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PROJETO ELÉTRICO

GRUPO GERADOR 112kVA:

Ezequiel Mayer
Armazém SC.
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO

1. OBJETIVO
O presente memorial faz parte do Projeto de especificação e instalação de
um gerador a combustão. Os serviços relativos aos sistemas elétricos deverão
ser executados de acordo com as indicações do projeto que, conjuntamente com
este documento, compõem o escopo dos serviços.
Assim, deverão ser seguidos rigorosamente as normas de execução, a
parte descritiva, as especificações de materiais e serviços, garantias técnicas e
detalhes, bem como mantidas as características da instalação de conformidade.

2. NORMAS TÉCNICAS

O presente memorial baseia-se nas seguintes normas técnicas:

_ NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;


_ NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidades;
_ Norma Técnica FECO G– 01;
_ Norma Técnica FECO G – 02;
_ FECO D -04.

3. RESUMO DA OBRA

Tipo – Projeto De instalação Grupo Gerador a Diesel 112kVA;

UC – 10615;

Carga demandada – 21,76kVA;

Proprietário – Ezequiel Mayer;


CPF – 067.925.929-51;

Endereço – Estrada geral Santa Terezinha;

Cidade – Armazém, SC.


4. Função do Sistema

O gerador 125/112kVA fabricação MWM a ser instalado ao lado da medição,


tem como objetivo dar continuidade no fornecimento de energia elétrica, mesmo
com a falta da mesma no sistema elétrico comercial, atendendo assim as cargas
do QDG-G (quadro de distribuição geral – gerador) do Empreendimento.

5. Funcionamento do Sistema

Quadro de Transferência Automática (QTA), composto por dispositivos de


manobra, dimensionados de acordo com a potência e tensão do grupo gerador,
preparado para trabalhar em regime de transferência aberta com interrupção. O
controlador microprocessado é o responsável por todo o monitoramento e
comando da transferência, com supervisão da rede, comutando os dispositivos
de manobra da Rede Concessionária e do Grupo Gerador, tanto na falha da
concessionária, como no seu retorno.

6. Painel de Comando do Grupo Gerador

O painel de comando é montado sobre o grupo gerador, contendo todos os


sistemas para partida, parada, supervisão e demais circuitos auxiliares
necessários ao funcionamento do grupo gerador. Dotado de um controlador
microprocessado de fabricação DEEP SEA, exclusivo para geração de energia
e de última geração efetuando comando, gerenciamento, medição e supervisão
de todo o sistema.

7. Funções Básicas

• Supervisão da rede da Concessionária quanto à normalidade de tensão ou falta


de fase.

• Comando dos contatores ou disjuntores da rede e do gerador.

• Comando de partida e parada do motor.

• Manutenção da carga de baterias.

• Regulagem automática de tensão do grupo gerador.


8. Operação Automática

Depois de detectada uma irregularidade, como falta de tensão ou falta de


fase, decorridos aproximadamente 5 segundos, o automatismo desligará a carga
da CONCESSIONÁRIA e dará partida ao grupo gerador.

Após a regulagem da tensão do grupo gerador (tensão do gerador estiver na


faixa +15% da tensão nominal do gerador e a freqüência estiver na faixa de +5%
da freqüência nominal), o automatismo conectará a carga ao grupo gerador após
um tempo pré-estabelecido de 20 segundos.

Ao detectar a normalização no fornecimento de energia pôr parte da


CONCESSIONÁRIA, depois de decorrido um tempo pré-estabelecido e fixo de
aproximadamente 1 minuto, o automatismo desconectará o grupo gerador
conectando em seguida na Rede de Distribuição, iniciando o processo de parada
do gerador pôr um tempo pré-estabelecido de 20 segundos.

9. Operação Manual

Alternativamente o grupo gerador poderá ser acionado de forma manual


através da chave seletora automático/manual. O comando de partida deve ser
feito manualmente através do respectivo botão de partida, após o comando de
partida manual, será desconectada a Rede de Distribuição da
CONCESSIONÁRIA e conectado posteriormente o Grupo Gerador. Estando o
grupo gerador em funcionamento manual e desejando-se desligá-lo, bastará
acionar o botão de parada, desconectando o Grupo Gerador e conectando
posteriormente à Rede de Distribuição CONCESSIONÁRIA, quando será
iniciado o processo de parada do motor.

