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N-2760 06 / 2010

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Sistema Ininterrupto de Energia
para Uso Industrial
SC-06
Eletricidade
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2760, e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.

- Capítulo 2: (1ª Emenda)

Exclusão da PETROBRAS N-2778.

- Capítulo 2: (1ª Emenda)

Inclusão da PETROBRAS N-381.

- Item 4.1: (1ª Emenda)

Alteração do texto.

- Item 5.1: (1ª Emenda)

Alteração do texto.

- Item 5.3: (1ª Emenda)

Alteração do texto.

- Anexo B: (1ª Emenda)

Inclusão do Anexo.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


N-2760 FEV / 2005

SISTEMA ININTERRUPTO DE ENERGIA


PARA USO INDUSTRIAL

Especificação

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do


texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.

Eletricidade
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 34 páginas e GT


N-2760 FEV / 2005

SUMÁRIO

1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 4

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 4

3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 5

3.1 UPS ....................................................................................................................................................... 5

3.2 TROPICALIZAÇÃO ............................................................................................................................... 5

3.3 BLINDAGEM ELETROSTÁTICA ........................................................................................................... 5

3.4 UNIDADE DE INTERFACE E CONTROLE (UIC) ................................................................................. 5

3.5 BARRAMENTO SEGURO CA............................................................................................................... 5

3.6 CHAVE DE TRANSFERÊNCIA ............................................................................................................. 5

3.7 FONTE ALTERNATIVA......................................................................................................................... 5

3.8 SMD ..................................................................................................................................................... 5

3.9 FONTE PRINCIPAL .............................................................................................................................. 6

3.10 CHAVE ESTÁTICA.............................................................................................................................. 6

3.11 SOCIEDADES CLASSIFICADORAS .................................................................................................. 6

3.12 IMO...................................................................................................................................................... 6

3.13 “MODU CODE”.................................................................................................................................... 6

3.14 CAPACIDADE DE SOBRECARGA ..................................................................................................... 6

3.15 LINK CC .............................................................................................................................................. 6

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .............................................................................................................................. 6

5 CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................ 7

6 CONDIÇÕES AMBIENTAIS ................................................................................................................................ 8

7 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .............................................................................................................. 8

7.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS .............................................................................................................. 8

7.2 SEMICONDUTORES DE POTÊNCIA ................................................................................................. 10

7.3 INVÓLUCRO ....................................................................................................................................... 11

7.4 IDENTIFICAÇÃO................................................................................................................................. 12

7.5 PLACAS DE CIRCUITO IMPRESSO .................................................................................................. 13

7.6 FIAÇÃO E CONEXÕES ...................................................................................................................... 13

7.7 PAINEL DIGITAL DE CONTROLE LOCAL ......................................................................................... 14

7.8 COMUNICAÇÃO DO UPS .................................................................................................................. 15

7.8.1 NÍVEL FÍSICO ............................................................................................................................ 15

7.8.2 NÍVEL DE ENLACE .................................................................................................................... 15

7.9 CONFIGURAÇÃO ............................................................................................................................... 15

7.10 DIAGRAMA DE BLOCOS ................................................................................................................. 16

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N-2760 FEV / 2005

7.11 ARQUITETURA PARALELA REDUNDANTE ................................................................................... 16

8 CARACTERÍSTICAS DE ALIMENTAÇÃO DE ENTRADA ................................................................................ 16

9 CARACTERÍSTICAS DA CARGA ALIMENTADA.............................................................................................. 17

10 CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA ..................................................................................................................... 17

11 CARACTERÍSTICAS DAS BATERIAS ............................................................................................................ 18

12 PROTEÇÃO, MEDIÇÃO, COMANDO E SINALIZAÇÃO ................................................................................. 18

13 CHAVE ESTÁTICA.......................................................................................................................................... 21

14 RETIFICADOR ................................................................................................................................................ 21

15 INVERSOR ...................................................................................................................................................... 22

16 TRANSFORMADORES................................................................................................................................... 22

17 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ......................................................................................................................... 22

17.1 COM A PROPOSTA.......................................................................................................................... 22

17.2 APÓS A AFM .................................................................................................................................... 24

17.3 APÓS A APROVAÇÃO FINAL DOS DESENHOS............................................................................. 24

17.4 REQUISITOS DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS ............................................................ 25

18 ENSAIOS......................................................................................................................................................... 26

18.1 ENSAIOS DE ROTINA ...................................................................................................................... 26

18.2 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................................................................... 29

18.3 ENSAIOS DE RECEBIMENTO APÓS O COMISSIONAMENTO ...................................................... 29

ANEXO A - FIGURAS............................................................................................................................................ 31

TABELAS

TABELA 1 - EFICIÊNCIA EM FUNÇÃO DA TENSÃO DO LINK CC ..................................................................... 10

TABELA 2 - ENSAIOS DE ROTINA ...................................................................................................................... 26

TABELA 3 - ENSAIOS DE RECEBIMENTO APÓS COMISSIONAMENTO .......................................................... 30

FIGURAS

FIGURA A-1 - DELIMITAÇÃO DO ESCOPO DA NORMA PETROBRAS N-2760 ................................................ 31

FIGURA A-2 - SISTEMA UPS SIMPLES COM CHAVE ESTÁTICA E BY-PASS MANUAL.................................. 32

FIGURA A-3 - SISTEMA UPS REDUNDANTE COM CHAVE DE BY-PASS MANUAL E BARRA ÚNICA DE
CONSUMIDORES ......................................................................................................................... 33

FIGURA A-4 - SISTEMA UPS REDUNDANTE SEM CHAVE DE BY-PASS MANUAL COM BARRA DE
CONSUMIDORES INDEPENDENTE E INTERLIGADA................................................................ 34

_____________

/OBJETIVO

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1 OBJETIVO

1.1 A presente Norma estabelece os requisitos mínimos necessários que devem ser
atendidos para o fornecimento de sistemas ininterruptos de energia (“Uninterruptible Power
Systems” - UPS) para instalações da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica ao UPS de uso industrial com potências superiores a 5 kVA.

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

PETROBRAS N-329 - Bateria de Acumuladores;


PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos
Técnicos em Geral
PETROBRAS N-1219 - Cores;
PETROBRAS N-1581 - Bateria de Acumuladores - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2039 - Projeto de Subestações;
ABNT NBR 6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos - Proteção;
ABNT NBR 8188 - Guia de Projeto e Uso da Placa Impressa;
IEC 60068-2-1 - Environmental Testing Part 2: Tests - Tests A: Cold;
IEC 60068-2-2 - Environmental Testing Part 2: Tests - Tests B: Dry
Heat;
IEC 60068-2-56 - Environmental Testing Part 2: Tests - Test Cb: Damp
Heat, Steady State, Primarily for Equipment;
IEC 60146-1-2 - Semiconductor Convertors - General Requirements
and Line Commutated Convertors - Part 1-2:
Application Guide;
IEC 60191-6 - Mechanical Standardization of Semiconductor Devices
Part 6;
IEC 60326-3 - Printed Boards Part 3: Design and Use of Printed
Boards;
IEC 61000 - Electromagnetic Compatibility (EMC);
IEC 61378-1 - Convertor Transformers - Part 1: Transformers for
Industrial Applications;
IEC 62040-1-1 - Uninterruptible Power Systems (UPS) Part 1-1:
General and Safety Requirements for UPS - Used in
Operator Access Areas;
IEC 62040-1-2 - Uninterruptible Power Systems (UPS) Part 1-2:
General and Safety Requirements for UPS - Used in
Restricted Access Locations;
IEC 62040-2 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 2:
Eletromagnetic Compatibily (EMC) Requirements;
IEC 62040-3 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 3: Method
of Specifying the Performance and Test Requirements;
IEEE 1184 - Guide for the Selection and Sizing of Batteries for
Uninterruptible Power Systems.

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3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 a 3.15.

3.1 UPS

Sigla em Inglês que significa Sistema Ininterrupto de Energia (“Uninterruptible Power


System”). Este sistema é constituído de uma combinação de conversores, chaves e
dispositivos de armazenamento de energia (bateria de acumuladores, por exemplo), com a
finalidade de manter a continuidade de alimentação para a carga no caso de falha da
alimentação principal.

3.2 Tropicalização

Processo industrial de tratamento contra degradação de componentes eletrônicos e


mecânicos, tais como: aparecimento de fungos ou oxidação devido aos altos índices de
umidade relativa do ar, com o objetivo de assegurar o seu correto desempenho funcional,
quando sujeitos às condições ambientais características de regiões com clima tropical.

3.3 Blindagem Eletrostática

Utilizada para diminuir a interferência entre enrolamentos primários e secundários


(acoplamento capacitivo), proporcionando uma isolação galvânica adequada. É
especialmente indicada onde há necessidade de baixas correntes de fuga entre
enrolamentos, como em situações onde há ruído elétrico presente na rede ou no
equipamento. Essa blindagem é formada por uma camada condutiva entre enrolamentos
primários e secundários, a qual deve ser conectada ao aterramento do circuito e/ou da rede.

3.4 Unidade de Interface e Controle (UIC)

Equipamento responsável pela recepção e tratamento dos dados oriundos do UPS.

3.5 Barramento Seguro CA

Barramento alimentado pela saída do UPS com tensão e freqüência controlados que
permanece energizado mesmo com a deterioração da fonte principal CA.

3.6 Chave de Transferência

Chave mecânica usada para conectar / isolar o UPS da carga, ou ativar / desativar o circuito
da fonte alternativa.

3.7 Fonte Alternativa

Segunda fonte de energia que alimenta o UPS por um circuito alternativo ou by-pass.

3.8 SMD

Sigla em inglês de dispositivo de montagem em superfície (“Surface Mounted Device”).

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3.9 Fonte Principal

Fonte de energia que está normalmente disponível em caráter contínuo e que é usualmente
fornecida por uma concessionária de energia, mas algumas vezes pelo uso de geração
própria.

3.10 Chave Estática

Dispositivo eletrônico consistindo de uma ou mais chaves usadas para transferir a potência
do inversor para a fonte alternativa.

3.11 Sociedades Classificadoras

Entidades internacionais independentes que desenvolvem regulamentos, procedimentos e


métodos visando assegurar que o projeto, construção, montagem e operação de unidades
flutuantes operem garantindo à segurança da embarcação, do pessoal e do meio ambiente.

3.12 IMO

Sigla em inglês que significa “Organização Marítima Internacional” que é uma agência
especializada das Nações Unidas responsável por aperfeiçoar a segurança marítima e
prevenir a poluição proveniente dos navios.

3.13 “Modu Code”

Sigla em inglês que significa “Código para construção e equipamentos para unidade móvel
de perfuração costeira”, trata-se de um conjunto de requisitos que visam garantir padrões
mínimos de segurança operacional compatível com as características de plataformas de
perfuração.

3.14 Capacidade de Sobrecarga

Capacidade da corrente de saída do UPS em excesso sobre a corrente contínua


permanente em um dado tempo, com a tensão de saída estando dentro da faixa nominal,
em modo normal ou de energia armazenada.

3.15 Link CC

Barramento de corrente contínua entre retificador e a entrada do inversor.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 Quando houver divergência entre a Folha de Dados do Anexo B e esta Norma,
prevalecem as informações contidas na primeira.

