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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

UEPB/CAMPUS VIII
CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE – CCTS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

COMPONENTE CURRICULAR: Física Experimental II


PROFESSOR: Kelly Christian Tolentino
Domingues
ALUNO: ANTONIO EWERTON CABRAL BURITI MAT:191670286
NATHAN SILVA CUNHA 192670077
LUCAS MICAEL DE LIMA GOUVEIA
191670197

Física Experimental II

RELATÒRIO:
ONDAS ESTACIONÁRIAS
Araruna-PB
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................3

2. OBJETIVOS..............................................................................................................4

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................4

4. MATERIAIS E INSTRUMENTOS...........................................................................5

5. METODOLOGIA......................................................................................................5

6. RESULTADO E DISCUSSÕES................................................................................7

7. CONCLUSÃO............................................................................................................8

8. ANEXOS....................................................................................................................8

9. REFERÊNCIAS..........................................................................................................9
1. Introdução

Ondas estacionárias são oscilações periódicas produzidas pela interferência entre ondas de
frequência igual e que se propagam ao longo da mesma direção, mas em sentidos opostos.
Quando uma onda incidente encontra-se com uma onda refletida por uma extremidade fixa de
uma corda, formam-se ondas estacionárias, também conhecidas como harmônicos. As ondas
estacionárias são assim chamadas pelo fato de não se propagarem ao longo do espaço. Suas
oscilações ocorrem exclusivamente na direção perpendicular à direção das ondas que as
produziram.
Quando uma onda estacionária é formada, alguns pontos do espaço permanecem em repouso
durante todo o tempo. Esses pontos são chamados de nós. Os nós são, portanto, regiões de
interferência destrutiva total. Em uma corda vibrante, por exemplo, a formação de uma onda
estacionária sempre dá origem a pelo menos dois nós, encontrados nas extremidades onde a
corda encontra-se fixada.
Chamamos de comprimento de onda a distância entre três nós consecutivos ou ainda a
distância entre dois antinós consecutivos. O comprimento de onda é também o tamanho ocupado
por uma oscilação completa. Além disso, a medida do comprimento de onda é limitada ao espaço
disponível para a formação de ondas estacionárias, como o comprimento da corda em que essas
ondas se formaram.
Neste experimento produziremos ondas progressivas em um fio, usando um disipação
elétrica preso a uma das suas extremidades. A disipação, vibrando em uma frequência, troca
energia com o fio e provoca oscilações forçadas. A situação mais favorável para troca de energia
entre dois sistemas vibrantes que interagem, ocorre quando o sistema excitado vibra com a
mesma frequência do sistema excitador. Esta situação é conhecida como ressonância entre os
dois sistemas. Quando se estabelece uma onda estacionária, ocorre ressonância entre o fio
tracionado e o dissipado. Nessa situação ocorre a sobreposição das ondas incidentes e refletidas
que têm a mesma frequência.
As ondas são classificadas levando-se em consideração sua natureza de vibração, podendo
ser mecânicas e eletromagnéticas. As ondas mecânicas, em um todo, necessitam de um meio
para se propagarem, este sendo elástico e deformado para o surgimento das ondas. Já as ondas
eletromagnéticas surgem em consequência de cargas elétricas oscilantes, e podem se propagar
tanto no vácuo quanto em alguns meios .
Ondas estacionárias é o nome dado a oscilações periódicas produzidas pela interferência
entre ondas de mesma frequência, que se propagam ao longo da mesma direção e em sentidos
opostos. Esse tipo de onda ocorre quando há uma interferência do tipo construtiva, ou seja,
quando duas ondas, de mesma fase, se superpõem e uma reforça a outra, tendo como resultado
uma onda maior que as originais.
Figura 1 - Ondas estacionárias

2. OBJETIVOS

3. O experimento realizado
tem por objetivo produzir
ondas estacionárias em
uma
4. corda afim calcular a
densidade linear da mesma
usando as frequências de
oscilações.
5. O experimento realizado
tem por objetivo produzir
ondas estacionárias em
uma
6. corda afim calcular a
densidade linear da mesma
usando as frequências de
oscilações.
O experimento realizado tem por objetivo produzir ondas estacionárias em uma
corda afim calcular a densidade linear da mesma usando as frequências de oscilações.
 Compreender a relação entre a força de tração e o comprimento de onda em uma onda
estacionária;
 Reconhecer o fenômeno de refração em uma onda estacionária.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em uma corda uniforme de densidade linear de massa , submetida a uma


tensão T, a velocidade de propagação v de um pulso ou de uma onda transversal é dada por

