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FOTOBIOMODULAÇÃO

NA ESTÉTICA E NA
CICATRIZAÇÃO
SOBRE MIM

Enfermeira Esteta. Graduada em


Enfermagem há 11 anos. Especialista
em Estética Funcional e Bem – estar.
Possui experiência clínica em Estética
Avançada, Gestantes, Pós-parto,
Feridas , Laserterapia no Processo de
Reparação Tecidual, Transoperatório e
Pós - Operatório de Cirurgia Plástica.
Atua com recursos avançados como
Laser de baixa potência, leds,
eletrotermofototerapia, além de
recursos manuais.. Docente de Pós -
Graduação Lato Sensu no Instituto
Universallis, CTA e IDE. Ministrante de
cursos de extensão na área
Sinônimos
■ Biomodulação a
laser, irradiação a
laser, Fototerapia,
Laserterapia de
baixa intensidade,
FotoBioestimulação,
Laserterapia de
Baixa Potência,
Ledterapia
■ Terapias Adjuvantes
■ Doa energia para a
célula
Fundamentos Biológicos
■ O laser operando em baixa intensidade de energia foi considerado por Mester
(1969) como sendo um Bioestimulador e, por isso, encontramos na literatura o
termo “laser de bioestimulação” utilizado para designar esse tipo de laser.
■ A partir de estudos clínicos e laboratoriais, pôde-se concluir que esse processo
terapêutico não somente acelerava determinados processos, mas também
retardava outros, ou simplesmente modulava outros tantos.
■ Os autores começaram, então, a entender que nesse tipo de terapia, o laser ou Led
desempenhava um papel de normalizador das funções celulares e Oshiro e
Calderhead (1991), propuseram o nome de “Balanceador e normalizador de
funções”, portanto um “Biomodulador das funções celulares” (Almeida-Lopes,
1997).
Tipos Básicos de Fontes Luminosas
■ As fontes devem possuir potência de emissão
da luz que permita a transmissão por longos
espaços, variar o mínimo possível com as
condições do meio e tornar viável o
acoplamento da luz na fibra, através das
lentes convergentes ou de outros métodos.
Laser
Acrônimo de “ Luz Amplificada por Emissão Estimulada de
Radiação ”
LED
Diodos Emissores de Luz ( LED)

■ A luz é uma radiação eletromagnética cuja energia se


transmite através de partículas chamadas de fótons,
ocupando o espectro de emissão desde o ultravioleta,
luz visível e infravermelha.
■ Medida em nanômetros (nm)
Regimes de Emissão:
■ Comparando os efeitos do laser pulsado e do contínuo na cicatrização de feridas,
AlWatbam e Zhang (2004) verificaram que a LLLT, usando lasers pulsado a uma
dosimetria e freqüência apropriadas, poderia promover aceleração da cicatrização, porém
os efeitos promovidos pelo laser de onda contínua eram ainda melhores do que todos os
pulsados.
■ O efeito da foto-bioestimulação utilizando laser pulsado foi tema de diferentes trabalhos,
sendo que Morrone et al., em 1998, demonstraram que para aplicações “in vivo” a
radiação contínua apresenta melhores resultados que a radiação pulsada, o que foi
confirmado por Almeida-Lopes, em 2003, muito embora isso seja verdade exclusivamente
para cicatrização de tecidos moles, mas não para cicatrização óssea e para o tratamento
de dor.
Tipos de Laser Terapêuticos
■ Laser de Hélio-neônio (He-Ne) :
- Mescla de gases, 90% hélio e 10% néon e possibilita uma radiação visível
- Características básicas: regime de emissão contínuo, comprimento de onda 632,8nm
- Potencial terapêutico mais destacado em lesões superficiais
■ Laser de arseneto de gálio (Ga-As) ou laser semicondutor ou laser diódico
- Radiação obtida pela estimulação de um diodo semicondutor formado por cristais de
arsenieto de gálio
- Características básicas: regime pulsado, comprimento de onda de 904 nm
- Potencial terapêuticos mais destacado em lesões profundas (articular e muscular)
■ Laser de arseniato de gálio e alumínio (AsGaAl)
- Diodo em que o meio excitado é um chip semi condutor que funciona como um diodo
elétrico, sendo sua forma de excitação por corrente elétrica.
- Características básicas: Contínuo, comprimento de onda de 620 a 830nm
Tipos de Laser

 Ambas as tecnologias de geração de luz têm propriedades e características muito distintas sobre
como processam a saída de seus respectivos feixes de luz
Laser x LED
■ Nos LED's as recombinações são
espontâneas, enquanto que no diodo laser,
elas são estimuladas.
■ Os LED's são mais simples, baratos e são
confiáveis, mas possuem espectro mais largo
de luz gerada com uma emissão incoerente,
pior eficiência de acoplamento de luz na fibra
e limitações na velocidade de modulação.
■ Por isso, os LED's são usados principalmente
em sistemas de menor capacidade de
transmissão, geralmente na primeira e
segunda janelas ópticas.
■ Os diodos laser, por sua vez, geram uma
radiação mais coerente, com espectro mais
estreito e feixe mais diretivo, com potências
maiores. Seu custo, no entanto, é mais
elevado que o dos LED's.
.
Propriedades do
Laser e LED
 Laser:
■ Monocromocidade:
Espectrograficamente só uma linha;
Cor única de tamanha pureza que
raramente acontece na natureza;
■ Coerência
Toda onda emitida tem o mesmo
comprimento e a mesma orientação
■ Polarização
Direcionamento para um ponto
determinado com mínima dispersão
 LED
Não é convergente, não é colimado

■ Efeitos dos Leds similares ao Laser.