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Notas: 1) Cada uma das folhas que compõe a Folha de Dados do ANEXO B pode ser
omitida ou reproduzida mais de 1 vez, para compor o documento final de
acordo com as necessidades do usuário. Caso necessário, usar folha adicional
conforme norma PETROBRAS N-381.
2) O cabeçalho e o rodapé devem ser preenchidos de acordo com a norma
PETROBRAS N-381.
3) Para os propósitos desta Norma, entende-se por sinalizador a indicação no
frontal do painel através de dispositivo de estado sólido de alta luminosidade
(“LED” de alta intensidade).
4) O item 11.8 da Folha de Dados do Anexo B deve ser preenchido considerando
a substituição dos ventiladores, com e sem interrupção do funcionamento do
UPS.
5) Os tipos de cargas alimentadas pelo UPS a ser definido na Folha de Dados do
Anexo B, podem ser computadores, motores, fonte de alimentação com
transformadores de saturação (“saturating transformer power supplies”),
retificadores a diodo, retificadores tiristorizados, fontes chaveadas, dentre
outras. [Prática Recomendada]

4.2 O UPS deve ser projetado para ser um equipamento estacionário, fixo e integrado a ser
instalado em local de acesso restrito, feito exclusivamente por pessoal qualificado.

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4.3 O UPS deve ser projetado para ser permanentemente conectado, com terminais
aparafusados.

4.4 A operação normal do UPS deve ser caracterizada pela alimentação da carga pelo
inversor, sincronizado com a rede e com as baterias em flutuação. Na ocorrência de
condições anormais da rede principal, as baterias devem assumir a carga. Somente no caso
de esgotamento das baterias ou pane no inversor, a carga deve ser transferida para o ramo
by-pass através da chave estática.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 As características específicas do UPS são as indicadas na Folha de Dados do Anexo B,


a qual, juntamente com esta Norma, faz parte integrante da Requisição de Material (RM).

5.2 O fornecedor deve preencher todos os itens em branco da Folha de Dados (dados
técnicos, relação de normas usadas no projeto, na fabricação e nos ensaios bem como a
relação dos ensaios) e devolvê-la à PETROBRAS devidamente autenticada.

5.3 As características específicas de cada UPS estão indicadas nas suas respectivas
Folhas de Dados, as quais são numeradas conforme cada projeto. O formulário (em branco)
destas Folhas de Dados é padronizada pelo Anexo B.

5.4 O UPS deve ser projetado, fabricado e ensaiado em conformidade com as prescrições
descritas nesta Norma e com as recomendações das publicações citadas no Capítulo 2
desta Norma.

5.5 Qualquer discrepância ou alternativa apresentada pelo proponente em relação ao


originalmente especificado pela PETROBRAS, deve ser explicitamente indicada em sua
proposta, em item próprio intitulado “desvios e alternativas às especificações”.

5.6 Quando ocorrerem “desvios ou alternativas” é necessário haver na proposta as


referências de correspondência aos números dos parágrafos correspondentes desta Norma,
Folha de Dados ou RM.

5.7 Caso não sejam mencionados “desvios ou alternativas”, considera-se que o


fornecimento do fabricante está em completa conformidade com as especificações.

5.8 Quaisquer conflitos que possam ocorrer entre o requerido nesta Norma e aqueles
relacionados nas especificações, códigos ou normas de referência, pedidos de compra ou
outros documentos de projeto devem ser levados ao conhecimento da PETROBRAS e
nenhuma ação deve ser tomada antes de um parecer por escrito da PETROBRAS seja
emitida.

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N-2760 FEV / 2005

5.9 Quando o UPS for instalado em unidades marítimas de produção deve atender as
recomendações das sociedades classificadoras. Em caso de unidade marítima do tipo
flutuante, os requisitos de inclinação previstos no IMO e “Modu Code” devem também ser
atendidos.

5.10 O UPS deve ser projetado para prover um mínimo tempo entre falhas (MTBF) de pelo
menos 180 000 horas e um máximo tempo médio para reparo de falha (MTTR),
considerando o pessoal qualificado para reparo ao lado do equipamento com
sobressalentes, não superior a 4 horas.

5.11 O fabricante deve ser responsável pelo fornecimento do conjunto UPS com todos os
componentes conforme definido nesta Norma e na FIGURA A-1 do ANEXO A.

6 CONDIÇÕES AMBIENTAIS

6.1 O equipamento deve operar em local abrigado e em área não classificada.

6.2 A faixa de temperatura ambiente é de 0 ºC a 50 ºC, ou conforme definido na Folha de


Dados.

6.3 A umidade relativa do ar é de 50 % a 95 %, sem condensação, a 25 ºC.

6.4 A altitude máxima é de até 1 000 m, salvo indicado o contrário na Folha de Dados.

7 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

7.1 Características Gerais

7.1.1 A fabricação do UPS e de suas partes e componentes devem estar de acordo com as
recomendações das normas mencionadas no Capítulo 2.

7.1.2 O UPS deve ser construído de modo a facilitar a manutenção e minimizar o tempo de
reparo. Os componentes internos devem ser agrupados por função e prover
intercambiabilidade entre qualquer componente que possua a mesma função.

7.1.3 O UPS deve conter sistema de monitoração de isolamento capaz de identificar o


ramal da carga com baixa isolação.

7.1.4 Para sistemas redundantes, cada sistema deve ser montado em compartimento
separado, com sua respectiva chave estática, lado a lado, salvo especificado o contrário na
Folha de Dados.

7.1.5 O sistema de by-pass deve ser montado em um compartimento separado contíguo ao


gabinete do UPS, salvo especificado o contrário na Folha de Dados.

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7.1.6 O UPS deve ser projetado para permitir rápido acesso aos módulos de potência, de
controle e às placas de circuito impresso.

7.1.7 É recomendável que a disposição dos componentes, pontos de teste e réguas de


bornes terminais seja tal que permita o acesso para testes dos circuitos, ajustes, reparos e
manutenção pela parte frontal do UPS, sem a necessidade da remoção de qualquer módulo
adjacente, placa de circuito impresso ou outro componente. [Prática Recomendada]

7.1.8 Os componentes e sistemas do UPS devem ser projetados para funcionamento


contínuo, sob condição nominal de potência de saída, considerando inclusive os ciclos de
sobrecarga admissíveis do UPS, sem redução de capacidade do sistema.

7.1.9 O projeto dos circuitos de força e controle deve ser feito de modo que uma falha em
um determinado componente ou placa de circuito impresso não se propague em cascata ou
induza outra falha nos demais componentes ou placas de circuito impresso.

7.1.10 O UPS deve ser imune ao acúmulo de cargas eletrostáticas, a transientes de tensão,
afundamentos de tensão e ruídos elétricos provocados por curto-circuito no sistema elétrico,
chaveamento de banco de capacitores, partida de motores elétricos, e por descargas
atmosféricas, conforme requisitos essenciais de imunidade e compatibilidade
eletromagnética, conforme norma IEC 62040-2.

7.1.11 Os isoladores das barras, suportes e peças de junção devem ser de material não
higroscópico e não inflamável.

7.1.12 Os limites do escopo desta Norma são representados pela FIGURA A-1 do
ANEXO A.

7.1.13 Quando indicado na Folha de Dados, o UPS deve ser provido de resistores de
aquecimento, alimentados em 120 Vca, um para cada seção vertical ou compartimento.
Esses resistores são alimentados por fonte externa o UPS. Devem ser protegidos por
disjuntor termomagnético e controlados automaticamente por meio de termostato com faixa
de graduação máxima em 60 °C.

7.1.14 Os circuitos internos do UPS, excetuando-se os circuitos dos resistores de


aquecimento, devem ser alimentados por fontes redundantes com alimentação proveniente
do barramento seguro de corrente contínua do UPS e do circuito de by-pass.

7.1.15 Não é admitido o uso de autotransformadores para adaptação de tensão de entrada,


saída ou do ramo by-pass do UPS.

7.1.16 A eficiência do conjunto retificador/inversor do UPS, incluindo os transformadores de


isolação, sob qualquer condição operacional, não deve ser menor que os valores definidos
na TABELA 1.

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TABELA 1 - EFICIÊNCIA EM FUNÇÃO DA TENSÃO DO LINK CC

Tensão do Link Eficiência Tensão do Link Eficiência


CC Mínima CC Mínima
< 120 Vdc 80 % 220 V até 360 V 88 %
120 V até 220 V 86 % > 360 V 91 %

7.1.17 O UPS deve possuir auto-supervisão de hardware e software, monitorados


continuamente, sendo que qualquer irregularidade imediatamente detectada, deve sinalizar
localmente e acionar um alarme remoto conforme definido nos itens 7.7.1 e 12.16.

7.1.18 O ruído audível deve ser ≤ 65 dBA, conforme a norma IEC 62040-3.

7.1.19 O UPS deve possuir disjuntores adequados para conexão e desconexão do banco
de baterias principal e para conexão e desconexão de banco de baterias reserva visando
prover facilidades para manutenção e teste de capacidade.

7.1.20 Deve ser possível a conexão e a desconexão do banco de baterias sem que seja
necessário nenhum procedimento especial. O UPS deve permanecer em operação sem o
banco de baterias.

7.1.21 A parametrização de ajustes internos do UPS deve ter permissão de alteração pelo
usuário, sendo instruções específicas incluídas no manual de instalação, de operação ou de
manutenção.

7.1.22 Devem ser fornecidos os diagramas eletrônicos internos completos, além do


diagrama de blocos.

7.1.23 O circuito alimentado pela fonte alternativa deve conter um transformador conforme
definido no Capítulo 16 desta Norma.

7.1.24 O barramento seguro CA deve possuir sistema de monitoração de resistência de


isolamento e localização de fuga a terra.

7.2 Semicondutores de Potência

7.2.1 É recomendável que os semicondutores de potência utilizados sejam idênticos e


intercambiáveis. [Prática Recomendada]

7.2.2 Os semicondutores de potência utilizados devem ser testados a fim de garantir


características similares entre si, de modo a dividirem a tensão simetricamente e de maneira
confiável, durante os períodos de operação em condução ou em corte.

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7.2.3 Deve ser previsto sistema de ventilação forçada redundante para manter os
semicondutores de potência dentro de seus limites admissíveis de temperatura de operação.
Os ventiladores do sistema de ventilação forçada devem ser monitorados quanto ao seu
funcionamento através da monitoração da rotação. Na eventualidade de indisponibilidade de
um deles devem ser atuados alarmes conforme item 12.10.

7.2.4 Quando a potência nominal do UPS for igual ou superior a 100 kVA, o estágio
retificador deve ser constituído por pontes (controladas ou não), de 12 ou mais pulsos ou
tecnologia similar que produza o mesmo efeito de redução de harmônicos. O fabricante
deve informar na Folha de Dados as características da tecnologia utilizada.

7.2.5 Quando utilizado retificador de 12 ou mais pulsos e se indicado na Folha de Dados, o


fabricante deve fornecer o(s) transformador(es) de defasamento (∆ - ∆/Y) o(s) qual(ais),
além da função de isolamento eletrostático, alimenta(m) independentemente, através de
seus enrolamentos secundários, as pontes retificadoras.

