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Autor: Alfredo Dimas Moreira Garcia.

E-mail: avaliac@sjc.sp.gov.br

Resumo

A Teoria da Relatividade Especial conduz a dois resultados, considerados incompreensíveis por vários
renomados físicos, que são a dilatação do tempo e a denominada contração espacial de Lorentz. A solução
desses paradoxos me conduziu ao desenvolvimento da Relatividade Ondulatória onde a variação temporal
é devida à diferença nos percursos de propagação da luz e o espaço é constante entre os observadores.

Da análise do desenvolvimento da Relatividade Ondulatória podemos sintetizar as seguintes conclusões:


-é uma teoria com princípios totalmente físicos,
-as transformações são lineares,
-matem intactos os princípios Euclidianos,
-considera a transformação de Galileu distinta em cada referencial,
-une a velocidade da luz e o tempo em um único fenômeno,
-desenvolve uma translação real entre os referenciais.

A Relatividade Ondulatória (RO) fornece um conjunto de transformações entre dois referenciais em


movimento relativo uniforme, diferentes das obtidas com as transformações de Lorents, para: Espaço
   
(x,y,z), Tempo (t), Velocidade ( u ), Aceleração ( a ), Energia ( E ), Momento ( p ), Força ( F ), Campo elétrico
  
( E ), Campo magnético ( B ), Freqüência da luz ( y ), Corrente Elétrica ( J ) e Densidade de Carga Elétrica (
ρ ).

Tanto a Relatividade ondulatória quanto a Relatividade Especial de Albert Einstein explicam, a experiência
de Michel-Morley, o efeito Doppler longitudinal e transversal e fornecem fórmulas exatamente idênticas
para:
v v2
Aberração do zênite  tangα / 1 2 .
c c
c 1
Fórmula de Fresnel  c'   v(1  2 ) .
n n
u2
Massa ( m ) com velocidade ( u ) = [massa de repouso ( mo )]/ 1  2 .
c
Energia  E  m .c .
2

 mo .u
Momento  p  .
u2
1 2
c
Relação entre Momento (p) e Energia (E)  E  c. mo .c  p .
2 2 2

   v 
Relação entre os Campos Elétrico ( E ) e Magnético ( B )  B  2  E .
c
  o .I 
Fórmula de Biot-Savart  B  u
2R
  x  c2
Equação da onda de Louis De Broglie ψ(x,t)a.sen 2πγ t    onde u  .
  u  v

Com as equações de transformações entre dois referenciais da RO, obtêm-se a invariância de forma para
as equações de Maxwell, seguintes:

 ρ    B
 divE  ;  divE  0.  divB  0.  RotE  .
εο   t
  E  E
 RotB  μο . j  εο . μο . ;  RotB  εο . μο . .
t t

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Outros trabalhos:

§9 O Efeito Sagnac.

§10 A experiência de Ives-Stilwell.

§11 Transformação entre dois referenciais da potencia dos raios luminosos de uma fonte na Teoria da
Relatividade Especial.

§12 Linearidade.

§13 Richard C. Tolman.

§14 Composição de Velocidade.

§15 Invariância.

§16 Tempo e freqüência.

§17 Transformação de H. Lorentz

§18 A Experiência de Michelson & Morley

§19 Retrocesso do periélio de Mercúrio de –7,13”

§§19 Avanço do periélio de Mercúrio de 42,79”

§20 Inércia

§21 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,79” calculado com a Relatividade Ondulatória

§22 Deformação espacial

§23 Curvatura do Espaço e Tempo

§24 Princípio Variacional

§24 Princípio Variacional continuação

§25 Espiral logarítmica

§26 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,99”

§27 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,99” Condições de contorno

§28 Avanço do Periélio simplificado

§29 Energia potencial de Yukawa

§30 Energia

§31 Mecânica Quantica dedução das equações de Erwin Schrödinger

§32 Versão Relativística da equação de Erwin Schödinger

§33 Energia Hiperbólica Relativista

§34 Equações hiperbólicas similares às equações de Paul Adrien Maurice Dirac

§35 A Geometria das Transformações de Hendrik Lorentz

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Relatividade Ondulatória

§1 Transformações para Espaço e Tempo

A Relatividade Ondulatória (RO) mantém o princípio da relatividade (a) e o princípio da Constancia da


velocidade da luz (b), exatamente iguais a Teoria da Relatividade Especial (TRE), que Albert Einstein assim
definiu:

a) As leis segundo as quais se modificam os estados dos sistemas físicos são as mesmas, quer sejam
referidas a um determinado sistema de coordenadas, quer o sejam a qualquer outro que tenha movimento
de translação uniforme em relação ao primeiro.

b) Qualquer raio de luz move-se no sistema de coordenadas “em repouso” com velocidade determinada c,
que é a mesma, quer esse raio seja emitido por um corpo em repouso, quer o seja por um corpo em
movimento (que explica a experiência de Michel-Morley).

Imaginemos inicialmente dois observadores O e O’ (no vácuo), movendo-se um em relação ao outro em


movimento uniforme de translação, isto é, os observadores não giram relativamente um ao outro. Assim o
Observador O, solidário aos eixos x, y e z de um sistema de coordenadas Cartesianas retangulares, vê o
observador O’ mover-se com velocidade v, no sentido positivo do eixo x, com os respectivos eixos paralelos
e deslizando ao longo do eixo x, enquanto que O’, solidário aos eixos x’, y’ e z’ de um sistema de
coordenadas Cartesianas retangulares, vê O mover-se com velocidade –v’, no sentido negativo do eixo x’,
com os respectivos eixos paralelos e deslizando ao longo do eixo x’. O observador O mede o tempo t e o
observador O’ mede o tempo t’ (t ≠ t’). Admitamos que, ambos os observadores acertem seus relógios de
modo que, quando ocorrer à coincidência das origens dos sistemas de coordenadas t = t’ = zero.

No instante que t = t’ = 0, um raio de luz é projetado a partir da origem comum aos dois observadores.
Decorrido o intervalo de tempo t o observador O notará que seu raio de luz atingiu simultaneamente com o
de O’ o ponto A de coordenadas (x,y,z) com velocidade c e que a origem do sistema do observador O’
percorreu a distância v t ao longo do sentido positivo do eixo x , concluindo que:
2 2 2 2 2
x +y +z –c t =0 1.1

x’ = x – v t. 1.2

Semelhantemente, decorrido o intervalo de tempo t’ o observador O’ notará que seu raio de luz atingiu
simultaneamente com o de O o ponto A de coordenadas (x’,y’,z’) com velocidade c e que a origem do
sistema do observador O percorreu a distância v’ t’ ao longo do sentido negativo do eixo x’, concluindo que:
2 2 2 2 2
x’ + y’ + z’ – c t’ = 0 1.3

x = x’ + v’ t’. 1.4

Igualando 1.1 com 1.3 temos


2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
x + y + z – c t = x’ + y’ + z’ – c t’ . 1.5

Devido à simetria y = y’ e z = z’, que simplificam 1.5 em


2 2 2 2 2 2
x – c t = x’ – c t’ . 1.6

Para o observador O x’ = x – v t (1.2) que aplicado em 1.6 fornece


2 2 2 2 2 2
x – c t = (x – v t) – c t’ de onde:

v 2 2vx
t'  t 1   . 1.7
c 2 c 2t

Para o observador O’ x = x’ + v’ t’ (1.4) que aplicado em 1.6 fornece


2 2 2 2 2 2
(x’ + v’ t’) – c t = x’ – c t’ de onde:
v' 2 2v' x'
t  t' 1  2 . 1.8
c2 c t'
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Quadro I, transformações para o espaço e tempo
x’ = x – v t 1.2 x = x’ + v’ t’ 1.4
y’ = y 1.2.1 y = y’ 1.4.1
z’ = z 1.2.2 z = z’ 1.4.2
v 2 2vx v'2 2v' x'
t'  t 1   1.7 t  t' 1  2 1.8
c 2 c 2t c2 c t'

Do sistema de equações formado por 1.2 e 1.4 encontramos


v t = v’ t’ ou v t  v't ' (considerando t>o e t’>0) 1.9
o que demonstra a invariância do espaço na relatividade ondulatória.

Do sistema de equações formado por 1.7 e 1.8 encontramos

v 2 2vx v ' 2 2v ' x '


1  . 1   2 = 1. 1.10
c 2 c 2t c2 c t'

Se em 1.2 x’ = 0 então x = v t, que aplicadas em 1.10 fornece,

v2 v'2
1 . 1  = 1. 1.11
c2 c2

Se em 1.10 x = ct e x’ = c t’ então

 v v' 
 1  . 1    1 . 1.12
 c c

Para o observador O, o principio da Constância da velocidade da luz, garante que as componentes ux, uy e
uz da velocidade da luz, também são constantes ao longo de seus eixos, por isso

x dx y dy z dz
  ux,   uy,   uz 1.13
t dt t dt t dt
e com isso podemos escrever

v 2 2vx v 2 2vux
1  = 1   2 . 1.14
c 2 c 2t c2 c

Com a utilização de 1.7 e 1.9 e 1.14 podemos escrever

v t' v 2 2vx v 2 2vux


 = 1 2  2 = 1 2  2 . 1.15
v' t c c t c c

Diferenciando 1.9 com v e v’ constantes, ou seja, somente o tempo variando temos


v dt '
v dt  v' dt ' ou  , 1.16
v' dt

v v 2 2vux v 2 2vux
mas de 1.15  1  2  2 então dt '  dt 1  2  2 . 1.17
v' c c c c
v t'
Sendo v e v’ constantes as razões e em 1.15 também devem ser constantes, por isso o diferencial
v' t
v 2 2vx x dx
de 1 2
 2 deve ser igual a zero, de onde deduz-se   ux , que é exatamente igual a 1.13.
c c t t dt
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Para o observador O’, o principio da Constância da velocidade da luz, garante que as componentes, u’x’,
u’y’ e u’z’ da velocidade da luz, também são constantes ao longo de seus eixos, por isso

x' dx' y ' dy' z ' dz '


  u ' x' ,   u ' y' ,   u' z' 1.18
t ' dt ' t ' dt ' t ' dt '
e com isso podemos escrever,

v' 2 2v' x' v' 2 2v' u ' x'


1  = 1   . 1.19
c2 c 2t ' c2 c2

Com a utilização de 1.8, 1.9 e 1.19 podemos escrever

v' t v' 2 2v' x' v' 2 2v' u ' x'


 = 1 2  2 = 1 2  . 1.20
v t' c c t' c c2

Diferenciando 1.9 com v’ e v constantes, ou seja, somente o tempo variando temos


v' dt
v' dt '  v dt ou  , 1.21
v dt '
v'
v'2 2v' u ' x' v' 2 2v' u ' x'
mas de 1.20  1 2  então dt  dt ' 1   . 1.22
v c c2 c2 c2
v' t
Sendo v’ e v constante as razões e em 1.20 também deve ser constante, por isso o diferencial de
v t'
v' 2 2v' x' x' dx'
1 2
 2 deve ser igual à zero, de onde se deduz   u ' x' , que é exatamente igual a 1.18.
c c t' t ' dt '

Substituindo 1.14 e 1.19 em 1.10 obtemos,


v 2 2vux v'2 2v' u ' x'
1  . 1   = 1. 1.23
c2 c2 c2 c2

Para o observador O, o vetor posição do ponto A de coordenadas (x,y,z) é


   
R  x i  yj  z k 1.24

e o vetor posição da origem do sistema do observador O’ é


     
Ro'  vti  0 j  0k  Ro'  vti . 1.25

Para o observador O’, o vetor posição do ponto A de coordenadas (x’,y’,z’) é


   
R'  x' i  y ' j  z ' k , 1.26

e o vetor posição da origem do sistema do observador O é


     
R' o  v' t' i  0 j  0 k  R' o  v' t ' i . 1.27

 
Devido a 1.9, 1.25 e 1.27 temos, Ro'   R ' o . 1.28

Como 1.24 é igual a 1.25 mais 1.26 temos


     
R  Ro' R '  R '  R  Ro' . 1.29
  
Aplicando 1.28 em 1.29 temos, R  R' R' o . 1.30

Para o observador O o vetor velocidade da origem do sistema do observador O’ é



 dRo'     
v  vi  0 j  0k  v  vi . 1.31
dt
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Para o observador O’ o vetor velocidade da origem do sistema do observador O é

 dR' o     
v'  v' i  0 j  0k  v '  v' i . 1.32
dt '
 
De 1.15, 1.20, 1.31 e 1.32 encontramos as seguintes relações entre v e v '

  v'
v 1.33
v ' 2 2v ' u ' x '
1 2 
c c2

 v
v' . 1.34
v 2 2vux
1 2  2
c c
Observação: no quadro I as fórmulas 1.2, 1.2.1 e 1.2.2 são os componentes do vetor 1.29 e as fórmulas 1.4,
1.4.1 e 1.4.2 são os componentes do vetor 1.30.
 
§2 Lei das Transformações das Velocidades u e u'

Diferenciando 1.29 e dividindo por 1.17 temos


      
dR' dR  dRo'  u v u v
  u'  . 2.1
dt ' v 2 2vux v 2 2vux K
dt 1  2  2 1 2  2
c c c c
Diferenciando 1.30 e dividindo por 1.22 temos
      
dR dR'dR ' o  u 'v ' u 'v '
 u   . 2.2
dt v'2 2v' u ' x' v'2 2v' u ' x' K'
dt ' 1  2  1 2 
c c2 c c2
 
Quadro 2, lei das transformações das velocidades u e u'
   
 u v  u 'v '
u' 2.1 u 2.2
K K'
ux  v u' x'v'
u ' x'  2.3 ux  2.4
K K'
uy u ' y'
u' y'  2.3.1 uy  2.4.1
K K'
uz u' z'
u' z '  2.3.2 uz  2.4.2
K K'
v v'
v'  1.15 v 1.20
K K'
v 2 2vux v' 2 2v' u ' x'
K  1  2 2.5 K'  1  2.6
c2 c c2 c2

Multiplicando 2.1 por si mesma temos:

v 2 2vux
u 1  2
u'  u2 u . 2.7
2
v 2vux
1 2  2
c c
Se em 2.7 fizermos u = c então u’ = c conforme exige o princípio da constância da velocidade da luz.

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Multiplicando 2.2 por si mesma temos:

v'2 2v' u ' x'


u' 1  
u u'2 u '2 . 2.8
v'2 2v' u ' x'
1 2 
c c2

Se em 2.8 fizermos u’ = c então u = c conforme exige o princípio da constância da velocidade da luz.


cv
Se em 2.3 fizermos ux = c então u ' x'   c conforme exige o princípio da constância da
v 2 2vc
1 2  2
c c
velocidade da luz.
c  v'
Se em 2.4 fizermos u’x’ = c então ux   c conforme exige o princípio da constância da
v ' 2 2v ' c
1 2  2
c c
velocidade da luz.

Remodelando 2.7 e 2.8 temos:

u2
2 1
v 2vux c2 .
1 2  2 = 2.9
c c u '2
1 2
c

u'2
1 2
v' 2 2v' u ' x' c .
1 2  2
= 2.10
c c u2
1 2
c

As relações diretas entre os tempos e as velocidades de dois pontos no espaço, podem ser obtidas, com as

igualdades u '  0  u ' x '  0  ux  v provenientes de 2.1, que aplicadas em 1.17, 1.22, 1.20 e 1.15
fornecem

v 2 2vv dt '
dt '  dt 1    dt  2.11
c2 c2 v2
1 2
c
v' 2 2v' 0 dt
dt  dt' 1   2  dt'  2.12
c2 c v' 2
1 2
c
v' v'
v  v  2.13
v' 2 2v' 0 v' 2
1 2  2 1 2
c c c
v v
v'   v'  . 2.14
2
v 2vv v2
1 2  2 1 2
c c c

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Aberração do zênite.

Para o observador O’ solidário com a estrela, u’x’ = 0, u’y’ = c e u’z’ = 0, e para o observador O solidário
com a Terra temos do conjunto 2.3

ux  v uy v2
0  ux  v ,c   uy  c 1  , uz = 0,
v 2
2 vux v 2
2 vv c2
1 2  2 1 2  2
c c c c
2
 v2 
u  ux 2  uy 2  uz 2  v 2   c 1  2   0 2  c exatamente como prevê o principio da relatividade
 c 

Para o observador O a luz se propaga em uma direção que faz um ângulo com o eixo y vertical dado por

ux v v/c
tangα    2,15
uy v2 v2
c. 1 2 1 2
c c
que é a fórmula de aberração do Zênite na relatividade especial.

Se invertêssemos os observadores obteríamos do conjunto 2.4


u' x'  v' v' 2
u'y'
0  u' x'   v' , c   u'y'  c 1  2 , u’z’=0,
v' 2 2 v' u' x' v' 2 2v'  v'  c
1 2  1  
c c2 c2 c2
2
 v' 2 
u'  u' x' 2  u' y' 2  u' z' 2   v' 2  c 1  2

  02  c

 c 
u'x'  v'  v'/c
tangα    2.16
u'y' v' 2
v' 2
c. 1  2 1 2
c c

que é igual a 2.15, indicando o sinal negativo o sentido contrário dos ângulos.

Fórmula de Fresnel

Considerando em 2.4, u ' x '  c / n a velocidade da luz relativa à água, v '  v a velocidade da água em
relação ao aparelho, então ux  c ' será a velocidade da luz relativa ao laboratório portanto
1

c/ nv c/ nv  v 2 2v   1  v 2v 
2
c 2
c
c'      v  1  2  
    v  1   2  

v 2
2vc / n v 2
2v  n  c nc  n  2  c nc 
1 2  1  
c c2 c 2 nc
2 2
desprezando o termo v / c temos

c  v  c v v2
c '    v  1     v  2 
n  nc  n n nc
2
e desprezando o termo v / nc temos a fórmula de Fresnel

c v c  1 
c'   v  2   v1  2  . 2.17
n n n  n 

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Efeito Doppler

Fazendo r 2  x 2  y 2  z 2 e r' 2  x' 2  y' 2  z' 2 em 1.5 temos r 2  c 2 t 2  r' 2  c 2 t' 2 ou

r  ct   r' ct'  r' ct'  substituindo então r  ct , r '  ct ' e 1.7 encontramos
r  ct 
v 2 2vx w w' 1 1 v 2 2vx
r  ct   r' ct'  1  2  2 como c   então kr  wt   k' r'  w' t'  1  2  2
c ct k k' k k' c ct
onde para atender o princípio da relatividade definiremos

v 2 2vx
k'  k 1   2.18
c 2 c 2t

resultando na expressão kr  wt   k' r'  w' t'  simétrica e invariável entre os observadores.
Para o observador O uma expressão na forma de ψ r,t   f kr  wt  2.19

representa uma curva que se propaga na direção de R . Para o observador O’ uma expressão na forma de

ψ' r' ,t'   f' k' r'  w' t'  2.20


representa uma curva que se propaga na direção de R ' .

2π 2π
Aplicando em 2.18 k , k'  , 1.14, 1.19, 1.23, 2.5 e 2.6 temos
λ λ'
λ λ'
λ'  e λ , 2.21
K K'
que aplicadas em c  yλ  y' λ' fornece, y'  y K e y  y' K ' . 2.22

Considerando a relação de Planck-Einstein entre energia ( E ) e freqüência ( y ), temos para o observador O


E  hy e para o observador O’ E'  hy' que substituídas em 2.22 fornecem

E'  E K e E  E' K ' . 2.23

Se o observador O, que vê o observador O’ se deslocar com velocidade v no sentido positivo do eixo x,


emite ondas de freqüência y e velocidade c no sentido positivo do eixo x, então de acordo com 2.22 e

 v
ux  c o observado O’ medirá as ondas com velocidade c e freqüência y'  y 1   2.24
 c

que é exatamente a fórmula clássica do efeito Doppler longitudinal.

Se o observador O’, que vê o observador O se deslocar com velocidade –v’ no sentido negativo do eixo x’,
emite ondas de freqüência y' e velocidade c, então o observador O de acordo com 2.22 e u' x'  v'
medirá ondas de freqüência y e velocidade c em um plano perpendicular ao deslocamento de O’ dadas por

v' 2
γ  γ' 1  2.25
c2

Que é exatamente a fórmula do efeito Doppler transversal na relatividade especial.

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 
§3 Transformações das Acelerações a e a'

Diferenciando 2.1 e dividindo por 1.17 temos

  
du' du / K   v dux / K K  a   v ax
  u  v  2  a'   u  v  2 2 . 3.1
dt' dt K c dt K K c K

Diferenciando 2.2 e dividindo por 1.22 temos

  
du du' / K'   v' du' x' / K' K'  a'   v' a' x'
  u' v'  2 a  u' v'  2 . 3.2
dt dt' K' c dt' K' K' c K' 2
 
Quadro 3, transformações das acelerações a e a'
 
 a   v ax  a'   v' a' x'
a'   u  v  2 2 3.1 a  u' v'  2 3.2
K c K K' c K' 2
ax v ax a' x' v' a' x'
a' x'   ux  v  2 2 3.3 ax   u' x' v'  2 2 3.4
K c K K' c K'
ay v ax a' y' v' a' x'
a' y'   uy 2 2 3.3.1 ay   u' y' 2 3.4.1
K c K K' c K' 2
az v ax a' z' v' a' x'
a' z'   uz 2 2 3.3.2 az   u' z' 2 3.4.2
K c K K' c K' 2
a a'
a'  3.8 a 3.9
K K'
v 2 2vux v' 2 2v' u' x'
K  1 2  2 3.5 K'  1  2  3.6
c c c c2

Dos quadros 2 e 3 podemos concluir que se para o observador O u .a  zero e c 2  ux 2  uy 2  uz 2 ,
  
então também para o observador O’ u'.a'  zero e c  u' x' u' y' u' z' , portanto u é perpendicular a
2 2 2 2
  
a e u' é perpendicular a a' conforme exige a teoria dos vetores.

Diferenciando 1.9 com as velocidades e os tempos variando temos, tdv  vdt  t' dv'  v' dt' , mas
considerando 1.16 temos:

vdt  v' dt'  tdv  t' dv' 3.7

dv' dv a
onde substituindo 1.15 e dividindo por 1.17 obtemos,  ou a'  . 3.8
dt' dtK K
Podemos também substituir 1.20 em 3.7 e dividir por 1.22 deduzindo

dv dv' a'
 ou a  . 3.9
dt dt' K' K'
As relações diretas entre os módulos das acelerações a e a’ de dois pontos no espaço podem ser obtidas,
  
com as igualdades u'  0  u' x'  0  a' x'  0  u  v  ux  v provenientes de 2.1, que aplicadas
em 3.8 e 3.9 fornecem

a a a' a'
a'  2
 2
e a 2
 . 3.10
v 2vv v v' 2v' 0 v' 2
1 2  2 1 2 1 2  2 1 2
c c c c c c
Que também podem ser deduzidas de 3.1 e 3.2 se utilizarmos as mesmas igualdades
  
u'  0  u' x'  0  a' x'  0  u  v  ux  v provenientes de 2.1.
10/200
 
§4 Transformações dos Momentos p e p'

   
Definidos como p  mu u e p'  m' u'  u' , 4.1
 
onde mu  e m' u'  simbolizam as massas funções dos módulos das velocidades u  u e u'  u' .
   
Obteremos as relações entre m u e m' u' e a massa em repouso mo, analisando o choque elástico em
um plano entre a esfera s que para o observador O se desloca ao longo do eixo y com velocidade uy = w e
a esfera s’ que para o observador O’ se desloca ao longo do eixo y’ com velocidade u’y’ = -w. As esferas
quando observadas em repouso relativo são idênticas e têm massa mo. O choque considerado é simétrico
em relação a uma linha paralela aos eixos y e y’ que passe no centro das esferas no momento da colisão.

Antes e após o choque as esferas têm velocidades observadas por O e O’ de acordo com a seguinte tabela
obtida do quadro 2
Esfera Observador O Observador O’
v' 2
Antes s uxs  zero , uys  w u' x' s  v' , u' y' s  w 1  2
c
do
choque v2
s’ uxs'  v , uys'   w 1  2 u' x' s'  zero , u' y' s'   w
c
v' 2
Após s uxs  zero , uys  w u' x' s  v' , u' y' s   w 1 
c2
o
choque v2
s’ uxs'  v , uys'  w 1  u' x' s'  zero , u' y' s'  w
c2

Para o observador O, o princípio de conservação dos momentos, estabelece que os momentos


 
px  m u ux e py  m u uy , das esferas s e s’ em relação aos eixos x e y, permanecem constantes
antes e após o choque, por isso para o eixo x

      
m uxs 2  uys 2 uxs m uxs' 2 uys' 2 uxs'  m uxs 2  uys 2 uxs m uxs' 2 uys' 2 uxs' , 
onde substituindo os valores da tabela obtemos
 2   2 
 2  v 2    2  v 2  
m v    w 1  2   v  m v   w 1  2   v de onde concluímos que w  w ,
  c     c  
   
e para o eixo y
      
m uxs 2  uys 2 uys  m uxs' 2  uys' 2 uys'  m uxs 2  uys 2 uys  m uxs' 2  uys' 2 uys' , 
onde substituindo os valores da tabela obtemos
 2   2 
 2  v 2   v2  2  v 2   v2
mww m v    w 1  2   w 1  2   mw w  m v   w 1  2   w 1  2 ,
  c   c   c   c
   
simplificando encontramos
  v2   v2
mw  m v 2  w 2  1  2   1  2 , onde quando w  0 se torna
  c   c

  v2   v2 v2 m0 
m0   m v 2  0 2  1  2   1  2  m0   mv  1  2  mv   ,
  c   c c v 2
  1 2
c
mais m0  é igual a massa mo em repouso portanto
m0 m0
mv   , no caso da velocidade ser relativa v  u  mu   4.2
v2 u2
1 2 1 2
c c

11/200

  m0 u
que aplicada em 4.1 fornece p  mu  u  . 4.1
u2
1 2
c
Com os mesmos procedimentos obteríamos para o observador O’
m0
m' u'   4.3
u' 2
1 2
c

  m0 u '
e p'  m' u' u '  . 4.1
u' 2
1 2
c
m0
Simplificando a simbologia adotaremos m  mu   4,2
u2
1 2
c
m0
e m'  m' u'   4.3
u' 2
1 2
c
   
que simplificam os momentos em p  m u e p'  m' u ' . 4.1

Aplicando 4.2 e 4.3 em 2.9 e 2.10 obtemos

v' 2 2v' u' x' v 2 2vux


m  m' 1    m  m' K ' e m'  m 1   2  m'  m K . 4.4
c2 c2 c2 c
 dp d mu   dp ' d m' u' 
Definindo força como Newton temos F   e F'   , com isso podemos então
dt dt dt' dt'
definir a energia cinética como
u   u d mu   u u
E k   F . dR  
dt
 

. dR   d mu .u   u 2 dm mudu , 
0 0 0 0

d m' u ' 
u'  u'  u' u'
 
  
e E' k   F'. dR'   . dR'   d m' u' .u'   u' 2 dm'  m' u' du' .
0 0
dt' 0 0
2
Remodelando 4.2 e 4.3 e diferenciando temos m 2 c 2  m 2 u 2  m0 c 2  u 2 dm mudu  c 2 dm e
2
m' 2 c 2  m' 2 u' 2  m0 c 2  u' 2 dm'  m' u' du'  c 2 dm' , que aplicadas nas fórmulas da energia cinética
fornece
m m'
Ek   c dm  mc  m0 c  E  E0 e E' k   c 2 dm'  m' c 2  m0 c 2  E'  E0 ,
2 2 2
4.5
m0 m0

onde E  mc e E'  m' c


2 2
4.6

são as energias totais como na relatividade especial e E o  mo c


2
4.7
a energia de repouso.

Aplicando 4.6 em 4.4 obtemos exatamente 2.23.

De 4.6, 4.2, 4.3 e 4.1 encontramos:

2 2
E  c mo c 2  p 2 e E'  c m o c 2  p' 2 , 4.8

Relações idênticas as da relatividade especial.


12/200
Multiplicando 2.1 e 2.2 por mo obtemos:
  
mo u ' mo u mo v      E
   m' u'  mu  mv  p'  p  2 v 4.9
u' 2
u 2
u 2 c
1 2 1 2 1 2
c c c
  
mo u mo u ' mo v '      E' 
e    mu  m' u'  m' v'  p  p'  2 v ' . 4.10
u 2
u' 2
u' 2 c
1 2 1 2 1 2
c c c
 
Quadro 4, transformações dos momentos p e p'
  E    E' 
p'  p  2 v 4.9
p  p'  2 v ' 4.10
c c
E E'
p' x'  px  2 v 4.11
px  p' x'  2 v' 4.12
c c
p' y'  py 4.11.1 py  p' y' 4.12.1
p' z'  pz 4.11.2 pz  p' z' 4.12.2
E'  E K 2.23 E  E' K' 2.23
m0 m0
m  mu   m'  m' u'  
u 2
u' 2
1 4.2 1 4.3
c2 c2
m'  m K 4.4 m  m' K' 4.4
E k  E  Eo 4.5 E' k  E'  E o 4.5
E  mc 2
4.6 E'  m' c 2
4.6
E o  mo c 2 4.7 E o  mo c 2 4.7
2 2
E  c mo c 2  p 2 4.8 E'  c m o c 2  p' 2 4.8

Equação de onda de Louis de Broglie

O observador O’ associa a uma partícula em repouso em sua origem as seguintes propriedades:

-massa de repouso mo
-tempo t'  t o
-Energia de repouso E o  mo c
2

Eo mo c 2
-Freqüência  γo 
h h
-Função de onda ψ o  asen 2 πγo t o com a = constante.

O observador O associa a uma partícula com velocidade v as seguintes propriedades:


mo
-massa m  mv   (de 4.2 onde u  v)
v2
1 2
c
to to
-tempo t 
(de 1.7 com ux  v e t'  t o )
v 2vv v2 2
1 2  2 1 2
c c c
Eo mc 2

-Energia E   o 2 (de 2.23 com ux  v e E'  Eo )


v 2
v
1 2 1 2
c c

13/200
γo mo c 2 /h
-Freqüência γ   E / h (de 2.22 com ux  v e γ'  γ o )
v2 v2
1 2 1 2
c c
-distância x = vt (de 1.2 com x’ = 0)
2
v2
-Função de onda ψ  asen 2 πγ o t o  asen 2 πγ 1 
t 1 
v2
 asen 2 πγ  t  x  com u  c
 
c2 c2  u v
c E γh
2
h  
-Comprimento de onda u  γλ     λ  (de 4.9 com p'  po  0 )
v p p p

Para voltarmos ao referencial do observador O’ onde u '  0  u' x'  0 , consideraremos as seguintes
variáveis:
-distância x = v’t’ (de 1.4 com x’ = 0)
v' 2 2v'0 v' 2
-tempo t  t' 1    t' 1  (de 1.8 com u' x'  0 )
c2 c2 c2
v' 2
-freqüência γ  γ' 1  (de 2.22 com u' x'  0 )
c2
v'
-velocidade v (de 2.13)
v' 2
1 2
c
que aplicadas a função de onda fornece
 
 
 vx  2
v'  v' 2 v' 2 t'   asen 2 y' t' ,
ψ'  asen 2 πγ t  2   asen 2 πγ' 1  2 t' 1  2 
 c  c  c v' 2 
 c2 1 2 
 c 
mas como t'  t o e γ'  γo então ψ'  ψ o .

 
§5 Transformações das Forças F e F '

Diferenciando 4.9 e dividindo por 1.17 temos


    
dp'

dp

dE v


F' 
1   dE v  
F   F' 
1    v 
F  F .u .   5.1
dt' dt K dt K c 2 K  dt c 2  K  c 2 

Diferenciando 4.10 e dividindo por 1.22 temos


    
dp

dp'

dE' v ' 
F 
1   dE' v '  
F'  F 
1     v' 
F'  F'.u' 2 .   5.2
dt dt' K' dt' K' c 2 K'  dt' c 2  K'  c 

Do sistema formado por 5.1 e 5.2 obtemos


dE dE'    
 ou F .u  F'.u ' , 5.3
dt dt'
que é um invariante entre os observadores na relatividade ondulatória.
 
Quadro 5, transformações das Forças F e F '
 
   
 1    v   1     v' 
F'  F  F . u 5.1 F F '  F '. u ' 5.2
K  c 2  K'  c 2 

   
1    v 1    v' 
F' x'  Fx  F .u 2  5.4 Fx  F' x'  F '.u ' 2  5.5
K  c  K '  c 
F' y'  Fy/ K 5.4.1 Fy  F' y' / K' 5.5.1

F' z'  Fz/ K 5.4.2 Fz  F' z' / K' 5.5.2


dE' dE    
 5.3 5.3
dt' dt F .u  F'.u '
14/200
§6 Transformações das densidades de carga ρ , ρ'
 
e densidades de corrente J e J'
dq
Multiplicando 2.1 e 2.2 pela densidade de carga elétrica em repouso definida como ρo  temos
dvo
     
ρo u ' ρo u ρo v   
   ρ'u '  ρu  ρv  J'  J  ρv 6.1
u' 2 u2 u2
1 2 1 2 1 2
c c c
    
ρo u ρo u ' ρo v '    
e    ρu  ρ' u '  ρ' v '  J  J'  ρ' v ' . 6.2
u2 u' 2 u' 2
1 2 1 2 1 2
c c c
 
Quadro 6, transformações das densidades de carga ρ , ρ' e densidades de corrente J e J'
   6.1
   6.2
J'  J  ρ v J  J'  ρ'v '
J' x'  Jx  ρv 6.3 Jx  J'x'  ρ'v' 6.4
J ' y'  Jy 6.3.1 Jy  J ' y' 6.4.1
J ' z'  Jz 6.3.2 Jz  J ' z' 6.4.2
  6.5
  6.6
J  ρu J'  ρ' u'
ρo ρo
ρ ρ' 
u2 6.7 u' 2 6.8
1 2 1 2
c c
ρ'  ρ K 6.9 ρ  ρ' Κ' 6.10
Do sistema formado por 6.1 e 6.2 obtivemos 6.9 e 6.10.
   
§7 Transformações dos campos elétricos E , E' e magnéticos B , B'

Aplicando as forças de Lorentz


   
 

  

F  q E  u  B e F'  q E'  u '  B' em 5.1 e 5.2 temos 
    v 
      
   1    
q E'  u '  B'  q E  u  B  q E  u  B .u 2 
K  c 

      
   1         v' 
e q E  u B  q E'  u '  B'  q E'  u '  B' .u ' 2  , que simplificadas se tornam
K'  c 
   v' 
           
   1       v     1    
E'  u '  B'  E  u  B  E . u e E  u  B  E '  u '  B '  E'.u ' 2  de onde
K  c 2  K'  c 
   
obtemos a invariância de E .u  E' u ' entre os observadores como conseqüência de 5.3 e as seguintes
componentes de cada eixo

1  Exuxv Eyuyv Ezuzv 


E' x'  u' y' B' z'  u' z' B' y'    Ex  uyBz  uzBy    7.1
K  c2 c2 c 2 
E' y'  u' z' B' x'  u' x' B' z'   1 Ey uzBx uxBz 7.1.1
K
E' z'  u' x' B' y'  u' y' B' x'   1 Ez uxBy uyBx 7.1.2
K
Ex  uyBz  uzBy   1  E' x'  u' y' B' z' u' z' B' y'  E' x' u'2 x' v'  E' y' u'2 y' v'  E' z' u'2 z' v'  7.2
K'  c c c 
Ey uzBx uxBz  1 E' y'  u' z' B' x'  u' x' B' z'  7.2.1
K'
Ez uxBy uyBx  1 E' z'  u' x' B' y'  u' y' B' x'  7.2.2
K'
15/200
Para o conjunto 7.1 e 7.2 obtemos duas soluções descritas nos quadros 7 e 8.
   
Quadro 7, transformações dos campos elétricos E , E' e magnéticos B e B'
Ex  vux  E' x'  v' u' x' 
E' x'  1  2  7.3 Ex  1   7.4
K c  K'  c2 
Ey  v 2 vux  vBz E' y'  v' 2 v' u' x'  v' B' z'
E' y'   1  2  2   7.3.1 Ey   1  2   7.4.1
K c c  K K'  c c 2  K'
Ez  v 2 vux  vBy E' z'  v' 2 v' u' x'  v' B' y'
E' z'   1  2  2   7.3.2 Ez  1  2   7.4.2
K  c c  K K'  c c 2  K'
B' x'  Bx 7.5 Bx  B' x' 7.6
v v'
B' y'  By  2 Ez 7.5.1 By  B' y'  2 E' z' 7.6.1
c c
v v'
B' z'  Bz  2 Ey 7.5.2 Bz  B' z'  2 E' y' 7.6.2
c c
E' y'  Ey K 7.7 Ey  E' y' K' 7.8

E' z'  Ez K 7.7.1 Ez  E' z' K' 7.8.1


ux u' x'
By   2 Ez 7.9 B' y'   2 E' z' 7.10
c c
ux u' x'
Bz  2 Ey 7.9.1 B' z'  2 E' y' 7.10.1
c c
   
Quadro 8, transformações dos campos elétricos E , E' e magnéticos B e B'

   
1    v 1    v' 
E' x'  Ex  E . u 7.11 Ex  E' x'  E '.u ' 2  7.12
K  c 2  K'  c 
1 1
E' y'  Ey vBz 7.11.1 Ey  E' y'  v' B' z'  7.12.1
K K'
1 1
E' z'  Ez vBy 7.11.2 Ez  E' z'  v' B' y'  7.12.2
K K'
B' x'  Bx 7.13 Bx  B' x' 7.14
B' y'  By 7.13.1 By  B' y' 7.14.1
B' z'  Bz 7.13.2 Bz  B' z' 7.14.2

Relação entre o campo elétrico e o campo magnético



Se um campo eletromagnético tem para o observador O’ a componente magnética nula B'  zero e a

componente elétrica E' . Para o observador O este campo se apresenta com ambas as componentes,
sendo o campo magnético descrito pelo conjunto 7.5 e tem como componentes:

vEz vEy
Bx  zero , By   2
, Bz  2 , 7.15
c c
 1  
que são equivalentes a B  2 v  E . 7.16
c

16/200
Fórmula de Biot-Savart

O observador O’ associa a uma carga elétrica, em repouso, distribuída uniformemente ao longo de seu eixo
x’ as propriedades eletromagnéticas seguintes:
dq
-densidade linear de carga elétrica em repouso ρo 
dx'
-corrente elétrica nula I '  zero
 
-campo magnético nulo B'  zero  u'  zero
ρo
-campo elétrico radial de módulo E'  E' y' 2  E' z' 2  em qualquer ponto de raio
2 πε o R
R y' 2  z' 2 com a componente E' x'  zero .

Para o observador O trata-se de uma carga elétrica distribuída uniformemente ao longo de seu eixo x com
velocidade ux  v a qual associa as propriedades eletromagnéticas seguintes:
ρo
-densidade linear de carga elétrica ρ (de 6.7 com u = v)
v2
1 2
c
ρo v
-corrente elétrica I  ρv 
v2
1
c2
E'
-campo elétrico radial de módulo E (de acordo com os conjuntos 7.3 e 7.5 com
v2
1 2
c
 
B'  zero  u'  zero e ux  v )
vEz vEy
-campo magnético de componentes Bx  zero , By   , Bz  e módulo
c2 c2
vE v E' v 1 ρo  I 1
B    o onde  o  , sendo na forma vetorial
c2 c2 v2 c2 v 2 πε o R 2R
2 oc 2
1 1 2
c2 c
  I 
B o u 7.17
2R
 
onde u é um vetor unitário perpendicular ao campo elétrico E e tangente a circunferência que passa pelo
 
ponto de raio R  y  z porque do conjunto 7.4 e 7.6 E .B  zero .
2 2

§8 Transformações dos operadores diferenciais

Quadro 9, operadores diferenciais


  v    v' 
  2 8.1   2 8.2
 x'  x c  t  x  x' c  t'
   
 8.1.1  8.2.1
 y'  y  y  y'
   
 8.1.2  8.2.2
 z'  z  z  z'
 v  1  v 2 vx    v'  1  v' 2 v' x'  
   1  2  2  8.3    1  2  2  8.4
 t' K x K  c c t  t t K'  x' K'  c c t'   t'

17/200
Do sistema formado por 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4 e com 1.15 e 1.20 encontramos somente as soluções
 x/t   x' /t' 
 2 o e  2 o 8.5
 x c t  x' c  t'
Do que concluímos que somente as funções ψ (2.19) e ψ' (2.20) que atenderem as condições
 ψ x/t  ψ  ψ' x' /t'  ψ'
 2 o e  2 o, 8.6
 x c t  x' c  t'
podem representar a propagação com velocidade c na relatividade ondulatória, indicando que o campo
propaga com velocidade definida e sem distorção atendendo a 1.13 e 1.18. Devido à simetria, também
podemos escrever para os demais eixos
 ψ y /t  ψ  ψ' y' /t'  ψ'  ψ z /t  ψ  ψ' z' /t'  ψ'
 2 o,  2 o e  2 o,  2  o. 8.7
y c  t y' c  t' z c  t z' c  t'

Das transformações de espaço e tempo da relatividade ondulatória obtemos para o teorema de Jacob
vux v' u' x'
1 1
J
 x' , y' , z' ,t' 
 c e J'    x, y, z,t  
2
c2 , 8.8
  x, y, z,t  K   x' , y' , z' ,t'  K'

variáveis com ux e u’x’ conseqüência do princípio da constância da velocidade da luz, mas são iguais
J  J' e serão iguais a um J  J'  1 quando ux  u' x'  c .
Invariância da Equação de Onda

A equação de onda para o observador O’ é


2 2 2 1 2
    zero
 x' 2  y' 2  z' 2 c 2  t' 2
onde aplicando às fórmulas do quadro 9 e 1.13 obtemos
2
1  v  1  v2 v u x   
2
  v  2 2
         1  2  2    zero
  x c  t  y z 2 c 2  K  x K  c c  t 
2 2

de onde encontramos
2 2 2 1  2 2v  2 2v 3  2 4 v 2 ux  2 v 2  2 v 4  2 2v 3 ux  2
K  K  K        6 
x 2 y 2 z 2 c 2 t 2 c 2 xt c 4 xt c 4 xt c 4 t 2 c 6 t 2 c t 2
v 2  2 2v  2 2v 3  2 2v 2 ux  2 2v 2  2 2vux  2 2v 3 ux  2 v 2 ux 2  2 v 4  2
      4  6  6   zero
c 2 x 2 c 2 xt c 4 xt c 4 xt c 4 t 2 c t 2 c t 2 c t 2 c 6 t 2
que simplificando fornece
2 2 2 1  2 2v 2 ux  2 v 2  2 v 2  2 2vux  2 v 2 ux 2  2
K  K  K      4  6  zero
x 2 y 2 z 2 c 2 t 2 c 4 xt c 2 x 2 c 4 t 2 c t 2 c t 2
onde reordenando os termos encontramos
2 2 2  v 2 2vux  1  2 v 2   2 2ux  2 ux 2  2 
K  K  K   1   2  2 2  2  2  2  4   zero 8.9
x 2 y 2 z 2  c2 c  c t c  x c xt c t 2 
2
 x/t    ux    2 2ux  2 ux 2  2
mais de 8.5 e 1.13 temos  2 o  2   2 2  4  zero
 x c t   x c t  x c xt c t 2
que aplicada em 8.9 fornece a equação de onda para o observador O
2 2 2 1 2
    zero . 8.10
x 2 y 2 z 2 c 2 t 2

Para retornar ao referencial do observador O’ aplicaremos em 8.10 às fórmulas do quadro 9 e 1.18, obtendo
2
1  v'  1  v' 2 v' u' x'   
2
  v'   2 2
  2   2  2  2   1  2     zero
  x' c  t'  y' z' c  K'  x' K '  c c 2   t' 
de onde encontramos

18/200
2 2 2 1 2 2v'  2 2v' 3  2 4v' 2 u' x'  2 v' 2  2 v' 4  2
K'  K '  K '       
x' 2 y' 2 z' 2 c 2 t' 2 c 2 x' t' c 4 x' t' c4 x' t' c 4 t' 2 c 6 t' 2
2v' 3 u' x'  2 v' 2  2 2v'  2 2v' 3  2 2v' 2 u' x'  2 2v' 2  2 2v' u' x'  2
       
c6 t' 2 c 2 x' 2 c 2 x' t' c 4 x' t' c4 x' t' c 4 t' 2 c 4 t' 2
v' 3 u' x'  2 v' 2 u' x' 2  2 v' 4  2
    zero
c 6 t' 2 c6 t' 2 c 6 t' 2
que simplificando fornece
2 2 2 1  2 2v' 2 u' x'  2 v' 2  2 v' 2  2 2v' u' x'  2 v' 2 u' x' 2  2
K'  K '  K '        zero
x' 2 y' 2 z' 2 c 2 t' 2 c4 x' t' c 2 x' 2 c 4 t' 2 c 4 t' 2 c6 t' 2
onde reordenando os termos encontramos
2 2 2  v' 2 2v' u' x'  1  2 v' 2  2 2u' x'  2 u' x' 2  2 
K'  K '  K '   1      2  2  4   zero
x' 2 y' 2 z' 2  c2 c 2  c 2 t' 2 c 2  x' c x' t' c t' 2 
mais de 8.5 e 1.18 temos
2
 x' /t'    u' x'   2 2u' x'  2 u' x' 2  2
 2 o  2    2  4  zero
 x' c  t'   x' c  t'  x' 2 c x' t' c t' 2
que substituída na equação reordenada fornece a equação de onda para o observador O’.

Invariância da Equação de continuidade

A equação de continuidade na forma diferencial para o observador O’ é


ρ'   ρ' Jx' Jy' Jz'
 .J'  zero      zero 8.11
t' t' x' y' z'
onde substituindo as fórmulas do quadro 6, 9 e 1.13 obtemos
 v  1  v 2 vux      v    Jy  Jz
 K  x  K  1  c 2  c 2   t  ρ K    x  c 2  t  Jx  ρv    y   z  zero
   
   
fazendo as operações encontramos
v  ρ  ρ v 2  ρ vux  ρ  Jx v  Jx v  ρ v 2  ρ  Jy  Jz
          zero
x  t c2  t c2  t  x c2  t  x c2  t  y z
que simplificando fornece
 ρ vux  ρ  Jx v  Jx  Jy  Jz
      zero
 t c2  t  x c2  t y z
onde aplicando Jx  ρux com ux constante obtemos
 ρ vux  ρ  Jx v ux   Jy  Jz  ρ  Jx  Jy  Jz
 2   2    zero      zero 8.12
t c t  x c t y z t  x  y  z
que é a equação de continuidade na forma diferencial para o observador O.

Para obtermos novamente a equação de continuidade na forma diferencial para o observador O’.
Substituiremos as fórmulas do quadro 6, 9 e 1.18 em 8.12 obtendo:
 v'  1  v' 2 v' u' x'     v'    J' y'  J' z'
   1  2    ρ' K'      J' x'  ρ' v'     zero
 K '  x' K ' c c 2
 t'    x' c 2
 t'   y'  z'
   
fazendo as operações encontramos
v'  ρ'  ρ' v' 2  ρ' v' u' x'  ρ'  J' x' v'  J' x' v'  ρ' v' 2  ρ'  J' y'  J' z'
      2   2    zero
 x'  t' c 2  t' c 2  t'  x' c  t'  x' c  t'  y'  z'
que simplificando fornece
 ρ' v' u' x'  ρ'  J' x' v'  J' x'  J' y'  J' z'
   2    zero
 t' c 2  t'  x' c  t'  y'  z'
onde aplicando J' x'  ρ' u' x' com u’x’ constante obtemos
 ρ' v' u' x'  ρ'  J' x' v' ' u' x'   J' y'  J' z'  ρ'  J' x'  J' y'  J' z'
   2    zero      zero
 t' c 2
 t'  x' c  t'  y'  z'  t'  x'  y'  z'
que é a equação de continuidade na forma diferencial para o observador O’.
19/200
Invariância das Equações de Maxwell

Que na forma diferencial são escritas na seguinte forma


Com carga elétrica
Para o observador O Para o observador O’
Ex Ey Ez  E' x' E' y' E' z' '
   8.13    8.14
x y z o x' y' z' o
Bx By Bz B' x' B' y' B' z'
  0 8.15   0 8.16
x y z x' y' z'
Ey Ex Bz E' y' E' x' B' z'
  8.17   8.18
x y t x' y' t'
Ez Ey Bx E' z' E' y' B' x'
  8.19   8.20
y z t y' z' t'
Ex Ez By E' x' E' z' B' y'
  8.21   8.22
z x t z' x' t'
By Bx Ez B' y' B' x' E' z'
   o Jz   o  o 8.23    o J' z'  o  o 8.24
x y t x' y' t'
Bz By Ex B' z' B' y' E' x'
   o Jx   o  o 8.25    o J' x'  o  o 8.26
y z t y' z' t'
Bx Bz Ey B' x' B' z' E' y'
   o Jy   o  o 8.27    o J ' y'  o  o 8.28
z x t z' x' t'
 
Sem carga elétrica   '  zero e J  J '  zero
Para o observador O Para o observador O’
Ex Ey Ez E' x' E' y' E' z'
  0 8.29   0 8.30
x y z x' y' z'
Bx By Bz B' x' B' y' B' z'
  0 8.31   0 8.32
x y z x' y' z'
Ey Ex Bz E' y' E' x' B' z'
  8.33   8.34
x y t x' y' t'
Ez Ey Bx E' z' E' y' B' x'
  8.35   8.36
y z t y' z' t'
Ex Ez By E' x' E' z' B' y'
  8.37   8.38
z x t z' x' t'
By Bx Ez B' y' B' x' E' z'
  oo 8.39   oo 8.40
x y t x' y' t'
Bz By Ex B' z' B' y' E' x'
  oo 8.41   oo 8.42
y z t y' z' t'
Bx Bz Ey B' x' B' z' E' y'
   o o 8.43    o o 8.44
z x t z' x' t'
1
oo  2 8.45
c
Demonstremos a invariância da lei de Gauss na forma diferencial, que para o observador O’ é
E' x' E' y' E' z' '
   8.14
x' y' z' o
onde substituindo as fórmulas dos quadros 6, 7, 9 e 1.13, e considerando ux constante, obtemos

20/200
 v   Ex  vux    Ey  v 2 vux  vBz 
 x c 2 t  K  1  c 2   y  K  1  c 2  c 2   K  

   
  Ez  v 2 vux  vBy  ρ Κ
  1    
z  K  c 2 c 2  K εo
v 2 Ex
fazendo os produtos, somando e subtraindo o termo 2 , encontramos
c x
Ex v Ex vux Ex v 2 ux Ex Ey v 2 Ey vux Ey vBz
  2  4    2  
x c 2 t c x c t y c 2 y c y y
Ez v 2 Ez vux Ez vBy v 2 Ex v 2 Ex ρK
   2   2  
z c 2 z c z z c x c 2 x εo
que reordenando resulta em

v 2  Ex ux Ex    Bz  By 1 Ex   Ex Ey Ez  v 2 vux  ρK


     v           1   
c 2  x c 2  t   y z c 2  t    x y z  c 2 c 2   o
onde o primeiro parêntese é 8.5 e por isso igual a zero, o segundo parêntese é igual a
vux
 v o Jx   v o ux   obtido de 8.25 e 8.45 resultando então em
oc2
 Ex Ey Ez  v 2 vux  ρ  v 2 vux  ρ vux ρ vux
    1     1  2  2   
 x y z  c 2 c 2   o  c c  o c 2 o c 2
Ex Ey Ez 
de onde obtemos    8.13
x y z o
que é a lei de Gauss na forma diferencial para o observador O.

