FOTOTERAP

IA
Laser e Led

2023.2
Discentes:

• Adriana Carmo
• Carla Caroline de Oliveira
• Carla Nevilly Barros
• Dayse Santana
• Elisabete de Jesus
• Karoline Santana
• Lana Tayne Ramos
• Maria Vitória Oliveira Docente:
• Thainá Machado • Ariane Nepomuceno
 O que é a modalidade terapêutica:

É uma terapia com luzes artificiais que podem estimular ou inibir a atividade celular.

Para que serve? Como funciona?

A fototerapia é indicada para problemas O procedimento é feito com um
de pele, como: aparelho que emite raios ultravioleta
cuja ação anti-inflamatória e
• Psoríase;
imunossupressora interfere na
• micose fungoide; produção de células nessas regiões
• Dermatite atópica; específicas da pele.
• Esclerodermia;
• Vitiligo
• Urticária crônica espontânea;
Tipos de fototerapia:
Existem diferentes tipos de fototerapia que podem ser feitas para problemas de pele,
sendo os principais:

Fototerapia UVB de banda estreita: Essa fototerapia pode ser feita somente com a
aplicação da luz UVB, podendo ser nesse caso seguro para grávidas ou crianças.

Fototerapia UVB de Banda Larga: Esse tipo de fototerapia é a menos utilizada

atualmente, devido a sua menor eficácia e maior risco de efeitos colaterais;

Fototerapia UVA com psoraleno (PUVA): É. É um tipo de tratamento combinado

que consiste em primeiro em tomar por via oral ou aplicar sobre a pele uma substância
chamada psoraleno.
 Princípios:
Eletroquímicos
LEDs (Light Emitting Diodes)
Mecanismos de absorção de energia
pelos tecidos biológicos.
Conversão de energia luminosa em
reações fotoquímicas.
• Influência nas reações celulares,
como estimulação metabólica.
Eletrofísicos
Lasers
Emissão coerente de luz.
Processos de absorção e dispersão da
luz no tecido.
Efeitos bioestimulantes: ativação de
células e cicatrização.
Diferenças de comprimento de onda
e profundidade de penetração
 Eletrofísicos:

LEDs (Light Emitting Diodes) Laser

• Modulação de frequência para • Interação da luz laser com os

otimização dos resultados. componentes celulares.
• Impulsos elétricos que interagem • Geração de calor e energia na
com as células. célula. Influência nas vias de
• Estimulação da regeneração tecidual sinalização celular.
por correntes elétricas. • Benefícios na redução de
inflamação e melhora da
circulação.
 Recursos:

• O Laser terapêutico pode ser utilizado com diversos objetivos terapêuticos,

mas uma de suas principais funções é atuar sobre a dor inflamatória. A resposta
inflamatória é uma ação do organismo que ocorre em decorrência de lesões,
ação característica de uma proteção do organismo que se inicia imediatamente
após o estímulo agressivo, propiciando um acúmulo de células responsáveis
pelo controle da inflamação no local acometido.

• Vale ressaltar que, devido à característica da emissão de luz, o laser terapêutico

pode ocasionar danos aos olhos do aplicador (fisioterapeuta) e do paciente.
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• O LED se diferencia do laser terapêutico em alguns aspectos, entre eles a
formação da luz e o modo como a energia é liberada. No LED, o pico de
energia é dado em miliWatts (vale lembrar que no laser terapêutico ele é dado
em Watts).

• O Laser e Led fazem parte das novidades que têm sido as mais procuradas por
profissionais do mercado! A fototerapia utiliza a luz visível ou invisível (como
infravermelho, por exemplo) como auxílio nas terapias de algumas áreas como:
Mais de 5 formas de se utilizar esses recursos:

• LED Verde
• LED Violeta
• LED Azul
• LED Ambar
• LASER E LED Vermelho
• LASER E LEDS Infravermelhos

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Parâmetros moduláveis em cada recurso:

LED e Laser:

• Tipo e comprimento de onda;

• Potência;
• Tempo;
• Área irradiada
• Modo Continuo ou Pulsado.
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 Papel da Fototerapia no:
Controle da dor:

Técnicas de aplicação do laser terapêutico:

O Laser terapêutico pode ser utilizado com diversos objetivos terapêuticos, mas
uma de suas principais funções é atuar sobre a dor inflamatória. Existem duas
formas de aplicação do laser: a direta ou a indireta.

