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Física – Licenciatura
Conceitos de Relatividade e Cosmologia – 7º semestre
Origens da Teoria da
Relatividade Especial
Continuação ...
𝑣 2 𝐿0
𝐿 = 𝐿0 1− 𝐿= (2) (Contração das distâncias)
𝑐 𝛾
REVISÃO E RESUMO
A Transformação de Lorentz
o As equações da transformação de Lorentz relacionam as
coordenadas no espaço-tempo de um evento em dois
referenciais, S e S’. Se S’ está se movendo em relação a S com
velocidade 𝒗 no sentido positivo dos eixos x e x’, as relações
entre as coordenadas nos dois referenciais são as seguintes:
𝑥 ′ = 𝛾(𝑥 − 𝑣𝑡) 1
𝛾=
𝑣2
Equações da 𝑦′ = 𝑦 1− 2
𝑐
Transformação de (3)
Lorentz 𝑧′ = 𝑧 Fator de Lorentz
o Essa mistura de espaço e tempo foi uma inovação da teoria de Einstein que seus
contemporâneos tiveram dificuldade para aceitar.
o Uma exigência formal das equações relativísticas é a de que devem se reduzir às equações
clássicas, quando c tende a infinito.
o Em outras palavras, se a velocidade da luz fosse infinita todas as velocidades finitas seriam
“pequenas” e as equações clássicas seriam sempre válidas.
o Até Galileu como sabemos, não assumíamos a variação do tempo, apenas das
coordenadas espaciais que eram funções matemáticas do tempo.
o Em nosso estudos até aqui, exploramos o movimento relativo acontecendo num espaço
de três coordenadas espaciais e mais uma do tempo, de modo que concluímos que os
efeitos relativísticos afetam as coordenadas na qual a direção do movimento ocorre, e
consequentemente, altera a coordenada tempo quando medida por diferentes
referenciais.
Relatividade da Velocidade
o Seguindo com esse raciocínio iremos escrever a expressão para a
transformação de velocidades em dois referenciais, usando a própria definição
de velocidade e as expressões de Lorentz para o espaço e para o tempo.
o Fazendo:
′
𝑣∆𝑥
∆𝑥 = 𝛾(∆𝑥 ′ + 𝑣∆𝑡 ′ ) (12) e ∆𝑡 = 𝛾 ∆𝑡 ′ + 2 (13)
𝑐
∆𝑥 ′
∆𝑥 +𝑣 Que é a velocidade medida
∆𝑡 ′ (18)
∆𝑡
=
𝑣∆𝑥 ′ 1 no referencial S.
1+ ∙
∆𝑡 ′ 𝑐 2
∆𝑥 ′ a velocidade medida no
lim ′ = 𝑢𝑥′ (19)
∆𝑡→0 ∆𝑡 referencial S’.
Relatividade da Velocidade
o Reescrevendo então, usando uma notação mais sintética, temos:
𝑢𝑥′ + 𝑣
𝑢𝑥 = (20)
𝑣
1 + 𝑢𝑥′ ∙
𝑐2
𝑢𝑥 − 𝑣
𝑢𝑥′ (22)
Para o eixo x, como já visto =
𝑣
1 − 𝑢𝑥 ∙ 2
𝑐
𝑢𝑦
Para o eixo y 𝑢𝑦′ = (23)
𝑣
𝛾 1 − 𝑢𝑥 ∙
𝑐2
𝑢𝑧
Para o eixo z 𝑢𝑧′ = (24)
𝑣
𝛾 1 − 𝑢𝑥 ∙
𝑐2
Relatividade da Velocidade
o Observe que as componentes para a velocidade medidas por um observador em S’
para os eixos y e z não possuem o valor de 𝒗, já que o movimento relativo ocorre
somente ao longo do eixo x.
𝑢′ +𝑣
lim 𝑢 = lim 𝑣
= 𝑢′ + 𝑣 (25)
𝑣→0 𝑣→0 1+𝑢′ ∙ 2
𝑐
𝑢′ + 𝑣
lim𝑢 = lim =𝑐 (27)
𝑣→𝑐 𝑣→𝑐 𝑣
1 + 𝑢′ ∙
𝑐2
o Como foi dito, nos dois casos os limites representam o valor extremo a ser
tomado, algo que na prática não ocorre.
