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: João Carlos
Como as densidades lineares são diferentes, as velocidades de propagação das ondas nas
cordas são diferentes. Assim teremos a formação de um pulso refletido e um pulso refratado.
Considere um pulso que se propaga na corda mais densa indo para a corda menos
densa. Temos que:
No caso de a onda incidente ser periódica, tanto a onda refletida quanto a onda refratada devem
ter a mesma frequência da onda incidente. Assim temos que:
vA vB
f A = fB =
A B
Supondo que o pulso incidente vá da corda A para a corda B, pode-se demonstrar que:
vA − vB
ar = .ai
vA + vB
2vB
at = .ai
v A + vB
• 10 caso: vA > vB
• 20 caso: vA < vB
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v1 v2
f1 = f 2 =
1 2
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c c seni v1
2) n1seni = n2 senr seni = senr =
v1 v2 senr v2
RESOLUÇÃO
S 8 m
v= v= v=2
t 4 s
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S S
b) No instante t = 7,0s, temos: v= 2= S = 14m
t 7
dessa maneira, o início da onda terá ido até o 10m e retornado mais 4m, finalizando na
posição 6m. A crista da onda, que está 1m atrás, encontrar-se-á na posição 7m
(MACKENZIE) A figura abaixo mostra uma onda transversal periódica, que se propaga com
velocidade v1 = 8,0 m/s em uma corda AB, cuja densidade linear é μ1. Esta corda está ligada a
uma outra, BC, cuja densidade é μ2, sendo que a velocidade de propagação da onda nessa
corda é v2 = 10 m/s. O comprimento de onda quando se propaga na corda BC é igual a:
2
a) 7m b) 6m c) 5m d) 4m e) 3m
RESOLUÇÃO
3
+ + =6 = 6 = 4m
2 2 2 2
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v v 8 10
f AB = f BC = = 2 = 5m
AB BC 4 2
C
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RESOLUÇÃO
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Quando o exercício fornecer as linhas de onda ou as superfícies de onda, devemos lembrar que
os ângulos de incidência e refração serão agora os formados com a superfície, e não com a reta
normal. Assim, temos:
frequência não muda
B
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(UEG-2019) Um navio ancorado utiliza um sonar para determinar a distância do seu casco até
o fundo do mar. Se o sonar emitir uma onda sonora, cuja frequência seja de 28 kHz e
comprimento de onda 0,050m, qual será o tempo (em segundos) gasto por esse sonar para
detectar a profundidade de 1680m do mar?
a) 1,2 b) 2,4 c) 3,6 d) 4,2 e) 5,4
RESOLUÇÃO
O ultrassom emitido pelo sonar irá tocar o fundo do mar e retornar ao navio. Sendo o movimento
da onda uniforme, temos:
S S 2.1680
v= f = 5.10−2.28.103 =
t t t
Logo: t = 2, 4s B
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• No caso do som, ocorre inversão de fase quando ele se reflete em uma superfície fixa.
x
= .2
(FUVEST) Uma fonte sonora, em repouso no ponto A da figura, emite, num gás, ondas
esféricas de frequência 50 Hz e comprimento de onda 6,0m que se refletem em uma parede
rígida. Considere o ponto B da figura e as ondas que se propagam entre A e B diretamente
(sem reflexão) e refletindo-se na parede. Determine:
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RESOLUÇÃO
m
v = f v = 6.50 v = 300
s
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S 30
v= 300 = tdireta = 0,1s
t tdireta
15m
i i xrefl
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2
xref = 152 + 202 xref = 25m S ref = 50m
Sref 50 1
vref = 300 = tref = s
tref tref 6
1 1 5−3 1
diferença = tref − tdir = − diferença = = s diferença 0, 067 s
6 10 30 15
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c) Existe uma diferença de fase devida ao percurso das ondas. Além dela, existe uma diferença
de fase adicional em função da reflexão da onda na superfície fixa. Dessa forma, temos:
2 2
total = dist + ref total = x + total = ( 50 − 30 ) +
6
40 23 5 5
Logo: total = + total = total = 6 + reduzida = rad
6 3 3 3
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✓ Difração
Difração é o encurvamento sofrido pelos raios de onda quando a onda encontra
obstáculos à sua propagação. Diz-se que é a capacidade que as ondas possuem de contornar
um obstáculo.
