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CRBM3- 8380
Especialista em Biomedicina Estética
Membro da SBBME
Biomédico RT na Clínica Penchel
Graduação Biomedicina (FUMEC)
Habilitação em Análises Clínicas (Exército Brasileiro)
Especialização em Biomedicina Estética (NEPUGA BH)
PRINCÍPIOS DO
TRATAMENTO COM LUZ
História do Laser
O princípio do laser foi descrito por Albert
Einstein já no início do século XX, porém, só se
tornou um sistema útil do ponto de vista
comercial, nos anos 60.
Em 1913 o dinamarquês Niels Bohr apresentou
seu modelo de átomo, onde os elétrons orbitam o
núcleo em níveis bem determinados
Em 1925, Erwin Schrödinger e Werner
Heisenberg modificaram a forma de se
interpretar o modelo de átomo de Bohr
postulando que os elétrons são particulas que
apresentam propriedades de ondas
Nos anos 50, o americano Charles Townes criou MASER
(amplificação de micro-ondas por emissão estimulada de radiação),
um dispositivo baseado no princípio de Einstein e ganhou o Nobel
da Física em 1964.
Comprimento de
onda
Frequência 3000 THz 30 THz 300 GHz 3 GHz 30 MHz 3 KHz
300 KHz
MACRO EFEITOS IONIZAÇÃO EXCITAÇÃO ELECTRÔNICA VIBRAÇÃO MOLECULAR
Alta intensidade
Feixes colimados
COERÊNCIA
Unidirecionalidade
Os fótons que compõem o LASER caminham paralelamente entre si, ou
seja, sem se dispersarem, ao contrário da luz branca que se propaga
aleatoriamente. Esta propriedade é responsável pela elevada potência
do feixe de LASER em relação à luz branca.
Coerência
No LASER os fótons emitidos estão em fase entre si, ou seja, eles estão
em sincronismo. Isso não ocorre na luz branca (frequências diferentes).
NA PRÁTICA
Luz pode ser absorvida, transmitida, refletida
ou dispersa
4-7% de reflexão
Diferença de refração entre ar e extrato córneo
93-96% entra na pele – absorvido ou disperso
depende da concentração de cromóforos
Transmissão- Refere-se a passagem de luz
através do tecido sem que ocorra alterações no
mesmo ou nas propriedades da luz
Reflexão- Luz que é repelida na superfície da pele
(epiderme) sem penetrar o tecido (4-7%)
Quanto mais espessa a pele maior a reflexão
A pele seca, desidratada reflete mais a luz do
laser do que a pele hidratada, sendo a perda de
energia maior na pele seca.
Dispersão Ocorre após haver penetração da luz no
tecido e deve-se á sua estrutura heterogênea.
Variação no tamanho de partículas e o índice de
refração entre as diversas partes do tecido vão
determinar a quantidade de dispersão.
COLÁGENO
ABSORÇÃO
Alvo do laser
Alta energia
Pulsos ultra-curtos
Q-switched ruby, alexandrite e Nd:Yag
Q-switched: liberação de energia
armazenada em estouros de altíssima energia
Intervalos “longos”
• Pulsed Dye Laser
Milissegundo a nanossegundo
Expressos em Hertz
Melhores para fototermólise seletiva
PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO
SCATTER
Parâmetros
Luz
Fóton
Comprimento de onda
Cromóforo
FLUÊNCIA (J/CM2)
Também denominada Densidade de Energia (DE)
É a quantidade de energia que está sendo
depositada por unidade de área no tecido alvo em
um pulso simples.