Relatividade da Velocidade
o Sabemos que não existe diferença entre referenciais quando suas velocidades
relativas são nulas, e também não existe objeto material que possa viajar à
velocidade da luz, de modo que os valores para baixas velocidades fazem com
que as transformações de Galileu se tornem aproximações do caso
relativístico, mais geral portanto.
o Assim:
Relatividade da Velocidade
o Pode-se perceber, pelo resultado obtido, que qualquer que seja a velocidade
com a qual um observador viaja, ele sempre medirá independentemente de seu
referencial, a velocidade da luz como sendo c. As equações da transformação
de Lorentz para a velocidade, dá suporte ao postulado de Einstein sobre uma
velocidade limite observada para a luz medida a partir de qualquer
referencial.
O Efeito Doppler para Luz
o Efeito Doppler – mudança da frequência medida por um observador – para o
caso de ondas sonoras propagando-se no ar.
1−𝛽
𝑓 = 𝑓0 (28) (fonte e detector se afastando)
1+𝛽
o Onde 𝜷 = 𝒗/𝒄.
o Assim, no caso do efeito Doppler para a luz em baixas velocidades o efeito relativístico
se manifesta apenas no termo proporcional a 𝛽 2 .
O Efeito Doppler para Luz
o Exemplo: O radares da polícia utilizam o efeito Doppler para medir a
velocidade 𝒗 dos automóveis.
o Vamos supor que a velocidade radial 𝑣 de uma certa fonte luminosa seja
suficientemente pequena (𝛽 seja suficientemente pequeno) para que o termo 𝛽2
da Eq. (29) possa ser desprezado. Nesse caso, temos:
𝑓 = 𝑓0 1 − 𝛽 (30)
O Efeito Doppler para Luz
o Como as medições astronômicas que envolvem a luz em geral são feitas em
termos do comprimento de onda e não da frequência, vamos substituir 𝑓 por
𝑐/𝜆 e 𝑓0 por 𝑐/𝜆0 , em que 𝜆 é o comprimento de onda medido e 𝜆0 é o
comprimento de onda próprio. Nesse caso, teremos:
𝑐 𝑐
= 1−𝛽
𝜆 𝜆0
−1 (31)
𝜆 = 𝜆0 1 − 𝛽
Δ𝜆
𝑣= 𝑐 (33) (velocidade radial da fonte luminosa, 𝑣 ≪ 𝑐).
𝜆0
o A Eq. (33) é uma aproximação que pode ser usada apenas nos casos em que 𝑣 ≪
𝑐 . Nessas condições, a Eq. (33) pode ser usada quando a fonte está se
aproximando e quando está se afastando do observador.
O Efeito Doppler para Luz
o Quando a fonte está se afastando do observador 𝜆 > 𝜆0 , o deslocamento Doppler é
chamado de deslocamento para o vermelho (redshift). Isso não significa que a luz
detectada seja vermelha ou mesmo visível, e sim que 𝜆 > 𝜆0 .
𝑓 = 𝑓0 1 − 𝛽 2 (34)
1 1
= 1 − 𝛽2
𝑇 𝑇0
𝑇0
𝑇= (35)
1 − 𝛽2
o Na verdade, tanto a Eq. (35), quanto a Eq. (1) é uma expressão da lei de
dilatação dos tempos, já que um período é um intervalo de tempo.
O Efeito Doppler para Luz
O Sistema de Navegação NAVSTAR
o Cada satélite NAVSTAR do Sistema de Posicionamento Global (GPS*) transmite
continuamente sinais de rádio, que fornecem sua localização em uma frequência
controlada com extrema precisão por um relógio atômico.
∆𝑡0
∆𝑡 =
𝑣 2
1−
𝑐
1
∆𝑡 = ∆𝑡 = 1,25 ℎ
2
0,600𝑐
1−
𝑐
Problemas - Aplicação
2) Comprimento de uma vara de medida que se move.
Uma vara de comprimento de 1,00 m se move na direção paralela ao seu
comprimento, com uma velocidade 𝑣 em relação a um observador. O comprimento
da vara, medida pelo observador é de 0,914 m. Qual é a velocidade 𝑣?
