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Manual de teste de IGBT

CETEC 972 – Versão 0


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Esquema de cores
O esquema de cores dos componentes utilizado em nossos documentos se destinada exclusivamente à
documentação! As cores para os seus produtos devem ser consultadas junto ao parceiro de vendas thyssenkrupp
Elevadores S.A local.

Saudações
Por motivos de compreensão foi evitada uma forma de tratamento em função de gêneros. Denominações de
pessoas valem tanto para mulheres como para homens.

Editor
Elaborador: Marcelo Ruiz de Araujo (GBA-DECA), André Aquino Herzog (GBA-DECA)
Revisor: Carlos Eduardo Ferreira Medeiros (GBA-DECA)
Aprovador: Enéias Siqueira do Nascimento (GBA-DECA)
Data de elaboração: 18.07.2019
Data da última revisão: 18.07.2019

Em caso de dúvida consulte o DECA local ou entre em contato:

thyssenkrupp Elevadores S.A


Rua Santa Maria, 1000
92500-000 Guaíba – RS – Brasil
E-mail: wetecnicos@thyssenkruppelevadores.com.br
Internet: www.thyssenkruppelevadores.com.br
Manual de teste de IGBT 3

Índice

Objetivo ____________________________________________________ 4

Equipamentos de proteção individual _____________________________ 4

Funcionamento ______________________________________________ 5

Prevenção de queima prematura das unidades IGBTs ________________ 8


Cuidados para realização dos testes nas unidades IGBT _____________12

Procedimento de Teste para Unidade IGBT Weg (FE.1 a FE.6) ________13

Procedimento de Teste para Unidade IGBT Semikron (DG) ___________20

Procedimento de Teste para Unidade IGBT Semikron (MJ) ___________26

Procedimento de Teste para Unidade IGBT Weg (JD e AA) ___________34

Equivalência de unidades IGBT_________________________________40


Anexos ___________________________________________________43

Revisões __________________________________________________51
Manual de teste de IGBT 4

Objetivo
Este conteúdo técnico tem por finalidade informar aos colaboradores da thyssenkrupp Elevadores sobre os
procedimentos de teste de avaliação e manutenção do dispositivo de potência IGBT em elevadores.

Equipamentos de proteção individual


Para realizar este procedimento deverão ser utilizados obrigatoriamente os equipamentos de proteção individual
abaixo:

Departamento de Assistência Técnica

ou ou ou

Departamento de Instalação, Modernização e Reparo

Outros EPIs podem ser necessários em casos pontuais. Conforme a necessidade sempre utilizar
o kit jumpers de segurança homologado pela empresa.
Manual de teste de IGBT 5

Funcionamento
O Inversor de Frequência converte a tensão alternada trifásica de frequência fixa em 60Hz para uma tensão
contínua estabilizada e, posteriormente, reconverte em corrente alternada, com sua tensão e frequência variável a
fim de prover o acionamento do motor da máquina de tração por controle eletrônico realizado pelo módulo MCINV,
em suas diversas versões, através de uma técnica chamada PWM (Pulse Width Modulation) ou modulação por
largura de pulso.

Figura 1 – Unidade IGBT enclausurada Figura 2 – Unidade IGBT exposta

Como em qualquer conversor de frequência, a unidade IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor ou Transistor Bipolar
com Gatilho Isolado) possui em sua entrada um retificador trifásico cuja função é transformar a energia trifásica em
uma fonte de energia contínua. Essa energia é estável graças ao link de capacitores que filtra e diminui o ripple e
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eleva a tensão em √2, ou seja, em 1,4142 vezes a energia trifásica da rede.

Figura 3 – Funcionamento da unidade IGBT


Manual de teste de IGBT 6

A Tensão do Link deve ser medida com instrumento RMS.


Ex. V = 380VAC -> Vlink = √2.380 ≅ 540VCC.
No processo de energização inicial do link, devido à uma característica particular de carga dos capacitores que se
assemelha a um curto circuito quando estão sem carga, há necessidade de se limitar a corrente a partir do instante
inicial deste carregamento, devido ao fato que a corrente alimentadora está sob risco de haver um surto de sobre
corrente na rede VAC. Para limitar a corrente de carga utilizamos resistores em série que limitam a corrente a
patamares muito mais baixos, e por consequência, temporizam o carregamento dos capacitores, os chamamos
“resistores de pré-carga”.
O valor da tensão, portanto, sofre uma variação crescente até atingir um determinado valor que torna seguro
eliminar os resistores de pré-carga sem provocar acréscimo danoso de corrente no circuito. Existem dois tipos de
pré-carga, a interna e a externa. Unidades maiores e mais antigas utilizavam a pré-carga externa. Com os avanços
tecnológicos, atualmente os fabricantes já disponibilizam internamente esse circuito como standard.

Figura 4 – Circuito de pré-carga Figura 5 - Circuito de pré-carga

No seu interior a unidade IGBT possui ainda os semicondutores de potência, os quais dão o nome a este
dispositivo. Eles são utilizados por possuírem como característica principal um tempo mais curto de chaveamento e
uma aplicação mais ampla em relação à potência demandada pela carga quando em comparação com outros
dispositivos semicondutores convencionais na área da eletrônica de potência. Apesar de sua aplicação de maior
potência, são elementos sensíveis à carga estática e a elevação de temperatura nas junções NP gerada pelas altas
frequências e comutação de operações de liga/desliga. Com isso, devemos ter atenção em relação ao manuseio e
ao processo de dissipação de calor através dos dissipadores térmicos e ventilação forçada para o ambiente. Os
módulos IGBTs são controlados por um drive de segurança que alterna entre os comandos TOP e BOT e gera assim
uma saída quadrática chaveada entre os polos positivo e negativo do link carregado.
A modulação da frequência e da largura dos pulsos gera o controle da corrente e tensão aplicada a carga. Erros
durante o chaveamento são monitorados e percebidos pelo drive e enviados por meio de um sinal de erro a MCINV,
chamados de EU EV EW ou EF.
Manual de teste de IGBT 7