10. Funcionamento da Chave de Transferência

A chave de transferência DEEP SEA, é constituída por um par de contatores


eletromagnéticos, tripolares, devidamente intertravados mecânica e
eletricamente. A supervisão da tensão da rede e da tensão do grupo é feita pela
Unidade de Supervisão de Corrente Alternada (USCA). O acionamento dos
contatores é feito na tensão de 220V-60Hz, através de sinais enviados pela
USCA, após as respectivas supervisões.
O contator de grupo (CGR) é fechado pela presença de tensão (220V) nos
terminais da bobina. Isto acontece quando o grupo estiver funcionando, e depois
de estabilizada sua tensão e sua frequência, tanto no modo automático como no
modo manual (selecionado na USCA), for comandado tal fechamento. A
alimentação é direta na bobina do contator, passando antes pela respectiva
ponte retificadora.

O contator de rede (CRD) é fechado pela presença de tensão (220V) nos


terminais da bobina. Isto acontece quando o fornecimento da Concessionária
estiver normal, tanto no modo automático como no modo manual (selecionado
na USCA). A alimentação é direta na bobina do contator, passando antes pela
respectiva ponte retificadora.

Como a alimentação dos contatores é em corrente contínua (Vcc), utiliza-se


uma ponte retificadora para efetuar esta conversão, devido a relutância inicial do
ferro magnético ser elevada o contator necessita inicialmente de uma tensão
elevada para acionamento, para isto é utilizado um contato “NF” do próprio
contator em paralelo com o resistor-série da bobina, para que no momento inicial
de acionamento seja aplicada, o máximo em tensão nominal (220 Vcc).

Uma vez estando fechado o contator, o circuito magnético possui uma


relutância muito baixa não necessitando de tensões altas para manter a chave
acionada, logo é aberto o contato auxiliar da chave (61,62), colocando deste
modo o resistor série da bobina em atuação.

Devido ao sistema de força não estar contido na USCA é necessária


informação de tensão da rede para que a mesma possa atuar. Para tanto, são
enviadas fases da Rede pelos bornes (21,22,23) e além disso, há necessidade
da sinalização de quem está alimentando a carga, portanto são utilizados
contatos “NA” de cada contator (83,84) que são interligados a USCA pêlos
bornes (1,19,29), fazendo com que no MSA (Módulo de Sinalização e Alarme)
apareça tal sinalização. Para evitar o paralelismo simultâneo das duas fontes
são utilizados contatos auxiliares, normalmente fechados, para intertravamento,
usando-se contatores auxiliares cujos contatos normalmente fechados são
usados em série com a bobina do contator, sendo que o contator do grupo
gerador é intertravado através de seu contato auxiliar com o contator de rede
(CRD) e o contator da rede é intertravado a través de seu contato auxiliar com o
contator do grupo (CGR).

O sistema é montado de tal modo que permite um intertravamento mecânico


de alta confiabilidade entre as duas chaves, através de haste metálica, não
permitindo que em nenhum momento ocorra o paralelismo entre a rede e o grupo
gerador.

Em casos de falhas no sistema de acionamento automático, o fechamento


dos contatores é feito por meio de botoeiras, neste caso estão disponíveis
contatos auxiliares normalmente abertos para retenção das chaves quando
acionadas por meio de impulso, sendo para “CGR” borne (18) e para “CRD”
borne (28).

11. Proteções do Sistema

Tanto em manual como em automático, será efetivada a supervisão e


proteção de sistema, controlando-se os seguintes eventos:

• Bloqueio dos motores de arranque após a partida.

• Baixa pressão do óleo lubrificante.

• Alta temperatura da água de arrefecimento.

• Sobrecarga.

• Sub e sobre tensão do grupo gerador.

Os eventos baixam pressão do óleo lubrificante, alta temperatura da água


do arrefecimento, sobrecarga, sub e sobre tensão do grupo gerador, provocam
a parada automática dos motores, bloqueando a tentativa de partida.

O defeito será sinalizado e detectado pela USCA, até que seja acionado o
botão de reposição, que liberará o automatismo para uma nova tentativa.