7.3 Invólucro

7.3.1 O UPS deve apresentar grau de proteção indicado na Folha de Dados, conforme
norma ABNT NBR 6146.

7.3.2 O UPS deve ser resistente à corrosão causada pela atmosfera característica do
ambiente da instalação, conforme indicado na Folha de Dados.

7.3.3 O esquema de tratamento e pintura das chapas metálicas do UPS deve ser do tipo
eletrostático a pó. Deve apresentar elevado desempenho para as condições ambientais
indicadas nesta Norma e na Folha de Dados. O fabricante deve apresentar, juntamente com
a proposta, o seu esquema de tratamento e pintura.

7.3.4 É recomendável que a cor final de acabamento esteja de acordo com o especificado
na Folha de Dados. Quando não especificada, é recomendável o uso da cor cinza clara
correspondente ao código 0065 da norma PETROBRAS N-1219. [Prática Recomendada]

7.3.5 O UPS deve ser montado em painel auto-suportado, sendo que toda a parte
eletrônica deve ser montada em um único armário e o ramo de by-pass deve ser montado
em um painel independente do conjunto retificador/inversor (ver Capítulo 9 desta Norma).

Nota: Deve-se adicionar as seguintes características:

a) acesso frontal e traseiro;


b) estrutura construída em chapas de aço de espessura mínima 2,7 mm
(12 USG);
c) portas, tampas laterais e de fechamento construídas em chapa de aço de
espessura mínima de 1,9 mm (14 USG), reforçadas onde necessário para
garantir a adequada rigidez mecânica.

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7.3.6 Caso seja necessário transformador para adaptação da tensão de entrada do UPS
e/ou do ramo by-pass, podem ser instalados dentro de gabinete específico. [Prática
Recomendada]

7.3.7 O UPS deve possuir em sua estrutura metálica, furação adequada para a colocação
de dispositivos destinados à fixação no piso, conforme indicado na Folha de Dados.

7.3.8 As partes metálicas que compõem o UPS, não previstas para condução de corrente,
devem possuir continuidade elétrica e serem ligadas ao barramento de terra do UPS. As
portas devem possuir continuidade elétrica com a estrutura metálica do UPS através de
cordoalha flexível de cobre.

7.3.9 O barramento de terra deve ficar localizado na parte inferior interna do UPS, correndo
por toda a sua extensão e deve possuir um conector de compressão, adequado para a
ligação de um cabo de aterramento de cobre nu, encordoado, com seção nominal conforme
indicado na Folha de Dados.

7.3.10 O UPS deve possuir chapas removíveis na parte traseira, salvo indicado o contrário
na Folha de Dados.

7.4 Identificação

7.4.1 Os componentes internos e blocos de terminais devem ser identificados com placas
ou anilhas, as quais devem ser fabricadas em material específico para essa finalidade. A
fiação deve ser identificada de acordo com os respectivos diagramas de fiação.

7.4.2 Recomenda-se que sejam adotadas para a identificação dos terminais do circuito de
força de entrada do UPS as letras L1 / L2 / L3 e as letras U / V / W para o circuito de saída
para a carga, caso seja trifásico. [Prática Recomendada]

7.4.3 A placa de identificação do UPS deve ser fixada do lado externo do UPS e deve ser
feita de material resistente à corrosão (aço inoxidável ou acrílico). Esta placa deve conter,
no mínimo, os seguintes dados:

a) nome do fabricante ou marca registrada;


b) tensão de alimentação, número de fases e freqüência nominal;
c) corrente máxima de alimentação de força, em regime contínuo, ou potência em
kVA;
d) máxima corrente de curto-circuito simétrico suportada;
e) máxima tensão de saída;
f) corrente nominal de saída em regime permanente;
g) corrente momentânea (sobrecarga) suportável durante 60 segundos;
h) faixa de controle de freqüência de saída;
i) PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS;
j) nome do órgão;
k) número PETROBRAS de identificação do UPS;
l) número da RM;
m) número do Pedido de Compra de Material (PCM);
n) número da Autorização de Fornecimento de Material (AFM).

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N-2760 FEV / 2005

Nota: Os dados das alíneas i) até n) podem ser incluídos na placa de identificação ou
em placa adicional, fabricada em material idêntico ao da placa principal. [Prática
Recomendada]

7.5 Placas de Circuito Impresso

7.5.1 As placas de circuito impresso devem ser confeccionadas de acordo com as normas
IEC 60326-3 e ABNT NBR 8188.

7.5.2 Os componentes das placas de circuito impresso devem possuir nível industrial de
qualidade e serem especificados para operar dentro de módulos, sendo resfriados somente
com a circulação do ar por convecção.

7.5.3 Recomenda-se que sejam utilizados, preferencialmente, componentes eletrônicos do


tipo SMD, com esquema de montagem em superfície, de acordo com a norma IEC 60191-6.
[Prática Recomendada]

7.5.4 As placas de circuito impresso devem possuir características construtivas de modo a


evitar a ocorrência de trincas nas trilhas dos circuitos.

7.5.5 As placas de circuito impresso devem ser cobertas por uma película de produto
isolante para proteção contra corrosão atmosférica.

7.5.6 Os circuitos eletrônicos devem ser montados em cartões de circuito impresso, que
devem ser interligados ao sistema de controle através de conectores aparafusados ou do
tipo “plug in”. O processo adotado deve possuir recursos que impeçam o afrouxamento das
conexões.

7.5.7 As placas, circuitos e seus componentes devem ser do tipo tropicalizado, de forma a
evitar o aparecimento de fungos ou a ocorrência de danos devido a umidade do ambiente.

7.5.8 As placas devem ser providas de guias que impeçam a sua montagem em local
inadequado, bem como de dispositivos que facilitem a sua extração.

7.5.9 As placas devem ser removíveis, feitas de plástico reforçado, e não encapsuladas e
possuindo identificação dos seus componentes em serigrafia.

7.6 Fiação e Conexões

7.6.1 A isolação dos cabos internos, tanto de força como de controle, deve ser de
composição química não-propagante de chama.

7.6.2 A fiação interna deve ser colorida e identificada de modo permanente em cada
componente, terminação de cabo e réguas de bornes terminais.

13
N-2760 FEV / 2005

7.6.3 A designação da fiação e dos códigos de cores correspondentes às suas funções


deve estar de acordo com os esquemas e diagramas de fiação, fornecidos juntamente com
o UPS.

7.6.4 Devem ser funcionalmente identificados dentro do UPS, em cada régua de bornes
terminais ou conexão de força, todos os pontos da fiação para conexão externa (circuitos de
entrada e saída), incluindo os cabos de força, aterramento, comandos e alarmes.

7.6.5 Nas conexões internas de força e de controle devem ser utilizados materiais
adequados de modo a evitar a ocorrência de corrosão galvânica.

7.6.6 Os condutores de força devem ser feitos de cobre, encordoados, com seção nominal
mínima de 2,5 mm2, possuindo material de isolação com temperatura de regime igual ou
superior a 70 ºC.

7.6.7 As conexões de entrada e de saída dos circuitos de força devem ser do tipo terminal
de compressão aparafusado (tipo olhal), adequados às seções nominais dos cabos
indicados na Folha de Dados.

7.6.8 Os terminais de compressão, quando utilizados, devem ser fornecidos juntamente


com o UPS, instalados dentro do próprio gabinete.

7.6.9 Todas as conexões das fiações de entrada e saída do UPS devem estar localizadas
na face inferior do UPS, salvo indicado o contrário na Folha de Dados.

7.7 Painel Digital de Controle Local

7.7.1 O UPS deve ser provido, na sua parte frontal, de um painel digital de controle local,
para permitir a interface homem/máquina e um diálogo amigável com o operador. Esse
painel deve conter, no mínimo, os seguintes dispositivos para atuação e para monitoração:

a) tecla de “liga”;
b) tecla de “desliga”;
c) tecla para seleção de parâmetros;
d) teclas para programação dos parâmetros e ajustes;
e) tecla para incremento de funções ou valores de controle;
f) tecla para decremento de funções ou valores de controle;
g) “led” indicador de equipamento energizado;
h) display digital alfanumérico para indicação das variáveis descritas conforme
Capítulo 12;
i) sinótico do UPS, para indicação do status de operação do sistema conforme
Capítulo 12.

7.7.2 Durante o período de operação e de funcionamento normal, o display deve


possibilitar, no mínimo, a indicação dos valores de tensão, corrente e freqüências atuais de
entrada, saída e internas do UPS.

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N-2760 FEV / 2005

7.7.3 As teclas de programação, controle e ajustes devem ser identificadas de forma que o
seu uso não remova suas identificações.

7.7.4 Os dados do painel digital de controle local devem ser armazenados em memória não
volátil, de forma a permitir recuperação das parametrizações, alarmes, e os registros de
eventos mesmo após a desenergização completa do UPS.

7.8 Comunicação do UPS

7.8.1 Nível Físico

7.8.1.1 Devem ser disponibilizadas interfaces para conexão entre UPS e UIC conforme as
seguintes características:

a) EIA485, com taxa de transmissão mínima de 19,2 kbauds;


b) Ethernet, com taxa mínima de 10 Mbit/s, quando solicitado na Folha de Dados.

7.8.1.2 Deve ser disponibilizada uma interface serial EIA232, no painel frontal para conexão
entre o UPS e um computador para configuração e leitura de dados do UPS.

7.8.2 Nível de Enlace

O UPS deve se comunicar com a UIC através do protocolo MODBUS, ou caso especificado
o contrário na Folha de Dados.

7.8.3 Os UPSs devem possibilitar a implantação de uma rede de comunicação remota,


onde seja possível acessar através da rede, no mínimo, todos os parâmetros de ajuste dos
UPSs, todas as medidas analógicas disponíveis no UPS, todos os alarmes e o registro
histórico de falhas.

7.8.4 A taxa de atualização da comunicação entre UPS e o UIC deve ser menor que
1 segundo.

7.9 Configuração

7.9.1 Os UPSs devem permitir configuração e acesso a todos os parâmetros através da sua
interface homem-máquina, constituída conforme definido nos itens 7.7 e 12.9.

7.9.2 Qualquer software necessário à configuração deve ser fornecido junto com o UPS,
sem ônus para a PETROBRAS. O software de configuração deve ser compatível com
sistema operacional 1)Windows®.

1)
Windows® é o nome comercial de um produto da Microsoft Corporation. Esta informação é dada para facilitar
aos usuários na utilização desta Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da
PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente, desde que conduza a resultado igual.

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N-2760 FEV / 2005

7.9.3 A configuração do UPS, através da porta serial, deve poder ser implementada com o
UPS em operação, sem interrupção da alimentação do barramento seguro CA.

7.9.4 Todos os ajustes de configuração devem ser implementados no UPS em memória


não volátil.

7.9.5 Os acessos para modificação na configuração e para limpeza de dados de registro,


usando qualquer meio, devem ser protegidos por senha configurável. A leitura de dados do
UPS deve poder ser liberada de senha.

7.10 Diagrama de Blocos

A menos que indicado em diagrama unifilar específico, para a configuração básica de um


UPS, os acessórios que necessitam ser agregados ao UPS, tais como: proteções,
comandos e outros, são especificados pela PETROBRAS na Folha de Dados.