Figura 6 – Unidade IGBT Semikron Figura 7 – Circuito de saída

O contrapeso é 40% (Acessibilidade), 45% (Elevadores gearless) ou 50% (Elevadores engrenados) mais pesado
que a cabina. Isto faz com que o elevador, quando está em viagem de subida e nos picos de curva de redução na
descida, sem carga, faça uma transferência de energia armazenada do sistema para a polia e, por conseguinte o
motor, forçando-o a trabalhar com a rotação acima da velocidade de controle e transformando-o assim em um
gerador.
A partir de então, o motor deixa de ser “motor” e passa a agir como “gerador” e a energia resultante é absorvida
pelos diodos internos dos módulos dos transistores de potência, que formam uma ponte retificadora trifásica similar
a ponte de entrada de rede. Esta retificação, direciona a carga proveniente do motor para o link de capacitores que
começa a aumentar a energia ao nível máximo de geração. Entra em ação o controle e monitoramento do link feito
pela MCINV que aciona o IGBT de frenagem ligado em série com os resistores de frenagem, com o objetivo de
queimar esta energia por efeito Joule, isto é, por dissipação térmica. Em casos especiais há uma outra unidade
IGBT pertencente a outro controle, chamado Sistema Regenerativo que pode transformar essa energia DC em AC
60Hz e, uma vez sincronizado com a rede, devolver esta energia regenerada, se for o caso.

Figura 8 – Acionamento do regenerador Figura 9 - Unidade de potência


Manual de teste de IGBT 8

Os capacitores eletrolíticos têm por finalidade filtrar a tensão VCC, oriunda do estágio conversor AC/DC, garantindo
o valor constante de (1,4142 Vac máx).
O dissipador facilita o fluxo de ar e a troca de calor dos semicondutores com o ambiente, prolongando assim a sua
vida útil.
Algumas unidades trazem um sistema forçador de ar embutido, o qual deve funcionar durante todo tempo em que
unidade estiver energizada
Seu controle é feito por comando interno ou externo, de acordo com a orientação do fabricante.
O módulo interface de DRIVE realiza as proteções e avaliações de energia e controle dos IGBTs e conecta-se ao
módulo controlador MCINV para receber comandos e prestar informações de erros e valores de corrente e tensão
por ele praticados.

Figura 10 – Banco de capacitores Figura 11 – Dissipadores de calor

Prevenção de queima prematura das


unidades IGBTs
Alguns cuidados importantes, no ajuste e manutenção dos elevadores que tem impacto direto na durabilidade das
unidades.

Unidades com sistema regenerativo


Em caso de defeito no sistema regenerativo e por consequência, a necessidade de manter o equipamento
funcionando sem ele, devem ser observados alguns critérios ao desacoplar o regenerativo do quadro principal, sob
risco de queima imediata da unidade de potência.
Em caso de defeito no sistema regenerativo e desligamento do mesmo, não se deve, em hipótese alguma,
manipular o parâmetro tensão do Link medido, de forma a eliminar os erros E6 e E4. O parâmetro de tensão do link
medido deve ser ajustado conforme as tensões medidas nos pontos IN+ e IN-, manipular esse parâmetro fora
Manual de teste de IGBT 9

dessa especificação implica em sobrecarga no banco de capacitores e por consequência, redução da vida útil da
IGBT.

RPM de manutenção
As curvas na figura abaixo demonstram que a corrente do motor aumenta consideravelmente ao retirar o comando
de manutenção. A curva na cor branca é referente a RPM de manutenção máxima (limitada pela MCINV), a
vermelha é a curva com o valor de 5% da RPM de placa do motor.
Ao limitar a velocidade neste valor, a corrente de pico diminui cerca de 15,6 %, ao retirar o comando. As curvas
foram coletadas no extremo superior, no sentido de subida e com a cabina vazia, pois de acordo com os testes
realizados, esta é a condição mais crítica.
Observar o comportamento do elevador na velocidade de manutenção, através do menu “Corrente na Fase EU”, e
reduzir o RPM de manutenção é uma medida para atenuar essa condição.

Figura 12 – Elevador saindo do modo de manutenção

RPM de nivelamento e atuação do BK


Nas análises mais recentes demonstram que o RPM de nivelamento (estado 06 na MCINV) é a região de atuação
mais crítica para a unidade IGBT. Períodos extensos atuando nessa região tendem a reduzir a vida útil do
componente.
O manual de ajuste 3Z.0006.SN recomenda que o elevador deva ser ajustado para que percorra em média de 100
a 150 mm nessa condição, ajustando a MCINV para que esse estado dure de 1 a 2 segundos é o ideal para
aumentar a vida útil da unidade. Ajustando o contato BK para a atuação mais alinhada possível em relação a
mecânica do freio irá reduzir o estado 04 (esperando o BK) e também traz efeitos muito positivos no aumento da
vida útil da unidade.
Manual de teste de IGBT 10

Figura 13 – Análise de curvas

Temperatura
As unidades IGBTs são dimensionadas para trabalhar com uma temperatura de 40º C na entrada da sua ventilação
forçada, temperatura prevista em norma. Casos onde essa temperatura não possa ser garantida, seja por
dificuldades do cliente ou por condições da ventilação do quadro de comando devem ser observadas com máximo
cuidado, pois implicam em redução da vida útil da unidade.

Taxa de aceleração em 5 V
Em alguns casos a taxa de aceleração em 5V pode expor a unidade a severos picos de corrente, diminuindo a sua
vida util. Um recurso para atenuar essa condição é aumentar o TP-acel (quando elevador de 5 vel.), ou alterar as
distâncias de redução, com a finalidade de suavizar a partida e consequentemente baixar a corrente na
aceleração/redução. A imagem ilustra a condição em que a cabina está descendo, sem carga do extremo superior e
com o TP-acel de 5vel ajustado para 50,0.

Figura 14 - Curva de corrente


Manual de teste de IGBT 11

Durante a aceleração a corrente máxima no motor foi de 233,4 A (corrente máxima do DAQ dividido por raiz de
dois). A figura 15, demonstra que ao aumentar o TP_acel para 70,0, esta mesma corrente baixou para 191,0 A.

Figura 15 - Curva de aceleração

Rollback na partida
A não observação do ajuste e instalação da célula de carga implica em rollback na partida e em um súbito pico de
tensão na unidade e, por consequência, uma redução da sua vida útil. A curva branca é referente a corrente com o
pesador ajustado e a vermelha com o pesador desajustado.