LED ( Light Emitting Diode Therapy)

■ Poucos estudos para tratamento de feridas em humanos


■ Comprimentos de onda utilizados: 625, 628, 680, 850 e 890nm;
■ Ainda não existe consenso em relação ao tempo e frequência de aplicação, sendo
encontrado uso diário, 2 a 3 x na semana, com tempo de 2 a 50 minutos de
aplicação;
■ Dosimetria e potência sem padronização preconizada
■ A pele é a principal barreira às irradiações.
■ Radiações emitidas na faixa do visível e do
infravermelho próximo sofrem menor absorção, por
isso ocorre maior transmissão até camadas mais
profundas de tecido. Então, que comprimento de onda
utilizar?
■ Os laseres e leds visíveis têm pouca penetração no

Interações
tecido, enquanto que os laseres infravermelhos
penetram vários centímetros.
■ Por outro lado, os fibroblastos respondem melhor aos

Luz Tecidos ■
comprimentos de onda emitidos no visível.
Entretanto, a eficácia terapêutica não corresponde
somente ao nível de penetração mas sim à interação
entre a luz laser e os diferentes tecidos biológicos
envolvidos (pois os efeitos fotoquímicos, fotofísicos e
fotobiológicos gerados pelo laser afetam não só a área
sob aplicação, mas também as regiões circundantes).
INTERAÇÃO TECIDOS
 Tecido muscular extremamente denso impõe maior resistência a passagem da radiação.
Fenômenos ópticos a serem considerados
■ Assunto complexo
■ Discussão a respeito da penetração,
absorção, do comportamento da radiação
do laser no corpo humano
■ Diferenças individuais, regiões específicas
Penetração e do corpo, forma de aplicação têm a
capacidade de interferir

Absorção da ■ Quantidade de radiação absorvida depende,


em parte, da quantidade e da distribuição
espacial de estruturas absorventes
Radiação (cromóforos). Ex: partes do corpo, negros x
brancos
■ Pode variar também pela região do corpo.
Ex: aplicação calcânea da planta do pé (
maior espessamento epidérmico, menor
absorção)
Captação da Luz
Cromóforos
■ Segundo Baxter (1994), estas moléculas orgânicas (estruturas
fotorreceptoras) responsáveis pela absorção de energia luminosa.
■ Podem ser definidos como estruturas moleculares que absorvem
luz. Podendo constituir enzimas, membranas celulares ou
substâncias extracelulares:
■ Hemoglobina: dependendo do seu estado reduzido ou oxigenado
descreve uma curva de absorção característica. Na forma
oxigenada apresenta picos de absorção em 577 nm e 420 nm,
enquanto que na forma reduzida, apresenta um pico de absorção
em 600 nm.
■ Melanina: apresenta sua maior absorção em comprimentos de
onda superiores a 300 nm, mostrando diminuição de absorção
para comprimentos de onda maiores que 1200 nm.
■ Componentes da cadeia respiratória, tais como os citocromos dos
sistemas de fosforilação (citocromo a-a3 e o citocromo c oxidase),
constituem os componentes funcionas terminais do sistema de
transporte de elétrons, presentes na membrana mitocondrial.
Absorvem na faixa do infravermelho próximo (entre 700 e 900 nm)
e do visível, quando se encontram no seu estado redox
intermediário, ou seja, não totalmente oxidado ou reduzido (estado
ótimo);
Cromóforos
■ Componentes derivados de porfirinas (substâncias
presentes na hemoglobina), ferro de baixa rotação e
demais moléculas que absorvem comprimentos de onda
na faixa entre 950 e 1300 nm
■ Flavoproteínas e oxidases terminais, absorvem na faixa
do visível, mais precisamente entre o violeta e o azul,
com o máximo de absorção nos comprimentos de onda
entre 405 e 436 nm. Estes são responsáveis pela
geração do oxigênio molecular.
■ A absorção de fótons por parte da célula, ocorre
diretamente por captação pelos cromóforos
mitocondriais ou por ação em sua membrana celular,
produz estimulação ou inibição de atividades
enzimáticas e de reações fotoquímicas.
■ Fotossensibilidade celular é bastante
complexa, pois não existe um limiar que
determine simplesmente se a luz
sensibilizou ou não certa célula.
■ As células podem responder ao estímulo
luminoso em vários graus e a magnitude
da fotorresposta celular dependerá do
estado fisiológico das mesmas,
previamente à irradiação.
■ Dessa forma, a resposta celular será fraca
ou ausente quando seu potencial redox
estiver ótimo, e a resposta será presente
e forte quando seu potencial estiver
alterado, por alguma razão.
Principais Parâmetros

■ Energia
■ Potência
■ Fluência ou Densidade de Energia
■ Irradiância ou Densidade de Potência
■ Tempo
■ Área do Feixe
LASERTERAPIA e LEDTERAPIA
Podem ser classificados de acordo com critérios diferentes
No campo das aplicações médicas – Aplicações Cirúrgicas e Terapêuticas
Classificação quanto a potência:

 Alta potência: Chega a temperaturas de 100º - Empregado na área


cirúrgica; Ex: laser de CO2, argônio e fracionados

 Média potência OU Led de Média Potência: Gera efeito térmico


concentrado em pequenas áreas, temperatura não ultrapassa 70º C:
indicação para fotodepilação; Não tem potencial destrutivo