7.11 Arquitetura Paralela Redundante

7.11.1 A carga deve ser distribuída automaticamente por igual entre os UPSs.

7.11.2 A unidade mestre deve ser definida arbitrariamente pelo sistema. Caso ocorra falha
em uma dos UPSs redundantes, a carga deve ser distribuída automaticamente entre as
demais.

7.11.3 Caso a falha ocorra na unidade mestre, uma das unidades remanescentes deve
assumir automaticamente o papel de mestre.

7.11.4 Não deve haver um ponto único de falha do sistema de sincronismo que afete os
demais UPSs.

7.11.5 Deve permitir acrescentar módulos UPSs sem nenhum acréscimo de hardware nos
demais UPSs, a não ser a interligação por meios de comunicação entre os UPSs.

7.11.6 O sistema deve ter capacidade mínima de operar com 8 UPSs em paralelo.

8 CARACTERÍSTICAS DE ALIMENTAÇÃO DE ENTRADA

8.1 A tensão de alimentação de entrada deve ser conforme Folha de Dados, com faixa de
tolerância de ± 10 %.

8.2 A alimentação de entrada deve ser trifásica a 4 fios, caso o UPS necessite adaptar a
tensão de alimentação à tensão da rede, é admitido o uso de transformador na entrada do
retificador, conforme descrito no Capítulo 16 desta Norma.

16
N-2760 FEV / 2005

8.3 A razão de seqüência negativa para positiva não deve ultrapassar 5 %.

8.4 O nível de curto-circuito no painel alimentador do UPS deve ser conforme Folha de
Dados.

8.5 A freqüência da alimentação de entrada deve ser de 60 Hz, ± 5 %.

8.6 O UPS deve ser compatível com suprimento de tensão com distorção harmônica sob
condições normais de serviço, conforme norma IEC 62040-3.

8.7 O fator de potência do UPS para a rede deve ser maior que 0,8 indutivo considerando
potência nominal de saída e baterias em recarga.

9 CARACTERÍSTICAS DA CARGA ALIMENTADA

9.1 A carga alimentada pelo UPS possui característica não linear com fator de crista mínimo
de 3, composta tipicamente de fontes chaveadas.

9.2 O UPS deve ser dimensionado para suprir de forma contínua a carga especificada no
item 9.1, com fator de potência de 0,8 indutivo com uma potência nominal conforme Folha
de Dados. Deve também suportar uma carga linear de 100 % da potência aparente nominal.

9.3 As cargas devem ser alimentadas pelo UPS Isolados do Terra (IT).

10 CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA

10.1 A tensão de saída deve ser conforme especificado na Folha de Dados.

10.2 A freqüência deve ser de 60 Hz ± 1 %, sincronizada com a fonte alternativa ou


± 0,05 Hz por oscilador interno a cristal.

10.3 A forma de onda de tensão de saída do UPS é senoidal em ambos os modos de


operação normal e energia acumulada com o fator de distorção harmônica total D e
harmônicas individuais dentro dos limites estabelecidos pela norma IEC 62040-3. No modo
by-pass a distorção harmônica deve ser menor ou igual à distorção de tensão da
alimentação de entrada.

10.4 O UPS deve ter característica de tensão de saída sob condições de mudança de modo
de operação (normal / energia armazenada / by-pass) e sob condições de aplicação de
aumento ou decréscimo de carga, devendo atender os itens 10.4.1 e 10.4.2.

17
N-2760 FEV / 2005

10.4.1 A regulação estática de tensão deve ser melhor que ± 1 % da tensão nominal eficaz,
sob quaisquer condições normais de operação.

10.4.2 A regulação dinâmica de tensão deve ser melhor que ± 4 % para um degrau de
100 % da carga nominal, com um máximo de 25 ms de tempo de retorno à faixa de
regulação estática de tensão.

10.5 O UPS deve suportar sobrecargas temporárias com fator de potência 0,8 indutivo de
150 % da corrente nominal por um período de 30 segundos, e de 125 % da corrente nominal
por um período de 10 minutos. Esta condição de sobrecarga deve ser testada
considerando-se o UPS fornecendo potência nominal e com temperatura interna
estabilizada, no modo de operação normal e de energia acumulada.

10.6 O UPS, quando especificado trifásico, deve fornecer ângulo de fase entre tensões de
120º ± 1º para cargas balanceadas, e 120º ± 3º para cargas 100 % desbalanceadas, no
modo de operação normal e de energia acumulada.

10.7 O UPS, quando especificado trifásico, deve suportar 100 % de desbalanço de carga
em regime contínuo, mantendo um desbalanço da tensão de saída de no máximo ± 5 %, no
modo de operação normal e de energia acumulada.

11 CARACTERÍSTICAS DAS BATERIAS

11.1 As características das baterias devem ser especificadas de acordo com a norma
PETROBRAS N-329 e sua Folha de Dados na norma PETROBRAS N-1581.

11.2 O banco de baterias deve ser dimensionado para se obter autonomia e perfil de
descarga especificado pela Folha de Dados da bateria, padronizada pela norma
PETROBRAS N-1581, com tolerância de -5 %, estando o UPS em carga nominal
especificada e em ambiente a 25 °C.

11.3 Para dimensionamento do banco de baterias deve ser utilizada a norma IEEE 1184.

11.4 A localização do banco de baterias deve ser como especificado na norma


PETROBRAS N-2039. A distância entre o UPS e o banco de baterias deve ser conforme
Folha de Dados.

12 PROTEÇÃO, MEDIÇÃO, COMANDO E SINALIZAÇÃO

12.1 A proteção nas entradas do UPS deve atuar para curto circuito, sobre tensão e sobre
corrente.

12.2 O UPS deve inibir o retificador por tensão contínua alta, ou por curto-circuito na saída
do retificador.

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12.3 O UPS deve possuir sistema de diagnóstico de baterias, o qual deve monitorar o
estado de carga das baterias.

Nota: O sistema pode operar através de testes de descarga automáticos. [Prática


Recomendada]

12.4 O UPS deve desconectar o banco de baterias quando atuado por ajuste de tensão
final de descarga da bateria. Caso as baterias atinjam o limite de descarga recomendado
pelo fabricante, a chave estática deve comutar para a fonte alternativa desde que as
condições de sincronismo sejam atendidas. Caso contrário o fornecimento para a carga
deve ser interrompido.

12.5 O UPS deve limitar a corrente de carga para a bateria através de sensor de corrente
no ramo da bateria.

12.6 O UPS deve inibir o inversor por tensão contínua fora dos limites, por sobrecarga e por
falha do inversor. O inversor deve limitar a corrente aos valores de sobrecarga, sendo que
ultrapassado o tempo especificado, deve transferir para a fonte alternativa, quando
sincronizada, e dentro dos limites de tensão especificados.

12.7 O UPS deve inibir a transferência por perda de sincronismo com a fonte alternativa,
passando a freqüência para referência do oscilador interno.

12.8 O UPS deve conter indicadores analógicos ou display digital que indique as variáveis
de tensão alternada de saída, tensão contínua da bateria, freqüência de saída, corrente
alternada de saída e corrente da bateria simultaneamente, isto é, sem nenhum recurso de
chaveamento ou rolagem manual ou automática.

12.9 O UPS deve conter display digital alfanumérico para indicação de variáveis de tensão,
freqüência, corrente, registro histórico de falhas, exibição de alarmes locais, valores de
parâmetros de ajuste:

a) entrada da fonte principal - tensão;


b) entrada da fonte alternativa - tensão, freqüência;
c) ramo de corrente contínua - tensão e corrente da saída do retificador, corrente
da bateria, tensão de circuito aberto da bateria;
d) saída do inversor - tensão, corrente e freqüência.

12.10 As falhas diagnosticadas devem estar disponíveis em memória acessível via


comunicação digital descrita no item 7.8, devem ser, no mínimo, as descritas abaixo, e
devem ser enviadas para o sumário de alarmes:

a) sub tensão da fonte principal;


b) sobre tensão da fonte principal;
c) retificador anormal;
d) sub tensão CC;
e) sobre tensão CC;
f) sobrecarga do retificador;

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g) sub tensão da fonte alternativa;


h) sobre tensão da fonte alternativa;
i) sincronismo em condição anormal;
j) sub freqüência na fonte alternativa;
k) sobre freqüência na fonte alternativa;
l) chave estática anormal / bloqueada;
m) inversor anormal;
n) sobrecarga do inversor;
o) sub tensão da saída do inversor;
p) sobre tensão da saída do inversor;
q) detecção de falha de auto-supervisão;
r) bateria desconectada;
s) bateria em descarga;
t) chave estática comutada para fonte alternativa;
u) comutação manual para fonte alternativa;
v) fuga a terra no link CC;
w) fuga a terra no barramento seguro dos consumidores;
x) falha de ventilação do UPS;
y) inibição da recarga por detecção de gás na sala de baterias.

12.11 O UPS deve guardar em memória não volátil o registro histórico, no mínimo, dos
últimos 50 eventos. A interface homem-máquina deve possibilitar a leitura das falhas e
eventos descritas no item 12.10, através de teclas de rolagem.

12.12 O UPS deve possuir um sinótico para representar a operação do sistema, no mínimo,
das seguintes indicações:

a) presença de tensão na fonte principal e dentro dos parâmetros normais;


b) retificador em operação;
c) barramento de corrente contínua energizado e dentro dos parâmetros normais;
d) bateria em flutuação;
e) bateria em descarga;
f) inversor em operação;
g) presença de tensão na fonte alternativa e dentro dos parâmetros normais;
h) chave estática normal;
i) carga alimentada pelo inversor;
j) carga alimentada pela fonte principal;
k) carga alimentada pela fonte alternativa.

12.13 O UPS deve possuir um disjuntor para entrada da fonte principal e um para entrada
da fonte alternativa. Para potências acima de 70 kVA, o disjuntor deve ser do tipo “a ar”.

Nota: Para potências de até 70 kVA, o disjuntor pode ser do tipo caixa moldada.
[Prática Recomendada]

12.14 O UPS deve possuir comando manual da chave estática no frontal do armário do
UPS, para permitir selecionar a fonte alternativa ou a saída do inversor. Estando o UPS
sincronizado com a fonte alternativa, deve promover a transferência sem interrupção de
energia para as cargas.

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12.15 O UPS deve possuir chave de transferência para permitir a retirada do UPS para
manutenção. Estando o UPS sincronizado com a fonte alternativa, o acionamento desta
chave não pode provocar interrupção de energia para as cargas.

12.16 O UPS deve possuir, no mínimo, os alarmes remotos de bateria alimentando a carga,
carga alimentada pela fonte alternativa e sumário de falhas. Estes alarmes devem ser
disponibilizados através de contatos secos SPDT livre de tensão com capacidade de 0,5 A,
250 Vca / 125 Vcc, com carga indutiva (L/R = 0,04 s).

12.17 O fabricante do UPS deve ser responsável pela coordenação da proteção de todo o
sistema e especificar o dispositivo de proteção para cada saída, conforme definido nas
FIGURAS do ANEXO A.

13 CHAVE ESTÁTICA

13.1 A chave estática do UPS deve efetuar a transferência do inversor para a fonte
alternativa com tempo menor ou igual a 5 ms por falha ou sobrecarga do inversor.