Para fazer o inverso substituiremos em 8.13 as fórmulas dos quadros 6, 7, 9 e 1.18, e considerando u’x’
constante, obtemos:
 v'   E' x'  v' u' x'    E' y'  v' 2 v' u' x'  v' B' z' 
 x'  c 2 t'  K'  1  c 2   y'  K'  1  c 2  c 2   K'  
   
  E' z'  v' 2 v' u' x'  v' B' y'  ρ' Κ'
   1  2  2   
z'  K'  c c  K'  εo
v' 2 E' x'
fazendo os produtos, somando e subtraindo o termo 2 , obtemos
c x'
E' x' v' E' x' v' u' x' E' x' v' 2 u' x' E' x' E' y' v' 2 E' y' v' u' x' E' y'
 2     2  
x' c  t' c2 x' c4  t' y' c y' c2 y'
v'  B' z' E' z' v' 2 E' z' v' u' x' E' z' v'  B' y' v' 2 E' x' v' 2 E' x' ρ' K'
   2    2  2 
y' z' c z' c2 z' z' c x' c x' o
que reordenando resulta em
v' 2  E' x' u' x' E' x'    B' z'  B' y' 1 E' x' 
 2 
 2   v'    2 
c  x' c  t'   y' z' c  t' 
 E' x' E' y' E' z' '  v' 2 v' u' x'  ρ' K'
     1  2  
  x' y' z'  c c 2  o
onde o primeiro parêntese é 8.5 e por isso igual a zero o segundo parêntese é igual a
v' ' u' x'
v'  o J ' x'   v'  o ' u' x'  obtido de 8.26 e 8.45 resultando então em
oc 2

21/200
 E' x' E' y' E' z'  v' 2 v' u' x'  ρ'  v' 2 v' u' x'  ρ v' u' x' ρ' v' u' x'
    1  2    1  2   
  x' y' z'  c c 2   o  c c 2   o c 2 o c 2
E' ' x' E' y' E' z' '
de onde obtemos    que é a lei de Gauss na forma diferencial para o
x' y' z' o
observador O’.
Procedendo desta forma podemos provar a invariância de forma para todas as demais equações de
Maxwell.

§9 Explicando o Efeito Sagnac com a Relatividade Ondulatória

Transformemos o movimento retilíneo dos observadores O e O’ utilizado na dedução da Relatividade


Ondulatória em um movimento circular plano de raio constante. Imaginemos que o observador O vê o
observador O’ girar com velocidade tangencial v no sentido horário(C) (igual ao sentido positivo do eixo x da
RO) e que o observador O’ vê o observador O girar com velocidade tangencial v’ no sentido anti-horário (U)
(igual ao sentido negativo do eixo x da RO).

No instante t = t’ = zero o observador O emitirá dois raios de luz a partir da origem comum aos dois
observadores, um no sentido anti-horário de arco ctU e outro no sentido horário de arco ctC, portanto ctU =
ctC e tU = tC, porque c é a velocidade da luz constante, tU e tC o tempo. No instante t = t’ = zero também o
observador O’ emitirá dois raios de luz a partir da origem comum aos dois observadores, um no sentido anti-
horário (inútil) de arco ct’U e outro no sentido horário de arco ct’C, portanto ct’U = ct’C e t’U = t’C porque c é a
velocidade da luz constante, t’U e t’C o tempo.

Reescrevamos as equações 1.15 e 1.20 da Relatividade Ondulatória (RO):

v t' v 2 2vux
 = 1 2  . 1.15
v' t c c2

v' t v' 2 2v' u ' x'


 = 1 2  . 1.20
v t' c c2

Fazendo ux = u’x’ = c (raio de luz projetado ao longo do eixo x positivo) e desmembrando as equações
obtemos:

 v  v' 
t'  t  1   9.1 t  t'  1   9.2
 c  c

v v'
v'  9.3 v 9.4
 v  v' 
1   1  
 c  c
Quando a origem do observador O’ detectar o raio anti-horário do observador O, estará a distância
vtC  v' t'U do observador O e simultaneamente detectará o seu raio horário no mesmo ponto que o raio
horário do observador O, em uma posição simétrica ao diâmetro que passa pelo observador O porque
ctU  ctC  tU  tC e ct'U  ct' C  t'U  t' C , obedecendo as quatro equações acima, encontramos:

2R
ctU  vtC  2R  t C  9.5
cv

2R
ct' C 2v' t'U  2R  t' C  9.6
c  2v'
Quando a origem do observador O’ detectar o raio horário do observador O, simultaneamente detectará seu
próprio raio horário e estará a distância vt 2 C  v' t' 2 U do observador O, então obedecendo a equações
1,2,3 e 4 acima, teremos:

22/200
2R
ct 2C  2R  vt 2 C  t 2C  9.7
cv

2R
ct' 2C  2 R  t' 2C  9.8
c
A diferença de tempo para o observador O é:

2R 2R 4 Rv


t  t 2 C  t C    9.9
cv cv c2  v2
A diferença de tempo para o observador O’ é:

2R 2R 4 Rv'


t'  t' 2 C  t' C    9.10
c c  2v' c  2v' c

Substituindo as equações 5 a 10 em 1 a 4 comprovamos que elas cumprem as transformações da


Relatividade Ondulatória.

§10 Explicando a experiência de Ives-Stilwell com a Relatividade Ondulatória

Reescrevamos as equações (2.21) para o comprimento de onda na Relatividade Ondulatória (RO):

 '
'  e  , 2.21
2 2
v 2vux v' 2v' u' x'
1 2  2 1 2 
c c c c2

Fazendo ux = u’x’ = c (raio de luz projetado ao longo do eixo x positivo), obtemos as equações:

 '
'  e  , 10.1
 v  v' 
1   1  
 c  c

Se o observador O, que vê o observador O’ se distanciando com velocidade v no sentido positivo do eixo x,


emite ondas, provenientes de uma fonte estacionada em sua origem com velocidade c e comprimento de
onda  F no sentido positivo do eixo x, então de acordo com 10.1 o observador O’ medirá as ondas com
velocidade c e comprimento de onda ' D de acordo com as fórmulas:

F ' D
' D  e F  , 10.2
1 v   1  v' 
   
 c  c
Se o observador O’, que vê o observador O se aproximando com velocidade v’ no sentido negativo do eixo
x, emite ondas, provenientes de uma fonte estacionada em sua origem com velocidade c e comprimento de
onda ' F no sentido positivo do eixo x, então de acordo com 10.1 o observador O medirá as ondas com
velocidade c e comprimento de onda  A de acordo com as fórmulas:

A ' F
' F  e A  , 10.3
1 v   1  v' 
   
 c  c
As fontes estacionadas nas origens dos Observadores O e O’ são idênticas portanto  F  ' F .
Achemos o comprimento de onda médio  das ondas medidas  A ,' D  utilizando as fórmulas 10.2 e
10.3, lado esquerdo:

23/200
 
' D  A 1   F  v   '   F   v 2 
    ' F  1      D A  1   1  c  
2 2 1 v   c 2  v 
2 1    
  
 c    c
Achemos a diferença entre o comprimento de onda médio  e o comprimento de onda emitido pelas fontes
     F :
F   v 2 
     F  1   1  c     F
 v
2 1    
 c
2 1  v 
 F   v 2   c
  1   1  c     F  v 
 v
2 1      2 1  
 c  c
F   v  2

  1   1    2 1  v 
2 1  v    c   c 
 c
F 
1 1 2 v  v2  2  2 v 
2
 
 c 
2 1  v   c c
 c
 F v2
  1 10.4
 1  v  2 c 2
 c

http://www.wbabin.net/physics/faraj7.htm

§10 Ives-Stilwell (continuação)

O efeito Doppler transversal para a Relatividade Ondulatória foi obtido no §2 do seguinte modo:

Se o observador O’, que vê o observador O se deslocar com velocidade –v’ no sentido negativo do eixo x’,
emite ondas de freqüência y' e velocidade c, então o observador O de acordo com 2.22 e u' x'  v'
medirá ondas de freqüência y e velocidade c em um plano perpendicular ao deslocamento de O’ dadas por
2
y  y' 1  v' 2 2.25
c
2 2
Para u' x'  v' teremos ux  zero e 1  v' 2
1  v 2  1 com isso podemos escrever a relação entre a
cc
freqüência transversal y  y t e a freqüência da fonte y'  y' F na forma
y' F
yt  2
10.5
1 2 v
c
Com c  yt  t  y' F ' F obtemos a relação entre o comprimento de onda transversal  t e o comprimento de
onda da fonte ' F
2
 t  ' F 1  v 2 10.6
c
A variação do comprimento de onda transversal em relação ao comprimento de onda da fonte é:

  ' 2
 t   t  ' F  ' F 1  v 2  ' F  ' F  1  v 2  1   ' F  1  v 2  1   F v 2
2 2 2
10.7
c  c   2c  2 c

que é o mesmo valor obtido na Teoria Especial da Relatividade.


24/200
Aplicando 10.7 em 10.4 obtemos
 t
  10.8
 1  v 
 c
Com as equações 10.2 e 10.3 podemos obter as relações 10.9, 10.10, e 10.11 a seguir descritas

2
 A  ' D  1  v  10.9
 c
E desta obtemos a fórmula da velocidade
v 1  A 10.10
c ' D
 F  ' F   A ' D 10.11

Aplicando 10.10 e 10.11 em 10.6 obtemos

2
 A 
 t   A ' D 1   1   10.12
 ' D 

De 10.8 e 10.12 concluímos que  A   F   t    ' D . 10.13

Assim com os valores de  A e ' D obtidos da experiência de Ives-Stiwell poderemos avaliar  t ,  F , v e


c
concluir se existe ou não a deformação espacial prevista na Teoria Especial Da Relatividade.

§11 Transformação entre dois referenciais da potencia dos raios luminosos de uma fonte na Teoria
da Relatividade Especial

A relação entre dois referenciais da potencia desenvolvida por uma força é escrita na Teoria Especial da
Relatividade na seguinte forma:

  F .u  vFx
F'.u'  11.1
 v 
 1  ux 2 
 c 
A definição da componente da força ao longo do eixo x é:

dpx d mux  dm dux


Fx    ux  m 11.2
dt dt dt dt
Para um raio luminoso o principio da constância da velocidade da luz, garante que a componente ux da
velocidade da luz, também é constante ao longo do eixo x, por isso:

x dx dux dm
  ux  constante, demonstrando que em dois  zero e Fx  ux 11.3
t dt dt dt

dm 1 dE
A fórmula de energia é E  mc de onde obtemos
2
 11.4
dt c 2 dt
dE     ux
Da definição de energia temos  F .u que aplicando em 11.4 e 11.3 obtemos Fx  F .u 2 11.5
dt c
Aplicando 11.5 em 11.1 temos:

 

F .u  v F  
  ux
.u 2
c
F'.u' 
 v 
 1  ux 2 
 c 
25/200
   dE' dE
De onde encontramos que F'.u'  F .u ou  11.6
dt' dt
Resultado igual a 5.3 da Relatividade Ondulatória que pode ser comprovado experimentalmente,
considerando o Sol como fonte.

§12 Linearidade

A Teoria da Relatividade Ondulatória tem como axioma fundamental à exigência de que os referenciais
inerciais sejam denominados exclusivamente como aqueles em que um raio de luz emitido em qualquer
direção a partir da sua origem propague em linha reta, o que matematicamente é descrito pelas formulas
(1.13, 1.18, 8.6 e 8.7) da Relatividade Ondulatória:

x dx y dy z dz
  ux,   uy,   uz 1.13
t dt t dt t dt

x' dx' y' dy' z' dz'


  u' x' ,   u' y' ,   u' z' 1.18
t' dt' t' dt' t' dt'
Woldemar Voigt em 1.887 escreveu a transformação linear entre os referenciais dos observadores O e O’
na forma seguinte:

x  Ax'  Bt' 12.1

t  Ex'  Ft' 12.2

Com as respectivas equações inversas:

F B
x'  x t 12.3
AF  BE AF  BE

E A
t'  x t 12.4
AF  BE AF  BE
Onde A, B, E e F são constantes e devido á simetria não consideramos os termos com y, z e y’, z’.

Sabemos que x e x’ são as projeções de dois raios luminosos ct e ct’ que propagam com velocidade
constante c (devido o princípio da constância da velocidade da luz), emitidos em qualquer direção a partir
da origem dos respectivos referenciais inerciais no instante em que as origens são coincidentes e no
momento em que:

t = t’ = zero 12.5

por isso na equação 12.2 no instante em que t’ = zero devemos ter E = zero para termos também t = zero,
não podemos exigir que quando t’ = zero, seja também x’ = zero, porque no caso da propagação ocorrer no
plano y’z’ teremos x’ = zero mais t'  zero .

Reescrevamos as equações corrigidas (E = zero):

x  Ax'  Bt' 12.6

t  Ft' 12.7

Com as respectivas equações inversas:

x Bt
x'   12.8
A AF

t
t'  12.9
F
26/200
Para o caso da propagação ocorrer no plano y’ z’ temos x’ = zero e dividindo 12.6 por 12.7 temos:

x B
 v 12.10
t F
onde v é o módulo da velocidade que o observador O vê o referencial do observador O’ se deslocar ao
longo do eixo x no sentido positivo porque o sinal da equação é positivo.

Para o caso da propagação ocorrer no plano y z teremos x = zero e dividindo 12.8 por 12.9 temos:

x' B B
   v' ou  v' 12.11
t' A A
onde v’ é o módulo da velocidade que o observador O’ vê o referencial do observador O se deslocar ao
longo do eixo x’ no sentido negativo porque o sinal da equação é negativo.

A equação 1.6 descreve o princípio da constância da velocidade da luz, que deve ser atendido pelas
equações 12.6 a 12.9:

x 2  c 2 t 2  x' 2  c 2 t' 2 1.6

Aplicando 12.6 e 12.7 em 1.6 temos:

 Ax'  Bt' 2  c 2 F 2 t' 2  x' 2 c 2 t' 2


De onde obtemos:

 2 B 2 2 ABx' 
A x'   c t'
2 2 2 2
 F  2  2   x' c t'
c c t' 
2 2 2

 2 B 2 2 ABx' 
onde fazendo A = 1 no parêntese em arco e  F  2    1 no parêntese quadrado obtemos a
2

 c c 2 t' 
igualdade entre ambos os lados do sinal de igual da equação.

 2 B 2 2 ABx'  B 2 2 Bx'
Aplicando A = 1 em  F     1 temos F 2
 1   12.12
 c2 c 2 t'  c 2 c 2 t'

B B
Aplicando A = 1 em 12.11 temos   B  v' 12.11
A 1
Que aplicada em 12.12 fornece:

v' 2 2v' x'


F  1  2  F  x' ,t'  12.12
c2 c t'

sendo F(x’, t’) igual à função F dependente das variáveis x’ e t’.

Aplicando 12.8 e 12.9 em 1.6 temos:

2 2
 x Bt  2 t
x 2  c 2t 2     c
 A AF  F2

De onde obtemos:
 x2   1 B2 2 Bx 
x 2  c 2 t 2   2   c 2 t 2  2  2 2 2  2 2 
A  F Ac F A c Ft 
27/200
 1 B2 2 Bx 
onde fazendo A = 1 no parêntese em arco e  2  2 2 2  2 2   1 no parêntese quadrado
2

F Ac F A c Ft 
obtemos a igualdade entre ambos os lados do sinal de igual da equação.

 1 B2 2 Bx 
Aplicando A = 1 e 12.10 em  2  2 2 2
 2 2   1 obtemos:
F Ac F A c Ft 

1
F  F  x ,t  12.13
2
v 2vx
1 2
 2
c c t

sendo F(x, t) igual a função F dependente das variáveis x e t.

Façamos as seguintes denominações de acordo com 2.5 e 2.6:

v' 2 2v' x'


K'  1   2  F  K' 12.14
c2 c t'

v 2 2vx 1
K  1 2  2  F  12.15
c c t K

Como a equação para F(x’, t’) de 12.12 e F(x, t) de 12.13 devem ser iguais temos:
v' 2 2v' x' 1
F  1 2  2  12.16
c c t' v 2 2vx
1 2  2
c c t

Então:
v 2 2vx v' 2 2v' x'
1   1   2  1 ou K  K'  1 12.17
c 2 c 2t c2 c t'
Exatamente igual a 1.10.

Reescrevendo as equações 12.6, 12.7, 12.8 e 12.9 em função de v, v’ e F temos:

x  x' v' t' 12.6

t  Ft' 12.7

Com as respectivas equações inversas:

x'  x  vt 12.8

t
t'  12.9
F
Obteremos as equações 12.6, 12.7, 12.8 e 12.9 finais substituindo F pelas formulas correspondentes:

x  x' v' t' 12.6

v' 2 2v' x'


t  t' 1  2  2 12.7
c c t'

Com as respectivas equações inversas:


x'  x  vt 12.8

28/200
v 2 2vx
t'  t 1   12.9
c 2 c 2t

Que são exatamente as equações do quadro I.

B v'
Como v e v'  B então as relação entre v e v’ são v  ou v'  v .F 12.18
F F
Vamos transformar F (12.12) função dos elementos v’, x’, e t’ para F (12.13) função dos elementos v, x e t
substituindo em 12.12 as equações 12.8, 12.9 e 12.18:

F  1
v' 2 2v' x' vF  2vF x  vt 
 2  1 2 
2

c 2
c t' c t
c2
F

v 2 F 2 2vxF 2 2v 2 F 2 2vxF 2 v 2 F 2
F  1 2  2   1 2  2
c c t c2 c t c

2vxF 2 v 2 F 2 v 2 F 2 2vxF 2 1
F 2  1   F 2
  2 1 F 
c 2t c2 c2 c t v 2 2vx
1 
c 2 c 2t
Que é exatamente a equação 12.13.

Vamos transformar F (12.13) função dos elementos v, x, e t para F (12.12) função dos elementos v’, x’ e t’
substituindo em 12.13 as equações 12.6, 12.7 e 12.18:

1 1 1
F  
 v'  2v'  x' v' t' 
2 2 2
v 2vx 1 v' 2v' x' 2v' 2
1 2
 2 1 2    1  
c c t c F c 2 FFt' c 2 F 2 c 2 t' F 2 c 2 F 2
1  v' 2 2v' x'  v' 2 2v' x'
F  F 2  1  2  2   1  F  1  2  2
v' 2 2v' x'  c F 2 c t' F 2  c c t'
1 2 2
 2
c F' c t' F' 2

Que é exatamente a equação 12.12.

Calculemos o diferencial total de F(x’, t’) (12.12):

F F
dF  dx'  dt'
x' t'
como:

F 1 v' F 1 v' x'


 e  12.19
x' 2
K' c t' t' 2
K' c t' t'
temos:
1 v' 1 v' x'
dF  2
dx'  2
dt' 12.20
K' c t' K' c t' t'
onde aplicando 1.18 encontramos:

1 v' 1 v' dx'


dF  2
dx'  2
dt'  o
K' c t' K' c t' dt'
29/200
De onde concluímos que F função de x’ e t’ é uma constante.

Calculemos o diferencial total de F(x, t) (12.13):

F F
dF  dx  dt
x t
como:
F 1 v F 1 v x
 3 2 e  3 2 12.21
x c t t c t t
K2 K2
temos:
1 v 1 v x
dF  2
dx  3 2 dt
3
12.22
c t c t t
K 2
K2
onde aplicando 1.13 encontramos:

1 v 1 v dx
dF  2
dx  3 2
3
dt  o
c t c t dt
K 2
K2
De onde concluímos que F função de x e t é uma constante.

As equações 1.13 e 1.18 representam para os observadores O e O’ o princípio da constância da velocidade


da luz, validas do infinitamente pequeno ao infinitamente grande e significam que na Relatividade
Ondulatória o espaço e o tempo são simultaneamente medidos. Não devem ser interpretadas como uma
dependência entre espaço e tempo.

O tempo tem uma interpretação própria que pode ser compreendida se analisarmos para um determinado
observador a emissão de dois raios de luz a partir do instante t = zero. Se somarmos os tempos obtidos,
para cada raio de luz obtemos um resultado sem qualquer utilidade para a física.

Se no instante t = t’ = zero o observador O’ emite dois raios de luz, um ao longo do eixo x e outro ao longo
do eixo y, transcorrido o intervalo de tempo t’ os raios atingem para o observador O’ simultaneamente, os
pontos Ax e Ay à distância ct’ da origem, no entanto para o observador O os pontos não serão atingidos
simultaneamente. Para que ambos os raios de luz sejam simultâneo aos observadores eles deverão atingir
os pontos que possuam o mesmo raio em relação ao eixo x e que forneça os mesmos tempos para ambos
os observadores (t1 = t2 e t’1 = t’2), o que significa que realmente somente um raio de luz é necessário para
aferir o tempo entre os referenciais.
Conforme o § 1, ambos os referenciais dos observadores O e O’ são inercial, sendo assim neles a luz
propaga em linha reta conforme exige o axioma fundamental da Relatividade Ondulatória § 12, por isso a
diferença entre as velocidades v e v’ é devida somente a diferença de tempo entre os referenciais.
v  x  x' 1.2 v'  x  x' 1.4
t t'
Também podemos relacionar um referencial inercial para o qual a luz propaga em linha reta conforme exige
o axioma fundamental da Relatividade Ondulatória, com um referencial em movimento acelerado para o
qual a luz propaga em linha curva, sendo que neste caso a diferença entre v e v’ não é devida somente a
diferença de tempo entre os referenciais.

Conforme o § 1, se o observador O no instante t = t’ = zero emite um raio de luz a partir da origem do seu
referencial, depois de transcorrido o intervalo de tempo t1 o raio de luz atinge o ponto A1 de coordenadas
(x1, y1, z1, t1) à distância ct1 da origem do observador O, então temos:
v 2 2vx1
t'1  t1 1 
c 2 c 2t1
Após atingir o ponto A1 o raio de luz continua a propagar na mesma direção e no mesmo sentido, tendo
transcorrido o intervalo de tempo t2 o raio de luz atinge o ponto A2 de coordenadas (x1 + x2, y1 + y2, z1 + z2, t1
+ t2) à distância ct2 do ponto A1, então temos:

30/200
x dx x x v 2 2vx v 2 2vx v 2 2vux
  ux  1  2  ux  1 2  2 1  1 2  2 2  1 2  2
t dt t1 t 2 c c t1 c c t2 c c

e com isso obtemos:

v 2 2vx2 v 2 2vux
t' 2  t 2 1 2
 2  t 2 1 2  2
c c t2 c c
v 2 2vx1 v 2 2vux v 2 2vux v 2 2vx  x 
t'1 t' 2  t1 1  2  t 2 1 2  2  t1  t 2  1 2  2  t1  t 2  1 2  2 1 2
2
c c t1 c c c c c c t1 t 2 

A geometria do espaço e tempo da Relatividade Ondulatória está resumida na figura abaixo que pode ser
expandida para An pontos e vários observadores.

Na figura os ângulos têm a relação   '   e são iguais os seguintes segmentos:

O1 a O  O' é igual a O  O' a O’1 O1  O'1  vt1  v' t'1 

O2 a O1 é igual a O’1 a O’2 O2  O' 2  vt1  t 2   v' t'1 t' 2   vt 2  v' t' 2  O2  O1  O'1  O' 2 
E são paralelos os seguintes seguimentos:

O2 a A2 é paralelo a O1 a A1

O’2 a A2 é paralelo a O’1 a A1

X  X ' é paralelo a X 1  X ' 1

O cosseno dos ângulos  e ' de inclinação dos raios para os observadores O e O’ de acordo com 2.3 e
2.4 são:

31/200
ux v
 cos  v / c
ux  v u' x' c c
u' x'     cos' 
2
v 2vux c 2
v 2vux v 2 2v
1 2  2 1 2  2 1 2  cos
c c c c c c

cos  v / c
cos'  12.23
K

sen
E com isso temos: sen'  12.24
K
u' x' v'
 cos'  v' / c
u' x'  v' ux c c
ux     cos 
2
v' 2v' u' x' c 2
v' 2v' u' x' v' 2 2v'
1 2  1   1   cos'
c c2 c2 c2 c2 c
cos' v' / c
cos  12.25
K'
sen'
E com isso temos: sen  12.26
K'
O cosseno do ângulo  de interseção dos raios é igual a:

vux v' u' x' v v'


1 2
1 2 1  cos 1  cos'
cos  c  c  c  c 12.27
K K' K K'

sen v' sen'


E com isso temos: sen  v  12.28
c K c K'
A invariância do cos  demonstra a harmonia de todas as hipóteses adotadas para o espaço e tempo na
Relatividade Ondulatória.

O cos  é igual ao Jacobiano da transformação para o espaço e tempo do quadro I, onde os radicais

v 2 2vx v' 2 2v' x'


K  1  e K'  1  são considerados variáveis e por isso derivados.
c 2 c 2t c 2 c 2 t'

1 00 v
vx vux
0 10 0 1 2 1 2
x' i   x' , y' ,z' ,' t'  c t
cos  J  j   0 2 01 0   c 8.8
x  x , y ,z ,t   v / c 1  v 2 vx  K K
00 1 2  2 
K K c c t

1 00 v'
v' x' v' u' x'
0 10 0 1 2 1 2
x k
  x , y ,z ,t 
cos  J '  l   0 2 01 0  c t'  c 8.8
x'  x' , y' ,z' ,t'  v' / c 1  v' 2 v' x'  K' K'
00 1 2  2 
K' K '  c c t' 

32/200
§13 Richard C. Tolman

O §4 Transformações dos Momentos da Relatividade Ondulatória, foi desenvolvido baseado na experiência


idealizada por Lewis e Tolman, conforme referência [3]. Onde a colisão de duas esferas preservando o
princípio de conservação da energia e o princípio de conservação dos momentos demonstra que a massa é
função da própria velocidade de acordo com:
mo
m
1
u 2
c2
 
onde mo é a massa da esfera quando em repouso e u  u  uu o módulo da sua velocidade.

Analisemos a colisão entre duas esferas idênticas quando em repouso relativo, que para o observador O’ se
denominam S’1 e S’2 e se deslocam ao longo do eixo x’ em sentido contrário com as seguintes velocidades
antes da colisão:

Tabela 1
Esfera S’1 Esfera S’2
u' x' 1  v' u' x 2 '  v'
u' y'1  zero u' y' 2  zero
u' z'1  zero u' z' 2  zero

Para o observador O as mesmas esferas se denominam S1 e S2 e têm as velocidades


ux1 , ux2 , uyi  uzi  zero antes da colisão calculadas de acordo com o Quadro 2 da seguinte forma:
A velocidade ux1 da esfera S1 é igual a:

u' x' 1  v' v'  v' 2v'


ux1    .
v' 2 2v' u' x' 1 v' 2
2 v' v' 3 v' 2
1 2  1 2  2 1 2
c c2 c c c

A transformação de v’ para v de acordo com 1.20 do Quadro 2 é:

v v'  v'  v' .


2v' u' x' 1 2 2
1  v' 2  2v'2v' 3 v '
2
1  v' 2  1 2
c c2 c c c

Que aplicada em ux1 fornece:


 
 
ux1  2 v'   2v
 3v' 2 
 1 2 
 c 

A velocidade ux2 da esfera S2 é igual a:

u' x' 2  v'  v'  v'


ux 2    zero
v' 2 2 v' u' x' v' 2 2v'  v' 
1 2  2
1 2 
c c2 c c2

Tabela 2
Esfera S1 Esfera S2
ux1  2v'  2v
1  3v2' ux2  zero
c
33/200
uy1  zero uy 2  zero
uz1  zero uz 2  zero

Para os observadores O e O’ as duas esferas possuem a mesma massa quando em repouso relativo.
Sendo que para o observador O’ as duas esferas colidem com velocidades de módulo igual e sentido
oposto por isso os momentos  p' 1  p' 2  se anulam durante a colisão formando por um instante t'  um
único corpo de massa m0  m' 1  m' 2 .

De acordo com o princípio de conservação dos momentos para o observador O teremos que impor que os
momentos antes da colisão são iguais aos momentos após a colisão, portanto:

m1ux1  m2 ux2  m1  m2 w

Onde para o observador O, w é a velocidade arbitrária que supostamente por um instante  t  também
verá as massas unidas m  m1  m2  se deslocando. Como as massas mi possuem velocidades
diferentes e as massas variam de acordo com as próprias velocidades esta equação não pode ser
simplificada algebricamente, sendo as variações das massas da seguinte forma:

Para o lado esquerdo do sinal de igual da equação temos:

u  ux1  2v
mo mo mo mo
m1    

1 2
u
2
ux1 
2

1 2
2v 
2
1  4v 2
1 2 c2
c c c

u  ux2  zero
mo mo mo
m2     m0
1 2
u
2
ux2 
2
1
 zero
2
1 2
c c c2

Para o lado direito do sinal de igual da equação temos:

uw
mo mo mo
m1   
1
u 2 1
w  2 1  w2
2

c2 c2 c

mo mo mo
m2   
1
u  2
1
 w 2
1  w2
2

c2 c2 c

Aplicando na equação de conservação dos momentos temos:

m1ux1  m2 ux2  m1  m2 w  m1 w  m2 w

m0 m0 m0
2
2v  m0 .0  2
w 2
w
1  4 v2 1  w2 1  w2
c c c
De onde obtemos:

34/200
2 m0 v 2 m0 w v w
2
 2
 2
 2
1  4 v2 1  w2 1  4 v2 1  w2
c c c c
w v
2
1  3v2
c
Como w  v para o observador O as massas unidas m  m1  m2 
não se deslocariam
momentaneamente solidárias ao observador O’ o que é concebível se considerarmos que são diferentes os
instantes t  t' que supostamente as massas ficariam em repouso do ponto de vista de cada observador
e que a massa incidente com velocidade 2v é maior do que a massa em repouso.
Se operássemos com as variáveis com linha teríamos:

m1ux1  m2 ux2  m1  m2 w  m1 w  m2 w

m0 2v' m0 m0 2m0 w
 m0 .0  w w
 
2
3v' w2 w2 w2
  1 2 1 2 1 2 1 2
c c c c
1 2 
1 2v' 
c  3v' 
 1 2 
 c 
2m0 v' 2m0 w

   w2
   1
2
1 3v' 1 1  4v'   c2
 
 c 2  c 2  1 3v'   
  2  
   c  

2m0 v' 2 m0 w

2
3v' 4v' w2
1  1
c2 c2 c2

2m0 v' 2m0 w



2
v' w2
1 1
c2 c2

De onde concluímos que w v' o qual deve ser igual ao valor anterior de w ou seja:
v
w  v' 
3v 2
1
c2

Relação entre v e v’ que se obtém do Quadro 2 quando ux1  2v que corresponde para o observador O a
velocidade da esfera incidente sobre a esfera em repouso.

§14 Composição de velocidades

Referência – Millennium Relativity

URL: http://www.mrelativity.net/MBriefs/VComp_Sci_Estab_Way.htm

Escrevamos as transformações de Hendrik A. Lorentz para espaço e tempo da Teoria Especial da


Relatividade:

x  vt x' vt'
x'  x
2
v 14.1a v2 14.3a
1 1
c2 c2
y'  y 14.1b y  y' 14.3b

35/200
z'  z 14.1c z  z' 14.3c
vx vx'
t 2 t'  2
t'  c t c
14.2 14.4
v2 v2
1 2 1 2
c c

Destas obtemos as equações de transformação de velocidade:

ux  v u' x'  v
u' x'  ux 
vux 14.5a vu' x' 14.6a
1 2 1 2
c c
v2 v2
uy 1 u' y' 1
c2 14.5b c2 14.6b
u' y'  uy 
vux vu' x'
1 2 1 2
c c
v2 v2
uz 1 u' z' 1
c2 14.5c c2 14.6c
u' z'  uz 
vux vu' x'
1 2 1 2
c c

Consideremos que em relação ao observador O’ um objeto se move com velocidade:


u' x'  1,5.10 5 km / s 0,50c  .

E que a velocidade do observador O’ em relação ao observador O é:

v  1,5.10 5 km / s 0 ,50c  .

A velocidade ux do objeto em relação ao observador O deve ser calculada pela fórmula 14.6a:

u' x'  v 1,5.10 5 1,5.10 5


ux    2 ,4.10 5 km / s 0 ,80c  .
vu' x' 5 5
1 1
1,5.10 .1,5.10
c2 2
 3,0.10 5 
 

Onde usamos c  3,0.10 5 km / s1,00c  .

Considerando que o objeto se movimentou durante um segundo em relação ao observador O t  1,00s 


podemos então com 14.2 calcular o tempo transcorrido para o observador O’:

 5 5 

vx  vux  1,0011,5.10 .2,4.10 

t' 
t
c2 
t 1
 c2 




 
3,0.10 5
2 
 0,60

  t'  0 ,693s .
1
v2
1
v 2
1

1,5.10 5 2
 0,75
c2 c2

3,0.10 5
2

Para o observador O o observador O’ está à distância d dada pela fórmula:

d  vt  1,5.10 5 .1,00  1,5.10 5 km .

Para o observador O’ o observador O está à distância d’ dada pela fórmula:

0,60
d'  vt' 1,5.10 5. 1,03923.10 5 km .
0,75

À distância do objeto d O , d' O  em relação aos observadores O e O’ é dada pelas fórmulas:


36/200
d O  uxt  2,4.10 5 .1,00  2,4.10 5 km .

d o  uxt 
u' x' v t'  1,5.10 5 1,5.10 5  0,60  2 ,40.10 5 km .
1
v2

1
1,5.10 
5 2 0,75
c2 3,0.10 
5 2

0,60
d' O  u' x' t' 1,5.10 5 . 1,03923.10 5 km .
0,75

d' o  u'x't' 
ux  v t  2,4.10 5 1,5.10 5 1,00 1,03923.10 5 km .
1
v2
1
1,5.10 
5 2

c2 3,0.10 
5 2

Para o observador O à distância entre o objeto e o Observador O’ é dada pela fórmula:

d  d O  d  2,4.10 5 1,5.10 5  0,90.10 5 km .

Para o observador O a velocidade do objeto em relação ao observador O’ é dada por:


d 0,90.10 5 km
  0,90.10 5 km / s  0,30c  .
t 1,00 s
v2
Relacionar os tempos t e t’ utilizando a fórmula t'  t 1 só e possível única e exclusivamente quando
c2
ux  v e u' x'  zero o que não é o caso acima, para entendermos isso escreva as equações 14.2 e 14.4 na
forma abaixo:

t 1 cos  t' 1 cos' 


v v
c c
t'   
14.2 t  
14.4
2
v v2
1 2 1
c c2

x x'
Onde cos  e cos '  .
ct ct'

As equações acima podem ser escritas como:

t'  f t ,  e t  f ' t' ,'  14.7

Em cada referencial dos observadores O e O’ a propagação da luz gera uma esfera de raio ct e ct' que se
interceptam formando uma circunferência que propaga com velocidade c. Os raio ct e ct' e o sentido
positivo dos eixos x e x' formam os ângulos  e ' constantes entre os referenciais. Se para o mesmo
par de referencial os ângulos fossem variáveis os tempos seriam aleatórios e se tornaria inútil para a física.
Na equação t'  f t ,  temos t’ função igualmente de t e  , se nesta tivermos  constante e t’ variar devido
a t obtemos a relação comum entre os tempos t e t’ entre dois referenciais, entretanto se tivermos t
constante e t’ variar devido a  teremos para cada valor de  um valor de t’ e t entre dois diferentes
referenciais, esta analise também vale para t  f ' t' ,'  .

Dividindo 14.5a por c obtemos:

ux v v
 cos 
u' x' c c c .
  cos'  14.8
c vux v
1 2 1 cos
c c

x ux x' u' x'


Onde cos   e cos'   .
ct c ct' c

37/200
Isolando a velocidade obtemos:

v cos  cos'  ux  u' x'


 ou v 14.9
c 1 cos cos'  uxu' x'
1 2
c

De onde concluímos que devemos ter os ângulos  e ' constantes para obtermos a mesma velocidade
entre os referenciais.

A exigência dos ângulos constantes entre os referenciais deve resolver as controvérsias de Herbert Dingle.

§15 Invariância

As transformações para o espaço e tempo do quadro I, conjunto 1.2 mais 1.7, na forma matricial se escreve:

 x'  1 0 0 v  x
 y'  0 1 0 0  y
 z'   0 0 1 0  z  15.1
 t'  0 0 0 K   t 

Que escritas na forma abaixo representam as mesmas transformações de coordenadas:

 x'  1 0 0  v / c   x 
 y'  0 1 0 0   y 
 z'   0 0 1 0   z  15.2
ct'  0 0 0 K  ct 
 

Que denominaremos como:


 x'   x' 1  1 0 0  v / c   x   x1 
 y'   2 
0 1 0 0   y  2 
x'  x' i      x' 3  ,    ij  0 0 1 0  , x  x j      x 3  15.3
z' x' z x
ct'  cx' 4  0 0 0 K  ct  cx 4 
     

Que são as funções x'i  x'i x j  x'i   x1 , x 2 , x 3 ,cx 4  x'i x, y, z,ct  15.4
Que na forma simbólica se escreve:

4
x'   . x ou na forma indexada x' i    ij x j  x' i   ij x j 15.5
j 1

Onde utilizamos a convenção da soma de Einstein.

As transformações para o espaço e tempo do quadro I, conjunto 1.4 mais 1.8, na forma matricial se escreve:

 x  1 0 0 v'   x' 
 y  0 1 0 0   y' 
 z   0 0 1 0   z'  15.6
 t  0 0 0 K '   t' 

Que escritas na forma abaixo representam as mesmas transformações de coordenadas:

 x  1 0 0 v' / c   x' 
 y  0 1 0 0   y' 
 z   0 0 1 0   z'  15.7
ct  0 0 0 K'  ct' 
 

Que denominaremos como:

 x   x1  1 0 0 v' / c   x'   x' 1 


 y   2
0 1 0 0   y'   2 
x  x k      x 3  , '   ' kl  0 0 1 0  , x'  x' l      x' 3  15.8
z x z' x'
ct  cx 4  0 0 0 K '  ct'  cx' 4 
     

38/200
Que são as funções x k  x k x'l  x k x'1 , x'2 , x'3 ,cx'4  x k  x', y ', z ',ct ' 15.9

Que na forma simbólica se escreve:

4
x   '. x ' ou na forma indexada x k   ' kl x' l  x k  ' kl x' l 15.10
l 1

v 2 2vx1 v' 2 2v' x' 1


Sendo K  1  (1.7), K'  1  (1.8) e K . K ' 1 (1.10).
c2 c2 x4 c 2 c 2 x' 4

As matrizes de transformação    ij e  '   ' kl têm as propriedades:

4
1 0 0  v / c  1 0 0 v' / c  1 0 0 0
0 1 0 0  0 1 0 0 
 .'   ij' kl   ij ' jl  0 0 1 0  0 0 1 0   00 10 10 00  I   li 15.11
j 1
0 0 0 K  0 0 0 K'  0 0 0 1
  

4
 1 0 0 0   1 0 0 0  1 0 0 0 
 0 1 0 0  0 1 0 0 
 t ' t   ji 'lk   ji'ik   0 0 1 0   0 0 1 0   00 10 10 00  I   kj 15.12
i 1
  v / c 0 0 K  v' / c 0 0 K'  0 0 0 1 
  

Onde  t   ji é a matriz transposta de    ij e  't   ' lk é a matriz transposta de  '   ' kl e  éo


Delta de Kronecker.

4
1 0 0 v' / c  1 0 0  v / c  1 0 0 0
0 1 0 0   0 1 0 0 
 '.   ' kl  ij   ' kl  lj  0 0 1 0  0 0 1 0   00 10 10 00  I   kj 15.13
l 1
0 0 0 K '  0 0 0 K  0 0 0 1 
  

4
 1 00 0  1 0 0 0  1 0 0 0
 0 10 0  0 1 0 0  0 1 0 0 
'   ' lk  ji  'lk  ki   0 0 1
t t
0  0 0 1 0   0 0 1 0   I   i
l
15.14
k 1
v' / c 0 0 K'    v / c 0 0 K  0 0 0 1

Onde  't   ' lk é a matriz transposta de  '   ' kl e  t   ji é a matriz transposta de    ij e  éo
Delta de Kronecker.

Observação as matrizes  ij e ' kl são inversas uma da outra, mas não são ortogonais, ou seja:  ji   ' kl
e  ij   'lk .

x 'i do diferencial total dx' i  x' dx j das componentes das coordenadas que se
i
As derivadas parciais
x j x j
relacionam de acordo com x'i  x'i x j  , onde na matriz de transformação    ij o radical K é
considerado constante é igual a:

Quadro 10, derivadas parciais das componentes das coordenadas:

x'i  x'1  x' 1  1 x' 1  0 x' 1  0 x'1   v


x j x j x 1 x 2 x 3 x 4 c
x' i  x' 2  x' 2  0 x' 2  1 x' 2 x' 2  0
0
x j x j x 1 x 2 x 3 x 4
x' i  x' 3  x' 3  0 x' 3  0 x' 3  1 x' 3  0
x j x j x 1 x 2 x 3 x 4
x' i  x' 4  x ' 4  0 x' 4  0 x' 4  0 x'4  K
x j x j x1 x 2 x 3 x 4

39/200
O diferencial total das coordenadas na forma de matriz é igual a:

 dx' 1  1 0 0  v / c   dx1 
 dx' 2  0 1 0 0   dx 2 
 dx' 3   0 0 1 0   dx 3  15.15
cdx' 4  0 0 0 K  cdx 4 
    

Que denominaremos como:

 dx' 1  1 0 0  v / c   dx1 
 2 0 1 0 0   dx 2 
dx'  dx' i   dx' 3  , A  A ij  x' j
i
 0 0 1 0  , dx  dx   3 
j
15.16
dx' x dx
cdx' 4  0 0 0 K  cdx 4 
     

4
 dx 'i  x'j dx j
i
Então temos dx '  Adx  dx 'i   A dx
j 1
i
j
j
x
15.17

x k do diferencial total dx k  x k dx'l das componentes das coordenadas que se


As derivadas parciais
x 'l x'l
relacionam de acordo com x k  x k x'l  , onde na matriz de transformação  '   ' kl o radical K' é
considerado constante é igual a:

Quadro 11 derivadas parciais das componentes das coordenadas:

x k x1  v'
 x l x 1  1 x 1  0 x 3
1 1
 0
x' l x' x' 1 x' 2 x' x' 4 c
x k  x l
2
 x 2  0 x 2  1 x 3
2
0 x 2  0
x' l x' x' 1 x' 2 x' x' 4
x k  x l
3
 x 3  0 x 3  0 x 3
3
 1 x 4  0
3

x' l x' x' 1 x' 2 x' x'


x k x 4  0 x 4
 x l x 4  0 x 3
4 4
  0 x' 4  K '
x' l x' x'1 x' 2 x'
O diferencial total das coordenadas na forma de matriz é igual a:

 dx1  1 0 0 v' / c   dx' 1 


 dx 2  0 1 0 0   dx' 2 
 dx 3   0 0 1 0   dx' 3  15.18
cdx 4  0 0 0 K'  cdx' 4 
    

Que denominaremos como:

 dx1  1 0 0 v' / c   dx' 1 


 2 
0 1 0 0   2
dx  dx k   dx 3  , A'  A'lk  x l  0 0 1 0  , dx'  dx' l   dx' 3 
k
15.19
dx x' dx'
cdx 4  0 0 0 K '  cdx' 4 
     

4
dx  A'dx' dx k   A'lk dx'l  dx k  x l dx'l
k
Então temos: 15.20
l 1 x'

Os Jacobianos das transformações 15.15 e 15.18 são:

1 0 0 v / c
J j 

x' i  x' , x' , x' ,x'
1 2 3 4
010 0
001 0  K 15.21
x 
 x1 , x 2 ,x 3 ,x 4 
000 K

40/200
1 0 0 v' / c
x k
J'  l 

 x1 ,x 2 ,x 3 , x 4 010 0
 0 0 1 0  K' 15.22

x'  x' , x' ,x' , x'
1 2 3 4
0 0 0 K'

v 2 2vux1 v' 2 2v' u' x' 1


Onde K  1  (2.5), K '  1  (2.6) e K . K ' 1 (1.23).
c2 c2 c2 c2
As matrizes de transformação A e A ' também possuem as propriedades 15.11, 15.12, 15.13 e 15.14 das
matrizes  e  ' .

Da função    x k   '  'x k x'l  onde as coordenadas se relacionam na forma x k  x k x'l  temos

  x k
 descrito como:
x'l x k x'l

  x k   x1   x 2   x 3   x 4

x'1 x k x'1 x1 x'1 x 2 x'1 x 3 x'1 x 4 x'1
  x k   x1   x 2   x 3   x 4

x' 2 x k x' 2 x1 x' 2 x 2 x' 2 x 3 x' 2 x 4 x' 2
 '  x k   x1   x 2   x 3   x 4

x'3 x k x'3 x1 x' 3 x 2 x'3 x 3 x' 3 x 4 x'3
  x k   x1   x 2   x 3   ' x 4

x' 4 x k x' 4 x1 x' 4 x 2 x' 4 x 3 x' 4 x 4 x' 4

Que na forma matricial e sem apresentar a função  se torna:

 x 1 x 1  0 x 1 1 
 1 1  0 x  v' 
 x' x' 2 x' 3 x' 4 
 x 2 x  1 x 2
2 2 
 0  0 x 0 
              x' 1
 x' 2 x' 3 x' 4 
  3
x' l  x' 1 x' 2 x' 3 x' 4   x 1 x 2 x 3 x 4   x  0 x  0 x 3
3
 1 x
3
0


 x'
1 x' 2 x' 3 x' 4 
 x 4 x  0 x 4
4 4  v' 2 v' u' x' 1 
  v'  0 x  1  1  
 x' 1 c 2 K' x' 2 x' 3 x' 4 K '  c 2 c 2 

Onde substituindo os itens abaixo:

x 4  v'  v
x' 1 c 2 K' c 2

x 1  v'  v
x' 4 K

x 4  1 1 v' 2  v' u' x' 1   x' 4  1 1 v 2  vux 1 


   
x' 4 K'  c 2 c 2  x 4 K  c2 c2 

Observação: está ultima relação demonstra que o tempo varia de forma igual entre os referenciais.

41/200
Obtemos:
 x 1 x 1 1 1 
 1 1  0 x  0 x  v 
 x' x' 2 x' 3 x' 4 K 
 x 2 x 2 2 2 
0  1 x  0 x 0
              x' 1 x' 2 x' 3 x' 4


   3
x' l  x' 1 x' 2 x' 3 x' 4   x 1 x 2 x 3 x 4   x  0 x 3  0 x
3
 1 x
3
0 
 1 
 x'4 x' 2 x' 3 x' 4 
 x  v x 4 4 4  v vux 
2 1
 0 x  0 x  1 
 1 


 x' 1 c 2 x' 2 x' 3 x' 4 K  c 2 c 2 

Que é o conjunto 8.1 mais 8.3 do quadro 9, operadores diferenciais, na forma de matriz.

Da função  '  'x'i     x'i x j  onde as coordenadas se relacionam na forma x'i  x'i x j  temos:

 '  ' x'i


 descrito como:
x j x'i x j

 '  ' x' i  ' x'1  ' x' 2  ' x'3  ' x' 4
    
x1 x' i x1 x'1 x1 x' 2 x1 x'3 x1 x' 4 x1
 '  ' x' i  ' x'1  ' x' 2  ' x' 3  ' x' 4
    
x 2 x'i x 2 x'1 x 2 x' 2 x 2 x' 3 x 2 x' 4 x 2
 '  ' x'i  ' x'1  ' x' 2  ' x'3  ' x' 4
    
x 3 x'i x 3 x'1 x 3 x' 2 x 3 x'3 x 3 x' 4 x 3
 '  ' x' i  ' x'1  ' x' 2  ' x' 3  ' x' 4
    
x 4 x'i x 4 x'1 x 4 x' 2 x 4 x' 3 x 4 x' 4 x 4

Que na forma matricial e sem apresentar a função  se torna:

 x' 1 x' 1  0 x' 1  0 x' 1  v 


 1 1 
 x x 2 x 3 x 4

 x' 2 x' 2  1 x' 2  0 x' 2  0 
0
'              x 1 x 2 x 3 x 4 

 
   3
x j  x 1 x 2 x 3 x 4   x' 1 x' 2 x' 3 x' 4   x'  0 x' 3  0 x' 3  1 3
x'  0 
 x 1 x 2 x 3 x 4 
 4 
 x'  v x' 4  0 x' 4  0 x'  1  1 v  vux 
4 2 1
 x 1 c 2 K  
 x 2 x 3 x 4 K  c 2 c 2 
Onde substituindo os itens abaixo:

x' 1  v'
 v 
x 4
K'

x' 4 v v'
 
x1 c 2 K c 2

x' 4 1  v 2 vux1  x 4 1  v' 2 v' u' x' 1 


 1      1 2  2 
x 4 K c
2
c 2  x' 4 K'  c c 

Observação: está ultima relação demonstra que o tempo varia de forma igual entre os referenciais.

42/200
Obtemos:
 x' 1 x' 1  0 x' 1  0 x' 1   v' 
 1 1 
 x x 2 x 3 x 4
K' 
 x' 2 x' 2  1 x' 2  0 x' 2  0 
0
'              x 1 x 2 x 3 x 4 

   3
x j  x 1 x 2 x 3 x 4   x' 1 x' 2 x' 3 x' 4   x'  0 x' 3  0 x' 3  1 x' 3  0 
 1 
 x 4 x 2 x 3 x 4

 x'  v' x' 4  0 x' 4  0 x' 4  1  1 v' 2  v' u' x' 1  
 1  
 x c2 x 2 x 3 x 4 K'  c 2 c 2 

Que é o conjunto 8.2 mais 8.4 do quadro 9, operadores diferenciais, na forma de matriz.

Aplicando 8.5 em 8.3 e em 8.4 simplificamos estás equações na forma seguinte:

Quadro 9B, operadores diferenciais com as equações 8.3 e 8.4 simplificadas:

  v    v' 
   
 x' 1  x1 c 2 x 4 8.1  x1  x' 1 c 2 x' 4 8.2
     
x' 2 x 2 8.1.1 x 2 x' 2 8.2.1
     
x' 3 x 3 8.1.2 x 3 x' 3 8.2.2
  K    K ' 
cx' 4 cx 4 8.3B cx 4 cx' 4 8.4B
 ux1   u' x' 1 
  zero 8.5   zero 8.5
 x1 c 2 x 4  x' 1 c 2 x' 4

O quadro 9B, na forma matricial fica:

 1 00 0 
            0 1 0 0 
 x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4    x 1 x 2 x 3 cx 4   0 0 1 0  15.23
 v / c 0 0 K 

 1 00 0 
            0 1 0 0 
 x 1 x 2 x 3 cx 4    x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4   0 0 1 0  15.24
v' / c 0 0 K' 

As matrizes quadradas das transformações acima são as transpostas das matrizes A e A’.