T
v . (1)

Para pequenas amplitudes de oscilação, essa velocidade independe da forma e da


amplitude da onda.
Duas ondas de mesmo comprimento de onda, propagando-se em direções opostas,
dão origem a ondas estacionárias. Isso ocorre, por exemplo, quando vibrações são produzidas
em uma corda esticada com as extremidades fixas, como representado na Figura 2. Nesse
caso, as ondas refletidas em cada extremidade superpõem-se àquelas que estão se propagando
em sentido oposto e produzem configurações determinadas pela condição de que, em
qualquer instante, a amplitude deve ser nula nesses dois pontos, ou seja, as duas
extremidades devem ser nodos. Para que essa situação ocorra, o comprimento 𝑙 da corda deve
satisfazer a relação


𝑙n ,
2

em que n = 1, 2, 3,…

Portanto as freqüências de oscilação de uma corda que tem as duas extremidades


fixas são dadas por

v
νn .
2𝑙

Essas ondas estacionárias, mostradas na Figura 1, são chamadas de modos normais


de vibração da corda. O modo fundamental corresponde à freqüência em que n = 1; o
primeiro sobretom corresponde àquela em que n = 2; e assim, sucessivamente.

Figura 2 - Possibilidades de ondas estacionárias em uma corda


As ondas produzidas por vibrações de uma corda são rapidamente
amortecidas, a não ser que seja continuamente fornecida energia para manter suas
amplitudes constantes. Se a corda for submetida a uma força externa, periódica, com
freqüência igual à freqüência de um de seus modos normais, mesmo uma pequena
força poderá produzir ondas de grande amplitude. Esse efeito é chamado de
ressonância. Nesse caso, a força externa fornece energia à corda continuamente, e o
amortecimento, causado pelo atrito, determina a amplitude das oscilações — se o
amortecimento for pequeno, a amplitude das oscilações poderá ser muito grande.

Considere agora ondas com o mesmo comprimento de onda λ e mesma


amplitude A, estejam se deslocando em sentidos opostos, como a imagem abaixo:
Figura 3 - Ondas com mesmo comprimento de onda

A onda (iii) resultante da superposição das ondas (i) e (ii) é chamada de onda
estacionária, ou seja, a forma da onda não se move, os nós permanecem sempre na
mesma posição e as posições de máximo e de mínimo não variam com o tempo.
Algebricamente, tempo que as ondas (i) e (ii) são, genericamente:

𝑦1(𝑥, 𝑡) = 𝐴. 𝑠𝑒𝑛 (𝑘𝑥 + 𝑤𝑡)

𝑦2(𝑥, 𝑡) = 𝐴. 𝑠𝑒𝑛 (𝑘𝑥 + 𝑤𝑡)

Somando as duas equações acima, obtém-se a seguinte equação:

𝑦(𝑥, 𝑡) = [2. 𝐴. 𝑠𝑒𝑛𝑘𝑥]. cos 𝑤𝑡 (2)

Onde a amplitude é zero, encontram-se os nós, e os antinós estão onde a


amplitude é máxima. A amplitude é zero quando para os valores em que 𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥 é zero.
Ou seja:

𝑘𝑥 = 𝑛𝜋
λ
𝑥=𝑛.
2 (3)

Os pontos de máximo ocorrem quando |𝑠𝑒𝑛 𝑘𝑥| = 1, ou seja:


1 λ
𝑥 = (𝑛 + )( ) (4)
4. MATERIAIS E INTRUMENTOS

 Dinamômetro tubular;
 Haste ajustável;
 Cordas;
 Gerador de ondas;
 Trena.

5. METODOLOGIA

Com o equipamento devidamente montado e regulado, inicia-se o procedimento.


Nessa circunstância, o aparelho já possui o barbante fixo com dois fios. Procedendo o
experimento, regulou-se o dinamômetro tubular a uma força de tração de 0,30 N, do
mesmo modo, regulou-se o gerador de ondas, deixando vibrar em uma frequência
máxima, mantendo-a fixa durante todo o experimento.

