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A aplicação do LED faz com que a luz atue nos primeiros extratos
da pele, antes que produza a absorção da luz pelas moléculas fotorreceptoras
especializadas (melanina, porfirina, citocromo c oxidase e hemoglobina). Novos
estudos apontam ainda a importância para a promoção dos efeitos terapêuticos
proporcionados pela luz, pelos seus diversos comprimentos de onda. No caso
do LED, as ondas mais utilizadas em estudos são três: Azul, Vermelho e
Infravermelho. Contudo, é possível encontrar outras ondas, tais como, Verde,
Âmbar e Violeta. A seguir, é possível verificar as cores (visíveis ao olho humano)
e seus respectivos comprimentos de onda, cuja unidade de medida é
nanometros (nm).
Nos dias atuais, é possível afirmar que todas as células possuem
citocromos (constituintes celulares que efetuam a absorção de luz em vários
espectros de ação, permitindo sua estimulação. Além disso, é possível que a
emissão da luz ocorra sobre a membrana celular, conforme ação do Laser,
facilitando a mobilidade iônica (cálcio, sódio e potássio) e aumentando
indiretamente a produção de ATP, uma vez que a energia liberada pela hidrólise
de ATP promoverá o correto funcionamento da bomba de sódio e potássio,
melhorando o metabolismo celular.
LUZ VIOLETA
LUZ AZUL
A luz Azul, cujo comprimento de onda permanece entre 400 – 470 nm,
tem ação bactericida, fungicida e de hidratação do tecido. É importante no
combate à bactéria e age aumentando a hidratação tecidual, além disso tem
efeito clareador das unhas e atua como fotopolimerizador. A aplicação da luz
azul tem efeito oxigenante e cicatrizante, reduzindo a produção de secreção
sebácea responsável pela oleosidade.
LUZ VERDE
LUZ AMBAR
LUZ VERMELHA
A luz Vermelha, cujo comprimento de onda permanece entre 630 –
700 nm, possui efeito anti-inflamatório e combate radicais livres, por isso tem
ação antioxidante. Além disso, estimula também a síntese de colágeno e
elastina, importantes nos processos de reparo e regeneração tecidual e estimula
a vasodilatação e a angiogênese (acelera a multiplicação celular), assim como
tonificação cutânea.
LUZ INFRAVERMELHA
Referências
BAGNATO, V.S. Uso de leds (light emitting diodes) para terapia bioestimuladora.
2003.
KREISLER,. et al. Effect of diode laser irradiation on root surfaces in vitro. Journal
of Clinical Laser Medicine & Surgery, New York, v.20, n.2, p.165-170, 2002.
WHELAN, et al. Nasa light-emitting diodes for the prevention of oral mucositis in
pediatric bone marrow transplant patients. journal of clinical laser medicine &
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