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PÓS-GRADUAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

IEC PUC MINAS

Disciplina:

SISTEMAS ELÉTRICOS PARA


INSTRUMENTAÇÃO
AULA 03
Professor: Marcelo Araújo
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
ININTERRUPTA
CENTRO DE CONTROLE \ DATA CENTER
DISTRIBUIÇÃO
DE TENSÃO
NO-BREAK \ UPS

➢ Um fornecimento seguro de energia é a base para o sucesso e a continuidade de muitas empresas – sejam
elas instalações industriais, escritórios, ou centros de dados. Para algumas dessas questões, interrupções
de energia podem ser muito caras.

➢ Uma parte crítica do nobreak é o banco de baterias que fornece a energia necessária para garantir que um
fluxo contínuo de energia esteja disponível para o processo crítico que o nobreak está alimentando. Os
parâmetros que devem ser levados em consideração na seleção adequada dos sistemas de bateria são a
potência e autonomia desejadas.

➢ A energia reserva armazenada é proporcional à capacidade das baterias. Quanto mais baterias usar, maior
vai ser a autonomia.
NO-BREAK \ UPS
➢ No-break é um equipamento que deve suprir a falta de energia elétrica. Para isto, deve possuir uma bateria e a
mesma deve ser recarregada automaticamente.

➢ Autonomia é o tempo que a bateria da consegue fornecer energia para o sistema depois de um corte do
fornecimento da rede elétrica.

➢ Também conhecido como UPS: Uninterruptible Power Supply.


NO-BREAK \ UPS
BATERIAS
BATERIAS ELÉTRICAS
✓ Uma bateria pode ser considerada como uma central produtora de energia elétrica a partir de energia química.
✓ Existem diversos tipos de baterias utilizando tecnologias e materiais diferentes que resultam em equipamentos de
tamanhos, pesos, capacidades de armazenamento, custos e durabilidades bastante diferentes. Além disso, existem
baterias especificamente projetadas para sistemas fotovoltaicos que levam em conta as características próprias desse
tipo de aplicação.
✓ A capacidade das baterias determina o tempo que a bateria pode fornecer energia para os equipamentos consumidores.
A forma mais comum é expressá-la em Ah (Ampère-hora). Essa unidade de energia quantifica a corrente elétrica que se
pode tirar em determinado tempo da bateria.
BATERIAS ELÉTRICAS

✓ Os sistemas de backup de energia fazem uso de uma ampla variedade de tipos de bateria, no entanto, as baterias de
chumbo-ácida são atualmente a tecnologia mais comum.
✓ Em casos específicos com requisitos especiais, às vezes são usadas baterias de níquel-cádmio ou de íon-lítio.
✓ O íon de lítio é uma tecnologia de bateria de rápido crescimento e de vida útil longa, usada onde densidade de alta
energia e baixo peso são os requisitos principais. No entanto, as baterias de lítio são caras em comparação a tecnologia
chumbo-ácida VRLA. A bateria chumbo-ácida representa a escolha mais econômica para aplicações de energia maiores,
onde o peso é de pouca ou nenhuma preocupação.
BATERIAS CHUMBO ÁCIDO

✓ A maioria dos sistemas nobreak usa baterias chumbo-ácidas, pois fornecem excelente desempenho, alta eficiência de
energia com baixa impedância interna, alta tolerância a tratamento inadequado e custos de compra atraentes.
As baterias chumbo-ácidas usam um eletrólito que consiste em água e ácido sulfúrico e placas feitas de esponja de
chumbo (eletrodo negativo) e óxido de chumbo (positivo).
✓ Os dois principais tipos de bateria chumbo-ácida são a bateria VRLA (Chumbo-ácida regulada por válvula), também
conhecida como “bateria selada” ou “livre de manutenção”; e as inundadas, também chamadas de “ventiladas” ou
“abertas”.
BATERIAS CHUMBO ÁCIDO

✓ Eficiência entre 70 e 85 %.
✓ Baixa auto descarga (3% a 20% ao mês).
✓ Vida útil: 5 a 15 anos e 500-1200 ciclos.
✓ Baixa densidade de energia.
✓ Baixo desempenho em baixas temperaturas.
ENCAPSULAMENTO DE BATERIAS CHUMBO ÁCIDA

✓ Baterias ventiladas:
➢ Placas positivas e negativas imersas em eletrólito líquido.
➢ Deve sempre estar na vertical.
➢ Manutenção – completar ácido ou água.
ENCAPSULAMENTO DE BATERIAS CHUMBO ÁCIDA
✓ Baterias seladas
➢ Eletrólito é imóvel.
➢ Dois tipos: Gel de Sílica ou manta de fibra de vidro (AGM).
➢ Pode operar em (quase) qualquer posição.
➢ Não necessita reposição de água.
➢ Elimina possibilidade de vazamento.
➢ Temperatura de operação mais restrita que as ventiladas.
ENCAPSULAMENTO DE BATERIAS CHUMBO ÁCIDA
✓ Baterias controladas por válvula (VRLA):
➢ Tecnologia de bateria selada avançada.
➢ Eletrólito não é líquido, mas apresenta a forma de um gel.
➢ Não há necessidade de completar a água da bateria.
➢ Mecanismo regulado por válvula para eliminação de gases.
➢ Possibilita operar em ampla faixa de temperatura.
BATERIAS NIQUEL CÁDMIO