 Baixa potência: Não produz efeito térmico e sim de Fotobioestimulação


celular.
Potência

■ Potência:
- Laser : 50 a 100mw
■ Radiações emitidas
com potência inferior
a 10.000mw (limite
de potência para a
existência ou não de
potencial destrutivo)
■ Não existe dados
conclusivos a
respeito da melhor
potência a ser usada
Potência Energia

■ Dos equipamentos terapêuticos é em ■ É em Joules


miliwatts (mw)
■ Energia é uma grandeza física que, no
caso da laserterapia, representa a
quantidade de luz que está sendo
500 mW 0,5 W depositada no tecido
200 mW O,2 W
■ Energia = Potência (P) x Tempo (t) logo,
100 mW 0,1 W
50 mW 0,05 W
30 mW 0,03 W Energia (J) = Potência (W) x Tempo (s)
10 mW 0,01 W
Como Calcular a Energia Total Entregue
ao tecido?
Potência do equipamento é
■ E = P (W) X T (s)
fixa
■ Exemplo 1:
O que varia é o tempo de
Laser de 100 mw = 0,1 W E= 0,1 x 30 = 3 J irradiação
Tempo de Irradiação = 30 s

■ Exemplo 2:
Calculando Tempo:
Laser de 200 mw = 0,2 W E = 0,2 X 30 = 6 J
Tempo de Irradiação = 30 s Ex: 3J = 0,1 x Y
Y = 3/0,1
Y = 30 s
■ Fluência ou Densidade de Energia – J/cm²
- Exposição radiante ou dose
- É a quantidade de energia por área

Conceito de Exemplo 1:

Fluência Se energia total entregue for de 3 J e a área do emissor for de 0,5


cm²
DE = 3 J/0,5 cm² = 6 J/cm²

Se for um spot bem pequeno?


DE = 3J/ 0,028cm² = 107,14 J/cm²
Conceito de Irradiância
■ Irradiância ou DP (Densidade de Potência) – mW/cm²
- Potência = Potência óptica útil do laser
- Irradiância = É a potência de saída da luz por unidade de área do feixe
- A DP apropriada pode gerar fotoativação a partir de um laser de baixa
intensidade de energia (laser terapêutico)
- Para uma dada potência, variações na irradiância podem produzir efeitos
sobre o tecido biológico que são nitidamente diferenciados.
Exemplo:
Fonte de luz 100 mW (0,1 W) DP = 0,1/0,028 =
Área de Feixe = 0,028 cm² (sem espaçador) 3,57W/CM²

- Conclusão: Na verdade, para definirmos se um aparelho laser pode causar


dano térmico, devemos analisar a irradiância gerada, e não a potência
óptica útil do aparelho laser em questão.
Energia concentrada alta pode gerar efeito térmico, principalmente em fototipo
alto
Energia (J) é igual a Densidade de
Energia (J/cm²)?
■ Imagine um laser de 100 mW (0,1W)
■ Irradiado por 50 segundos
■ Qual a energia entregue? E = Potência x tempo – E = 0,1 x 50 = 5J
■ Qual a DE? Energia/área
■ Para uma área de 0,028 cm²? – DE= 5J/0,028 = 178,57 J/cm²
■ E para uma área de 1cm²? – DE = 5J/1 = 5J/cm²

■ A energia entregue é a mesma o que muda é a área do feixe dos equipamentos


■ Quanto menor a área, maior a concentração de energia
Mecanismos de ação
do laser e led
 O exato mecanismos, a dose
correta e a determinada condição
clínica pelo qual a luz atua com os
melhores resultados ainda não
estão claros, porém é bem efetivo
clinicamente
 Para entender um dos mecanismos
elucidados é preciso entender a
teoria fotoquímica
 Tiina Karu descobriu que
a luz vermelha é
absorvida pelo citocromo
C oxidase (proteína que
está presente na cadeia
respiratória da
mitocôndria), o que
resulta diretamente na
produção de ATP.
Estimulação dos fotorreceptores na cadeia
mitocondrial;
ATP celular (aumenta metabolismo celular);
Liberação de fatores de crescimento
(primordial para o processo de reparação)
Síntese de colágeno (melhora o aumento,
volume e alinhamento dessas fibras, logo
minimiza distúrbios cicatriciais)