Figura 16 – Curvas de ajuste e desajuste do pesador


Manual de teste de IGBT 12

Cuidados para realização dos testes nas


unidades IGBT
Para proceder com a realização dos testes da IGBT, alguns cuidados são necessários, como descrito abaixo.
 Desligar o quadro de comando, esperar por cerca de 5 minutos para a descarga do link, observando que o
LED LD1 apagará na MCINV.
 Confirmar com o multiteste se a tensão de link chegou a um valor inferior a 20Vcc ou próximo a ZERO.
 Identificar todos os cabos de interligação com etiquetas marcadoras, afim de não perder a posição de
cada cabo, pois os testes na IGBT devem ser realizados com a Unidade de Potência desconectada
eletricamente de todos os rabichos e conexões do quadro de comando e da máquina.
 Desconectar os cabos que saem da unidade IGBT para a MCINV e os cabos de força, resistor de frenagem
e do motor. Não desconectar os conectores que ligam o drive aos IGBT´s.
 Tomar devido cuidado para não tocar em componentes internos da IGBT, em particular a região do Drive
pois a estática pode danificar os circuitos.
 Verificar o estado do multiteste, curto-circuitando suas ponteiras entre si para verificar a resistência das
ponteiras. Não deve ultrapassar o valor de 0,5Ω pois, caso contrário, as ponteiras ou o multiteste estão
com problema.
 Após o termino dos testes, tomar os devidos cuidados para não inverter cabos e conexões ao religar a
IGBT e seus drives com o módulo MCINV, motor e resistor de frenagem.

Figura 17 - Locais de teste e LED indicador


Manual de teste de IGBT 13

Procedimento de Teste para Unidade IGBT


Weg (FE.1 a FE.6)
Para testar a unidade referida, realize os seguintes procedimentos.

Figura 18 - Unidade FE

Passo 1: Colocar o multiteste em escala de medida de resistências de 20kΩ. Medir a resistência entre gate e
emissor dos transistores da unidade IGBT.
Estas medidas devem ser feitas posicionando as ponteiras entre os pinos 1-2, 3-4, 5-6, 9-10 e 11-12.
Os valores encontrados devem estar entre 6kΩ e 7kΩ.

Figura 19 - Pontos de teste

Passo 2: Mantendo o multiteste na escala de resistência de 20KΩ, colocar a ponteira vermelha no terminal
negativo da placa “-“ e a ponteira preta no terminal 7 da placa,
Manual de teste de IGBT 14

Os valores encontrados devem estar entre 6kΩ e 7kΩ.


Proceder da mesma forma posicionando a ponteira preta no terminal 8.

Figura 20 - Pontos de teste

Passo 3: Mudar a escala do multiteste para 200Ω (menor escala de resistência) e colocar as ponteiras nos
terminais do termostato.
O valor encontrado deve estar entre 0Ω e 0,5Ω, caso contrário significa que o termostato está com o contato aberto
ou danificado. Há um pino de rearme deste termostato se este for o caso.

Figura 21 - Pontos de teste

Passo 4: Com o multiteste posicionado na escala de diodos ou na escala de 2KΩ, medir a tensão direta dos diodos
da ponte retificadora. Com a ponteira preta no terminal “+” da placa e a ponteira vermelha deve ser colocada nos
terminais 1, 2 e 3 da ponte retificadora, sendo que os valores encontrados nos três terminais devem estar entre
0,300 a 0,700 volts.
Medida fora destes valores, indica que a ponte retificadora pode estar com problemas.
Manual de teste de IGBT 15

Figura 22 - Pontos de teste

Passo 5: Com o multiteste posicionado na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
da ponte retificadora. Com a ponteira vermelha no terminal “-” da placa e a ponteira preta deve ser colocada nos
terminais 1, 2 e 3 da ponte retificadora, sendo que os valores encontrados nos três terminais devem estar entre
0,300 a 0,700 volts.
Medida fora destes valores, indica que a ponte retificadora pode estar com problemas.

Figura 23 - Pontos de teste

Passo 6: Com o multiteste posicionado na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
da ponte retificadora. Com a ponteira vermelha no terminal “+” da placa e a ponteira preta deve ser colocada nos
terminais 1, 2 e 3 da ponte retificadora, o valor medido nos três terminais deve tender ao infinito.
Medida fora destes valores, indica que a ponte retificadora pode estar com problemas.
Manual de teste de IGBT 16

Figura 24 - Pontos de teste

Passo 7: Com o multiteste posicionado na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
da ponte retificadora. Com a ponteira preta no terminal “-” da placa e a ponteira vermelha deve ser colocada nos
terminais 1, 2 e 3 da ponte retificadora, o valor medido nos três terminais deve tender ao infinito.
Medida fora destes valores, indica que a ponte retificadora pode estar com problemas.

Figura 25 - Pontos de teste

Passo 8: Mantendo a escala de diodos ou de 2kΩ, medir a junção coletor/emissor e a tensão direta do diodo do
modulo IGBT. Com a ponteira preta no terminal “+” da placa e a ponteira vermelha posicionada nos terminais das
saídas das fases U, V, e W, os valores medidos nos três terminais devem estar entre 0,300 a 0,700 volts. Qualquer
outra medida fora destes valores, indica que a o módulo IGBT está com problemas.
Manual de teste de IGBT 17

Figura 26 - Pontos de teste

Passo 9: Mantendo a escala de diodos ou de 2kΩ, medir a junção coletor/emissor e a tensão direta do diodo do
modulo IGBT. Com a ponteira vermelha no terminal “-“ da placa e a ponteira preta posicionada nos terminais das
saídas das fases U, V, e W, os valores medidos nos três terminais devem estar entre 0,300 a 0,700 volts. Qualquer
outra medida fora destes valores, indica que o módulo IGBT está com problemas.

Figura 27 - Pontos de teste

Passo 10: Mantendo a escala de diodos ou de 2KΩ, medir a junção coletor/emissor e a tensão reversa do diodo do
modulo IGBT. Com a ponteira vermelha no terminal “+” da placa e a ponteira preta posicionada nos terminais das
saídas das fases U, V, e W, o valor medido nos três terminais deve tender ao infinito. Qualquer medida indica que a
o módulo IGBT está com problemas.
Manual de teste de IGBT 18

Figura 28 - Pontos de teste

Passo 11: Mantendo a escala de diodos ou de 2kΩ, medir a junção coletor/emissor e a tensão reversa do diodo do
modulo IGBT. Com a ponteira preta no terminal “-” da placa e a ponteira vermelha posicionada nos terminais das
saídas das fases U, V, e W, o valor medido nos três terminais deve tender ao infinito. Qualquer medida indica que a
o módulo IGBT está com problemas.