Em seguida, regula-se manualmente o dinamômetro tubular, até conseguir


formar a primeira onda, sem que a força de tração seja superior a 1,10 N. Medir a
intensidade da força aplicada no barbante, indicado de ventre e nós, anotando na Tabela
1. Repetindo para os demais modos de vibração como mostra as figuras a seguir:

Figura 4– FASES Harmônicos


6. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na relação entre Força de Tração e Comprimento de Onda, configurando


corretamente o equipamento e os instrumentos utilizados, podem-se observar as
características da onda estacionária, como o número de nós (nós), o número de antinós
(ventres), o dinamômetro fornece o força de correlação e o comprimento da onda de
estudo. Também é efetuado o cálculo do quadrado do comprimento de onda, então a razão
entre a força em cada harmônico e o quadrado do comprimento.

Harmônico nº (antinodos) F (N)  (m)  (m) F/
(nodos)
1 2 1 0,54 0,47 0,216 2,50
2 3 2 0,14 0,23 0,054 2,59
3 4 3 0,04 0,16 0,024 1,66
4 5 4 0,01 0,12 0,014 0,74

TABELA 1 – DADOS

Os resultados em questão estão presentes na tabela acima.

Os dados calculados do experimento nos permitem com isso, que os devidos gráficos
tanto de Força em relação com o Comprimento de Onda, quanto de Força em relação ao
quadrado do comprimento sejam traçados. Tais que:

Fxl
0.6
0.5
0.4
0.3
F(N)

0.2
0.1
0
0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50
l (m)

GRAFICO 1
F x l2
0.6
0.5
0.4
0.3
F (N)

0.2
0.1
0
0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250

l2 (m)

GRAFICO 2

Com os devidos dados, nos permite confirmar que temos uma relação com a
devida proporcionalidade, em que conforme o aumento do comprimento da onda, a força
associada ao mesmo também aumenta, obedecendo com isso uma relação de
comportamento linear.
Portanto, vale ressaltar que a força de tração é diretamente proporcional ao
quadrado do comprimento, ou seja, quanto maior o quadrado do comprimento de onda,
maior a força de tração aplicada, o que fica ainda mais evidente nesta demonstração
gráfica em que é linear em relação ao primeiro gráfico.
Foi verificado também, que o comprimento da onda é inversamente proporcional a
frequência e diretamente proporcional a velocidade de propagação comparando o
comprimento de ondas de cordas com densidade diferentes.

7. CONCLUSÃO

Com base nos dados obtidos no experimento pode-se determinar algumas


características das ondas estacionárias, como o número de nós e antinodos, força e
comprimento de onda, além de estabelecer uma relação de proporcionalidade entre esses
dados. Embora nenhum experimento tenha sido realizado com diferentes densidades de
cordas, nos estudos na área de ondas estacionárias pode-se perceber a importância do
mesmo para estudos e experimentos, descobrir como a frequência e a força exercida sobre
o barbante tem influencia na formação das ondas. Neste estudo sobre refração das ondas,
pode-se analisar fios de diferentes densidades lineares, identificando seus diferentes
comprimentos ondas e sua respectiva relação com a frequência e velocidade de
propagação.
Em geral, a importância deste estudo é clara nos experimentos propostos, de modo
que adquira experiência prática em física nos mais diversos ramos de atividade com
contatos mais próximos e vincular diretamente ao que é visto na teoria, que envolve o
ensino prático
na disciplina.

8. O experimento realizado
tem por objetivo
produzir ondas
estacionárias em uma
9. corda afim calcular a

densidade linear da
mesma usando as
frequências de oscilações.
10. O experimento

realizado tem por


objetivo produzir ondas
estacionárias em uma
11. corda afim calcular a

densidade linear da
mesma usando as
8. Anexos
9. REFERÊNCIAS

HELERBROCK, R. Ondas estacionárias. Disponível em:


<https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/ondas-estacionarias.htm>. Acesso
em: 2 jun. 2023.

Ondas Estacionárias em uma Corda. Disponível em:


<https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-content/uploads/sites/
4/2020/05/Ondas_estacionarias_em_corda.pdf>. Acesso em: 2 jun. 2023.

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