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SISTEMA DE ENERGIA

Unidade de supervisão de corrente


alternada, UPS e Baterias
UPS. Uninterruptible Power Supply
• A falta de investimento no setor de
transmissão e distribuição de energia elétrica
no país causa distúrbios que são de curta ou
longa duração
• A tensão fornecida pela concessionária de
energia, muitas vezes, não oferece as
características necessárias quanto ao grau de
pureza, estabilidade e continuidade da tensão
que os equipamentos necessitam
Perturbações no sistema elétrico
• Surto de tensão
• Queda de tensão
• Variação de freqüência
• Falta de energia (blackout)
• Pico de tensão
O que faz uma UPS?
• A UPS, conhecida entre nós como NO-BREAK,
é um equipamento que tem como objetivo
proteger sua carga / instalação contra eventos
como:

✔ Interrupção do fornecimento de energia elétrica


✔ distúrbios da rede elétrica
Onde as UPS são indicadas?
• Automação bancária;
• Centro de processamento de dados;
• Automação industrial;
• Sistemas de Telecomunicações: Computadores de
centrais telefônicas;
• Aeroportos: controle de tráfego aéreo e
iluminação de pistas;
• Hospitais.
• Subestações de Distribuição de energia
TIPOS DE CONSUMIDORES

• Consumidores essenciais:
✔ Os consumidores que não podem ter sua
alimentação interrompida.

• Não essenciais:
✔ Os consumidores que podem ter sua alimentação
interrompida
TIPOS DE UPS
• On-line: o inversor de saída se encontra
sempre em carga. O usuário não percebe a
transferência de um alimentador para o outro.

• Off-line (Short-break): Nesta configuração, o


Inversor só entra em operação quando ocorre
algum problema com a rede.
UPS ON-LINE
UPS ON-LINE, OPERAÇÃO COM A REDE
EM CARGA
UPS ON-LINE, OPERAÇÃO COM A
BATERIA EM CARGA
UPS off-line ou standby ou
short-break
UNIDADA DE SUPERVISÃO DE
CORRENTE ALTERNADA (USCA)
• Para sistemas que requerem grande
confiabilidade se faz necessário acrescentar
alimentadores auxiliares de corrente
alternada. GMG (Grupo Motor-Gerador)
• Neste caso e´imperiosa a utilização de um
sistema supervisório que gerencie o sistema.
FONTES DE TENSÃO CA

Fonte principal: rede comercial.


Fonte alternativa: GMG (Grupo
Motor-Gerador).

• O GMG só deve entrar em funcionamento no


caso da falta da rede comercial.
A USCA (Unidade de Supervisão de
Corrente Alternada)
GMG (GRUPO MOTOR-GERADOR)
Constituição do sistema GMG.
• Para realizar a partida do GMG é necessário
alimentar o motor de arranque.
• A parada do GMG é conseguida estancando a
entrada de óleo diesel no interior do motor.
• Bateria de partida: É responsável pela
alimentação do motor de arranque do GMG.
• Retificador: É responsável pela recarga da
bateria de partida.
Características do sistema.
• A rede é o alimentador preferencial.
• Rede em carga: significa a rede alimentando
os consumidores.
• GMG em carga: significa o grupo alimentando
os consumidores.
Modos de operação
• Automático : O monitoramento dos
alimentadores e as operações de partida,
parada e transferência acontecem de modo
autônomo.
• Manual: O monitoramento dos alimentadores
se dá de modo autônomo porem operações
de partida , parada e transferência não
ocorrem.
Operações
• Falha de rede:

Contactor de rede é desenergizado.