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Técnica direta de aplicação de laserterapia Técnica indireta de aplicação de laserterapia
Em relação à dosimetria da terapia, sempre deve-se calcular a densidade de
energia a ser aplicada no local ou na condição clínica. Em geral, a energia
varia entre 1 e 35 joule por centímetro quadrado (J/cm2) e pode ser dividida
da seguinte forma:

• Efeito Regenerativo: 3 a 6 J/cm2 – 3 minutos.

• Efeito Analgésicos: 2 a 4 J/cm2 – 2 minutos.
Como a Laserterapia age na dor?
Bloqueando a troca de sinais elétricos entre os neurônios. Assim, consegue
reduzir drasticamente a sensação da dor.

Efeito Anti-inflamatório: Efeito Analgésico:

Através da vasodilatação e da
ativação da drenagem linfática das
áreas afetadas. Consequentemente,
leva à redução no inchaço causado
pela inflamação ou pelos hematomas.
A terapia laser tem um efeito benéfico
sobre as células nervosas, diminuindo
a sensibilidade e bloqueando a dor
transmitida por estas células ao
cérebro.
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 Cicatrização de feridas :

Etapas da Cicatrização:

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 Laser na Cicatrização:
• Tem ação anti-inflamatória e analgésica; proporciona síntese de colágeno
maior e mais ordenada, promove migração e proliferação de fibroblastos,
acelera o processo de reparação tecidual favorecendo o crescimento dos
tecidos de granulação e epitelização.
É uma terapia indicada para o tratamento de cicatrização em feridas de
diversas etiologias, como:

• Úlceras venosas;
• Úlceras arteriais;
• Lesões em pessoas diabéticas;
• Queimaduras;
• Lesão por pressão;
• Feridas cirúrgicas etc. Imagens Google
Existem dois tipos de LASER de baixa potência: o vermelho e
infravermelho.

Laser vermelho:
• Tem comprimento de onda 660 Nanômetros (±10nM) é indicado para
regular a cicatrização e a drenagem linfática local.

Laser Infravermelho:
• Tem comprimento entre 808 nM(±10nM) alcança maiores profundidades,
sendo então melhor aplicado para feito analgésico, processo inflamatório,
reparação tecidual e disfunções neuromusculares.
ANTES
DEPOIS

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Led na Cicatrização:

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Os comprimentos de onda usados ​variaram
de 380 a 1200 nm, comprimentos de onda
mais longos são capazes de penetrar mais
profundamente nos tecidos.

O Led possui 5 cores mais comuns:

• Violeta;
• Azul;
• Verde;
• Âmbar;
• Vermelho
As mais indicadas para cicatrização são:

• Luz azul (400 – 470nm): Ação bactericida, oxigenante e cicatrizante; Diminui

a produção excessiva de oleosidade e secreção sebácea; Auxilia na oxigenação
e na regeneração do tecido; Melhora a hidratação; Tem efeito clareador.

• Luz vermelha (630 – 700nm): Efeito bioestimulante e regenerador; Anti-

inflamatório; Produção de colágeno e elastina; Aumenta a permeabilidade e
tonificação cutânea; Combate linhas de expressão, rugas, cicatrizes e manchas.
A diferença entre o led e o laser está no comportamento da luz:

• O laser consiste em uma luz colimada que age de forma focal, portanto a emissão do
laser é pontual.

• O Led é a luz não colimada, que age de forma difusa, assim a sua emissão se espalha
pelo tecido.

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 Contração/Performance Muscular:

Contração muscular:

Músculo Esquelético: é
formado por um feixe de fibras
constituídas por uma única
célula multinucleada.