Invariância do Diferencial Total

No referencial do observador O o diferencial total de uma função  x k  é igual a:

 dx 1 
            dx 2 
 
d x k  k dx k  1 dx1  2 dx 2  3 dx 3  4 dx 4   1 2 3 4  3  15.25
x x x x x  x x x cx   dx 4 
cdx 

Onde as coordenadas se relacionam com as do referencial do observador O’ de acordo com x k  x k  x 'l  ,


substituindo as transformações 15.24 e 15.18 e sem apresentar a função  obtemos:

 1 00 0  1 0 0 v' / c   dx' 1 
 k        0 1 0 0  0 1 0 0   dx' 2 
d  k dx   1 2 3 0  0 0 1 0   dx' 3  15.26
x  x' x' x' cx' 4   0 0 1
 v' / c 0 0 K'  0 0 0 K'  cdx' 4 

43/200
O produto das matrizes do meio fornece:

0  1 0 0 v' / c   0 1 0
1 0 0 v' / c 
 1 00 0 
 0 10 0  0 1 0 0   0 0 1 
 0 01 0  0 0 1 0    0 15.27
 v' / c 0 0    2v' dx' 1 
 K'  0 0 0 K'   v' / c 0 0 1 2 4 
 c dx' 
Resultado que pode ser dividido em duas matrizes:

 1 0 0 v' / c   0 0 0 v' / c 
 0 10 0  1 0 0 0  0 0 0 0 
 0 01 0   0 1 0 0   0 0 0 0  15.28
 1  0 0 1 0 
2v' dx' 2v' dx' 1 
 v' / c 0 0 1 2 4  0 0 0 1  v' / c 0 0 2 4 
 c dx'   c dx' 

Que aplicadas no diferencial total fornece:

  0 0 0 v' / c  
 1 0 0 0  0 0 0 0    dx' 2 
1

        0 1 0 0  0 0 0 0   dx'  
d  k dx k   1 2 3   3 15.29
x  x' x' x' cx' 4   0 0 1 0  2v' dx' 1   dx'
 0 0 0 1  v' / c 0 0 2 4   cdx' 4 
  c dx'  

Efetuando as operações do segundo termo encontramos:

 0 0 0 v' / c   dx' 1 
 0 00 0 
       0 0 0 0   dx' 2  v'   4 2v' dx'
1

 x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4    3    dx' 1
 v' dx'  dx' 4
1  dx' c 2
x' 4
x ' 1
c 2
dx' 4
x ' 4
2v' dx'  
  v' / c 0 0 2 4  cdx' 4 
 c dx' 

Onde aplicando 8.5 obtemos:

v'   1 dx' 1   4 2v' dx' 1 


 dx' 1 v'   2 dx'  2 dx' 4  zero
c x'
2 4
 c dx' 4
x' 4
 c dx' 4
x' 4

Então temos:
 0 0 0 v' / c   dx' 1 
 0 00 0 
       0 0 0 0   dx' 2 
 x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4    3   zero 15.30
2v' dx' 1   dx' 4 
  v' / c 0 0 2 4  cdx' 
 c dx' 

Com esse resultado obtemos em 15.29 a invariância do diferencial total:

1 0 0 0  dx' 
1

       0 1 0 0  dx' 2  '
d  k dx k   1 2  3  dx' l  d' 15.31
x  x' x' x' cx' 4  0 0 1 0  dx' 4  x' l
3
0 0 0 1  cdx'
 

No referencial do observador O’ o diferencial total de uma função  x'i  é igual a:

 dx' 1 
  ' ' ' ' '  ' ' ' '   dx' 2 
d' x' i  i dx' i  1 dx' 1  2 dx' 2  3 dx' 3  4 dx' 4   1 2 3 4  3  15.32
x' x' x' x' x'  x' x' x' cx'   dx' 4 
cdx' 

Onde as coordenadas se relacionam com as do referencial do observador O de acordo com x 'i  x ' i  x j  ,

44/200
Substituindo as transformações 15.23 e 15.15 e sem apresentar a função  obtemos:

 1 00 0  1 0 0  v / c   dx1 
'       0 1 0 0  0 1 0 0   dx 2 
d'  i dx'   1 2 3
i
0  0 0 1 0   dx 3  15.33
x'  x x x cx 4   0 0 1
v / c 0 0 K  0 0 0 K  cdx 4 

O produto das matrizes do meio fornece:

1 0 0 v / c 
 1 00 0  1 0 0  v / c   0 1 0 0 
 0 10 0  0 1 0 0   0 0 1 
 0 01  
0 001 0   0 15.34
 2 vdx 1
v / c 0 0 K  0 0 0 K  v / c 0 0 1 2 4 

 c dx 

Resultado que pode ser dividido em duas matrizes:

 1 0 0 v / c   0 0 0 v / c 
 0 10 0  1 0 0 0  0 0 0 0 
 0 01 0   0 1 0 0   0 0 0 0  15.35
 
 2vdx1  0 0 1 0  2vdx1 
v / c 0 0 1 2 4  0 0 0 1 v / c 0 0  2 4 
 c dx   c dx 

Que aplicadas no diferencial total fornece:

  0 0 0 v / c 
 1 0 0 0  0 0 0 0    dx2 
1

'        0 1 0 0  0 0 0 0    dx 
d'  i dx'   1 2 3
i
  3 15.36
x'  x x x cx 4   0 0 1 0  2vdx1    dx 4 
0 0 0 1 
  v / c 0 0    cdx 
  c 2 dx 4   

Efetuando as operações do segundo termo encontramos:

 0 0 0  v / c   dx 1 
 0 00 0  2 
      0 0 0 0   dx 3   v2  4 dx 1  v  1 dx 4  2v2 dx 4  4 dx 4
1

 x 1 x 2 x 3 cx 4   1  dx
2vdx   c x x c dx x
v / c 0 0  2 4  cdx 4 
 c dx 

Onde aplicando 8.5 obtemos:

v   1 dx1   4 2v dx1 
dx 1
 v   2 4 4 dx  2 4 4 dx 4  zero
c 2 x 4  c dx x  c dx x

Então temos:

 0 0 0  v / c   dx 1 
 0 00 0  2 
      0 0 0 0   dx 3   zero 15.37
 x 1 x 2 x 3 cx 4  
2vdx 1   dx 
v / c 0 0  2 4  cdx 4 
 c dx 

Com esse resultado obtemos em 15.36 a invariância do diferencial total:

1 0 0 0  dx 
1

'       0 1 0 0 dx 2  

d'  i dx' i   1 2 3 4  0 0 1 0   dx 3 
 j dx j  d 15.38
x'  x x x cx  x
0 0 0 1  cdx 4 
 

45/200
Invariância da Equação de Onda

A equação de onda para o observador O é igual a:


 1 
 x1 
 
1 0 0 0    
1     1         0 1 0 0   x 2 
2 2 2 2 2
 2  2     2  0 15.39
c x 4 2
 x 1 2
 
x 2 2
x 
3 2
   
c  x 4 2  x1 x 2 x 3 cx 4  0 0 1 0    
0 0 0 1  3 
x
  
 4
 cx 
Onde aplicando 15.24 e a transposta de 15.24 temos:
  
 x' 1 
 1 0 0 0  1 0 0 0  1 0 0  v'    
 c  2 
1          0 1 0 0  0 1 0 0  
2
 2  2   0 0 1 0  0 1 0 0   x'   0 15.40
 
c  x 4 2  x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4    v'  0 0 1 0  0 0 1 0    
 c 0 0 K'  0 0 0 1 0 0 0 K'   x' 3 
   
 
 cx' 4 
O produto das três matrizes do meio fornece:

 v'
 1 00 0  1 0 0 0 1 0 0  v'   1 00 
 
0  0 1 0 0  
c
 0 10 c   0 10 0 
 0 01 0  0 0 1 0  0 1 0 0 
0 01 0  15.41
  v'  0 0 1 0  
 c 00 K'  0 0 0 1    v'  2v' u' x' 1 
 0 0 0 K'   0 0 1 
 c c2 

Resultado que pode ser dividido em duas matrizes:

 1  v'    v' 
 00  1 0 0 0   0 00 
c c
 0 10 0  0 1 0 0   0 00 0 
 0 01 0   0 0 1 0    0 00 0  15.42
  v'  2v' u' x' 1
0 0 0 1   v'  2v' u' x' 1
 0 0 1    00 
 c c 2
  c c2 

Que aplicadas na equação de onda fornece:


  
  v'   x' 1 
 
 1 0 0 0   0
00
c   
1      
2
   0 1 0 0   0
00 0    x' 2 
 2  2  1       0 15.43
c  x4 2
 
 x' x' x' cx' 4   0 0 1 0   0
2 3

00

0
1 
 
 0 0 0 1   v'
00
 2v' u' x'   x' 3 

  c
c2     
 
 cx' 4 
Efetuando as operações do segundo termo encontramos:

  
 v'   x' 1 
 0
00
c    
      0   x' 2 
   v'2  1  4  v'2  1  4  2v2' u' x2' 2
1
00 0 
 x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4   0 
00 0
  v'   
 2v' u' x' 1   x' 3 
c x' x' c x' x' c c  x' 4   2

00  
c2  c   
 
 cx' 4 
Fazendo as operações obtemos:

2v'   2v' u' x' 1  2


 
c 2 x' 1 x' 4 c 2 c 2  x' 4  
2

46/200
Onde aplicando 8.5 temos:

2v'  u' x' 1    2v' u' x' 1  2


     zero
c 2  c 2 x' 4  x' 4 c 2 c 2  x' 4   2

Então temos:

  
 0  v'   x' 1 
 00
c   
      0 00 0   x' 2 
 x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4   0 00 0      zero 15.44
  v' 1
 
 2v' u' x'  x' 3 
 00 
 c c2   
 
 cx' 4 

Com esse resultado obtemos em 15.43 a invariância da equação de onda:

  
 x' 1 
 
1 0 0 0    
1  2
        0 1 0 0   x'    2'  1  '  0
2 2
 2  2  15.45
 
c  x 4 2  x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4  0 0 1 0    
0 0 0 1  3 
 
c 2  x' 4 2
x'
  
 
 cx' 4 

A equação de onda para o observador O’ é igual a:


  
 x' 1 
 
1 0 0 0    
1  '  '  '  ' 1  '    
2 2 2 2 2
  0 1 0 0   x' 2 
 2'  2     2  1 0 15.46
c  x' 4
 
2
 x' 1 2
 
 x' 2 2
 
 x' 3 2
 
c  x' 4 2
 
 x' x' x' cx' 4  0 0 1 0    
2 3
0 0 0 1  3 
x'
  
 
 cx' 4 

Onde aplicando 15.23 e a transposta de 15.23 temos:

  
 1 
1 0 0 0  1 0 0 0 1 0 0 v   x 
1   ' 2
      0 1 0 0  0 1 0 0   c  2 
 2'  2  0 0 1 0  0 0 1 0  0 1 0 0   x   0 15.47
 
c  x' 4 2  x 1 x 2 x 3 cx 4   v
00
 0 0 1
K  0 0 0 1 
0  3 
 c  0 0 0 K   x 

 

 x4 
c
O produto das três matrizes do meio fornece:

v  1 0 0 
v
1 0 0 0  1 0 0 0 1 0 0  
0  0 1 0 0  
c
0 1 0 c  0 1 0 0 
0 0 1 0  0 0 1 0  0 1 0
0 
001 0  15.48
v  0 0 0 1
 v 1
 c 0 0 K  0 0 0 1  2 vux
 K   0 0 1 2 
0 0 0
c c 
Resultado que pode ser dividido em duas matrizes:

1 0 0 v   v 
 c  1 0 0 0   0 0 0 c 
0 1 0 0  0 1 0 0   0 0 0 0 
0 0 1 0   0 0 1 0    0 0 0 0  15.49
v 2vux1  0 0 0 1  v 2vux1 
 0 0 1 2   00 2 
c c  c c 
47/200
Que aplicadas na equação de onda fornece:

  
  0 0 0 v    x 1 
 1 0 0 0    
c   

1  '       0 1 0 0   0 0 0 0   x 
2  2
 2 '  2     0 15.50
 
c  x' 4 2  x 1 x 2 x 3 cx 4   0 0 1 0   0 0 0 0 1     
 
 0 0 0 1  v 0 0 2vux    x 
3

  c c    
2 
 
 cx 4 

Efetuando as operações do segundo termo encontramos:

  
0 0 0 v   x 1 
 
 c   

      0 0 0 0  x  v    2 v   2v ux 1  2
 x 1 x 2 x 3 cx 4   0 0 0 0      c 2 x 1 x 4  c 2 x 1 x 4  c 2 c 2
v 2vux 1   x 3 
 
 x4
2

 00 2 
c c   
 4
 x 

Fazendo as operações obtemos:

2v   2v ux1  2

 
c 2 x1 x 4 c 2 c 2  x 4 2

Onde aplicando 8.5 temos:

2v   ux 1    2v ux 1  2
    zero
 
c 2  c 2 x 4  x 4 c 2 c 2  x 4 2

Então temos:
  
0 0 0 v   x 1 
 
 c   
      0 0 0 0  x    2

 x 1 x 2 x 3 cx 4   0 0 0 0      zero 15.51


v 2vux 1 
 0 0 2   x 
3

c c   
 4
 x 

Então em 15.50 temos a invariância da equação de onda:

  
 x 1 
 
1 0 0 0    
1  '       0 1 0 0   x 2  1  
2 2
 2 '  2    2
  0 15.52
 
c  x' 4 2  x 1 x 2 x 3 cx 4  0 0 1 0    
0 0 0 1  3   
c2  x4 2
x
  
 
 cx 4 

48/200
Invariância das equações 8.5 de propagação linear

Substituindo 2.4, 8.2, 8.4B em 8.5 obtemos:

 ux1   v'  1 u' x' 1 v'  


    K' 4  zero
x1 c 2 x 4 x' 1 c 2 x' 4 c 2 K' x '

Fazendo as operações obtemos:

 ux1   v'  u' x' 1  v' 


    2  2  zero
x c x x' c x'
1 2 4 1 2 4 c x' c x' 4
4

Que simplificada fornece a invariância da equação 8.5:

 ux1   u' x' 1 


    zero
x1 c 2 x 4 x' 1 c 2 x' 4
Substituindo 2.3, 8.1, 8.3B em 8.5 obtemos:

 u' x' 1   v  1 ux1  v  


    K 4  zero
x' 1 c x' x c x c
2 4 1 2 4 2
K x
Fazendo as operações obtemos:

 u' x' 1   v  ux1  v 


    2 4  2 4  zero
x' 1 c x' x c x
2 4 1 2 4 c x c x
Que simplificada fornece a invariância da equação 8.5:

 u' x' 1   ux1 


    zero
x' 1 c 2 x' 4 x1 c 2 x 4
O quadro 4 em forma de matrizes se torna:

 px' 1  1 0 0  v / c   px1 
 px' 2  0 1 0 0   px 2 
 3   0 0 1 0   3  15.53
 px'   
px 
 E' / c  0 0 0 K   E / c 

 px1  1 0 0 v' / c   px' 1 


 px 2  0 1 0 0   px' 2 
 3   0 0 1 0   3  15.54
 px   
px' 
 E / c  0 0 0 K '   E' / c 

O quadro 6 em forma de matrizes se torna:

 J ' x' 1  1 0 0  v / c   Jx1 


 J ' x' 2  0 1 0 0   Jx 2 
 J ' x' 3   0 0 1 0   Jx 3  15.55
 c'  0 0 0 K   c 
    

 Jx1  1 0 0 v' / c   J ' x' 1 


 Jx 2  0 1 0 0   J ' x' 2 
 Jx 3   0 0 1 0   J ' x' 3  15.56
 c  0 0 0 K'   c' 
    

49/200
Invariância da Equação de continuidade

A equação de continuidade para o observador O é igual a:

 Jx1 
  ρ Jx1 Jx 2 Jx 3 ρ        Jx 2 
.J  4  1  2  3  4   1 2 3 3  zero 15.57
x x x x x  x x x cx 4   Jx 
 c 

Onde substituindo 15.24 e 15.56 obtemos:

 1 00 0  1 0 0 v' / c   J ' x' 1 


  ρ        0 1 0 0  0 1 0 0   J ' x' 2 
.J  4   1 2 3 0  0 0 1 0   J ' x' 3   zero 15.58
x  x' x' x' cx' 4   0 0 1
 v' / c 0 0
 K'  0 0 0 K'   c' 

O produto das matrizes de transformação já foi obtido em 15.27 e 15.28 com isso:

  0 0 0 v' / c   
0    J ' x' 2 
1
1 0 0 0
  ρ        0 1 0 0  0 0 0
.J  4   1 2 3   0 0 0 0    J ' x' 3  15.59
x  x' x' x' cx' 4   0 0 1 0  2v' u' x' 1    J ' x' 
 0 0 0 1  v' / c 0 0   c' 
  c 2 

Efetuando as operações do segundo termo obtemos:

 0 0 0 v' / c  
0   J ' x' 2 
1
 0 00
      0 0 0 0  J ' x' v' Jx' 1 v' ' 2v' u' x' 1 '
 x' x' x' cx'   3     
2v' u' x' 1   J ' x'  c 2 x' 4 x' 1 c 2 x' 4
1 2 3 4

  v' / c 0 0  c' 
 c 2 

Aonde substituindo Jx' 1  ' u' x' 1 e 8.5 obtemos:

v' u' x' 1 '  u' x' 1   2v' u' x' 1 '
  v'     '   zero
c 2 x' 4  c x' 
2 4
c 2 x' 4

Então temos:

 0 0 0 v' / c  
0   J ' x' 2 
1
 0 00
      0 0 0 0  J ' x'
 x' 1 x' 2 x' 3 cx' 4   3   zero 15.60
2v' u' x' 1   J ' x' 
 v' / c 0 0  c' 
 c 2 

Com esse resultado obtemos em 15.59 a invariância da equação de continuidade:

1 0 0 0  J ' x' 
1
  ρ       0 1 0 0  J ' x' 2    ρ'
.J  4   1 2 3 3  .J '  15.61
x  x' x' x' cx' 4  0 0 1 0  J ' x'  x' 4
0 0 0 1  c' 

A equação de continuidade para o observador O’ é igual a:

 J ' x' 1 
  ρ' J ' x' 1 J ' x' 2 J ' x' 3 ρ'        J ' x' 2 
.J'  4     4  1 3  zero 15.62
x' x' 1
x' 2
x' 3
x'  x' x' x' cx' 4   J ' x' 
2 3

 c' 
Onde substituindo 15.23 e 15.55 temos:

50/200
 1 00 0  1 0 0  v / c   Jx1 
  ρ'        0 1 0 0  0 1 0 0   Jx 2 
.J'  4   1 2 3 0  0 0 1 0   Jx 3   zero 15.63
x'  x x x cx 4   0 0 1
v / c 0 0
 K  0 0 0 K   c 

O produto das matrizes de transformação já foi obtido em 15.34 e 15.35 por isso temos:

  0 0 0 v / c   1 
1 0 0 0 Jx
  ρ'       0 1 0 0  0 0 0 0    Jx 2 
.J'  4   1 2 3   0 0 0 0   3   15.64
x'  x x x cx 4  0 0 1 0  2vux1   Jx
0 0 0 1 v / c 0 0  2    c 
  c 

Efetuando as operações do segundo termo obtemos:

 0 0 0 v / c  1 
 0 0 0 0  Jx
       0 0 0 0   Jx 2  v Jx1 v 2vux 1 
 x 1 x 2 x 3 cx 4    3   2 4  x 1  c 2 x 4
2vux 1   Jx  c x
v / c 0 0  2   c 
 c 

Aonde substituindo Jx1  ux1 e 8.5 obtemos:

vux1   ux1   2vux1 


 v    2  zero
c 2 x 4  c 2 x 4  c x 4

Então temos:
 0 0 0 v / c  1 
 0 00 0   Jx 2 
      0 0 0 0   Jx 3   zero 15.65
 x 1 x 2 x 3 cx 4  
2vux 1   Jx 
v / c 0 0  2   c 
 c 

Com esse resultado obtemos em 15.64 a invariância da equação de continuidade:

1 0 0 0  Jx 
1
  ρ'       0 1 0 0  Jx 2    ρ
.J'  4   1 2 3 3  . J  15.66
x'  x x x cx 4  0 0 1 0  Jx  x 4
0 0 0 1  c 

Invariância do elemento diferencial de linha:

Que para o observador O se escreve como:


1 0 0 0   dx1 
ds 2  dx   dx   dx   cdx   dx
1 2 2 2 3 2 4 2 1
dx 2 dx 3 cdx 4  0 1 0 0 
0 0 1 0 
 dx 2 
 dx 3  15.67
0 0 0 1 cdx 4 
 

Onde substituindo 15.18 e a transposta de 15.18 temos:

1 00 0  1 0 0 0 1 0 0 v' 
 dx' 1 
0 10 0  0 1 0 0   c   dx' 2 
2
 
ds   dx' 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4  0 01 0  0 0 1 0  0 1 0 0  3  15.68
 v'  0 0 1 0   dx' 4 
00 K'  0 0 0 1 
 c  0 0 0 K'  cdx' 

51/200
O produto das três matrizes central fornece:

v'   1 
v'
1 00 0  1 0 0 0 1 0 0 00 
0  0 1 0 0  
c
0 10 c  0 10 0 
0 01 0  0 0 1 0  0 1 0 0 0 01 0  15.69
 v'  0 0 1 0  
00 K'  0 0 0 1  v'  2v' dx' 1 
 c  0 0 0 K'   0 0 1 2 4 
c c dx' 

Resultado que pode ser dividido em duas matrizes:

1 00
v'   v' 
 c  1 0 0 0   0 00
c 
0 10 0  0 1 0 0   0 00 0 
0 01 0   0 0 1 0    0 00 0  15.70
 v'  2v' dx' 1
0 0 0 1  v'  2v' dx' 1 
 0 0 1 2 4    00 2 4 
c c dx'  c c dx' 

Que aplicadas no elemento diferencial de linha fornece:

  v' 
 1 0 0 0   0 00
c    dx' 1 
    dx' 2 
  
ds 2  dx' 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4  00 10 10 00    00 00
00
0
0    dx' 3  15.71
 0 0 0 1  v'  2v' dx' 1   4
   0 0 2 4   cdx' 
 c c dx'  

Efetuando as operações do segundo termo encontramos:

0 00
v' 
 c   dx' 1 
 1 2 3 4 0
dx' dx' dx' cdx'  0  00
00
0
0
  dx' 2  v' dx' 1 cdx' 4
  dx' 3   c
 v'
c
2v' dx' 1
 cdx' 4  dx' 1  2
c dx' 4

cdx' 4   zero
 v'  
 2v' dx' 1  cdx' 4 
 00 2 
c c dx' 4 
0 00
v' 
 c   dx' 1 
1 2 3
 4 0
Então temos: dx' dx' dx' cdx' 
0  00
00
0
0
  dx' 2 
  dx' 3   zero 15.72
 v'  2v' ' dx' 1  cdx' 4 
 00 2 
c c dx' 4 

Com esse resultado obtemos em 15.71 a invariância do elemento diferencial de linha:

1 0 0 0   dx' 
1

 
ds 2  dx' 1 dx' 2 dx' 3 cdx' 4 00 10 10 00   dx       
' 2   dx' 1 2  dx' 2 2  dx' 3 2  cdx' 4 2  ds' 2
dx' 3 
 15.73
0 0 0 1 cdx' 4 
 
Para o observador O’ o elemento diferencial de linha se escreve como:

1 0 0 0   dx' 1 
ds'  2
   dx'   dx'   cdx'   dx'
 dx' 1 2 2 2 3 2 4 2 1
dx' 2 dx' 3 cdx' 4  0 1 0 0 
0 0 1 0 
 dx' 2 
 dx' 3  15.74
0 0 0 1 cdx' 4 
 

Onde substituindo 15.15 e a transposta de 15.15 temos:

 1 00 0  1 0 0 0 1 0 0 v 
 dx1 
 0 10 0  0 1 0 0   c   dx 2 
2 1

ds'   dx dx dx cdx  0 0 1
2 3 4
 0  0 0 1 0  0 1 0 0  3  15.75
 v  0 0 1 0   dx 4 
 c 0 0 K  0 0 0 1 
 0 0 0 K  cdx 

52/200
O produto das três matrizes central fornece:

v
 1 00 0  1 0 0 0 1 0 0 v   1 00 
 
0  0 1 0 0  
c
 0 10 c  0 10 0 
 0 01 0  0 0 1 0  0 1 0 0 
0 01 0  15.76
v  0 0 1 0  
 c 0 0 K  0 0 0 1   v 2vdx1 
 0 0 0 K  0 0 1 2 4 
c c dx 

Resultado que pode ser dividido em duas matrizes:

 1 00 v   v 
 c  1 0 0 0   0 00
c 
 0 10 0  0 1 0 0   0 00 0 
 0 01 0   0 0 1 0    0 00 0 
15.77
 v 2vdx 1
0 0 0 1   v 2vdx1 
 0 0 1 2 4    00 2 4
c c dx  c c dx 

Que aplicadas no elemento diferencial de linha fornece:

  v 
 1 0 0 0   0 0 0 c    dx 1 
 
  
ds' 2  dx1dx 2 dx 3 cdx 4  00 10 10 00    00 00 00 00    dx
2 
15.78
 0 0 0 1   v 1  
dx 3 
4
   0 0 2vdx   cdx 
 c c dx  
2 4

Efetuando as operações do segundo termo encontramos:

 0 0 0 v 
 c   dx 
1

 
4
 0 00 0   2 
 vdx1cdx  v 2v dx 1 
dx 1dx 2 dx 3 cdx 4  0 0 0 0   dx 3    cdx 4  dx 1  2 4 cdx 4   zero
dx c  c c dx 
 v 2v dx 1   4 
 0 0 2 4  cdx 
c c dx 
Então temos:
 0 0 0 v 
 c   dx 
1

   0 0 0 0  2 
dx1dx 2 dx 3 cdx 4  0 0 0 0   dx 3   zero
dx
15.79
 v 2v dx1  cdx 4 
 00 2 4
c c dx 

Com esse resultado obtemos em 15.78 a invariância do elemento diferencial de linha:

1 0 0 0   dx 
1

  
         ds
2 
ds' 2  dx1dx 2 dx 3 cdx 4 00 10 01 00   dx
dx 3   dx
1 2 2 2
 dx 2  dx 3  cdx 4
2 2
15.80
 4
0 0 0 1 cdx 
  
No §7 como conseqüência de 5.3 obtivemos a invariância de E .u  E'.u' onde agora aplicando 7.3.1, 7.3.2,
7.4.1, 7.4.2 e as fórmulas de transformação de velocidade do quadro 2 obtemos novas relações entre Ex e
E' x' distintas de 7.3 e 7.4 e com elas reescrevemos o quadro 7 na forma abaixo:
Quadro 7B
Ex K E 'x ' K '
E 'x' Ex 
1 v  7.3B 1 v '  7.4B
   
 ux   u 'x ' 
E' y'  Ey K 7.3.1 Ey  E' y' K' 7.4.1
E' z'  Ez K 7.3.2 Ez  E' z' K' 7.4.2
B' x'  Bx 7.5 Bx  B' x' 7.6

53/200
v v'
B' y'  By  Ez 7.5.1
By  B' y'  E' z' 7.6.1
c2 c2
v v'
B' z'  Bz  2 Ey 7.5.2
Bz  B' z'  2 E' y' 7.6.2
c c
ux u' x'
By   2 Ez 7.9
B' y'   2 E' z' 7.10
c c
ux u' x'
Bz  2 Ey 7.9.1
B' z'  2 E' y' 7.10.1
c c
1 v 1 v'  1
  
 ux  u 'x' 

Com os quadros 7B e 9B podemos obter a invariância de todas as equações de Maxwell.

Invariância da lei de Gauss para o campo elétrico:

E' x' E' y' E' z' '


   8.14
x' y' z' 0

Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos:

  v   Ex K Ey K Ez K  K
  2    
 x c t  1  v / ux  y z 0

Onde simplificando e substituindo 8.5 obtemos:

   1   Ex Ey Ez 
 x  v ux x  1  v / ux   y  z  
   0

Que reordenada fornece:

  v  Ex Ey Ez 
 x 1  ux  1  v / ux   y  z   .
   0

Que simplificada fornece a invariância da lei de Gauss para o campo elétrico.

Invariância da lei de Gauss para o campo magnético:

B' x' B' y' B' z'


   zero 8.16
x' y' z'

Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:

  v    v    v 
  2  Bx   By  2 Ez    Bz  2 Ey   0
 x c t  y  c  z  c 

Que reordenada fornece:

Bx By Bz v  Ez Ey Bx 


      0
x y z c 2  y z t 

Onde o termo entre parêntese é a lei de Faraday – Henry (8.19) que é igual a zero por isso obtemos a
invariância da lei de Gauss para o campo magnético.

54/200
Invariância da lei de Faraday - Henry:

E' y' E' x' B' z'


  8.18
x' y' t'

Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:

 v   Ex K  v 
  2  Ey K    K  Bz  2 Ey 
 x c t  y 1  v / ux  t  c 

Que simplificada e multiplicada por 1  v / ux obtemos:


Ey  v  Ex Bz  v 
1     1  
x  ux  y t  ux 

Onde fazendo os produtos e substituindo 7.9.1 obtemos:

Ey Ex Bz v  Ey ux Ey 


     
x y t ux  x c 2 t 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei de
Faraday – Henry.

Invariância da lei de Faraday - Henry:

E' z' E' y' B' x'


  8.20
y' z' t'
Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:
Ez Ey Bx
K K  K
y z t

Que simplificada fornece a invariância da lei de Faraday – Henry.

Invariância da lei de Faraday - Henry:

E' x' E' z' B' y'


  8.22
z' x' t'
Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:

 Ex K  v   v 
   2  Ez K   K  By  2 Ez 
z 1  v / ux   x c t  t  c 

Que simplificada e multiplicada por 1v / ux  obtemos:


Ex Ez  v  v Ez  v  By  v  v Ez  v 
 1    2 1     1    2 1  
z x  ux  c t  ux  t  ux  c t  ux 

Que simplificando e fazendo as operações obtemos:

Ex Ez By v  Ez By 


     
z x t ux  x t 

Onde aplicando 7.9 obtemos:

55/200
Ex Ez By v  Ez ux Ez 
     .
z x t ux  x c 2 t 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei
de Faraday – Henry.

Invariância da lei de Ampère - Maxwell:

B' y' B' x' E' z'


   o J ' z'  o  o 8.24
x' y' t'

Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos:

  v   v  Bx 
  2  By  2 Ez     0 Jz   0  0 K Ez K
 x c t  c  y t

Que simplificando e fazendo as operações obtemos:

By Bx Ez 1 v 2 Ez 1 2vux Ez v Ez v By 1 v 2 Ez


   0 Jz   0  0  2 2  2 2  2   2 2
x y t c c t c c t c x c 2 t c c t

Onde simplificando e aplicando 7.9 obtemos:

By Bx Ez 1 2vux Ez v Ez v   ux Ez 


   0 Jz   0  0  2 2  2   2 
x y t c c t c x c 2  c t 

Que reordenada fornece

By Bx Ez v  ux Ez Ez 


   0 Jz   0  0  2  2  
x y t c  c t x 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei
de Ampère - Maxwell:

Invariância da lei de Ampère - Maxwell:

B' z' B' y' E' x'


   o J' x'  o  o 8.26
y' z' t'

Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos:

  v    v   Ex K
 Bz  2 Ey    By  2 Ez    0  Jx  v    0  0 K
y  c  z  c  t 1  v / ux 

Fazendo as operações obtemos:

Bz By v  Ey Ez   v 2 2vux  Ex 1


   0 Jx  2     0 c 2     0  0 1  2  2 
y z c  y z   c c  t 1  v / ux 

1 v  obtemos:
Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss e multiplicando por  
 ux 

Bz By Ex v  Bz By  v Ex v 2  1 Ex  1 v 2 Ex 1 2vux Ex
   0 Jx   0  0      0 Jx   2    
y z t ux  y z  c x c 2  ux x  c 2 c 2 t c 2 c 2 t

56/200
Onde substituindo Jx  ux , 7.9.1, 7.9 e 8.5 obtemos:

Bz By Ex v  ux Ey ux Ez  v Ex v 2  1 Ex  1 v 2 Ex 1 2vux Ex
   0 Jx   0  0   2  2   0 ux   2  2 2  2 2  2 2
y z t ux  c y c z  c x c  c t  c c t c c t

Que simplificada fornece:

Bz By Ex v  Ey Ez  v Ex 1 2vux Ex


   0 Jx   0  0  2     0 c 2    2  2 2
y z t c  y z  c x c c t

Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss obtemos:

Bz By Ex v Ex v Ex 1 2vux Ex


   0 Jx   0  0   
y z t c 2 x c 2 x c 2 c 2 t

Que reordenada fica:

Bz By Ex 2v  Ex ux Ex 


   0 Jx   0  0  2  
y z t c  x c 2 t 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei
de Ampère - Maxwell:

Invariância da lei de Ampère - Maxwell:

B' x' B' z' E' y'


   o J ' y'  o  o 8.28
z' x' t'
Onde aplicando os quadros 6, 7B e 9B obtemos:

Bx   v   v  
   2  Bz  2 Ey    0 Jy   0  0 K Ey K
z  x c t  c  t

Fazendo as operações obtemos:

Bx Bz Ey 1 v 2 Ey 1 2vux Ey v Ey v Bz 1 v 2 Ey


   0 Jy   0  0     
z x t c 2 c 2 t c 2 c 2 t c 2 x c 2 t c 2 c 2 t
Onde simplificando e aplicando 7.9.1 obtemos:

Bx Bz Ey 1 2vux Ey v Ey v  ux Ey 


   0 Jy   0  0  2 2  2   
z x t c c t c x c 2  c 2 t 

Que reordenada fica:

Bx Bz Ey v  ux Ey Ey 


   0 Jy   0  0  2 2  
z x t c  c t x 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei
de Ampère - Maxwell:

57/200
Invariância da lei de Gauss para o campo elétrico sem carga elétrica:

E' x' E' y' E' z'


   zero 8.30
x' y' z'

Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:

 v   Ex K Ey K Ez K
  2     zero
 x c t  1  v / ux  y z

Onde simplificando e substituindo 8.5 obtemos:

   1   Ex Ey Ez
 x  v ux x  1  v / ux   y  z  zero
  

Que reordenada fornece:

  v  Ex Ey Ez
 x 1  ux  1  v / ux   y  z  zero .
  

Que simplificada fornece a lei de Gauss para o campo elétrico sem carga elétrica.

Invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica:

B' y' B' x' E' z'


   o o 8.40
x' y' t'

Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:

 v   v  Bx 
  2  By  2 Ez     0  0 K Ez K
 x c t  c  y t

Fazendo as operações obtemos:

By Bx Ez 1 v 2 Ez 1 2vux Ez v Ez v By 1 v 2 Ez


   0 0  2 2  2 2  2   2 2
x y t c c t c c t c x c 2 t c c t

Onde simplificando e aplicando 7.9 obtemos:

By Bx Ez 1 2vux Ez v Ez v   ux Ez 


   0 0  2 2  2   
x y t c c t c x c 2  c 2 t 

Que reordenada fica:

By Bx Ez v  ux Ez Ez 


   00  2 2  
x y t c  c t x 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei
de Ampère – Maxwell sem carga elétrica:

58/200
Invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica:

B' z' B' y' E' x'


   o o 8.42
y' z' t'

Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:

  v    v   Ex K
 Bz  2 Ey    By  2 Ez    0  0 K
y  c  z  c  t 1  v / ux 

Fazendo as operações obtemos:

Bz By v  Ey Ez   v 2 2vux  Ex 1


  2      0  0 1  2  2 
y z c  y z   c c  t 1  v / ux 
Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss sem carga elétrica e multiplicando por 1 v / ux  obtemos:

Bz By Ex v  Bz By  v Ex v 2  1 Ex  1 v 2 Ex 1 2vux Ex
   0 0         2 2
y z t ux  y z  c 2 x c 2  ux x  c 2 c 2 t c c t

Onde substituindo 7.9, 7.9.1 e 8.5 obtemos:

Bz By Ex v  ux Ey ux Ez  v Ex v 2   1 Ex  1 v Ex 1 2vux Ex
2
   00   2     2  2 2  2 2
y z t ux  c y c 2 z  c 2 x c 2  c t  c c t c c t

Que simplificada fornece:

Bz By Ex v  Ey Ez  v Ex 1 2vux Ex


   0 0  2    
y z t c  y z  c 2 x c 2 c 2 t

Substituindo no primeiro parêntese a lei Gauss sem carga elétrica obtemos:

Bz By Ex v Ex v Ex 1 2vux Ex


   0 0  2  
y z t c x c 2 x c 2 c 2 t

Que reordenada fica:

Bz By Ex 2v  Ex ux Ex 


   0 Jx   0  0  2  
y z t c  x c 2 t 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei
de Ampère – Maxwell sem carga elétrica:

Invariância da lei de Ampère – Maxwell sem carga elétrica:

B' x' B' z' E' y'


   o o 8.44
z' x' t'
Onde aplicando os quadros 7B e 9B obtemos:

Bx   v   v  
   2  Bz  2 Ey    0  0 K Ey K
z  x c t  c  t

59/200
Fazendo as operações obtemos:

Bx Bz Ey 1 v 2 Ey 1 2vux Ey v Ey v Bz 1 v 2 Ey


   0 0  2 2    
z x t c c t c 2 c 2 t c 2 x c 2 t c 2 c 2 t
Onde simplificando e aplicando 7.9.1 obtemos:

Bx Bz Ey 1 2vux Ey v Ey v  ux Ey 


   00  2 2  2   
z x t c c t c x c 2  c 2 t 

Que reordenada fica:

Bx Bz Ey v  ux Ey Ey 


   0 0  2 2  
z x t c  c t x 

Como o termo dentro do parêntese é a equação 8.5 que é igual a zero então obtemos a invariância da lei
de Ampère – Maxwell sem carga elétrica:

§15 Invariância (continuação)

Uma função f    f kr  wt  2.19

Onde a fase é igual a   kr  wt  15.81

Para representar um movimento ondulatório que propaga em uma direção arbitrária deve satisfazer a
equação de onda por isso temos:

k 
3r 
 
x 2  y 2  z 2  f   k 2 2
 x y 2
 z 2  f  
2
  k 2  f  
2
 zero 15.82
 
r2  r   r2  2  2

Que não atende a equação de onda porque os dois últimos termos se anulam mais o primeiro não.

Para contornar este problema reformulemos a fase  da função da forma seguinte.

Um vetor unitário como


   
n  cos i  cos j  cos  k 15.83

x x y y z z
onde cos   , cos   , cos   15.84
r ct r ct r ct
 
tem o módulo igual a n  n  n .n  cos 2   cos 2   cos 2   1 . 15.85

Fazendo o produto

  
        x2  y2  z 2 r 2
n .R  cosi  cosj  cosk . xi  yj  zk  cosx  cosy  cosz   r 15.86
r r
 
obtemos r  n .R  cos x  cos y  cos  z que aplicado na fase  fornece uma nova fase


 

  kr  wt   kn .R  wt  k cos x  k cos y  k cos z  wt  15.87

com o mesmo significado da fase anterior   .


  w
Substituindo r  n .R  cos x  cos y  cos  z e k  na fase  multiplicada por –1 obtemos também
c
uma outra fase na forma
60/200
  r    cos x  cos y  cos  z 
   1kr  wt   wt  kr   w t     w t   15.88
  c    c 

com o mesmo significado da fase anterior  1   .


E assim podemos escrever uma nova função como:

  cosx  cosy  cos z 


f   f  w t   15.89
  c 

Que substituída na equação de onda com os co-senos diretores considerados constantes fornece:

 2 f   w2  2 f   w2  2 f   w2  2 f   w 2
cos 2
  cos 2
  cos 2
   zero 15.90
 2 c 2  2 c 2  2 c 2  2 c 2
que simplificada atende a equação de onda.
O resultado positivo da fase  na equação de onda é conseqüência exclusiva dos co-senos diretores
serem constantes nas derivadas parciais, demonstrando que a equação de onda exige que a propagação
tenha uma direção fixa no espaço (onda plana).

Para o observador O uma fonte situada na origem do seu referencial, produz em um ponto A aleatório

situado à distância r  ct  x 2  y 2  z 2 da origem, um campo elétrico E descrito por:
   
E  Exi  Eyj  Ezk 15.91

Onde as componentes são descritas como:

Ex  E xo . f  
Ey  E yo . f   15.92
Ez  E zo . f  

Que aplicadas em E fornece:

 
     
E  E xo f  i  E yo f   j  E zo f  k  E xo i  E yo j  E zo f    Eo f   . 15.93

com módulo igual a E E xo 2  E yo 2  E zo 2 . f   E  Eo . f   15.94

   
Sendo E o  E xo i  E yo j  E zo k 15.95

o vetor amplitude máxima constante de componentes Exo, Eyo, Ezo 15.96


e módulo Eo  E xo 2  E yo 2  E zo 2 15.97

Sendo f   uma função com a fase  igual a 15.87 ou 15.88.

Derivando a componente Ex em relação à x e t obtemos:

Ex f    f    kr  wt  f   kx f   kx
 E xo  E xo  E xo  E xo 15.98
x  x  x  r  ct

Ex f    f    kr  wt  f  
 E xo  E xo  E xo  w 15.99
t  t  t 

61/200
que aplicadas em 8.5 fornece

Ex x / t Ex f    x / t f    f    x / t  
 2  zero  E xo  2 E xo  zero  E xo     zero
x c t  x c  t   x c 2 t 

f    x / t    x / t 
E xo   2   zero    zero 15.100
  x c t  x c 2 t

demonstrando que é a fase  que deve atender a 8.5.

 x / t   kr  wt  x / t  kr  wt  kx x / t x w
 2  zero   2  zero   2  w  zero   k    zero
x c t x c t ct c ct  c

w
como k então Ex atende a 8.5.
c
Como a fase é a mesma para as componentes Ey e Ez então elas também atendem a 8.5.

Como as fase para os observador O e O’ são iguais kr  wt   k' r' w' t'  então as componentes do
observador O’ também atendem a 8.5.

kr  wt  x / t kr  wt  k' r' w' t'  x' / t' k' r' w' t' 
 2   2  zero 15.101
x c t x' c t'
As componentes relativas ao observador O do campo elétrico se transformam para o referencial do
observador O’ de acordo com os quadros 7, 7B e 8.

Uma função na forma:

  e i kx  wt   e i  cos kx  wt   i senkx  wt   cos   i sen  15.102

onde i  1
Tem as seguintes derivadas:

 
 k sen   ki cos  e  w sen   wi cos  15.103
x t

 
ou  ke i e   we i 15.104
x t
Que aplicadas em 8.5 fornece:

 x / t  x/t
 2  zero   k sen   ki cos    2 w sen   wi cos    zero
x c t c

que simplificada fica igual a:

 xw   xwi 
  k  2  sen    ki  2  cos   zero
 c t  c t

ou
 x / t 
x
 2
c t
 
x/t

 zero  ke i  2  we i  zero
c

para obtermos uma identidade devemos ter os coeficientes iguais a zero por isso:

62/200
xw xw
k  2
 zero  k  2
c t c t
xwi xw
ki  2  zero  k  2
c t c t

ke   xc/ t  we   zero  k  cxwt


i
2
i
2

onde aplicando w  ck obtemos:

xck x
k 2
 c
ct t
Então para atendermos a equação 8.5 devemos ter uma propagação ao longo do eixo x à velocidade c.

x
Se aplicarmos w  uk e v obtemos:
t

xw vuk c2
k  2  2 u  .
c t c v
Resultado também obtido da equação de onda de Louis de Broglie.

§16 Tempo e Freqüência

Elevemos o efeito Doppler a categoria de uma lei da física.

Podemos definir relógio como qualquer aparelho que produza uma freqüência de eventos idênticos em série
que possam ser enumerados e somados, de tal forma que um evento aleatório n de um aparelho, seja
exatamente igual, a qualquer evento da série de eventos produzidos por outra réplica desse aparelho
quando os eventos são comparados em repouso relativo.

O movimento cíclico do ponteiro de um relógio em repouso no referencial do observador O marca o tempo


neste referencial e o movimento cíclico do ponteiro de um relógio em repouso no referencial do observador
O’ marca o tempo neste referencial. As fórmulas de transformação de tempo 1.7 e 1.8 relacionam os tempos
entre os referenciais em movimento relativo, ou seja, relacionam movimentos em movimento relativo.

O movimento relativo entre os referenciais inerciais produz o efeito Doppler que prova que a freqüência
varia com a velocidade e como a freqüência pode ser interpretada como a freqüência do movimento cíclico
do ponteiro de um relógio, então o tempo varia na mesma proporção que varia a freqüência com o
movimento relativo, isto é, basta substituir o tempo t e t’ nas fórmulas 1.7 e 1.8 pelas freqüências y e y’ para
obtermos as fórmulas de transformação de freqüência, assim:

t'  t K  y'  y K 1.7 se transforma em 2.22

t  t' K'  y  y' K' 1.8 se transforma em 2.22


  
A transformação de Galileu u'  u  v de velocidades entre dois referenciais inerciais possui
intrinsecamente três defeitos assim descritos:

a) A transformação de Galileu de velocidade para o eixo x é u' x'  ux  v . Nesta se tivermos ux  c então
u' x'  c  v e se tivermos u' x'  c então ux  c  v . Como ambos os resultados simultaneamente não são
permitidos ou teremos ux  c ou u' x'  c então a transformação não permiti que um raio de luz seja
simultaneamente observado pelos observadores O e O’ o que demonstra o privilégio de um observador em
relação ao outro porque cada observador só pode observar o raio propagando em seu próprio referencial
(defeito intrínseco a análise clássica do efeito de Sagnac).

b) Também não atende a primeira lei de Newton a lei da inércia porque um raio de luz emitido paralelo ao
eixo x a partir da origem dos respectivos referenciais inerciais no instante em que as origens são
63/200
coincidentes e no momento em que t = t’ = zero terá pela transformação de Galileu a velocidade c da luz
alterada por  v para os referenciais, contrariando a lei da inércia, que não permitiria que houvesse
variação na velocidade porque não existe nenhuma ação externa atuando sobre o raio de luz e por isso
ambos os observadores deveriam observar o raio de luz com velocidade c.

c) Como considera o tempo constante entre os referenciais não produz a variação temporal entre os
referenciais em movimento como exigido pelo efeito Doppler.

O princípio da constância da velocidade da luz nada mais é do que uma exigência da primeira lei de Newton
a lei da inércia.

A primeira lei de Newton a lei da inércia é introduzida na transformação de Galileu, quando o princípio da
constância da velocidade da luz é aplicado na transformação de Galileu obtendo as equações dos Quadros
1 e 2 da Relatividade Ondulatória que não possuem os três defeitos descritos.

As equações para o tempo e a velocidade dos quadros 1 e 2 podem ser escritas como:

v2 2v
t'  t 1  2
 cos  1.7
c c

v
v'  1.15
v22v
1  2  cos 
c c

v' 2 2v'
t  t' 1  2
 cos ' 1.8
c c

v'
v 1.20
v' 2 2v'
1  cos'
c2 c

À distância d entre os referenciais é igual ao produto da velocidade pelo tempo assim:

d  vt  v' t' 1.9

Que não depende do ângulo de propagação do raio de luz, sendo exclusivamente função da velocidade e
do tempo, ou seja, o ângulo de propagação do raio de luz só altera entre os referenciais inercial a proporção
entre o tempo e a velocidade mantendo constante à distância em cada instante para qualquer ângulo de
propagação,

As equações acima na forma de função se escrevem como:

d  ev ,t   e' v' ,t'  1.9

t'  f v ,t ,  1.7

v'  g v ,  1.15

t  f ' v' ,t' ,'  1.8

v  g' v' ,'  1.20

Então temos que a distância é função de duas variáveis o tempo função de três variáveis e a velocidade
função de duas variáveis.

Da definição de momento 4.1 e energia 4.6 obtemos:

 E 
p 2u 16.1
c
64/200
Que elevada ao quadrado fornece:

u2  c2 p2 16.2
c2 E 2
Elevando ao quadrado a fórmula da energia obtemos:
2
 
 2 
mc 2
E 2   0 2   E 2  E 2 u 2  m02 c 4
 u  c
 1 2 
 c 

Onde aplicando 16.2 obtemos:

2 2
E 2  E 2 u 2  m02 c 4  E 2  E 2 c 2 p 2  m02 c 4  E  c p 2  m02 c 2 4.8
c E

De onde concluímos que se a massa de repouso de uma partícula é nula mo  zero a energia da partícula
é igual a E  c p . 16.3

Que aplicada em 16.2 fornece:

u2  c2 p2  u2  c2 p2 u c 16.4
c2 E2 c 2 cp 2

De onde concluímos que o movimento de uma partícula com massa de repouso nula mo  zero será
sempre á velocidade da luz u  c.

Aplicando em E  c p as relações E  yh e c  y obtemos:

h
yh  yp  p  h e da mesma forma p'  16.5
 '
Equação que relaciona o momento de uma partícula de massa de repouso nula com seu comprimento de
onda.

Elevando ao quadrado a fórmula de transformação de momento (4.9) obtemos:

   2
p'  p  E2 v  p' 2  p 2  E4 v 2  2 E2 vpx
c c c

Onde aplicando E  c p e px  p cos   p ux encontramos:


c

p' 2  p 2 
cp 2 v 2  2 cp vp ux  p'  p 1
v 2 2vux
 2  p'  p K 16.6
c4 c2 c c2 c

Onde aplicando 16.5 resulta em:

h h  '
p'  p K   K  '  ou invertida   2.21
'  K K'

Onde aplicando c  y e c  y '  ' obtemos:

y'  y K ou invertida y  y' K' 2.22

No § 2 obtemos as equações 2.21 e 2.22 aplicando o princípio da relatividade à fase da onda.


65/200
§17 Transformação de H. Lorentz

Para dois observadores em movimento relativo a equação que representa o princípio da constância da
velocidade da luz para um ponto aleatório A é:

x'2 y'2 z'2 c 2t'2  x 2  y 2  z 2 c 2t 2 17.01

Nesta cancelando os termos simétricos obtemos:

x'2 c 2t'2  x 2 c 2t 2 17.02

Que podemos escrever na forma:

x'ct'x'ct'  x ct x  ct  17.03

Se nesta definirmos os fatores de proporção  e  como:

x'ct'   x ct A
 17.04
x'ct'   x ct B

onde teremos que ter .  1 para atendermos a 17.03.

As equações 17.04 foram obtidas originalmente por Albert Einstein.

Quando para o observador O’ um raio de luz propaga no plano y’z’ teremos x’ = zero e x = vt condições que
aplicadas na equação 17.02 fornece:

2
0 c 2t'2  vt2 c 2t 2 t't 1  v 2 17.05
c

Resultado que as equações A e B do conjunto 17.04 sob as mesmas condições também devem fornecer:

 v2 
 0 ct 1  2    vt ct A
 c 
 17.06
 v 2    vt  ct
 0  ct 1  B
 c 2 

Destas obtemos:

1 v 1 v
 c e  c 17.07
1 v 1 v
c c

Onde comprovamos que .  1 .

Do conjunto 17.04 obtemos as Transformações de H. Lorentz:

x'
   x    ct 17.08
2 2
ct'
       
x ct 17.09
2 2
x
   x'    ct' 17.10
2 2
ct 
  
x'
  
ct' 17.11
2 2
66/200
      
Calculo dos coeficientes , e :
2 2 2

1 v 1 v 1 v  1 v 
  c  c  c c  2   1 17.12
1 v 1 v v2 2 v2
c c 1 v 1 v 1  1 
c c c2 c2

1 v 1 v 1 v  1 v  2v   v
   c  c  c c  c   c 17.13
1 v 1 v v 1 v v 2 2 v2
c c 1  1  1 
c c c2 c2

1 v 1 v 1 v  1 v 2v  
v
   c  c  c c  c   c 17.14
v v 2 2 v2
1
c
1
c 1 v 1 v 1  v 1 
c c c2 c2

Efeito de Sagnac

No instante em que as origens dos dois observadores coincidem o tempo é zerado (t = t’ = zero) em ambos
os referenciais e dois raios de luz são emitidos a partir da origem comum, um no sentido positivo (horário
índice c) dos eixos x e x’ com frente de onda Ac e outro no sentido negativo (anti-horário índice u) dos eixos
x e x’ com frente de onda Au.