Considere um trem de ondas retas, propagando-se na superfície da água.
Suponhamos que essas ondas encontrem uma barreira provida de um orifício cujo diâmetro
seja da mesma ordem de grandeza que o comprimento de onda das ondas que se propagam.
raios de onda
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✓ Interferência de ondas
Quando duas ou mais ondas atingem simultaneamente um dado ponto de um meio
no qual se propagam, esse ponto sofre um efeito resultante da soma dos efeitos que cada onda
produziria isoladamente no ponto. Esse fenômeno é chamado interferência.
➢ Obs.: trata-se de um fenômeno restrito ao local em que as ondas se encontram (é um
fenômeno localizado).
a = a1 + a2
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a = a2 − a1
✓ Batimento
Batimento é o fenômeno que ocorre quando duas ondas periódicas de frequências
bem próximas e de mesma amplitude se superpõem. A onda resultante terá uma amplitude
variável e essa variação gradual e periódica da amplitude é chamada de batimento.
f1 + f 2
fR =
2
O período do batimento é o intervalo entre 2 ocorrências sucessivas de amplitude máxima.
Pode-se demonstrar que:
(FAMERP-2017) Dois pulsos transversais, 1 e 2, propagam-se por uma mesma corda elástica,
em sentidos opostos, com velocidades escalares constantes e iguais, de módulos 60 cm/s. No
instante t = 0, a corda apresenta-se com a configuração representada na figura 1.
RESOLUÇÃO
De acordo com a figura 2, o vale do pulso 1 estará alinhado com a crista do pulso 2 (uma vez
que essas partes desapareceram). Assim:
S 60
v= 60 = t = 1, 0s
t t A
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RESOLUÇÃO
Da figura, temos: 3 = 90 = 60cm
2
m
v = f v = 0, 6.60 v = 36 E
s
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RESOLUÇÃO
Inicialmente, deve-se determinar a velocidade de propagação do pulso nesse fio. Pela relação
de Taylor, temos:
T T 64 m
v= v= v= v = 64.6, 25 v = 20
m 0, 2 s
1, 25
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Considerando que a fonte da esquerda tenha emitido o pulso primeiro, temos que, quando eles
se encontrarem, os espaços serão iguais. De acordo com o enunciado, esse pulso terá percorrido
100cm (a 25cm do lado direito). Logo:
Sdir = ( S0 + vt )dir 1 = 1, 25 − 20 ( 0, 05 − t )
A
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RESOLUÇÃO
A frequência dos batimentos é dada pela diferença entre as frequências (a maior menos a
menor). Logo:
D
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✓ Ondas estacionárias
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ventre: interferência construtiva
2
➢ Obs.: no caso das ondas estacionárias, não há transmissão de energia ao longo da corda em
nenhuma direção, pois a energia não pode ultrapassar os pontos nodais que estão sempre
em repouso. Dessa forma, a energia permanece estacionária na corda, alternando-se
entre energia cinética de vibração e energia potencial elástica.
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De acordo com a figura, que posições correspondem a dois pontos consecutivos da manteiga
derretida?
a) I e III b) I e V c) II e III d) II e IV e) II e V
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(UEM-2019) Uma corda de náilon de uma guitarra, com densidade linear igual a 7,2g/m, está
sob uma tração de 72 N. Os suportes fixos que mantêm a corda esticada estão a uma distância
de 90cm um do outro. Assinale o que for correto sobre as ondas estacionárias (modos de
vibração) que podem se formar na corda.
01) A onda estacionária pode ser vista como uma superposição de ondas incidentes e refletidas.