𝑣 2
𝐿 = 𝐿0 1−
𝑐
𝐿2
𝑣 =𝑐 1− 2 𝑣 = 0,406𝑐
𝐿0
Problemas - Aplicação
3) Sinal vermelho / Sinal verde
Você passou o dia seguindo de perto dois oficiais de polícia. Você acabou de
testemunhar os oficiais pararem um carro porque este ultrapassou um sinal
vermelho. O motorista alega que a luz vermelha parecia verde, porque o carro
estava se movendo em direção ao semáforo, o que deslocaria o comprimento de
onda da luz observada. Você faz rapidamente uns cálculos para ver se o motorista
está com a razão.
𝒄
𝒇=
𝝀
Problemas - Aplicação
O observador está se aproximando da fonte de luz, logo usamos a Equação do efeito Doppler para
fontes que se aproximam:
1+𝛽
𝑓 = 𝑓0 ; mas: 𝛽 = 𝑣/𝑐
1−𝛽
𝑣
1+
𝑓 = 𝑓0 𝑐 ; mas: 𝑓 =
𝑐
𝑣 𝜆
1−
𝑐
𝑣
𝑐 𝑐 1+
= 𝑐 ; 𝜆 = 530 𝑛𝑚 (verde) e 𝜆0 = 625 𝑛𝑚 (vermelho – fonte própria)
𝜆 𝜆0 𝑣
1−
𝑐
Problemas - Aplicação
Resolvendo para 𝑣, encontramos:
𝑣 𝑣
𝜆0 1+ 𝜆0 2 1+ 𝑐 𝑣 𝑣
= 𝑐 = 𝜆0 2
1− 2
=𝜆 1+
𝜆 𝑣 𝜆 𝑣
1− 𝑐 𝑐 𝑐
1−
𝑐
2 2 𝑣
𝜆0 − 𝜆2 = (𝜆0 + 2
𝜆 )
𝑐
2
𝜆0 − 𝜆2 625 2
− 530 2
𝑣= 2 𝑐 𝑣= 2 + 530 2
𝑐
(𝜆0 + 𝜆2 ) 625
𝑣
1−
𝑓 = 𝑓0 𝑐 ...
𝑣
1+
𝑐
Energia Relativística
Momento Linear Relativístico
Uma Nova Interpretação do Momento
o Entretanto, ∆𝑡0 é o intervalo de tempo necessário para percorrer a distância ∆𝑥, não
do ponto de vista de um observador externo, mas sim, do ponto de vista de um
observador que esteja se movendo com a partícula.
o Esta equação fornece o valor correto do momento para qualquer velocidade. Para
velocidades muito menores que 𝑐 , a expressão se reduz à definição clássica do
momento (𝑃 = 𝑚𝑣).
Ԧ
Momento Linear Relativístico
Resumindo: Momentum Relativístico
𝑚0
o A Massa Relativística: 𝑚=
1 − 𝑣 2 Τ𝑐 2
(40)
(41)
o Num processo de colisão, a força resultante, que é a força externa, deve ser
zero:
(42)
o Por outro lado, é possível mostrar que as transformações de Lorentz deixa invariante a
conservação do momento linear, sendo portanto consistente com o primeiro postulado
de Einstein.
o Apesar da Eq. (40) permanecer igual à expressão clássica, algo “estranho” deve
ocorrer.
o Vejamos: o efeito de uma força sobre um corpo é produzir aceleração. Por exemplo,
uma força constante produz uma aceleração constante (supondo aqui que a massa do
objeto permaneça constante). Classicamente, podemos ter velocidade tendendo a
infinito! Mas a relatividade diz que 𝑣 < 𝑐 ! Como deve ser a expressão da força
relativística?