As condições de propagação acima aplicada nas equações de Lorentz fornecem os quadros A e B abaixo:

Quadro A

Equação Raio horário (c) Equação Raio anti-horário (u) Soma dos raios
Resultado Resultado
Condição xc  ctc Condição xu  ctu
17.08 x'c  ctc 17.08 x'u  ctu
x'c  xc x'u  xu x'c x'u  xc xu
17.09 ct'c  ctc 17.09 ct'u  ctu ct'c ct'u  ctc ctu
x'c  ct'c x'u  ct'u

Quadro B

Equação Raio horário (c) Equação Raio anti-horário (u) Soma dos raios
Resultado Resultado
Condição x'c  ct'c Condição x'u  ct'u
17.10 xc  ct'c 17.10 xu   ct'u
xc  x'c xu  x'u xc  xu  x'c  x'u
17.11 ctc  ct'c 17.11 ctu  ct'u ctc ctu  ct'c  ct'u
xc  ctc xu  ctu

Observemos que os quadros A e B são inversos um do outro.

Formemos o conjunto das equações de soma dos raios dos quadros A e B:

D' ct'c ct'u  ctc ctu A


 17.15
D  ctc ctu  ct'c  ct'u B

67/200
Onde para o observador O’ D' Au  Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac e onde para o
observador O D  Au  Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac.

Nas equações acima 17.15 devido à isotropia do espaço e tempo e as frentes de onda Au  Ac dos dois
raios de luz ser as mesmas para ambos os observadores, a soma dos raios de luz e dos tempos deve ser
invariável entre os observadores o que expressamos por:

D' D  ct'c ct'u  ctc ctu  t' t 17.16

Este resultado que equaciona a isotropia do espaço e tempo pode ser denominado como o princípio de
conservação do espaço e do tempo.

As três hipóteses de propagações definidas a seguir serão aplicadas em 17.15 e testadas para ver se
cumpre o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 17.16:

Hipótese A:

Se o espaço e o tempo são isotrópicos e não existi nenhum movimento privilegiado de qualquer um dos
observadores sobre o outro no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se
equaciona por:

ctc  ct'u e ctu  ct'c 17.17

Hipótese que aplicada na equação A ou B do conjunto 17.15 atende o princípio de conservação do espaço
e tempo dado por 17.16.

A hipótese 17.17 aplicada nos quadros A e B resulta em:

ct'c  ct'u A
Quadro A 
ct'u  ct'c B
17.18
ctc  ctu C
Quadro B 
ctu  ctc D

Hipótese B:

Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O está em repouso absoluto no espaço vazio,
então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por:

ctc  ctu  ct 17.19


Que aplicada no quadro A e B resulta em:

ct'c  ct A
Quadro A 
ct'u  ct B
17.20
ct  ct'c C
Quadro B 
ct  ct'u D

ct'c   2ct'u A
 17.21
ct'u   2ct'c B

Somando A e B em 17.20 obtemos:

68/200
      t
ct'c ct'u  2ct   D' D    D'
D  t'  17.22
 2   2  2 2
1 v 2 1 v 2
c c

Resultado que não concorda como o princípio de conservação do espaço e do tempo dado por 17.16 e
como D'  D é como se existissem quatro raios de luz, dois para cada observador, cada raio com sua
respectiva frente de onda independente dos outros.

Hipótese C:

Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O’ está em repouso absoluto no espaço vazio,
então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por:

ct'c  ct'u  ct' 17.23

Que aplicadas nos quadros A e B resulta em:

ct' ctc A
Quadro A 
ct' ctu B
17.24
ctc  ct' C
Quadro B 
ctu  ct' D

ctc   2ctu A
 17.25
ctu   2ctc B

Somando C e D em 17.24 obtemos:

     t'
ctc ctu  2ct'   D  D' D 
D'  t  17.26
 2   2  2 2
1 v 2 1 v 2
c c
Resultado que exatamente como na hipótese B não concorda como o princípio de conservação do espaço e
do tempo dado por 17.16 e como D'  D é como se existissem quatro raios de luz, dois para cada
observador, com cada raio com sua respectiva frente de onda independente dos outros.

Conclusão

As hipóteses A, B e C são completamente compatíveis com a exigência de isotropia do espaço e tempo


como se pode concluir da geometria das propagações.

O resultado da hipótese A contradiz o resultado das hipóteses B e C apesar do movimento relativo dos
observadores não alterar o movimento da frente de onda Au relativo à frente de onda Ac porque as frentes
de onda têm movimento independente uma da outra e dos observadores.

A hipótese A aplicada nas transformações de H. Lorentz atende o princípio de conservação do espaço e do


tempo dado por 17.16 demonstrando a compatibilidade das transformações de H. Lorentz com a hipótese A.
A aplicação das hipóteses B e C nas transformações de H. Lorentz fornece as deformações do espaço e do
tempo dadas por 17.22 e 17.26 porque as transformações de H. Lorentz não são compatíveis com as
hipóteses B e C.

Para obtermos o efeito de Sagnac consideremos que o observador O’ está em repouso absoluto, hipótese C
acima e que o percurso dos raios seja de 2R :

ct'c  ct'u  ct' 2R 17.27

Para o observador O o efeito de Sagnac é dado pela diferença de tempo entre o raio horário e anti-horário
t tc tu que pode ser obtido utilizando 17.24 (C-D), 17.27 e 17.14:
69/200
 
 2v 
t tc tu  t'     2R  c   4Rv 17.28
c  2  2 2
 1  v 2  c c  v
 c 

§9 O Efeito de Sagnac (continuação)

No instante em que as origens coincidem o tempo é zerado (t = t’ = zero) em ambos os referenciais e dois
raios de luz são emitidos a partir da origem comum, um no sentido positivo (horário índice c) dos eixos x e x’
com frente de onda Ac e outro no sentido negativo (anti-horário índice u) dos eixos x e x’ com frente de onda
Au.

O raio projetado no sentido positivo (horário índice c) dos eixos x e x’ é equacionado por xc  ctc e
x'c  ct'c que aplicadas no Quadro I fornece:

 v   v' 
ct'c  ctc  1  c   ct'c  ctc K c (1.7) ctc  ct'c  1  c   ctc  ct'c K'c (1.8) 9.11
 c   c 

vc vc v'c v'c
v'c   v'c  (1.15) vc  vc  (1.20) 9.12
 vc  Kc  v'c  K'c
1   1  
 c   c 
Destas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por:

d c  v ctc  v'c t'c 9.13

Onde temos:

 v c  v'c 
 1   1    K c K'c  1 9.14
 c  c 
O raio projetado no sentido negativo (anti-horário índice u) dos eixos x e x’ é equacionado por xu  ctu e
x'u  ct'u : que aplicadas no Quadro I fornece:
 v   v' 
ct'u  ctu  1  u   ct'u  ctu K u (1.7) ctu  ct'u  1  u   ctu  ct'u K'u (1.8) 9.15
 c   c 

vu vu v'u v'u
v'u   v'u  (1.15) vu   vu  (1.20) 9.16
 vu  Ku  v'u  K'u
1   1  
 c   c 

Destas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por:

du  v utu  v'u t'u 9.17

Onde temos:

 v u  v'u 
1   1    K K'  1 9.18
 c  c  u u

Devemos observar que a princípio não existe nenhuma relação entra as equações 9.11 a 9.14 com as
equações 9.15 a 9.18.

Com as condições de propagação descritas formamos os quadros A e B seguintes:

70/200
Quadro A

Equação Raio horário (c) Equação Raio anti-horário (u) Soma dos raios
Resultado Resultado
Condição xc  ctc Condição xu  ctu
1.2 x'c  ctcK c 1.2 x'u  ctuK u
x'c  xc K c x'u  xuK u x'c x'u  xcK c  xuK u
1.7 ct'c  ctc K c 1.7 ct'u  ctuK u ct'c ct'u  ctc K c ctuK u
x'c  ct'c x'u  ct'u

Quadro B

Equação Raio horário (c) Equação Raio anti-horário (u) Soma dos raios
Resultado Resultado
Condição x'c  ct'c Condição x'u  ct'u
1.4 xc  ct'c K'c 1.4 xu  ct'u K'u
xc  x'c K'c xu  x'u K'u xc  xu  x'c K'c x'u K'u
1.8 ctc  ct'c K'c 1.8 ctu  ct'u K'u ctc ctu  ct'c K'c ct'u K'u
xc  ctc xu  ctu

Observemos que para os raios de mesmo sentido os quadros A e B são inversos um do outro.

Formemos o conjunto das equações de soma dos raios dos quadros A e B:

D' ct'c ct'u  ctc K c ctuK u A


 9.19
D  ctc ctu  ct'c K'c ct'u K'u B

Onde para o observador O’ D' Au  Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac e onde para o
observador O D  Au  Ac é a distância entre as frentes de onda Au e Ac.

Nas equações acima 9.19 devido à isotropia do espaço e tempo e as frentes de onda Au  Ac dos dois
raios de luz ser as mesmas para ambos os observadores, a soma dos raios de luz e dos tempos deve ser
invariável entre os observadores o que se expressa por:

D' D  ct'c ct'u  ctc ctu  t' t 9.20

Este resultado que equaciona a isotropia do espaço e tempo pode ser denominado como o princípio de
conservação do espaço e do tempo.

As três hipóteses de propagações definidas a seguir serão aplicadas em 9.19 e testadas para ver se
cumpre o princípio de conservação do espaço e tempo dado por 9.20. Com estas hipóteses criaremos
vínculos entre as equações 9.11 a 9.14 com as equações 9.15 a 9.18.

Hipótese A:

Se o espaço e o tempo são isotrópicos e não existi nenhum movimento privilegiado de qualquer um dos
dois observadores sobre o outro no espaço vazio, então a geometria de propagação dos raios luminosos se
equaciona por:

ctc  ct'u tc t'u  vc  v'u  K c  K'u A


 9.21
ctu  ct'c tu t'c  vu  v'c  K u  K'c B

Com estas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por:

dc  du  v ctc  v'c t'c  v utu  v'u t'u 9.22


71/200
Resultados que aplicados nas equações A ou B do conjunto 9.19 atende o princípio de conservação do
espaço e tempo dado por 9.20. Demonstrando que o efeito Doppler nos raios horário e anti-horário se
compensam nos referenciais.

Hipótese B:

Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O está em repouso absoluto no espaço vazio,
então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por:

ctc  ctu  ct A

v c  vu  v B 9.23
v t  v t  vt C
 c c u u

Com estas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por:

dc  du  vt  v'ct'c  v'u t'u 9.24

Resultados que aplicados nas equações A ou B do conjunto 9.19 atende o princípio de conservação do
espaço e tempo dado por 9.20. Demonstrando que o efeito Doppler nos raios horário e anti-horário se
compensam nos referenciais.

Hipótese C:

Se o espaço e o tempo são isotrópicos porem o observador O’ está em repouso absoluto no espaço vazio,
então a geometria de propagação dos raios luminosos se equaciona por:

ct'c  ct'u  ct' A



v'c  v'u  v' B 9.25
v' t'  v' t'  v't' C
 c c u u

Com estas deduzimos que à distância entre os observadores é dada por:

dc  du  v't' vctc  vutu 9.26

Resultados que aplicados nas equações A ou B do conjunto 9.19 atende o princípio de conservação do
espaço e tempo dado por 9.20. Demonstrando que os efeitos Doppler nos raios horário e anti-horário se
compensam nos referenciais.

Para obtermos o efeito de Sagnac consideremos que o observador O’ está em repouso absoluto, hipótese C
acima e que o percurso dos raios seja de 2R :

ct'c  ct'u  ct' 2R 9.27

Aplicando a hipótese C em 9.11 e 9.15 obtemos:

tc t'c K'c tc t' 1  v'  9.28


 c

tu t'u K'u tu t' 1  v'  9.29


 c
Para o observador O o efeito de Sagnac é dado pela diferença de tempo entre o percurso do raio horário e
percurso do raio anti-horário t  tc tu que pode ser obtido fazendo (9.28 – 9.29) e aplicando 9.27
obtendo:

t  tc tu t' 1  v'  t' 1  v'   2v't'  4Rv ' 9.30


 c  c c c 2

72/200
2v ctc 2vutu
A equação t  2v't'   é exatamente o resultado que se obtém da analise da geometria
c c c
de propagação dois raios horário e anti-horário em uma circunferência demonstrando a coerência das
hipóteses adotadas na Relatividade Ondulatória.

Em 9.30 aplicando 9.12 e 9.16 obtemos o resultado final em função de vc e vu:

4Rvc 4Rvu
t tc tu  2v't'  4Rv
2
'  9.31
c c c cvc c 2 cvu
2

A fórmula clássica do efeito de Sagnac é escrita como:

ttc tu  42Rv2 9.32


c v
Da geometria de propagação temos obrigatoriamente que:

t  2vt 9.33
c
Os tempos clássicos seriam dados por:

t  2R 9.34
c

tc  2R 9.35
c v

tu  2R 9.36
c v
Aplicando 9.34, 9.35 e 9.36 em 9.33 obtemos:

t 2v 2R  4Rv


2
9.37
c c c

tc  2v 2R  42Rv 9.38


c c v  c cv

tu  2v 2R  42Rv 9.39


c c v  c cv

Os resultados 9.37, 9.38 e 9.39 são completamente diferentes de 9.32.

§18 A Experiência de Michelson & Morley

A analise tradicional que fornece a solução para o resultado nulo desta experiência considera em repouso
no referencial do observador O’ um aparelho que emite dois raios de luz um horizontal na direção x’ (horário
índice c) e outro vertical na direção y’. O raio horizontal (horário índice c) propaga até um espelho colocado
em x’ = L neste o raio reflete (anti-horário índice u) e retorna a origem do referencial onde x’ = zero. O raio
vertical propaga até um espelho colocado em y’ = L reflete e retorna a origem do referencial onde y’ = zero.

Na analise tradicional de acordo com o principio de constância da velocidade da luz para o observador O’ o
percurso dois raios é dado por:

ct'c  ct'u  L 18.01

73/200
Para o observador O’ a soma dos tempos de percurso dois raios ao longo do eixo x’ é:

L L 2L
t'x' t'c t'u    18.02
c c c
Na analise tradicional para o observador O’ a soma dos tempos de percurso dois raios ao longo do eixo y’ é:

L L 2L
t'y' t' t'    18.03
c c c
2L
Como temos t'x'  t'y'  não existe franja de interferência e está explicado o resultado nulo da
c
experiência de Michelson & Morley.

Nesta analise tradicional o percurso idêntico dos raios horários e anti-horários contido na equação 18.01
que da origem ao resultado nulo da experiência de Michelson & Morley contraria o efeito de Sagnac que é
exatamente a diferença de tempo existente entre o percurso do raio horário e o percurso do raio anti-
horário.

Com base na Relatividade Ondulatória façamos uma analise mais profunda da experiência de Michelson &
Morley obtendo um resultado que está completamente de acordo com o efeito de Sagnac.

Observemos que a equação 18.01 corresponde à hipótese C do parágrafo §9.

Aplicando 18.01 em 9.19 obtemos:

D' ct'c ct'u  ctc K c ctuK u  D' L  L  ctc K c ctuK u A


 18.04
D  ctc  ctu  ct'c K'c ct'u K'u  D  ctc ctu  LK'c LK'u  LK'c K'u  B

De 18.04 A obtemos:

 v   v 
D' 2L  ctc  1  c  ctu  1  u   D' 2L  ctc  v ctc  ctu  vutu 18.05
 c   c 

Onde aplicando 9.26 obtemos:

D' 2L  ctc ctu  tx tc tu  2L 18.06


c
Em 18.04 B temos:

 v'   v' 
D  ctc  ctu  L  1  c    1  u  18.07
 c   c 

Onde aplicando 9.25 B obtemos:

D  ctc ctu  2L  tx tc tu  2L 18.08


c
As equações 18.06 e 18.08 demonstram que o efeito Doppler nos raios horário e anti-horário se compensa
no referencial do observado O resultando em:

2L
t'y' t'x'  tx  18.09
c
Por isso de acordo com a Relatividade Ondulatória na experiência de Michelson & Morley podemos supor
que o raio de luz horário tem percurso diferente do raio de luz anti-horário de acordo com a fórmula 18.08
obtendo também resultado nulo para a experiência e concordando então com o efeito de Sagnac. Esta
suposição não pode ser feita com base na Relatividade Especial porque conforme 17.26 temos:

t'x'  tx 18.10

74/200
§19 Retrocesso do periélio de Mercúrio de -7,13”

Imaginemos o Sol situado no foco de uma elipse que coincide com a origem de um sistema de coordenadas
(x,y,z) imóvel em relação às denominadas estrelas fixas e que o planeta Mercúrio em um movimento
governado pela força de atração gravitacional com o Sol descreve uma órbita elíptica no plano (x,y) de
acordo com as leis de Kepler e de acordo com a fórmula da lei da atração gravitacional de Newton:

 
 GMomo  6 ,67.1011 1,98.1030 3,28.1023  k
F r̂  r̂  2 r̂
  19.01
r2 r2 r
O sub índice “o” indicando massa em repouso relativo ao observador.

Para descrever o movimento utilizaremos as fórmulas conhecidas:



r  r r̂ 19.02

 dr d rr̂  dr d
u   r̂  r ˆ 19.03
dt dt dt dt
2 2
   dr   d 
u 2  u .u      r  19.04
 dt   dt 

 
 du d 2r d 2 rr̂  d 2r  d    dr d d 2  ˆ
2

a   2  2   2  r  r̂  2  r 2  19.05
dt dt dt  dt  dt    dt dt dt 

A fórmula da força relativista é dada por:

 
    
 d  mou  mo  mo u du  mo  u 2     du  u 
F  a u  
 1 2 a   u  2  19.06
dt  u2 
3 2 2 3/ 2 
u2 2 2 c dt  u   c   dt  c 
 1 2  1 2  u   1  
 c  c 1 2   c2 
 c   

Nesta o primeiro termo corresponde à variação da massa com a velocidade e o segundo como logo
veremos em 19.22 corresponde à variação da energia com o tempo.

Com esta e as fórmulas anteriores obtemos:

 2  2 2
 2   
 1 u d r  r d  r̂   2 dr d  r d  ˆ   
 c 2  dt 2  dt    dt dt dt 2 
   
 mo    
F 3/ 2   19.07
 u 2   dr  d 2 r  d 2  d  dr d d 2  1  dr d 
 1      r    r  2  r 2  2  r̂  r ˆ 
 c2  2
    dt  dt  dt   dt  dt dt dt c  dt

dt 

 2  2 2   2 2
 2   
1 u  d r  r d    dr d r  r d    r d  2 dr d  r d   1 dr r̂  
 c 2  dt 2  dt    dt  dt 2  dt   dt  dt dt dt 2 c 2 dt  
 mo         
F   19.08
 2
1 u / c 
2 3/ 2
  u 2  dr d d 2  dr  d 2r  d 2  d  dr d d 2  r d  
  1 2  2  r 2     2  r    r  2  r 2  2 ˆ 
  c  dt dt dt   dt  dt
  dt   dt  dt dt dt c dt  

   

75/200
 
Nesta temos a componente transversal F̂ e radial Fr̂ dadas por:

 
 u d r  d   dr d r  d   d  dr d d   1 dr 
 2 2 2 2 2 2
mo
Fr̂  3 / 2 
1    r        r     r 2  r  r̂ 19.09

1 u 2 / c2 2
 c  dt
2
 dt    dt  dt
2
 dt   dt  dt dt dt 2 c 2 dt 
 

 
 u  dr d d   dr d r  d   d  dr d d   r d  ˆ
 2 2 2 2 2
mo
Fˆ  3 / 2 
1  2  r     r     r 2  r   19.10

1 u 2 / c2 2 
 c  dt dt dt 2   dt  dt 2  dt   dt  dt dt

dt 2 c 2 dt 
 

Como a força gravitacional é central devemos ter a componente transversal nula Fˆ  zero assim temos:

 
 u  dr d d   dr  d r  d   d  dr d d   r d  ˆ
 2 2 2 2 2
mo
Fˆ   1  2  r     r     r 2  r    zero 19.11

1 u 2 / c23/ 2  2 
 c  dt dt dt 2   dt  dt 2  dt   dt  dt dt

dt 2  c 2 dt 
 

Desta obtemos:

 dr d 2 d 2  1 dr d r  d  
2 2
 dr d d 2   r dr d
 2  r 2   2r  r 2  2  2  r  
 dt dt dt  c2 dt dt  dt dt dt  c dt  dt  dt  
  19.12
d 2r  d 2   1  dr 2  d  1  dr 2 
r2 1 2   
 2  r   1 2    dt
 dt  dt    c  dt    c  dt  

Da componente radial Fr̂ obtemos:

  
 d  dr d d 2  
 r  2  r  
 mo d 2r  d 2  u 2  dr dt  dt dt dt 2  1 dr 
Fr̂  3/ 2 
 r  1  2      r̂ 19.13
 
1 u 2 / c 2  dt
2
 dt   c   dt d 2r  d 2  c 2 dt 
 2  r   
   dt    
   dt 
Nesta aplicando 19.12 temos:
   
  d  r dr d  
 mo d 2r  d 2  u 2  dr dt  c 2 dt dt  1 dr 
r
Fr̂  3/ 2 
 r  1  2     2  2 r̂ 19.14
 
1 u 2 / c 2  dt
2
 dt   c   dt  1  dr   c dt 
1 2    
  
   c  dt    
Que simplificada resulta em:

d 2 r  d 2 
 2  r  
 mo  dt  dt  
Fr̂  r̂ 19.15
u 2  1  dr 2 
1 2 1 2   
c  c  dt  
 
Esta igualada à força gravitacional de Newton resulta na força gravitacional relativística:

d 2r  d 2 
 2  r  
 mo  dt  dt   GM omo  k
Fr̂  r̂  r̂  2 r̂ 19.16
u 2  1  dr 2  r2 r
1 2 1 2   
c  c  dt  
 
76/200
Como a força gravitacional é central deve atender a teoria de conservação da energia (E) que é escrita
como:

E  Ek  E p = constante. 19.17

Onde a energia cinética (Ek) é dada por:

 
 
Ek  mc  mo c  mo c
2 2 2 1 1 19.18
 u 2 
 1 2 
 c 
E a energia potencial (Ep) gravitacional por:

GM omo k
Ep   19.19
r r

Resultando em:

 
 
E  mo c 2  1 2 1  k  constante. 19.20
 1 u  r
 
2
c

Como a energia total (E) é constante devemos ter:

dE dEk dEp
   zero . 19.21
dt dt dt
Então temos:

dEk mou du
 3 19.22
dt dt
 u  2 2
1 2 
 c 

dEp k dr
 19.23
dt r 2 dt
Resultando em:

dE dEk dE p mou du k dr mou du  k dr


   zero 3   zero  3  19.24
dt dt dt dt r 2 dt dt r 2 dt
 u  2 2  u  2 2
1 2  1 2 
 c   c 

Esta aplicada na força relativista 19.06 e igualada a força gravitacional 19.01 resulta em:

 mo  1 k dr   k
F a  2 2 u  2 r̂ 19.25
u 2 c r dt r
1 2
c

77/200
Nesta substituindo as variáveis anteriores obtemos:

mo d 2r  d    dr d d 2  ˆ  1 k dr  dr
2
 d   k
F 2  2
 r  r̂   2  r 2    2 2  r̂  r ˆ   2 r̂ 19.26
u  dt  dt    dt dt dt   c r dt  dt dt  r
1 2 
c

Desta obtemos a componente radial Fr̂ igual a:

mo d 2 r  d   1 k  dr   k
2 2

Fr̂   2    2 2   2
 r  19.27
u 2  dt  dt   c r  dt  r
1 2
c

Que facilmente se transforma na força gravitacional relativista 19.16.



De 19.26 obtemos a componente transversal F̂ igual a:

 mo  dr d d 2  1 k dr d
Fˆ  2  r 2   2  zero 19.28
u 2  dt dt dt  c r dt dt
1 2
c

Desta última obtemos:

dr d 2 d 2
2r r 2 2
dt dt dt  1 k dr 1 u 19.29
d mo c2r 2 dt c2
r2
dt
Como a força gravitacional é central também deve atender a teoria de conservação do momento angula que
é escrito como:
  
L  r  p  constante. 19.30

    mou
L r  p r 
u 2
 rr̂ 
mo  dr
u  dt
2
d 
 r̂  r ˆ  
dt 
mo 2 d ˆ
u 2
r
dt
 
r̂  
mo 2 d
r
u 2 dt
k̂ 19.31
1 2 1 2 1 2 1 2
c c c c
 mo 2 d 
L r k  Lk̂ = constante. 19.32
u 2 dt
1 2
c

 
  

dL d Lk̂ d Lk̂ Ld k̂ d Lk̂
  zero
d L
 zero 19.33
dt dt dt dt dt dt
Resulta então que L é constante.

dk̂
Em 19.33 fizemos  zero porque o movimento é no plano (x,y).
dt

78/200
Derivando L encontramos:

 
 
dL d  mo 2 d  1 mou du 2 d mo  dr d 2 d 2 
 r  r   2r
2
 r 2   zero 19.34
dt dt  u 2 dt  c 
2 3
2 2 dt dt u dt dt dt 
 1 2  
u 
 1 2 
 c  1 c2  c
 

Desta obtemos:

 dr d 2 d 2 
 2r  r 2 
 dt dt dt   u du 1
 19.35
d  u 2  dt c2
r2 1 2 
dt  c 

Igualando 19.12 proveniente da teoria da força central com 19.29 proveniente da teoria de conservação da
energia e 19.35 proveniente da teoria de conservação do momento angular obtemos:

 dr d 2 d 2  1 dr d r  d  
2 2

 2r  r 2  2  2  r  
 dt dt dt  c dt  dt  dt   k dr u2 u du 1
  1  19.36
d  1  dr  
2 2 2
moc r dt c  u 2  dt c2
2
r2 1 2     1 2 
dt  c 
 c  dt  

Das duas últimas igualdade obtemos 19.24 e das duas do meio obtemos 19.16.

Para solução das equações diferencias utilizaremos o mesmo método utilizado na teoria Newtoniana.

1
Façamos w 19.37
r

w 1
O diferencial total desta é dw dr  dw 2 dr 19.38
r r

dw 1 dr dw 1 dr
Desta obtemos  e  19.39
d r 2 d dt r 2 dt

d L u2
Do módulo do momento angular temos  1  19.40
dt mor 2 c2

dr L dr u2
Desta obtemos  1 19.41
dt mor 2 d c2

dr  L dw u2
Nesta aplicando 19.39 obtemos  1 2 19.42
dt mo d c

d 2r d dt d   L dw u 2 
Que derivada fornece  1 2 19.43
dt 2 dt d dt  mo d c 

Onde aplicando 19.40 e derivando obtemos:

79/200
d 2r L u 2 d   L dw u 2   L2 u 2 d 2 w u2 dw d  u2 
 1 1  1  1  1  19.44
dt 2 mor 2 c2 d  mo d c2  mo2r 2 c2  d 2 c2 d d  c2 

Nesta com 19.36 a derivada do radical é assim obtida:

d  u2  1 u du k dr  u 2   k dw  u 2 
1 2     1    1  19.45
dt  c  1 u 2 / c2 c 2 dt moc 2r 2 dt  c2  moc 2 dt  c 2 

d  u2  1 u du k dr  u 2   k dw  u 2 
1 2     1    1  19.46
d  c  1u 2 / c2 c 2 d moc 2r 2 d  c 2  moc 2 d  c 2 

Que aplicada em 19.44 fornece:

u 2 d 2 w k  dw   u 2 
2
d 2r  L2 u2
 1 2  2 1 2     1  19.47
dt 2 mo2r 2 c  d c moc2  d   c2 

Simplificada resulta:

3
2
d 2r L2k  u 2 2  dw  L2  u 2  d 2w
  1     1  19.48
dt 2 mo3c2r 2  c2   d  mo2r 2  c2  d 2

Encontremos a derivada segunda do ângulo derivando 19.40:

d 2 d  L u 2   2L dr u2 L d  u 2 
 1   1   1  19.49
dt 2 dt  mor 2 c 2  mo r 3 dt c 2 mor 2 dt  c 2 

Nesta aplicando 19.42 e 19.45 e simplificando obtemos:

3
d  2L dw u 2  L2k dw  u 2  2
2 2
  1    1  19.50
dt 2 mo2r 3 d  c2  mo3c2r 4 d  c2 

Aplicando em 19.04 as equações 19.40 e 19.42 e simplificando obtemos:

L2  u 2  dw  1 
2

u  2 1 2    2 
2
19.51
mo  c  d  r 

A equação da força gravitacional relativística 19.16 remodelada fica:

u 2  1  dr    k
2 2
d 2 r  d 
 r   1 2 1 2    19.52
dt 2  dt  c  c  dt   mo r 2
 

Nesta aplicando as fórmulas acima obtemos:

3
u 2  1   L dw u 2    k
2 2 2
L2k  u 2 2  dw  L2  u 2  d 2 w  L u 2 
1      1  r 1 2  1 2 1 2 1 2
mo3c2r 2  c2   d  mo2r 2  c2  d 2  mor 2 c  c  c  mo d c   mor 2
 

80/200
u 2  1   L dw u 2    k
2 2
L2k  u 2  dw  L2 u 2 d 2 w L2
 1    1 2 2  2 3 1 2  1 2 1 2
mo3c2r 2  c2  d  mo2r 2 c d mo r c  c  mo d c   mor 2
 
2 2
L2k  u 2  dw  L2 u 2 d 2 w L2 u 2  k L2k 1  u 2  dw 
 1     1   1   1  
mo3c 2r 2  c 2  d  mo2r 2 c 2 d 2 mo2r 3 c 2 mor 2 mo3r 2 c 2  c 2  d 

L2 u 2 d 2 w L2 u2 k
 1   1  
mo2 r 2 c 2 d 2 mo2r 3 c 2 mor 2

d 2w 1 mok
 
d 2 r u2
L 1 2
2

d 2w 1 mok
 
d r 
2 2

 
 mo r 2 d  1 u
2

 u 2 dt  c2
 1 2 
 c 

u2
mok 1
d 2w 1 c2
 
d 2 r
2
 d 
mo2r 4  
 dt 
2
 u2 
2  k 1 2 
 d 2w 1   c 
 2   
 d r  m r 4  d  
2

 o  
  dt  

2 u2 
2 k 
 c2 
1 
 d 2w  2 d 2w 1
 2    2  
 d  r d r
2 4
2 8  d 
mo r  
 dt 

k2 2
 d 2w 
2
2 d 2w 1 k2 2
u
 2     c
4
 d  r d 2 r 2 4
2 8  d   d 
mo r   mo2r 8  
 dt   dt 

k 2  dr   d  
2 2

2     r  
 d 2w  2 d 2w 1 k2 c2  dt   dt  
 2    2 4
 d  r d r m2r 8  d 
2 4
2 8  d 
o   mo r  
 dt   dt 

81/200
2 2
k 2  dr  k 2  d 
2   2
r 
 d w 2 d w 1
2 2
k 2
c 2
 dt  c  dt 
 2    2 4 4
 d  r d r m 2 r 8  d  m 2 r 8  d  m 2 r 8  d 
2 4

o   o   o  
 dt   dt   dt 
2
k 2  dr 
 
c2  d 
2
 d 2w  2 d 2w 1 k2 k2
 2      
 d  r d r m2r 8  d  m2r 8  d  m2c2r 6  d 
2 2 4 2 2

o   o   o  
 dt   dt   dt 
2
k 2  2 dw 
 r 
c2  d 
2
 d 2w  2 d 2w 1 k2 k2
 2      
 d  r d r m2r 8  d  m2r 8 d  m2c2r 6  d 
2 2 4 2 2

o   o   o  
 dt   dt   dt 
2
k 2  dw 
 
c2  d 
2
 d 2w  2 d 2w 1 k2 k2
 2      
 d  r d r m2r 8  d  m2r 4  d  m2c2r 6  d 
2 2 4 2 2

o   o   o  
 dt   dt   dt 
Nesta consideraremos constante o momento angular Newtoniano na forma:

d
Lr2 19.53
dt
Que é realmente o momento angular teórico conhecido.

2 2
 d 2w  2 d 2w 1 k 2 k 2  dw  k2
 2      
2 2 2

 
 d  r d r mo L mo c L  d  mo c r L
2 2 2 4 2 2 2 2

2 2
 d 2w  d 2w k2 k 2  dw  k2
 2   2 2 2w  w2  2 4  2 2 2    2 2 2 w2
 d  d mo L mo c L  d  mo c L

2 2
 d 2w  d 2w  dw 
 2   2 2 w  w2  B  A   Aw2
 d  d  d 
2 2
 d 2w  d 2w  dw 
 2   2 2 w  A    A 1w2  B  zero 19.54
 d  d  d 

Onde temos:

k2
A 2 2 2 19.55
mo c L

k2
B 19.56
mo2 L4

82/200
A equação 19.54 tem como solução:

w
1
D

1 cos 1 A o   w 1 cosQ
1
D
 19.57

Onde consideramos o  zero .

Está denominado em 19.57 Q2 1 A . 19.58

A equação 19.58 é função somente de A demonstrando a união intrínseca entre a variação da massa com a
variação da energia no tempo, pois ambas como já descrito participam da força relativística 19.06 nisto está
a essencial diferença entre a massa e a carga elétrica que é invariável e indivisível na teoria
eletromagnética.

De 19.57 obtemos o raio de uma cônica:

1 D D
r  r 
w 1 cos 1 A
19.59
1 cosQ

Onde  é a excentricidade e D a distância do foco a diretriz.

dw Q senQ
Derivando 19.57 obtemos  19.60
d D

d 2 w Q 2 cosQ 
Que derivada resulta em  19.61
d 2 D

Aplicando em 19.54 as variáveis obtemos:

2 2
 2  2  
 d w   2 d w w  A dw    A  1w 2  B  zero .
 d 2  d
2  d 
   

Q cos Q  Q cosQ  1  cos Q  Q sen Q   1  cosQ 


4 2 2 2 2 2

2
2    A 2
 A  1   B  zero 19.62
D D  D  D  D 

Q cos Q  Q cos Q  Q cos Q  Q cos Q   1 cos Q 
4 2 2 2 2 2 2 2 2

 A  1
Q
2
2 2
2 2
A 2
A 2   B  zero
D D D D D  D 

Q cos Q  Q cosQ  Q cos Q  Q cos Q   A  1 A  1cosQ  A  1cos Q 
4 2 2 2 2 2 2 2 2
Q
2
2 2
2 2
A 2
A 2
 2 2
2 2
 2
 B  zero
D D D D D  D D D

 Q 4  2Q 2  AQ 2  A 1 cos Q    2Q  2 A  2  cosQ   AQ  A 1  B  zero


2  2  2
   D D D  D
19.63
  D2 D
2 2 2
 D
 

Nesta aplicando no primeiro parêntese Q2 1 A obtemos:

Q  2Q  AQ  A11 A  21 A A1 A A11 2 A A  2  2 A A A  A1 zero


4 2 2 2 2 2

83/200
Em 19.63 aplicando no segundo parêntese Q2 1 A obtemos:

 2Q2 2 A 2   21 A 2 A 2 
          zero
 D D D   D D D 

O resto da equação 19.63 é portanto:

AQ 2  A1
  B  zero 19.64
D2  2 D2
Os dados da órbita elíptica do planeta Mercúrio são [3]:

Excentricidade da órbita  0,206 .


10
Semi-eixo maior = a = 5,79.10 m.

Semi-eixo menor b  a 1 2 5 ,79.10 10 10 ,206 2  56.658.160.305,80m .

D  a1 2  5 ,79.10 10 10 ,206 2  55.442.955.600,00m .

D

a 1  2  5 ,79.10 10 ,206  269.140.561.165 ,00 m .
10 2

 0 ,206

O período orbital da Terra (PT) e Mercúrio (PM) em torno do Sol em segundos são:

PT  3,16.107 s.

PM  7,60.10 6 s.

O número de voltas que Mercúrio (mo) da em torno do Sol (Mo) em um século é, portanto:

3,16.10 7
N  100  415,79 . 19.65
7,60.10 6

Momento angular teórico de Mercúrio:

   
2
 d 
L2   r 2   GM oa 1  2  6 ,67.10 111,98.10305,79.1010 1 0,206 2 7 ,32212937427.1030 . 19.66
 dt 

A
GM 0 mo 2 GM 0 2
 
6 ,67.10  1,98.10 
11 2 30 2
 2 ,65.10 8 . 19.67
m o2 c 2 L2 2 2
c L 3,0.10  7 ,32.10 
8 2 30

B
GM 0 mo 2 GM 0 2
 
6 ,67.10  1,98.10 
11 2 30 2
 3 ,25.10  22 19.68
m o2 L4 L 4
7 ,32.10 
30 2

Q  1 A  1 2 ,63.10 8 1,000.000.013.23 19.69

Aplicando os dados numéricos com várias casas decimais ao resto da equação 19.63 obtemos:

AQ 2

 A1  B  2,65.10 8 1,000.000.013.232  2,65.10 8 1  3,25.10 22  8,976.10 30 19.70
D2  2D2 269.140.561.165,002 55.442.955.600,002
Resultado que podemos considerar nulo.
84/200
Vamos obter o momento angula relativístico do resto da equação 19.63 nesta aplicando as variáveis
obtemos:

AQ 2  A  1 GM 
 2 2 B 2 2 0 2
2
 GM 0 2 
1  
1  GM 0   GM 0 
1
2

2
 zero
  2 2  19.71
D 2
 D c LD  c 2 2
L   D  c 2 2
L  L4

 2 L2 GM 0 2 1
 GM 0 2   L4 c 2 1 GM 0 2   c 2 2 D 2 GM 2  zero
2 2   2 2  0
 c L   c L 

 L GM 0    L GM 0 
2 2 2 GM 0 
2 2
2
4 2 GM 0 
L c L c
4 2
2
 c 2 2 D 2 GM 0   zero
2 2
2 2 2 2
c L c L

 2 L2 GM 0 2   2
GM 0 4  L4 c 2  L2 GM 2  c 2 2 D 2 GM 2  zero
2 0 0
c

 
c 2 L4  1  2 GM 0 2 L2   2
GM 0 4  c 2  2 D 2 GM 2  zero
2 0 19.72
c

 2 GM 0 4 2 2 2
 
 1  2 GM 0  
2
1 GM    4c 2
0
2 2 2

c 2
2
 c  D GM 0  
 
L 
2

2c 2

L 
2  
 1 2 GM 0   1 2
2
  GM  4 GM  4c 
2
0
4 2
0
4 4 2
D 2 GM 0 
2

2c 2

L 
2
  2
 
 1  2 GM 0   1 2 2   4 GM 0   4 2 GM 0   4 c 4  2 D 2 GM 0 
4 4 2

2c 2

L 
2  
 1  2 GM 0  
2
GM 0 4  2 2 GM 0 4  4 GM 0 4  4 2 GM 0 4  4 c 4  2 D 2 GM 0 2
2c 2

L2 
 
 1  2 GM 0  
2
GM 0 4   4 GM 0 4  2 2 GM 0 4  4c 4  2 D 2 GM 0 2
2c 2

2
L
  2

 1  2 GM 0   1 2 GM 0   4c4 2 D 2 GM 0   2 4
7 ,32212927328.1030 .
2
19.73
2
2c
Esta última equação tem a exclusiva propriedade de relacionar a velocidade c ao denominado momento
angular relativístico que é menor que o momento angular teórico 19.66.

A variação do momento angula relativístico em relação ao momento angular teórico é muito pequena e dada
por:

7 ,3221292732 8.10 30 7 ,3221293742 7.10 30 1


L  30
 1,38.10  8  . 19.74
7 ,3221293742 7.10 72.503.509 ,00

O que demonstra a exatidão do principio de constância da velocidade da luz.

85/200
Na realidade a fórmula 19.06 prevê um retrocesso secular do periélio de Mercúrio que é dado por:

1 
  2 415,79 1  2 415,790,000.000.013.23 3,46.105 rad . 19.75
Q 

Convertendo para segundo obtemos:

 3,46.105.180,00.3.600,00
   7 ,13" . 19.76

“Este retrocesso não previsto na teoria Newtoniana é devido à variação relativística da massa e energia e
está encoberto pela precessão total observada de 5599”.

§§19 Avanço do periélio de Mercúrio de 42,79”

Escrevamos a fórmula para energia relativística ER gravitacional contendo os termos para a energia cinética,
a energia potencial Ep e a energia de repouso:

 
 
2 1  m oc2
ER  m oc   1  Ep  m oc 
2
 Ep . 19.77
2 2
 1  u  u
1 2
 c2  c

Sendo a força gravitacional conservativa sua energia é constante. Supondo então que em 19.77 quando o
raio tende ao infinito a velocidade e a energia potencial tende a zero, resulta então:

m oc2
ER   Ep  m oc2 19.78
2
u
1 2
c

Escrevamos a fórmula para energia EN gravitacional Newtoniana contendo os termos Newtonianos


correspondentes a 19.77:

m ou 2 k
EN    m oc2  m oc2 19.79
2 r

m ou 2 k 2
Onde é a energia cinética, a energia potencial e m oc a energia de repouso ou melhor
2 r
dizendo energia inercial.

Desta 19.79 obtemos:

m ou 2 k m ou 2 k 2k 2GMo m o 2GMo
  m oc  m oc 
2 2
  u2    u2  19.80
2 r 2 r m or m or r

Derivando 19.79 obtemos:

dEN d  m ou 2 k 
    m oc2   zero
dt dt  2 r 

m o 2u du k dr
  zero
2 dt r2 dt

86/200
 GM o dr
u du   k dr 
2
dt mor dt r 2 dt

 GM o dr
u du 
dt r 2 dt

du  GMo
u  19.81
dr r2
Igualando a energia relativística 19.78 a energia Newtoniana 19.79 obtemos:

m oc2 m ou 2 k
ER  EN   Ep    m oc2 19.82
u2 2 r
1 2
c

m oc2 Ep m ou 2 GMo m o m oc2


    19.83
2 mo mo2 m or mo
mo 1  u
c2

Nesta denominando o potencial relativístico (  ) como:

Ep
 19.84
mo

Obtemos:

c2    u2  GM o  c2
2 2 r
1 u
2
c
2 GM
  u  o  c2  c2 19.85
2 r 2
1 u
c2

Nesta substituindo a aproximação:

1 u2
1 19.86
u2 2c2
1 2
c

Temos:

2 GM  2 
  u  o  c2  c2 1  u 
2 r  2c2 
Que simplificada resulta no potencial Newtoniano:

u 2 GMo u2  GMo
  c c 
2 2
 19.87
2 r 2 r
Substituindo 19.84 e o potencial relativístico 19.85 na energia relativística 19.78:

87/200
 
2
 2 
m oc  u GM c2 
ER   m o   o  c2   19.88
u2 2 r u2
1 2 
 1 2 
c  c 
Obtemos a energia Newtoniana 19.79:

m ou2 GMo m o
EN    m oc2
2 r
Derivando o potencial relativístico 19.85 obtemos o módulo da aceleração gravitacional relativística
exatamente como na teoria newtoniana:

 d
a
dr

 
 
 d  d  u2 GMo c2 
a    c2

dr dr  2 r u2

 1 2 
 c 

 
 
 d  u GM o
2
2 d  c 2

a    c     
dr  2 r  dr  2
u 
 1  
 c2 

Onde temos:

 d  u2 GM o   d  EN 
   c2      zero . Porque o termo a derivar é a energia Newtoniana dividida por
dr  2 r  dr m
 o
2
E u GM
mo ou seja N   o  c2 que é constante, resulta então:
mo 2 r
 
 
d  c2 
a    
dr u2
 1 2 
 c 

 
 
 u du 
a    3 
  2 2 dr 
u 
 1  2  
  c  

Nesta aplicando 19.81 obtemos:

1 GMo
a 3
19.89
r2
 u 
2 2
1  2 
 c 

88/200
A aceleração vetorial e dada por 19.05:

  d 2r  d  
2
 d d 2  ˆ
a  r   rˆ  2 dr r 
 dt2  dt    dt dt dt2 

O módulo da aceleração gravitacional relativística 19.89 é igual a componente do raio vetor ( r̂ ) por isso
temos:

 d 2r  d  2  1 GMo
a   2  r   3 19.90
 dt  dt   r2
 u2  2
1  2 
 c 

Sendo nula a aceleração transversal temos:

 dr d d 2  ˆ
2
 dt dt  r   zero 19.91
 dt2 

dr d d 2
2  r 2  zero
dt dt dt

2 d
Que é igual à derivada do momento angular constante L  r 19.92
dt

dL d  2 d  dr d 2 d 
2
 r   2r r  zero 19.93
dt dt  dt  dt dt dt2

Reescrevendo algumas equações já descritas temos:

1
w
r

w 1
dw  dr  dw  2 dr
r r

dw  1 dr dr dw dw  1 dr
 2 ou  r2 e 
d r d d d dt r2 dt

dr d dt dr L dr  L 2 dw dr dw
  2  2r   L
dt dt d dt r d r d dt d

d 2r d  dr  d dt d  dw  L d  dw   L2 d 2w
      L     L  19.94
dt2 dt  dt  dt d dt  d  r2 d  d  r2 d 2

De 19.90 obtemos:

 3u 2   d 2r d    GM o
2

1  2   2  r  
 2c   dt  dt   r2

89/200
Nesta com 19.94 a velocidade de 19.80 e o momento angular obtemos:

3  2GM o    L2 d 2w L 
2
 GM o
1  2c2  r   r2 d 2  r r2     r2
      

 3GMo 1  d w 1  GM o
2

1  2  2    2
 c r  d r L

2
 3GM o 1  d w  3Gm o 1  1 GM o
1  2   1  2  
 c r  d 2  c r  r L2

d 2w 3GM o d 2w 1 1 3GM o 1 GM o
 2   2 2  2  zero
d 2 c d 2 r r c r L

d 2w d 2w 1 1 1
 A   A 2  B  zero
d 2
d r r
2
r

d 2w d 2w
 A 2 w  w  Aw2  B  zero
d 2
d

d 2w d 2w
 A w  Aw2  w  B  zero 19.95
d 2 d 2

Onde temos:

3GMo GMo
A B 19.96
c2 L2
A solução da equação diferencial 19.95 é:

w  1 1   cosQ  o   w  1 1   cosQ  . 19.97


D D

Onde consideramos o  zero

Portanto o raio é dado por:

1 D D
r  r 19.98
w 1   cosQ 1   cosQ

Onde  é a excentricidade e D a distância do foco a diretriz.

dw QsenQ d 2w Q2 cosQ 
Derivando 19.97 obtemos  e  19.99
d D d 2 D

Aplicando as derivadas em 19.95 obtemos:

d 2w d 2w
 A w  Aw2  w  B  zero
d 2
d 2

Q2 cosQ AQ2 cosQ 1


 1   cosQ  2A 2 1   cosQ2  1 1   cosQ  B  zero
D D D  D D
90/200
Q2 cosQ AQ2 cosQ
D

D 2
 D
 
1   cosQ  2A 2 1  2 cosQ   2 cos2 Q   1  1  cosQ  B  zero
 D D 
Q2 cosQ  AQ2 cosQ AQ2 cosQ 
   cosQ 
D D2 D 2
A A A 1 1
 2 2  2 2 2 cosQ  2 2  2 cos2 Q    cosQ   B  zero
 D  D  D D D

cosQ  2 AQ2 2A  AQ2 cos2 Q A cos2 Q A 1


 Q    1    2 2  B  zero
D  D D  D 2
D 2
 D D

cosQ  2 AQ2 2A  AQ2 cos2 Q A cos2 Q A 1 B


 Q    1    2 2   zero
AD  D D  AD 2
AD 2
A D AD A

cosQ  Q2 Q2 2 1  Q2 cos2 Q cos2 Q 1 1 B


        2 2   zero
 A D D A   D AD A
2 2
D D D

cos2 Q 2 cosQ  Q2 Q2 2 1 


Q  1   
1
    2 2 
1 B
  zero 19.100
 A D D A   D AD A
2
D D

O coeficiente do co-seno ao quadrado, pode ser considerado nulo porque Q  1 e D é um número muito
2

grande:

cos2 Q 2
Q  1  zero 19.101
D2
Resultando da equação 19.100:

cosQ  Q2 Q2 2 1  1 1 B
      2 2    zero 19.102
D  A D D A   D AD A
Devido à unicidade desta equação 19.102 devemos ter uma única solução que anule simultaneamente o
parêntese e o resto da equação, ou seja, devemos ter uma solução única para ambas às equações
seguintes:

Q 2 Q2 2 1 1 1 B
    zero e     zero 19.103
A D D A  D AD A
2 2

Estás equações podem ser escritas como:

1 1 2 
a  b  1  1
 2   19.104
A D Q  A D 

1 DB
a  c  1   19.105
A D A

1 1
Nestas o termo comum a  deve ter uma única solução por isso temos:
A D

1  1 2  DB
b  c     19.106
Q2  A D  A

Com 19.96 e o momento teórico obtemos:

91/200
3GMo GMo DGMo
A B L2  DGM o DB  1 19.107
c2 L2 L2

Está aplicada em 19.105 e 19.106 resulta em:

a  c  1  1 1
 19.108
A D A

1 1 2  1
b  c     19.109
Q 2  A D  A

De 19.108 obtemos o erro cometido em 19.105:

1 1 1 1
     zero 19.110
A D A D

1 1
   1,80.1011  zero 19.111
D 55.442.955.600,00
De 19.109 obtemos Q:

1 1 2  1 2A 2 3GM o
2 
    Q2  1   Q2  1  19.112
Q  A D  A D D c2

Está aplicada em 19.104 resulta em 19.110:

1 1 1 1 2  1 1 1 1 2  1 1 1 1
  2            zero
A D Q  A D  A D  2A   A D  A D A D
1  
 D 
De 19.112 temos:

6GM o 66,67.1011 1,98.1030 


Q  1  1   0,999.999.920.599 19.113
Dc2 55.442.955.600,003.108 
2

Que corresponde a um avanço do periélio de Mercúrio em um século de:

 
   .415,79   1Q  1.1.296.000,00.415,79  42,79” 19.114
 

Calculado dessa forma:

Em uma volta trigonométrica temos 3606060  1.296.000,00" segundos.

O ângulo  em segundos percorrido pelo planeta em uma volta trigonométrica é dado por:

Q  1.296.000,00    1.296.000,00 .
Q

Se Q  1,00 temos retrocesso.   1.296.000,00 .

Se Q  1,00 temos avanço.   1.296.000,00 .

92/200
A variação angular em segundos em uma volta é dada por:

1.296.000,00  
   1.296.000,00   1  11.296.000,00 .
Q Q 

Se   zero temos retrocesso.

Se   zero temos avanço.

Em um século temos 415,79 voltas que fornecem uma variação angular total de:

 
   .415,79   1Q  1.1.296.000,00.415,79  42,79”
 

Se    zero temos retrocesso.


Se    zero temos avanço.
§20 Inércia

Imagine em um universo totalmente vazio, um ponto O’ que seja a origem do referencial do observador O’.
Na hipótese de o referencial estar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme as ondas
eletromagnéticas esféricas emitidas com velocidade c por uma fonte situada em O’ será observada por O’
devido à lei de inércia exatamente esférica e com velocidade c portanto, o movimento retilíneo uniforme e o
repouso são indistinguível um do outro permanecendo em ambos os casos valida a lei de inércia. Para o
observador O’ as equações da teoria eletromagnética descreverão a propagação exatamente como uma
onda esférica. A imagem de um objeto situado em O’ será sempre centrada no próprio objeto e um raio de
luz emitido de O’ permanecerá sempre retilíneo e perpendicular às ondas esféricas.
Imagine agora um outro ponto O que seja a origem do referencial do observador O que possui todas as
propriedades inerciais descritas para o observador O’.
Obviamente dois pontos imaginários sem nenhuma forma de interação entre eles permanecerão
individualmente e no conjunto atendendo perfeitamente a lei de inércia mesmo existindo um movimento
retilíneo uniforme entre eles, só observável, devido à presença de ambos os referenciais que
individualmente se observarão em repouso estando em movimento o outro referencial.
As propriedades destes dois observadores são descritas pelas equações de transformações relativísticas.
Observação: um universo infinito é aquele em que qualquer ponto pode ser considerado o ponto central
deste universo.