02) A velocidade das ondas transversais na corda corresponde (em módulo) a 100 m/s.
04) Na onda estacionária com dois ventres, o comprimento de onda da vibração na corda é
igual a 0,45m.
08) Na onda estacionária com três ventres, a corda vibra em uma frequência de 500/3 Hz.
16) O comprimento de onda do som emitido pela corda é igual ao comprimento de onda da
vibração correspondente na corda, independentemente do modo de vibração.
RESOLUÇÃO
02) A velocidade da onda na corda será obtida pela relação de Taylor, logo:
T 72 m
v= v= v = 100
7, 2.10−3 s
04) Quando a onda estacionária tem 2 ventres, isto corresponde ao 20 harmônico. Logo:
+ = 0,9 = 0,9m = 90cm
2 2
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3
+ + = 0,9 = 0,9 = 0, 6m = 60cm
2 2 2 2
6 500
v = f 100 = f f = Hz
10 3
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RESOLUÇÃO
No primeiro caso, a onda encontra-se no 20 harmônico. E a as forças que atuam no bloco são:
No segundo caso, a onda encontra-se no 40 harmônico (o enunciado afirma que a frequência não
muda). E a as forças que atuam no bloco são:
T + E = P T = mg − dlíqVsub g T = Vg − Vg
L
Da figura, tem-se que: 4 =L =
2 2
P
T Vg − Vg L Vg − Vg Vg Vg − Vg
v= f0 = f0 = =2
2
4
Assim: Vg = 4Vg ( − ) = 4 − 4 3 = 4 =
3
B
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d1 d2
d = d 2 − d1 = n
2
Se n é par a interferência é construtiva, se n é ímpar a interferência é destrutiva.
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RESOLUÇÃO
Uma vez que o sr. Rubinato não mais ouve o som, conclui-se que onde ele se encontra ocorre
interferência destrutiva (“n” ímpar, pois as fontes estão em fase). Logo;
v
f v v
d = n d dir − d esq = n (L + )− L = n =n A
2 2 2f 2f
330
• Para n = 1: = 1. = 0,375m = 37,5cm
2.440
330
• Para n = 3: = 3. = 1,125m = 112,5cm
2.440
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RESOLUÇÃO
O som é uma onda tridimensional e, de acordo com o enunciado, o trajeto será tal que
ocorra a primeira interferência destrutiva. Assim:
d = n d ADC − d AEC = n 2.40 − 2.30 = 1. = 40cm
2 2 2
a a
d = r2 − r1 = a.sen = n.
2
y L
a.tg = n. a. = n. y = n.
2 L 2 2a
(UFT) As figuras ilustram quatro sistemas que envolvem fenômenos ondulatórios relativos à
luz.
RESOLUÇÃO
Representando a situação, temos (“n” par, pois trata-se de franja brilhante => construtiva):
L
y=n
2a
60.10−5.3.103
y y = 2. y = 180.10−2
2.1
3m
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D
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Considere uma película feita de material transparente (água, por exemplo) imersa no
ar. Considere também um ponto F dessa película visto por um observador. Ele funciona como
uma fonte de raios I e II que estarão em oposição de fase.
A diferença de caminhos entre esses dois raios é aproximadamente igual a:
inversão de fase
d = 2e
c ar . f
Logo: d = 2e = k n= = = ar
2 v . f n
✓ Polarização de ondas
A polarização é um fenômeno exclusivo das ondas transversais que ocorre quando
uma onda, que vibra em vários planos, passa por um material que permite a passagem apenas
das vibrações que estejam na sua direção.
Um único elétron oscilante pode emitir uma onda eletromagnética plano-polarizada. Já
uma fonte luminosa comum emite luz não-polarizada, uma vez que os vários elétrons oscilantes
emitem ondas eletromagnéticas nas mais variadas direções.