Figura 29 - Pontos de teste

Passo 12: Mantendo a escala de diodo ou de 2kΩ, medir a junção coletor/emissor e a tensão direta do diodo do
modulo IGBT da frenagem. Posicionar a ponteira vermelha do multiteste no terminal ‘B’ e ponteira preta no terminal
“+” da placa.
O valor medido nos terminais deve estar entre 0,300 a 0,700 volts. Qualquer outra medida fora destes valores,
indica que o módulo IGBT está com problemas.
Manual de teste de IGBT 19

Figura 30 - Pontos de teste

Passo 13: Mantendo a escala de diodo ou de 2kΩ, medir IN+ e IN-, posicionar a ponteira vermelha do multiteste
no terminal “+” e a ponteira preta no terminal “-“.
O valor medido não pode ser menor que 1kΩ pois a unidade IGBT pode estar danificada.

Figura 31 - Pontos de teste


Manual de teste de IGBT 20

Procedimento de Teste para Unidade IGBT


Semikron (DG)
Para testar a unidade referida, realize os seguintes procedimentos.

Figura 32 - Unidade DG

Passo 1: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, devemos medir a tensão direta
dos diodos das 3 pontes retificadoras nos três módulos.
Para o primeiro diodo da ponte da primeira ponte, de baixo para cima, chamaremos de M1 (módulo 1), e da direita
para esquerda chamaremos de pinos 1, 2 e 3.
Colocar a ponteira vermelha do Multiteste no pino 1 e a ponteira preta no pino 2(IN+).
A medida deve estar entre os valores 0,300 a 0,700; qualquer outra medida fora destes valores, a ponte
retificadora está com problema.
Seguir mesmos passos para medir o segundo módulo (M2) e o terceiro módulo (M3).
Manual de teste de IGBT 21

Figura 33 - Pontos de teste

Passo 2: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão reversa dos
diodos da ponte retificadora da unidade IGBT. Com a ponteira vermelha no pino 2(IN+) e ponteira preta no pino
1(M1). O valor medido irá aumentando gradativamente até o valor infinito ou aberto. A medida deve estar entre os
valores especificados, e qualquer outra medida fora destes valores, a ponte retificadora está com problemas. Para
a segunda ponte (M2) e terceira ponte (M3), devemos repetir o procedimento de medida anterior.

Figura 34 - Pontos de teste

Passo 3: Com o multiteste na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos das 3
pontes retificadoras para o segundo diodo, a ponteira vermelha deve estar no pino 3 (IN -) e a ponteira preta no
pino 1(M1). O valor deve estar entre 0,300 a 0,700. A medida deve estar entre os valores especificados, e qualquer
outra medida fora destes valores, a ponte retificadora está com problemas. Para a segunda ponte (M2) e terceira
ponte (M3), devemos repetir o procedimento de medida anterior.
Manual de teste de IGBT 22

Figura 35 - Pontos de teste

Passo 4: Com o multiteste na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão reversa dos diodos da ponte
retificadora da unidade IGBT. Com a ponteira vermelha no pino 1(M1) e ponteira preta no pino 3 (IN-). O valor
medido irá aumentando gradativamente até o valor infinito ou aberto. A medida deve estar entre os valores
especificados, e qualquer outra medida fora destes valores, a ponte retificadora está com problemas. Para a
segunda ponte (M2) e terceira ponte (M3), devemos repetir o procedimento de medida anterior.

Figura 36 - Pontos de teste

Passo 5: Com o multiteste na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, devemos medir a tensão direta dos diodos da
junção coletor emissor. Para o primeiro diodo da ponte da primeira ponte, de M4 (módulo 4), e devemos colocar a
ponteira vermelha do multiteste no pino 1 e a ponteira preta no pino 3 (IN+). O valor deve estar entre 0,300 a
0,700. A medida deve estar entre os valores especificados, e qualquer outra medida fora destes valores, a ponte
retificadora está com problemas. Para as seguintes módulos (M5, M6 e M7), devemos repetir o procedimento de
medida anterior.
Manual de teste de IGBT 23

Figura 37 - Pontos de teste

Passo 6: Com o multiteste na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, devemos medir a tensão direta dos diodos.
Para o primeiro diodo da ponte da primeira ponte, de M4 (módulo 4), e devemos colocar a ponteira preta do
multiteste no pino 1 e a ponteira vermelha no pino 2 (IN-). O valor deve estar entre 0,300 a 0,700. A medida deve
estar entre os valores especificados, e qualquer outra medida fora destes valores, a ponte retificadora está com
problemas. Para as seguintes módulos (M5 e M6), devemos repetir o procedimento de medida anterior.

Figura 38 - Pontos de teste


Manual de teste de IGBT 24

Passo 7: Com o multiteste na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, medir o diodo reverso da junção
coletor/emissor dos IGBT’S. Com a ponteira vermelha no pino 1(M4) e ponteira preta no pino 2 (IN-). O valor
medido irá aumentando gradativamente até o valor infinito ou aberto. A medida deve estar entre os valores
especificados, e qualquer outra medida fora destes valores, a ponte retificadora está com problemas. Para os
seguintes módulos (M5, M6 e M7), devemos repetir o procedimento de medida anterior.

Figura 39 - Pontos de teste

Passo 8: Com o multiteste na escala de diodos ou na escala de 2kΩ, medir o diodo reverso da junção
coletor/emissor dos IGBT’S. Com a ponteira preta no pino 1(M4) e ponteira vermelha no pino 3 (IN+). O valor
medido irá aumentando gradativamente até o valor infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada,
se obter qualquer medida fixa, a ponte retificadora está com problemas.
Repetir o procedimento de medida anterior para módulos (M5, M6 e M7).
Manual de teste de IGBT 25

Figura 40 - Pontos de teste

Passo 9: Com o multiteste na escala 200Ω s (menor escala de resistência), devemos medir o termostato da unidade,
este não poderá apresentar um valor ôhmico maior de 1Ω, caso contrário o termostato estará danificado.

Figura 41 - Pontos de teste

Passo 10: Na escala de resistência de 20kΩ s, devemos medir a impedância existente entre gate e emissor dos
IGBT’s (M4, M5 e M6). A mesma deve ficar entre 6kΩ s a 7kΩ s para os IGBT’s das fases.
Manual de teste de IGBT 26

Figura 42 - Pontos de teste

Passo 11: Na escala de resistência de 20kΩ, devemos medir o gate/emissor da IGBT de frenagem (M7). A mesma
deve ficar entre 9kΩ s até 10kΩ s. Qualquer valor diferente deste a unidade IGBT está danificada.