§20 Inércia (esclarecimentos)

Imagine em um universo infinito totalmente vazio um único ponto O. Devido às propriedades de unicidade
de O um raio de luz emitido de O deve propagar obrigatoriamente com velocidade c. Na hipótese de este
raio propagar em linha reta, então se define O como a origem de um referencial inercial porque ou está em
repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Entretanto na hipótese da propagação do raio de luz ser uma
curva o movimento de O deve obrigatoriamente ser interpretado como a origem de um referencial
acelerado. Portanto a propagação de um raio de luz é suficiente para demonstrar se O é a origem de um
referencial inercial ou de um referencial acelerado.
Imagine agora se no universo acima descrito para o referencial inercial O exista outro referencial inercial O’
que não possui qualquer tipo de interação física com O. Não existindo qualquer interação entre O e O’ as
propriedades de unicidade são invioláveis para ambos os pontos e os raios de luz emitidos de O e O’ têm a
mesma velocidade c. É impossível que a velocidade da luz emitida de O seja diferente da velocidade da luz
emitida de O’ porque cada referencial existe como se o outro não existisse. Sendo O e O’ a origem de
referenciais inerciais a propagação dos raios de luz ocorre em linha reta com velocidade c e as relações
entre os tempos t e t’ de cada referencial são dadas pelo quadro I.

93/200
§21 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,79” calculado com a Relatividade Ondulatória

Supondo ux  v

(2.3) u'x' ux v  v v u'x' zero


2 2
v 2vux
1 2  2 v 2
1 2  2vv
c c c c

ux  v u'x'zero 21.01

(1.17) dt' dt 1
v 2  2vux  dt 1 v 2  2vv  dt' dt 1 v 2
c2 c2 c2 c2 c2

(1.22) dt  dt' 1
v'2  2v'u'x'  dt' 1 v'2  2v'0  dt  dt' 1  v'2
c2 c2 c2 c2 c2

2 2
dt' dt 1 v2 dt  dt' 1  v'2 21.02
c c

2 2
1 v2 1 v'2 1 21.03
c c

v v' v' v 21.04


2 2
1 v'2 1  v2
c c

dt  dt' v  v' vdt  v'dt' 21.05


  

(1.33) v 
v'  v'  v  v'

2 2
2v'0 2
1 v'2  2v'u2'x' 1 v'2  2 1 v'2
c c c c c
  

(1.34) v'
v  v  v' v

2
1 v2  2vux 1  v 2  2vv 1  v2
c c2 c2 c2 c2
 
v  v'
 
v' v 21.06
2 2
1 v'2 1  v2
c c
     
r  r rˆ  r' r' r rˆ  r r  r' r 21.07

   
dr  drrˆ  rdrˆ  dr' dr' drrˆrdrˆ  dr 21.08
 
rˆdr  drrˆrˆ  rrˆdrˆ  dr rˆdr' drrˆrˆ rrˆdrˆ  dr 21.09


drrˆ dr ˆ d ˆ
2 2
d
v2  vv   dr   r 
 
v  dr   r r  21.10
dt dt dt dt  dt   dt 

 dr' drrˆ  dr d 2
d 
2
  rˆr ˆ v'2  v'v'  dr   r

v'   21.11
dt' dt'  dt' dt'   dt'  dt'

94/200
 2
d 2rrˆ d 2r  d  ˆ  dr d
2
 d 2  ˆ
a  dv  d r2     r   r  2  r  21.12
dt dt dt2 dt2  dt    dt dt dt2 

 2
d2rrˆ  d 2r  d  ˆ  dr d
2
 d2  ˆ
a' dv' d r'    2  r  r  2  r 2
 21.13
dt' dt'2 dt'2 dt'  dt'   dt'dt' dt' 

 
v' v 21.06
2
1  v2
c

     
         
 d v' d  v  dt d  v  2
 a'    1 v'2 d  v  21.14
dt' dt' v  dt'dt  1 v 
2 2 c dt  v2 
 1 2     1  
 c   c2   c2 

    

 a'  d v' v'
 1 2
2
1  v 2
d v  d  1 v 2 
 1 v 
dt' c 1 v 2   c2 dt dt  c2 
 2
 c 

1 2 1
    2 2 2 2 
 dv ' v'2
1 v
 1 2
2
d v 1  v    2v dv 
 a'   1 2  v 1    2 
dt' c 1 v 2   c dt 2 c2   c dt 
 2  
 c 

 
 2
 2   
 dv ' v' 1  v dv 1 dv v 
a'   1 2 1 2  v
dt' c 1 v2   c dt 2 dt c2 
 2 1 v2 
 c  c 

 
 2
 2 2   
 dv ' v' 1  1 v v dv 1 dv v 
a'   1 2 1 2 1 2  v
dt' c 1 v 2   v 2 c c dt v 2 dt c2 
 2   1 2 1 2 
 c  c c 
  v 2  dv 
 2
 a'  dv' 1 v'2 1   dv v 
3 1  v
dt' c  2 2 
 c2  dt dt c2
v
1  2 
 c 

  moa'  mo dv' mo  v 2  dv 
dv v 
 m'a'   3 1    v
v'2
v'2 dt'
 2 2 
 c2  dt dt c2 
1 2 1 2 v
c c 1 2 
 c 

95/200

   moa'  mo dv'
F' m'a'  21.15
2 2 dt'
1 v'2 1 v'2
c c

 mo  v 2  dv 
dv v 
F 3 1  2
 v  19.06 21.16
1 v 2 2  c  dt dt c2
 2
 c 

   moa'  mo dv'  mo  v 2  dv 
dv v 
F' m'a'   F  3 1    v 21.17
v'2
v'2 dt'
 2 2 
 c2  dt dt c2 
1 2 1 2 v
c c 1  2 
 c 
  
Ek   F' dr'  F.dr    k
 
2
rˆdr 21.18
r
  v 2  dv 
     mo dv'dr'  mo dv v dr   k rˆ.dr
 
Ek  F'.dr'  F.dr   2 dt'  
3 
1  

c2  dt
 v 
dt c2  r2  21.19
1 v'2  v 2 2 
c 1 2 
 c 

mo   mo  v2   dr  
dr v    k rˆ.dr
Ek   dv'dr' 
dt c2  r2
3 1  dv  vdv
v'2 dt'  2 2 
 c2  dt
1 2 v
c 1 2 
 c 
 
modv'v' mo  v 2    vv    k rˆ.dr
Ek   
c2   r2
3 1  2
dvv  vdv
1 v2 2  c 
2
1 v'2
c  2
 c 

mov'dv' mo  v2  v2 k
Ek    3 1  2 vdv vdv 2    r2 dr
1 v 2 2  c  c 
2
1 v'2
c  2 
 c 

mov'dv' movdv  v2 v 2   k
Ek    3 1 2  2    2 dr
2 2 c c 
2 r
1 v'2 1 v 
c  2 
 c 

  k  k
mov'dv' movdv mov'dv' movdv
Ek    3 dr dEk   3 dr 21.20
2 r2 2 r2
1 v'2 1 v 2 2 1 v'2 1 v 2 2
c  2 c  2
 c   c 

v'2 moc2
Ek  moc 1 2 
2
 k constante 21.21
c 2 r
1 v2
c

2 moc2
ER  moc2 1  v'2  k  constante ER   k constante 21.22
c r 2r
1 v2
c
96/200
moc2 m v2 moc2
ER   k  moc2  o  k ER   k  moc2 21.23
1  v2
2 r 2 r 0 
1 2
2

c c

1  ER  k 1 ER GM m GM
H A  k 2  o 2o  2o 21.24
2 moc2 moc2 r moc2 moc moc c
1 v2
c
3
1 H A 1 1  1
3  H  A  21.25
2 r  r 
1 v2 1 v2 2

c 2
 c 

   d d
 
d
L  r v  rrˆ  dr rˆ r ˆ  r2 rˆˆ  r2 kˆ
 dt dt  dt dt
21.26


    d
L  r v  r  v' 2  rrˆ 1 2   dr rˆ r ˆ  1 2 r2
d d
rˆˆ  r2 kˆ   21.26
1 v'2 1 v'2  dt' dt'  1 v' dt' dt
c c c2

 d  d
L  r2 k  Lkˆ = constante L  r2 21.27
dt dt

 k dr   k
mov'dv' movdv 
dEk   3 2 2
rˆ.dr 21.20
2 r r
1 v'2 1 v2 2
c  2
 c 

dEk   mo  dv  k dr  k 


 Fv  3 v  2 rˆ.  2 rˆ.v
dt 2 2 dt
1  v  r dt r
 2
 c 

 
 k
moa
F 3 rˆ 21.28
1 v2 2 r2
 2
 c 

 mo d2r  d 2  dr d d2  ˆ  k ˆ


F 3  2
 r  rˆ  2  r   2r
2  21.29
2 2
1 v  dt  dt    dt dt dt   r
 2
 c 

 mo  dr d d2  ˆ
Fˆ  3 2  r 2
  zero 21.30
2 2  dt dt dt 
1 v 
 2
 c 

 mo d2r  d 2  k
Frˆ  3 2
r  rˆ  2 rˆ 21.31
2 2 dt
1 v   dt   r
 2
 c 

97/200
d L dr  L dw d 2r   L2 d2w d 2 2L2 dw
  21.32
dt r2 dt d dt2 r2 d2 dt2 r3 d

 mo   L2 d 2w  L 2  k
Frˆ  3 2 r 2  rˆ  2 rˆ 21.33
2 2  r d r  
2
1 v  r
 
 c2 

1   L2 d 2w L2  GMo
3  
1 v 2 2  r2 d2 r3  r2
 
 c2 

1  d 2w 1   L2  GMo
3 2  r  
2 2  d  r2  r2
1 v 
 
 c2 

1  d 2w 1  GMo
3 2    21.34
1 v2 2  d r  L2
 2
 c 

3
H  A 1   d 2w 1  GM o
   2    2 21.35
 r  d r  L

H  3A 1  d 2w  1   GMo
 
 r  d2 r  L2

2 2 GM
H d w2  H 1 3A d w2 1 3A 12  2o
d r d r r L

2 2 GM
H d w2  Hw 3A d w2 w 3Aw2  2o zero
d d L

ER GM m GM GMo
H A  k 2  o 2o  2o B 21.36
moc2 moc moc c L2

2 2
H d w2  Hw 3A d w2w 3Aw2  B zero 21.37
d d

dw  QsenQ  d2w  Q cosQ


2
w  1  1 1  cosQ  21.38
r D d D d2 D

Q2cosQ  Q2cosQ 1
2
H  H 1 1  cosQ3A 1  cosQ3A 1 1  cosQ B zero 21.39
D D D D D 

Q2H
cosQ
D D D
2 cosQ
 H 1  H 1  cosQ  3Q A
D D D
 
1  cosQ 32A2 1 2 cosQ   2cos2Q  B  zero

98/200
cosQ cosQ 3Q2A cosQ 3Q2A cosQ
Q2H H 1 H    cosQ 
D D D D D D D
 32A2  32A2 2 cosQ  32A2  2cos2Q  B  zero
D D D

cosQ cosQ 3Q2A cosQ cos2Q


Q2H H 1 H  3Q2A 
D D D D D D2
cosQ cos2Q
 32A2  6A 3A  B  zero
 D D D D2

cosQ  cosQ 3Q2A cosQ 6A cosQ 


Q2H H   
D D D D D D
cos2Q cos2Q 
3Q2A  3A  H 1  32A2  B  zero
D 2
D 2
D  D

3Q2A  6A  cosQ   3Q2A  3A cos Q   H 1  3A  B  zero


 
2
 2
  Q H  H  
 D D  D D2 D  2D2

3Q A 3Acos
2 Q    Q H  H  3Q A  6A  cosQ  H 1  3A
2
2
2
 B  zero
 
3AD 2
 D D 3AD  3AD 3A D 2 2
3A

1Q2cos 2Q   Q H  H  Q  2 
cosQ 
2 2 2
 H  21 2  B  zero 21.40
D  3A 3A D D  D 3AD  D 3A

1Q cosD Q zero


2
Q2 1 2
2
21.41

 Q2H  H  Q2  2  cosQ  H  1  B  zero


  21.42
 3A 3A D D  D 3AD  2D2 3A

cosQ
 zero  H  21 2  B  zero
D 3AD  D 3A

cosQ
 zero  Q H  H  Q  2  zero
2 2

D 3A 3A D D

Q2H  H  Q2  2  zero H  1  B  zero 21.43


3A 3A D D 3AD  2D2 3A

a  b H  1  12  H  2  a c H  1  DB 21.44


3A D Q  3A D  3A D 3A

ER moc2 DGMo DGMo


Q 1
2 H  1 DB   1
moc2 moc2 L
2
DGMo

a  b H  1  1  H  2   1  zero a c 1  1  1  1  zero


3A D 1  3A D  D 3A D 3A D

 2   DB
b  c 12  H 21.45
Q  3A D  3A

99/200
DGMo DGMo
DB   1 21.46
L
2
DGMo

b c 12  H  2   1 Q2  H  6A 21.47
Q  3A D  3A D

Q  QH  O retrocesso é função da energia positiva que governa o movimento.

ER moc2
H  1 Q2  1  6A Retrocesso 21.48
moc2 moc2 D

a  b 1  1  1  1  2   1  zero
  21.49
3A D 1 6A   3A D  D
 
 D 

3AD Q H  H  Q  2   zero 3A 2D2 H  21 2  B   zero


2 2
21.43
 3A 3A D D   3AD  D 3A 

ER GMo GMo
H A B
moc2 c2 L2

 Q2HD  HD  Q23A 6A  zero H D  3A  D DB   zero

Q23A  D  3A  D Q23A 6A  zero H  D   3A  D

Q23A  Q2D  D  Q23A  3A  zero

 Q2D  D  3A  zero Q2  1  3A
D
Este retrocesso não é governado pela energia positiva.


v v' 21.06
2
1 v'2
c

     
         
 dv d  v'  dt' d  v'  v 2
d   v' 
a    1 2 21.50
dt dt  v' 2  dt dt'
v' 2 c dt ' v'2
 1 2   1 2   1 2 
 c   c   c 

     2 
a  dv  1 v2 1 2  1 v'2 dv'v' d  1 v'2 
 2 2

dt c 1 v'   c dt' dt' c 


 2
 c 

1 2 1
 dv    2 2 2 2 
v 2
 1 v'
 1 2
2
dv ' 1  v'   2v'dv'
a  1 2  v' 1    2 
dt c 1 v'2   c dt' 2 c2   c dt'
 
2  
 c 

100/200
 
 
 dv 
 1 v2 1 2  1 v'2 dv' 1 v'dv'v'
2 2
a 
dt c 1 v'   c dt' 2 dt'c 
2
 2  1 v'2 
 c  c 

 
    
 dv
a v
 1 2
2
 1  1 v'
1 2
2
d v' v'2
1 2  1 v'dv' v' 
dt c 1 v'2   v' 2 c dt ' c 2 dt'c 2

 2   1 2 1 v'2 
 c  c c 

 dv v 2
1  v'2  dv' dv'v'
a  1 2 3 1 2  v'
dt c  2 2 
 c  dt ' dt'c2
v '
1 2 
 c 

 moa mo dv  mo  v'2  dv' dv'v'
ma    3 1 2  v'
v 2
v 2 dt
2 2 
1 v'  c  dt' dt'c2
1 2 1 2
c c  2
 c 

  moa mo dv
F  ma   21.51
2 2 dt
1 v2 1 v2
c c

  mo  v'2  dv' dv'v'


F' 3 1 2  v'
dt'c2
21.52
2 2  c  dt '
1 v' 
 2
 c 

  moa mo dv   mo  v'2  dv' dv'v'
F  ma    F' 3 1 2  v'
dt'c2
21.53
2 2  
2 2 dt c dt'
1 2v v
1 2 1 v' 
c c  2
 c 
  
Ek  F.dr  F'. dr'    k
 
2
rˆ dr' 21.54
r

      mo  v'2  dv' dv' v'


mo dv dr   
dr'  k2 rˆdr'
 
Ek  F.dr  F'.dr'   2 dt  3 1 2 
c  dt'
v' 2
dt'c 
  21.55
 v'2 2 
r
1 v2 1  
c 2
 c 

mo   mo  v'2   dr'  
dr'v'  k rˆdr'
Ek   dv dr  
dt'c2  r2
3 1  dv' v'dv'
2 dt  2 2  c2  dt'
1 v2 v' 
c 1 2 
 c 

 v'2    
Ek  
mo 
dvv  
mo v'v'   k dr
c2   r2
3 1 2
dv'v'v'dv'
1 v'2 2  c 
2
1 v2
c  2
 c 

101/200
movdv mo  v'2    v'2   k dr
Ek   
c2   r2
3 1 2 dv'v'v'dv'
1 v'2 2  c 
2
1 v2
c  2
 c 

movdv mov'dv'  v'2 v'2  k


Ek    3 1 2  2    2 dr
2 2 c c  r
2
1 v2 1 v' 
c  2
 c 

  k  k
movdv mov'dv' movdv mov'dv'
Ek    3 dr dEk   3 dr 21.56
2 r2 2 r2
1 v2 1 v'2 2 1 v2 1 v'2 2
c  2 c  2
 c   c 

v 2  moc2 k
Ek  moc 1 2 
2
 constante 21.57
c v'2 r
1 2
c

2  moc2
ER  moc2 1 v2  k  constante ER   k constante 21.58
c r 2 r
1 v'2
c

 moc2 m v'2  moc2


ER   k  moc2  o  k ER   k  moc2 21.59
2 r
1 v'2
2 r 0 
1 2
2

c c

1  ER  k 1 21.60
2 moc2 moc2 r
1 v'2
c

ER GM m GM
H A  k 2  o 2o  2o 21.61
moc2 moc moc c

3
1  H  A 1 1  1
3  H  A  21.62
r 1 v'2 2  r
2
1 v'2  
c  c 
2

   
L' r'v' rrˆ   dr rˆr   r
dt' 
 
d ˆ 2 d ˆ ˆ 2 d ˆ
r   r k 21.63
  dt' dt' dt'


   d d d
L' r'v' r  v 2  rrˆ 1 2  dr rˆr ˆ  1 2 r2 rˆˆ  r2 kˆ

  21.63
1 v 2 1 v2  dt dt  1 v dt dt'
c c c2

 d  d
L' r2 k  L'kˆ L' r2 21.64
dt' dt'

102/200
 k
movdv mov'dv' 
dEk   3 2
dr  k2 rˆdr' 21.56
2 r r
1 v2 1 v'2 2
c  2
 c 

dEk   
 F'v'
mo
v'dv' k rˆdr' k rˆv'
3 2 2
dt' 1 v'2 2 dt' r dt' r
 2
 c 
 
moa'
F' 3  k2 rˆ 21.65
1 v'2 2 r
 2
 c 

 mo   d2r  d 2  dr d d2  ˆ k ˆ


F' 
3  2
 r  rˆ  2  r   2r
2  21.66
2 2
1 v'    dt '  dt'   dt'dt' dt'   r
 2 
 c 

  mo  dr d d 2  ˆ
F'ˆ 3 2  r 2
  zero 21.67
2 2  dt'dt' dt ' 
1 v' 
 2
 c 

  mo  d 2r  d 2 k
F'rˆ  3 2
r  rˆ  2 rˆ 21.68
1 v'2 2 dt '  dt' r
 2
 c 

1  d 2r  d 2 GMo
3 2
r  rˆ  2 rˆ
2 2 dt'
1 v'   dt' r
 2 
 c 

d L' dr  L'dw d2r   L'2 d2w d 2 2L'2 dw


  21.69
dt' r2 dt' d dt'2 r2 d2 dt'2 r3 d

1   L'2 d 2w  L'2 GMo


3 2 r 2    2
1 v'2 2  r d
2
r   r
 2 
 c 

1  L'2 d 2w L'2  GMo


3  
1 v'2 2  r2 d2 r3  r2
 2
 c 

1  d2w 1  L'2  GMo


3 2  r  r2   r2
2 2  d  
1 v' 
 2
 c 

103/200
1  d 2w 1  GMo
3 2  r   21.70
2 2  d  L'2
1 v' 
 2 
 c 

3
 d 2w 1  GM o
 H  A 1   2    2 21.71
 r  d r  L'

H  3A 1  d 2w  1    GMo
 
 r  d2 r  L'2

2 2 GM
H d w2  H 1 3A d w2 1 3A 12  2 o
d r d r r L'

2 2 GM
H d w2  Hw 3A d w2 w 3Aw2  2o  zero
d d L'

ER GM o GMo
H A B 21.72
moc2 c2 L'2

2 2
H d w2  Hw 3A d w2w 3Aw2  B zero 21.73
d d

dw  QsenQ d2w  Q cosQ


2
w  1  1 1   cosQ  21.38
r D d D d2 D

 Q2cosQ  Q2cosQ 1
2
H  H 1 1   cosQ 3A 1  cosQ 3A 1 1  cosQ  B zero 21.74
D D D D D 

 Q2H
cosQ 
D D D
2 cosQ 
 H 1  H 1  cosQ   3Q A
D D D
 
1  cosQ 32A2 1 2 cosQ   2cos2Q  B  zero

cosQ cosQ 3Q2A cosQ  3Q2A cosQ


Q2H H 1 H    cosQ 
D D D D D D D
 32A2  32A2 2 cosQ   32A2  2cos2Q   B  zero
D D D

cosQ  cosQ 3Q2A cosQ cos2Q


Q2H H 1 H  3Q2A 
D D D D D D2
cosQ cos2Q
 32A2  6A 3A  B  zero
 D D D D2

cosQ  cosQ  3Q2A cosQ  6A cosQ 


Q2H H   
D D D D D D
cos2Q  cos2Q 
3Q2A  3A  H 1  32A2  B  zero
D 2
D 2
D  D

3Q2A  6A  cosQ   3Q2A 3A cos Q   H 1  3A  B  zero


 
2
 2
 Q H  H  
 D D  D D2 D  2D2

104/200
3Q A 3Acos
2 Q   Q H  H  3Q A  6A  cosQ  H 1  3A
2
2
2
B  zero
  2 2
3AD 2
 D D 3AD 3AD 3A D
 3A

1Q cosD Q   3QAH  3HA  QD  2D  cosDQ  3AHD   1D


2 2 2
2
2 2 2
 B  zero 21.75
  3A

1Q cosD Q  zero


2
Q2 1 2
2
21.76

 Q2H H Q2 2  cosQ
      H  21 2  B  zero 21.77
 3A 3A  D  D  D 3AD  D 3A

cosQ 
 zero  H  21 2  B  zero
D 3AD  D 3A

cosQ 
 zero  Q H  H  Q  2  zero
2 2

D 3A 3A D D

 Q2H  H  Q2  2  zero H  1  B  zero 21.78


3A 3A D D 3AD  2D2 3A

a  b H  1  12  H  2  a  c H  1   DB 21.79


3A D Q  3A D  3A D 3A

ER  moc2 DGMo DGMo


Q2  1 H   1 DB   1
moc2 moc2 L'2 DGMo

a  b H  1  1  H  2   1  zero a  c 1  1   1  1  zero


3A D 1  3A D  D 3A D 3A D

b c 12  H  2    DB 21.80


Q  3A D  3A

DGMo DGMo
DB   1 21.81
L'2 DGMo

b c 12  H  2    1 Q2  H  6A 21.82
Q  3A D  3A D

Q  QH  O avanço é função da energia negativa que governa o movimento.

ER  moc2
H   1 Q2  1  6A  Q2  1 6A Avanço 21.83
moc2 moc2 D D

a  b 1  1  1  1  2   1  zero
  21.84
3A D 1  6A   3A D  D
 
 D 

ER GM o GMo
H A B
moc2 c2 L'2

105/200
Q2H  H  Q2  2  zero H  1  B  zero 21.78
3A 3A D D 3AD  2D2 3A

3AD Q H  H  Q  2   zero 3A 2D2 H  21 2  B   zero


2 2

 3A 3A D D   3AD  D 3A 

 Q2HD  HD  Q23A 6A  zero H D  3A  D DB   zero 21.85

DGM o DGM o
DB   1 H  D   3A   D 21.86
L'2 DGM o

Q23A  D 3A  D Q23A 6A zero 21.87

Q23A  Q2D  D  Q23A  3A  zero

Q2D  D  3A  zero Q2  1  3A 21.88


D
Este avanço não é governado pela energia negativa.

 Q2HD  HD  Q23A 6A  zero 21.85

Q23A  D  HD Q23A 6A  zero 21.89

Q23A  Q2D  HD  Q23A 6A  zero

Q2D  HD 6A  zero Q2  H  6A 21.90


D

 Q2H  H  Q2  2  cosQ   H  1  B  zero


  21.77
 3A 3A D D  D 3AD  2D2 3A

 cosQ  
3A 2D2 Q H  H  Q  2 
2 2
 H  21 2  B   zero
 3A 3A D D  D 3AD  D 3A 

cosQ H3A 2D2 3A 2D2 B3A 2D2


D Q H3AD  H3AD  Q 3AD  2.3AD 
2 2
  2 2   zero
 3A 3A D D  D 3AD D 3A

cosQ
DQ2HD  HD Q23A 6A  HD 3A  DDB  zero
D
DGMo DGMo E  m c2
DB   1 H  R 2  o 2  1
L'2 DGMo moc moc

cosQ
DQ2HD  HD Q23A 6A  D  3A  D  zero
D

Q2HD  HD Q23A 6AcosQ  3A zero 21.91


D D

Q2  1 3A
D

106/200
  3A   3A   cosQ  3A
 1  D HD  HD  1 D 3A 6A D   zero
D

  HD  HD 3A  HD 3A  3A 3A 6A  cosQ  3A  zero


 
 D D  D D

  HD  H3A  HD 3A  9A2 6A  cosQ   3A  zero


 
 D  D D

H3A  9A2  3A  cosQ  3A  zero


 
 D  D D

ER  moc2
H   1
moc2 moc2

 3A  9A2  3A  cosQ   3A  zero


 
 D  D D

9A2 cosQ  3A  zero cosQ  1


  zero 21.92
D D D D 3A

Q2HD  HD Q23A 6AcosQ  3A zero 21.91


D D

Q2  1  6A
D

  6A   6A   cosQ 3A
 1 D HD  HD  1 D 3A 6A D   zero
D

  HD  HD 6A  HD 3A  3A 6A 6A  cosQ   3A  zero


 
 D D  D D

  HD  H6A  HD 3A  18A2 6A  cosQ  3A  zero


 
 D  D D

H6A  18A2  3A  cosQ  3A  zero


 
 D  D D

ER  moc2
H   1
moc2 moc2

 6A  18A2  3A  cosQ  3A  zero


 
 D  D D

1  3A  18A2  cosQ   3A   zero


 
3A  D  D D 

 1 6A  cosQ  1  zero


 
 D  D D

107/200
cosQ 1 cosQ 1
 1 6A    zero Q2   zero 21.93
 D  D D D D

Q2HD  HD Q23A 6AcosQ  3A zero 21.91


D D

ER  moc2
Q2  1 H   1
moc2 moc2

D  D 3A 6AcosQ  3A zero


D D

3AcosQ  3A  zero cosQ 1


  zero 21.94
D D D D

Q2  1  6A Q2  1 Q2  1 3A
D D

cosQ 1 cosQ 1 cosQ 1


Q2      21.95
D D D D D 3A

Energia Newtoniana (EN)

mou2 k
EN  
2 r
2 2 2
d
u2   dr    r    dr   L2
2

 dt   dt   dt  r

mo  dr 2 L2  k
EN     
2  dt  r 2  r

2EN  dr  2 L2 2k 1
   
mo  dt  r 2 mo r

2
 dr   L2  2k 1  2EN  zero
 
 dt  r 2 mo r mo

d L dr  L dw d 2r   L2 d 2w d 2 2L2 dw
 
dt r2 dt d dt2 r2 d2 dt2 r3 d

2
 dw  L2 2k 1 2EN
  L   2    zero
 d  r mo r mo

2
 dw  1 2k 1 2EN
   2   zero
 d  r mo L2
r moL2

2
 dw  1 2k 1 2EN
   2   zero
 d  r mo L2
r mo L2

108/200
2
 dw  2E
  w 2  2k2 w  N2 zero
 d  moL moL

2EN
x  2k2 y
moL moL2

2
 dw 
  w 2  xw  y  zero
 d 

w  1  1 1  cosQ  dw  QsenQ d2w  Q2cosQ


r D d D d2 D

 QsenQ   1 1  cosQ  x 1 1  cosQ y  zero


2 2

 D  D 
 D

Q2 1 cos2Q 1 1 2 cosQ   2cos2Q x 1  x 1  cosQ  y  zero


D2  2D2 D D

Q2  Q2 cos2Q  1  1 2 cosQ  1  2cos2Q  x  x cosQ  y  zero


D2 D2  2D2  2D2  2D2 D D

Q2 Q2 cos2Q   1  2 cosQ   cos2Q   x  x cosQ   y  zero


D2 D2  2D2 D D D2 D D

cos2Q 2 cos2Q 2 cosQ cosQ Q2 1


Q  x  2  2 2  x  y  zero
D 2
D 2
D D D D  D D

1Q2cos 2Q   2  x cosQ  Q2 


2 2
1  x  y  zero
D  D  D D  D D
2 2

1Q cosD Q  zero


2
2
Q 2 1 2

 2  x  cosQ  1  1  x  y  zero
 
 D  D D2  2D2 D

 2  x   zero 1  1  x  y  zero
 
 D  D2  2D2 D

2EN
x  2k2 y
moL moL2

2  x zero  x  2  2k  1  GMomo  L2  DGM


o
D D moL2 D moL2

 2D2   2D2   2D2x   2D2y  zero


D2  2D2 D

 2 1 Dx   2D2y  zero

109/200
2EN 2EN 2DEN
Dx  D 2  Dx  2  2D2y   2D2   2D2 
D moL2
moDGMo k

2DEN
 2 1 2  zero EN  k  2 1
k 2D

1  1 1  2 EN   k
a D 2a
§22 Deformação espacial

t t' t  t'
2
1  v2
c

t  t1 t2  L  L  2L 1 t' 2L'


c  v c  v c 1  v2  c
 c2 

2L'
2
t 2L 1  c 2  L  L' 1  v2 L' L
c 1  v 
2
1  v2 c
 c  2
c
Que é a deformação espacial.

Sendo o comprimento L’ em repouso no referencial de O’ maior que o comprimento L que está em


movimento com velocidade v em relação ao referencial de O.

Agora calculemos para o Observador O’ a distancia d' vt' entre O  O':

d' vt' v 2L'


c

Desta obtemos a velocidade v: d' v 2L'  v  cd' .


c 2L'
Agora calculemos para o Observador O a distancia d  vt entre O  O':

d  vt  vt1 t2  v 2L 1
c 1  v2 
 c2 

Desta obtemos a velocidade v: d  v 2L 1  v  cd 1  v2  .


c 1  v2  2L  c2 
 c2 
A velocidade v é a mesma para ambos os observadores por isso temos:

v  cd'  cd 1  v2 
2

2L' 2L  c 

2
Onde aplicando a relação L  L' 1  v2 obtemos:
c

cd'  cd 1  v 2   d' d 1  v 2 d  d'.


2L' 2L' 1  v  c2 
2 c2
2
c
110/200
Onde as distâncias d e d’ variam de forma inversa as distancias L e L’.

No geral teremos de 14.2 e 14.4:

d1  vux 
2  d'1  vu'2x'
d'  c  ou d  c 
2 2
1  v2 1  v2
c c

v0
d'1  2 
 c  d'
u'x' zero d 2
d 2
1  v2 1  v2
c c

d'1  vc2  1 v
u'x' c d   c2  d  d' c
1  v2 1 v
c c

v  v 
d'1  2 
 c  2
u'x' v d d  d' 1  v2
1  v2
2 c
c

v v 
d 1  2 
 c 
d' 
2
ux  v d' d 1  v2
1  v2
2 c
c

d1  vc2  1 v
ux  c d'  c2  d' d c
1  v2 1 v
c c

v 0
d 1  2 
 c  d
ux  zero d' 2
d' 2
1  v2 1  v2
c c

111/200
§23 Curvatura do Espaço e Tempo

As variáveis com linha t',v',x',y',r' , etc... São as utilizadas no §21.

Geometria do espaço e tempo no plano xy  y  x .

y f x 
 
x  ct' y  ds'  dr'.dr'

ds'f ct'
 
dx  cdt' dy  ds' dr'.dr'

 
r  xî yĵct'î ds'ĵ r' x'î  y'ĵ

 
dr  dxî dyĵ cdt'î ds'ĵ dr' dx'î dy'ĵ
  y
dr  .dr  x dx  dy
r
r r r

  dy cdt' ds'   dy'


v  dr  dx î ĵ î  ĵcî v'ĵ v' dr'  dx'î ĵ
dt' dt' dt' dt' dt' dt' dt' dt'

dx c dy ds'
 v' c vcos  v'vsen
dt' dt' dt'

dy ds'
dy d 2y d  dy  1 d  1 ds'  1 d 2s'
tg   dt'  dt'  1 ds'     
dx dx c c dt' dx2 dx  dx  c dt' c dt'  c 2 dt'2
dt'
    
v c v' c  cî v' v'ĵ

      
a  dv  dc  dv' dc  zero dv  dv'  a  a'
dt' dt' dt' dt' dt' dt'
 
     
ds2  dr.dr  dxî dyĵ dxî  dyĵ  cdt'î ds'ĵ cdt'î  ds'ĵ  dx2 dy 2 c 2dt'2 ds'2

ds  c 2dt'2 ds'2 ds' ds2 c 2dt'2

2 2
v  ds  c 2   ds'   c 2 v'2 c v' ds'   ds  c 2  v 2 c 2
dt'  dt'  dt'  dt' 

d
   curvatura teórica
ds

d 2y 1 d 2s'
dy dy d 2 2 2
tg    arctg  dx 2  c dt' 2
dx dx dx
1 
dy  1 1  ds' 
 c 2  dt' 
 dx 
112/200
2 2
ds  1  dy   1 1  ds' 
 
dx  dx  c 2  dt' 

1 d 2s'
c 2 dt'2
2
d 1 1  ds'  1 d 2s'
 
d dx c  dt'  
2
c 2 dt'2
  
ds ds  
2 3
1 ds'   1  ds'  
2 2
1 2 
c  dt'  1 c 2  dt'  
dx
 

1 ds' d 2s' 1 v'dv'
ds'   ds' d v' v'd  c 2 dt' dt'2 2
 c dt'3
3
dt' dt' ds ds
 1  ds' 2  2 1 v'2  2
1 c 2  dt'    c 2 
 
  
  12 v'dv'  1 dv'
  d  d 2
v' v'  c dt'3   c dt' 3
ds ds
1 v'2  2 1 v'2  2
 c2   c2 

movdv mov'dv' 
dEk   3
  k2 dr  k2 r̂dr' 21.56
2
1 v 2 1 v'2 2 r r
c  
 c2 

m c 2 v'dv' 
dEk   o 2 
 F'.v' c dt3'  k2 r̂ dr'  k2 r̂v'
dt' dt' r
1 v'2  2 r
 
 c2 

dEk   2  d 
 F'.v' moc v'  k2 r̂v'
dt' ds r
  d 
2 d

F' moc k
 r̂   k 1 r̂
ds r 2 ds moc 2 r 2

113/200
§ 24 Princípio Variacional

m oc 2
Ek   k  constan te 21.21
2 r
1 v2
c

mov 2 2 m c2
Ek   m o c 2 1 v2  o  k  constan te
2 c 2 r
1 v2 1 v2
c c

mov 2  2   2  m v
   m o c 2 1 v 2  k   m o c 2 p  d   m o c 2 1 v2   o
c r dv  c 
1 v2 
2 2
1 v2
c c

2
L   m o c 2 1 v2  k Lagrangeana.
c r

mo v 2
 L  m o c 2 Que é a energia inercial da partícula de massa mo.
2
1 v2
c

2
pv  L  m o c 2 L  pv  m o c 2   m oc 2 1 v2  k
c r

Princípio Variacional

t2


Ação  S  Lx t , x t , t dt x  dx  ux Esta é a componente da velocidade no eixo x.
t1 dt

t2
S   Lx,x ,t dt  zero Variação nula da ação ao longo do eixo x.

t1

Construindo a variável x'x   no intervalo t 1  t  t 2 nesta vemos que quando  zerox' x e


quando   zero teremos as condições:

d  zero d d
 t  t1  zero t 2  zero  zero 

dt d dt

x'x   x ' x  
 dx'   dx '  
 dx  zero dx  zero
d d d d
t2 t2

Temos então uma nova função I Gx  ,x  


  ,t dt  Fx',x ',t dt onde quando

t1 t1

t2 t2
  zero x' x  x ' x  F  L  Fx ',x ',t dt  Lx,x ,t dt
 
t1 t1

114/200
t2 t2
  zero x' x  x ' x  F  L  Fx ',x ',t dt  Lx,x ,t dt
 
t1 t1

t2

Assim I Fx',x ',t dt


 que derivada fornece:
t1

I  Fx',x ',t dx'


t2 t2
Fx',x ',t dx '
t2 t2
  dt   dt  F dt  F   dt  zero 
d x' d x ' d x' x '
t1 t1 t1 t1

d  F   d  F  F d F    d  F   d  F 


dt  x '  dt  x '  x ' dt x ' dt  x '  dt  x ' 

I  F
t2 t2 t2 t2
  dt  F  dt  F dt   d  F   d  F dt  zero
  
d x' x ' x'  dt  x '  dt  x '  
t 1 t 1 t 1t 1

I F
t2 t2 t2
 dt  d F   d  F dt  zero
  
d x'  x '  dt  x ' 
t1 t1 t1

t2 t

 d F   F   F t 2  F t1  zero


2

 x '  x ' t1 x ' x '


t1

I F
t2 t2 t2
  dt  d  F dt   F  d  F  dt  zero
 
d x' dt  x '   x' dt  x ' 
t 1 t 1 t 1

I   F d  F 
t2
     dt  zero  zero F  d  F   zero
d 
 x' dt  x '  x' dt  x ' 
t 1

  zero  x ' x  x ' x  F  L  L  d  L   zero


x dt  x 

L  d  L  Esta é a componente do eixo x 2


L   m oc 2 1 v2  k
x dt  x  c r

   m c 2 1 v 2  k   d     m c 2 1 v 2  k 
x  o
c 2 r  dt  x  o
c 2 r 

2 dy 22
   m c 2 1 v 2   zero   k   zero v  dx   dz  x 2  y 2  z 2
o
x  c2  x  r  dt dt dt

  k   d     m c 2 1 v 2  Esta é a componente do eixo x


x  r  dt  x  o
c 2 

115/200
  k   k  r 1  k1r 11 r  k 1 x  k x r 2 x 2  y2 z 2
x  r  x x r2 r r3

 x 
1 1
   m c 2 1 v 2    m c 2 1  1 v 2  2   2 v dv   m o v d 2
 y 2  z 2
o o    
x  c2  2  c 2   c 2 dx  2 dx

1 v 2
c

   m c 2 1 v 2   m o v  1 x 2  y 2  z 2 121 2 x   m o v  x
 m o x

2   2   2 2 2 
o
x  c2   2  1 v2  x  y  z  1 v2
2
1 v2
c c c

 
   dx 2   1
2 2 1 
d m x

 m v 2
d  v m d x
 v 2
1  v    2 v dv  
o o
 1  x
  1   o
 1  x
  1   
dt  v 2   1 v 2   dt c2 dt  c 2    1 v 2   dt c2 2  c 2   c 2 dt  
 1     
 c2   c2   c2 

     dx v 2 1 v 2 
     1
d m o x

 m o dx 1 v  x  v dv  
2 m o dt c 2
c  x  v dv  
2
  
2  c dt 
   
2  c 2 dt 
dt  v 2   v 2
  dt c 2
v
2
  v 2
  v 2
v 
 1 2   1 c 2   1 2  1 2  1 2 1 2
 c   c   c   c c 

   dx 2 2 
 m x   1 v2 1 v2
d o   m o  dt c c  x  v dv   m o 1 v 2  dx  v dv x 
  3  
dt  v 2   v 2
  v 2
v 2  c 2 dt 
   c 2  dt dt c 2 
1
 1 2   c 2   1 2 1 2 1 v 
2 2
 c   c c   c 2 

mo 1 v 2 x  v dv x  î
 k x3 î  3   Eixo x
r 2 2  c2  dt c 2 
1 v 
 2
c 

y mo  v 2  dv y  ˆ
k ĵ 3 
1 2  y  v j Eixo y
r3 2 2  c  dt c 2 
1 v 
 c2 

mo 1 v 2 z v dv z  k̂
 k z3 k̂  3   Eixo z
r 2 2  c2  dt c 2 
1 v 
 c2 

r r
y
r r
  r

 k x3 î  k 3 ˆj  k z3 k̂   3k xî  yĵ  zk̂   3k r  2k r̂
r

mo 1 v 2 x  v dv x  î  m o 1 v 2 y  v dv y  ĵ m o 1 v 2 z v dv z  k̂   k r̂


3  
dt c 2  3  
dt c 2  3  
dt c 2  r 2
2 2  c2  2 2  c2  2 2  c2 
1 v  1 v  1 v 
 c2   c2   c2 

mo   v 2  dv x   v 2  dv y   v 2  dv z    k
 1 2  x  v dt 2  î  1 2 y  v dt 2  ĵ 1 2 z v dt 2  k̂   2 r̂
  c  c   c  c   c 
3
c   r
1 v 2  2
 c 
2

116/200
mo  y 
1 v2 xî  v dv x2 î  1 v2 yĵ v dv 2 ĵ 1 v2 zk̂  v dv x2 k̂   2k r̂
2 2 2
3 
 c  dt c  c  dt c  c  dt c  r
1 v 2  2 
 c 
2

mo
   
1 v 2  xî  yĵzk̂  v dv x î   y ĵ z k̂    k r̂
3    r 2
2 2  c2  c 2 dt
1 v 
 c2 


 
a  xî  yĵ zk̂  d x î  y ĵ z k̂  dv
dt dt

v  x î   y ĵ z k̂

 mo  
F 1 v 2  dv  v dv v    k r̂
3   = 21.16
 c 2  dt dt c 2  r 2
1 v 2  2 
 c2 

 mo  
F 1 v 2  dv  v dv v    k r̂
3   = 21.19
 c 2  dt dt c 2  r 2
1 v 2  2 
 c2 
§ 24 Princípio Variacional Continuação

2 m oc 2
E k  moc 2 1  v '2   k  cons tan te 21.21
c 2 r
1  v2
c

v ' 2 mo v 2 v 2 m oc 2
E k  m oc 2
1 2  2
 m oc 1  2   k  cons tan te
c 2 c 2 r
1  v2 1  v2
c c

2 mov 2 2 m oc 2
E k  k  m o c 2 1  v '2  k   m oc 2 1  v2  k   k  k  k  cons tan te
r c r 2 c r 2 r r r
1  v2 1  v2
c c

2 mo v 2  2 
E k  k  m o c 2 1  v '2  k     m o c 2 1  v2  k   m o c 2  cons tan te
r c r c r
1  v2 
2

2 2 mo v 2
T'  m o c 2 1  v '2 T   m o c 2 1  v2 Ep   k pv 
c c r 2
1  v2
c

mo v mo v' 2 2
pv  v  v'  v ' p' . p  p' 1 v '2 p' p 1 v2
1 v2
2 2
1 v '2 c c
c c

E R  E k  E p  T '  E p  pv  T  E p 

E k  T' E k  pv  T T '  pv  T T  p' v '  T '

117/200
L'  T '  E p L  T  Ep

E R  E k  E p  L'  pv  L

L' pv  L L  p ' v '  L' L  L' pv  p'v '

 2   2 
p'  dT'  d  m oc2 1  v '2   mo v'  mo v p  dT  d   m oc 2 1  v2  
mo v
 mo v '
dv ' dv'  c  2 dv dv  c  2
 1  v '2 v
1 2
c c

 
d r ' dx 'î  dy'ˆj dz 'k̂  dxî  dyĵ dzk̂  d r 21.08

  dy' 
1  dx î  dyˆj dz k̂   1 dr   v

v' d r '  dx' î  ĵ dz' k̂   
dt' dt' dt' dt' 2 dt dt dt  2 dt
1 v2 
2
1 v2 1 v2
c c c

x ' v ' x '  dx'  1 dx   v x   x


dt' 2 dt 2 2
1 v2 1 v2 1 v2
c c c
 2   2 
  m o x '   m o x m o x

p'x  dT'  d  m oc2 1  v '2  px  dT  d   m oc2 1  v2     m o x '
dx ' dx '  c  2 dx dx  c  2
1  v '2 1 2 v
c c

 
r ' x 'î  y' ĵ z 'k̂   x î  yĵ zk̂   r 21.07

x '  x y '  y z '  z

x '  1 y' z '  1


 1
x y z

L  d  L   zero
x dt  x 

L  d  L   x ' L  dt' d  L   zero L  p'v ' L' L  T  p  m x '


x o
x dt  x  x x' dt dt ' x  x x

x ' L  dt ' d  L     p'v ' L'  1 d  m x '  zero


o
x x ' dt dt ' x  x ' 2 dt '
1 v '2
c

m o dx ' p' m o dx '


  p'v ' L'    v '  p'v '  L'   zero
x ' v ' 2 dt' x ' x ' x ' v ' 2 dt '
1 2 1 2
c c

p' v '  zero 2


 zero L' m o c 2 1 v '2  k
x ' x ' c r

L'  m o dx '  zero    


r 2  r '. r '   r . r   x ' 2  y' 2  z ' 2  x 2  y 2  z 2
x ' 2 dt '
1 v '2
c

118/200
L'    m c2 1  v' 2  k      k   k  r 1   k 1r 11 r  k 1 x'  k x'
o
x' x'  c2 r  x'  r  x' x' r2 r r3

L'  m o dx '  k x '  m o x'  zero


x ' 2 dt ' r3 2
1 v '2 1 v '2
c c

m o x'
2
  k x3'
r r
y'
r r r
  r

 k x3' î  k 3 ĵ k z3' k̂  3k x 'î  y' ĵ z 'k̂  3k r ' 2k r̂ '
r
1 v '2
c

m o x' m o y' m oz' m oa '
î  ĵ k̂   2k r̂ '
2 2 2 2r
1 v '2 1 v '2 1 v '2 1 v '2
c c c c
 
moa'  m oa'
 2k r̂ ' k2 r̂  r̂ ' r̂  2k r̂ = 21.19
2 r r 2 r
1 v '2 1 v '2
c c
§25 Espiral logarítmica

2 2
Hd w2
 Hw  3A d w2
w  3Aw 2  B  zero r  e a 21.37
d d

d 2 w   Q cosQ
2
w  1  1 1 cosQ dw   QsenQ  21.38
r D d D d2 D

w  1  1a  e a dw  ae a d 2 w  a 2 e  a


r e d d2

Ha2ea  Hea 3Aa2eaea 3Aea  B zero


2

Ha2ea  Hea 3Aa 2e 2a 3Ae2a  B zero

1 a 2 Hea  1 a 2 3Ae2a  B  zero


1a 2 3Ae2a  1a 2 Hea  B zero
1a 2 3Aw2 1a 2 Hw B zero
3Aw2  Hw  B  zero
1  a 2 
 H  H 2  4.3A B
w  e  a  1 
1  a 2    H  1 H 2  12AB
r 2.3A 6A 6A 1  a 2 
2
   
3A   H  1 H 2  12AB  H   H  1 H 2  12AB  B 2  zero
 6A 6A 1  a    6A 6A
2 
1  a   1  a 
2 

119/200
2
  H 2   H  1 2 12AB  1 2 12AB 

3A    2  H   H   
 6A   6A  6 A 1 a   6A
2
1 a   
2

 H 2  H H 2  12AB  B  zero
6A 6 A 1 a 2  1 a 2 
  H  2   H  1  
3A    2  H 2  12AB  1 2  H 2  12AB  
 6 A   6 A  6A 1 a  36A  1 a  
2 2 

 H 2  H H 2  12AB  B  zero
6A 6 A 1 a 2  1 a 2 
 2  
3A  H 2   H2 H 2  12AB  1 2  H 2  12AB  
 36A 18A 1 a  36A  1 a  
2 2 

 H 2  H H 2  12AB  B  zero
6A 6 A 1 a 2  1 a 2 
H 2   H H 2  12AB  1  H 2  12AB  
12A 6A 1 a 2  12A  1 a 2 
 H 2  H H 2  12AB  B  zero
6A 6A 1 a 2  1 a 2 
H 2  1  H 2  12AB   H 2  B  zero
12A 12A  1 a 2  6A 1 a 2 
H 2  H 2  B  H 2  B  zero
12A 12A 1 a 2  6A 1 a 2 

§25 Espiral logarítmica Continuação

 
3
 d 2 w 1  GM o
 H  A1   
 d 2  r   L ' 2
21.71
 r  

 1
3
 d 2 w 1   GM o
HA   
 r  d 2  r   L ' 2
 

 1
3
 d2w 1  ER GM o GM o
HA    H A
 d2  r    B
B
 r   moc2 c2 L' 2

1   d2w 1 
3

 H  A   2    B  zero
 r   d r

 3  2 
 H  3H A 1  3HA 12  A 13  d w  1   B  zero
2 2 3
2
 r r r  d  r

H  3H A 1  3HA 12  A 13  H  3H A 1 3HA 12  A 13  zero


3 2 2 3 3 2 2 3

r r r r r r

120/200
 3 2 1  d w 1 
2
 H  3AH  2    B  zero
 r   d r

H 3  2
 3AH 2 w  d w
d  2
 w

  B  zero

 
2 2
H3 d w2
 H 3
w  3AH 2d w
2
w  3AH 2 w 2  B  zero
d d

dw   QsenQ d 2 w   Q cosQ
2
w  1  1 1 cosQ  21.38
r D d D d2 D

3  Q
2
cosQ   3 1 2   Q cosQ   1
2
H 
D   H D 1 cosQ  3AH  D  D 1 cosQ 
   

 3AH 2 1 1 cosQ   B  zero
D

2

cosQ    Q2 cosQ   1 2
2   Q cosQ   1
 H 3Q2  H 3 1  H 3 1  cosQ   3AH 2    3AH    cosQ  
D D D  D  D  D  D

 D
 

 3AH 2  21 2 1  2 cosQ   2 cos2 Q    B  zero

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
1 2cosQ 2 cos2 Q B  zero
2
 3AH
2 2
 D

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
2
 3AH  3AH 2 2cosQ   3AH 2  2 cos2 Q   B  zero
2 D2 2 D 2 2 D2

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
2 cosQ 
2 cos Q 
2 2
3AH
 2 2  6 AH  3AH  B  zero
 D D D D2
 H 3Q 2 cosQ  H 3  H 3 cosQ   3AH Q cosQ   3AH Q cos Q  
2 2 2 2 2

3AH 2 D 3AH 2 D 3AH 2 D 3AH 2 D D 3AH 2 D2
6AH 2 cosQ   3AH 2 cos Q   B  zero
2 2
 3AH 
3AH 2  2 D 2 3AH 2 D D 3AH 2 D2 3AH 2

 HQ 2 cosQ  cosQ  Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H  H   Q2 
3A D 3AD 3A D D D D2
cosQ  cos Q  2
 21 2  2   B 2  zero
 D D D D2 3AH

121/200
cos2 Q  2 cos Q  HQ cosQ 
2 2
H cosQ   Q cosQ  
2
 Q  
D2 D2 3A D 3A D D D
cosQ 
 2  H  21 2  B 2  zero
D D 3AD  D 3AH

1 Q2 cos 2Q    HQ Q 2 2  cosQ


2 2
H    H  21 2  B 2  zero
D  3A 3A D D  D 3AD  D 3AH

ER  m oc 2
Q  1  6A
2
H   1
m oc 2 m oc 2 D

 
2 2
cos Q   ( 1)Q ( 1) Q 2  cosQ   ( 1)  1 
2
1 Q
2
     B  zero
2  3A 3A  D  D  D 3A D 2 2 2
D    D 3A( 1)