Inicia-se o processo de partida de grupo.
Monitoração da tensão de grupo.
Liga-se contactor de grupo.
Sinaliza e tele-sinaliza a operação.
Operações
• Retorno de rede:
(A rede retorna após uma falha.)
Temporiza-se o retorno de rede. (3 a 5min)
Desenergiza-se o contactor de grupo.
Liga-se o contactor de rede.
Para o grupo.
Sinaliza e tele-sinaliza a operação
Operações
• Partida de Grupo.
São previstas três tentativas de partida do
motor de arranque de 10s intercalados com
períodos de pausa de 10s.
Caso m motor “pegue” a tentativa atual de
partida é abortada, assim como as novas
tentativas.
Caso o motor não pegue é acionado alarme de
falha de partida.
Operações
• Parada de grupo:
A parada de grupo se dá pelo corte do
combustível através da válvula solenóide de
combustível.
A solenóide é acionada de forma temporizada
(40s) o que permite que a máquina estacione.
Após este tempo o combustivel é liberado
permitindo novas partidas.
Operações
• Inibição de alarmes.
Durante a partida de grupo ou quando o grupo se
encontra inativo todos os alarmes de grupo
devem estar desabilitados, pois as variáveis como
tensão, freqüência, pressão do óleo lubrificante
estarão fora do valor desejado.
A Habilitação dos alarmes deve ser temporizada
após a partida do grupo.
SISTEMA COMPLETO DE ENERGIA
PARA CONSUMIDORES CC
Banco de baterias
• Tensão mínima: 1,75V por elemento. Esta tensão é o menor
valor que o elemento deve atingir, a fim de ainda poder ser
recarregado. Caso a tensão fique abaixo deste valor, o acumulador
não poderá mais sofrer o processo de recarga.
• Tensão nominal: 2V por elemento. É a tensão encontrada nos
pólos do acumulador quando desconectado de um retificador.
• Tensão de flutuação: 2,2V por elemento.É a tensão que deve ser
aplicada ao acumulador para repor as perdas internas.
• Tensão de equalização: 2,4V por elemento. É a tensão que deve
ser aplicada ao acumulador para repor a carga diante de um
processo de descarga que foi submetido.
• Tensão de carga especial: 2,7V por elemento. É a tensão aplicada
quando o acumulador não está respondendo à tensão de
equalização.
Banco de baterias.
Retificador
• A finalidade é alimentar a carga e recarregar o
banco de bateria. O sistema é constituído de
vários retificadores em paralelo, com
capacidade pequena de corrente, onde ao se
perder uma unidade retificadora , o sistema
não será altamente afetado.
Retificador
• Pelo fato de recarregar o banco de bateria, o
retificador poderá operar em um dos três
regimes:

Regime de flutuação
Regime de equalização
Regime de carga especial
Painéis com retificadores.
UPS INTELIGENTE

• A UPS inteligente garante a integridade dos


dados armazenados em sistemas
computadorizados, pois além de continuar
fornecendo energia durante a falta da rede
pública, ele se comunica, através de uma
interface serial, com o computador, usando
um software de controle que permite fechar
os arquivos antes do fim da autonomia.
Ups inteligente; serviços:

• Supervisão

• Estatística

• Relatório de faltas

• Relatório de eventos
Aspecto Físico de sistema de pequeno
porte.
Telesupervisão
Telesupervisão
• Monitoração e controle contínuo do No-break
ligado;
• Comunicação bidirecional entre No-break e
Central de Supervisão;
• Permite identificar e eliminar as anomalias mais
comuns do No-break.
• Possibilidade de encontrar técnicos na Central de
Supervisão inclusive nos horários noturnos,
sábado, domingo e feriados.
• Segurança na comunicação com o No-break
contra o acesso não autorizado.
Possibilidades de comunicação.
• Ligação de Rotina: O No-break ligará automaticamente para a
Central de Supervisão em intervalos pré-programados, a fim
de enviar os seus dados de funcionamento.
• Ligação Manual: A ligação é efetuada através do painel do
No-break e permite testar a comunicação do No-break com a
Central de Supervisão.
• Ligação Memória cheia: Feita quando a memória de eventos
estiver cheia,a fim de liberar espaço.
• Ligação de Alarme: Será feita quando alguma anormalidade
estiver ocorrendo no No-break, a fim do técnico,
remotamente, tomar as providências cabíveis.
PARALELISMO
• Potência: O fator determinante é o
econômico, quando é mais barato utilizar um
No-break adicional para alimentar um
acréscimo de carga do que trocar todo o
sistema já existente.
• Redundante: Para cargas muito críticas, a
redundância torna-se necessária
CONSIDERAÇÕES PARA A
ESCOLHA
• Potência Máxima fornecida
• Autonomia
• Tolerância das tensões de entrada e saída
• Tensão de entrada
• Tensão de saída
• Tempo de resposta
• Rendimento
• Microprocessamento
Aspecto fisico
Unifilar de um sistema de subestação
ACUMULADORES E BATERIAS
DEFINIÇÕES:
• - Acumulador Chumbo-Ácido Ventilado
Acumulador elétrico no qual os materiais ativos são o
chumbo e seus compostos e o eletrólito uma solução
aquosa de ácido sulfúrico;

• – Acumulador Chumbo-Ácido Regulado por Válvula:


Acumulador chumbo-ácido fechado, que tem como
princípio de funcionamento o ciclo do oxigênio,
apresenta eletrólito imobilizado e dispõe de uma
válvula reguladora para escape de gases, quando a
pressão interna do acumulador exceder a um valor
pré-determinado;
DEFINIÇÕES:
• – Acumulador Elétrico:
Dispositivo capaz de transformar energia química em
energia elétrica e vice-versa, em reações quase
completamente reversíveis, destinado a armazenar
sob forma de energia química a energia elétrica que
lhe tenha sido fornecida, restituindo a mesma em
condições determinadas;

• – Acumulador Estacionário:
Acumulador que, por natureza do serviço, funciona
imóvel, permanentemente conectado a uma fonte de
corrente contínua;
DEFINIÇÕES:
• – Autodescarga:
Descarga proveniente de processos eletroquímicos internos
do acumulador;

• – Bateria:
Conjunto de elementos interligados eletricamente;

• – Capacidade em Ampère-hora (Ah):


Produto da corrente, em Ampère, pelo tempo, em hora,
corrigido para a temperatura de referência, fornecido pelo
acumulador em determinado regime de descarga, até
atingir a tensão final de descarga estabelecida;
DEFINIÇÕES:
• – Capacidade Especificada:
Capacidade em Ampère-hora definida para um
determinado regime de descarga, podendo ser o
nominal ou o indicado;

• – Capacidade Indicada (Ci):


Capacidade em Ampère-hora definida para um
regime de descarga diferente do nominal, com
corrente constante à temperatura de referência
(25°C), até a tensão final de 1,75 V por elemento;
DEFINIÇÕES:
• – Capacidade Nominal (C10):
Capacidade em Ampère-hora definida para um regime
de descarga de 10 horas, com corrente constante à
temperatura de referência (25°C), até a tensão final de
1,75 V por elemento;

• – Capacidade Real em Regime Nominal (Cr10):


Capacidade em Ampère-hora obtida ao final de uma
série de descargas com corrente de descarga
numericamente igual C10 dividido por 10, à
temperatura de referência (25°C), até a tensão final de
1,75 V por elemento;
DEFINIÇÕES:
• – Capacidade Real em Regime Diferente do Nominal
(Cri):
Capacidade em Ampère-hora obtida ao final de uma
série de descargas com corrente de descarga diferente
do valor nominal, à temperatura de referência (25°C),
até a tensão final de 1,75 V por elemento;

• – Carga de um Acumulador:
• Operação pela qual ocorre a conversão de energia
elétrica em energia química dentro do acumulador;
DEFINIÇÕES:
• – Carga de Flutuação:
Carga aplicada visando compensar as perdas por
autodescarga, mantendo-o no estado de plena carga;

• – Carga com Tensão Constante:


Carga realizada mantendo-se limitada a tensão na fonte de
corrente contínua;

• – Circuito Aberto:
Condição na qual o elemento ou monobloco ou bateria
encontra-se desconectado de circuito externo, não havendo
circulação de corrente entre pólos ou terminais;
DEFINIÇÕES:
• – Coeficiente de Temperatura para a Capacidade:
Constante utilizada para corrigir a temperatura de
referência, o valor da capacidade obtida a uma
determinada temperatura;

• – Corrente de Carga:
Corrente fornecida ao acumulador no processo de carga;

• – Corrente de Descarga:
Corrente fornecida pelo acumulador quando em descarga;
DEFINIÇÕES:
• – Descarga de um Acumulador:
Operação pela qual a energia química armazenada é
convertida em energia elétrica alimentando um circuito
externo;

• – Instante Final de Descarga:


Instante em que um elemento atinge a tensão final de
descarga especificada;

• – Plena Carga:
Estado do elemento quando atinge as condições do
instante final de carga;
DEFINIÇÕES:
• – Regime de Descarga:
Condição de descarga de um acumulador, definido por uma
corrente necessária para que seja atingida a tensão final de
descarga, em tempo e condições especificados;

• – Regime de Flutuação:
Condição em que o elemento ou bateria é mantido a uma
carga de flutuação contínua;

• – Temperatura Ambiente:
Temperatura do local onde está instalado o elemento ou
bateria;
DEFINIÇÕES:
• – Temperatura do Elemento:
Valor da temperatura obtida na superfície do elemento;

• – Temperatura de Referência:
Temperatura à qual devem ser referidos os valores
medidos. Para os acumuladores estacionários a
temperatura de referência é de 25°C;

• – Tensão de Circuito Aberto:


Tensão existente entre os pólos de um elemento em
circuito aberto;
DEFINIÇÕES:
• – Tensão de Flutuação:
Tensão acima da tensão de circuito aberto,
estabelecida para elemento carregado, acrescida
apenas do necessário para compensar as perdas por
autodescarga, mantendo o elemento carregado;