Figura 43 - Pontos de teste

Procedimento de Teste para Unidade IGBT


Semikron (MJ)
Para testar a unidade referida, realize os seguintes procedimentos.
Passo 1: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, devemos medir a tensão direta
dos diodos das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase devemos colocar a ponteira vermelha do multiteste no
pino –UD e a ponteira preta no pino 1 (Fase R).
A medida deve estar entre os valores 0,300 a 0,700 Volts; qualquer outra medida fora destes valores, a ponte
retificadora está com problema.
Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro diodo das fases S e T respectivamente.
Manual de teste de IGBT 27

Figura 44 - Pontos de teste

Passo 2: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, devemos medir a tensão reversa
dos diodos das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase devemos colocar a ponteira preta do multiteste no pino
-UD e a ponteira vermelha no pino 1 (Fase R).
O valor medido tende ao o valor infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada, se obter qualquer
medida fixa, a ponte retificadora está com problemas.
Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro diodo das fases S e T respectivamente.

Figura 45 - Pontos de teste

Passo 3: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, devemos medir a tensão direta
dos diodos das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase devemos colocar a ponteira preta do multiteste no pino
+UD e a ponteira vermelha no pino 1 (Fase R).
A medida deve estar entre os valores 0,300 a 0,700 Volts; qualquer outra medida fora destes valores, a ponte
retificadora está com problema.
Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro diodo das fases S e T respectivamente.
Manual de teste de IGBT 28

Figura 46 - Pontos de teste

Passo 4: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, devemos medir a tensão reversa
dos diodos das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase devemos colocar a ponteira vermelha do multiteste no
pino +UD e a ponteira preta no pino 1 (Fase R).
O valor medido tende ao o valor infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada, se obter qualquer
medida fixa, a ponte retificadora está com problemas.
Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro diodo das fases S e T respectivamente.

Figura 47 - Pontos de teste


Manual de teste de IGBT 29

Passo 5: Com o multiteste na escala de diodos, colocar e manter a ponteira VERMELHA no borne -UD da unidade e
a ponteira PRETA nas fases do motor U, V e W. O valor medido deve estar entre 300mV e 700mV.

Figura 48 - Pontos de teste

Passo 6: Com o multiteste na escala de diodos, colocar e manter a ponteira PRETA no borne -UD da unidade e a
ponteira VERMELHA nas fases do motor U, V e W.
O valor medido tende ao o valor infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada, se obter qualquer
medida fixa, a ponte retificadora está com problemas.

Figura 49 - Pontos de teste


Manual de teste de IGBT 30

Passo 7: Com o multiteste na escala de diodos, colocar e manter a ponteira PRETA no borne +UD da unidade e a
ponteira VERMELHA nas fases do motor U, V e W. O valor medido deve estar entre 300mV e 700mV.

Figura 50 - Pontos de teste

Passo 8: Com o multiteste na escala de diodos, colocar e manter a ponteira VERMELHA no borne +UD da unidade
e a ponteira PRETA nas fases do motor U, V e W.
O valor medido tende ao o valor infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada, se obter qualquer
medida fixa, a ponte retificadora está com problemas.

Figura 51 - Pontos de teste


Manual de teste de IGBT 31

Passo 9: Com o multiteste na escala de diodos, colocar e manter a ponteira VERMELHA no borne BR da unidade e
a ponteira PRETA no borne +UD. O valor medido deve estar entre 300mV e 700mV.

Figura 52 - Pontos de teste

Passo 10: Medir +UD e -UD, na escala de resistência (20kΩ). Deve-se posicionar a PONTEIRA VERMELHA do
multiteste no terminal “+UD/BR” e a PONTEIRA PRETA no terminal “-UD”. O valor medido deve ser maior que 1kΩ,
ou seja, a resistência medida não pode ser nunca menor. Caso esse valor seja menor que 1kΩ, a unidade IGBT
pode estar danificada.

Figura 53 - Pontos de teste

Passo 11: Deve-se medir a resistência dos resistores de pré-carga da unidade IGBT. Estas medidas devem ser
feitas com o multiteste em escala de 2kΩ. Os resistores não devem estar abertos nem em curto. O valor de
resistência deve variar entre 15Ω e 350Ω. Se o valor variar ao infinito ou aberto, ou se o valor tender a valores
próximos de zero significa que a unidade de potência tem problemas na pré-carga.
Manual de teste de IGBT 32

Figura 54 - Pontos de teste

IGBT’s Semikron 3 kW a 7,5kW-220/380V:


Passo 12: Com o multiteste em escala de 20kΩ, medir a resistência entre gate e emissor dos transistores da
unidade IGBT. Estas medidas devem ser feitas, posicionando as ponteiras entre os pontos “a” e “b”. Os valores
medidos devem estar entre 8kΩ e 9kΩ. Nos seis pontos medimos resistência por isso não importa a ordem das
ponteiras.

Figura 55 - Pontos de teste

IGBT’s Semikron 11kW-220/380V


Passo 13: Com o multiteste em escala de 20kΩ, medir a resistência entre gate e emissor dos transistores da
unidade IGBT. Estas medidas devem ser feitas, posicionando as ponteiras entre os pontos “a” e “b”. Os valores
medidos devem estar entre 8kΩ e 9kΩ. Nos seis pontos medimos resistência por isso não importa a ordem das
ponteiras.
Manual de teste de IGBT 33

Figura 56 - Pontos de teste

IGBT Semikron 15kW-380V; 19kW-380V e 11kW-220V


Passo 14: Com o multiteste em escala de 20kΩ, medir a resistência entre gate e emissor dos transistores da
unidade IGBT. Estas medidas devem ser feitas, posicionando as ponteiras entre os pontos “a” e “b”. Os valores
medidos devem estar entre 8kΩ e 9kΩ. Nos seis pontos medimos resistência por isso não importa a ordem das
ponteiras.