Força e a Segunda Lei de Newton na Relatividade
o Para responder a esta pergunta, “basta” derivarmos a Eq. (39): 𝑝Ԧ = 𝛾𝑚𝑣Ԧ
o Temos que:
𝑑 𝑑𝛾 𝑑 𝑣Ԧ
𝐹Ԧ = 𝛾𝑚𝑣Ԧ = 𝑚𝑣Ԧ + 𝛾𝑚
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
o Mas:
𝑑𝛾 𝑑 1 𝑣Ԧ ∙ 𝑑𝑣/𝑑𝑡
Ԧ
= = 2 2 /𝑐 2 )3/2
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑣 2 𝑐 (1 − 𝑣
1− 2
𝑐
o Vamos considerar uma situação bem mais simples, onde o corpo está se
movendo em uma direção, digamos sobe o eixo x. Neste caso, a equação acima
se reduz a:
𝑚𝑎
𝐹= (44)
(1 − 𝑣 2 /𝑐 2 )3/2
Força e a Segunda Lei de Newton na Relatividade
𝑑 𝑑𝑣 𝑑𝑚
𝐹= 𝑚𝑣 𝐹=𝑚 +𝑣
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑 𝑚0 𝑣
𝐹=
𝑑𝑡 1 − 𝑣 2 Τ𝑐 2
Energia Relativística
Uma Nova Interpretação da Energia
o A ciência da química foi criada com base na hipótese de que nas reações
químicas, a energia e a massa são conservadas separadamente.
o Por outro lado, em uma reação nuclear (processo no qual núcleos ou outras
partículas subatômicas interagem), a energia liberada é milhões de vezes maior
que em uma reação química, e a variação de massa pode ser facilmente medida.
Há muito tempo que os cientistas se habituaram a levar em conta as conversões
de massa em energia e vice-versa nas reações nucleares.
Energia Relativística
o A massa 𝑚 de um corpo e a energia equivalente 𝐸0 estão relacionadas através
da equação:
𝐸0 = 𝑚𝑐 2 (45)
o Nas unidades das Eqs. (41) e (42), a constante 𝑐 2 tem o seguinte valor:
𝐸 = 𝐸0 + 𝐾 = 𝑚𝑐 2 + 𝐾 (49)
o Usando a relação:
𝑚𝑣
o Sendo: 𝑝 = 𝛾𝑚𝑣 ⇒ 𝑝 =
1 − 𝑣 2 /𝑐 2
o Encontramos:
Energia Relativística
Energia Relativística
o Já vimos muitos exemplos que envolviam mudanças da energia total de uma
partícula ou de um sistema de partículas. Entretanto, não incluímos a energia
de repouso nas discussões, porque essa energia era nula ou era tão pequena
que podia ser desprezada.
𝑀𝑖 𝑐 2 = 𝑀𝑓 𝑐 2 + 𝑄 (52)
o Ou:
𝑄 = 𝑀𝑖 𝑐 2 − 𝑀𝑓 𝑐 2
𝑄 = −∆𝑀𝑐 2 (53)
o Quando, por outro lado, outras formas de energia são transformadas em energia
de repouso, a energia de repouso total 𝐸0 (e a massa 𝑀) aumenta e 𝑄 é negativo.
o Suponha, por exemplo, que dois núcleos de hidrogênio sofrem uma reação de fusão
na qual se unem para formar um núcleo atômico e liberam duas partículas. A energia
de repouso total (e a massa total) do núcleo resultante e das duas partículas é
menor que a energia de repouso total (e a massa total) dos núcleos de hidrogênio
iniciais.
Energia Relativística
o Assim, o 𝑄 da reação de fusão é positivo e dizemos que a reação é exotérmica
(libera energia).
o Sabemos que:
1
𝐾 = 𝑚𝑣 2 (54)
2
o Esta é a definição clássica da energia cinética, que constitui uma boa
aproximação apenas para velocidades muito menores que a velocidade da luz.
o Vamos agora apresentar uma expressão para a energia cinética que é correta
para qualquer velocidade fisicamente possível. Explicitando 𝐾 na Eq. (49) e
substituindo 𝐸 por seu valor, temos:
Energia Relativística
𝐸 = 𝐸0 + 𝐾 = 𝑚𝑐 2 + 𝐾
𝐾 = 𝐸 − 𝐸0
𝐾 = 𝛾𝑚𝑐 2 − 𝑚𝑐 2
𝑝 = 𝛾𝑚𝑣 e 𝐾 = 𝑚𝑐 2 (𝛾 − 1)
Energia Relativística
o Depois de algumas manipulações algébricas, chegamos à seguinte relação:
𝑝𝑐 2 = 𝐾 2 + 2𝐾𝑚𝑐 2 (57)
o De acordo com esta equação, o produto 𝑝𝑐 deve ter as mesmas dimensões que a
energia 𝐸 ; assim, podemos expressar a unidade de momento 𝑝 como uma
unidade de energia dividida por 𝑐 . Na prática, o momento das partículas
elementares é frequentemente expresso em unidades de 𝑀𝑒𝑉/𝑐 ou G𝑒𝑉/𝑐.