Proteína presente na cadeia respiratória de elétrons


Efeitos Fisiológicos
■ Os efeitos advindos da radiação Laser dependem da conversão fotoquímica da energia
absorvida por fotorreceptores (cromóforos) específicos.
■ Ao absorverem a luz, tais estruturas assumem estado eletrônico excitado que
desencadeia quatro ações primárias:
1 - mudanças do estado redox e aceleração da transferência de elétrons;
2- alterações estruturais e da atividade bioquímica pela excitação transitória dos
cromóforos;
3- aumento da produção de superóxido;
4 - geração de oxigênio molecular.
são benéficas, uma vez que atuam
como mensageiras, fazendo a
transcrição de diversos genes e
levando as células a migrarem,
proliferarem e impedirem a
apoptose.
COMPRIMENTO DE ONDA
X
EFEITOS TECIDUAIS
“A última década testemunhou uma rápida expansão da fotobiomodulação (PBM),
demonstrando resultados encorajadores para o tratamento de desordens cutâneas. A
confiança nessa abordagem, no entanto, é prejudicada pela falta de compreensão das
cascatas moleculares desencadeadas pela luz”, e obviamente pela falta de conhecimento por
parte dos profissionais sobre seus efeitos biológicos.”
Luz Azul ( 400-470nm)
■ Seguindo a 1ª. Lei da Fotobiologia, para que a luz depositada
no tecido-alvo, tenha efeito biológico, ela precisa ser
absorvida, portanto, segundo Sadowska, Narbutt, Lesiak
(2021), a luz azul tem várias vias de absorção através de
diferentes cromóforos.
■ Os cromóforos que absorvem a luz azul e estão no tecido
tegumentar são: ácidos nucleicos endógenos, também
aminoácidos aromáticos, triptofano, tirosina, citocromos,
riboflavinas, porfirinas e, não apenas a melanina, como seus
precursores tais como a protoporfirina IX, bilirrubina,
hemoflobina, beta caroteno e, por fim, as moléculas de água.
■ Principais e mais importantes cromóforos da luz azul, as
opsinas, flavinas, porfirinas e proteínas nitrosadas.
■ Assim, é possível que a luz azul possa influenciar a função
mitocondrial, por meio do citocromo c-oxidase.
Luz Azul
■ Dungel et al. demonstraram que a luz azul, 430nm, reativa a função respiratória mitocondrial após inibição com NO
(Dungel, Mittermayr, Haindl et al; 2008).
■ O papel das opsinas (OPNs) (que são receptores da proteína G) também é investigado, pois são ativadas pela luz azul.
Seu receptor foi investigado na modulação da pigmentação e melanogênese, mas apenas na pele de Fitzpatrick tipo III
e/ou superior. Verificou-se que a luz azul afeta os melanócitos diretamente e através do OPN3 afeta a melanogênese,
que é dependente de cálcio.
■ A luz azul pode causar estimulação da tirosinase em melanócitos do fototipo alto, por meio da estimulação da tirosinase
multimérica (Regazzetti, Sormani, Debayle et al.; 2018), daí a importância em evitar altas doses de luz azul em pacientes
com tendência a manchamentos.
■ Outro mecanismo potencial da luz azul inclui a ativação de flavinas e flavoproteínas, pois, quando expostas à irradiação,
podem aumentar a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) em até duas vezes (Yang, Chang, Chen; 2017).
■ Outros fotorreceptores de luz azul são as porfirinas; as enzimas que contêm porfirinas estão presentes em muitas
células, como eritrócitos (hemoglobina), nas bactérias formadoras de lesões acneicas, enzimas do citocromo p-450 e em
complexos da cadeia de transporte de elétrons. A irradiação de luz azul pode promover uma excitação dessas porfirinas
levando também à formação de ROS (Garza, Born, Hilbers et al.; 2019) e, dependendo da dose, a morte dessas células.
Indicações Clínicas Led AZUL
Considerando o uso da luz azul na HOF e em procedimentos estéticos capilares, podais e corporais, é possível sugerir as seguintes indicações
clínicas:
■ 1 – Fotoativação de biomateriais antimicrobianos (terapia fotodinâmina antimicrobiana – TFDa), fotoativando ativos fotossensibilizadores na
faixa espectral azul (curcumina, por exemplo) (Hirose, Yoshida, Horii et al.; 2020; Gonçalves, da Mota, Deana et al.; 2020; Rupel, Zupin, Brich et
al.; 2021);
■ 2 – Ação descontaminante e bactericida para microrganismos que promovem lesões acneicas (Propionybacterium acne) e infecções de feridas
cutâneas (Staphylococcus aureus), mas sem necessidade da presença de ativo fotossensibilizador, pois a própria porfirina sintetizada pelas
bactérias serão os cromóforos (Dai et al.; 2012; Ashkenazi et al.; 2003; Boyd, Lewis, Mohammed; 2019);
■ 3 – Ação hidratante da epiderme, através do mecanismo de oclusão (Lizarelli et al.; 2015; Avola et al.;2018);
■ 4 – Aceleração da migração e decomposição dos queratinócitos (através da absorção pelas opsinas presentes na membra celular), melhorando
a resistência da barreira cutânea (Menezes et al.; 2015; Castellano-Pellicena et al.; 2018);
■ 5 – Aceleração do metabolismo para cicatrização tecidual empregando baixas doses (Lavi et al.; 2012);
■ 6 – Fotomodulação das células dendríticas imaturas e maduras (Langerhans) da pele, estimulando fortemente o sistema imunológico,
localmente e nas cadeias linfonodais (Carvalho-Costa et al.; 2017);
■ 7 – Prevenção e redução na formação de fibrose do tecido, diminuindo a probabilidade de que a cicatriz resulte em uma cicatriz hipertrófica ou
queloidiana (Chang et al.; 2019; Rossi, Magni, Tatini et al.; 2021);
■ 8 – Fotomodulação antinflamatória e antiproliferativa para doenças de pele hiperproliferativas, tais como, eczemas, psoríase, dermatite
atópica e inflamatórias crônicas (Sadowska, Narbutt, Lesiak; 2021).
Indicações Clínicas Led AZUL
■ Pesquisas publicadas em jornais de altíssima qualidade da nossa área mostraram que
o LED AZUL inibe a proliferação de fibroblastos e pró-colágeno.
 Cuidado em protocolos:
Durante a limpeza de pele não contaminada por agentes patógenos;
Antes ou depois de peeling químico;
Antes ou depois de técnicas de microagulhamento;
No tratamento de cicatrizes hipotróficas.