✓ Eficiência entre 70 e 90 %.
✓ Baixa auto descarga (10% ao mês).
✓ Vida útil: 10-20 anos e 2500-3500 ciclos.
✓ -20℃ a 40 ℃.
✓ Efeito memória.
BATERIAS ION LITIO

✓ Eficiência entre 90 e 97 %.
✓ Baixa auto descarga (2% a 5% ao mês).
✓ Não apresenta o efeito memória.
✓ Vida útil: 5 a 20 anos e 5000 ciclos.
✓ Sensíveis em relação a temperatura → segurança.
✓ Alto custo.
SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA
SALA DE BATERIAS
✓ As Salas de Baterias são desenvolvidas pelas empresas, com intuito de obter um local seguro para o processo de
carregamento, troca e manutenção das baterias, procurando sempre uma operação qualificada.
SALA DE BATERIAS
✓ Gabinetes ou sobre estantes abertas adequadamente
instaladas, estáveis e seguras.
✓ Deve haver iluminação suficiente que possibilite a
manutenção e o manuseio da bateria e os cálculos devem
ser realizados com o intuito de assegurar que não seja
excedida a capacidade de carga do piso.
✓ A temperatura ideal ambiente para operar a bateria é de
25 °C. No entanto, em alguns casos, é imprescindível que
a sala usada para abrigar o banco de bateria seja
climatizada para evitar o superaquecimento do sistema.
✓ Tudo deve ser perfeitamente limpo.
SISTEMA FOTOVOLTAICO
SISTEMA FOTOVOLTAICO
SISTEMA FOTOVOLTAICO
SISTEMA FOTOVOLTAICO
POWER OVER ETHERNET (POE)

Tecnologia que combina sinais de dados e energia elétrica em uma única


conexão de cabo Ethernet para permitir a operação do dispositivo
com alimentação remota.
INTERLIGAÇÃO DISPOSTIVOS
CLP
INTERLIGAÇÃO ENTRADA ANALOGICA
INTERLIGAÇÃO ENTRADA ANALOGICA
INTERLIGAÇÃO ENTRADA ANALOGICA
INTERLIGAÇÃO ENTRADA ANALOGICA
INTERLIGAÇÃO ENTRADA ANALOGICA
INTERLIGAÇÃO ENTRADA ANALOGICA
ATERRAMENTO 4-20 mA
ATERRAMENTO 4-20 mA
INTERLIGAÇÃO ENTRADA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO ENTRADA DIGITAL

✓Current source input

✓Current sink input


INTERLIGAÇÃO ENTRADA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO ENTRADA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO ENTRADA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO SAIDA DIGITAL

✓ Transistor.
INTERLIGAÇÃO SAIDA DIGITAL

Fusível

✓ Relé.
INTERLIGAÇÃO SAIDA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO SAIDA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO SAIDA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO SAIDA DIGITAL
INTERLIGAÇÃO SAIDA ANALÓGICA
DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO
POTENCIA ELÉTRICA

✓ Em projetos de instalação elétrica os cálculos efetuados


são baseados na potência ativa e na potência aparente.
LEVANTAMENTO DE CARGAS

✓ Importante quando as cargas não apresentam fator de potência unitário.


✓ Isto garante o dimensionamento correto dos condutores e proteções!
✓ Previsão de cargas:
➢ Determinação da potência das cargas.
➢ Contudo, nem todas as cargas funcionam ao mesmo tempo.
➢ Sobredimensionamento do ramal de entrada: Aumento do custo.
➢ Subdimensionamento do ramal de entrada: Desligamentos por sobrecarga.
➢ Solução: Estimar a carga demandada.
TIPOS DE CARGAS
✓ Embora a energia seja uma coisa só, ela pode se apresentar de formas diferentes. Se ligarmos uma resistência a uma
rede elétrica com tensão, passará uma corrente elétrica que irá aquecer a resistência. A resistência absorve energia
elétrica e a transforma em calor, que também é uma forma de energia. Um motor elétrico absorve energia elétrica da
rede e a transforma em energia mecânica disponível na ponta do eixo.