Problemas - Aplicação
5) Um elétron (massa de repouso igual a 9,11 × 10−31 𝑘𝑔, carga de 1,60 × 10−19 𝐶) move-se
em sentido oposto ao de um campo elétrico com módulo 𝐸 = 5,0 × 105 𝑁/𝐶. Todas as
outras forças são desprezíveis em comparação com a força elétrica. Determine o módulo
do momento linear e da aceleração quando 𝑣 = 0,010𝑐, 𝑣 = 0,90𝑐 e 𝑣 = 0,99𝑐.
Vamos calcular o fator de Lorentz, 𝜸 = 𝟏/ 𝟏 − 𝒗𝟐 /𝒄𝟐 , para cada situação. Com isso, temos:
𝜸𝟏 = 𝟏, 𝟎𝟎 ; 𝜸𝟐 = 𝟐, 𝟐𝟗 e 𝜸𝟑 = 𝟕, 𝟎𝟗
Momento linear
Problemas - Aplicação
Determinando a aceleração... 𝐹= 𝑞𝐸
Sabemos que o módulo da força sobre o elétron é: 𝐹 = (1,60 × 10−19 𝐶)(5,0 × 105 𝑁/𝐶)
𝐹 = 8,00 × 10−14 𝑁
Com isso, a aceleração será:
𝑚𝑎
𝐹=
(1 − 𝑣 2 /𝑐 2 )3/2
Observamos que as
𝑎1 = 8,8 × 1016 𝑚/𝑠² acelerações nas duas maiores
𝐹(1 − 𝑣 2 /𝑐 2 )3/2 velocidades são menores que
𝑎= 𝑎2 = 7,3 × 1015 𝑚/𝑠²
𝑚 o valor não relativístico pelos
fatores de 𝛾 3 = 12,0 e 356,
𝑎3 = 2,5 × 1014 𝑚/𝑠² respectivamente.
Problemas - Aplicação
6) (a) Calcule a energia de repouso de um elétron (9,11 × 10−31 𝑘𝑔 e carga de 1,60 ×
10−19 𝐶) em joules e em elétrons-volt. (b) Determine a velocidade de um elétron que foi
acelerado por um campo elétrico, a partir do repouso, com diferença de potencial igual a
20,0 kV ou 5,0 MV (comum em um tubo de raios X com alta voltagem).
𝐸0 = 8,199 × 10−14 𝐽
𝐸0 = 0,512 𝑀𝑒𝑉
Problemas - Aplicação
b) Determine a velocidade de um elétron que foi acelerado por um campo elétrico, a
partir do repouso, com diferença de potencial igual a 20,0 kV ou 5,0 MV (comum em um
tubo de raios X com alta voltagem).
𝟐
𝟏
𝒗=𝒄 𝟏−
𝜸
A energia total 𝐸 do elétron é a soma de sua energia de repouso 𝑚𝑐 2 com sua energia cinética 𝑒𝑉𝑎𝑏 ,
calculada pelo trabalho realizado sobre esse elétron quando ele se desloca do ponto 𝑎 até o ponto 𝑏.
Assim:
𝐾 = 𝑒𝐸𝑑 ; mas: 𝑉𝑎𝑏 = 𝐸𝑑
𝐾 = 𝑊𝑎𝑏 ; mas: 𝑊𝑎𝑏 = 𝐹 ∙ ∆𝑥. Então:
𝐾 = 𝑒𝑉𝑎𝑏
𝐾 = 𝐹 ∙ ∆𝑥 ; mas: 𝐹 = 𝑞𝐸
Problemas - Aplicação
Com isso: 2
1 𝑣 = 0,272𝑐
𝐸= 𝑚𝑐 2 +𝐾 𝑣 =𝑐 1−
𝛾
𝛾𝑚𝑐 2 = 𝑚𝑐 2 + 𝑒𝑉𝑎𝑏
𝑣 = 8,15 × 107 𝑚/𝑠
𝑚𝑐 2 + 𝑒𝑉𝑎𝑏
𝛾=
𝑚𝑐 2
𝑒𝑉𝑎𝑏
𝛾 =1+
𝑚𝑐 2
𝛾 = 1,039