■ Quando não usar:


Em todos aqueles que se busca exclusivamente a produção de fibroblastos e colágeno,
exemplo:
• Rugas;
• Flacidez de pele;
• Estrias de Pele;
• Cicatrizes hipotróficas.
Esses dois estudos mostram um importante
impacto do LED azul sobre células humanas,
respostas essas, dose dependentes. Em síntese
como se pode ver nos gráficos, o LED azul inibe
consideravelmente a proliferação de fibroblastos
e pró-colágeno, o que pode vir a minimizar os
efeitos de técnicas que buscam a melhora das
rugas, flacidez de peles, estrias ou até mesmo
cicatrizes hipotróficas.

Por fim, cabe ressaltar que, em contrapartida,


temos um importante recurso para tratamentos
de afecções cutâneas que antes lamentávamos
a falta de ferramentas terapêuticas, como:
•Cicatrizes hipertróficas
•Quelóides
•Fibroses
Luz Verde (470 – 550 nm) Luz Âmbar (470 – 550 nm)
■ Inibe o estímulo dos ■ Aumenta movimento do sistema
melanócitos que provocam linfático
hiperpigmentação ■ Melhora textura da pele
■ Estimula microcirculaçãp ■ Aumenta síntese de colágeno e
■ Desobstrui vasos linfáticos elastina
ajudando nos edemas
Luz Vermelha ( 630 – 700nm)
■ Efeito bioestimulante e regenerador
■ Modulador inflamatório
■ Produção de colágeno e elastina
■ Aumenta permeabilidade e tonificação cutânea
■ Regulação Vascular
■ Aumento da microcirculação
Qual comprimento de onda utilizar para
Cicatrização e Modulação Inflamatória?
Principais Efeitos Biológicos Gerais
ANALGESIA LOCAL
REDUÇÃO DO EDEMA

AÇÃO MODULAÇÃO INFLAMATÓRIA


CICATRIZAÇÃO

REGULAÇÃO VASCULAR
AUMENTO DA MICROCIRCULÇÃO

AUMENTO DO TROFISMO
AÇÃO ANTIBACTERIANA

AUMENTO DOS LEUCÓCITOS


REGULAÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS
Efeitos Primários da Radiação Laser
Efeitos Secundários
 Analgésico – Se justifica pela inibição dos mediadores da dor e
liberação através do SNC substâncias analgésicas e B-endorfinas;
Eliminação de substâncias alógenas pelo estímulo a microcirculação;
Redução do limiar de excitabilidade dos receptores dolorosos,
proporcionando o quadro de hiperalgesia (provável ação da
bradicinina)

 Modulador inflamatório – Inibe a síntese de prostaglandinas e consequente


redução dos sinais inflamatórios e aumento da microcirculação. Ao aumentar a
renovação sanguínea, favorece o aporte de neutrófilos, basófilos, eosinófilos e
monócitos, agindo na absorção do exsudato fibrinoso, eliminação da estase
venosa e resolução do quadro inflamatório

 Antiedematoso – Melhora a congestão causada pelo extravasamento


do plasma que forma o edema.
Efeitos terapêuticos
 Bioestimulante – Por absorver fótons em determinados comprimentos
de onda, provocam transformações na atividade funcional e metabólica
da célula.

 Cicatrizante – por incremento na produção de ATP, aumentando a


velocidade de mitose das células, formação de novos vasos e estimulo
ao trofismo celular

Estímulo a Microcirculação: Provavelmente pela liberação da


histaminas, ocorre paralização do esfíncter pré-capilar arteriolar e
como consequência o fluxo sanguíneo se vê aumentado
FOTOBIOMODULAÇÃO
Fotobiomodulação na Cicatrização
Fotobiomodulação na Cicatrização
Indicações
■ Cicatrização de Feridas
■ Reabsorção de Edemas;
■ Aceleração do processo inflamatório (trás qualidade
ao processo, melhorando circulação local, diminui
compressão dos vasos e dor);
■ Regeneração nervosa;
■ Aumento da atividade imune (tanto a regional quanto
a sistêmica);
■ Liberação de endorfina, óxido nítrico e
prostaglandinas;
■ Aumento de citocinas anti-inflamatórias
Indicações
 Acne
 Rosácea
 Melasma
 Rejuvenescimento Facial
 Mancha Senil
 Estrias
 Flacidez Tissular
 PO de Cirurgia Plástica
 FEG
 Reparação tecidual, redução do edema
 DLM
 Hematomas e equimoses
■ Cicatrizes atróficas e hipertróficas
■ Gordura
■ Afecções capilares, como dermatite seborreica e caspa
■ Associação com HOF e técnicas estéticas
■ Fibrose
Contra - Indicações
Importante –
Drogas Fotossensíveis

■ Definidos como medicamentos


fotossensíveis aqueles que
sofrem reações de degradação
(fotólise), tais como oxidação ou
hidrólise, em decorrência da
exposição à luz.
■ A degradação fotolítica pode ser
um importante fator limitante
para estabilidade e eficácia dos
medicamentos
Aplicabilidade Clínica
Técnicas de Aplicação
Área de Influência