12. Aterramentos do Grupo Gerador


Toda a parte metálica não ativa do grupo gerador deverá ser aterrada por
cabo de cobre nu 50mm², ligado a malha de aterramento da subestação. O
aterramento da subestação deverá ser executado conforme projeto. Os

cabos de cobre nu deverão ser conectados as hastes preferencialmente com


solda exotérmica, se a opção for por conectores de aperto deverão ser perfeitos
quanto a conectorização e continuidade elétrica, estes conectores deverão ser
protegidos por uma camada de silicone. Os cabos deverão ser aterrados a uma
profundidade mínima de 50cm e as hastes deverão ter um afastamento mínimo
de 70cm das fundações da subestação. Em cada caixa de inspeção de
aterramento deverá ser previsto um conector de medição, estas medições
deverão ser feitas anualmente com equipamento de medição devidamente
calibrado, com emissão de laudo e ART. A máxima resistência do aterramento
não deverá ser superior 10 ohms em qualquer época do ano.

13. Características Construtivas

O novo grupo gerador 125/112kVA, é de uso interno, o mesmo necessita de


uma base aonde será instalado, todas as informações devem seguir as
recomendações do fabricante para garantir o bom funcionamento do mesmo.

14. Instalação em Baixa tensão

A distribuição de energia elétrica em baixa tensão será feita em (380/220V),


na saída do alimentador, a quatro fios, na configuração estrela, com neutro e
terra aterrados em um único ponto, sendo que no interior da instalação o neutro
e terra deverão estar separados, conforme esquema (TN-S/NBR 5410).

15. Quadros de Distriuição

Os quadros e centros de distribuição deverão ser projetados, fabricados e


testados de acordo com as recomendações aplicáveis da NBR IEC 60439-
1:2003 - Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão (Parte 1: Conjuntos
com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo
parcialmente testados (PTTA), NBR IEC 60439-3:2004 Conjuntos de manobra e
controle de baixa tensão. Parte 3: Requisitos particulares para montagem de
acessórios de baixa tensão destinados a instalação em locais acessíveis a
pessoas não qualificadas durante sua utilização - Quadros de distribuição.
Devem dispor de espaço interno suficiente para facilitar a acomodação da fiação
interna e suas conexões, e também, para possibilitar fácil acesso e remoção dos
equipamentos montados.
Todos os dispositivos deverão ter plaquetas de identificação gravadas em
lâminas de material sintético, na cor preta, com inscrições brancas e fixadas à
chapa por parafusos ou rebites.
O cabeamento interno de medição e sinalização no painel de comando
deverá ser convenientemente acondicionado e executado com condutores
flexíveis de seção adequada a cada caso, porém nunca inferior a 1,5 mm².
Todos os quadros de distribuição deverão ser fabricados em chapa de aço
protegida por tratamento anti-ferrugem, grau de proteção IP 55 e acabamento na
cor cinza claro.

16. Proteção e segurança

Os quadros de distribuição deverão garantir a segurança das pessoas e


dos bens com uma continuidade de serviço onde:

A segurança na manobra dos disjuntores deverá ser proporcionada


por dispositivo que impeça a inserção sob carga dos mesmos;
A segurança na manutenção deverá ser garantida por uma forma de
compartimentação conforme definido na norma NBR IEC 60439-1;
Os dispositivos de seccionamento e proteção deverão ter indicação
de posição de estado.
Com objetivo de reduzir os riscos de choques elétricos:
O circuito de potência e o circuito de comando deverão ser
separados e completamente isolados do cabeamento de dados;
A segurança das pessoas deverá ser (em opção) reforçada por uma
versão atendendo as exigências da norma relativa à propagação de
arco no interior dos painéis onde o dispositivo de seccionamento de
cada unidade funcional deverá ser do tipo limitador de corrente.
17. Cabo de Baixa tensão

Todos os condutores serão de cobre eletrolítico, pureza mínima 99,9%, série


métrica. Os condutores com secção inferior ou igual a 6,0 mm² deverão
apresentar isolação em composto termoplástico poliolefinico não halogenado,
que apresentam características especiais como a não propagação e a auto
extinção do fogo, além da baixa emissão de gases tóxicos, tensão de isolamento
de 750 V, temperatura máxima de serviço contínuo de 70ºC, com bitola mínima
2,5 mm², para os circuitos de distribuição internos.

Os circuitos alimentadores que partem da medição deverão ter as


mesmas características, porém sua isolação em borracha etileno-propileno (EPR
90ºC), por se tratarem de uma mistura reticulada quimicamente, possuem
excelente resistência ao envelhecimento térmico, a isolação EPR possui boa
resistência à água e aos agentes químicos e apresenta também uma flexibilidade
maior do que o XLPE e rigidez dielétrica elevada, com baixas perdas dielétricas.