No interior dessas fibras, encontram-se as

miofibrilas, que são filamentos grossos (miosina) e
finos (actina) de proteínas, compostas por secções

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denominadas sarcômeros.
Mecanismo de Contração:

As terminações nervosas lançam substâncias no músculo que alteram as cargas

elétricas da membrana, provocando a liberação de íons cálcio armazenados no
interior do retículo endoplasmático
Os íons cálcio permitem a união da miosina e da actina, os filamentos movem-
se até que o impulso nervoso cesse, então, o cálcio retorna ao retículo, a ligação
entre a miosina e a actina cessa e o músculo relaxa
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Além de permitir os movimentos do corpo, a contração dos músculos esqueléticos auxilia na
circulação sanguínea, pois comprime as veias, impulsionando, assim, o sangue de volta ao
coração.
Apesar de ser utilizada em sua maioria no controle da dor e no reparo de
tecido, o aumento no número de evidências apresenta a fototerapia
como uma ferramenta capaz de melhorar o desempenho ao exercício de
adultos saudáveis e de atrasar o desenvolvimento de fadiga muscular em
ratos.

Protocolos de fototerapia associados ao treinamento de força são

capazes de melhorar parâmetros de força muscular em idosos e
destaca-se o potencial de ambas terapias serem utilizadas como
estratégias para prevenir a redução do desempenho muscular na
população idosa
 Critérios
•:População consistia em participantes saudáveis, e a intervenção
comparativa foi a FBM em comparação com nenhum tratamento ou
placebo.

Efeitos da Intervenção:
• Houve grande variabilidade em relação às doses e comprimentos de onda
utilizados e ao tipo de laser. Em cada variação, resultados diferentes
foram obtidos, mostrando que outros parâmetros da FBM podem
apresentar efeitos distintos no tecido muscular.
 Discussão:
• Concluíram que o número de repetições e o tempo até a exaustão
aumentaram após a fototerapia, principalmente quando aplicada antes dos
exercícios, independente do comprimento de onda utilizado.

Terapia LED multidiodo:

• Mostrou afetar positivamente o desempenho físico ao atrasar o início da
fadiga, reduzir a resposta à fadiga, melhorar a recuperação pós-exercício e
proteger as células dos danos induzidos pelo exercício
 Força Muscular:
• Foram avaliados nos músculos quadríceps gastrocnêmio, isquiotibiais e
bíceps braquial, independente dos comprimentos de onda (sendo eles de 640
até 950mn, de 5 a 60J aplicados), houve um aumento na contração voluntária
máxima e aumento da capacidade isométrica.

Fadiga e Exaustão:
• Dentre os estudos que analisaram o tempo até a exaustão, todos obtiveram
aumento no tempo até a fadiga, sugerindo uma melhora no desempenho.
Utilizaram doses de 30 a 480J com ondas de comprimento de 640 a 905mn.
 Marcadores Inflamatórios e Atividades de CK:

• Marcadores Inflamatórios e atividade de CK: Dentre os estudos que

investigaram o desfecho dos marcadores inflamatórios e do estresse oxidativo,
mostrou diminuição da atividade da CK utilizando de 640 a 905 nm e dose 10
até 50J no quadríceps e bíceps braquiais.
Treinamento Aeróbico:

• Treinamento aeróbico: O estudo foi realizado com seis atletas profissionais,

realizando fototerapia antes das partidas (40 minutos) e utilizando 905 nm e 30
J. Os autores mostraram que o FBM aumentou significativamente a
permanência no campo e melhorou todos os parâmetros bioquímicos avaliados.
Conclusão
:

• Esses achados demonstram a eficácia da FBM na recuperação do

músculo esquelético após o exercício, entretanto, os melhores
resultados foram observados em ambos os comprimentos de onda,
principalmente quando a FBM foi aplicada antes do exercício.
Protocolo de Fototerapia:

• Todos voluntários receberam fototerapia ativa e fototerapia placebo. Com

aplicador emissor de radiação laser invisível (potência de 50 mW,
comprimento de onda de 904 mW, largura de pulso de 100 ns) e radiação
led visível e invisível (potência de 4x40 mW, comprimento de onda 658
nm, potência 4x50 mW e comprimento de onda 850 nm)
• Totalizou 36J de energia entregue em cada MMII
 Resultados:

• Os dados podem justificar o aumento do desempenho nos testes

funcionais de TSLC e TC2´ sem o aumento da força muscular de
quadríceps após a aplicação da fototerapia.
• Os principais achados foram fornecidos por variáveis de aumento no
número de ciclos senta-levanta e na distância percorrida após um
protocolo de fototerapia na população idosa.
 Músculo desnervado:
O que é um músculo desnervado?

A desnervação é uma das alterações patológicas mais comuns em músculo. Decorre da perda
do axônio motor, ou de todo o motoneurônio.

• Compreende degeneração das fibras musculares, alteração no balanço entre síntese e

degradação proteica, resultando em atrofia, diminuição da área de secção transversa da fibra
muscular (EBERSTEIN e EBERSTEIN, 1996), proliferação do tecido conjuntivo
intramuscular (SALONEN et al.,).

• Se uma via nervosa for cortada ou sua transmissão de impulsos for interrompida por um
fármaco, dá-se a desnervação.
O que é fotobiomodulação no músculo desnervado?

• A fotobiomodulação nos músculos desnervados é uma terapia que usa luz

(laser ou LED) para estimular a regeneração dos músculos e nervos que
foram danificados por algum trauma, doença ou cirurgia. A luz pode ativar
ou inibir processos celulares que favorecem a recuperação muscular e
nervosa. Que funciona aplicando luzes de baixa intensidade (laser ou
LED) sobre os tecidos lesionados ou inflamados.
Desnervação Normal
Parcial
Como funciona a fotobiomodulação nos músculos desnervados?

• A fotobiomodulação nos músculos desnervados funciona estimulando a

regeneração das fibras musculares e nervosas, melhorando a circulação sanguínea,
reduzindo a inflamação e a atrofia muscular. A fotobiomodulação pode ser
aplicada diretamente no músculo afetado ou no nervo lesionado, com diferentes
comprimentos de onda, potências e tempos de exposição.

• Alguns estudos mostram que a fotobiomodulação pode melhorar o desempenho

muscular pós-excercício e a quantidade de vida de pacientes com distúrbios
musculares.
 Indicações e Contraindicações:
O led terapêutico é uma recurso de tratamento seguro,
pois não é térmico, evasivo, nem tóxico. A literatura
científica não aponta efeitos colaterais, porém deve-se
evitar a aplicação em pacientes com fotofobia,
epilepsia, principalmente no modo pulsado, em
mulheres grávidas até o terceiro mês de gestação.

INDICAÇÃO

CONTRAINDICAÇÃO
 INDICAÇÃO

Processos degenerativos e inflamatórios das lesões dos tecidos moles como

ligamentos, tendões e músculo;
Edemas periarticulare;
Cicatrização de feridas abertas;
Lesões nervosas periférica;
Pós operatórios;
Dores articulares e musculares (agudas e crônicas);
Úlceras por pressão;
Feridas;
• Dor miofascial.
 CONTRAINDICAÇÃO

• Aplicar sobre o útero gravítico;

• Aplicar em regiões com neoplasia e ser irradiado;
• Aplicar em lesões clínicas sem diagnóstico definido;
• Aplicar sobre a pele de pacientes que fazem uso tópico de substâncias
fotossensíveis;
• Aplicar em pacientes em uso de ácido retinóico;
• Aplicar em processos bacterianos;
• Aplicar sobre tecidos especializados como ovários e testículos.
Fontes:

Funciona mais que 5G 6G

 Referências:
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STARKEY, C. Recursos terapêuticos em fisioterapia. São Paulo: Manole, 2017.

Obrigada!!