• Efeito somatório de
sobreposição gera
inibição
Frequência de Irradiação
■ Cicatrização superficial e Modulação Inflamatória:
Laser Vermelho ( em média 48 à 72 hr, até cicatrização total)
■ Analgesia, edema, bioestimulação óssea, nervos e músculos:
Laser Vermelho e/ou infravermelho ( a cada 48 à 72h, sendo o número de
sessões variável de acordo com o objetivo do tratamento)
■ Mucosa:
Laser Vermelho ( metabolismo rápido ´sessões mais seguidas, podendo
ser diária)
■ Osso e Músculo:
Geralmente Infravermelho ( metabolismo com velocidade média pra lenta
– sessões a cada 72h ou até semanais
■ Tecido Nervoso:
Geralmente Infravermelho (metabolismo lento – sessões semanais)
Dosimetria LBI
■ Tempo de Irradiação: o equipamento dá o tempo a partir de uma dose de energia
Ex: 1J = 10 segundos
■ Tamanho da lesão: irradiar toda a área lesionada
Quanto maior a lesão, mais pontos
■ Objetivo do tratamento:
Quanto mais pontos: maior será a energia (indicado para edema e dor)
Quanto menos pontos ou mais espaçados: menos energia ( bioestimulação/cicatrização)
Conduta Terapêutica LBI

■ Avaliação clínica específica ( diagnóstico correto)


■ Assistência perfilizada (individual e integral)
■ Condição do tecido em caso de lesão
■ Cronicidade e profundidade da lesão
■ Idade do paciente
■ Condições sistêmicas
■ Terapia Tópica + LBI sistêmico
■ Número de sessões
Sugestão de Protocolos

■ Base na experiência clínica e achados na literatura


Protocolos Sugeridos
Protocolo Sugerido – Tecido Viável
Protocolo Sugerido – Deiscência de Ferida Operatória
Protocolo Sugerido – Dermatite Periferida
Protocolo Sugerido – Pós Operatório
Protocolos Sugeridos na Estética
Ativação de Linfonodos
Ativação de Linfonodos
Raciocínio Clínico
Raciocínio Clínico
■ Modulação da dor e do processo inflamatório:
Geralmente Infravermelho (doses maiores)
■ Nervos, músculos e tendões:
Infravermelho (necessário profundidade) – doses maiores
com intervalos maiores
■ Mucosa:
Geralmente Vermelho ( menos energia – sessões em
intervalos menores)

* Sugere-se que em Récem-Nascidos e crianças diminua


as doses!
Aparelhos
FOTOBIOMODULAÇÃO
TERAPIA
FOTODINÂMICA
PDT
Terapia Fotodinâmica - PDT
Terapia Fotodinâmica - PDT
Terapia Fotodinâmica - PDT
■ Vem demonstrando efetividade na descontaminação de
feridas
■ O mecanismo de ação consiste em gerar dano seletivo ás
células
■ Azul de Metileno na concentração de
0,005% ou 0,01% ( Chimiolux DMC) ou
manipulação na mesma concentração ou
diluição
■ Após limpeza e preparo da região, aplica-se

Protocolo -
o fotossensibilizador, aguarda por no mínimo
5 minutos e realiza o PDT
■ Luz Vermelha (660nm, de 4 a 9J) em técnica
PDT ■
pontual
Posologia: 1x a 3x na semana

Muito utilizado no manejo de infecções fúngicas,


feridas crônicas, lesões estagnadas e lesões
pustulosas
Aplicação

■ Período de incubação - possibilita que as


células em proliferação anormal na ferida
capturem o FS e o convertam em um
componente da via Biosintética do heme,
denominado fotoporfirina ‐ IX
■ Quando a ferida é iluminada com luz do
comprimento de onda apropriado, a
fotoporfirina ‐ IX torna-se ativada e
transforma o oxigênio molecular em
espécies reativas de oxigênio, ocorrendo
assim a apoptose ou necrose celular
Fotossensibilizador
■ Características necessárias:
- concentração ideal,
- permeabilidade no tecido
- farmacocinética favorável
- baixa toxicidade para os tecidos vivos
- solubilidade em meio fisiológico
- fórmula molecular definida
- estado excitado tripleto com tempo de vida de longa duração
- capacidade de reagir eficientemente com as moléculas vizinhas de oxigênio
- hidrofobicidade e carga elétrica
- propriedades fotofísicas e fotoquímicas com alta performance na produção de Espécies Reativas de Oxigênio
(ROS).

■ Entre os FS o Azul de Metileno (AM) é largamente empregado e contém essas características ideais
Azul de Metileno

■ Corante sintetizado que tem sido aplicado


amplamente e não produz toxicidade para o
tecido humano e apresenta-se eficaz contra
bactérias Gram positivas e Gram negativas
(SOARES BM, et al., 2013).
■ É uma solução aquosa, classificada como
fenotiazina, que absorve a luz visível no
comprimento de onda de 630-680 nm e atua
rompendo os ácidos nucleicos dos micro-
organismos
Azul de Metileno 1% (Diluição para
0,01%)
Protocolo Sugerido – Feridas contaminadas ou
Acne Pustulosa
Produtos

Valor: R$ 145,00
LASERTERAPIA
SISTÊMICA
ILIB
LASERTERAPIA ■ Aplicação intravascular de laser terapêutico
modificado ILIB

INTRAVENOSA COM ■ Origem Russa na década de 70

LASER ■ Modificada no Brasil por Ricardo Trajano


para aplicação trans dérmica
ILIB

■ A Técnica de aplicação do Laser Terapêutico Transcutâneo, conhecida como ILIB


modificado, consiste na aplicação continua e direta do LBI Vermelho, na região da
artéria radial, tibial ou algum outro vaso arterial superficial
■ Diretamente envolvidos em diversos tipos de
patologias
■ Podem ser benéficos e utilizados pelo
sistema de defesa