• – Tensão Nominal de um Elemento:


Valor de tensão que caracteriza o tipo de acumulador.
Para elemento chumbo-ácido a tensão nominal é de
2V;
DEFINIÇÕES:
• – Vida Útil de um Acumulador:
Intervalo de tempo entre o início de operação e o
instante no qual sua capacidade atinge a 80% do
valor da capacidade nominal, nas condições
normais de operação;

• – Vida Útil Projetada:


Vida útil de um acumulador, baseada nas suas
características de projeto, fabricação e aplicação.
Normas de referência
• NBR14199 Acumulador chumbo-ácido estacionário
ventilado – Ensaios

• NBR14198 Acumulador chumbo-ácido estacionário


ventilado – Terminologia

• NBR14197 Acumulador chumbo-ácido estacionário


ventilado – Especificação

• Norma para certificação e homologação de acumuladores


chumbo-ácido estacionários para aplicações específicas.
CARACTERISTICAS
CONSTRUTIVAS:
• Placa Positiva: Plana, formada por grade de chumbo com baixo antimônio, ≤ 1,6% e
óxido de alto grau de pureza, resultando em baixo consumo de água.

• Placa Negativa: Plana, com alta porosidade e excelente resistência mecânica.

• Vaso: Injetado em SAN alto impacto transparente.

• Tampa: Injetada em ABS anti-chama, inibe a propagação de fogo.

• Separador: Microporoso e com camada de lã de vidro, evitando curto-circuito.

• Válvula: Anti-explosão e de segurança, confeccionada em material cerâmico


sintetizado que evita o arraste de partículas de ácido pelos gases e inibe a
penetração de faíscas no interior dos elementos evitando possíveis explosões.
CARACTERISTICAS
CONSTRUTIVAS:
• Pólo de Segurança. Com inserto de cobre e injeção em ABS na superfície
externa. Este sistema de vedação evita danos na tampa com o
crescimento da placa positiva ao longo da vida da bateria.

• Conectores e Terminais:
• Conectores de interligação entre elementos, fabricados com cobre
maleável totalmente isolados e projetados para conexão aparafusada com
os pólos das baterias.
• Terminais e conectores de interligação dimensionados para resistir a
corrente máxima de curto circuito por no mínimo 60 segundos.
• Parafusos em aço inoxidável com roscas métricas em conformidade com
os padrões ISO.
• Eletrólito
Ácido sulfúrico diluído com densidade 1,25 Kg/l à 25ºC, imobilizado na
forma de gel.
Aspecto construtivo
Aspecto construtivo

Placas positivas Fonte: Saturnia Hawker


Aspecto construtivo

Placas negativas Fonte: Saturnia


Hawker
Aspecto construtivo

Separador AGM.(fibra de vidro) fonte: Saturnia Hawker


Aspecto construtivo

Eletrólito na forma de gel Fonte: Saturnia Hawker


Aspecto construtivo
Aspecto construtivo
Funcionamento
• Na descarga o dióxido de chumbo na placa positiva e o
chumbo puro esponjoso na placa negativa reagem
com o ácido sulfúrico no eletrólito e gradualmente se
transformam em sulfato de chumbo, enquanto a
densidade do ácido sulfúrico diminui.
• Ao contrário quando a bateria esta carregada, o
material ativo positivo e negativo que fora
transformado gradualmente em sulfato de chumbo
reverte para dióxido de chumbo e chumbo puro
esponjoso respectivamente, enquanto a densidade do
eletrólito aumenta, deixando livre o ácido sulfúrico
absorvido pelo material ativo, conforme demonstrado
na figura seguinte
Funcionamento
Funcionamento
Funcionamento
• TEMPERATURA DE UTILIZAÇÃO
A temperatura nominal de funcionamento de uma bateria
chumbo ácida regulada por válvula é 25°C. Sendo a bateria
um dispositivo eletroquímico, a variabilidade da temperatura
exerce diversos efeitos sobre a bateria, devendo-se
considerar o seguinte:
• Temperaturas acima da nominal
• Nas temperaturas mais altas que 25°C, todas as reações
(atividades) eletroquímicas do acumulador se processam com
maior velocidade acarratando:
Temperaturas acima da nominal

• Aumento provisório da capacidade disponível


• Diminuição da vida útil
• Aumento da auto descarga
• Diminuição na tensão dos elementos para uma
determinada corrente de carga.
• Elevação da corrente de carga para uma
determinada tensão de carga
• Aumento da probalidade de secagem (dry-out) do
eletrólito.
Temperaturas abaixo da nominal.