Baixa X Alta Potência
http://www.laserpartner.org/lasp/web/en/2002/0054.htm
Emissão do laser em alta energia é absorvida e transformada em calor,
1- Fototérmico Laser CO2
causando coagulação ou vaporização do tecido
laser excímer
3- Fotoquímico Ruptura da ligações moleculares pela UV de alta energia (Cirurgia na
córnea)
4- Fotobiomodulação luz emitida em baixa potencia é utilizada para modulação celula Laser, LEDS
5- Ablação induzida pelo induz ionização das moléculas e/ou átomos para formar o plasma Nd:YAG
plasma
Efeito utilizado
Tempos carateristícos Ionisação no tratamento:
fototérmolise Formação de plasma -das tatuagens
- dos calcúlos renais
- dos implantes
Pressão externa Diferença de pressão alta
de cristalino
Local fechado
Geração de uma
onda de choque
Luz Formação
Pulso longo
Potência baixa de porfirinas
Reação fotodinâmica
Porfirinas endogénas activas
• Efeito utilizado no
Células Aparecimento de tratamento:
membranas Oxigênio singlet - com ALA,
-Acne
Destruição das
moléculas alvos
- de alguns tipos
de cancer etc...
O Efeito Fototérmico
As Etapas
Luz
(comprimento de onda,
Fluência, duração)
Reflexão
Espalhamento Transformação da
Absorção Luz em calor
Volume primário
Difusão Transferência do
Tempos carateristícos calor
Volume secundário
Suceptibilidade Processo de
dos tecidos Modificação/destruição
Tipos de Melanina
Eumelanina – insolúvel a solventes e fortemente associadas a proteínas por ligações
covalentes – participam de reações redox, interagindo com espécies reativas de oxigênio,
radicais livres e outras oxido reduções
Protegem células basais da epiderme dos efeitos nocivos da radiação UV (menos
propensos a queimaduras solares e câncer de pele)
TIPO II: Pele clara, sempre QUEIMA TIPO V: Pele morena escura, raramente
e algumas vezes BRONZEIA QUEIMA, sempre BRONZEIA
Cor do Tonalidade
Fototipo Sardas Eritema Bronzeado
cabelo da pele
0 Branca Albina Não Constante Não
I Vermelho Creme Muitas Constante Não
II Loiro Clara Muitas Constante Muito leve
Leve a
III a Loiro Clara Algumas Frequente
escuro
Castanho- Leve a
III b Média Algumas Frequente
claro escuro
Castanha/
IV Média Não Raro Escuro
preto
Castanha/ Muito
V Média Não Excepcional
preto escuro
VI Negra Negra Não Não Negro
Pele bronzeada
Apresenta maior acúmulo de melanina
na junção dermo-epidérmica
TADOKORO ET AL. MECHANISMS OF SKIN TANNING IN DIFFERENT RACIAL/ETHNIC GROUPS IN RESPONSE TO ULTRAVIOLET RADIATION. J INVEST DERMATOL 124:1326-1332, 2005
Adaptado de: Suzuki et al. Surg Cosmet Dermatol 2011;3(3):193-6.
Equipamentos de Biossegurança
Tipos de Laser
Laser de CO2
10600nm
Cromóforo: água
Resurfacing
Cirurgia: corte e hemostasia
Érbio: YAG
Q-switched
2940nm
Cromóforo: água
Penetra menos do que o CO2
(menos dano térmico adjacente)
Resurfacing
Cirurgia: corte
Laser de Argônio
488 a 514nm (6 comprimentos de
onda)
Uso de filtros
Cromóforos: melanina e hemoglobina
Distúrbios vasculares e pigmentares
Oftalmo-fotocoagulação retina
Laser de Rubi
694nm
Modo Q-switched
Cromóforo: melanina
Absorção discreta pela hemoglobina
Lesões pigmentares epidérmicas, dérmicas
e tatuagem
Laser de Alexandrita
755nm
Depilação
Lesões pigmentadas
LASER DIODO
Bolognia
Fisioterapia dermatofuncional – Fabio Borges
Fitzpatrick – Dermatology in General Medicine
Basics of lasers application to dermatology. Arch.
Dermatol. Res. (2008) (Suppl. 1): S21-S30
Lasers in Dermatology: Four decades of progress.
Jaad, 2003, 49 (1)- 1-34.
http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/24
659/historico-do-desenvolvimento-do-laser#ixzz3SaB
TJ R4l