Radicais
- Estimulo a proliferação tecidual pelo
estresse oxidativo pode tanto auxiliar no
reparo quanto no desenvolvimento de uma

Livres
fibrose
■ Efeitos Proliferativos associados a
fisiopatologia de algumas doenças como
artrite, arteriosclerose, fibrose, mutações
genicas
■ Hepatotoxicidade do paracetamol está
associada a atuação de radicais livres (
SOD
■ Atividade enzimática descoberta em 1968
■ Desempenha papel antioxidante fundamental
■ 3 famílias principais
■ Sua importância fisiológica é demonstrada pelas graves patologias
evidentes em camundongos geneticamente modificados para não ter essas
enzimas:
- SOD 1 no citoplasma – desenvolvem ampla gama de patologias incluindo
carcinoma hepatocelular, aceleração de perda de massa muscular,
incidência precoce de catarata, expectativa de vida reduzida
- SOD 2 na mitocôndria – camundongos morrem vários dias após o
nascimento em meio a forte estresse oxidativo
- SO3 3 extracelular – não apresentam defeitos óbvios e levam vida normal,
embora mais sensíveis a lesões hiperóxicas
Ação ILIB
■ Com a observação da evolução clínica dos pacientes, pesquisas sobre o mecanismo de ação do
ILIB foram intensificadas, evidenciando o efeito antioxidante da laserterapia intravenosa com
He-Ne, por aumento da produção da enzima SOD (superóxido dismutase).

quebra do mecanismo RL ( radicais livres)


de formação
SOD – gerados a partir
do oxigênio

■ A produção do radical superóxido, o primeiro a ser formado a partir do oxigênio que servirá de
substrato para o desencadeamento da formação de RL (radicais livres) mais lesivos, como o
radical Hidroxila (OH).
■ 01 - Mecanismo (Aumento da produção da SOD):
- Ao entregar energia para o sangue, após sua absorção.
Há aumento da produção de ATP e consequente da
enzima
- Mais enzima = maior equilíbrio do organismo
■ 02- Mecanismo (Sistema circulatório):
- Doenças circulatórias ou sistêmicas resultam de
disfunções mecânicas dos vasos

Mecanismo - Fatores: aumento da viscosidade sanguínea e


diminuição da capacidade de acomodação espacial da

de ação
hemácia (3x maior – tendência a obstrução do fluxo)
- ILIB: com aumento da SOD – atuação direta na
cascata do ácido aracdônico ( tem efeito inflamatório)
produzindo Prostaciclina formada na parede vascular
- PGI2= forte antiagregante plaquetário com ação
vasodilatadora
■ 03 mecanismo - (Hemácia)
- Aumento da capacidade hemorreológica, facilitando sua
passagem através de capilares estreitados, melhorando
oxigenação e retirada de metabólitos tóxicos
Laserterapia Sistêmica- ILIB

■ Ação antioxidante: protege as células sadias contra a ação


oxidante dos radicais livres forma sistêmica
■ Aumenta a microcirculação sanguínea periférica
■ Evita a peroxidação lipídica, oxidação de LDL
■ Regula a produção de insulina
■ Melhora a cicatrização e hidratação da pele
■ Diminui a agregação plaquetária e promove vasodilatação
■ Ativa o sistema imunológico
■ Controle do limiar de dor (endorfinas)
■ Terapia anti-aging
Indicações
■ Doenças do Sistema respiratório (asma , alterações
desencadeadas pelo fumo)
■ Diabetes e suas complicações
■ Doenças Inflamatórias
■ Doenças Cardiovasculares (IAM, Angina, HAS)
■ Doenças do Sistema Vascular Periférico e Cicatrização em
Geral

Na estética:
■ Gordura Localizada* (maximizando a circulação sanguínea e
linfática)
■ FEG
■ Anti-Aging
■ Redução da dor
■ Melhora da imunidade
■ Protocolos Harmonização Corporal e Facial
Mecanismo de ação da Ilib nas diferentes
patologias:
■ Patologia Cardiovascular

- Baseado em inúmeros trabalhos científicos sobre a importância da enzima Superóxido


Dismutase (SOD), as pesquisas realizadas com o ILIB comprovam a eficiência do método no
tratamento das patologias isquêmicas, através dos seguintes efeitos biológicos:

1 - Aumento da capacidade fibrinolítica e diminuição da adesividade plaquetária, levando a uma


diminuição da viscosidade sanguínea.

2 - Neovascularização, proporcionando maior perfusão tecidual.

3 - Aumento da capacidade hemorreológica das hemácias facilitando a passagem das mesmas


nos capilares sanguíneos com diâmetro estreitado proporcionando oxigenação dos tecidos
hipóxicos.
Mecanismo de ação da Ilib nas diferentes
patologias:
■ Diabetes:

- Atua de maneira antioxidante, promovendo aumento do nível da SOD (Superóxido Dismutase).

- No pâncreas, a enzima SOD (Superóxido Dismutase) atua protegendo as células beta, evitando
uma ruptura pela ação dos radicais livres sobre a desoxirribose do DNA.

- Quando esse processo acontece, o organismo defende-se provocando uma depleção da NAD
(Nicotinamida Adenina Dinucleotideo) para evitar destruição do açúcar e a inibição da síntese de
pró-insulina.