✓ Resistência:

✓ Cargas reativas: é onde existe defasagem entre o ângulo da tensão e da corrente, como é o caso dos motores de
indução. Portanto, a defasagem deve ser levada em consideração durante o cálculo da potência, neste caso, a
expressão fica:
FATOR DE POTENCIA
✓ o fator de potência é a razão entre a potência ativa e a potência
aparente. Ele indica a eficiência do uso da energia. Um alto fator de
potência indica uma eficiência alta e inversamente, um fator de
potência baixo indica baixa eficiência energética.
FATOR DE POTENCIA
CARGA DEMANDADA
✓ Demanda: soma das potências das cargas que funcionam simultaneamente no momento de maior exigência da
instalação.
✓ É utilizada no dimensionamento da entrada de energia (condutores, proteções e tipo de fornecimento).
✓ Metodologia de cálculo definida nas normas da companhia de energia elétrica e premissas técnicas.
✓ Usualmente empregam-se fatores de demanda para os diferentes grupos de carga.
CARGA DEMANDADA
FATOR DE DEMANDA
✓ A potência instalada é a potência consumida caso todos os equipamentos
operassem ao mesmo tempo.
Classificação do Fator de Demanda
✓ Demanda: soma das potências nominais instantâneas, em kW ou em kVA, Motor M 0,75
dos aparelhos que trabalham simultaneamente. Bomba BO 0,85
Painel P 0,75
✓ O fator de demanda (FD) é usado no dimensionamento de instalações
Carga Ocasional O 0,30
elétricas, pela análise da simultaneidade de uso dos equipamentos. O fator Iluminação I 0,92
de demanda é um índice adimensional que varia entre os valores 0 e 1. Banco de Capacitor C 1,00
Inv. Freq. Motor IFM 0,75
✓ Da demanda, obtém-se a corrente de projeto e com isso procedesse com o Inv. Freq. Bomba IFBO 0,85
dimensionamento dos condutores, capaz de permitir sem excessivo Talhas, Pontes P1 0,30

aquecimento e com que de tensão predeterminada, a passagem da


corrente elétrica.
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE

GERAL
1 0 Identificação / TAG - 5045-FIT-001 5045-FIT-001
2 0 Quantidade - 01 01
3 0 Serviço - Vazão de água da cava Vazão de água da cava
4 0 Função - Transmissor e indicador Transmissor e indicador
5 0 Fluxograma - AVB-DS-5045-OX-103-101-R1 AVB-DS-5045-OX-103-101-R1
5045-BA-03A/R / 5045-BA-03A/R /
6 0 Equipamento / Linha -
315-AW-5045001-PN10 315-AW-5045001-PN10

TRANSMISSOR
35 0 Tipo de transmissor - Microprocessado Microprocessado
36 0 Sinal de saída - 4 a 20 mA e Pulso 4 a 20 mA e Pulso
37 0 Alimentação elétrica V 120 VCA - F+N+T 120 VCA
38 0 Consumo de energia VA Informar 30 VA/8 W
39 0 Faixa de medição m³/h Informar 0 - 1100
40 0 Faixa calibrada m³/h 0 ~ 400 0 ~ 400
41 0 Indicação local - Display LCD Display LCD
42 0 Ajuste local - Zero e Span Zero e Span
43 0 Precisão - 0,25% do valor medido 0,25% do valor medido
44 0 Resolução - Informar 0,1
45 0 Compensação de temperatura Sim/Não Sim Sim
46 0 Pulso de totalização de vazão Sim/Não Sim Sim
47 0 Proteção contra curto-circuito - Sim Sim
48 0 Proteção contra polaridade reversa - Sim Sim
Classificação do invólucro / Grau de
49 0 - IP65 IP65
proteção
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE
CONTROLE
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE

✓ Tensão auxiliar: tomadas,


ventiladores, etc..
✓ Tensão de módulos de E\S.
✓ Tensão de módulos de comunicação.
✓ Alimentação Fontes de Racks.
✓ Alimentação componentes de redes.
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE
MEMÓRIA DE CÁLCULO TENSÃO DE CONTROLE

✓ Permitir o dimensionamento dos equipamentos de tensão de controle como no-break, transformadores de controle e
Quadros de Distribuição. A partir de sua informação são feitos os Diagramas Unifilares de Tensão de Controle e
dimensionados os alimentadores elétricos para estes equipamentos.
✓ Principais Informações:
✓ Quantidade de circuitos com potência e tipo.
✓ Tag.
✓ Local de Instalação.
✓ Potência total.
✓ Relação de cargas.
QDTC TRIFÁSICO

✓ Tensão 220 Vca.


✓ Carga Tipo 01 – 10 Circuitos
➢ Pot.: 736 W.
➢ FP: 0,95.
✓ Carga Tipo 02 – 5 Circuitos
➢ Pot.: 1000 W.
➢ FP: 1.
✓ Carga Tipo 03 – 9 Circuitos
➢ Pot.: 1200 W.
➢ FP: 0,8.
RECOMENDAÇÕES NBR 5410

✓ Por uma questão de escolha: utilizaremos 6


circuitos reservas de 5 A.
QDTC TRIFÁSICO
✓ Assim temos que a potência do QDTC será:

✓ Considerando um FD de 0,9 teremos: 26.693,55 W. O cálculo do Fator de Demanda para o é realizado para dimensionar o
disjuntor geral.

✓ O valor comercial do disjuntor será: 50 A.


QDTC TRIFÁSICO
✓ Barramento Principal: Corrente mínima a ser suportada:
50 A.
✓ Barramento Secundário: Corrente mínima a ser
suportada 10 A.
✓ Conforme catálogo temos:

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