• Diminuição da capacidade disponível


• Aumento da vida útil em flutuação
• Diminuição da auto descarga
• Diminuição da probabilidade de secagem do
eletrólito (dry-out)
Portanto deve-se considerar que para acumuladores
regulados por válvula a faixa operacional ideal é de
20 a 25°C.
Não é permitido exceder a temperatura máxima de
45°C.
BATERIAS EM PARALELO.

• É permitido interligar-se em paralelo até no


máximo 4 bancos de baterias.

• Esta deve ser realizada nos terminais finais de


cada grupo de bateria, devendo-se atentar para
que cada ramificação tenha seus condutores com
a mesma resistência.

• Somente baterias completas deverão ser


paraleladas, ou seja, um conjunto completo de
elementos interligados em série.
Instalação

• 1) Após verificado a inexistência de qualquer


anormalidade na bateria, instale-a na estante no
local destinado.

• 2) Assim como no armazenamento não é


permitido, no local de instalação também não
poderá haver qualquer item que produza faíscas.

• 3) Antes de colocar as interligações limpe com


uma escova os terminais da bateria e conectores.
Instalação
• 4) Primeiro interligue em série cada elemento do banco da
maneira correta e somente após conecte-as ao retificador,
o qual deverá estar desligado. Garanta que o pólo
positivo(+) da bateria seja conectado ao terminal positivo
do retificador bem como o pólo negativo ao negativo (-).

• 5) O torque de aperto adequado das interligações é de 205


a 254 Kgf/cm ou 20 a 25 Nm.

• 6) Todas as ferramentas devem ser devidamente isoladas a


fim de evitar a possibilidade de curtos-circuitos nas
interligações.
Instalação
• 7) Cuide para que durante a instalação os elementos não
sejam virados com a tampa para baixo, pois poderá deslocar o
bloco do elemento, causando o fechamento perigoso da
válvula.
• 8) No arranjo da bateria instalada na horizontal a disposição
dos elementos deverá ser sempre com a placa na vertical
conforme desenho.
Instalação
• 9) É possível instalar na posição horizontal ate 12
elementos.

• 10) Acumuladores chumbo ácidos regulados por válvula


emitem intermitentemente hidrogênio durante sua
operação. O hidrogênio gerado deve ser diluído através da
troca de ar, de modo a garantir que sua concentração não
atinja o limite de explosividade (3,8% em volume).

• 11) Acumuladores chumbo ácidos regulados por válvula não


devem ser instalados em compartimento hermeticamente
fechado.
Operação
• Condições Ambientais de Operação
• Baterias podem ser utilizadas à temperatura de -20 a
40ºC, porem a utilização na faixa entre 5 e 35ºC é a
mais recomendada para uma vida útil prolongada.

• Carga de Flutuação
• A tensão de carga em flutuação deve ser mantida em
um valor que compense as perdas por auto descarga a
fim de manter a bateria sempre plenamente carregada
e em condições de fornecer a energia desejada. Assim
recomenda-se tensão de 2,23V por elemento referida
a temperatura de 25°C.
Operação
• Carga de Equalização
• Baterias normalmente não requerem cargas de equalização
por terem pequena auto descarga resultando numa
variação mínima de tensão entre elementos no banco,
sendo a tensão de flutuação suficiente para manter a
bateria na condição de plena carga.
• Somente em casos excepcionais esta poderá ser realizada,
por exemplo, após descargas profundas ou descargas
consecutivas. Esta deverá ser realizada a tensão de 2,33 a
2,40V/ elemento durante 12 a 24 horas , preferencialmente
sob supervisão e desconectada do consumidor.
Operação
• Avaliação de Capacidade

• A bateria deverá estar plenamente carregada.

• O teste de descarga normalmente é efetuado em regime de 3


horas (C3) até a tensão final de 1,75V/ elemento referido a 25°C.

• A bateria deverá estar em repouso, desconectada do retificador e


qualquer consumidor no mínimo há 4 horas e no máximo a 48
horas.

• Durante a descarga, deverão ser registrados os valores de


corrente constante, tensão e temperatura, em formulário
adequado.
• Descargas
A capacidade de descarga varia dependendo da
corrente de descarga. Assim quanto menor a corrente
maior a capacidade de descarga, e quanto maior a
corrente menor a capacidade de descarga. Baterias
tem a capacidade nominal referida a 10 horas de
descarga até a tensão final de 1,75V/elemento
referida a 25°C.

Para um dimensionamento adequado, considere as


curvas e tabelas de descarga constante do manual.

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