- Através do aumento de produção da SOD (Superóxido Dismutase) pelo laser poderemos


produzir uma restauração parcial da síntese de insulina, e minimizar a intensidade da agressão
dos radicais livres sobre as células do pâncreas.
Mecanismo de ação da Ilib nas diferentes
patologias:
■ Benefícios da Laserterapia Sistêmica-ILIB no tratamento de Diabetes:

- Regula a produção de insulina proporcionando equilíbrio funcional do organismo


- Melhora as propriedades físico-químicas das hemácias e o fluido sanguíneo
- Restabelece todos os tecidos que sofrem com o diabetes de forma preventiva e curativa
- Diminui a agregação plaquetária e promove vasodilatação
- Melhora a cicatrização e hidratação da pele
- Aumenta o nível de SOD (Superóxido, enzima que atua pâncreas), protegendo e reduzindo o ataque às células beta do
pâncreas
- Otimiza a capacidade hemorreológica da hemácia e aumenta sua eficácia
- Ação Antioxidante: Protege as células sadias contra a ação oxidante dos radicais livres
- Aumenta significativamente a microcirculação sanguínea periférica
- Evita a peroxidação lipídica, sobretudo a oxidação do LDL (lipoproteína de baixa densidade) - Trabalhos de Armstrong e
Al-Awadi correlacionam a peroxidação lipídica com o grau de severidade da retinopatia diabética
■ A explicação do mecanismo de ação torna-se bastante simples e evidente uma vez que a
patogênese é extremamente clara (isquemia-reperfusão e explosão respiratória).
■ O Laser He-Ne intravenoso estimula a produção da enzima antioxidante Superóxido
Dismutase, em função dessa propriedade, atua nos processos inflamatórios,
neutralizando os radicais superóxido e evitando os danos causados pelos fenômenos de
isquemia-reperfusão e explosão respiratória.
Contra- ■ Doenças Oncológicas SistÊmicas e Hematológicas*
■ Arritmias complexas
Indicações ■ Insuficiência Cardíaca
■ Histórico pessoal de câncer de Pele no local da
aplicação
■ Glaucoma não controlado*
■ Gravidez
■ Não aplicar sobre tatuagens
■ Fotossensibilidade*
Protocolos Sugeridos
Parâmetros ILIB
Dicas Clínicas
■ Reavaliar conduta ( a cada 5 sessões)
■ Exames complementares (quando necessário):
- Exames Laboratorias entre outros
■ Tenha para atendimento:
- Glicosímetro (glicemia capilar)
- Oxímetro de pulso ( saturação)
- Verifique PA e Pulsação
■ Intervalo entre sessões:
- Mínimo: 24hrs
- Máximo: 7 dias
Biossegurança no uso da Laserterapia

■ O Laser é classificado em categorias, segundo grau de periculosidade;


■ Norma ABNT IEC, versão europeia da norma americana 21 CFR, capitulo 1, parte
1040, onde: equipamentos de laser são classificados em 6 categorias: Classe I, II A
e II B, III A e IIIB e IV e que dependem basicamente da densidade de potência óptica
emitida por cada equipamento e do comprimento de onda gerado por ele
■ LBI (CLASSE III A ): podem provocar danos aos olhos, sendo portanto imprescindível
a utilização de óculos de proteção compatíveis com o comprimento de onda gerado
pelo laser em questão
Óculos de Segurança
Segurança x Prática Clínica
■ Cuidados durante a utilização do Laser:
- Não direcionar o feixe de luz aos olhos
- Tomar cuidado com superfícies refletivas
- Todas as pessoas no local de atendimento deverão usar o EPI
- Proteger a haste de reflexão do laser com papel osmótico ( plástico filme)
- Após uso, remova o filme e higienize o aparelho com álcool a 70% líquido
- Após a utilização das ponteiras, pulseira ILIB e demais acessórios, higienizar com
água e sabão e desinfetante de nível intermediário ( ex: GermiRio) ou álcool a 70%
Limpeza do Equipamento
Limpeza do Equipamento
Referências Bibliográficas
■ Gomes, C.F. Schapochnik, A. El uso terapéutico de LÁSER de Baja Intensidad (LBI) en algunas patologías
y su relación con la actuación en Fonoaudiología. Distúrb Comun, São Paulo, 29(3): 570-578,setembro,
2017

■ Laser IPEN, 2011. Laser em baixa intensidade. Disponível em


https://www.ipen.br/biblioteca/2011/17988.pdf
■ Meneguzzo, Nakashima et al., 2016. Apostila do curso laserterapia para tratamento de feridas. Allaser.

■ Garcez AS, Nunez SC, Souza FR, Katter JM, Ribeiro MS. Terapia Fotodinamica em Odontologia -

■ Laser de Baixa Potência para Redução Microbiana. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2003; 57:223 - 226
■ Hamblin MR, Hassan T. Photodynamic therapy: a new antimicrobial approach to infectious desease?
Photochem photobiol Sei. 2004; 3:436-50
■ Tegos GP, Anbe M, Yang C, Demidova TN, Satti M, Mroz P, Janjua S, Gad F, Hamblin MR. Protease-stable
polycationic photosensitizer conjugates between polyethyleneimine and chlorin(e6) for broad-spectrum
antimicrobial photoinactivation. Antimicrob Agents Chemother. 2006; 50; 1402-10
■ Lopes, André, 2019. Apostila do Curso Feridas Cirúrgicas e Laserterapia. Inlaser
■ NUPEN. Protocolos: Disponível em: https://www.nupen.com.br/protocolos-nupen-para-enfermagem
FICOU CLARO?
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03/8/20XX APRESENTAÇÃO 156

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