Figura 57 - Pontos de teste


Manual de teste de IGBT 34

Passo 15: Com o multiteste na escala 200Ω (menor escala de resistência), devemos medir o termostato da
unidade, este não poderá apresentar um valor ôhmico maior de 1Ω, caso contrário o termostato estará danificado

Figura 58 - Pontos de teste

Procedimento de Teste para Unidade IGBT


Weg (JD e AA)
Para testar a unidade referida, realize os seguintes procedimentos.
Passo 1: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase colocar a ponteira preta do multiteste no +UD (borne 9)
e a ponteira vermelha no pino 1 (Fase R).
Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro diodo das fases S e T respectivamente.
A medida deve estar entre os valores 0,300 a 0,700 Volts; qualquer outra medida fora destes valores, a ponte
retificadora está com problema
Manual de teste de IGBT 35

Passo 2: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase colocar a ponteira vermelha do multiteste no +UD
(borne 9) e a ponteira preta no pino 1 (Fase R).
Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro bornes dos diodos das fases S e T respectivamente.
O valor medido tende ao infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada, se obter qualquer medida
fixa, a ponte retificadora está com problemas.

Passo 3: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase devemos colocar a ponteira vermelha do multiteste no -
UD (borne 7) e a ponteira preta no pino 1 (Fase R).
Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro diodo das fases S e T respectivamente.
A medida deve estar entre os valores 0,300 a 0,700 Volts; qualquer outra medida fora destes valores, a ponte
retificadora está com problema.
Manual de teste de IGBT 36

Passo 4: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
das 3 pontes retificadoras.
Para o primeiro diodo da ponte retificadora da primeira fase devemos colocar a ponteira preta do multiteste no -UD
(borne 7) e a ponteira vermelha no pino 1 (Fase R). Seguir mesmos passos para medir o segundo e o terceiro
bornes dos diodos das fases S e T respectivamente.
O valor medido tende ao infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada, se obter qualquer medida
fixa, a ponte retificadora está com problemas.

Passo 5: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
da junção coletor emissor. Para o primeiro diodo da ponte da primeira fase colocar a ponteira VERMELHA na fase
do motor W (borne 4) e colocar e manter a ponteira PRETA no +UD (borne 9) da unidade. Fazer o mesmo para as
outras duas fases do motor, U (borne 5) e V (borne 6).
A medida obtida deve estar entre os valores 0,300 a 0,700 Volts; qualquer outra medida fora destes valores, a
ponte retificadora está com problema.
Manual de teste de IGBT 37

Passo 6: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir o bloqueio dos diodos da
junção coletor emissor. Para o primeiro diodo da ponte da primeira fase colocar a ponteira PRETA na fase do motor
W (borne 4) e colocar e manter a ponteira VERMELHA no +UD (borne 9) da unidade. Fazer o mesmo para as outras
duas fases do motor, U (borne 5) e V (borne 6).
O valor medido tende ao infinito ou aberto. A medida deve estar conforme especificada, se obter qualquer medida
fixa, a ponte retificadora está com problemas.

Passo 7: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir a tensão direta dos diodos
da junção coletor emissor. Para o primeiro diodo da ponte da primeira fase colocar a ponteira PRETA na fase do
motor W (borne 4) e colocar e manter a ponteira VERMELHA no –UD (borne 7) da unidade. Fazer o mesmo para as
outras duas fases do motor, U (borne 5) e V (borne 6).
A medida obtida deve estar entre os valores 0,300 a 0,700 Volts; qualquer outra medida fora destes valores, a
ponte retificadora está com problema.
Manual de teste de IGBT 38

Passo 8: Com o multiteste na escala de medidas de diodos ou na escala de 2kΩ, medir o bloqueio dos diodos da
junção coletor emissor. Para o primeiro diodo da ponte da primeira fase colocar a ponteira VERMELHA na fase do
motor W (borne 4) e colocar e manter a ponteira PRETA no –UD (borne 7) da unidade. Fazer o mesmo para as
outras duas fases do motor, U (borne 5) e V (borne 6).
O valor medido tende ao infinito ou aberto. Qualquer outra medida fora destes valores, a ponte retificadora está
com problema.

Passo 9: Para medir +UD e -UD, colocar o multiteste na escala de resistência 20kΩ. Posicionar a ponteira
VERMELHA do multiteste no terminal “+UD” e a ponteira PRETA no terminal “-UD”. O valor medido deve ser maior
que 1kΩ, ou seja, a resistência medida não pode ser menor que 1kΩ pois a unidade IGBT pode estar danificada.
Manual de teste de IGBT 39

Passo 10: Deve-se medir a resistência dos resistores de pré-carga da unidade IGBT. Estas medidas devem ser
feitas com o multiteste em escala de 2kΩ. Os resistores não devem estar abertos nem em curto. O valor de
resistência deve variar entre 15Ω e 350Ω. Se o valor variar ao infinito ou aberto, ou se o valor tender a valores
próximos de zero significa que a unidade de potência tem problemas na pré-carga.

Passo 11: Com o multiteste na escala 200Ω (menor escala de resistência), devemos medir o termostato da
unidade, este não poderá apresentar um valor ôhmico maior de 1Ω, caso contrário o termostato estará danificado.

Caso, ao final dos testes, seja verificada a necessidade de substituição da unidade IGBT, consultar o
apêndice 1, deste documento, a fim de verificar o código Servicenter correto, para solicitação de nova
unidade com a obrigatoriedade de devolução da unidade defeituosa com a FDISE-34 em anexo
preenchida, principalmente em casos de queima reincidente.
Manual de teste de IGBT 40

Equivalência de unidades IGBT


Em casos de substituição das unidades IGBT, são validas as seguintes equivalências.
Para cada processo de substituição, existem particularidades que devem ser levadas em
consideração. Este documento não visa apresentar os detalhes da troca das unidades e sim,
apenas as equivalências e os testes necessários para validar as mesmas.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o seu superior ou Engenharia de Serviços (ENGSERV)

Equivalências da unidade DG

Tabela 1 - Equivalências da unidade DG


Manual de teste de IGBT 41

Equivalências da unidade FE

Tabela 2 - Equivalências da unidade FE

Equivalências da unidade MJ

Tabela 3 - Equivalências da unidade MJ

Unidade MJ Unidade AA
MJ.1 JD.1 ou AA.1
MJ.2 JD.2 ou AA.22
MJ.3 JD.3 ou AA.3
MJ.4 JD.4 ou AA.4
MJ.5 JD.5 ou AA.5
MJ.6 JD.6 ou AA.6
MJ.7 JD.9 ou AA.7
MJ.8 JD.7 ou AA.8
MJ.9 JD.8 ou AA.9
Manual de teste de IGBT 42