Para o sistema de cabeamento usar rigorosamente, o seguinte código de cores


a seguir:

• Fase R......................... cor preto.

• Fase S......................... cor vermelho.

• Fase T......................... cor branco.

• Neutros....................... cor azul claro.

• Terra (proteção).......... cor verde.

Os Condutores deverão apresentar, após a enfiação, perfeita integridade


da isolação. Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizada parafina ou talco
industrial apropriado. Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como
emendas fora das caixas de passagem; e as emendas necessárias deverão ser
soldadas com estanho e isoladas com fita auto fusão e plástica, assim como as
pontas de conexão com os equipamentos (luminárias, tomadas e interruptores.)
também deverão ser estanhadas. Todas as conexões dos condutores com
barramentos e disjuntores deverão ser feitas com terminais pré-isolados, tipo
olhal, YA e reto conforme a aplicação.
18. Quadros de Distribuição

Os quadros de distribuição de energia comuns e especiais serão metálicos,


tipo sobrepor, com moldura, porta articulada por meio de dobradiças e provido
de fecho rápido, fechadura ou dispositivo para cadeado, fabricados em chapas
com espessura mínima 16 BWG, em aço protegidos com pintura antioxidante
cinza. Características construtivas dos quadros:

• Caracterização: de sobrepor do tipo quadro de comando, serão construídos em


chapa de aço SAE 1008;

• Grau de proteção IP55.

• A placa de montagem é removível, permitindo a montagem dos equipamentos


em bancada;

• Deverá possuir previsão de disjuntor geral, interruptor diferencial residual (dr’s)


e local para protetor de surtos (DPS), ligado após o disjuntor geral, quando
solicitado;

• Os equipamentos e componentes instalados no interior dos quadros deverão


ser montados sobre bandejas removíveis;

• Os quadros terão espelhos em policarbonato, que visam evitar o contato do


usuário com partes vivas da instalação, devendo ser fixados sobre os kits
barramento com isoladores epóxi.

• Os espelhos terão plaquetas em acrílico identificando o nome dos circuitos;

• Todos os condutores no interior dos quadros deverão ser identificados com


anilhas plásticas numeradas;

• Os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 97%,


encapados com termo encolhivel nas cores preta (fase R), vermelha (fase S),
cinza (fase T), azul claro(neutro) e verde(terra). Os pontos de ligação do
barramento com os terminais não deverão em hipótese alguma ser pintados ou
estar coberto pelo termo encolhivel para que haja um perfeito contato da conexão
barramento terminal;
• Todos os condutores deverão ser conectados ao barramento com terminais pré
isolados, cada condutor deve ser conectado ao barramento com parafuso
exclusivo.

• Os quadros deverão possuir dispositivo para cadeado, conforme NR-10;

• Os barramentos deverão receber banho de prata especial para melhorar a


condutividade dos seus contatos.

• Os barramentos deverão ser montados sobre isoladores de epóxi, fixados por

parafusos, arruela simples e arruelas de pressão, todas zincadas, de forma a


assegurar se perfeita isolação e resistência aos esforços eletrodinâmicos.

19. Sistemas de Proteções Internas (Disjuntores, Dps)

Os disjuntores gerais e parciais a serem instalados, deverão ser do tipo à


seco, classe de tensão 380 V e 600 V, capacidade de ruptura de acordo com
especificação abaixo.

Tipo de instalação embutida, com operação direta efetuada pela frente do


painel, identificação de posição “ligado” e “desligado”, com sistema de proteção
termomagnética contra sobrecarga e curto-circuito. Todos os disjuntores de
proteção deverão ser de acordo com a norma IEC, se eliminando assim o NEMA
(por problemas Técnicos de atuação, construção, etc...). Os quadros gerais de
distribuição serão providos de dispositivo de proteção contra surtos elétricos
(DPS) com tecnologia baseada na utilização de varistor de óxido de zinco (MOV)
associado a um fusível de segurança (fusível interno de proteção) que atua em
caso de fim da vida útil e eventualmente se o DPS for submetido à distúrbios
elétricos acima de sua capacidade. O mesmo é responsável pela proteção de
equipamentos ligados à rede de alimentação elétrica contra surtos elétricos
provocados por descargas atmosféricas e ou manobras no sistema elétrico.
20. Dados do Gerador