 
2 2 2
cos Q   Q
2 1 Q 2  cosQ   1  1  B  zero
1 Q     
2  3A 3A D D  D 3AD  2 D 2 3A
D  

1 Q cos Q   Q3A  31A  QD  2D  cosDQ  3A1D 
2 2 2
2 1  DB  zero
 D 3AD
2 2 2
D  

DGMo
DB  2
1
L'

1 Q cos Q   Q3A  31A  QD  2D  cosDQ  3A1D 
2 2 2
2 1  1  zero
 D 3AD
2 2 2
D  

1 Q cos Q   Q3A  31A  QD  2D  cosDQ 
2 2 2
2 1  zero
2 2 2
D    D

Q  1  6A
2

D
2
1 1 6A  cos Q    1 1 6A   1  1 1 6A   2  cosQ   1  zero
  D  D 2  3A  D  3A D  D  D  D 2 2
 D
2
11 6A  cos Q    1  1 6A  1  1  1 6A  2  cosQ  1  zero
 D  D 2  3A 3A D 3A D D D D  D 2 2
 D
2
 6A  cos Q     2  6A  1  cosQ   1  zero
 D  D 2  D  D D  D
2 2 2 2
 D
2
cos Q   1  cosQ 
6A  1    62 A2   21 2  zero
 D  D 2
 D  D  D  D
2
cos Q   cosQ   1  1 
6A  1    1 6A  1      zero
 D  D 2  D  D  D  D   D 

122/200
2
cos Q   cosQ  1
6A    1 6A    zero
D
2  D  D D

2
  1 6A    1 6A   4.6A. 1
cosQ 
  D   D  D
D 2.6A

2
1 6A   12  21 6A   6A   24A
cosQ   D  D  D  D

D 12A

2
1 6A   1 12A   6A   24A
cosQ  D  D  D  D

D 12A

2
1 6A   1 36A  36A
cosQ  D  D  2 D 2

D 12A

2
1 6A   1 36A  36A
cosQ  D  D  2 D 2

D 12A

2 2
36A  zero GM o
1 36A  362 A2  1 36A A
D  D D 2 2
 D c
2

2
2 2  6,67.10 111,989.10 30 
36A  36  GM o   36    2,55.10
14
2 2
 D
2 2 2 2

 D  c  55.442.955.600  2,99792458.108 
2

1 6A   1 36A
cosQ   D  D

D 12A

1 6A   1 36A 1 6A  1 1 36A  1 6A  1 18A 


cosQ   D  D  D  2 D   D  D 

D 12A 12A 12A

1 6A  1 18A  1 6A 1 18A 12A


cosQ  D  D   D D  D  1

D 12A 12A 12A D

cosQ  1
   zero
D D

cosQ  1
zero  r ( Q)    M o  zero  Q  1 6A     zero
D D D

123/200
 
2 2 2
cos Q   Q 1 Q  cosQ 
 2   21 2  zero
2
1 Q    
D
2
 3A 3A  D  D  D  D

 GM   G zero  
r    M o  zero  Q 1 Q  1  6A  1  6  2 o   1  6   1
D D  c  D  c 2 

2
cos Q   1 cosQ 
11   1  1  2   21 2  zero
D
2  3A 3A D D  D  D

 1  cosQ  1  zero cosQ  1


  zero
 D  D 2 2
 D D D

cosQ  1
r    M o  zero  Q  1  w  1  1 1  cosQ     zero
r   D D D

A presença de Q na fórmula r  r ( Q)  D , permite que ela descreva também uma espiral.
1 cosQ 

§25 Espiral logarítmica Continuação II

1 Q cos Q   Q3A  31A  QD  2D  cosDQ 
2 2 2
2 1  zero
2 2 2
D    D

1 12A
zero  r(Q)    Mo  zero  Q  D
1 A6
D

  1 12A  2   1 12A   1 12A  


1  D  cos Q   1  D  1
  1  D  2  cosQ 1
  2 2  zero
  1 6A  D2 3A  1 6A  3A D  1 6A  D  D D
  D    D   D  

124/200
1 6A  1 12A  cos2Q   1 1 12A   1 1 6A   1 1 12A   2 1 6A  cosQ  1 1 6A   zero
 D  D  D2  3A  D  3A  D  D  D  D  D  D 2D2  D 

1 6A 1 12A  cos2Q   1  1 12A  1  1 6A  1  1 12A  2  2 6A  cosQ  1  1 6A  zero


 D D  D2  3A 3A D 3A 3A D D D D D D D  D 2D2 2D2 D

 6A  cos2Q    1  cosQ  1  1 6A  zero


 D  D2  D  D 2D2 2D2 D
2
   1     1   4 6A  21 2  21 2 6A 
cosQ  D   D  D   D  D D 

D 2 6A
D

1  1  24A  1  1 6A 
cosQ D 2D2 D  2D2 2D2 D 

D 12A
D

1  1  24A 1  24A 1 6A
cosQ D 2D2 D 2D2 D 2D2 D

D 12A
D

1  1 1 24A  24A 6A
cosQ D D D D D

D 12 A
D

1  1 1 212A  144A2
cosQ D D D 2D2

D 12 A
D
2
1  1 1 12A 
cosQ D D  D 

D 12A
D

1  1 1 12A 
cosQ D D  D 

D 12A
D

1   1  1 12A 
cosQ D  D D D 

D 12A
D

1   1  1 12A 
cosQ D  D D D 

D 12A
D

125/200
1  1  1 12A
cosQ D D D D

D 12A
D

1 12A
cosQ D D

D 12A
D

cosQ 1 cosQ 1
    zero
D D D D

1 12A
zero  r(Q)    Mo  zero  Q  D   cosQ  1  zero
1 A6 D D
D

1 12A
GM o
Q  D 1 6A Q2 1 6A
2
A
1 6A
2
D D c
D

 
D  a1 2 57.909.227.000,001 0,205635932  55.460.469.568,40

GM o 6,6740831.1011.1,9891.1030
A  1.477,089.535.42
c2 2,99792458.108 2
1 12A
Q D  0,999.999.920.1 Q  1 6A  0,999.999.920.1
1 A6 D
D
-14
1,276.789.102.53

1.296.000,00
.Q 1.296.000,00   Q1 Avanço Q1 Retrocesso
Q

 
   1 11.296.000,00  zero Avanço  zero Retrocesso
Q 
 
 
 
 
   1  11.296.000,00  0,103.549.893.544"
1
1 12A 2 
 D  
 1 6A  
 D  
 
 
   1  11.296.000,00  0,103.549.876.997"
1
 2 
 1 6A  
  D  

126/200
365,256.363.004
N 100. PT 100  415,210.316.139
PM 87,969

  .N  0,103.549.893.544 x 415,210.316.139  42,994.984.034.7"

  .N  0,103.549.876.997 x 415,210.316.139  42,994.977.164.2"

Por definição   zero

1 12A
zero  r(Q)    Mo  zero  Q  D r    M o  zero  Q 1
1 6A
D

cosQ 1 cosQ 1
   zero   1   zero   1
D D cosQ D D cosQ

Se Q1

 1   1 
  cos      cos
   
Energy Newtonian (EN)

 
2 2
cos Q   cosQ  Q
  x  2   2  21 2  x  y  zero
2
1 Q
D
2
  D  D D  D D

cosQ  1
r    Q 1 w  1  1 1 cosQ    zero
r   D D D

1Q2   1D   1D  x  2D   1D  Q2 
2
1  x  y  zero
2 2
D  D D

1Q2 
2
1   x  2  Q  1  x  y  zero
2 2 2 2 2 2 2
 D  D  D D  D D
2 2
1  Q  x  2  Q  1  x  y  zero
2 2 2 2 2 2 2 2 2
 D  D D  D D  D D

Q2 Q2
 2 2
 2  24 2  2x  y  zero 2
Q 1
 D D  D D

 21 2  12  24 2  2x  y  zero
 D D  D D
2 2 2 2 2 2 2 2
 2 D2   D2  42 D2  2x D   D y  zero
2 2

D D D D
2 2 2
1   4  2xD   D y  zero

x 2
D
y
2E N
2
2
L  DGM
a D
 
1  1 2 1
moL
127/200
1   4  2 2 D   D y  zero
2 2 2 2 2 2
1    D y  zero
D

2E N 2E N
2
1    D
2 2
 zero 1 2  2 D2  zero
moL
2
moDGMo

1 2  D
2E N
GM omo
 zero
D
 k

1 2 1  2 E N

EN  k
2a
§26 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,99"

Supondo ux  v

(2.3) u'x' ux v  v v u'x' zero


2 2
v 2vux
1 2  2 v 2
1 2  2vv
c c c c

ux  v u'x' zero 21.01

(1.17) dt' dt 1
v 2  2vux  dt 1 v 2  2vv  dt' dt 1 v 2
c2 c2 c2 c2 c2

(1.22) dt  dt' 1
v'2  2v'u'x'  dt' 1 v'2  2v'0  dt  dt' 1 v'2
c2 c2 c2 c2 c2

2 2
dt' dt 1 v2 dt  dt' 1 v'2 21.02
c c

2 2
1 v2 1 v'2 1 21.03
c c

v v' v' v 21.04


2 2
1 v'2 1  v2
c c

dt  dt' v  v' vdt  v'dt' 21.05


  
(1.33)

v v'  v'  v  v'

2 2
2v'0 2
1 v'2  2v'u2'x' 1 v'2  2 1 v'2
c c c c c
  
(1.34) v

'  v   v 

v'  v
2
1 v2  2vux 1  v 2  2vv 1  v2
c c2 c2 c2 c2
 
v  v'
 
v' v 21.06
2 2
1 v'2 1  v2
c c
     
r  r rˆ  r' r' r rˆ  r r  r' r 21.07

128/200
   
dr  drrˆ rdrˆ  dr' dr' drrˆrdrˆ  dr 21.08
 
rˆdr  drrˆrˆ  rrˆdrˆ  dr rˆdr' drrˆrˆrrˆdrˆ  dr 21.09

 dr drrˆ dr d
2
d
2
v  vv   dr   r 

v   rˆr ˆ 2
21.10
dt dt dt dt  dt   dt 

 drrˆ  dr ˆ d ˆ 2
d 
2
v'2  v'v'  dr   r

v' dr'   r r    21.11
dt' dt'  dt' dt'   dt'  dt'

 2
d 2rrˆ d 2r  d  ˆ  dr d
2
 d 2 
a  dv  d r2  2
  2   r  2
 r  r 2 ˆ 21.12
dt dt dt dt  dt    dt dt dt 

 2
d 2 rrˆ  d 2r  d  ˆ  dr d
2
 d 2 
a' dv' d r'
2
 2
  
 2  r  r  2  r 2 ˆ 21.13
dt' dt' dt' dt'  dt'   dt'dt' dt' 


v v'
21.06
2
1 v'2
c

     
      
 dv d  v'  dt' d  v' 
 1 v2 d  v' 
2
a   21.50
dt dt  v'2  dt dt' v'2  c dt' v'2 
 1 2   1 2   1 2 
 c   c   c 

 dv v 2
 1  v'2
dv
 
'v' d  1 v'2 
a  1 2  1  
dt c 1 v'2   c2 dt' dt' c2 
 2
 c 

1 2 1
 dv    2 2 2 2 
v 2
 1  v'2
dv ' 1  v'   2v'dv'
a  1 2 1 2 v' 1 2   2 
dt c 1 v'2   c dt' 2 c   c dt'
 2 
 c 

 
    
 dv
a v
 1 2
2
 1  v'
1 2
2
dv ' 1 v'dv' v' 
dt c 1 v'2   c dt' 2 dt'c 2

 2  1 v'2 
 c  c 

 
 
 dv 
 1  v2  1 2  1
2 2 2
a 1 v'2 dv' 1 v'2  1 v'dv'v' 
dt c 1 v'   v'2 c dt' c v'2 dt'c2 
 2 1 2 1 2
 c   c c


  
 2
a  dv  1 v2 1 1 v'2  dv'v'dv'v'
3  
dt c  2 2 
 c2  dt' dt'c2
v'
1 2 
 c 

129/200

 moa mo dv  mo  v'2  dv' dv'v'
ma    3 1 2  v'
v 2
v 2 dt
 2 2 
 c  dt' dt'c2
1 2 1 2 v'
c c 1 2 
 c 

  ma mo dv
F  ma  o  21.51
2 2 dt
1 v2 1 v2
c c

  mo  v'2  dv' dv'v'


F' 3 1 2  v'
dt'c2
21.52
2 2  c  dt '
1 v' 
 2
 c 

  ma mo dv   mo  v'2  dv' dv'v'
F  ma  o   F' 3 1 2  v'
dt'c2
21.53
2 2  
2 2 dt c dt'
v
1 2 v
1 2  v' 
c c 1 2 
 c 
  
Ek  F.dr  F'. dr'    k
 
ˆ
2 r  dr'
 21.54
r

      mo  v'2  dv' dv' v'


mo dv dr   
dr'  k2 rˆdr' 21.55
 
Ek  F.dr  F'.dr'   2 dt  1 2 
3  dt'
v'
dt' 2 
 v'2 2 
c  c  r
1 v2 1 2 
c
 c 

mo   mo  v'2   dr'  
dr'v'  k rˆdr'
Ek   dv dr  
dt'c2  r2
3 1  dv' v'dv'
2 dt  2 2  c2  dt'
1 v2 v' 
c 1 2 
 c 

 v'2     
Ek  
mo 
dvv  
mo v'v' k
3 1 2 dv'v'v'dv' 2    2 dr
1 v'2 2  c  c  r
2
1 v2
c  2 
 c 

movdv mo  v'2    v'2  k dr


Ek   
c2   r2
3 1  2 dv'v'v'dv'
1 v'2 2  c 
2
1 v2
c  2
 c 

movdv mov'dv'  v'2 v'2   k


Ek    3 1 2  2    2 dr
2 2 c c  r
2
1 v2 1 v' 
c  2 
 c 

  k  k
movdv mov'dv' movdv mov'dv'
Ek    3 dr dEk   3 dr 21.56
2 r2 2 r2
1 v2 1 v'2 2 1 v2 1 v'2 2
c  2 c  2
 c   c 

130/200
2  moc2
Ek  moc2 1 v2   k constante 21.57
c 2 r
1 v'2
c

2
 moc2
ER  moc2 1 v2  k  constante ER   k  constante 21.58
c r 2 r
1 v'2
c

 moc2 m v'2  moc2


ER   k  moc2  o  k ER   k  moc2 21.59
2 r
1 v'2
2 r 0 
1 2
2

c c

1  ER  k 1 21.60
2 moc2 moc2 r
1 v'2
c

ER GM m GM
H A  k 2  o 2o  2o 21.61
moc2 moc moc c

3
1  H  A 1 1  1
3  H  A  21.62
2 r  r 
1 v'2 1 v'2 2
c  2
 c 

   
L' r'v' rrˆ   dr rˆr
d ˆ 2 d ˆ ˆ 2 d ˆ
  r
dt' 
r   r k   21.63
  dt' dt' dt'


   d d d
L' r'v' r  v 2  rrˆ 1 2  drrˆr ˆ  1 2 r2 rˆˆ  r2 kˆ

  21.63
1 v 2 1 v2  dt dt  1 v dt dt'
c c c2

 d  d
L' r2 k  L'kˆ L' r2 21.64
dt' dt'

 k kˆ 
movdv mov'dv'
dEk   3 2 dr  2 rdr' 21.56
2 r r
1 v2 1 v'2 2
c  2
 c 

dEk   
 F'v'
mo
v'dv' k rˆdr' k rˆv'
3 2 2
dt' 1 v'2 2 dt' r dt' r
 2
 c 
 
moa'
F' 3  k2 rˆ 21.65
1  v'2 2 r
 2
 c 

131/200
 mo   d 2r  d 2  dr d d 2  ˆ k ˆ
F' 
3  2
 r  rˆ  2  r   2r
2  21.66
2 2
1 v'    dt '  dt'   dt'dt' dt '   r
 2
 c 

  mo  dr d d 2  ˆ
F'ˆ  2  r 2   zero
3 21.67
2 2  dt'dt' dt ' 
1 v' 
 2 
 c 

  mo  d 2r  d 2 k
F'rˆ  3 2
r  rˆ  2 rˆ 21.68
1 v'2 2 dt'  dt'  r
 2
 c 

1  d 2r  d 2 GMo
3 2
r  rˆ  2 rˆ
2 2 dt'
1 v'   dt' r
 2
 c 

d L' dr  L'dw d2r   L'2 d2w d 2 2L'2 dw



 21.69
dt' r2 dt' d dt'2 r2 d2 dt'2 r3 d

1   L'2 d 2w  L'2 GMo


3 2 r 2    2
2 2  r d
2
1 v'  r   r
 2
 c 

1  L'2 d 2w L'2  GMo


3
  
2 2
1 v'  r2 d2 r3  r2
 2
 c 

1  d2w 1   L'2  GMo


3 2  r  
2 2  d  r2  r2
1 v' 
 2 
 c 

1  d2w 1  GMo
3 2    2 21.70
1 v'2 2  d r  L'
 2
 c 
3
 d 2w 1  GM o
 H  A 1   2    2 21.71
 r  d r  L'

132/200
§25 Espiral Logarítmica continuação

 
3
 d 2 w 1  GM o
 H  A1   
 d 2  r   L ' 2
21.71
 r  

 1
3
 d 2 w 1   GM o
HA   
 r  d 2  r   L ' 2
 

 1
3
 d2w 1  ER GM o GM o
HA    H A
 d2  r    B
B
 r   moc2 c2 L' 2

 1
3
 d2w 1 
HA   
 r  d2  r   B  zero
 

 3  2 
 H  3H A 1  3HA 12  A 13  d w  1   B  zero
2 2 3
2
 r r r   d r

H  3H A 1  3HA 12  A 13  H  3H A 1 3HA 12  A 13  zero


3 2 2 3 3 2 2 3

r r r r r r

 3 2 1  d w 1 
2
 H  3AH  2    B  zero
 r   d r

H 3  2

 3AH 2 w  d w2

 w   B  zero
 d 
2 2
H3 d w  H 3
w  3AH 2d w
w  3AH 2 w 2  B  zero
d2 d2

dw   QsenQ d 2 w   Q cosQ
2
w  1  1 1 cosQ  21.38
r D d D d2 D

A primeira hipótese para obter uma solução particular da equação diferencial é supor o raio infinito r   ,
assim fazendo obtemos:

d w   Q cosQ   Q cosQ  Q
2 2 2 2
w  1  1 1 cosQ zero  cosQ  1 2
r   D d D D D

2 2
H3 d w2
 H 3
w  3AH 2d w
2
w  3AH 2 w 2  B  zero
d d

d2 w  Q
2
ER  m oc 2
w  zero H   1
d2 D m oc 2 m oc 2
2 2
13 Q   13zero  3A12  Q zero  3A12 zero2  B  zero
 D   D 

133/200
2
Q2
    B  zero  DQ  DB  zero
 D  D

 Q2 1 zero Q2 1

Este resultado demonstra que no infinito a influência da massa central é zero M o  zero .

A segunda hipótese para obter outra solução particular da equação diferencial é obtida observando que o
ângulo Q da equação cosQ  1 indica a direção do raio infinito r   onde a influência da massa
Q2 1 , por isso a direção do centro de massa é dada pelo ângulo Q   que
central é zero M o  zero e
substituído na equação cosQ  1 resulta na nova equação  cosQ    1 que indica direção
oposta à direção do raio infinito que é a direção do centro de massa:

cosQ    1 cosQ     cosQ  cosQ 1 cosQ 1

d 2 w   Q cosQ   Q cosQ   Q
2 2 2
w  1  1 1 cosQ 1 11  2
r D D D d2 D D D

d2w   Q
2
ER  m oc 2
w 2 H   1
D d2 D m oc 2 m oc 2

2 2
H3 d w2
 H 3
w  3AH 2d w
2
w  3AH 2 w 2  B  zero
d d
2
13   Q   13 2   3A12   Q  2   3A12  2   B  zero
2 2

 D   D   D  D   D 

2
 Q2   2    Q2  2   3A 2   B  zero
       3A    
 D   D   D  D   D 

Q2  2  3A Q2 2  3A 4  B  zero
D D D D 2D2

Q2  2  6AQ2  12A  B  zero


D D 2D2 2D2

DQ2  2D  D6AQ2  D12A  DB  zero DGM o DGM o


DB   1
D D 2D2 2D2 L'2 DGM o

2
Q2  2  6AQ  12A 1 zero
D D
2
Q2 1 6AQ  12A  zero
D D

2 1 12A
Q  6AQ 1 12A D
2 2
Q 
D D 1 A6
D

134/200
Aplicando os resultados da segunda hipótese na equação diferencial:

2 2
H3 d w2
 H 3
w  3AH 2d w
2
w  3AH 2 w 2  B  zero
d d

dw   QsenQ d 2 w   Q cosQ
2
w  1  1 1 cosQ  21.38
r D d D d2 D

3  Q
2
cosQ   3 1 2   Q cosQ   1
2
H 
D   H D 1 cosQ  3AH  D  D 1 cosQ 
   
 
2
 3AH 2 1 1 cosQ   B  zero
D

cosQ    Q2 cosQ   1   Q2 cosQ   1


 H 3Q2  H 3 1  H 3 1  cosQ   3AH 2    3AH 2    cosQ  
D D D  D  D  D  D

 D
 
 3AH 2  21 2 1  2 cosQ   2 cos2 Q    B  zero

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
1 2cosQ 2 cos2 Q B  zero
2
 3AH
2 2
 D

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
2
 3AH  3AH 2 2cosQ   3AH 2  2 cos2 Q   B  zero
2 D2 2 D 2 2 D2

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
6AH 2 cosQ   3AH 2 cos Q   B  zero
2 2
 3AH 
2 D2 D D D2
 H 3Q 2 cosQ  H 3  H 3 cosQ   3AH Q cosQ   3AH Q cos Q  
2 2 2 2 2

3AH 2 D 3AH 2 D 3AH 2 D 3AH 2 D D 3AH 2 D2
3AH 2  6AH 2 cosQ   3AH 2 cos Q   B  zero
2

3AH 2  2 D 2 3AH 2 D D 3AH 2 D2 3AH 2

 HQ 2 cosQ  cosQ  Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H  H   Q2 
3A D 3AD 3A D D D D2
cosQ  cos Q  2
 21 2  2   B 2  zero
 D D D D 2
3AH

cos2 Q  2 cos Q  HQ cosQ 


2 2
H cosQ   Q cosQ  
2
 Q  
D2 D2 3A D 3A D D D
cosQ 
 2  H  21 2  B 2  zero
D D 3AD  D 3AH

135/200
2
Q  HQ2 Q 2 2  cosQ
1 Q2 cos    H    H  21 2  B 2  zero
D2  3A 3A D D  D 3AD  D 3AH

ER  m oc 2
H   1
m oc 2 m oc 2

1 Q cos Q    (31A)Q


2 2
( 1) Q
2
 cosQ  ( 1)
 2   21 2  B
2
    zero
D
2
 3A D D  D 3AD  D 3A( 1) 2

 
2 2 2
cos Q   Q 1 Q  cosQ 
 2   1  21 2  B  zero
2
1 Q    
D
2
 3A 3A D D  D 3AD  D 3A

 
2 2 2
cos Q   Q Q  cosQ 
1  2   1  21 2  DB  zero
2
1 Q    
D
2
 3A 3A D D  D 3AD  D 3AD

DGM o DGM o
DB   1
L'2 DGM o

 
2 2 2
cos Q   Q 1 Q  cosQ 
 2   1  21 2  1  zero
2
1 Q    
D
2
 3A 3A D  D  D 3AD  D 3AD

 
2 2 2
cos Q   Q 1 Q  cosQ 
 2   21 2  zero
2
1 Q 
  
D
2
 3A 3A  D  D  D  D

1 12A
zero  r(Q)    Mo  zero  Q  D
1 A6
D

  1 12A  2   1 12A   1 12A  


1  D  cos Q   1  D 
 1  1  D  2  cosQ 1
  2 2  zero
  1 6A  D2 3A  1 6A  3A D  1 6A  D  D D
  D    D   D  

1 6A  1 12A  cos2Q   1 1 12A   1 1 6A   1 1 12A   2 1 6A  cosQ  1 1 6A   zero
 D  D  D2  3A  D  3A  D  D  D  D  D  D 2D2  D 

1 6A 1 12A  cos2Q   1  1 12A  1  1 6A  1  1 12A  2  2 6A  cosQ  1  1 6A  zero


 D D  D2  3A 3A D 3A 3A D D D D D D D  D 2D2 2D2 D

 6A  cos2Q    1  cosQ  1  1 6A  zero


 D  D2  D  D 2D2 2D2 D
2
   1     1   4 6A  21 2  21 2 6A 
cosQ  D   D  D   D  D D 

D 2 6A
D

136/200
1  1  24A  1  1 6A 
cosQ D 2D2 D  2D2 2D2 D 

D 12A
D

1  1  24A 1  24A 1 6A
cosQ D 2D2 D 2D2 D 2D2 D

D 12A
D

1  1 1 24A  24A 6A
cosQ D D D D D

D 12 A
D

1  1 1 212A  144A2
cosQ D D D 2D2

D 12 A
D
2
1  1 1 12A 
cosQ D D  D 

D 12A
D

1  1 1 12A 
cosQ D D  D 

D 12A
D

1   1  1 12A 
cosQ D  D D D 

D 12A
D

1   1  1 12A 
cosQ D  D D D 

D 12A
D

1  1  1 12A
cosQ D D D D

D 12A
D

1 12A
cosQ D D

D 12A
D

cosQ 1

D D

Onde aplicando o resultado da segunda hipótese  cosQ 1 cosQ  1 :


11 1
 D D
137/200
Que é uma identidade demonstrando que o resultado da segunda hipótese está correto

1 12A
GM o
Q  D 1 6A Q2 1 6A
2
A
1 6A D D c2
D

 
D  a1 2  57.909.227.000,001 0,205635932  55.460.469.568,40

GM o 6,6740831.1011.1,9891.1030
A  1.477,089.535.42
c2 2,99792458.108 2
1 12A
Q D  0,999.999.920.1 Q  1 6A  0,999.999.920.1
1 A6 D
D
-14
1,276.789.102.53

1.296.000,00
.Q 1.296.000,00   Q1 Avanço Q1 Retrocesso
Q

 
   1 11.296.000,00   zero Avanço  zero Retrocesso
Q 
 
 
 
 
   1  11.296.000,00  0,103.549.893.544"
1
 1 12A  2 
 D  
 1 6A  
 D  
 
 
   1 
1 1 1.296.000,00  0,103.549.876.997"
 2 
1 6A  
 D  

365,256.363.004
N 100. PT 100  415,210.316.139
PM 87,969

  .N  0,103.549.893.544 x 415,210.316.139  42,994.984.034.7"

  .N  0,103.549.876.997 x 415,210.316.139  42,994.977.164.2"

Energia Newtoniana EN

mou2 k
EN  
2 r
2 2 2
d
u2   dr   r    dr   L2
2

 dt   dt   dt  r

138/200
mo  dr  2 L2  k
EN     
2  dt  r 2  r

2EN  dr  2 L2 2k 1
   
mo  dt  r 2 mo r

2
 dr   L2  2k 1  2EN  zero
 
 dt  r 2 mo r mo

d L dr  L dw d 2r   L2 d2w d 2 2L2 dw
 
dt r2 dt d dt2 r2 d2 dt2 r3 d

2
 dw  L2 2k 1 2EN
  L   2    zero
 d  r mo r mo
2
 dw  2E
   12  2k2 1  N2  zero
 d  r moL r moL
2
 dw  2E
   12  2k2 1  N2  zero
 d  r moL r moL
2
 dw  2E
  w 2  2k2 w  N2  zero
 d  moL moL

2E N
x  2k2 y
moL moL2

2
 dw 
  w 2  xw  y  zero
 d 

w  1  1 1   cosQ  dw  QsenQ d2w  Q2cosQ


r D d D d2 D

 QsenQ   1 1  cosQ  x 1 1  cosQ y  zero


2 2

 D  D 
 D

Q2 1 cos2Q 1 1 2 cosQ   2cos2Q x 1  x 1  cosQ  y  zero


D2  2D2 D D

Q2  Q2 cos2Q  1  1 2 cosQ  1  2cos2Q  x  x cosQ  y  zero


D2 D2  2D2  2D2  2D2 D D

Q2 Q2 cos2Q   1  2 cosQ  cos2Q  x  x cosQ  y  zero


D2 D2  2D2 D D D2 D D

cos2Q 2 cos2Q 2 cosQ  cosQ  Q2


Q  x  2  21 2  x  y  zero
D 2
D 2
D D D D  D D
139/200
1Q2cos 2Q   2  x cosQ  Q2 
2 2
1  x  y  zero
D  D  D D  D D
2 2

Energia Newtoniana EN

1 Q cos Q   x  2D  cosDQ   Q


2 2
 21 2  x  y  zero
2
2 2
D D  D D

cosQ  1
r    Q 1 w  1  1 1 cosQ    zero
r   D D D

1Q2   1D   1D   x  2D   1D  Q2 
2
1  x  y  zero
2 2
D  D D

1Q2 
2
1   x  2  Q  1  x  y  zero
2 2 2 2 2 2 2
 D  D  D D  D D
2 2
1  Q  x  2  Q  1  x  y  zero
2 2 2 2 2 2 2 2 2
 D  D D  D D  D D

Q2 Q2
 2 2
 2  24 2  2x  y  zero 2
Q 1
 D D  D D

 21 2  12  24 2  2x  y  zero
 D D  D D
2 2 2 2 2 2 2 2
 2 D2   D2  42 D2  2x D   D y  zero
2 2

D D D D
2 2 2
1   4  2xD   D y  zero

x 2
D
y
2E N
2
2
L  DGM
a D

1  1 2 1 
moL

1   4  2 2 D   D y  zero
2 2 2 2 2 2
1    D y  zero
D

2E N 2E N
2
1    D
2 2
 zero 1 2  2 D2  zero
moL
2
moDGMo

1 2  D
2E N
GM omo
 zero
D
 
1 2 1  2 E N
k

EN  k
2a

140/200
§27 Avanço do Periélio de Mercúrio de 42,99" “ Condições de Contorno”

Comecemos da equação que expressa o equilíbrio de forças:

 
moa'
F' 3  k2 rˆ 21.65
1  v'2 2 r
 2
 c 

No lado direito temos a força gravitacional 𝑟̂ definida por Newton, no lado esquerdo temos a descrição

física de Força 𝐹⃗ = da Relatividade Ondulatória.

As propriedades físicas da equação 21.65 exige sua validade quando seu raio varia desde um raio maior
que zero até um raio infinito, portanto o raio varia de 𝑧𝑒𝑟𝑜 < 𝑟 ≤ ∞, e por isso temos duas distintas
condições de contorno a primeira condição de contorno é quando o raio é infinito 𝑟 = ∞ e a força
gravitacional é zero, o que significa que a partícula está em repouso com 𝑣′ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 e 𝑎⃗ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 e a segunda
condição de contorno é quando o raio é maior que zero e menor que o infinito 𝑧𝑒𝑟𝑜 < 𝑟 < ∞ o que significa
que a partícula está em movimento devido à influência de uma força gravitacional 21.65 com 𝑣′ ≠ 𝑧𝑒𝑟𝑜 e
𝑎⃗ ≠ 𝑧𝑒𝑟𝑜.

No §26 na sequência dos cálculos substitui-se em 21.65 as igualdade 21.62, 21.69 e

ER GM o GM o
H A B , mais 𝑤 = .
moc2 c2 L' 2

Após essas substituições obtemos a equação diferencial:

2 2
H3 d w2
 H 3
w  3AH 2d w
2
w  3AH 2 w 2  B  zero 27.1
d d

Está equação tem que ser valida para as mesmas condições de contorno que a equação 21.65, ou seja,
tem que ter validade desde um raio r maior que zero (𝑟 > 𝑧𝑒𝑟𝑜) até um raio infinito (𝑧𝑒𝑟𝑜 < 𝑟 ≤ ∞). A sua
solução exata é dada por:

w  1  1 1 cosQ  27.2


r D
Que deve abranger as duas condições de contornos já descritas.

Aplicando a solução 27.2 na equação diferencial 27.1 temos:

2 2
H3 d w2
 H 3
w  3AH 2d w
2
w  3AH 2 w 2  B  zero
d d

dw   QsenQ d 2 w   Q cosQ
2
w  1  1 1 cosQ  21.38
r D d D d2 D

  Q 2 cosQ   3 1 2   Q cosQ   1
2
H3    H 1   cos Q   3AH   D 1 cosQ 
 D  D  D 
 
2
 3AH 2 1 1 cosQ   B  zero
D

141/200
cosQ    Q2 cosQ   1   Q2 cosQ   1
 H 3Q2  H 3 1  H 3 1  cosQ   3AH 2    3AH 2    cosQ  
D D D  D  D  D  D

 D
 

 3AH 2  21 2 1  2 cosQ   2 cos2 Q    B  zero

3cosQ  H 3
2 3 cosQ  3AH Q cosQ 
2 2
2 2 cos Q 
2
H Q  H   3AH Q 
D D D D D D2
1 2cosQ 2 cos2 Q B  zero
2
 3AH
2 2
 D

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
2
 3AH  3AH 2 2cosQ   3AH 2  2 cos2 Q   B  zero
2 D2 2 D 2 2 D2

cosQ  H 3 cosQ  3AH 2 Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H 3Q 2   H3   3AH 2 Q 2 
D D D D D D2
6AH 2 cosQ   3AH 2 cos Q   B  zero
2 2
 3AH 
2 D2 D D D2
 H 3Q 2 cosQ  H 3  H 3 cosQ   3AH Q cosQ   3AH Q cos Q  
2 2 2 2 2

3AH 2 D 3AH 2 D 3AH 2 D 3AH 2 D D 3AH 2 D2
6AH 2 cosQ   3AH 2 cos Q   B  zero
2 2
 3AH 
3AH 2  2 D 2 3AH 2 D D 3AH 2 D2 3AH 2

 HQ 2 cosQ  cosQ  Q 2 cosQ  cos2 Q 


 H  H   Q2 
3A D 3AD 3A D D D D2
cosQ  cos Q  2
 21 2  2   B 2  zero
 D D D D2 3AH

cos2 Q  2 cos Q  HQ cosQ 


2 2
H cosQ   Q cosQ  
2
 Q  
D2 D2 3A D 3A D D D
cosQ 
 2  H  21 2  B 2  zero
D D 3AD  D 3AH

cos2 Q  HQ2 H Q 2 2  cosQ


1 Q  2       
2
 H  21 2  B 2  zero
D  3A 3A D D  D 3AD  D 3AH

ER  m oc 2
H   1
m oc 2 m oc 2

1 Q cos Q    (31A)Q


2 2
( 1) Q
2
 cosQ  ( 1)
 2   21 2  B
2
    zero
D
2
 3A D D  D 3AD  D 3A( 1) 2

1 Q cos Q   Q3A  31A  QD  2D  cosDQ   3A1D 
2 2 2
2 1  B  zero
2 22
D    D 3A

142/200
 
2 2 2
cos Q   Q Q  cosQ 
1  2   1  21 2  DB  zero
2
1 Q    
D
2
 3A 3A D D  D 3AD  D 3AD

DGM o DGM o
DB   1
L'2 DGM o

 
2 2 2
cos Q   Q 1 Q  cosQ 
 2   1  21 2  1  zero
2
1 Q    
D
2
 3A 3A D  D  D 3AD  D 3AD

 
2 2 2
cos Q   Q 1 Q  cosQ 
 2   21 2  zero
2
1 Q     27.3
D
2
 3A 3A  D  D  D  D

Esta equação deve ter solução para as mesmas duas condições de contorno de 21.65.

Solução de 27.3 para a primeira condição de contorno que é quando o raio é infinito r = ∞, e a força
gravitacional é zero o que significa que a partícula está em repouso e temos 𝑣′ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 e 𝑎⃗ = 𝑧𝑒𝑟𝑜:

Aplicando Q2 1 em 27.3 obtemos:


(∅ ) (∅ )
(1 − 1 ) + − − + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜.

(∅)
+ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝜀= (∅)
27.4

A equação 27.4 é exatamente igual ao resultado da equação 27.2 quando o raio é infinito 𝑟 = ∞, w = zero e
Q = 1, como se comprova em 27.5:

(∅)
𝑤= = [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] = [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅1)] = + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 27.5

Portanto em 27.4 temos um resultado exato que descreve como no infinito a excentricidade 𝜀 se relaciona
com o ângulo ∅ do raio infinito da partícula, sendo 𝜀 ≥ 1 o que significa que o movimento a partir do infinito
será ou parabólico com 𝜀 = 1 ou hiperbólico com 𝜀 > 1. Observemos que por definição 𝜀 > 𝑧𝑒𝑟𝑜.

Solução de 27.3 para a segunda condição de contorno que é quando o raio é maior que zero e menor
que o infinito 𝑧𝑒𝑟𝑜 < 𝑟 < ∞ o que significa que a partícula está em movimento devido à influência de uma
força gravitacional com 𝑣′ ≠ 𝑧𝑒𝑟𝑜 e 𝑎⃗ ≠ 𝑧𝑒𝑟𝑜.

Aplicando 𝑄 = em 27.3 temos:

1 Q cos Q   Q3A  31A  QD  2D  cosDQ 
2 2 2
2 1  zero 27.3
2 2 2
D    D

  1 12A  2   1 12A   1 12A  


1  D  cos Q   1  D  1
  1  D  2  cosQ 1
  2 2  zero
  1 6A  D2 3A  1 6A  3A D  1 6A  D  D D
  D    D   D  

1 6A  1 12A  cos2Q   1 1 12A   1 1 6A   1 1 12A   2 1 6A  cosQ  1 1 6A   zero
 D  D  D2  3A  D  3A  D  D  D  D  D  D 2D2  D 

1 6A 1 12A  cos2Q   1  1 12A  1  1 6A  1  1 12A  2  2 6A  cosQ  1  1 6A  zero


 D D  D2  3A 3A D 3A 3A D D D D D D D  D 2D2 2D2 D

143/200
 6A  cos2Q    1  cosQ  1  1 6A  zero
 D  D2  D  D 2D2 2D2 D
2
   1     1   4 6A  21 2  21 2 6A 
cosQ  D   D  D   D  D D 

D 2 6A
D

1  1  24A  1  1 6A 
cosQ D 2D2 D  2D2 2D2 D 

D 12A
D

1  1  24A 1  24A 1 6A
cosQ D 2D2 D 2D2 D 2D2 D

D 12A
D

1  1 1 24A  24A 6A
cosQ D D D D D

D 12A
D

1  1 1 212A  144A2
cosQ D D D 2D2

D 12 A
D
2
1  1 1 12A 
cosQ D D  D 

D 12A
D
1  1 1 12A 
cosQ D D  D 

D 12A
D

1   1  1 12A 
cosQ D  D D D 

D 12A
D

1   1  1 12A 
cosQ D  D D D 

D 12A
D

1  1  1 12A
cosQ D D D D

D 12A
D

1 12A
cosQ D D

D 12A
D

144/200
cosQ 1

D D
(∅ )
− + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝜀= (∅ )
27.6

Na teoria das cônicas para a Hipérbole temos 𝜀 = igualando a 27.6 temos 𝜀 = = (∅ )


Desta resulta
𝑎 = 𝑐. 𝑐𝑜𝑠(∅𝑄) que é a fórmula correta do semieixo maior da Hipérbole.

Portanto em 27.6 temos um resultado exato que descreve como no percurso de 𝑧𝑒𝑟𝑜 < 𝑟 < ∞ a
excentricidade 𝜀 se relaciona com o ângulo ∅ da partícula, sendo 𝜀 ≥ 1 o que significa que o movimento
será ou Parabólico com 𝜀 = 1 ou Hiperbólico com 𝜀 > 1. Observemos que por definição 𝜀 > 𝑧𝑒𝑟𝑜.

§28 Avanço do Periélio simplificado

Retrocesso do Periélio 𝐐>𝟏

Imaginemos que o sol e Mercúrio sejam duas partículas, estando o Sol situado na origem de um sistema de
coordenadas e Mercúrio situado em um ponto A no plano xy. O raio vetor r⃗ = rr que liga a origem até o
ponto A descreverá o movimento de Mercúrio no plano xy.

Na descrição do movimento do planeta Mercúrio para o observador O’ corresponde as variáveis com linha
para o observador O as sem linha sendo utilizado um único raio r⃗ = rr e um único sistema de coordenada
para ambos os observadores.

O tempo t’ é uma função do tempo t isto é t′ = t′(t) e o tempo t é uma função do tempo t’ isto é t = t(t′).

dt = dt′ 1 + dt′ = dt 1 − 21.02

1− 1+ =1 21.03

v′ = v= 21.04

dt > 𝑑t′ v′ > v vdt = v′𝑑t′ 21.05

r⃗ = rr 𝑑r⃗ = drr + rdr 𝑟̂ . 𝑑r⃗ = drr. r + rr. dr = 𝑑𝑟 28.01

O raio pode ser considerado uma função do tempo t′ = t′(t) ou seja, r⃗ = 𝑟⃗(t′) = 𝑟⃗[t′(t)] ou pode ser
considerado uma função do tempo t = t(t′) ou seja, r⃗ = 𝑟⃗(t) = 𝑟⃗[t(t′)].

r⃗ = r⃗(t′) = r⃗[t′(t)] r⃗ = r⃗(t) = r⃗[t(t′)] 28.02

⃗ ∅ ⃗ ∅
v⃗′ = = r+r ∅ v⃗ = = r+r ∅

⃗ ⃗ ⃗ ⃗ ⃗ ⃗ ⃗ ⃗
v⃗ = = = = v⃗ = = = =

⃗ ⃗
v⃗′ = v⃗ = 28.03

⃗ ⃗ ( ) ∅ ∅ ∅
𝑎⃗ = = = = −r r+ 2 +r ∅ 28.04

⃗ ⃗ ( ) ∅ ∅ ∅
𝑎⃗′ = = = = −r r+ 2 +r ∅ 28.05

Ambas as velocidades e as acelerações são positivas.

145/200
⃗ ⃗
𝑎⃗ = =

⃗ ⃗ ⃗
𝐹⃗ = = F⃗ = 1− +v 28.06

𝐸 = ∫ 𝐹⃗ ′. 𝑑𝑟⃗ = ∫ 𝐹⃗ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ − 𝑟̂ . 𝑑𝑟⃗ 28.07

⃗ ⃗ ⃗
𝐸 =∫ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ 1− +v . 𝑑𝑟⃗ = ∫ − 𝑟̂ . 𝑑𝑟⃗

𝐸 =∫ =∫ = ∫− 𝑑𝑟 𝑑𝐸 = 𝐹⃗ . 𝑑𝑟⃗ = = =− 𝑑𝑟 28.08

𝐸 =𝑚 c 1+ = = + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐸 = 𝑚 c 1+ − =𝑚 c 28.09

𝐸 = − =𝑚 c = 1+ = 1+𝐴 28.10

Nesta primeira variante à energia cinética relativística é maior que a energia inercial > 𝑚 c .Isso

ocasiona o retrocesso do periélio de Mercúrio. O planeta parece mais pesado devido o movimento.

⃗ ⃗
= 𝐹⃗ . = = =− 𝑑𝑟 = − 𝑟̂ .

⃗ ⃗
⃗ ⃗
= 𝐹⃗ . v⃗ = = =− 𝑑𝑟 = − 𝑟̂ . v⃗

⃗ .⃗ ⃗. ⃗ ⃗
= 𝐹⃗ . v⃗ = = =− 𝑟̂ . v⃗ 𝐹⃗ = =− 𝑟̂ 28.11

∅ ∅ ∅
𝐹⃗ = −r r+ 2 +r ∅ =− 𝑟̂

∅ ∅ ∅ ∅ ∅
𝐹⃗∅ = 2 +r ∅ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 = 𝑟 =2 +r = 𝑧𝑒𝑟𝑜


𝐹⃗ ̂ = −r 𝑟̂ = − 𝑟̂


−r =−


= = −L =
∅ ∅

−r =−

+r =

146/200
+ = 𝐴= 𝐵=

= 1+𝐴 = 1 + 3𝐴 + 3𝐴 +𝐴 ≅ 1 + 3𝐴 3𝐴 +𝐴 ≅ 𝑧𝑒𝑟𝑜

1 + 3𝐴 + =𝐵 28.12

1 + 3𝐴 + 1 + 3𝐴 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

+ 3𝐴 + + 3𝐴 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜
∅ ∅

+ 3𝐴 𝑤 + w + 3𝐴𝑤 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜
∅ ∅

+ w + 3𝐴 𝑤 + 3𝐴𝑤 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 28.13


∅ ∅

(∅ ) (∅ )
𝑤= = [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] = =
∅ ∅

(∅ ) (∅ )
+ [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] + 3𝐴 [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] + 3𝐴 [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ )
−𝑄 + + − 3𝐴𝑄 − 3𝐴𝑄 + + + 3𝐴 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
3𝐴 − 3𝐴𝑄 + 1 − 𝑄 − 3𝐴𝑄 + + + − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
− + − − + + + − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝜀𝐷𝐵 = = =1

(∅ ) (∅ )
(1 − 𝑄 ) + − − + + + − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
(1 − 𝑄 ) + − − + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑄 = 28.14

(∅ ) (∅ )
1− + − − + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜

6A 12A 𝑐𝑜𝑠 (∅𝑄) 1 6A 1 12A 1 12A 2 6A 𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)


1+ −1− + 1+ − 1+ − 1+ + 1+
𝜀𝐷 𝜀𝐷 𝐷 3𝐴 𝜀𝐷 3𝐴 𝜀𝐷 𝜀𝐷 𝜀𝐷 𝜀𝐷 𝜀𝐷 𝐷
1 6A
+ 1+ = 𝑧𝑒𝑟𝑜
𝜀 𝐷 𝜀𝐷
(∅ ) (∅ )
− + + − − − − + + + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
− + − + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
6A + − − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) ± .
=
.

147/200
(∅ ) ±
=
.

(∅ ) ±
=

(∅ ) ±
=

(∅ )
= =

(∅ )
= 𝜀− (∅ )
= 𝑧𝑒𝑟𝑜 28.15

Para a hipérbole a excentricidade (𝜀) é definida como 𝜀 = (∅ )


sendo (∅) o ângulo da assíntota.

Avanço do Periélio 𝐐<𝟏

dt = dt′ 1 + dt′ = dt 1 − dt > 𝑑𝑡′

1− 1+ =1

v= v′ = v′ > v

r⃗ = rr 𝑑r⃗ = drr + rdr 𝑟̂ . 𝑑r⃗ = drr. r + rr. dr = 𝑑𝑟

⃗ ∅ ⃗ ∅
v⃗ = = r+r ∅ v⃗′ = = r+r ∅

⃗ ⃗
v⃗ = v⃗′ =

⃗ ⃗ ( ̂) ∅ ∅ ∅
𝑎⃗ = = = = −r r+ 2 +r ∅

⃗ ⃗ ( ̂) ∅ ∅ ∅
𝑎⃗′ = = = = −r r+ 2 +r ∅

⃗ ⃗
𝑎⃗ = =

⃗ ⃗ ⃗
𝐹⃗ = = 𝐹⃗ ′ = 1+ − v′ 28.16

𝐸 = ∫ 𝐹⃗ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ 𝐹⃗ ′. 𝑑𝑟⃗ = ∫ − 𝑟̂ . 𝑑𝑟⃗

⃗ ⃗ ⃗
𝐸 =∫ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ 1+ − v′ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ − 𝑟̂ . 𝑑𝑟⃗

𝐸 =∫ =∫ = ∫− 𝑑𝑟 𝑑𝐸 = 𝐹⃗ ′. 𝑑𝑟⃗ = = =− 𝑑𝑟 28.17

𝐸 = −𝑚 c 1− =− = + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐸 = −𝑚 c 1− − = −𝑚 c 28.18

148/200
𝐸 =− − = −𝑚 c = 1− = 1−𝐴 28.19

Nesta segunda variante à energia cinética relativística é menor que a energia inercial < 𝑚 c .Isso

ocasiona o avanço do periélio de Mercúrio. O planeta realmente está mais leve devido o movimento.

⃗ ⃗
= 𝐹⃗ ′. = = =− =− 𝑟̂ .

⃗ ⃗
⃗ ⃗
= 𝐹⃗ ′. v⃗′ = = =− 𝑟̂ . v⃗′

⃗. ⃗ ⃗ .⃗ ⃗
= 𝐹⃗ ′. v⃗′ = = =− 𝑟̂ . v⃗′ 𝐹⃗ ′ = =− 𝑟̂ 28.20

∅ ∅ ∅
𝐹⃗ ′ = −r r+ 2 +r ∅ =− 𝑟̂

∅ ∅ ∅ ∅ ∅
𝐹⃗ ′∅ = 2 +r ∅ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 = 𝑟 =2 +r = 𝑧𝑒𝑟𝑜


𝐹⃗ ′ ̂ = −r 𝑟̂ = − 𝑟̂


−r =−


= = −L′ =
∅ ∅

−r =−

+r =

+ = 𝐴= 𝐵=

= 1−𝐴 = 1 − 3𝐴 + 3𝐴 −𝐴 ≅ 1 − 3𝐴 3𝐴 −𝐴 ≅ 𝑧𝑒𝑟𝑜

1 − 3𝐴 + =𝐵 28.21

1 − 3𝐴 + 1 − 3𝐴 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

− 3𝐴 + − 3𝐴 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜
∅ ∅

− 3𝐴 𝑤 + w − 3𝐴𝑤 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜
∅ ∅

+ w − 3𝐴 𝑤 − 3𝐴𝑤 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 28.22


∅ ∅
149/200
(∅ ) (∅ )
𝑤= = [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] = =
∅ ∅

−𝑄 𝑐𝑜𝑠(∅𝑄) 1 −𝑄 𝑐𝑜𝑠(∅𝑄) 1 1
+ [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] − 3𝐴 [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] − 3𝐴 [1 + 𝜀𝑐𝑜𝑠(∅𝑄)] − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜
𝐷 𝜀𝐷 𝐷 𝜀𝐷 𝜀𝐷
(∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ )
−𝑄 + + + 3𝐴𝑄 + 3𝐴𝑄 − + + 3𝐴 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ ) (∅ )
−𝑄 + + + 3𝐴𝑄 + 3𝐴𝑄 − − − 3𝐴 − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
(3𝐴𝑄 − 3𝐴) + 1 − 𝑄 + 3𝐴𝑄 − + − − 𝐵 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
− + − + − + − − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
(𝑄 − 1) + − +𝑄 − + − − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝜀𝐷𝐵 = = =1

(∅ ) (∅ )
(1 − 𝑄 ) + − + −𝑄 + − + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
(1 − 𝑄 ) + − + −𝑄 + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑄 = 28.23

(∅ ) (∅ )
1− + − + − + + = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
1− −1+ + − 1− + 1− − 1− + 1− + 1− = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
+ − + + − − + + − + − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
+ − + − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) (∅ )
6A − + − = 𝑧𝑒𝑟𝑜

(∅ ) ± .
=
.

(∅ ) ±
=
.

(∅ ) ±
=

(∅ ) ±
=

(∅ )
= =

(∅ )
= 𝜀− (∅ )
= 𝑧𝑒𝑟𝑜 28.24

Para a hipérbole a excentricidade (𝜀) é definida como 𝜀 = (∅ )


sendo (∅) o ângulo da assíntota.

150/200
Os movimentos das elipses terão o foco F’ (esquerdo) na origem do referencial.