A luz não polarizada pode ser polarizada usando-se alguns materiais em que as
moléculas têm um arranjo especial, de modo que há uma série de fendas paralelas que só
deixam passar a luz com uma determinada direção de oscilação.
luz natural
luz linearmente polarizada
calcita
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analisador
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analisador
polarizador
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A
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RESOLUÇÃO
ar
d = 2e = k
2h = k n h = k ar h = 1. 500 h 91nm
2 2 4n 4.1,38
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➢ Obs.: uma onda é dita circularmente polarizada quando é formada pela composição de duas
ondas linearmente polarizadas defasadas de 900 entre si
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RESOLUÇÃO
Do desenho, percebe-se que o campo elétrico da onda oscila no eixo z. Logo, trata-se de uma
polarização linear nessa direção.
= 3 = 6m
2
A
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Quando uma onda linearmente polarizada incide formando um ângulo com o plano de
polarização do polaroide temos:
E0
E X = E0 cos
I ( EX ) ( E0 cos ) I = I cos2
2 2
= =
I 0 ( E0 )2
0
E02
Lei de Malus
para a luz se relaciona ao brilho
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RESOLUÇÃO
A
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✓ O projetor 3-D
O projetor 3-D que usa polaroides baseia-se na seguinte ideia: o olho esquerdo
enxerga apenas luz polarizada vinda do projetor esquerdo, o direito enxerga apenas luz vinda do
projetor direito. Ambas as visões são superpostas no cérebro, criando a impressão de
profundidade.
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✓ Interferência em cunhas
• Interferência destrutiva => 2e = k e = k
2
• Interferência construtiva => 2e = i e=i
2 4
2k + 1 1
e=i = ( 2k + 1) = e = k +
4 4 2 2 2 2
interferência construtiva
franjas escuras
Da equação da interferência destrutiva:
• 1ª franja escura => k = 0;
• 2ª franja escura => k = 1;
• 3ª franja escura => k = 2;
• mª franja escura => k = m - 1;
A distância entre duas franjas escuras adjacentes (t) é igual à distância entre duas faixas
claras adjacentes, assim temos:
3
tg = 4 tg =
3t 2t
2
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e d L
= x= e
x L d
Para a franja escura temos:
L L
x = e xE = .k
d 2d
L L 1 L 1
Para a franja clara temos: x= e x = k + xC = k +
d d 2 2 2d 2
O espaçamento será dado pela diferença entre duas franjas claras ou escuras consecutivas:
L L L
t = x = xE' − xE = ( k + 1) − k t =
2d 2d 2d
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Assim, as abscissas das franjas escuras (xE) e as abscissas das franjas claras (xC),
podem ser alteradas para:
1
xC = t k + com k = 0, 1, 2, ...
2
✓ Anéis de Newton
Considere uma lente plano-convexa, de grande raio de curvatura (R), é colocada com a face
convexa apoiada numa lâmina de vidro. Faz-se incidir um feixe de luz monocromática, de cima
para baixo.
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Na película de ar entre a lente e a lâmina de vidro ocorre interferência dos raios refletidos de
modo semelhante ao que ocorre na cunha de ar, mas com duas diferenças. A primeira é que,
em vez de faixas retas, aparecem faixas circulares alternadamente claras e escuras.
A segunda diferença é que, pelo fato de a variação da espessura não ser uniforme (como no
caso da cunha), o espaçamento entre faixas circulares consecutivas vai diminuindo à medida
que consideramos faixas que se afastam do centro.
• Anéis escuros
As condições de interferência são as mesmas da cunha de ar, logo:
2e = k
Da equação da interferência destrutiva:
➢ 1ª anel escuro => k = 1;
➢ 2ª anel escuro => k = 2;
➢ Obs.: como a espessura da camada de ar deve ser diferente de zero, então k ≠ 0.
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• Anéis claros
1
2e = i. 2e = ( 2k − 1) 2e = k −
2 2 2
r 2 = FB.BA = ( 2 R − e ) e = 2 R.e r = 2 Re
2 R e 2 R − e 2 R
Assim temos:
1
• raio do k0 anel claro => rk = R k −
2