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Jequié-BA
Agosto-2022
1.0 INTRODUÇÃO
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Figura 1: Simulação PhET representando a difração.
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1.3 EXPERIMENTO FENDA DUPLA
O experimento da fenda dupla de Young, difere do experimento anterior,
apenas pela adição de mais uma fenda idêntica a primeira e com uma distância
entre as fendas (𝑑), possibilitando assim, a observação do fenômeno de
interferência de ondas. A interferência ocorre quando duas ondas se encontram e se
sobrepõem, dependendo da fase essa interferência é: uma interferência destrutiva
1
quando a diferença de fase é 2
os vales das ondas (originada em cada fenda)
encontram-se com os picos de outra onda e a onda resultante é zero resultando em
faixas escuras no anteparo, já uma interferência construtiva é quando a diferença de
fases entre as ondas é 1 e os vales das ondas encontram-se assim como os picos,
resultando em faixas iluminadas no anteparo, a fase ainda pode ser intermediária,
1
entre 2
e 1 forma-se assim um interferência intermediária formando um gradiente
entre as faixas claras e escuras. Finalmente, através do experimento e após
observar o padrão de interferência constatou-se a natureza ondulatória da luz.
Abaixo pode-se visualizar uma simulação do experimento da dupla fenda.
Figura 2: Experimento da dupla fenda de Young para uma luz verde no simulador
PhET.
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2.0 OBJETIVOS
● Observar os efeitos da sobreposição de ondas no experimento de young;
● Verificar como as variáveis do experimento modificam os padrões de
interferência;
● Desenvolver uma relação entre os modificadores do experimento.
3.0 MATERIAIS
● Simulador PhET Wave Interference.
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4.0 MÉTODO
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4.2 MANIPULAÇÃO DA SIMULAÇÃO
No primeiro momento, foi observado como cada variável modifica o
experimento, alterando apenas um parâmetro de cada vez.
● Com o aumento do comprimento de onda (λ) da da fonte geradora, é
nítido o aumento das distâncias entre a crista central e as demais
cristas luminosas, ou seja, quando saímos do violeta até o vermelho,
temos um crescimento dos valores de ∆𝑌;
● A variação da distância das fendas até o anteparo (𝐿), também é
proporcional a ∆𝑌;
● A variação da distância entre as fendas (𝑑) é inversamente
proporcional ao ∆𝑌.
Desta forma, podemos relacionar esses comportamentos na expressão
abaixo:
λ*𝐿 ∆𝑌*𝑑
∆𝑌 = 𝑑
𝑜𝑢 λ = 𝐿
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5.0 RESULTADOS E DISCUSSÃO
-2 1816,8
-1 794,8
0 0
1 773,5
2 1805,0
A cor escolhida foi o verde justamente por ser a cor padrão da simulação,
possibilitando a qualquer um repetir este experimento para o mesmo comprimento
de onda (λ) utilizado.
É necessário ainda ressaltar quais os valores dos parâmetros fixos:
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Agora após a reunião de todas as informações necessárias é possível
determinar experimentalmente qual o comprimento de onda da fonte luminosa.
Δ𝑌*𝑑
λ= 𝐿
● Para m=1
773,5*1700
λ = 2446,6 = 537, 4𝑛𝑚
● Para m=-1
794,8*1700
λ = 2446,6 = 551, 7𝑛𝑚
● Para m=2
Δ𝑌*𝑑
λ = 𝐿*|𝑚|
1805*1700
λ= 2446,6*2
= 627, 1𝑛𝑚
● Para m=-2
1816,8*1700
λ = 2446,6*2 = 631, 2𝑛𝑚
5.2 RESOLUÇÃO
Com a relação dos valores experimentais de comprimento de onda podemos
observar que, dos cinco gradientes resultantes da interferência construtiva, para
𝑚 = 1 e 𝑚 =− 1 os valores de λ coincidem com a faixa correspondente ao verde
no espectro eletromagnético já que suas distâncias até 𝑚 = 0 são relativas a luz
utilizada.
Já para as outras franjas 𝑚 = 2 e 𝑚 =− 2 os valores dos comprimentos de
onda não coincidem com a faixa correspondente ao verde isso se deve pelo fato
que apenas as fases são proporcionais (𝑚 = 2 e 𝑚 =− 2), ou seja, neste caso a
onda que parte da fenda mais distante da crista tem 2λ a mais de comprimento a
mais que a onda que sai da fenda mais próxima à crista.
Apesar de não podermos ponderar os erros dos equipamentos, podemos
observar uma influência do erro do operador, pois cada indivíduo pode medir os
valores de ∆𝑌 diferente, seja pela sensibilidade do mouse ou a utilização do
simulador em celular.
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7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. https://phet.colorado.edu/en/simulations/wave-interference; 23/08/2022.
2. https://www.youtube.com/watch?v=8GIwQ_QQ9uA; Acesso em: 24/08/2022.
3. HALLIDAY, David; RESNICK, R.; WALKER, J. Óptica e Física moderna.
Livros Téc. e Científicos Editora Ldª São Paulo, 2006.