.
Todas as elipses são descrita pela equação 𝑟 = 𝑟(𝑡) = ( )
= ( )
= ( )
. Nestas o raio vetor
.
de ângulo (tQ), indica a posição do planeta Mercúrio em todas as elipses, o movimento de Mercúrio nas
elipses é anti-horário, sendo o valor de Q a causa do avanço ou retrocesso do periélio.

A primeira elipse em azul representa retrocesso do periélio, onde temos (𝑄 = 1.1).

A segunda elipse em vermelho representa o avanço do periélio, nesta temos (𝑄 = 0.9). Nesta elipse o
periélio e o afélio avançam no sentido trigonométrico, ou seja, sentido anti-horário que é o mesmo sentido
do movimento do planeta na elipse.

A quinta elipse em verde representa uma elipse estacionária 𝑄 = 1.

§ 29 Energia potencial de Yukawa

Energia potencial gravitacional de Newton E

F⃗ = − r F = F⃗ = F⃗. F⃗ = − r − r = rr = =

F⃗ = −Fr E =− F= = k zero

F⃗ = − r=− r

Energia potencial de Yukawa E

E = −k = −kr e k zero 𝑎 ≥ 𝑧𝑒𝑟𝑜

Energia potencial do Núcleo 𝐸

Desmembrando E = −k obtemos:

E = −k = − =𝐸 𝐶 𝐶 = k zero 𝑎 ≥ 𝑧𝑒𝑟𝑜

a = zero → C = 1 → E = 𝐸 r = ∞ → E = zero

151/200
dE d dr dr
= (−kr e ) = −k (−1)r e + (r )e −a
dr dr dr dr

dE d e e
= (−kr e ) = −k(−r e − ar e )=k + ak
dr dr r r

dE d e e e
= −k = 𝑘 + ak
dr dr 𝑟 r r

e e e e
𝐸 = dE = d −k = 𝑘 + ak 𝑑𝑟 = − k + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑟 r r 𝑟

F⃗ = − r = −k +a r Força de Atração

⃗ ⃗
F⃗ = ma⃗ = = 21.51

⃗ ⃗
F⃗′ = ma⃗′ = = 21.15

Primeira variante.


F⃗ = = −k +a r 21.51


E = ∫ F⃗. dr⃗ = ∫ . dr⃗ = ∫ −k +a r . dr⃗


E = ∫ F⃗. dr⃗ = ∫ dv⃗ . = ∫ −k +a dr

E = ∫ F⃗. dr⃗ = ∫ dv⃗ . v⃗ = − ∫ 𝑘 + ak dr

E = ∫ F⃗. dr⃗ = ∫ = −∫ 𝑘 + ak dr dE = F⃗. dr⃗ = = −k +a dr

v e
E = −m c 1− = − −𝑘 + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
c 𝑟

E = −m c 1− =k + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 E = −m c 1− =k −m c

( )
E = −m c 1− −k = −m c E = −m c 1− −k = −m c

1− = − 𝐴=

1− =1−A

m vdv e e
dE = F⃗. dr⃗ = = −k +a dr
v r r
1−
c

dv
dE dr⃗ m v
= F⃗. = 𝑑𝑡 = −k e +a
e
𝑟̂
dr⃗
𝑑𝑡 𝑑𝑡 v r r 𝑑𝑡
1−
c

152/200
dv⃗
dE m v⃗
= F⃗. v⃗ = 𝑑𝑡 = −k e +a
e
𝑟̂ v⃗
𝑑𝑡 v r r
1−
c

m a⃗ e e
F⃗ = = −k +a 𝑟̂
v r r
1−
c

∅ ∅ ∅
𝐹⃗ = −r r+ 2 +r ∅ = −k +a 𝑟̂

∅ ∅ ∅ ∅ ∅
𝐹⃗∅ = 2 +r ∅ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 = 𝑟 = 2𝑟 +r = 𝑧𝑒𝑟𝑜


F⃗ ̂ = −𝑟 𝑟̂ = −k +a 𝑟̂


−𝑟 =− +a 1−


−𝑟 =− +a 1−


−𝑟 =− +a 1−A


= = −L =
∅ ∅

−𝑟 =− +a 1−A

+ = 𝑟 +a 1−A 𝐵=

+ = B𝑟 +a 1−A 𝐵=

+ = Be 1−A + aBre 1−A


+ = Be − ABe + aBre − aABre


+ = Be − AB + aBre − aABe w= 𝑟=w


+ w = Be − ABwe + aBw e − aABe


+ w = Be + aBw e − ABwe − aABe


+ w = (1 + aw )Be − (w + a)ABe

+ w = (1 + aw ) − (w + a)Ae Be

r= (∅)
w = = 𝑄cos(∅) = −𝑄sen(∅) = −𝑄cos(∅)
∅ ∅

−𝑄cos(∅) + 𝑄cos(∅) = (1 + aw ) − (w + a)Ae Be

zero = (1 + aw ) − (w + a)Ae Be

153/200
(1 + aw ) − (w + a)Ae = 𝑧𝑒𝑟𝑜 w = = 𝑄cos(∅) 𝑟=w = (∅)

1+ (∅)
− [𝑄cos(∅) + a]Ae = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄cos(∅) 1 + (∅)
− 𝑄cos(∅)[𝑄cos(∅) + a]Ae = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄cos(∅) + a − 𝑄 cos (∅)Ae − 𝑄cos(∅)aAe = 𝑧𝑒𝑟𝑜

−𝑄cos(∅) − a + 𝑄 cos (∅)Ae + 𝑄cos(∅)aAe = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄 cos (∅)Ae − 𝑄cos(∅) + 𝑄cos(∅)aAe − 𝑎 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄 cos (∅)Ae − 𝑄cos(∅) 1 − aAe − 𝑎 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄 cos (∅)Ae − 𝑄cos(∅) 1 − aAe − 𝑎 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

1 − aAe ± 1 − aAe − 4Ae (−𝑎)


𝑄cos(∅) =
2Ae

1 − aAe ± 1 − 2aAe +a A e + 4𝑎Ae


𝑄cos(∅) =
2Ae

1 − aAe ± 1 + 2aAe +a A e
𝑄cos(∅) =
2Ae

1 − aAe ± 1 + aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae

1 − aAe ± 1 + aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae
1 − aAe − 1 − aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae

−aAe − aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae

w = = 𝑄cos(∅) = = = −𝑎 𝑟= E = constante

dE d e e e
= −k = 𝑘 + ak = 𝑧𝑒𝑟𝑜
dr dr 𝑟 r r

𝑘 + ak = 𝑧𝑒𝑟𝑜 = −a 𝑟= E = constante

E = −k = −kr e = −k(−𝑎)e = ake

1 − aAe ± 1 + aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae

1 − aAe + 1 + aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae
1 2 1
w= = 𝑄cos(∅) = =
𝑟 2Ae Ae

154/200
Segunda variante.


F⃗′ = = −k +a r 21.15


E = ∫ F⃗′. dr⃗ = ∫ . dr⃗ = ∫ −k +a r . dr⃗


E = ∫ F⃗′. dr⃗ = ∫ dv⃗′ = ∫ −k +a dr

E = ∫ F⃗′. dr⃗ = ∫ dv⃗′ . v′⃗ = − ∫ 𝑘 + ak dr

E = ∫ F⃗′. dr⃗ = ∫ = −∫ 𝑘 + ak dr dE = F⃗′. dr⃗ = = −k +a dr

v′ e
E =m c 1+ = − −𝑘 + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
c 𝑟

E =m c 1+ =k + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 E =m c 1+ =k +m c

( )
E =m c 1+ −k =m c E =m c 1+ −k =m c

1+ = + 𝐴=

1+ =1+A

m v′dv′ e e
dE = F⃗′. dr⃗ = = −k +a dr
v′ r r
1+
c

dv′
dE dr⃗ m v′

= F′. = 𝑑𝑡′ = −k e +a
e
𝑟̂
dr⃗
𝑑𝑡′ 𝑑𝑡′ v′ r r 𝑑𝑡′
1+
c

dv⃗′
dE m v⃗′ e e
= F⃗′. v⃗′ = 𝑑𝑡 = −k +a 𝑟̂ v⃗′
𝑑𝑡′ v r r
1+
c

m a⃗′ e e
F⃗′ = = −k +a 𝑟̂
v′ r r
1+
c

∅ ∅ ∅
𝐹⃗ ′ = −r r+ 2 +r ∅ = −k +a 𝑟̂

∅ ∅ ∅ ∅ ∅
𝐹⃗ ′∅ = 2 +r ∅ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 = 𝑟 = 2𝑟 +r = 𝑧𝑒𝑟𝑜


F⃗′ ̂ = −𝑟 𝑟̂ = −k +a 𝑟̂


−𝑟 =− +a 1+
155/200

−𝑟 =− +a 1+


−𝑟 =− +a 1+A


= = −L′ =
∅ ∅

−𝑟 =− +a 1+A

+ = 𝑟 +a 1+A 𝐵=

+ = B𝑟 +a 1+A 𝐵=

+ = Be 1+A + aBre 1+A


+ = Be + ABe + aBre + aABre


+ = Be + AB + aBre + aABe w= 𝑟=w


+ w = Be + ABwe + aBw e + aABe


+ w = Be + aBw e + ABwe + aABe


+ w = (1 + aw )Be + (w + a)ABe

+ w = (1 + aw ) + (w + a)Ae Be

r= (∅)
w = = 𝑄cos(∅) = −𝑄sen(∅) = −𝑄cos(∅)
∅ ∅

−𝑄cos(∅) + 𝑄cos(∅) = (1 + aw ) + (w + a)Ae Be

zero = (1 + aw ) + (w + a)Ae Be

(1 + aw ) + (w + a)Ae = 𝑧𝑒𝑟𝑜 w = = 𝑄cos(∅) 𝑟=w = (∅)

1+ (∅)
+ [𝑄cos(∅) + a]Ae = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄cos(∅) 1 + (∅)
+ 𝑄cos(∅)[𝑄cos(∅) + a]Ae = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄cos(∅) + a + 𝑄 cos (∅)Ae + 𝑄cos(∅)aAe = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄 cos (∅)Ae + 𝑄cos(∅) + 𝑄cos(∅)aAe + 𝑎 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑄 cos (∅)Ae + 𝑄cos(∅) 1 + aAe + 𝑎 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

− 1 + aAe ± 1 + aAe − 4Ae (𝑎)


𝑄cos(∅) =
2Ae

− 1 + aAe ± 1 + 2aAe +a A e − 4𝑎Ae


𝑄cos(∅) =
2Ae

156/200
− 1 − aAe ± 1 − 2aAe +a A e
𝑄cos(∅) =
2Ae

− 1 − aAe ± 1 − aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae

− 1 − aAe ± 1 − aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae

1 −1 + aAe + 1 − aAe
𝑤= = 𝑄cos(∅) = = 𝑧𝑒𝑟𝑜
𝑟 2Ae

− 1 − aAe ± 1 − aAe
𝑄cos(∅) =
2Ae

𝑄cos(∅) = w = = 𝑄cos(∅) 𝑟=w = (∅)

1 −2 + 2aAe −1 + aAe 1
w= = 𝑄cos(∅) = = =𝑎−
𝑟 2Ae Ae Ae

§ 29 Energia Potencial de Yukawa “Continuação”

Energia potencial gravitacional de Newton E

F⃗ = − r F = F⃗ = F⃗. F⃗ = − r − r = rr = =

F⃗ = −Fr E =− F= = k zero

F⃗ = − r=− r

Energia potencial de Yukawa E

E = −k = −kr e k zero a  zero

= (−kr e ) = −k (−1)r e + (r )e −a

dE d e e
= (−kr e ) = −k(−r e − ar e ) = k(r e + ar e )=k +a
dr dr r r

dE d e e e
= −k =k +a
dr dr 𝑟 r r

e e e e
𝐸 = 𝑑𝐸 = 𝑘 d − =𝑘 +a 𝑑𝑟 = − k
𝑟 r r 𝑟

F⃗ = − r = −k +a r Força de atração

⃗ ⃗ ⃗
𝐹⃗ = = 𝐹⃗ ′ = 1+ − v′ 28.16

157/200
⃗ ⃗ ⃗
𝐹⃗ = = 𝐹⃗ = 1+ −v = −k +a r

𝐸 = ∫ 𝐹⃗ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ 𝐹⃗ ′. 𝑑𝑟⃗ = ∫ −k +a 𝑟̂ . 𝑑𝑟⃗

⃗ ⃗ ⃗
𝐸 =∫ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ 1+ − v′ . 𝑑𝑟⃗ = ∫ −k +a 𝑟̂ . 𝑑𝑟⃗

𝐸 =∫ =∫ = ∫ −k +a 𝑑𝑟

𝑑𝐸 = 𝐹⃗ ′. 𝑑𝑟⃗ = = = −k +a 𝑑𝑟 28.17

𝐸 = −𝑚 c 1− =− = − −k + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 28.18

𝐸 = −𝑚 c 1− −k = −𝑚 c 28.18

𝐸 =− −k = −𝑚 c = 1− = 1−𝐴 28.19

= 1−𝐴 𝐴= 28.19

⃗ ⃗
= 𝐹⃗ . = = = −k +a = −k +a 𝑟̂ .

⃗ ⃗
⃗ ⃗
= 𝐹⃗ ′. v⃗′ = = = −k +a 𝑟̂ . v⃗′

⃗. ⃗ ⃗.⃗
= 𝐹⃗ ′. v⃗′ = = = −k +a 𝑟̂ . v⃗′ 28.20


𝐹⃗ ′ = = −k +a 𝑟̂ 28.20

∅ ∅ ∅
𝐹⃗ ′ = −r r+ 2 +r ∅ = −k +a 𝑟̂

158/200
∅ ∅ ∅ ∅ ∅
𝐹⃗ ′∅ = 2 +r ∅ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 = 𝑟 = 2𝑟 +r = 𝑧𝑒𝑟𝑜


𝐹⃗ ′ ̂ = −r 𝑟̂ = −k +a 𝑟̂


−r = −k +a


= = −L′ ∅
= ∅


−r =− +a


+r = +a


+ = +a


+ = 𝑟 +a 𝐵=


+ = 𝐵𝑟 +a 𝐵=

= 1−𝐴 = 1 − 3𝐴 + 3𝐴 −𝐴 ≅ 1 − 3𝐴

3𝐴 −𝐴 ≅ 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝐴=

1 − 3𝐴 ∅
+ = 𝐵𝑟 +a 28.21

1 − 3𝐴 ∅
+ 1 − 3𝐴 = 𝐵𝑟 +a


− 3𝐴 ∅
+ − 3𝐴 = 𝐵𝑟 +a


− 3𝐴 ∅
+ − 3𝐴 = 𝐵e + 𝑟aBe


− 3𝐴 ∅
+ − 3𝐴 =𝐵 + aBe 𝑤=


𝑤 − 3𝐴 ∅
e 𝑤 + 𝑤 − 3𝐴e 𝑤 = 𝐵e w + aBe

159/200

𝑤 + 𝑤 = 3𝐴 ∅
e 𝑤 + 3𝐴e 𝑤 + 𝐵e w + aBe


𝑤+𝑤 =e 3𝐴 ∅
𝑤 + 3𝐴𝑤 + 𝐵w + aB 28.22

∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅
𝑤 = = 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 ∅
= 𝑖𝑥𝑒 − 𝑖𝑦𝑒 ∅
= −𝑥𝑒 − 𝑦𝑒 i = √−1

∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅
𝑑 𝑤
−𝑥𝑒 − 𝑦𝑒 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 + 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 =e 3𝐴 𝑤 + 3𝐴𝑤 + 𝐵w + aB
𝑑∅

−𝑥𝑒 ∅ − 𝑦𝑒 ∅ 𝑥𝑒 ∅ + 𝑦𝑒 ∅ = −𝑥𝑒 ∅ 𝑥𝑒 ∅ + −𝑥𝑒 ∅ 𝑦𝑒 ∅ + −𝑦𝑒 ∅ 𝑥𝑒 ∅ + −𝑦𝑒 ∅ 𝑦𝑒 ∅

= (−𝑥2 𝑒2𝑖∅ − 𝑥𝑦 − 𝑦𝑥 − 𝑦2 𝑒−2𝑖∅ ) = −(𝑥2 𝑒2𝑖∅ + 2𝑥𝑦 + 𝑦2 𝑒−2𝑖∅ ) = −(𝑥𝑒𝑖∅ + 𝑦𝑒−𝑖∅ )2

∅ ∅ ∅ ∅
𝑑 𝑤
− 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 + 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 =e 3𝐴 𝑤 + 3𝐴𝑤 + 𝐵w + aB
𝑑∅

𝑑 𝑤
𝑧𝑒𝑟𝑜 = e 3𝐴 𝑤 + 3𝐴𝑤 + 𝐵w + aB
𝑑∅

𝑑 𝑤
3𝐴 𝑤 + 3𝐴𝑤 + 𝐵w + aB = zero
𝑑∅

∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅
3𝐴 −𝑥𝑒 − 𝑦𝑒 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 + 3𝐴 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 + 𝐵 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 + aB = zero

∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅ ∅
3𝐴 −𝑥𝑒 − 𝑦𝑒 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 = −3𝐴 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 = −3𝐴 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒

3
−3𝐴 𝑥𝑒 ∅
+ 𝑦𝑒 ∅
+ 3𝐴 𝑥𝑒𝑖∅ + 𝑦𝑒−𝑖∅ + 𝐵 𝑥𝑒𝑖∅ + 𝑦𝑒−𝑖∅ + aB = zero

∅ ∅ ∅ ∅
𝐵 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 + aB = zero 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 + a = zero

1 ∅ ∅
𝑤= = 𝑥𝑒 + 𝑦𝑒 = −a
𝑟

160/200
§30 Energy

No §28 Cálculo simplificado do avanço do Periélio de Mercúrio obtivemos:

E =∫ =∫ = ∫− dr dE = F⃗. dr⃗ = = =− dr 28.08

E =m c 1+ = = + constant E =m c 1+ − =m c 28.09

E = − =m c = 1+ = 1+A 28.10

Nesta primeira variante, a energia cinética relativística é maior que a energia inercial > m c . Isso faz

com que o periélio de Mercúrio retroceda. O planeta parece mais pesado devido o movimento.

E =∫ =∫ = ∫− dr 28.08

E =∫ =∫ =∫ − dr

E =m c 1+ = =

( )
E =m c 1+ −m c 1+ = − ( )
= −

E =m c 1+ −m c = −m c = m c 1+ ≥m c ≥m c 30.1

Definindo a energia potencial como: E =− 30.2

Aplicando 2 em 1 obtemos: E =m c 1+ −m c = − m c = −E 30.3

Em 3 nos temos o principio de conservação da energia escrito como: E + E = zero 30.4

E temos em 1 a energia cinética escrita como:

E =m c 1+ −m c = −m c 30.5

Em 1 a menor energia do sistema é a energia inercial de repouso E =m c 30.6

Em 1 a maior energia do sistema é E=m c 1+ = 30.7

Agora definindo:

p= = m v′ vp = = m vv′ T =m c 1+ T = −m c 1− 30.8

161/200
Com 7 e 8 deduzimos:

E=c m c +p = = +m c 1− = vp − T 30.9

Se em 9 m = zero então: E = cp. 30.10

Aplicando 8 e 9 em 7 resulta a maior energia do sistema escrita como:

E = c m c + p = T = vp − T nesta temos: vp = T′ + T 30.7b

Com 8 e 9 podemos escrever 3 na forma:

E =m c 1+ −m c = +m c 1− − m c = −E 30.3b

E = T − E = vp − T − E = −E 30.3c

A partir de 3c podemos definir as energias inerciais de repouso E = m e E = m na forma:

E = T′ + E = m c e E = vp − T + E = m c . 30.11

Definindo a Lagrangeana como: L = T − E = −m c 1− + 30.12

Esta Lagrangeana está de acordo com o § 24: =


̇

Aplicando 12 em 11 obtemos: E = T′ + E = m c e E = vp − L = m c 30.13

No §28 cálculo simplificado do avanço do periélio de Mercúrio obtivemos:

E =∫ =∫ = ∫− dr dE = F⃗′. dr⃗ = = =− dr 28.17

E = −m c 1− =− = + constant E = −m c 1− − = −m c 28.18

E =− − = −m c = 1− = 1−A 28.19

Nesta segunda variante a energia cinética relativística é menor que a energia inercial < m c . Isso

causa o avanço do periélio de Mercúrio. O planeta realmente está mais leve devido o movimento.

E =∫ =∫ = ∫− dr 28.17

E =∫ =∫ =∫ − dr

E = −m c 1− =− =

( )
E = −m c 1− − −m c 1− =− − − ( )
= −

162/200
E = −m c 1− − (−m c ) = − − (−m c ) =

v m c k
E = −m c 1− +m c = − +m c =
c v r
1+
c

E = m c −m c 1− =m c − = m c ≥m c 1− m c ≥ 30.14

Aplicando em 14 a definição 2 de energia potencial E =− .

Nos obtemos: E = m c −m c 1− =m c − = −E 30.15

Em 15 nos temos o principio de conservação da energia escrito como E + E = zero.

Sendo em 15 a energia cinética igual a:

E = m c −m c 1− =m c − 30.16

Em 15 a maior energia do sistema é a energia inercial de repouso E =m c 30.17

Em 15 a menor energia do sistema é: E′ = m c 1− = 30.18

Agora definindo: p = =m v vp = = m v′v 30.19

Com 18 e 19 deduzimos:

E =c m c −p = =− +m c 1+ = −v p + T′ 30.20

Se em 20 m = zero então E = icp′ 30.21

Fazendo a prova de 20:





⃓ ⎛ ⎞
E = = c m c − p = c⃓
⃓m c −⎜ ⎟ =c m c − =m c −


⎷ ⎝ ⎠

E = =c m c −p = c 1+ − v′ =

v v
E =m c 1− = c m c − p = c m c − (m v) = c m c − m v = m c c − v = m c 1−
c c

163/200
A aplicação de 8, 19 e 20 em 18 resulta na energia mais baixa do sistema escrito como:

E = c m c − p = −T = −v p + T′ Assim nós temos v p = T′ + T 30.18b

Com 19 e 20 podemos escrever 15 na forma:

E = m c −m c 1− =m c + −m c 1+ = −E 30.15b

E = E + T = E + v′p′ − T′ = −E 30.15c

A partir de 15c podemos definir a energia inercial de repouso E = m e E = m na forma:

E = −T − E = m c e E = −v p + T − E = m c . 30.22

Definindo a Lagrangeana como: L =T −E =m c 1+ + 30.23

Este Lagrangeana está de acordo com ̇


= prova no final.

E = −T − E = m c E = −v p + L = m c 30.24

Reescrevendo 11 e 22:

E = T′ + E = m c e E = vp − T + E = m c 30.11

E = −T − E = m c e E = −v p + T − E = m c 30.22

Igualando E de 11 com E de 22 obtemos:

E = vp − T + E = −T − E = m c

Desta obtemos: vp = −2E −E = = 30.25

Igualando −E = a energia cinética de 3b obtemos:

E =m c 1+ −m c = +m c 1− − m c = −E = = 30.3d

Em 3d deveríamos ter:

+m c 1− −m c =

m v +m c 1− −m c 1− = m v

m v +m c −m c −m c 1− = zero

m v +m c −m v −m c 1− = zero

m c − m v −m c 1− = zero

m c 1− −m c 1− = zero

164/200
A aproximação 1 − ≅ 1− é a causa do retrocesso do periélio de Mercúrio.

m c 1− −m c 1− = zero Resultado que prova que E = .

Igualando E de 11 com E de 22 obtemos:

E = T + E = −v p + T′ − E = m c

Desta obtemos: v p = −2E −E = = 30.26

Igualando −E = a energia cinética de 15b obtemos:

E = m c −m c 1− =m c + −m c 1+ = −E = = 30.15d

Em 15d deveríamos ter:

m c + −m c 1+ =

m c + −m c 1+ = zero

m c 1+ + m v −m c 1+ = zero

m c 1+ + m v −m c −m v = zero

m c 1+ −m c − m v = zero

m c 1+ −m c 1+ = zero

A aproximação 1 + ≅ 1+ é a causa do avanço do periélio de Mercúrio.

m c 1+ −m c 1+ = zero Resultado que prova que E = .

De 25 e 26 resulta: vp = v′p′ 30.27

Aplicando 25 em E de 22:

E = −T − E = −T + =m c 1− + = 1− + 30.28

E = −T − E = −T + = 1− ≅ 1− =m c 30.28

165/200
Aplicando 25 em E de 11:

E = vp − T + E = −T− = −T + Resultado já obtido em 28

Aplicando 26 em E de 11:

E =T +E =T − =m c 1+ − = 1+ − 30.29

E =T +E =T − = 1+ ≅ 1+ =m c 30.29

A aproximação que existe em 28 e 29 é a causa do avanço e retrocesso do periélio de Mercúrio.

Aplicando 26 em E de 22:

E = −v p + T − E = − +T + =T − Resultado já obtido em 29.

A prova de que ̇
= L′ = T′ − E = m c 1+ +

F′ = ̇
= F′ = ̇
m c 1+ =

v = = ẋ ′ + ẏ + ż ds = |ds| = dx + dy + dz r =x +y +z

F′ = =k (r ) = k(−1)r = −k = −k =

F⃗′ = F′ ı̂ + F′ ȷ̂ + F′ k = −k ı̂ − k ȷ̂ − k k=− xı̂ + yȷ̂ + zk = − r⃗ = − r = 19.01

p′ = ̇
m c 1+ =m c 1+ 2 ̇
= ̇

̇ ̇ ̇
= ̇
ẋ ′ + ẏ + ż = (ẋ ′ + ẏ + ż ) 2x′̇ = =
̇ ̇ ̇ ̇ ̇

̇ ̇
p′ = ̇
m c 1+ = ̇
= =

̇ ̇
F′ = = = 1+ − ẋ ′ 1+ = ẍ ′ 1 + − ẋ ′ 1+

1+ = 1+ 2 = =

̇
F′ = = = ẍ ′ 1 + − ẋ ′

̇
F′ = = = ẍ ′ 1 + − ẋ ′

F⃗′ = F′ ı̂ + F′ ȷ̂ + F′ k

166/200
F⃗′ = ẍ ′ 1 + − ẋ ′ ı̂ + ÿ ′ 1 + − ẏ ′ ȷ̂ + z̈ ′ 1 + − z′ k

F⃗′ = ẍ ′ 1 + ı̂ − ẋ ′ ı̂ + ÿ ′ 1 + ȷ̂ − ẏ ′ ȷ̂ + z̈ ′ 1 + k − z′ k

F⃗′ = 1+ ẍ ′ı̂ + ÿ ′ȷ̂ + z̈ ′k ı̂ − ẋ ′ + ẏ ′ȷ̂ + z′k


F⃗′ = 1+ − v⃗′ = 28.16

§30 Energia esclarecimento continuação

Com 3d, 6, e 9 obtemos:

E =E−E = −m c = +m c 1− −m c = = vp 30.30

Desta obtemos: = 30.31

Que aplicada em 8 resulta: p= →E = p −m v 30.32

Se em 32 m = zero então: E = = vp → v = c 30.33

Para uma partícula com velocidade c = λγ e massa de repouso m = zero obtemos:

E = hγ p= 30.34

Aplicando c = λγ e 34 em 33 resulta:

E = = = →E = 30.35

From 34 and 35 we have:

E = 2E 30.36

Aplicando 36 em 30 temos:

E = E − E → E = 2E − E → E = E = 30.37

Aplicando E = m c em 37 obtemos:

E =E = =m c →m = = 30.38

Com 33 e 38 obtemos:

E = = m c → p = 2m c 30.39

167/200
Esclarecimentos

De 30 e 8 obtemos: E = = vp, E= , E =m c , p= 30.40

Apliquemos 40 na conservação da energia E =E−E 30.41

E =E−E → = −E → m v =m c −E 1− 30.42

Fazendo em 42 m = zero obtemos:

(m = zero)v = (m = zero)c − E 1− → −E 1− = zero 30.43

Se em 43 E = zero → −(E = zero) 1 − = zero sem nenhum resultado desejável.

Agora se em 43 E ≠ zero → −(E ≠ zero) 1 − = zero → =1→v=c 30.44

Em 44 obtemos v = c independente do valor E ≠ zero.

De 40 obtemos: = = = 30.45

De 45 obtemos: = = = 30.46

Mas = 1 de 44 foi obtido a partir da conservação da energia E = E − E quando m = zero e E ≠ zero


então em 46 deveríamos ter = = = =1 30,47

Quando tivermos m = zero, v = c e E ≠ zero de 47 obtemos:

= = 1 → E = 2E igual a 36 30.48

= =1→E = igual a 33 30.49

= = 1 → E = cp igual a 10 30.50

Aplicando 9 e 32 na equação de conservação de energia E = E − E obtemos:

E =E−E → p −m v = c m c + p − E 30.51

Em 51 fazendo m = zero obtemos:

p − (m = zero)v = c (m = zero)c + p − E → E = =E igual a 37 30.52

168/200
§ 31Mecânica Quantica dedução das equações de Erwin Schrödinger

Iniciemos com a equação 8.5:

/
+ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 8.5

/
+ = + = + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑐= 31.1

+ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.2

As variáveis envolvidas serão:

𝑐 = 𝜆𝛾 𝑝= 𝐸 = ℎ𝛾 𝐾= 𝜔 = 2𝜋𝛾 31.3

𝑝= = = 𝐾 = ℏ𝐾 𝐸 = ℎ𝛾 = ℎ = ℏ𝜔 ℏ= 31.4

𝑝 = ℏ𝐾 𝐸 = ℏ𝜔 𝐸 = 𝑐𝑝 𝐾= 𝜔 = 𝑐𝐾 31.5

Construção da função Ψ:

𝑐 = 𝜆𝛾 = → = 𝛾𝑡 → − 𝛾𝑡 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → 𝑖2π − 𝛾𝑡 = i 𝑥 − 2π𝛾𝑡 = i(𝐾𝑥 − 𝜔𝑡) = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.6

e( )
=e =1 i = √−1 i = −1 31.7

Ψ = Ψ(𝑥, 𝑡) = e ( )
31.8

Algumas derivadas da função Ψ = e ( )


:

= e( )
(−𝑖𝜔) = −i𝜔Ψ = (−𝑖𝜔)(−𝑖𝜔)e ( )
= −𝜔 Ψ

= −i𝜔Ψ = −𝜔 Ψ 31.9

= e( )
𝑖𝐾 = 𝑖𝐾Ψ = e( )
𝑖𝐾𝑖𝐾 = −𝐾 Ψ

= 𝑖𝐾Ψ = −𝐾 Ψ 31.10

𝑑Ψ = dx + dt = 𝑑(1) = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → 𝑖𝐾Ψdx − i𝜔Ψdt = zero → = =𝑐→ = 1.13

Aplicando a função Ψ em 2 obtemos:

+ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.11

+ = 𝑖𝐾Ψ − i𝜔Ψ = zero 𝐾=

Construção da equação de onda:

=− 𝑥 =− → = → −𝐾 Ψ = − Ψ→𝐾= 31.12

− = 𝑧𝑒𝑟𝑜 onde temos Ψ = Ψ(𝑥, 𝑡).Está é a equação de onda 31.13

Construção da primeira equação de Erwin Schrödinger utilizando a equação de onda:

− = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → − (−𝜔 Ψ) = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → + 𝐾 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.14

+ 𝐾 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 Ψ = Ψ(𝑥) = 31.15


169/200
+ 𝐾 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.16

ℏ ℏ ℏ ℏ
+ 𝐾 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 − − 𝐾 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.17

ℏ ℏ ℏ
− − 𝐾 Ψ=− − Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝑝 = ℏ𝐾 31.18

Se em 30.4 temos 𝐸 + 𝐸 (𝑥) ≠ 𝑧𝑒𝑟𝑜 então podemos escrever 𝐸 = 𝐸 + 𝐸 (𝑥) = ℏ𝜔. 31.19

Erwin Schrödinger adotou para energia 𝐸 = + 𝐸 (𝑥) onde temos 𝐸 = . 31.20

De 20 obtemos − = 𝐸 (𝑥) − 𝐸 que aplicada em 18 resulta em: 31.21

ℏ ℏ
− − Ψ=− + 𝐸 (𝑥) − 𝐸 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.22


− + 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝐸Ψ Nesta temos: Ψ = Ψ(𝑥) 31.23

Em 23 temos a equação de Erwin Schrödinger independente do tempo para uma só dimensão.

Construção da segunda equação de Erwin Schrödinger ultilizando as equações 14 e 11:

ℏ ℏ ℏ ℏ
Multiplicando 14 por obtemos : + 𝐾 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.24

De 11 obtemos: + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → 𝑐 + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → 𝑐𝑖𝐾Ψ + = 𝑖𝜔Ψ + = 𝑧𝑒𝑟𝑜

𝑖𝜔Ψ + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → 𝑖𝑖ℏ𝜔Ψ + 𝑖ℏ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → −ℏ𝜔Ψ + 𝑖ℏ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.25

ℏ ℏ
Somando 24 e 25 = + 𝐾 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 + −ℏ𝜔Ψ + 𝑖ℏ = 𝑧𝑒𝑟𝑜

ℏ ℏ
+ 𝐾 Ψ − ℏ𝜔Ψ + 𝑖ℏ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.26

ℏ ℏ
+ 𝐾 Ψ − ℏ𝜔Ψ = −𝑖ℏ 31.27

ℏ ℏ
− − 𝐾 Ψ + ℏ𝜔Ψ = 𝑖ℏ 31.28

ℏ 𝜕 Ψ ℏ 𝜕Ψ
− + ℏ𝜔Ψ − 𝐾 Ψ = 𝑖ℏ
2𝑚 𝜕𝑥 2𝑚 𝜕𝑡
ℏ ℏ
− + ℏ𝜔 − 𝐾 Ψ = 𝑖ℏ 𝐸 = ℏ𝜔 𝑝 =ℏ 𝐾 31.29


− + 𝐸− Ψ = 𝑖ℏ 31.30

Da energia de Erwin Schrödinger obtemos 𝐸 = + 𝐸 (𝑥) → 𝐸 (𝑥) = 𝐸 − 31.31

Aplicando 31 em 30 obtemos:


− + 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝑖ℏ Nesta temos: Ψ = Ψ(𝑥, 𝑡) 31.32

Em 32 temos a equação de Erwin Schrödinger dependente do espaço e tempo.

170/200
§31 Mecânica Quantica simples dedução das equações de Erwin Schrödinger

De 30.8 e 30.3d obtemos:

p= 31.33

E = +m c 1− −m c = 31.34

Se em ambas as equações na razão a velocidade da luz e considerada infinita, então teremos = zero
resultando em:

p=m v 31.35

m v +m c −m c = m v → E = m v 31.36

É isso que acontece na Mecânica Quântica a velocidade da luz tem o caráter de ser infinita e por isso a
equação de energia de Erwin Schrödinger energy 𝐸 = 𝐸 + 𝐸 (𝑥) onde 𝐸 = apresenta resultados
perfeitos. Devemos notar que em 36 a energia inercial m c também desaparece.

Construção da função Ψ:

𝑐= = → 𝑝𝑥 = 𝐸𝑡 → 𝑝𝑥 − 𝐸𝑡 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → (𝑝𝑥 − 𝐸𝑡) = 𝑧𝑒𝑟𝑜 31.37


( )
eℏ =e =1 i = √−1 i = −1 31.38

( )
Ψ = Ψ(𝑥, 𝑡) = eℏ 31.39

( )
Algumas derivadas da função Ψ = eℏ :

( ) ℏ
= eℏ − 𝐸 = − 𝐸Ψ = − 𝐸Ψ EΨ = − 31.40
ℏ ℏ ℏ

( )
= eℏ − 𝐸 − 𝐸 =− 𝐸 Ψ =− 𝐸 Ψ 𝐸 Ψ = −ℏ 31.41
ℏ ℏ ℏ ℏ

( ) ℏ
= eℏ 𝑝 = 𝑝Ψ = 𝑝Ψ pΨ = 31.42
ℏ ℏ ℏ

( )
= eℏ 𝑝 𝑝 =− 𝑝 Ψ =− 𝑝 Ψ 𝑝 Ψ = −ℏ 31.43
ℏ ℏ ℏ ℏ

Do diferencial total de Ψ obtemos:

𝑑Ψ = dx + dt = 𝑑(1) = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → 𝑝Ψ dx + − 𝐸Ψ dt = zero → = =𝑐→ = 31.44


ℏ ℏ

Aplicando a função Ψ e suas derivadas em 𝐸 = 𝑐𝑝 e 𝐸 = 𝑐 𝑝 obtemos 31.11 e 31.13:

ℏ ℏ
𝐸Ψ = 𝑐𝑝Ψ → − =𝑐 →− =𝑐 → + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 = 31.11 31.45

𝐸 Ψ = 𝑐 𝑝 Ψ → −ℏ =𝑐 −ℏ → =𝑐 → − = 𝑧𝑒𝑜 = 31.13 31.45b

Escrevamos a equação de energia de Erwin Schrödinger 𝐸 = 𝐸 + 𝐸 (𝑥) com 𝐸 = :

𝐸 = 𝐸 + 𝐸 (𝑥) = + 𝐸 (𝑥) → + 𝐸 (𝑥) = 𝐸 31.46

Nesta apliquemos a função Ψ e suas derivadas:

171/200
+ 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝐸Ψ → −ℏ + 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝐸Ψ 31.47


− + 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝐸Ψ In this Ψ = Ψ(𝑥) → = 31.48


− + 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝐸Ψ 31.49

Em 49 temos a equação de Erwin Schrödinger independente do tempo para uma só dimensão.

Esvrevendo novamente a equação de energia de Erwin Schrödinger 𝐸 = 𝐸 + 𝐸 (𝑥) com 𝐸 = :

𝐸 = 𝐸 + 𝐸 (𝑥) = + 𝐸 (𝑥) → + 𝐸 (𝑥) = 𝐸 31.50

Nesta apliquemos a função Ψ e sua derivadas:


+ 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝐸Ψ → −ℏ + 𝐸 (𝑥)Ψ = − 31.51

.ℏ ℏ
−ℏ + 𝐸 (𝑥)Ψ = − →− + 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝑖ℏ 31.52
.


− + 𝐸 (𝑥)Ψ = 𝑖ℏ Nesta temos: Ψ = Ψ(𝑥, 𝑡) 31.53

Em 53 temos a equação de Erwin Schrödinger dependente do espaço e tempo.

§ 32 Versão Relativística da equação de Erwin Schö dinger 18/09/2021

A uma partícula em movimento com velocidade v ao longo do eixo x se associa uma onda infinita na forma:

( )
Ψ = Ψ(x, t) = Aeℏ∅ = Aeℏ A = Constante 32.1

Para uma onda plana de fase constante ∅ = ∅(x, t) = px − Et = constante obtemos a velocidade u de fase
igual a:

∅ ∅
d∅ = dx + dt = zero → d∅ = pdx − Edt = zero → u = = u= 32.2

Sendo a energia E, e o momento p propriedades de uma partícula em movimento com velocidade v e sendo
a frequência γ e o comprimento de onda λ propriedades do movimento ondulatório associado à partícula.
Louis De Broglie relacionou estas propriedades nas seguintes equações:

E = hγ = p = hk = 𝑘= 32.3

De 3 obtemos a velocidade u de fase:

u= = = 32.4

Em 4 temos m > zero porque se m = zero então E = cp (30.10) e teríamos:

u= = =c 32.5

E em 4 a velocidade de fase seria u = c e não u = . 32.6

Como m > zero então v < c e em 4 temos u > c. 32.7

Sendo em 4 u = a velocidade de fase então c ≠ porque se em 4 c = então teríamos:

u= = = = → = →u=v=c= . 32.8

172/200
E em 4 a velocidade de fase seria u = v = c e não u = . 32.9

De 4 obtemos a velocidade v escrita como:

u= = = →v=c 32.10

Aplicando 10 na energia cinética E = vp = obtemos para m > zero e v < c:

E = vp = c p= →E = 32.11

Quando m = zero então v = c e temos E = (30.33) e E = cp (30.10).

Multiplicando 30.33 por 30.10 obtemos:

E E= cp → E = 32.12

E temos 11 igual a 12 demonstrando que a equação E = é ambivalente sendo de validade geral para
m ≥ zero e v ≤ c.

Sabemos da matemática que a velocidade de grupo v é dada por: v = 32.13

De 3 obtemos a velocidade na forma:

E = hγ = → (hγ) 1− =m c → = 1− →v=c 1− 32.14

Em 14 temos a velocidade da partícula somente função da frequência v = v(γ).

Derivando a velocidade de 14 em relação à frequência obtemos:

=1− → = 1− γ → =− (−2)γ → =

= = = → = 32.15

Derivando a velocidade v de 10 em relação à frequência e considerando que k é função da frequência


k = k(γ) obtemos:

v=c =c = c kγ → =c γ + k(−1)γ =c − → =c − 32.16

Devemos ter 15 igual a 16 por isso:

= =c − → = − → = − → = +

= + → = + = = = =

= = →v = =v→v =v 32.17

E em 17 temos a velocidade de grupo v igual à velocidade v da partícula.

De 30.9 obtemos:

E=c m c +p → = p +m c 32.18

Aplicando 3 em 18 e derivando a frequência γ em relação a k obtemos:


173/200
=p +m c → =h k +m c → 2γ = h 2k → =c 32.19

v = =c =v→v =v 32.20

E em 20 temos a velocidade de grupo v igual à velocidade v da partícula.

A equação 𝐸 = E + E = + E de Erwin Schö dinger da Mecânica Quântica iguala a energia total E com a
soma da energia cinética E com a energia potencial E , para prosseguir nessa receita é necessário à
denominação de algumas funções.

A denominação de energia cinética em relatividade só deve ser atribuída a diferenças entre energias, os
melhores exemplos são:

E = −m c =𝐸−𝐸 32.21

𝐸 =m c − =𝐸 −𝐸 32.22

Escrevendo 30.3:

E =m c 1+ −m c = − m c = −E 30.3

Nesta denominando 𝑇 a energia cinética:

𝑇 =m c 1+ −m c 32.23

E permanece como energia cinética o termo E = −m c 32.21

Em 30.3 temos o resulta exato: 𝑇 =E 32.24

O resultado é exato porque aplicando 1− 1+ = 1 em qualquer uma das duas obtemos a outra.

E temos 30.3 escrito como: 𝑇 = E = −E 32.25

Escrevendo 30.15:

E =m c −m c 1− =m c − = −E 30.15

Nesta denominando as energias cinéticas:

𝑇 =m c −m c 1− e 𝐸 =m c − 32.26

Em 30.15 temos o resulta exato: 𝑇 =𝐸 32.27

O resultado é exato porque aplicando 1− 1+ = 1 em qualquer uma das duas obtemos a outra.
E temos 30.15 escrito como: 𝑇 = 𝐸 = −E 32.28

Da energia cinética 21 obtemos:

174/200
E = −m c = +m c 1− −m c 32.29

vp = = −m c + m c −m c 1− = E + T → vp = E + T 32.30

vp = = −m c 1− = E + T → vp = E + T 32.31

Nesta vp é a diferença entre a maior e a menor energia. Por isso a energia cinética média E = vp =

é a energia média da diferença entre a maior e a menor energia.

Da energia cinética 22 obtemos:

𝐸 =m c − =m c + −m c 1+ 32.32

⎛ ⎞
vp = = m c 1+ −m c + ⎜m c − ⎟ = 𝑇 + 𝐸 → v′p′ = 𝑇 + 𝐸 32.33

⎝ ⎠

v′p′ = =m c 1+ − = T′ − E′ → v′p′ = T′ − E′ 32.34

Nesta v’p’ é a diferença entre a maior e a menor energia. Por isso a energia cinética média 𝐸 = v′p′ =
é a energia média da diferença entre a maior e a menor energia.

Comparando 30 com 33 vemos que todos os termos na sequencia são exatamente iguais por isso temos:

vp = v′p′ E =𝑇 T =𝐸 32.35

Comparando 31 com 34 vemos que todos os termos na sequencia são exatamente iguais por isso temos:

vp = v′p′ E = 𝑇′ T = −𝐸′ 32.36

As energias E e T se relacionam por:

E = −m c = E = 32.37

As energias 𝐸 e 𝑇 se relacionam por:

𝐸 =m c − = 𝐸 = 32.38

De 25 e 28 obtemos:

E = −E → E + E = 𝑧𝑒𝑟𝑜 𝐸 = −E → 𝐸 + E = 𝑧𝑒𝑟𝑜 32.39

Agora denominando as Hamiltonianas H e H’ como:

175/200
H=E +E 𝐻′ = 𝐸 + E 32.40

Sendo as Hamiltonianas a energia total da partícula que por hipótese não é necessariamente igual à zero.

Agora também devemos definir as Lagrangeanas em função da energia cinética.

Agora de 30 e 33 obtemos:

vp = E + T → E = vp − T v p =T +E →E =v p −T 32.41

Aplicando 41 em 40 obtemos:

H = E + E = vp − T + E 𝐻′ = 𝐸 + E = v p − 𝑇 + E 32.42

Definindo as Lagrangeanas como:

L=T −E =m c −m c 1− + 32.43

𝐿 =𝑇 −E =m c 1+ −m c + 32.44

Aplicando 43 e 44 em 42 obtemos a relação entre as Hamiltonianas e Lagrangeanas:

H = vp − T + E = vp − T − E = vp − L → H = vp − L 32.45

H′ = v p − T + E = v p − T − E = v p − L → H′ = v p − L′ 32.46

Agora para redefinir as Hamiltonianas façamos a soma de H e H’ de 40:

H=E +E + 𝐻′ = 𝐸 + E → 𝐻 + 𝐻 = E + 𝐸 + 2E 32.47

Aplicando 𝑇 = 𝐸 de 27 em 47 obtemos:

𝐻 + 𝐻 = E + 𝐸 + 2E = E + 𝑇 + 2E → 𝐻 + 𝐻′ = E + 𝑇 + 2E 32.48

Aplicando 30 vp = E + T em 48 obtemos:

H + H = E + T + 2E = vp + 2E → H + H = vp + 2E 32.49

Agora definindo as Hamiltonianas de acordo com 49:

𝐻 = vp + E 32.50

𝐻 = v′p′ + E 32.51

Essas Hamiltonianas são invariantes H = H’.

Somando 50 mais 51 obtemos:

H = vp + E + H = v′p′ + E → H + H = (vp + v p ) + 2E = vp + 2E 32.52

E obtemos 52 = 49.

A Hamiltoniana 𝐻 = vp + E deve estar de acordo com a equação de Hamilton v = .

= vp + E = vp = 𝑧𝑒𝑟𝑜 32.53

= vp = p+ v = p+ v 32.54

176/200
Derivando a velocidade de 10 v = c temos:

= c =c (𝑝𝐸 )=c 𝐸 +c 𝑝 = − c 𝑝𝐸

= − c 𝑝𝐸 = −c 32.55

Agora derivando E em relação a p em 18 obtemos:

=p +m c → = 2p → =p→ =c =v 32.56

Aplicando 55 e 56 em 54 obtemos:

∂H 1 ∂v 1 1 c p ∂E 1 1 c p 1
= p+ v= −c p+ v= −c (v) p + v
∂p 2 ∂p 2 2 E E ∂p 2 2 E E 2

∂H 1 c p 1 1c 1 p 1 1 1v 1
= −c (v) p + v = p− c v+ v= v− v+ v
∂p 2 E E 2 2E 2 E 2 2 2c 2

∂H 1 1v 1 1v 1v
= v− v+ v= v− v =v 1−
∂p 2 2c 2 2c 2c

=v 1− =v 32.57

Em 57 consideramos o termo = 𝑧𝑒𝑟𝑜 ou poderíamos considerar que a velocidade da luz tem o caráter
de ser infinita na Mecânica Quântica (MQ) ( )
= 𝑧𝑒𝑟𝑜.

Aplicando na Hamiltoniana de 50 a formula 10 da velocidade v = c obtemos:

H = vp + E = c p+E = +E → 𝐻 = +E 32.58

E em 58 temos a energia cinética ambivalente de 11 E = .

De 58 obtemos o valor de p:

p= H−E = H−E = H−E 32.59

Nesta fazendo c = ∞ obtemos:

p= H−E = H−E = 2m H − E →𝑝= 2m H − E 32.60


( )

Em 60 temos o valor de p da teoria de Erwin Schö dinger.

Aplicando 60 em 10 obtemos a velocidade da partícula:

v=c = H−E →v= H−E 32.61

No que segue o desenvolvimento é aproximadamente o método do próprio Erwin Schö dinger.

Na Hamiltoniana 58 aplicando as equações de Hamilton Jacobi para o eixo x obtemos:

= =p − =H = −H q, , t = −H 𝑥, ,t 32.62

177/200
H= +E = +E =− 32.63

+E + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 32.64

Para um sistema conservativo as equações de Hamilton Jacobi são dadas por:

=p = −H 32.65

De 65 se conclui que a ação S pode ser na forma:

S = S(𝑥, 𝑡) = f(x) + 𝑔(𝑡) = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 32.66

Onde f = f(x) é uma função de x que deve resultar em = =p 32.67

Aplicando = e = −H em 64 obtemos:

+E + = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → + E − 𝐻 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 32.68

Agora façamos em 68 a transformação f = f(x) = 𝑘𝑙𝑛Ψ 32.69

Onde k é uma constante.

A função f de 69 tem analogia com a entropia.

Aplicando 69 em 68 obtemos:

( )
+ E − 𝐻 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → + E − 𝐻 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 32.70

( )
+ E − 𝐻 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → + E − 𝐻 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

+ E − 𝐻 = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → + E − 𝐻 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜

+ E − 𝐻 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜 32.71

Agora supondo que 71 não seja nula e tenha um resto R na forma:

𝑅 = 𝑅 Ψ, ,𝑥 = + E −𝐻 Ψ 32.72

O resto R deve ser um mínimo por isso deve atender o funcional:

∫ 𝑅 Ψ, , 𝑥 𝑑𝑥 32.73

E obtemos da equação de Euler Lagrange do funcional:

− = 𝑧𝑒𝑟𝑜 → + E −𝐻 Ψ − + E −𝐻 Ψ = 𝑧𝑒𝑟𝑜

+ E −𝐻 Ψ − + E −𝐻 Ψ =2 E −𝐻 Ψ− 2 = 𝑧𝑒𝑟𝑜

2 E −𝐻 Ψ− 2 = E −𝐻 Ψ− =− + E − 𝐻 Ψ = zero

− + E − 𝐻 Ψ = zero → − + E Ψ = HΨ

− + E Ψ = HΨ 32.74

178/200
Em 74 temos Ψ = Ψ(𝑥) → = 32.75

− + E Ψ = HΨ → − + E Ψ = HΨ 32.76

Aplicando a energia 𝐸 = em 76 obtemos:

− + E Ψ = HΨ → − + E Ψ = HΨ → − + E Ψ = HΨ 32.77

Fazendo em 77 𝑐 = ∞ obtemos:

− + E Ψ = HΨ → − + E Ψ = HΨ → − + E Ψ = HΨ 32.78

( )

Agora em 78 fazendo k igual a constante de Planck 𝑘 = ℏ e trocando H por E porque agora não causa mais
confusão:


− + E Ψ = HΨ → − + E Ψ = EΨ


− + E Ψ = EΨ 32.79

E temos 79 igual à equação 31.49 de Erwin Schö dinger. O método utilizado neste trabalho é
aproximadamente o utilizado por Erwin Schö dinger.

§ 32 Continuação 19/09/2023

A Hamiltoniana da Mecânica Quântica (MQ) de Erwin Schrödinger é escrita como:

H = H(p, q) = E + E = +E E = E (p) E = E (q) 32.80

Onde representamos por m a massa inercial de repouso exatamente como na relatividade.

De 80 podemos obter a energia cinética da MQ escrita como:

( )
E = = = m v = vm v = vp 32.81

Na teoria de Hamilton a derivada de H em relação à p resulta a velocidade:

= = = = = =v = zero 32.82

Então inversamente podemos dizer que a energia cinética é dada por:

E = m 32.83

Quando Hamilton criou sua teoria não existia qualquer suspeita de que o tempo é variável. Por isso não
obteve uma Hamiltoniana para o observador O e outra para o observador O’.