Equivalências da unidade JD

Tabela 4 - Equivalências da unidade JD


Manual de teste de IGBT 43

Anexos
Anexo 1 - Tabelas de códigos e aplicação
TABELA EQUIVALÊNCIAS DE UNIDADES IGBT´S
Código Antigo Transformar em...
127050 3X.6503.DG.1 132094 3X.6503.DG.16
127084 3X.6503.DG.2 132109 3X.6503..DG.17
127065 3X.6503.DG.3 132109 3X.6503..DG.17
127103 3X.6503.DG.4 132094 3X.6503.DG.16
127122 3X.6503.DG.5 132094 3X.6503.DG.16
127141 3X.6503.DG.6 132170 3X.6503.DG.24
127046 3X.6503.DG.7 132170 3X.6503.DG.24
127076 3X.6503.DG.8 127137 3X.6503.DG.11
127099 3X.6503.DG.9 132170 3X.6503.DG.24
127118 3X.6503.DG.10 127137 3X.6503.DG.11
127137 3X.6503.DG.11 Mantém-se o Código
132056 3X.6503.DG.12 132075 3X.6503.DG.15
132086 3X.6503.DG.13 132109 3X.6503..DG.17
132060 3X.6503.DG.14 132109 3X.6503..DG.17
132075 3X.6503.DG.15 132094 3X.6503.DG.16
132094 3X.6503.DG.16 Mantém-se o Código
132109 3X.6503.DG.17 Mantém-se o Código
132113 3X.6503.DG.18 132132 3X.6503.DG.20
132128 3X.6503.DG.19 132147 3X.6503.DG.21
132132 3X.6503.DG.20 Mantém-se o Código
132147 3X.6503.DG.21 Mantém-se o Código
132151 3X.6503.DG.22 132170 3X.6503.DG.24
132166 3X.6503.DG.23 132170 3X.6503.DG.24
132170 3X.6503.DG.24 Mantém-se o Código
132185 3X.6503.DG.25 Mantém-se o Código
178709 3X.6503.DG.26 Mantém-se o Código
159270 3X.6503.FE.1 159351 3X.6503.FE.6
159328 3X.6503.FE.2 159351 3X.6503.FE.6
159313 3X.6503.FE.3 159351 3X.6503.FE.6
159332 3X.6503.FE.4 159351 3X.6503.FE.6
159347 3X.6503.FE.5 159385 3X.6503.FE.9
159351 3X.6503.FE.6 Mantém-se o Código
159366 3X.6503.FE.7 159385 3X.6503.FE.9
159370 3X.6503.FE.8 159275 3X.6503.FE.10
159385 3X.6503.FE.9 Mantém-se o Código
159275 3X.6503.FE.10 Mantém-se o Código
159286 3X.6503.FE.11 159309 3X.6503.FE.13
159294 3X.6503.FE.12 159309 3X.6503.FE.13
159309 3X.6503.FE.13 Mantém-se o Código
Manual de teste de IGBT 44

Anexo 2 - Unidades 3X.6503.FE (Elevadores FDN SF 2 e SF 2 MOD9)


Manual de teste de IGBT 45

Anexo 3 - Unidades 3X.6503.DG (Elevadores FDN /FDG)


Manual de teste de IGBT 46

Anexo 4 - Unidades 3X.6503.MJ (Elevadores FDN /FDG)


Manual de teste de IGBT 47

Anexo 5 - Preenchimento da FDISE - 034

Objetivo
A intenção deste anexo, é detalhar de forma clara e segmentada, os cinco itens que compõe o formulário de serviços
FDISE-034 – “RELATORIO DE DEFEITO UNIDADES IGBT”, a afim de facilitar e esclarecer o entendimento do
preenchimento do mesmo, durante a atividade de trabalho.

Dados cadastrais
Inicialmente, deve-se realizar o preenchimento correto de todas as informações solicitadas no formulário FDISE-034.
Os dados solicitados, estão expressos segundo o apresentado a seguir:

i. Data (execução da atividade); ix. Tipo de Máquina;


ii. N° do Elevador; x. Corrente Nominal;
iii. N° QCR; xi. MCINV;
iv. Filial; xii. Rastreabilidade do Módulo;
v. Nome do Técnico; xiii. Versão do Software;
vi. Cód. IGBT; xiv. Descrição do defeito e Código do erro na MCINV;
vii. Zona; xv. Condição do Erro;
viii. N° Telefone Técnico; xvi. Situação do Erro;
A Tabela 5 logo a seguir, ilustra todas as informações mencionadas acima, porém no formato da FDISE-034.

Tabela 5 - Dados informativos do formulário FDISE-034

Data: N° do elevador: Nº QCR:

Filial: Nome do Técnico:


Cód. IGBT: Zona: Nº Tel. Tec.:

Tipo de Máquina: Corrente Nominal: MCINV:

Rastreabilidade do Modulo: Versão de Software:


Descrição do defeito e Código do erro na MCINV: Condição do Erro:

Aceleração Nominal

Redução Nivelamento
Situação do Erro:

Constante Intermitente
Manual de teste de IGBT 48

Checklist de conformidade
Após o término do preenchimento cadastral, inicia-se então a etapa de verificação da conformidade dos itens da
IGBT.
Os dez itens que fazem parte do checklist, estão apresentados na tabela 6 deste anexo.
As inspeções visuais, bem como as análises que necessitam o auxílio de um multímetro, devem ser feitas com
atenção, e respeitando a sequência que é orientada da parte superior a parte inferior da tabela da FDISE.

Tabela 6 - Checklist dos itens de conformidade da FDISE-034

Conformidade
Descrição
Sim Não
Verificado aterramento no quadro, máquina e IGBT.
Tensões de entrada trifásica com valores dentro da tolerância de 10% para mais ou
para menos do valor nominal.
Tensões de saída da fonte de alimentação MFCH com valores de acordo com o
esquema elétrico.
Tensão do link DC configurada e lida corretamente pela MCINV.

Parâmetros da MCINV configurados de acordo com o tipo de instalação.


Número de pulsos do encoder é compatível com essa aplicação (menu Ajuste da
MCINV).
Sensor hall instalado é compatível com o software (menu medidas da MCINV).

Conferir a fiação de alimentação dos ventiladores da frenagem.


Houve incidência de oscilação na rede elétrica, indício de descarga atmosférica ou
queima de componentes no edifício?

Medições realizadas na IGBT de acordo com a tabela.

