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Interferência

Disciplina: ÓPTICA
Profa Dra. Wanessa David 1
.

- Sabemos que:

Reflexão
Onda
Obstáculo Absorção

Refração
Transmissão
Difração

2
.
- Qual a explicação Física dos Fenômenos abaixo?

Refração Interferência

3
.
- Vimos na Ondulatória:
Princípio da Superposição

-Mesma Amplitude
Interferência de Ondas
-Mesmo Comprimento de Onda ()

4
.
Interferência Interferência Interferência
Totalmente Totalmente Parcialmente
Construtiva Destrutiva Construtiva

5
 A Luz como uma Onda
Christian Huygens, físico
• Teoria Ondulatória (1678). holandês, foi quem
apresentou a primeira
teoria ondulatória
convincente para a luz

 Menos completa que a teoria


eletromagnética de Maxwell;

 Matematicamente mais
simples;

 Explica as leis de reflexão e da


refração em termos de ondas

6
.

• Princípio de Huygens:

Princípio de Huygens: Todos os pontos


de uma frente de onda se comportam
como fontes pontuais de ondas
secundárias. Depois de um intervalo de
tempo t a nova posição da frente de onda
é dada por uma superfície tangente a
essas ondas secundárias.

Fig. 35-2

7
 A Lei da Refração – Lei de Snell
- Temos que:

(1)
ar - Do triângulo hce:
vidro
(2)
v2  v1
- E para o triangulo hcg:
Fig. 3-3 (3)

- Substituindo (2) e (3) na Eq. (1), temos:

(4)
8
.
- Lembrando que :

- Temos:
(5) e (6)

- Substituindo as equações (5) e (6) em (4) :

- E, portanto, temos a Lei de Snell a partir do Princípio de Huygens:

Lei da Refração
9
.
 Comprimento de Onda e Índice de Refração
- Considere:

- Substituindo esses valores na Eq.1:


(7)

- Sabemos que n = c/   = c/n, assim a Eq. 7 fica:

(8)
10
comprimento de onda depende de n
.
 Relação da Frequência com o meio
- Vimos que :
v=

- Considerando v = c , temos:
(9)
- Para um meio n, temos:

= (10)

- Lembrando que:

- Substituindo esses valores em (10):


frequência
independe de n
.
 Diferença de Fase
Em termos de 
Contagem do nº de ’ s em L do meio

- Para o meio 1:
Fig. 35-4

(11)
- Para o meio 2:

(12)
- Considerando n2 > n1 e tomando a módulo da diferença entre (12) e (11):

 (  ) (13)
Diferença de fase
.
- Portanto:

Interferência
Construtiva
(2π)

Números inteiros de 

(  )

Números semi-inteiros
de 

Interferência
Destrutiva
(π) 13
.
 Coerência
Fontes Diferença de fase entre as ondas produzidas
Coerentes por essas fontes não varia com o tempo

Fontes Diferença de fase entre as ondas produzidas


Incoerentes por essas fontes varia com o tempo

- Desse modo, as seguintes fontes podem ser classificadas como:

• Lâmpada: incoerente
• Luz Solar: parcialmente coerente

• Laser: coerente

14
.
Exemplo: Na Figura abaixo, considere que as duas ondas luminosas
incidentes, representadas pelos raios, possuem comprimento de onda
de 550,0 nm, antes de penetrar nos meios 1 e 2. Essas ondas possuem
a mesma amplitude e estão em fase. Suponha que o meio 1 seja o ar
(n1= 1,000) e o meio 2 seja um plástico (n2= 1,600) e a espessura de
2,600 µm.
a) Qual é a diferença de fase entre as duas ondas emergentes em
comprimentos de onda, radianos e graus? E qual a diferença efetiva em
termos de comprimentos de onda ?

Fig. 35-4
- Dados:
 = 550,0 nm
n1= 1,000
n2= 1,600
L = 2,600 µm
.
- Vimos que:
(  )
- Desse modo:
(  )

84
 Diferença de fase em radianos  Diferença de fase em graus
- Sendo  =2π, temos - Sendo  =360º, temos
 2π  360
2,84 dif. de fase 2,84 dif. de fase

diferença de fase = 17,8 rad diferença de fase = 1022º

 Diferença efetiva
- Sendo a diferença efetiva como a parte decimal, então;

84 
Difração

Quando uma onda encontra um obstáculo que possui uma abertura de


dimensões comparáveis ao comprimento de onda, a parte da onda que
passa pela abertura se alarga (é difratada) na região que fica do outro lado
do obstáculo – de acordo com o princípio de Huygens.

Fig. 35-7

Principal propriedade da difração:


Quanto mais reduzimos a largura da fenda (na esperança de produzir um
feixe mais estreito) maior é o alargamento causado pela difração – mais
pronunciada é a difração. 17
Experimento de Young
A Fig. mostra a interferência das duas ondas esféricas. Não podemos,
porém, observar a interferência a não ser que uma tela de observação seja
usada para interceptar a luz.

•Em 1801, Thomas Young


provou experimentalmente
que a luz é uma onda.

•Mostrou que a luz sofre


interferência como as ondas
do mar, sonoras...

•E conseguiu medir o
comprimento de onda médio
da luz solar (~555nm)
Fig. 35-8

O conjunto de franjas claras e escuras que aparece na tela


18
é chamada figura de interferência.
A Localização das Franjas
A diferença de fase entre duas ondas pode mudar se as ondas percorrerem distâncias
diferentes.
Em um experimento de interferência de dupla fenda de Young a intensidade luminosa
em cada ponto da tela de observação depende da diferença DL entre as distâncias
percorridas pelos dois raios que chegam ao ponto.

Diferença entre as
distância percorridas: DL  d sin 

Fig. 35-10 19
 A Localização das Franjas

se DL  d sin    inteiro     franjas claras


Máximos-franjas claras:
d sin   m ; m  0,1, 2,

se DL  d sin    número ímpar     franjas escuras


Mínimo-franjas escuras: d sin    m  1
2  ; m  0,1, 2, 
 2  Franjas claras de 2ª ordem ou
m  2 franjas claras em:   sin 
1

 d  máximos laterais de 2ª ordem.
1  1.5  Franjas escuras de 2ª ordem
m  1 franjas escuras em:   sin   ou mínimos de 2ª ordem. 20
 d 
 Distância entre Franjas
- Vimos que p/ franjas claras :

- Para  pequenos,   tan   sen 
-
 (1)

- Da Figura, temos que:


(2)

- Subst. (2) em (1), temos que:



= 
- Logo, a distância entre franjas claras vizinhas, será:

 
D D

D 21
.
Exemplo:

22

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