Mas na Relatividade Ondulatória nos temos duas Hamiltonianas, H e H’ sendo uma para cada observador,
por isso podemos escrever a energia cinética de 83 na forma geral:

E = m 32.84

Os momentos p e p’ podem ser escritos em função das massas m = m(v) e m = m (v′) variáveis com as
velocidades v e v’ ou em função da massa de repouso m :

= = m → p = mv = =m v →m = 32.85

179/200
= =m →p =mv = =m v→m = 32.86

Com 85 e 86 obtemos a conhecida invariância da energia cinética:

m = = → vp = v p → E = E = vp = v p 32.87

Com 87 escrevemos a energia cinética para o observador O e observador O’ na forma:

( )
E = vp = v = vmv = mv = mv = = 32.88

( )
E = v p = v′ = v′m′v′ = m′v′ = m′v′ = = 32.89

Com 87 escrevemos a energia cinética para o observador O e observador O’ na forma:

E = vp = vmv = v v= m v = m vv 32.90

E = v′p′ = v′m′v′ = v′ v′ = m v′ = m v′v 32.91

De 87, 90 e 91 resulta a forma geral da energia cinética:

E = E = m vv = m v′v 32.92

Aplicando 88 e 89 em 32.50 e 32.51 obtemos as Hamiltonianas funções de H = H(p, q) e H′ = H(p , q):

H = H(p, q) = E + E = vp + E = +E 32.93

H′ = H(p , q) = E + E = v′p′ + E = +E 32.94

Derivando H e H’ de 93 e 94 em relação à p e a p’ obtemos:

= = = =v = zero 32.95

= = = = v′ = zero 32.96

Os resultados de 95 e 96 estão de acordo com a teoria de Hamilton o que demonstra que fazer = zero e
= zero está correto, já que as massas são funções explicita somente das velocidades e portanto não é
necessário a aproximação de 32.57 .

Aplicando 95 e 96 em 84 obtemos a forma geral da energia cinética 92:

E = m = m vv 32.97

Ser o resultado de 97 igual ao de 92 demonstra que fazer = zero e = zero está correto e é coerente
com a Relatividade Ondulatória.

A energia cinética de 88 e 89 da Relatividade Ondulatória diferencia da energia cinética de 80 da Mecânica


Quântica, somente devido à correção da massa devido à velocidade.

180/200
Escrevendo 30.32:

E = p −m v 32.98

Se em 98 aplicamos p = = m v (86) resulta:

E = p −m v = p − p′ 32.99

Remodelando 99 e escrevendo na forma vetorial obtemos:

E = p − p′ → =p −p → p⃗ = p′ı̂ + ȷ̂ 32.100

A equação 100 nos diz que a energia cinética flui entre os observadores O e O’ como se fosse uma
entidade vetorial.

Sendo os momentos p = p(v) e p′ = p′(v) função da mesma velocidade então a absorção de energia pela
partícula resulta em um desvio na trajetória da mesma ou é a causa do movimento ondulatório da partícula.

§ 33 Energia Hiperbólica Relativista

Na sequencia vamos concluir que a energia relativística é uma função hiperbólica.

Da energia de 30.9 obtemos:

E=c p +m c 33.1

E =c p +m c → E −c p = m c 33.2

(E + cp)(E − cp) = m c . m c 33.3

( ) ( )
. =1 33.4

Nesta denominando:

⎛ ⎞
⎜ ⎟

( ) ⎝ ⎠
η = e∅ = = = + = = 33.5

∅ = ln 33.6

⎛ ⎞
⎜ ⎟

∅ ( ) ⎝ ⎠
𝜇=e = = = − = = 33.7

−∅ = ln 33.8

e∅ . e ∅
=1 Que esta de acordo com 4. 33.9

181/200
Agora denominando o cosseno hiperbólico (ch) como:
∅ ∅ ( ) ( )
x = ch∅ = = + = = = = 33.10

E denominando o seno hiperbólico (sh) como:

∅ ∅ ( ) ( )
y = sh∅ = = − = = = = 33.11

Para provar que o cosseno e o seno estão de acordo com a equação da hipérbole façamos o cosseno igual
ao x e o seno igual ao y da equação da hipérbole 12:

x −y =1 33.12

− = = =1 33.13

− = − = =1 33.14

Como e∅ e e ∅
são sempre positivos o cosseno hiperbólico é sempre maior que zero:
∅ ∅
x = ch∅ = = = > zero 33.15

Portanto não existe energia negativa.

Agora definindo a tangente, cotangente secante e cossecante hiperbólicos têm:

∅ ∅ ∅
th∅ = = ∅ ∅ = = = = 33.16

∅ ∅ ∅
coth∅ = = ∅ ∅ = = = = 33.17

sech∅ = = ∅ ∅ = = = = 1− 33.18

cossech∅ = = ∅ ∅ = = = = 1− 33.19

182/200
Funções trigonométricas ⇄ Funções Hiperbólicas

Construção das relações que transformam as funções hiperbólicas nas funções trigonométricas.

A fórmula de Pitágoras para um triângulo retângulo de hipotenusa “h” e de lado “a” adjacente ao ângulo 𝛼 e
de lado “b” oposto ao ângulo 𝛼 è:

ℎ =𝑎 +𝑏 33.20

Para este triângulo temos as seguintes funções trigonométricas 𝑓𝑡 = 𝑓𝑡(𝛼) de ângulo 𝛼:

𝑎 = ℎ. 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑏 = ℎ. 𝑠𝑖𝑛𝛼 33.21

Remodelando a fórmula de Pitágoras resulta:

ℎ = 𝑎 + 𝑏 → 𝑏 = ℎ − 𝑎 = (ℎ + 𝑎)(ℎ − 𝑎) → = 𝑒 ∅𝑒 ∅
=1 33.22

Esta se divide nas seguintes funções hiperbólicas 𝑓ℎ = 𝑓ℎ(∅) de ângulo ∅:

𝑒∅ = > 𝑧𝑒𝑟𝑜 33.23


𝑒 = > 𝑧𝑒𝑟𝑜 33.24

Onde aplicando as funções trigonométricas obtemos 𝑓ℎ(∅) = 𝑓𝑡(𝛼):


.
𝑒∅ = = = 33.25
.

∅ .
𝑒 = = = 33.26
.

A real igualdade das funções 𝑓ℎ(∅) = 𝑓𝑡(𝛼) só ocorre se o ângulo da função hiperbólica é igual ao ângulo
da função trigonométrica, ou seja, se 𝑓ℎ(∅) = 𝑓𝑡(∅) onde ambas são funções hiperbólica ou 𝑓ℎ(𝛼) = 𝑓𝑡(𝛼)
onde ambas são funções trigonométricas.

Da trigonometria temos:

𝑡𝑔 = = = 33.27

Aplicando 27 obtemos a função fundamental do ângulo 𝛼 trigonométrico em função do ângulo ∅ hiperbólico


𝛼 = 𝛼(∅):

𝑒∅ = = = = 33.28


𝑒 = = 𝑡𝑔 = 33.29


𝛼 = 𝛼(∅) = 2𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑒 33.30

A substituição do ângulo 30 𝛼 = 𝛼(∅) nas funções trigonométricas a transforma em funções hiperbólicas


com as devidas restrições de existência, na seguinte forma:

𝑓ℎ(∅) = 𝑓𝑡(𝛼) = 𝑓𝑡[𝛼(∅)] = 𝑓𝑡(∅) → 𝑓ℎ(∅) = 𝑓𝑡(∅) 33.31

De 28 e 29 obtemos as fórmulas fundamentais do ângulo ∅ hiperbólico em função do ângulo 𝛼


trigonométrico ∅ = ∅(𝛼):

𝑙𝑛 𝑒 ∅ = 𝑙𝑛 → ∅ = ∅(𝛼) = 𝑙𝑛 33.32

183/200

𝑙𝑛 𝑒 = 𝑙𝑛 𝑡𝑔 → −∅ = 𝑙𝑛 𝑡𝑔 → ∅ = ∅(𝛼) = 𝑙𝑛 33.33


De 30 obtemos: 𝛼 = 𝛼(∅) = 2𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑒 = 2𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑡𝑔 =2 =𝛼

De 33 obtemos: ∅ = ∅(𝛼) = 𝑙𝑛 = 𝑙𝑛 ∅
= 𝑙𝑛 ∅ = 𝑙𝑛 𝑒 ∅ = ∅𝑙𝑛𝑒 = ∅

As funções (30) 𝛼 = 𝛼(∅) e (32) ∅ = ∅(𝛼) são inversas uma da outra.

A substituição do ângulo 32 ∅ = ∅(𝛼) nas funções hiperbólicas a transforma em funções trigonométricas


com as devidas restrições de existência, na seguinte forma:

𝑓𝑡(𝛼) = 𝑓ℎ(∅) = 𝑓ℎ [∅(𝛼)] = 𝑓ℎ(𝛼) → 𝑓𝑡(𝛼) = 𝑓ℎ(𝛼) 33.34

Na hipérbole unitária x − 𝑦 = 1 aplicando as funções x = ch∅ e y = sh∅ obtemos:

x − 𝑦 = ch ∅ − sh ∅ = (ch∅ + sh∅)(ch∅ − sh∅) = 𝑒 ∅ . 𝑒 ∅


=1 33.35

Desmembrando-a em duas funções resultam as funções cosseno hiperbólico "ch∅" e seno hiperbólico
"sh∅":
∅ ∅
ch∅ + sh∅ = 𝑒 ∅ → 𝑥 = ch∅ = 33.36

∅ ∅

ch∅ − sh∅ = 𝑒 → 𝑦 = sh∅ = 33.37

Em 36 e 37 temos as fundamentais funções hiperbólicas.

Aplicando no cosseno 𝑐ℎ∅ hiperbólico as relações anteriores obtemos:


∅ ∅
𝑥 = 𝑐ℎ∅ = = + = = = = 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐𝛼 33.38
.

Aplicando no seno 𝑠ℎ∅ hiperbólico as relações anteriores obtemos:


∅ ∅ .
𝑦 = 𝑠ℎ∅ = = − = = = = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 33.39
.

Aplicando o cosseno 𝑥 = 𝑐ℎ∅ = 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐𝛼 hiperbólico e o seno 𝑦 = 𝑠ℎ∅ = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 hiperbólico na equação da
hipérbole unitária 𝑥 − 𝑦 = 1 obtemos:

𝑥 − 𝑦 = 𝑐ℎ ∅ − 𝑠ℎ ∅ = 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝛼 − 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = 1 33.40

Que é um resultado da trigonometria.

Com as relações do cosseno 𝑐ℎ∅ hiperbólico e do seno 𝑠ℎ∅ hiperbólico podemos definir as demais relações
entre as funções trigonométricas e as funções hiperbólicas:


𝑡𝑔ℎ∅ = = = 𝑐𝑜𝑠𝛼 33.41


𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ∅ = = = = 𝑠𝑒𝑐𝛼 33.42

𝑠𝑒𝑐ℎ∅ = = = 𝑠𝑒𝑛𝛼 33.43


𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ∅ = = = = 𝑡𝑔𝛼 33.44


𝑠𝑒𝑐ℎ ∅ + 𝑡𝑔ℎ ∅ = 𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = 1 33.45

𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ ∅ − 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ ∅ = 𝑠𝑒𝑐 𝛼 − 𝑡𝑔 𝛼 = 1 33.46


184/200
Construção das já conhecidas relações que transformam as funções hiperbólicas na forma exponencial de
um número complexo.

A seguir utilizaremos as fórmulas de Euler:

𝑒 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 𝑒 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 33.47

Remodelando a fórmula de Pitágoras obtemos:

( )( )
ℎ = 𝑎 + 𝑏 = 𝑎 − (𝑖𝑏) = (𝑎 + 𝑖𝑏)(𝑎 − 𝑖𝑏) → = 𝑒 ∅𝑒 ∅
=1 33.48

Esta se divide nas seguintes funções hiperbólicas complexas:

𝑒∅ = > 𝑧𝑒𝑟𝑜 33.49


𝑒 = > 𝑧𝑒𝑟𝑜 33.50

Para este triângulo temos as relações trigonométricas:

= 𝑐𝑜𝑠𝛼 = 𝑠𝑒𝑛𝛼 33.51

Aplicando as relações trigonométricas obtemos:

𝑒∅ = = + 𝑖 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 33.52


𝑒 = = − 𝑖 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 33.53

Para estar de acordo com as formulas de Euler devemos alterar os argumentos hiperbólicos para ∅ = 𝑖𝛼 e
assim obtemos as funções hiperbólicas escritas como a forma exponencial de um número complexo:

𝑒∅ = 𝑒 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 33.54


𝑒 =𝑒 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 33.55

Denominando o cosseno 𝑐ℎ𝑖𝛼 hiperbólico complexo como:

𝑥 = 𝑐ℎ𝑖𝛼 = = [(𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼) + (𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼)] = 𝑐𝑜𝑠𝛼 33.56

E denominando o seno 𝑠ℎ𝑖𝛼 hiperbólico complexo como:

𝑦 = 𝑠ℎ𝑖𝛼 = = [(𝑐𝑜𝑠𝛼 + 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼) − (𝑐𝑜𝑠𝛼 − 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼)] = 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 33.57

Aplicando o cosseno 𝑥 = 𝑐ℎ𝑖𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 hiperbólico complexo e o seno 𝑦 = 𝑠ℎ𝑖𝛼 = 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 hiperbólico complexo
na equação da hipérbole unitária 𝑥 − 𝑦 = 1 resulta:

𝑥 − 𝑦 = 𝑐ℎ 𝑖𝛼 − 𝑠ℎ 𝑖𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 𝛼 − 𝑖 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 𝑐𝑜𝑠 𝛼 + 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 1 33.58

Que é um resultado da trigonometria.

Com as relações do cosseno 𝑐ℎ𝑖𝛼 = 𝑐𝑜𝑠𝛼 hiperbólico e do seno 𝑠ℎ𝑖𝛼 = 𝑖𝑠𝑒𝑛𝛼 hiperbólico podemos definir as
demais relações entre as funções trigonométricas complexas e as funções hiperbólicas complexas:

Construção das relações que transformam as funções hiperbólicas nas funções trigonométricas
semelhantes as que ocorrem nas funções Gudermannianas.

A fórmula de Pitágoras para um triângulo retângulo de hipotenusa “h” e de lado “a” adjacente ao ângulo 𝛼 e
de lado “b” oposto ao ângulo 𝛼 è:

ℎ =𝑎 +𝑏 33.59

185/200
Para este triângulo temos as relações trigonométricas:

𝑎 = ℎ. 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑏 = ℎ. 𝑠𝑒𝑛𝛼 33.60

Remodelando a fórmula de Pitágoras resulta:

ℎ = 𝑎 + 𝑏 → 𝑎 = ℎ − 𝑏 = (ℎ + 𝑏)(ℎ − 𝑏) → = 𝑒 .𝑒 =1 33.61

Esta se divide nas seguintes funções hiperbólicas:

𝑒 = > 𝑧𝑒𝑟𝑜 33.62


𝑒 = > 𝑧𝑒𝑟𝑜 33.63

Onde aplicando as relações trigonométricas obtemos:


.
𝑒 = = = 33.64
.

𝑒 = = = 33.65
.

Destas obtemos as fórmulas fundamental do ângulo 𝛽 hiperbólico:

𝑙𝑛 𝑒 = 𝑙𝑛 → 𝛽 = 𝑙𝑛 33.66

𝑙𝑛 𝑒 = 𝑙𝑛 → 𝛽 = −𝑙𝑛 33.67

Denominando o cosseno 𝑐ℎ𝛽 hiperbólico como:

𝑥 = 𝑐ℎ𝛽 = = + = = = = 𝑠𝑒𝑐𝛼 33.68


.

E denominando o seno 𝑠ℎ𝛽 hiperbólico como:

.
𝑦 = 𝑠ℎ𝛽 = = − = = = = 𝑡𝑔𝛼 33.69
.

Aplicando o cosseno 𝑥 = 𝑐ℎ𝛽 = 𝑠𝑒𝑐𝛼 hiperbólico e o seno 𝑦 = 𝑠ℎ𝛽 = 𝑡𝑔𝛼 hiperbólico na equação da
hipérbole unitária 𝑥 − 𝑦 = 1 obtemos:

𝑥 − 𝑦 = 𝑐ℎ 𝛽 − 𝑠ℎ 𝛽 = 𝑠𝑒𝑐 𝛼 − 𝑡𝑔 𝛼 = 1 33.70

Que é um resultado da trigonometria.

Com as relações do cosseno 𝑐ℎ𝛽 hiperbólico e do seno 𝑠ℎ𝛽 hiperbólico podemos definir as demais relações
entre as funções trigonométricas e as funções hiperbólicas:

𝑡𝑔ℎ𝛽 = = = 𝑠𝑒𝑛𝛼 33.71

𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ𝛽 = = = = 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐𝛼 33.72

𝑠𝑒𝑐ℎ𝛽 = = = 𝑐𝑜𝑠𝛼 33.73

𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ𝛽 = = = = 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛼 33.74

𝑠𝑒𝑐ℎ 𝛽 + 𝑡𝑔ℎ 𝛽 = 𝑐𝑜𝑠 𝛼 + 𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 1 33.75

𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ 𝛽 − 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐ℎ 𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝛼 − 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝛼 = 1 33.76

186/200
§34 Equações hiperbólicas similares às equações de Paul Adrien Maurice Dirac

No que segue estamos sempre tratando de partícula livre E = 𝑧𝑒𝑟𝑜.

Escrevendo a equação relativística da energia 30.9:

E =c m c +p → E =c p +m c 34.1

E =c p +c p +c p +m c p =p +p +p 34.2

=p +p +p +m c 34.3

Dirac propôs que do produto das duas seguintes equações resulte 3.

=α p +α p +α p +α m c 34.4
=α p +α p +α p +α m c 34.5

Fazendo o produto de 4x5 obtemos:

E
= α α p p + α α p p + α α p p + m cα α p + α α p p + α α p p +
c
α α p p + m cα α p + α α p p + α α p p + α α p p + m cα α p + 34.6
m cα α p + m cα α p + m cα α p + m cm cα α .

Para que 6 seja igual a 3 deverá cumprir as seguinte exigências:

𝑖=𝑘→𝛼 =𝛼 =1 34.7

𝑖 ≠ 𝑘 → 𝛼 𝛼 + 𝛼 𝛼 = zero 34.8

Desmembrando o produto 6 em duas equações obtemos 9 e 15:

p = α α p p + α α p p + α α p p + (α α + α α )p p +
(α α + α α )p p + (α α + α α )p p . 34.9

Nesta se as matrizes que representam os α estiverem de acordo com 7 e 8 teremos:

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.10

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.11

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.12

α α =α α =α α =1 34.13

Com isso resulta de 9:

p =p +p +p 34.14

O restante do produto 6 è:

m c = (α α + α α )p m c + (α α + α α )p m c + (α α + α α )p m c 34.15
+α α m cm c.

Nesta se as matrizes que representam os α estiverem de acordo com 7 e 8 teremos:

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.16

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.17

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.18

187/200
α α =1 34.19

Com isso resulta de 15:

m c = m cm c 34.20

E temos como resultado final 6 igual a 3.

As denominadas matrizes de Dirac α são:

0 1 0 0
𝛼 = 1 0 0 0 34.21
0 0 0 1
0 0 1 0
0 −i 0 0
𝛼 = i 0 0 0 34.22
0 0 0 i
0 0 −i 0
1 0 0 0
𝛼 = 0 −1 0 0 34.23
0 0 1 0
0 0 0 −1
0 0 0 −1
𝛼 = 0 0 1 0 34.24
0 1 0 0
−1 0 0 0

Façamos as operações de 10 a 13:

0 −i 0 0 0 1 0 0 −i 0 0 0
α α = i 0 0 0 1 0 0 0 = 0 i 0 0 34.25
0 0 0 i 0 0 0 1 0 0 i 0
0 0 −i 0 0 0 1 0 0 0 0 −i
0 1 0 0 0 −i 0 0 i 0 0 0
α α = 1 0 0 0 i 0 0 0 = 0 −i 0 0 34.26
0 0 0 1 0 0 0 i 0 0 −i 0
0 0 1 0 0 0 −i 0 0 0 0 i
−i 0 0 0 i 0 0 0 0 0 0 0
α α +α α = 0 i 0 0 + 0 −i 0 0 = 0 0 0 0 34.27
0 0 i 0 0 0 −i 0 0 0 0 0
0 0 0 −i 0 0 0 i 0 0 0 0
1 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0
α α = 0 −1 0 0 1 0 0 0 = −1 0 0 0 34.28
0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 1
0 0 0 −1 0 0 1 0 0 0 −1 0
0 1 0 0 1 0 0 0 0 −1 0 0
α α = 1 0 0 0 0 −1 0 0 = 1 0 0 0 34.29
0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 −1
0 0 1 0 0 0 0 −1 0 0 1 0
0 1 0 0 0 −1 0 0 0 0 0 0
α α +α α = −1 0 0 0 + 1 0 0 0 = 0 0 0 0 34.30
0 0 0 1 0 0 0 −1 0 0 0 0
0 0 −1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
1 0 0 0 0 −i 0 0 0 −𝑖 0 0
α α = 0 −1 0 0 i 0 0 0 = −𝑖 0 0 0 34.31
0 0 1 0 0 0 0 i 0 0 0 𝑖
0 0 0 −1 0 0 −i 0 0 0 𝑖 0

188/200
0 −i 0 0 1 0 0 0 0 𝑖 0 0
α α = i 0 0 0 0 −1 0 0 = 𝑖 0 0 0 34.32
0 0 0 i 0 0 1 0 0 0 0 −𝑖
0 0 −i 0 0 0 0 −1 0 0 −𝑖 0
0 −𝑖 0 0 0 𝑖 0 0 0 0 0 0
α α +α α = −𝑖 0 0 0 + 𝑖 0 0 0 = 0 0 0 0 34.33
0 0 0 𝑖 0 0 0 −𝑖 0 0 0 0
0 0 𝑖 0 0 0 −𝑖 0 0 0 0 0
0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0
α α = 1 0 0 0 1 0 0 0 = 0 1 0 0 34.34
0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0
0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1
0 −i 0 0 0 −i 0 0 1 0 0 0
α α = i 0 0 0 i 0 0 0 = 0 1 0 0 34.35
0 0 0 i 0 0 0 i 0 0 1 0
0 0 −i 0 0 0 −i 0 0 0 0 1
1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0
α α = 0 −1 0 0 0 −1 0 0 = 0 1 0 0 34.36
0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0
0 0 0 −1 0 0 0 −1 0 0 0 1

E as exigências de 10 a 13 estão cumpridas:

Façamos as operações de 16 a 19:

0 0 0 −1 0 1 0 0 0 0 −1 0
α α = 0 0 1 0 1 0 0 0 = 0 0 0 1 34.37
0 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0
−1 0 0 0 0 0 1 0 0 −1 0 0
0 1 0 0 0 0 0 −1 0 0 1 0
α α = 1 0 0 0 0 0 1 0 = 0 0 0 −1 34.38
0 0 0 1 0 1 0 0 −1 0 0 0
0 0 1 0 −1 0 0 0 0 1 0 0
0 0 −1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
α α +α α = 0 0 0 1 + 0 0 0 −1 = 0 0 0 0 34.39
1 0 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 0
0 −1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
0 0 0 −1 0 −i 0 0 0 0 i 0
α α = 0 0 1 0 i 0 0 0 = 0 0 0 i 34.40
0 1 0 0 0 0 0 i i 0 0 0
−1 0 0 0 0 0 −i 0 0 i 0 0
0 −i 0 0 0 0 0 −1 0 0 −𝑖 0
α α = i 0 0 0 0 0 1 0 = 0 0 0 −𝑖 34.41
0 0 0 i 0 1 0 0 −𝑖 0 0 0
0 0 −i 0 −1 0 0 0 0 −𝑖 0 0
0 0 i 0 0 0 −𝑖 0 0 0 0 0
α α +α α = 0 0 0 i + 0 0 0 −𝑖 = 0 0 0 0 34.42
i 0 0 0 −𝑖 0 0 0 0 0 0 0
0 i 0 0 0 −𝑖 0 0 0 0 0 0
0 0 0 −1 1 0 0 0 0 0 0 1
α α = 0 0 1 0 0 −1 0 0 = 0 0 1 0 34.43
0 1 0 0 0 0 1 0 0 −1 0 0
−1 0 0 0 0 0 0 −1 −1 0 0 0
1 0 0 0 0 0 0 −1 0 0 0 −1
α α = 0 −1 0 0 0 0 1 0 = 0 0 −1 0 34.44
0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0
0 0 0 −1 −1 0 0 0 1 0 0 0

189/200
0 0 0 1 0 0 0 −1 0 0 0 0
α α +α α = 0 0 1 0 + 0 0 −1 0 = 0 0 0 0 34.45
0 −1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
−1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 −1 0 0 0 −1 1 0 0 0
α α = 0 0 1 0 0 0 1 0 = 0 1 0 0 34.46
0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0
−1 0 0 0 −1 0 0 0 0 0 0 1

E as exigências de 16 a 19 estão cumpridas:

Portanto aplicando as exigências 7 e 8 no produto resulta 4x5 = 3:

=p +p +p +m c = =α p +α p +α p +α m c x =α p +α p +α p +α m c 34.47

Na forma de matriz o produto de 4x5 é igual a:

α α α α α α α α p
α α α α α α α α p
= [p p p m c]
α α α α α α α α p 34.48
α α α α α α α α m c

Nesta temos:
α α α α α α α α α
α α α α α α α α α
α [α α α α ]=
α α α α α α α α 34.49
α α α α α α α α α

E aplicando 49 em 48 obtemos:

α p
α p
= [p p p m c]
α [α α α α ]
p 34.50
α m c

Desmembrando obtemos 4 ou o que é o mesmo 5:


α
α
= [p p p m c]
α =α p +α p +α p +α m c 34.51
α

p
p
= [α α α α ]
p =α p +α p +α p +α m c 34.52
m c

Isolando a energia em 52 obtemos:

E = α cp + α cp + α cp + α m c 34.53

Apliquemos as matrizes α em 53:

0 1 0 0 0 −i 0 0 1 0 0 0 0 0 0 −1
E = α 𝑐p + α cp + α 𝑐p + α cm c = 1 0 0 0 cp + i 0 0 0 𝑐p + 0 −1 0 0 𝑐p + 0 0 1 0 m c 34.54
0 0 0 1 0 0 0 i 0 0 1 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0 0 −i 0 0 0 0 −1 −1 0 0 0

0 1 0 0 0 −i 0 0 1 0 0 0 0 0 0 −1
E= 1 0 0 0 𝑐p + i 0 0 0 𝑐p + 0 −1 0 0 𝑐p + 0 0 1 0 m c 34.55
0 0 0 1 0 0 0 i 0 0 1 0 0 1 0 0
0 0 1 0 0 0 −i 0 0 0 0 −1 −1 0 0 0

190/200
Nesta devemos escrever tudo em forma de matriz:

E 0 1 0 0 cp 0 −i 0 0 cp 1 0 0 0 cp 0 0 0 −1 m c
⎡ ⎤
E = 1 0 0 0 𝑐p cp 𝑐p ⎢m c ⎥
+ i 0 0 0 + 0 −1 0 0 cp + 0 0 1 0
⎢m ⎥ 34.56
𝐸 0 0 0 1 cp 0 0 0 i cp 0 0 1 0 0 1 0 0 c
⎢ ⎥
𝐸 0 0 1 0 cp 0 0 −i 0 cp 0 0 0 −1 𝑐p −1 0 0 0 ⎣m c ⎦

Nesta substituindo os seguintes operadores quânticos obtemos:

E = H = iℏ p = −iℏ p = −iℏ p = −iℏ 34.57

⎡iℏ ⎤ ⎡−iℏc ⎤ ⎡−iℏc ⎤ ⎡−iℏc ⎤


⎢ ⎥ 0 1 0 0 ⎢ ⎥ 0 −i 0 0 ⎢ ⎥ 1 0 0 0 ⎢ ⎥ 0 0 0 −1 m c
−iℏc ⎡ ⎤
⎢iℏ ⎥ 1 0 0 0 ⎢−iℏc ⎥ i 0 0 0 ⎢ ⎥ 0 −1 0 0 ⎢
−iℏc ⎥ 0 0 1 0 ⎢m c ⎥
⎢ ⎥= 0 0 0 1 ⎢ ⎥+ 0 ⎢
0 0 i −iℏc ⎥+ 0 0 1 0 ⎢−iℏc ⎥+ 0 1 0 0 ⎢m ⎥ 34.58
c
⎢iℏ ⎥ 0 0 1 0 ⎢−iℏc ⎥ 0 0 −i 0 ⎢ ⎥ 0 0 0 −1 ⎢⎢ ⎥ −1 0 0 0
⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥ ⎣m c ⎦
⎣iℏ ⎦ ⎣−iℏc ⎦ ⎣−iℏc ⎦ ⎣−iℏc ⎦

Multiplicando respectivamente cada nível por Ψ , Ψ , Ψ , Ψ obtemos:

⎡iℏ ⎤ ⎡−iℏc ⎤ ⎡−iℏc ⎤ ⎡−iℏc ⎤


⎢ ⎥ 0 1 0 0 ⎢ ⎥ 0 −i 0 0 ⎢ ⎥ 1 0 0 0 ⎢ ⎥ 0 0 0 −1 m c Ψ
−iℏc ⎡ ⎤
⎢iℏ ⎥ 1 0 0 0 ⎢−iℏc ⎥ i 0 0 0 ⎢ ⎥ 0 −1 0 0 ⎢
−iℏc ⎥ 0 0 1 0 ⎢m c Ψ ⎥
⎢ ⎥= 0 0 0 1 ⎢ ⎥+ 0 0 0 i ⎢−iℏc ⎥+ 0 0 1 0 ⎢−iℏc ⎥+ 0 1 0 0 ⎢m ⎥ 34.59
c Ψ
⎢iℏ ⎥ 0 0 1 0 ⎢−iℏc ⎥ 0 0 −i 0 ⎢ ⎥ 0 0 0 −1 ⎢⎢ ⎥ −1 0 0 0
⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎥ ⎣m c Ψ ⎦
⎣iℏ ⎦ ⎣−iℏc ⎦ ⎣−iℏc ⎦ ⎣−iℏc ⎦

Deste produto matricial resultam as seguintes equações de Dirac:

iℏ = −iℏc −i + −m c Ψ 34.60

iℏ = −iℏc +i − +m c Ψ 34.61

iℏ = −iℏc +i + +m c Ψ 34.62

iℏ = −iℏc −i − −m c Ψ 34.63

Equações hiperbólicas correspondentes às equações 60 a 63 de Dirac

No que segue estamos sempre tratando de partícula livre E = 𝑧𝑒𝑟𝑜.

Da equação da energia 30.9 obtemos:

E=c p +m c → −p =m c 34.64

−p =m c = +p . − p = m c. m c 34.65

. = e∅ . e ∅
=1 34.66

Que desmembrada em duas equações resulta:


= p + m ce 34.67

= −p + m ce∅ 34.68

Nestas aplicando 𝑝 = α p + α p + α p 34.69

Observação os coeficientes hiperbólicos e∅ e e ∅


já desmembram o termo m c em duas frações tornando
desnecessário o coeficiente α .

191/200

= α p + α p + α p + m ce 34.70

= −α p − α p − α p + m ce∅ 34.71

O produto de ambas deve resulta em:

=p +m c =p +p +p +m c 34.72

Façamos o produto de 70x71:

E
= −α α p p − α α p p − α α p p + m 𝑐𝑒 ∅ α p − α α p p −
c
α α p p − α α p p + m 𝑐𝑒 ∅ α p − α α p p − α α p p − 34.73
α α p p + m 𝑐𝑒 ∅ α p − m ce ∅ α p − m ce ∅ α p −
m ce ∅ α p + m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅ .

Desmembrando o produto 73 em duas equações X e Y obtemos 74 e 75:

X = −α α p p − α α p p − α α p p − (α α + α α )p p −
(α α + α α )p p − (α α + α α )p p . 34.74

O restante Y do produto 73 è:

Y = m 𝑐 𝑒∅ − e ∅
α p +α p +α p + m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅ . 34.75

De 33.11 obtemos:
∅ ∅
𝑠ℎ∅ = = → 2𝑝 = 𝑚 𝑐 𝑒 ∅ − e ∅
34.76

Nesta aplicando 69 obtemos:

𝑚 𝑐 𝑒∅ − e ∅
= 2𝑝 = 2 α p + α p + α p 34.77

Aplicando 77 em 75 obtemos:

Y=2 α p +α p +α p α p +α p +α p + m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅ . 34.78

Fazendo o produto obtemos:

Y = 2 α p + α p + α p α p + α p + α p + m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅ =
α α p p + α α p p + α α p p + (α α + α α )p p +
2 + m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅ . 34.79
(α α + α α )p p + (α α + α α )p p

Y = 2α α p p + 2α α p p + 2α α p p + 2(α α + α α )p p +
2(α α + α α )p p + 2(α α + α α )p p + m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅ . 34.80

Somando 80 e 74 obtemos

= X + Y = −α α p p − α α p p − α α p p − (α α + α α )p p − (α α + α α )p p − (α α + α α )p p + 2α α p p +
2α α p p + 2α α p p + 2(α α + α α )p p + 2(α α + α α )p p + 2(α α + α α )p p + m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅
34.81

Simplificando obtemos:

= α α p p + α α p p + α α p p + (α α + α α )p p + (α α + α α )p p + (α α + α α )p p +
m 𝑐𝑒 ∅ m ce ∅
34.82

Para que 82 seja igual a 72 deverá cumprir as seguinte exigências:

𝑖=𝑘→𝛼 =𝛼 =1 34.83

192/200
𝑖 ≠ 𝑘 → 𝛼 𝛼 + 𝛼 𝛼 = zero 34.84

Para atender as exigências de 83 e 84 devemos ter:

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.85

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.86

α α + α α = 𝑧𝑒𝑟𝑜 34.87

α α =α α =α α =1 34.88

Com isso resulta 82 igual a 72:

=p +m c =p +p +p +m c 34.89

As denominadas matrizes de Pauli α são:

0 1
𝛼 = 34.90
1 0
0 −i
𝛼 = 34.91
i 0
1 0
𝛼 = 34.92
0 −1

Façamos as operações de 85 a 88:

0 −i 0 1 −i 0
α α = = 34.93
i 0 1 0 0 i
0 1 0 −i i 0
α α = = 34.94
1 0 i 0 0 −i
−i 0 i 0 0 0
α α +α α = + = 34.95
0 i 0 −i 0 0
1 0 0 1 0 1
α α = = 34.96
0 −1 1 0 −1 0
0 1 1 0 0 −1
α α = = 34.97
1 0 0 −1 1 0
0 1 0 −1 0 0
α α +α α = + = 34.98
−1 0 1 0 0 0
1 0 0 −i 0 −i
α α = = 34.99
0 −1 i 0 −i 0
0 −i 1 0 0 i
α α = = 34.100
i 0 0 −1 i 0
0 −i 0 i 0 0
α α +α α = + = 34.101
−i 0 i 0 0 0
0 1 0 1 1 0
α α = = 34.102
1 0 1 0 0 1
0 −i 0 −i 1 0
α α = = 34.103
i 0 i 0 0 1
1 0 1 0 1 0
α α = = 34.104
0 −1 0 −1 0 1

Portanto as exigências 83 e 84 estão atendidas e temos:

=p +m c =p +p +p +m c = = α p + α p + α p + m ce ∅
x = −α p − α p − α p + m ce∅ 34.105

193/200
Isolando a energia em 105 obtemos:

E = α 𝑐p + α 𝑐p + α 𝑐p + m c e 34.106

E = −α cp − α 𝑐p − α 𝑐p + m c e∅ 34.107

Apliquemos as matrizes α e a matriz I em 106 e 107:

0 1 0 −i 1 0 1 0
E = α 𝑐p + α cp + α 𝑐p + m c e ∅ = cp + 𝑐p + 𝑐p + m c e ∅ 34.108
1 0 i 0 0 −1 0 1

0 1 0 −i 1 0 1 0
E = −α 𝑐p − α cp − α 𝑐p − m c e∅ = − cp − 𝑐p − 𝑐p + m c e∅ 34.109
1 0 i 0 0 −1 0 1

0 1 0 −i 1 0 1 0 ∅
E= cp + 𝑐p + 𝑐p + m c e 34.110
1 0 i 0 0 −1 0 1
0 1 0 −i 1 0 1 0
E=− cp − 𝑐p − 𝑐p + m c e∅ 34.111
1 0 i 0 0 −1 0 1

Nestas devemos escrever tudo em forma de matriz:

𝐸 0 1 cp 0 −i 𝑐p 1 0 𝑐p 1 0 m c e ∅
= + + + 34.112
𝐸 1 0 cp i 0 𝑐p 0 −1 𝑐p 0 1 m c e ∅

𝐸 0 1 cp 0 −i 𝑐p 1 0 𝑐p 1 0 m c e∅
=− − − + 34.113
𝐸 1 0 cp i 0 𝑐p 0 −1 𝑐p 0 1 m c e∅

Nesta substituindo os seguintes operadores quânticos obtemos:

E = H = iℏ p = −iℏ p = −iℏ p = −iℏ 34.114

iℏ −iℏc
0 1 −iℏc 0 −i 1 0 −iℏc 1 0 m c e ∅
= + + + ∅
34.115
iℏ 1 0 −iℏc i 0 −iℏc 0 −1 −iℏc 0 1 m c e

iℏ −iℏc
0 1 −iℏc 0 −i 1 0 −iℏc 1 0 m c e∅
=− − − + 34.116
iℏ 1 0 −iℏc i 0 −iℏc 0 −1 −iℏc 0 1 m c e∅

Multiplicando respectivamente cada nível por Ψ , Ψ , Ψ , Ψ obtemos:

iℏ −iℏc
0 1 −iℏc 0 −i 1 0 −iℏc 1 0 m c e ∅Ψ
= + + + 34.117
iℏ 1 0 −iℏc i 0 −iℏc 0 −1 −iℏc 0 1 m c e ∅Ψ

iℏ −iℏc
0 1 −iℏc 0 −i 1 0 −iℏc 1 0 m c e∅ Ψ
=− − − + 34.118
iℏ 1 0 −iℏc i 0 −iℏc 0 −1 −iℏc 0 1 m c e∅ Ψ

Destes produtos matriciais resultam as seguintes equações hiperbólicas:


iℏ = −iℏc −i + +m c e Ψ 34.119


iℏ = −iℏc +i − +m c e Ψ 34.120

iℏ = −iℏc − +i − + m c e∅ Ψ 34.121

iℏ = −iℏc − −i + + m c e∅ Ψ 34.122

194/200
§ 35 A Geometria das Transformações de Hendrik Lorentz

Consideremos duas funções f(∅) = η e g(∅) = μ inversamente proporcionais na forma:

f(∅). g(∅) = η. μ = 1 35.1

Que aplicadas na hipérbole unitária x − y = 1 resulta:

x − y = (x + y)(x − y) = η. μ = 1 35.2

Desmembrando 2 podemos definir o cosseno hiperbólico x = ch∅ e o seno hiperbólico y = sh∅ na seguinte
forma:

x + y = η → x = ch∅ = (η + μ) → A
35.3
x − y = μ → y = sh∅ = (η − μ) → B

Onde somamos A+B para obter o ch∅ e subtraímos A-B para obter o sh∅.

As funções cosseno hiperbólico x = ch∅ e seno hiperbólico y = sh∅ são as fundamentais funções
hiperbólicas.

Aplicando x = ch∅ e y = sh∅ na hipérbole unitária x − y = 1 obtemos as funções inversas:

x − y = ch ∅ − sh ∅ = (η + μ) − (η − μ) 35.4

x − y = ch ∅ − sh ∅ = η + 2ημ + μ − η + 2ημ − μ

x − y = ch ∅ − sh ∅ = 2ημ + 2ημ = η. μ = 1

x − y = ch ∅ − sh ∅ = η. μ = 1 35.5

Da soma do ch∅ e sh∅ resulta η e da subtração do ch∅ e sh∅ resulta μ:

ch∅ + sh∅ = (η + μ) + (η − μ) 35.6

ch∅ + sh∅ = η + μ + η − μ = η

ch∅ + sh∅ = η 35.7

ch∅ − sh∅ = (η + μ) − (η − μ)

ch∅ − sh∅ = η + μ − η + μ = μ

ch∅ − sh∅ = μ 35.8

Então para que duas funções sejam hiperbólicas é somente necessário que sejam inversamente
proporcionais na forma f(∅). g(∅) = η. μ = 1

Podemos construir com a hipérbole unitária x − y = 1 um triângulo retângulo descrito da seguinte forma:

x −y =1 → x = y +1 =h =a +b . 35.9

Neste triângulo temos a hipotenusa h igual a x, o cateto “a” igual a y e o cateto b igual a 1.

Com 3 e 9 obtemos:

h = x = ch∅ = (η + μ) a = y = sh∅ = (η − μ) b=1 35.10

h + a = ch∅ + sh∅ = η h − a = ch∅ − sh∅ = μ 35.11

195/200
Podemos definir as seguintes funções trigonométricas neste triangulo:

a = h. cosα b = h. senα = 1 → h = a = h. cosα = 35.12

h = a + b → h = (h. cosα) + (h. senα) → sen α + cos α = 1 35.13

De 10 e 12 obtemos as relações entre as funções hiperbólicas e as funções trigonométricas:

h = ch∅ = a = sh∅ = 35.14

Com 11 e 14 obtemos:

η= h+a= + = = η= 35.15

μ = h−a = − = = μ= 35.16

η = = →η= η. μ = 1 35.17

μ = = →μ= η. μ = 1 35.18

Da trigonometria temos:

tg = 35.19

Esta aplicada em 17 e 18 resulta:

η= = η. μ = 1 35.20

μ = tg = η. μ = 1 35.21

No §17 definimos os fatores de proporção η e μ como:

x − ct = η(x − ct) A
→ 17.04 η. μ = 1 35.22
x + ct = μ(x + ct) B

As equações 22 e suas inversas são:

x − ct = μ(x − ct ) C x − ct = η(x − ct) A


17.04 η. μ = 1 35.23
x + ct = η(x + ct ) D x + ct = μ(x + ct) B

Aplicando 20 e 21 em 23 obtemos:

x − ct = tg (x − ct ) C x − ct = (x − ct) A
35.24
x + ct = (x + ct ) D x + ct = tg (x + ct) B

tg = tg = 35.25

tg = tg = 35.26

tg = = 35.27

Em 27 temos a descrição de dois triângulos retângulos com os mesmos ângulos.

196/200
No quadro seguinte de acordo com 23 temos a geometria que descreve 27.

A Geometria das Transformações de Hendrik Lorentz (GTHL)


Distância entre Distância entre
Eixo Coordenada Coordenada
pontos do pontos do
X⊥Y X Y
Eixo X Eixo Y
Ponto Observador O Observador O’
0 zero zero X0 ↔ X1 x − ct X0 ↔ Y1 x − ct′
1 x − ct = μ(x − ct ) x − ct = η(x − ct) X1 ↔ X2 ct Y1 ↔ Y2 ct’
2 x x’ X2 ↔ X3 ct Y2 ↔ Y3 ct’
3 x + ct = η(x + ct ) x + ct = μ(x + ct)

Os eixos X e Y são perpendiculares X ⊥ Y.


O observador O está sobre o eixo X e o Observador O’ está sobre o eixo Y.
A reta que une X1 ↔ Y1 faz ângulo α/2 com o eixo Y.
A reta que une X3 ↔ Y3 faz ângulo α/2 com o eixo X.

Fazendo em 23 as somas (C+D) e (A+B) e as subtrações (D-C) e (B-A) resulta as Transformações de H.


Lorentz de 28 na forma primária sem qualquer consideração sobre a propagação de um raio de luz. Do
quadro GTHL o mesmo se obtém se para ambas as coordenadas fizermos a média da soma do ponto 1
com o ponto 3 e a média da subtração do ponto 3 menos o ponto 1.

x − ct = μ(x − ct ) C x − ct = η(x − ct) A


17.04 η. μ = 1 35.23
x + ct = η(x + ct ) D x + ct = μ(x + ct) B

x = [η(x′ + ct′) + μ(x′ − ct′)] → x > ct → A x = [μ(x + ct) + η(x − ct)] → x > ct → C
35.28
ct = [η(x + ct ) − μ(x − ct )] → ct < x → B ct = [μ(x + ct) − η(x − ct)] → ct < x → D

Nas Transformações de Lorentz de 28 para ambos os observadores o espaçoé maior que o tempo.
Consequentemente o espaço propaga em uma velocidade que é maior que a velocidade de propagação do
tempo que propaga na velocidade da luz.

Continuação

No §17.07 obtivemos os fatores de proporção η e μ descritos da seguinte forma:

η= μ= η. μ = 1 17.07 35.29

Considerando ct ≥ zero e ct′ ≥ zero e sendo as variáveis η = η(v) e μ = μ(v) funções da velocidade, assim
em 29 quando v = zero teremos η = μ = 1 e quando zero < v < c então temos η > 1 > μ. 35.30

Com 17.02 e 17.03 podemos escrever:

ab = cd = (x + ct)(x − ct) = (x + ct )(x − ct ) = x − c t = x − c t 35.31

Onde está denominado:

a = x + ct c = x + ct
35.32
b = x − ct d = x − ct

a − b = (x + ct) − (x − ct) = 4xct c − d = (x + ct ) − (x − ct ) = 4x′ct′ 35.33

As inversas de 32 são:
x = (a + b) → a + b = 2x x = (c + d) → c + d = 2x′
35.34
ct = (a − b) → a − b = 2ct ct = (c − d) → c − d = 2ct′

De 34 obtemos:

xct = (a + b) (a − b) = (a − b ) x ct = (c + d) (c − d) = (c − d ) 35.35

E temos 35 igual a 33.


197/200
Aplicando 34 em 31 obtemos:

ab = (x + ct)(x − ct) = x − c t = (a + b) − (a − b) = ab 35.36

cd = (x + ct )(x − ct ) = x −c t = (c + d) − (c − d) = cd 35.37

Aplicando 32 em 23 e escrevendo na ordem do alfabeto obtemos as fundamentais proporções:


a = ηc c = μa
b = μd d = ηb η. μ = 1 35.38

Com as propriedades seguintes:

ab = cd ad = η bc bc = μ ad ac = ca bd = db 35.39

De 32 e 38 obtemos:

η= = = = μ= = = = 35.40

η. μ = 1 → . = 1 → . =1 35.41

Aplicando de 30 v = zero → η = 1 em 39 resulta:

ad = η bc → = η =1 → = → ad = bc 35.42

Com ad = bc → = construímos as seguintes proporções:

ad = bc → ad + ac = bc + ac → a(c + d) = c(a + b) → = →A
35.43
ad = bc → ad − bd = bc − bd → d(a − b) = b(c − d) → = →B

De 43 obtemos as proporções ad = bc → = = = 35.44

= → ac + ad = ac + bc → ad = bc → η = 1 35.45

= → ac − ad = ac − bc → ad = bc → η = 1 35.46

= → ad + bd = bc + bd → ad = bc → η = 1 35.47

= → bc − bd = ad − bd → ad = bc → η = 1 35.48

= → (a + b)(c − d) = (c + d)(a − b) → ad = bc → η = 1 35.49

Fazendo η = em 39 onde ad = η bc → . = η. η para zero < v < c e η > 1 > μ:

η > 1 → η = → . = η. η → η = = → ab = cd → μ = = = →η>1 35.50

Com a proporção η = = → ab = cd e 43 obtemos para η > 1:

η= = = = → (a + b)(a − b) = (c + d)(c − d) → a − b = c − d 35.51

μ= = = = → (a + b)(a − b) = (c + d)(c − d) → a − b = c − d 35.52

η. μ = . =1 35.53

198/200
Em 51 e 52 só tem utilidade para zero < v < c o que resultar na proporção ab = cd o que é mais bem
descrito como:

η= = →η= = →A
→ ab = cd → (a + b)(a − b) = (c + d)(c − d) 35.54
μ= = →μ= = →B

Para η > 1 em 54 só temos as proporções fundamentais de 38 e as proporções:

a + b = η(c + d) → A c + d = μ(a + b) → C
35.55
a − b = μ(c − d) → B c − d = η(a − b) → D

De 55 obtemos:

(a + b)(a − b) = η(c + d)μ(c − d) → a − b = c − d 35.56

(c + d)(c − d) = μ(a + b)η(a − b) → c − d = a − b 35.57

Somando e subtraindo 55 obtemos a transformação alfa:

a = [η(c + d) + μ(c − d)] → A c = [μ(a + b) + η(a − b)] → C


35.58
b = [η(c + d) − μ(c − d)] → B d = [μ(a + b) − η(a − b)] → D

Aplicando 58 em a − b obtemos:

1 1
a −b = [η(c + d) + μ(c − d)] − [η(c + d) − μ(c − d)]
4 4
1 1
a −b = [η (c + d) + 2η(c + d)μ(c − d) + μ (c − d) ] − [η (c + d) − 2η(c + d)μ(c − d) + μ (c − d) ]
4 4
1 1
a −b = [2(c + d)(c − d)] + [2(c + d)(c − d)] = (c + d)(c − d) = c − d
4 4

a − b = (c + d)(c − d) = c − d 35.59

Aplicando 58 em c − d obtemos:

1 1
c −d = [μ(a + b) + η(a − b)] − [μ(a + b) − η(a − b)]
4 4
1 1
c −d = [μ (a + b) + 2μ(a + b)η(a − b) + η (a − b) ] − [μ (a + b) − 2μ(a + b)η(a − b) + η (a − b) ]
4 4
1 1
c −d = [2(a + b)(a − b)] + [2(a + b)(a − b)] = (a + b)(a − b) = a − b
4 4

c − d = (a + b)(a − b) = a − b 35.60

Aplicando 34 na igualdade (a + b ) = (a + b) + (a − b) obtemos:

(a + b ) = (a + b) + (a − b) = [x] + [ct] = 𝑥 + 𝑐 𝑡 35.61

Aplicando 34 na igualdade (c + d ) = (c + d) + (c − d) obtemos:

(c + d ) = (c + d) + (c − d) = [x′] + [ct′] = 𝑥′ + 𝑐 𝑡′ 35.62

Em 61 e 62 temos a média quadrática onde x e x’ são os raios, portanto novamente temos o espaço
maior que o tempo, ou seja, x > ct e x′ > ct′.

199/200
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”
(Chico Xavier)

Referências

[1] Alonso & Finn, Vol. I e II, Ed. Edgard Blücher LTDA, 1972.
[2] Robert Resnik, Introdução à Relatividade Especial, Ed. Univ. de S. Paulo e Ed. Polígono S.A., 1971.
[3] E. Terradas Y R. Ortiz, Relatividad, Cia. Ed. Espasa-Calpe Argentina S. A., 1952.
[4] Abraham Pais, “Sutil é o Senhor...” A ciência e a vida de Albert Einstein, Ed. Nova Fronteira, 1995.
[5] Marcel Rouault, Física Atômica, Ao Livro Técnico LTDA, 1959.
[6] H. A. Lorentz, A. Einstein e H. Minkowisk, O Princípio da Relatividade, edição da Fundação Calouste
Gulbenkian, 1989.
[7] L. Landau e E. Lifchitz, Teoria do Campo, Hemus – Livraria Editora LTDA.
[8] Robert Martin Eisberg, Fundamentos da Física Moderna, Ed. Guanabara Dois S.A., 1979.
[9] Max Born, Física Atômica, edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1986.
http://www.wbabin.net/physics/faraj7.htm
[10]Princípios de Mecânica Quântica Vladimir A. Fock.

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