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Da equação de de Broglie:
λ= h/p
p = (2*me*e*U)0,5
λ = h / (2*me*e*U)0,5. (1)
nλ = 2*d*sen(θ) (2)
Onde n é a ordem da difração (número inteiro), λ é o comprimento de onda do feixe
incidente, d é a distancia entre as camadas atômicas do cristal envolvido (rede de difração) e θ o
ângulo de incidência do feixe.
Para angulos pequenos utiliza-se a seguinte aproximação:
λ = d R/L (4)
Assim podemos relacionar a distancia interplanar d com o potencial aplicado e o raio do anel
de difração observado, igualando as equações (1) e (4) e isolando R.
R = L h / d (2*me*e*U)0,5. (5)
Elaborando gráficos com os dados obtidos na análise, de R vs U -0,5., o coeficiente linear pode
ser utilizado para calcular d para cada anel observado. O coeficiente angular da reta que descreve os
pontos de cada gráfico será igual a [L h / d (2*m e*e)0,5.], permitindo a obterção do valor de d para
cada anel.
d1 = L h / [0,75115 (2*me*e)0,5]
d2 = L h / [1,37825 (2*me*e)0,5]
Os valores fornecidos pelo fabricante do tubo de difração são d 1’ = 0,213 nm e d2’ = 0,123
nm, portanto o experimento apresentou erro de 4,41% para d1 e 10,81% para d2.
Da equação 5, para uma mesma tensão aplicada, o produto R*d é constante, pois depende
apenas de valores constantes (L, e, h e me).
Pode-se calcular também a constante de Planck com os dados do experimento. Para tanto
deve-se elaborar um gráfico de λ vs U0,5. Da equação 1 temos que o coeficiente angular da reta que
descreve os pontos desse gráfico seria igual a [h / (2*me*e)0,5], podendo assim calcular h.
Calculando λ pela equação 4 temos a seguinte tabela:
desse modo: h = 1,227E-9 * (2*me*e)0,5. Para o experimento, encontrou-se um valor de 6,6297E-34 Js
com erro de 0,004%.
A maior fonte de erro desse experimento foi a tomada de medida dos raios , medidos a mão
com um paquímetro, sob um superfície curva do tubo de difração e com bordas mal resolvidas nas
tensões mais baixas. Uma melhoria nessa etapa seria medir os diâmetros, em vez dos raios,
permitindo um erro relativo menor nessa medida.
A alta tensão utilizada no experimento é necessária para que o feixe de elétrons tenha
energia suficiente para transpor o policristal sem ser absorvido ou refletido pelos elétrons que
constituem as ligações entre os átomos do material.
A utilização de um feixe de elétrons e não um laser ou outras ondas eletromagnéticas de
comprimento de onda maior se deve ao fato de que a rede de difração utilizada nesse caso é um
material policristalino, ou seja, os espaçamentos dessa rede estão na ordem do comprimento das
ligações químicas, na ordem de 10 -10 m, e para que ocorra o fenômeno da difração, o comprimento
de onda deve dimensão semelhante as raias da rede de difração.
A formação de anéis circulares e não raias paralelas na tela fluorescente se deve ao fato de
que o material que atua como rede de difração é um policristais, ou seja, existem “n” monocristais
agrupados no material, cada um contribuindo para um desvio em certo ângulo no fenômeno da
difração. A soma de todas as contribuições de vários ângulos possíveis da com resultado 360º, ou
seja a formação de uma circunferência. No experimento só foi possível observar as duas primeiras
ordens de difração, ou seja apenas dois anéis.