Quanto à conformidade do último item, está é verificada a partir do “Estágio de Medição”. Ou seja, é necessário
verificar se todas as medições realizadas na tabela 6 deste anexo, estão dentro dos limites especificados.

Medições a serem realizadas


Com o auxílio de um multímetro apropriado, coloca-se o mesmo na escala de teste de diodo, e realiza-se então as
medições segundo as posições indicadas na tabela 7. Todos os dez valores medidos devem estar dentro dos limites
especificados.
Manual de teste de IGBT 49

Tabela 7 - Medições a serem realizadas

MULTÍMETRO NA ESCALA DE DIODO


ESTÁGIO DE MEDIÇÃO VALOR ESPERADO VALOR ENCONTRADO
PONTEIRA PRETA PONTEIRA VERMELHA
R 0,3 a 0,7
RETIFICADOR LADO
IN+ S 0,3 a 0,7
POSITIVO
T 0,3 a 0,7

R 0,3 a 0,7
RETIFICADOR LADO
S IN- 0,3 a 0,7
NEGATIVO
T 0,3 a 0,7

DIODO DE PROTEÇÃO U 0,3 a 0,7


DOS TRANSISTORES V IN- 0,3 a 0,7
SEMICICLO -
W 0,3 a 0,7
U 0,3 a 0,7
DIODO DE PROTEÇÃO
DOS TRANSISTORES IN+ V 0,3 a 0,7
SEMICICLO +
W 0,3 a 0,7

IGBT FRENAGEM IN+ BR 0,3 a 0,7

Após a realização de todas as medições, verifica-se se todas as mesmas estão dentro dos critérios estabelecidos. Se
todas estiverem dentro da faixa tolerada, pode-se afirmar que o último item de checklist da tabela 7 está conforme.

Acervo de soluções e erros MCINV


No próprio formulário da FDISE-034, está contemplado ainda possíveis soluções de erros que podem ocorrer no
módulo da IGBT. Os possíveis erros são indicados nos próprios displays da MCINV em questão. A tabela 8 deste
anexo, apresenta as respectivas falhas.

Tabela 8 - Possíveis erros da MCINV

Possíveis soluções conforme o erro apresentado


ERROS MOSTRADOS NO DISPLAY DA MCINV
na MCINV.
VERIFICAR E0 E1 E2 E3 E4 E5 E6 F1 F2 F3 F4
1) A premissa para analisar esse código é que a MCINV detectou sobrecorrente na saída da fase U
2) 1)Se há curto-circuito no cabo de ligação do motor de tração;
3) 2)Se a tensão, medida na fonte na saída 15VD, não está menor que 13,5Vcc;.
4) 3)Diodos de proteção dos IGBT’s;
5) 4)Continuidade dos rabichos de drive.
6) A premissa para analisar esse código é que a MCINV detectou sobrecorrente na saída da fase V
7) 1)Se há curto-circuito no cabo de ligação do motor de tração;
8) 2)Se a tensão, medida na fonte na saída 15VD, não está menor que 13,5Vcc;
3)Diodos de proteção dos IGBT’s;
4)Continuidade dos rabichos de drive.
9) A premissa para analisar esse código é que a MCINV detectou sobrecorrente na saída da fase W
10) 1)Se há curto-circuito no cabo de ligação do motor de tração;
11) 2)Se a tensão, medida na fonte na saída 15VD, não está menor que 13,5Vcc;
3)Diodos de proteção dos IGBT’s;
4)Continuidade dos rabichos de drive.
1)Se há falta de alguma fase da rede de alimentação no quadro de força
2) Se há tensão nas três fases de entrada da unidade;
3)Diodos de proteção dos IGBT’s;
Manual de teste de IGBT 50

4)Continuidade dos rabichos de drive.

1)Se os resistores do módulo RESC estão abertos, em caso de pré-carga externa;


2)Se há tensão nas três fases de entrada da unidade;
3)se não há curto circuito nos cabos dos resistores de frenagem.
1)Se há tensão nominal nas três fases de entrada da unidade;
2)Se há tensão nos bornes de entrada trifásica no MCINV.

1)Se as conexões dos resistores de frenagem estão normais;


2)Se os resistores não estão abertos.

1)Se o parâmetro Kp_Vs não está abaixo dos valores de referência, conforme o tipo de aplicação;
2)Se o rabicho do drive, onde está alocado o sinal EU, não está falhando ou com descontinuidade
entre os conectores;
3)Diodos de proteção dos IGBT’s.
1)Se o parâmetro Kp_Vs não está abaixo dos valores de referência, conforme o tipo de aplicação;
2)Se o rabicho do drive, onde está alocado o sinal EV, não está falhando ou com descontinuidade
entre ao conectores;
3)Diodos de proteção dos IGBT’s.
1)Se o parâmetro Kp_Vs não está abaixo dos valores de referência, conforme o tipo de aplicação;
2)Se o rabicho do drive, onde está alocado o sinal EW, não está falhando ou com descontinuidade
entre os conectores;
3)Diodos de proteção dos IGBT’s.
1)Se o rabicho do drive, onde está alocado o sinal EF, não está falhando ou com descontinuidade;
2)Se os cabos de ligação dos resistores de frenagem estão bem conectados;
3)Se os resistores de frenagem não estão abertos;
3)Diodos de proteção dos IGBT’s.

Registro das assinaturas no formulário


Ao final da atividade, realiza-se o recolhimento das assinaturas das pessoas envolvidas no teste da IGBT. Ou seja,
assinaturas do Técnico, Consultor Técnico, Deca Local, Dlog quando estes estiverem presentes e de acordo com o
teste prático da IGBT. A tabela 9 deste anexo, ilustra o campo de coleta das assinaturas no formulário FDISE-034.

Tabela 9 - Coletas das assinaturas

Assinaturas
Técnico
Consultor técnico
DECA local
DLOG
Manual de teste de IGBT 51

Anexo 6 – Formulário da FDISE – 034


No próprio formulário da FDISE-034, está contemplado ainda possíveis soluções de erros que podem ocorrer no
módulo da MCINV.

Revisões
Versão 0: Liberação.

Em caso de dúvida, consulte o DECA da sua Filial.


Elevator Technology
thyssenkrupp Brasil

thyssenkrupp Elevadores S.A


Rua Santa Maria, 1000
92500-000 Guaíba – RS, Brasil
P: +55 51 2129.7200
www.thyssenkruppelevadores.com.br

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