13.2 A chave estática do UPS deve efetuar a transferência imediata do inversor para a fonte
alternativa sem interrupção em casos de sobrecarga, tensão fora dos limites, proteção da
bateria ou pelo comando de operação manual.

13.3 A chave estática do UPS deve efetuar a transferência imediata da fonte alternativa
para o inversor, para retorno às condições normais ou pela operação manual, sem que haja
interrupção no fornecimento às cargas, nas situações em que a tensão da fonte alternativa e
do UPS estiverem normais e em sincronismo.

13.4 A chave estática deve ser dimensionada para suportar continuamente uma corrente de
sobrecarga de 125 % da corrente nominal do UPS. Deve também suportar uma sobrecarga
de 200 % da corrente nominal do UPS por 30 s e suportar por 100 ms o maior valor de
corrente esperado do sistema.

14 RETIFICADOR

14.1 Deve ter capacidade para carregamento do banco de baterias totalmente


descarregado de forma a atingir 95 % da capacidade do banco em um tempo de 10 vezes a
autonomia, estando sob carga nominal especificada.

14.2 O “ripple” da tensão de saída do retificador não deve exceder 2 % eficaz, medido com
a bateria desconectada. O filtro de saída deve ser dimensionado de maneira que o inversor
seja capaz de fornecer energia à carga mesmo estando a bateria desconectada.

14.3 Deve possuir dispositivo para correção da tensão de flutuação das baterias de forma a
ajustá-la automaticamente em função da temperatura ambiente.

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15 INVERSOR

15.1 A ponte inversora ou o estágio inversor deve ser comutado em alta freqüência através
de modulação por largura de pulso utilizando semicondutores apropriados, não sendo
admitida a utilização de tiristores.

15.2 A tensão de saída do inversor deve permitir ajuste de ± 5 % da tensão nominal.

16 TRANSFORMADORES

16.1 Todos os transformadores empregados devem possuir enrolamentos independentes,


entre primário e secundários, e terciário quando for o caso.

16.2 A isolação dos transformadores deve ser de classe F ou classe superior, contudo a
elevação de temperatura dos transformadores não deve ultrapassar o limite de temperatura
estabelecido para a classe B.

16.3 Os transformadores devem ser do tipo seco e os terminais devem ser do tipo parafuso
e olhal.

16.4 O dimensionamento do transformador devido ao conteúdo harmônico gerado pelo UPS


deve ser de acordo com a norma IEC 61378-1.

16.5 O transformador da fonte alternativa deve possuir taps de ± 2,5 % e de ± 5,0 % da


tensão nominal da fonte de suprimento especificada na Folha de Dados e possuir blindagem
eletrostática aterrada e sistema de amortecimento de modo a minimizar a transmissão de
vibração para o UPS.

17 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

17.1 Com a Proposta

Documentação a ser enviada juntamente com a proposta, para análise técnica contendo, no
mínimo, as informações dos itens 17.1.1 a 17.1.15.

17.1.1 Deve ser fornecida a memória de cálculo detalhada de acordo com a norma
IEEE 1184, justificando a bateria selecionada em função do perfil de descarga apresentado
na Folha de Dados pela PETROBRAS.

17.1.2 Deve ser informada a máxima dissipação de calor para o ambiente do conjunto de
equipamentos e componentes nas diversas possibilidades de operação (modo normal, plena
carga, com bateria em recarga; ou modo energia armazenada, ou modo de alimentação pela
fonte alternativa).

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17.1.3 Devem ser informados os ciclos de recargas das baterias sob a forma de curvas a
20 ºC, 25 ºC ou 30 ºC.

17.1.4 Deve ser informada a característica de tensão versus corrente do circuito limitador
de corrente das baterias.

17.1.5 Catálogos das partes e componentes do UPS, contendo as características e


especificações técnicas.

17.1.6 Diagrama de blocos, identificando os sistemas básicos do UPS e suas


interconexões.

17.1.7 Desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção transversal do UPS, com
as dimensões aproximadas.

17.1.8 Relação de normas técnicas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios, referentes


ao país de origem da tecnologia seguida pelo fabricante, que complementem a relação de
normas técnicas do Capítulo 2 desta Norma.

17.1.9 Folha de Dados totalmente preenchida e autenticada pelo fabricante, inclusive os


campos referentes às normas aplicáveis ao projeto, fabricação e ensaios do UPS.

17.1.10 Plano do controle de qualidade a ser executado, contendo no mínimo, os testes e


ensaios requeridos nesta Norma, complementados pelos ensaios propostos pelo fabricante.

Nota: Este plano de ensaios deve ser detalhado, contendo todas as fases e
procedimentos a serem seguidos e executados durante a construção do UPS,
com as indicações das normas de referência utilizadas e seus respectivos itens.

17.1.11 Lista de peças sobressalentes conforme requerido na RM, com discriminação dos
respectivos códigos (“part-number”) e preços unitários.

17.1.12 Esquema completo e detalhado do tratamento e pintura das chapas, incluindo os


índices de performances químicas e físicas.

17.1.13 Peso estimado do UPS.

17.1.14 Lista de desvios ou alternativas às especificações.

17.1.15 O fabricante do UPS deve apresentar lista de fornecimento de equipamentos


similares com operação mínima de 3 anos.

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N-2760 FEV / 2005

17.1.16 O fabricante do UPS deve apresentar cópia dos Ensaios de Tipo exigidos na Folha
de Dados.

17.2 Após a AFM

Documentação técnica que deve ser enviada para aprovação ou conhecimento contendo, no
mínimo, as informações dos itens a seguir:

a) desenhos dimensionais das vistas e cortes, incluindo a área livre para entrada
e saída dos cabos de força e aterramento, valor da dissipação térmica e peso
do UPS;
b) desenhos de locação, dimensões e tipos de dispositivo de fixação do UPS;
c) esquemas funcionais de comando e de fiação (interligação), indicando todas as
réguas de bornes terminais, inclusive aquelas destinadas à interligação com
outros equipamentos ou sistemas, fora do fornecimento do fabricante,
mostrando claramente a identificação dos bornes;
d) desenhos das réguas de bornes de entrada e de saída dos circuitos de força e
comando;
e) lista de todos os componentes do UPS, indicando, no mínimo, a descrição,
quantidade e a codificação completa do fabricante;
f) esquema unifilar de força;
g) desenhos de interface de força;
h) especificações técnicas do UPS, bem como todos os componentes e
acessórios solicitados, em conformidade com:
- todos os requisitos aprovados da proposta original;
- todas as revisões que tenham sido feitas por ocasião dos esclarecimentos
técnicos e/ou parecer técnico;
i) diagramas eletrônicos de todas as placas de circuitos impressos.

17.3 Após a Aprovação Final dos Desenhos

17.3.1 Após a aprovação final de todos os documentos citados no item anterior, o fabricante
deve enviar a documentação a seguir especificada em mídia óptica e com cópia em papel,
também sujeita a comentários. Os manuais devem ser redigidos em Português ou Inglês e
organizados de acordo com o critério indicado a seguir:

a) diagramas e arranjos físicos dos cartões eletrônicos;


b) descrição detalhada do funcionamento de cartões eletrônicos, inclusive as
formas de onda e dos ajustes;
c) especificação dos ajustes necessários ao UPS;
d) manual de montagem e de instalação contendo, no mínimo, as seguintes
informações:
- procedimentos para armazenagem do UPS bem como de qualquer
componente sobressalente;
- procedimentos e detalhes de montagem e de instalação mecânica do UPS e
dos acessórios;
- procedimentos e detalhes de conexões elétricas de força e aterramento.

17.3.2 Deve enviar manual de operação em Português, em mídia óptica e com cópia em
papel, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) descrição do UPS;

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N-2760 FEV / 2005

b) fundamentos teóricos;
c) instruções de comissionamento;
d) procedimentos de implementação de funções de ajustes e parametrização;
e) lista das mensagens de erro, condições de ocorrência e respectivas ações
corretivas;
f) procedimentos operacionais em eventos de falhas e de desligamento por
atuação da proteção (“trip”).

17.3.3 Deve enviar manual de manutenção preventiva e corretiva em Português, em mídia


óptica e com cópia em papel, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) descrição do funcionamento dos circuitos;


b) procedimentos para a execução de ajustes internos;
c) procedimentos detalhados para a realização de ajustes e ensaios, bem como a
relação dos materiais e recursos necessários para a sua execução;
d) procedimentos de manutenção a serem executados para cada sintoma de falha
apresentado;
e) métodos de localização de defeitos, utilizando as informações obtidas do
sistema de auto-diagnose e instrumentos de testes e medidas;
f) esquemas e identificação dos componentes internos, réguas de bornes
terminais e placas de circuito impresso;
g) lista dos componentes, contendo as suas identificações comerciais, marcas e
modelos;
h) esquemas de ligação e de fiação;
i) desenhos de arranjo físico do UPS;
j) catálogos técnicos com os dados característicos dos acessórios especificados,
“conforme fornecido”;
k) cópia dos desenhos “conforme fabricado”;
l) Folha de Dados devidamente preenchida “conforme comprado” ou “conforme
construído”;
m) cópia de todos os relatórios de ensaios que tenham sido realizados no UPS;
n) especificações técnicas do UPS, bem como de todos os componentes e
acessórios utilizados, em conformidade com:
- todos os requisitos aprovados da proposta original;
- todas as revisões que tenham sido feitas por ocasião dos esclarecimentos
técnicos e/ou parecer técnico.

17.4 Requisitos de Apresentação dos Documentos

Os documentos, desenhos e manuais devem ser elaborados em papel tamanho mínimo


210 mm x 297 mm, legíveis, contendo cada um, no mínimo, as seguintes informações:

a) identificação do órgão e da unidade da PETROBRAS;


b) número PETROBRAS de identificação equipamento;
c) número da RM;
d) número do PCM;
e) número da AFM.

Nota: Em cada desenho ou documento, do lado direito da folha, próximo e acima do


carimbo do fabricante, deve ser deixado “em branco”, um retângulo de dimensões
15 cm x 4 cm para posterior preenchimento pela PETROBRAS.

25
N-2760 FEV / 2005

18 ENSAIOS

18.1 Ensaios de Rotina

18.1.1 Os testes realizados nas instalações do fabricante do UPS devem ser executados
conforme TABELA 2 e norma IEC 62040-3.