Número de Geradores 1
Tensão nominal (Vca) 380/220
Frequência nominal (HZ) 60
Potência 112 kVA
Operação Singelo
Fator de Potência 0,8
Sincronismo Automático

21. Descrição da instalação do grupo gerador

Alimentadores e Quadros Gerador será alimentado através de 1 cabos 10


mm² EPR 90º por fase mais um para o neutro, e um cabo 10 mm² 750v para o
terra, protegido através de disjuntor termomagnético tripolar com regulagem de
50 A, o ramal de alimentação seguirá da subestação até por eletroduto Ø2”
fixados através de suportes em cantoneiras. Para a condução dos cabos de
alimentação do gerador deverá ser executada infra-estrutura através de
peveduto de PVC 2”. Na chegada da Peveduto com o grupo gerador esta não
deverá era fixado Peveduto a fim de não ser transferida as vibrações do grupo
para o peveduto. Todas as curvas, emendas e confecções deverão ser utilizados
os acessórios apropriados para peveduto, a fim de ter perfeito acabamento e
continuidade elétrica, não serão aceitos, por exemplo, confecção de curvas
através de cortes e soldas nas peveduto.

22. LEVANTAMENTO DE CARGA

Equipamento Quantidade Potência (CV)

Aerador 3 6

Aerador 6 9

Aerador 5 10

Total (CV) 25
Contudo há a necessidade da consideração de equipamentos tais
como: lâmpadas, entre outros que apresentam muito baixo consumo em relação
ao consumo de energia de equipamentos de maior porte, com isso será
considerado um aumento em 10% do valor anteriormente calculado.

Demanda total (CV) = (25*0,1) + 25

Demanda total (CV) =27,5 CV

Demanda total (kW) = 27,5 * 0,735499

Demanda total (kW) = 20,22

23. CÁLCULO DE DEMANDA

É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao


sistema elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade
consumidora. Este levantamento de cargas foi fornecido pelo proprietário.

O cálculo de demanda total da empresa foi feito pela fórmula:

DT = (PI x FD) /FP

Onde:

DT = demanda total;

PI = Potência instalada;

FD = Fator de Demanda;

FP = fator de Potência.

De acordo com levantamento de cargas, a obra possuirá potência


total instalada de 20,22kW. Será considerado um FD máximo de 99% conforme
a tabela 3 da Feco-D02 com classificação “Criação animal - suinocultura”, e um
fator de potência de 0,92.

DT = (20,22 x 0,99) /0,92


DT = 21,76 kVA.

24. CORRENTE DE ENTRADA

I = DT/(380*1,732)

I = 21,76/(380*1,732)

I = 33,1A

25. Generalidades

O projeto foi elaborado de acordo com as normas técnicas da ABNT e NR-


10. A obra deverá ser executada conforme o mesmo, sendo que o executor
deverá apresentar ART de execução. Em caso de necessidade de alterações
técnicas durante a execução, o responsável Técnico pelo projeto deverá ser
consultado, para serem feitas as atualizações no projeto.

26. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as alterações efetuadas na instalação do sistema, quando


de sua execução, em desacordo com o projeto e sem a aquiescência do
projetista serão de inteira responsabilidade do proprietário, eximindo-se o autor
de qualquer ônus que possam existir pelo fato.

Deverá ser observado pelo trabalhador autorizado, quando da


ocorrência de alguma anormalidade nas instalações elétricas da empresa e que
venham a desligar o disjuntor geral da instalação, a posição da forma alavancada
do mesmo, para ter uma noção inicial sobre o que pode ter ocorrido (sobrecarga
no sistema, curto-circuito, etc).
Quando for necessário efetuar manutenção no sistema elétrico da
empresa, cuidar para que apenas ferramentas e equipamentos elétricos
compatíveis com atividade a ser desenvolvida sejam utilizados, conforme item
10.4.3 da NR-10.

Todo e qualquer ferramental que possa a ser utilizado na


manutenção elétrica, deverá estar com as suas condições isolantes em boas
condições e com laudos de inspeção e testes atualizados e válidos, conforme
item 10.4.3.1 da NR-10.

A instalação elétrica, após a sua energização, deverá ser mantida


em condições seguras de funcionamento, realizando inspeções periódicas na
mesma, conforme item 10.4.4 da NR-10.

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Luiz Fernando Nazário Corrêa


Engenheiro Eletricista
CREA-SC 174057-1

Armazém, Abril de 2022

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