TABELA 2 - ENSAIOS DE ROTINA

Testes do UPS Condição Medições e Verificações Resultados


Verificação dos Cabeamento de todas as Isolação e resistência dos
1 Atendido.
cabos de conexão. partes funcionais do UPS. contatos de conexão.
Tensão e freqüência de saída. Conforme
Ensaio de carga
2 Com e sem entrada CA. Operação dos controles, especificação do
reduzida.
medidores e etc. fabricante.
Iluminação, refrigeração,
Verificação dos Conforme
Durante o teste de carga bombas, ventiladores,
3 dispositivos especificação do
leve. anunciadores e outros
auxiliares. fabricante.
acessórios e opcionais.
Limites de freqüência. Ângulo
de fase entre fonte externa e Menor que os
Ensaio de Variação da freqüência da
4 inversor quando sincronizado. limites do
sincronização. fonte alternativa.
Taxa de variação da fabricante.
freqüência de saída.
Não deve ser
registrada
Com um banco de
nenhuma
Ensaio de falha da baterias conectado.
interrupção,
5 alimentação de Interromper a entrada CA. Tensão e freqüência de saída.
variação da
entrada CA. Realizar junto com o
tensão e
teste 14.
freqüência de
saída.
Não deve ser
registrada
Com um banco de
nenhuma
Ensaio de retorno baterias conectado.
interrupção,
6 da alimentação de Retornar a entrada CA. Tensão e freqüência de saída.
variação da
entrada CA. Realizar junto com o
tensão e
teste 14.
freqüência de
saída.
Simulação de falha. Menor que os
Impor falha no inversor do Transientes de tensão e
7 UPS em limites do
UPS redundante. freqüência de saída.
redundância ativa. fabricante.
Ensaio de Transferência
Inversor para fonte
alternativa,
Aplicar carga nominal na
comutação
saída do UPS, por Transientes de tensão e Menor que os
8 automática.
simulação de falha ou ângulo de fase entre fonte limites do
Fonte alternativa
aplicação de sobrecarga alternativa e inversor. fabricante.
para inversor,
na saída.
comutação
automática.

(CONTINUA)

26
N-2760 FEV / 2005

(CONTINUAÇÃO)

TABELA 2 - ENSAIOS DE ROTINA

Testes do UPS Condição Medições e Verificações Resultados


Inversor para fonte Não deve ser
alternativa, registrada
comutação manual. Aplicar carga nominal na nenhuma
8 Transientes de tensão.
Fonte alternativa saída do UPS. interrupção nem
para inversor, variação da
comutação manual. tensão de saída.
Medir desvios de tensão de
Menor que os
saída sob condições de carga
Utilizar carga linear. limites do
Ensaio a plena em degrau. Medir sob
9 Aplicar degraus de carga fabricante e
carga. condições de regime
(ver Nota 3). conforme itens
permanente, harmônicos de
10.4.1 e 10.4.2.
corrente e tensão.
Baterias em flutuação e
Conforme
10 Eficiência do UPS. aplicar carga linear a -
item 7.1.16.
100 %.
Menor que os
Ensaio em carga Desbalanço de tensão de limites do
Aplicar 100 % de
11 desequilibrada (para saída e desvios de ângulos de fabricante,
desbalanço de carga.
UPS trifásicos). fase. conforme
itens 10.6 e 10.7.
Menor que os
Ensaio em carga Desbalanço de tensão de limites do
Aplicar carga nominal
12 equilibrada (para saída e desvios de ângulos de fabricante,
linear balanceada.
UPS trifásicos). fase. conforme
item 10.6.
Divisão de corrente Menor que os
Divisão de corrente entre os
13 em UPS paralelo ou - limites do
UPSs.
paralelo redundante. fabricante.
Garantir baterias
plenamente carregadas, Tempo de
Teste de tempo de conforme especificação do Tempo até o desligamento autonomia maior
14
autonomia nominal. fabricante. Desligar as automático do inversor. ou igual ao
entradas CA. Conectar especificado.
carga nominal linear.
Realizar após o teste
Tempo de
Teste de tempo de anterior (14). Recarregar
Tempo até o desligamento autonomia maior
15 autonomia após as baterias no tempo
automático do inversor. ou igual ao
recarga nominal. especificado e repetir o
especificado.
teste anterior.
UPS no modo normal. Menor que os
Conectar carga nominal limites do
Teste de corrente Tensão e corrente no
16 linear. Em UPS trifásicos fabricante.
de ripple na bateria. ramo CC.
sob cargas Conforme
desbalanceadas. item 14.2.
Entrada CA aplicada. UPS
fornecendo potência
nominal e com
Teste de
temperatura interna Conforme
17 capacidade de Tensão e corrente da saída.
estabilizada. As item 10.5.
sobrecarga.
sobrecargas devem ser
aplicadas conforme
item 10.5.

(CONTINUA)

27
N-2760 FEV / 2005

(CONCLUSÃO)

TABELA 2 - ENSAIOS DE ROTINA

Testes do UPS Condição Medições e Verificações Resultados


Fonte alternativa Com osciloscópio registrar O retorno às
desconectada e entrada operação dos dispositivos de condições
CA aplicada. Aplicar proteção, o pico da corrente normais após
Teste de
18 curto-circuito pleno de curto-circuito e a corrente eliminação da
curto-circuito.
durante tempo de curto-circuito em regime falta deve ser
especificado pelo permanente com seu tempo menor que
fabricante. de duração. 200 ms.
Com osciloscópio registrar
Fonte alternativa O retorno às
operação dos dispositivos de
conectada e entrada CA condições
Teste de proteção, o pico da corrente
aplicada. Aplicar normais após
19 coordenação da de curto-circuito e a corrente
curto-circuito pleno ao eliminação da
proteção. de curto-circuito em regime
maior consumidor do falta deve ser
permanente com seu tempo
painel de distribuição. menor que 20 ms.
de duração.
Condições
Recolocação em Desligamento completo do
20 Partida suave. nominais do
operação. UPS.
fabricante.
Teste de Proteção
Proteção de sobretensão de Conforme
21 de sobretensão de -
saída do UPS. item 10.1.
saída.
Teste de
Interferência de Conforme norma
22 - -
Radiofreqüência e IEC 62040-2.
ruídos conduzidos.
Deve ser testado a vazio e
Teste de Registro das componentes
sob carga nominal linear e Conforme
23 Componentes harmônicas de tensão de
em conjunto com o teste item 10.3.
harmônicas. saída.
em plena carga.
Não deve haver
Aplicável se a saída CA é desligamento do
isolada ou o circuito CC é UPS e a falta
Ensaio de falta a Medição dos transientes de
24 isolado. Aplica-se falta a deve ser
terra. saída.
terra a qualquer terminal detectada pelo
de saída ou bateria. sistema de
alarme.
Ensaio de elevação Não deve exceder
Temperatura em todos os
25 de temperatura no UPS com carga nominal. os limites do
cubículos do UPS.
campo. fabricante.
Verificar a
aplicabilidade dos
Ensaio de impacto e
26 - - ensaios e
vibrações.
conforme acordo
com fabricante.
Teste de Ruído Conforme
27 - -
audível. item 7.1.18.
Verificar a
Teste de aplicabilidade dos
28 compatibilidade do - - ensaios e
gerador reserva. conforme acordo
com fabricante.

Notas: 1) O valor da capacidade de limpeza de falta deve ser dada como o valor máxima
carga do dispositivo de proteção que o UPS pode coordenar sob condições de
falta e ao mesmo tempo mantendo a continuidade da carga.

28
N-2760 FEV / 2005

2) Testes testemunhados realizados nas instalações do fabricante do UPS


devem:

a) ser executados com carga nominal linear;


b) ser feitos com e sem by-pass e com e sem redundância, quando aplicável;
c) possuir registros gráficos dos resultados dos ensaios, onde aplicável.

3) Os testes em degraus de carga (carga linear), das características dinâmicas de


saída do UPS, devem ser conforme os testes de tipo das características
declaradas dos fabricantes de um UPS completo, e realizados conforme
norma IEC 62040-3.

18.1.2 Os instrumentos para medição de parâmetros elétricos devem ter banda passante
suficiente para medir precisamente valores eficazes reais (“True RMS”) de formas de ondas
que podem ser outras que não senóide fundamental, isto é tendo considerável conteúdo
harmônico.

18.2 Ensaios de Tipo

18.2.1 Os instrumentos para medição de parâmetros elétricos devem ter banda passante
suficiente para medir precisamente valores eficazes reais (“True RMS”) de formas de ondas
que podem ser outras que não senóide fundamental, isto é tendo considerável conteúdo
harmônico.

18.2.2 Os ensaios de tipo podem ser exigidos conforme Folha de Dados. [Prática
Recomendada]

18.2.3 Para descrição dos ensaios deve ser consultada a norma IEC 62040-3.

18.3 Ensaios de Recebimento após o Comissionamento

Esses ensaios devem ser realizados para verificar se o UPS está corretamente conectado e
se todas as funções estão operando adequadamente. Devem ser executados conforme
TABELA 3.

29
N-2760 FEV / 2005

TABELA 3 - ENSAIOS DE RECEBIMENTO APÓS COMISSIONAMENTO

Testes do UPS Condição Medições e Verificações Resultados


Verificação dos Cabeamento de todas
Isolação e resistência dos
1 cabos de as partes funcionais Atendido.
contatos de conexão.
conexão. do UPS.
Tensão e freqüência de saída. Conforme
Ensaio de carga Com e sem
2 Operação dos controles, especificação
reduzida. entrada CA.
medidores e etc. do fabricante.
Iluminação, refrigeração,
Verificação dos bombas, ventiladores, Conforme
Durante o teste de
3 dispositivos anunciadores, comunicação especificação
carga leve.
auxiliares. remota, e outros acessórios e do fabricante.
opcionais.
Não deve ser
registrada
Com um banco de nenhuma
Ensaio de falha
baterias conectado. interrupção,
4 da alimentação Tensão e freqüência de saída.
Interromper a variação da
de entrada CA.
entrada CA. tensão e
freqüência de
saída.
Não deve ser
registrada
Ensaio de Com um banco de nenhuma
retorno da baterias conectado. interrupção,
5 Tensão e freqüência de saída.
alimentação de Retornar a variação da
entrada CA. entrada CA. tensão e
freqüência de
saída.
Simulação de
Impor falha no Menor que os
falha. UPS em Transientes de tensão e
6 inversor do UPS limites do
redundância freqüência de saída.
redundante. fabricante.
ativa.
Ensaio de Transferência
Inversor para
fonte alternativa,
Aplicar carga total
comutação
real na saída do UPS, Transientes de tensão e ângulo Menor que os
automática.
por simulação de de fase entre fonte alternativa e limites do
Fonte alternativa
falha ou aplicação de inversor. fabricante.
para inversor,
sobrecarga na saída.
comutação
7 automática.
Inversor para
Não deve ser
fonte alternativa,
registrada
comutação
nenhuma
manual. Aplicar carga total
Transientes de tensão. interrupção
Fonte alternativa real na saída do UPS.
nem variação
para inversor,
da tensão de
comutação
saída.
manual.
Utilizar carga total Medir desvios de tensão de Menor que os
real. Aplicar degraus saída sob condições de carga limites do
Ensaio a plena de carga próximos em degrau. Medir sob condições fabricante e
8
carga. aos valores definidos de regime permanente, conforme
na Nota 3 da harmônicos de corrente e itens 10.4.1 e
TABELA 2. tensão. 10.4.2.

_____________

/ANEXO A

30
Nº:
FOLHA DE DADOS
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA:

ÁREA:

TÍTULO:
SISTEMA ININTERRUPTO DE
ENERGIA PARA USO INDUSTRIAL

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2760 ANEXO B - FOLHA 01/04.
Nº REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA
de
TÍTULO:
SISTEMA ININTERRUPTO DE
ENERGIA PARA USO INDUSTRIAL
1 CONFIGURAÇÃO: 8.3 TENSÃO DE FLUTUAÇÃO: V
1.1 SIMPLES: (NORMA PETROBRAS N-2760 - FIGURA A-2) 8.4 TENSÃO DE RECARGA: V
1.2 REDUNDANTE: 8.5 “RIPPLE”:
(FIGURA A-3 - NORMA (FIGURA A-4 - NORMA BATERIA DESCONECTADA: %
PETROBRAS N-2760) PETROBRAS N-2760) BATERIA CONECTADA: %
2 QUANTIDADE: 8.6 NÚMERO DE PULSOS: 6 1 ____
3 CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS: 8.7 TRANSFORMADOR DE DEFASAMENTO: SIM NÃO
3.1 INSTALAÇÃO: 8.8 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL DE CORRENTE (THD i ): %
3.2 FAIXA TEMPERATURA AMBIENTE: 8.9 CORRENTE DE “INRUSH” DE ENTRADA DO
RETIFICADOR: A
0 °C - 40 °C °C - ºC 9 CARACTERÍSTICAS DO INVERSOR:
3.3 ALTITUDE: m 9.1 TENSÃO NOMINAL NA ENTRADA (CC):
3.4 PROXIMIDADE DO MAR: SIM NÃO 9.2 CORRENTE NOMINAL (CA):
3.5 CLASSIFICAÇÃO DE ÁREA: SIM NÃO 9.3 TENSÃO NOMINAL DA SAÍDA (CA):
3.6 ZONA: GRUPO: CLASSE DE TEMP.: 9.4 AJUSTE TENSÃO DE SAÍDA:
4 FONTE PRINCIPAL: 9.5 REGULAÇÃO TENSÃO ESTÁTICA (0 % - 100 % CARGA): %
4.1 TENSÃO: V 9.6 REGULAÇÃO TENSÃO DINÂMICA:
4.2 TOLERÂNCIA: + % - % COM 50 % CARGA: %
4.3 Nº DE FASES: COM 100 % CARGA: %
4.4 Nº DE FIOS: 9.7 TEMPO DE RECUPERAÇÃO DINÂMICA:
4.5 CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO SIMÉTRICA: kA COM 50 % CARGA: ms
4.6 FREQÜÊNCIA: Hz COM 100 % CARGA: ms
4.7 TOLERÂNCIA: +/- % 9.8 Nº DE FASES: %
4.8 SISTEMA DE ATERRAMENTO: 9.9 FREQÜÊNCIA DE SAÍDA: Hz
ISOLADO SOLIDAMENTE ATERRADO 9.10 REGULAÇÃO DE FREQÜÊNCIA:
ATERRADO POR ALTA IMPEDÂNCIA SINCRONIZADO COM A FONTE ALTER.: %
5 FONTE ALTERNATIVA: OSCILADOR INTERNO: Hz
5.1 TENSÃO: V 9.11 DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL DE TENSÃO (THD v ): %
5.2 TOLERÂNCIA: + % - % 9.12 SOBRECARGA ADMISSÍVEL: %
5.3 No DE FASES: DURAÇÃO: min
5.4 No DE FIOS: 10 CARACTERÍSTICAS DO TRANSFORMADOR DA FONTE ALTERNATIVA:
5.5 CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO SIMÉTRICA: kA 10.1 POTÊNCIA: kVA
5.6 FREQÜÊNCIA: Hz 10.2 TENSÃO: V
5.7 TOLERÂNCIA: +/- % 10.3 NO DE FASES:
5.8 SISTEMA DE ATERRAMENTO: 10.4 FREQÜÊNCIA: Hz
ISOLADO SOLIDAMENTE ATERRADO 10.5 RENDIMENTO: %
ATERRADO POR ALTA IMPEDÂNCIA 10.6 IMPEDÂNCIA:
6 CARACTERÍSTICAS DA CARGA: 10.7 CLASSE DE ISOLAÇÃO:
6.1 TIPO: 10.8 TERMINAIS:
6.2 TENSÃO: V 10.9 “TAPS”:
6.3 TOLERÂNCIA: + % - % 11 CHAVE ESTÁTICA:
6.4 No DE FASES: 11.1 TENSÃO NOMINAL: V
6.5 FREQÜÊNCIA: 11.2 FREQÜÊNCIA: Hz
6.6 POTÊNCIA NOMINAL: kVA 11.3 POTÊNCIA NOMINAL: kVA
6.7 FATOR DE POTÊNCIA: 11.4 CAPACIDADE DE SOBRECARGA:
6.8 FATOR DE CRISTA: CONTÍNUA: %
6.9 AUTONOMIA h ATÉ 30 s: %
7 BATERIA: SIM NÃO ATÉ 100 ms: %
7.1 CAPACIDADE NOMINAL: Ah 11.5 TEMPO MÁXIMO DE COMUTAÇÃO PARA O BY-PASS: ms
7.2 REGIME DE DESCARGA: h 11.6 VIDA ÚTIL (QUANTIDADES DE MANOBRAS):
7.3 TENSÃO NOMINAL: Vcc 12 CARACTERÍSTICAS DO CONJUNTO:
7.4 NÚMERO DE ELEMENTOS: 12.1 CONSUMO DO UPS À CARGA NOMINAL COM A BATERIA
7.5 TIPO: TOTALMENTE DESCARREGADA: kVA
7.6 COMPRIMENTO DO CABO DE ALIMENTAÇÃO DO BANCO DE 12.2 POTÊNCIA MÁXIMA DE SAÍDA: kVA
BATERIA: m 12.3 EFICIÊNCIA CONFORME FATOR DE POTÊNCIA DEFINIDO
7.7 TENSÃO FINAL DE DESCARGA: V/ELEMENTO 100 % CARGA: %
8 CARACTERÍSTICAS RETIFICADOR/CARREGADOR: 75 % CARGA: %
8.1 TENSÃO NOMINAL (CC): V 50 % CARGA: %
8.2 CORRENTE NOMINAL (CC): A 12.4 NÍVEL DE RUÍDO: dBA
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2760 ANEXO B - FOLHA 02/04.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de
TÍTULO:
SISTEMA ININTERRUPTO DE
ENERGIA PARA USO INDUSTRIAL
12.5 MTBF: h MTTR: h 15.7 TENSÃO ANORMAL NA BATERIA: SIM NÃO
12.6 DISSIPAÇÃO TÉRMICA: 15.8 SINCRONISMO EM CONDIÇÃO ANORMAL: SIM NÃO
50 % DE CARGA: kW 16 COMUNICAÇÃO:
100 % DE CARGA: kW 16.1 NÍVEL FÍSICO: ETHERNET EIA 485
13 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS: 16.2 ENLACE: MODBUS
13.1 GRAU DE PROTEÇÃO: 17 ACESSÓRIOS:
13.2 TIPO DE PROTEÇÃO: Ex- 17.1 TERMINAL PARA CABO ENTRADA CA: mm2
13.3 ENTRADA E SAÍDA DOS CABOS: SUPERIOR INFERIOR 17.2 TERMINAL PARA CABO NA SAÍDA:
13.4 PINTURA: BATERIA (CC): mm2
13.5 COR DO ACABAMENTO EXTERNO: CONSUMIDOR (CA): mm2
13.6 CHAPAS REMOVÍVEIS NA PARTE 17.3 TERMINAL ATERRAMENTO CARCAÇA:
TRASEIRA
SIM NÃO SEÇÃO NOMINAL: mm²
13.7 PESO: kg EXTERNO INTERNO
13.8 DIMENSÕES: 17.4 RESISTOR DE AQUECIMENTO: SIM NÃO
ALTURA: m POTÊNCIA: W TENSÃO: V
LARGURA: m 17.5 SUPORTE PARA FIXAÇÃO AO PISO: SIM NÃO
PROFUNDIDADE: m 17.6 PARAFUSO CHUMBADOR: SIM NÃO
13.9 SUBSTITUIÇÃO DOS VENTILADORES 17.7 ALÇA PARA IÇAMENTO: SIM NÃO
COM INTERRUPÇÃO 18 NORMALIZAÇÃO APLICÁVEL:
SEM INTERRUPÇÃO 18.1 ENTIDADES:
14 DISPOSITIVOS: ABNT NEMA
14.1 CHAVE DE TRANSFERÊNCIA PARA MANUTENÇÃO: IEC VDE
SIM NÃO 18.2 RELAÇÃO DAS NORMAS:
TIPO: NÚMERO DA NORMA
ENTIDADES
14.2 TRANSFORMADOR ISOLADOR NA ENTRADA DA FONTE PRINCIPAL: PROJETO/FABRICAÇÃO ENSAIOS
SIM NÃO
TIPO:
CLASSE DE ISOLAMENTO:
14.3 VOLTÍMETRO NA BARRA DOS CONSUMIDORES:
SIM NÃO
14.4 AMPERÍMETRO NA SAÍDA PARA OS CONSUMIDORES: 18.3 RELAÇÃO DOS ENSAIOS
SIM NÃO 18.3.1 ENSAIOS DE ROTINA (VER NOTA):
14.5 VOLTÍMETRO NAS ENTRADAS DE FONTE PRINCIPAL: a) TESTES AMBIENTAIS SIM NÃO
SIM NÃO b) ENSAIO DE IMPACTO E VIBRAÇÕES SIM NÃO
14.6 AMPERÍMETRO NAS ENTRADAS DE FONTE PRINCIPAL: c) TESTE DE COMPATIBILIDADE DO GERADOR RESERVA
SIM NÃO SIM NÃO
14.7 AMPERÍMETRO NA SAÍDA DO RETIFICADOR: NOTA: TODOS OS DEMAIS ENSAIOS DE ROTINA CITADOS NA
SIM NÃO NORMA PETROBRAS N-2760 SÃO OBRIGATÓRIOS.
14.8 VOLTÍMETRO NO LINK CC: 18.3.2 ENSAIOS DE TIPO:
SIM NÃO a) SINAIS DE CONTROLE E MONITORAÇÃO: SIM NÃO
14.9 AMPERÍMETRO NA ENTRADA PARA BATERIA: b) TESTES DE ENTRADA DE UPS:
SIM NÃO TOLERÂNCIA DA TENSÃO DE ENTRADA EM REGIME
14.10 VOLTÍMETRO NA ENTRADA DA FONTE ALTERNATIVA: PERMANENTE SIM NÃO
SIM NÃO VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE ENTRADA SIM NÃO
14.11 AMPERÍMETRO NA ENTRADA DA FONTE ALTERNATIVA: “INRUSH” DA CORRENTE DE ENTRADA SIM NÃO
SIM NÃO c) CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA DA UPS - CONDIÇÕES
14.12 ENTRADA DIGITAL PARA INIBIÇÃO DE RECARGA DAS BATERIAS: ESTÁTICAS:
SIM NÃO SAÍDA - MODO NORMAL - A VAZIO SIM NÃO
15 SINALIZAÇÃO LOCAL E ALARME: SAÍDA - MODO NORMAL - PLENA CARGA SIM NÃO
15.1 SINALIZADOR DE UPS LIGADO: SIM NÃO SAÍDA - MODO DE ENERGIA ARMAZENADA - A VAZIO
15.2 SINALIZADOR DE BATERIA EM DESCARGA: SIM NÃO SIM NÃO
15.3 SINALIZADOR DE BATERIA EM FLUTUAÇÃO: SIM NÃO SAÍDA - MODO DE ENERGIA ARMAZENADA - PLENA CARGA
15.4 SINALIZADOR DE CARGA ALIMENTADA PELA FONTE SIM NÃO
ALTERNATIVA: SIM NÃO TESTE DE DESBALANÇO DE TENSÃO DE SAÍDA
15.5 SINALIZADOR DE TENSÃO ANORMAL NA FONTE PRINCIPAL: SIM NÃO
SIM NÃO COMPONENTE CC NA SAÍDA SIM NÃO
15.6 TENSÃO ANORMAL NO BARRAMENTO SEGURO CA:
SIM NÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2760 REV. 0 ANEXO B - FOLHA 03/04.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de
TÍTULO:
SISTEMA ININTERRUPTO DE
ENERGIA PARA USO INDUSTRIAL
SAÍDA - MODO NORMAL - SOBRECARGA SIM NÃO 19 OBSERVAÇÕES:

SAÍDA - MODO DE ENERGIA ARMAZENADA - SOBRECARGA

SIM NÃO

SAÍDA - MODO NORMAL - CURTO CIRCUITO SIM NÃO

SAÍDA - MODO DE ENERGIA ARMAZENADA - CURTO

CIRCUITO SIM NÃO

CAPACIDADE NOMINAL DE INTERRUPÇÃO DE FALTA NA SAÍDA

- MODO NORMAL SIM NÃO

CAPACIDADE NOMINAL DE INTERRUPÇÃO DE FALTA NA SAÍDA -

ENERGIA ARMAZENADA SIM NÃO

d) TESTES DINÂMICOS DE SAÍDA DO UPS:

MUDANÇA NO MODO DE OPERAÇÃO - NORMAL PARA ENERGIA

ARMAZENADA - CARGA LINEAR SIM NÃO


MUDANÇA NO MODO DE OPERAÇÃO - ENERGIA
ARMAZENADA
PARA NORMAL - CARGA LINEAR – TENSÃO ZERO OU TENSÃO
DE
PICO SIM NÃO

MUDANÇA NO MODO DE OPERAÇÃO - ENERGIA ARMAZENADA

PARA NORMAL - CARGA LINEAR QUALQUER POSIÇÃO

ANGULAR SIM NÃO

MUDANÇA NO MODO DE OPERAÇÃO - MODO NORMAL PARA

BY-PASS SIM NÃO

DEGRAU DE CARGA NA SAÍDA DO UPS - CARGA LINEAR

SIM NÃO

DISTORÇÃO DE SAÍDA COM CARGA NÃO LINEAR DE

REFERÊNCIA - MODO NORMAL SIM NÃO

DISTORÇÃO DE SAÍDA COM CARGA NÃO LINEAR DE

REFERÊNCIA - MODO DE ENERGIA ARMAZENADA

SIM NÃO

MUDANÇA NO MODO DE OPERAÇÃO NA CARGA NÃO LINEAR

DE REFERÊNCIA SIM NÃO

DEGRAU NA CARGA NÃO LINEAR DE REFERÊNCIA - MODO

NORMAL = 4,0 kVA NOMINAL SIM NÃO

DEGRAU NA CARGA NÃO LINEAR DE REFERÊNCIA - MODO

NORMAL > 4,0 kVA NOMINAL SIM NÃO

DEGRAU NA CARGA NÃO LINEAR DE REFERÊNCIA - MODO DE

ENERGIA ARMAZENADA SIM NÃO

e) TESTES DE ENERGIA ARMAZENADA E ENERGIA

RECARREGADA:

TESTE DE ENERGIA ARMAZENADA SIM NÃO

TESTE DE ENERGIA RECARREGADA SIM NÃO

TESTE DE EFICIÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA DE

ENTRADA SIM NÃO

TESTES DE REALIMENTAÇÃO SIM NÃO

TESTES DE COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

SIM NÃO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2760 REV. 0 ANEXO B - FOLHA 04/04.
N-2760 FEV / 2005

GRUPO DE TRABALHO - GT-06-34

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


GERALDO BIELER AB-RE/ES/TEIE 814-6073 DPBD
JORGE LUIZ DEGLE ESPOSTE CENPES/EB/IP 812-6265 BXO7
ALMÉRIO FEITOSA DE SOUSA ENGENHARIA/IETEG/ETEG/EM 816-5838 SG5Z
JORGE HUMBERTO PIMENTA CENPES/EB/IP 812-4258 CTTC
SILVIO RUSSI DO NASCIMENTO UN-BC/ST/EMI 861-3083 KMDR
WENDERSON DO CARMO MAIA REVAP/EM 855-6433 RVEK
CLAUDIO ALVARES CONCEIÇÃO REGAP/MI/EI 815-4551
Secretário Técnico
ALINE S. FIGUEIREDO ENGENHARIA/SL/NORTEC 817-7470 ER6Z

_____________
N-2760 FEV / 2005

1 OBJETIVO

1.1 A presente Norma estabelece os requisitos mínimos necessários que devem ser
atendidos para o fornecimento de sistemas ininterruptos de energia (“Uninterruptible Power
Systems” - UPS) para instalações da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica ao UPS de uso industrial com potências superiores a 5 kVA.

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma.

PETROBRAS N-329 - Bateria de Acumuladores;


PETROBRAS N-1219 - Cores;
PETROBRAS N-1581 - Bateria de Acumuladores - Folha de Dados;
PETROBRAS N-2039 - Projeto de Subestações;
PETROBRAS N-2778 - Sistema Ininterrupto de Energia para Uso Industrial -
Folha de Dados;
ABNT NBR 6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos - Proteção;
ABNT NBR 8188 - Guia de Projeto e Uso da Placa Impressa;
IEC 60068-2-1 - Environmental Testing Part 2: Tests - Tests A: Cold;
IEC 60068-2-2 - Environmental Testing Part 2: Tests - Tests B: Dry
Heat;
IEC 60068-2-56 - Environmental Testing Part 2: Tests - Test Cb: Damp
Heat, Steady State, Primarily for Equipment;
IEC 60146-1-2 - Semiconductor Convertors - General Requirements
and Line Commutated Convertors - Part 1-2:
Application Guide;
IEC 60191-6 - Mechanical Standardization of Semiconductor Devices
Part 6;
IEC 60326-3 - Printed Boards Part 3: Design and Use of Printed
Boards;
IEC 61000 - Electromagnetic Compatibility (EMC);
IEC 61378-1 - Convertor Transformers - Part 1: Transformers for
Industrial Applications;
IEC 62040-1-1 - Uninterruptible Power Systems (UPS) Part 1-1:
General and Safety Requirements for UPS - Used in
Operator Access Areas;
IEC 62040-1-2 - Uninterruptible Power Systems (UPS) Part 1-2:
General and Safety Requirements for UPS - Used in
Restricted Access Locations;
IEC 62040-2 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 2:
Eletromagnetic Compatibily (EMC) Requirements;
IEC 62040-3 - Uninterruptible Power Systems (UPS) - Part 3: Method
of Specifying the Performance and Test Requirements;
IEEE 1184 - Guide for the Selection and Sizing of Batteries for
Uninterruptible Power Systems.

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3.9 Fonte Principal

Fonte de energia que está normalmente disponível em caráter contínuo e que é usualmente
fornecida por uma concessionária de energia, mas algumas vezes pelo uso de geração
própria.

3.10 Chave Estática

Dispositivo eletrônico consistindo de uma ou mais chaves usadas para transferir a potência
do inversor para a fonte alternativa.

3.11 Sociedades Classificadoras

Entidades internacionais independentes que desenvolvem regulamentos, procedimentos e


métodos visando assegurar que o projeto, construção, montagem e operação de unidades
flutuantes operem garantindo à segurança da embarcação, do pessoal e do meio ambiente.

3.12 IMO

Sigla em inglês que significa “Organização Marítima Internacional” que é uma agência
especializada das Nações Unidas responsável por aperfeiçoar a segurança marítima e
prevenir a poluição proveniente dos navios.

3.13 “Modu Code”

Sigla em inglês que significa “Código para construção e equipamentos para unidade móvel
de perfuração costeira”, trata-se de um conjunto de requisitos que visam garantir padrões
mínimos de segurança operacional compatível com as características de plataformas de
perfuração.

3.14 Capacidade de Sobrecarga

Capacidade da corrente de saída do UPS em excesso sobre a corrente contínua


permanente em um dado tempo, com a tensão de saída estando dentro da faixa nominal,
em modo normal ou de energia armazenada.

3.15 Link CC

Barramento de corrente contínua entre retificador e a entrada do inversor.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.1 Quando houver divergência entre a Folha de Dados, padronizada pela norma
PETROBRAS N-2778, e esta Norma, prevalecem as informações contidas na primeira.

4.2 O UPS deve ser projetado para ser um equipamento estacionário, fixo e integrado a ser
instalado em local de acesso restrito, feito exclusivamente por pessoal qualificado.

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4.3 O UPS deve ser projetado para ser permanentemente conectado, com terminais
aparafusados.

4.4 A operação normal do UPS deve ser caracterizada pela alimentação da carga pelo
inversor, sincronizado com a rede e com as baterias em flutuação. Na ocorrência de
condições anormais da rede principal, as baterias devem assumir a carga. Somente no caso
de esgotamento das baterias ou pane no inversor, a carga deve ser transferida para o ramo
by-pass através da chave estática.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 As características específicas do UPS são as indicadas na Folha de Dados padronizada


pela norma PETROBRAS N-2778, a qual, juntamente com esta Norma, faz parte integrante
da Requisição de Material (RM).

5.2 O fornecedor deve preencher todos os itens em branco da Folha de Dados (dados
técnicos, relação de normas usadas no projeto, na fabricação e nos ensaios bem como a
relação dos ensaios) e devolvê-la à PETROBRAS devidamente autenticada.

5.3 As características específicas de cada UPS estão indicadas nas suas respectivas
Folhas de Dados, as quais são numeradas conforme cada projeto. O formulário (em branco)
destas Folhas de Dados é padronizada pela norma PETROBRAS N-2778.

5.4 O UPS deve ser projetado, fabricado e ensaiado em conformidade com as prescrições
descritas nesta Norma e com as recomendações das publicações citadas no Capítulo 2
desta Norma.

5.5 Qualquer discrepância ou alternativa apresentada pelo proponente em relação ao


originalmente especificado pela PETROBRAS, deve ser explicitamente indicada em sua
proposta, em item próprio intitulado “desvios e alternativas às especificações”.

5.6 Quando ocorrerem “desvios ou alternativas” é necessário haver na proposta as


referências de correspondência aos números dos parágrafos correspondentes desta Norma,
Folha de Dados ou RM.

5.7 Caso não sejam mencionados “desvios ou alternativas”, considera-se que o


fornecimento do fabricante está em completa conformidade com as especificações.

5.8 Quaisquer conflitos que possam ocorrer entre o requerido nesta Norma e aqueles
relacionados nas especificações, códigos ou normas de referência, pedidos de compra ou
outros documentos de projeto devem ser levados ao conhecimento da PETROBRAS e
nenhuma ação deve ser tomada antes de um parecer por escrito da PETROBRAS seja
emitida.

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