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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA


UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DISCIPLINA: PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS


PROFESSOR: CÉLIO ANÉSIO
PERÍODO: 2022.1
ALUNOS:
GUSTAVO COSTA PEREIRA MATRÍCULA: 117210955
IGOR MONTEIRO ABREU DOS SANTOS MATRÍCULA: 118111142
TIAGO DE ALMEIDA SANTOS MATRÍCULA: 119210836

ESTUDO DE PROTEÇÃO DE UMA


SUBESTÇÃO ABRIGADA PARA
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
Campina Grande – Paraíba – Brasil
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©Célio Anésio da Silva, 2022
Introdução

• Normas da Energisa Paraíba:


– NDU 015;
– NDU 002.

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Introdução

• Funções de Proteção - ANSI


– Função 25 – Relé de sincronismo
– Função 27 – Relé de subestação

– Função 32 – Relé direcional de potência

– Função 46 – Relé de reversão


– Função 47 – Relé de perda de sequência de fase

– Função 50 – Relé de sobrecorrente instantâneo


– Função 51 – Relé de sobrecorrente temporizado

– Função 51V – Relé de sobrecorrente com restrição de tensão

– Função 59 – Relé de sobretensão

– Função 67 – Relé direcional de sobrecorrente

– Função 78 – Relé de medição de ângulo de fase

– Função 81 – Relé de frequência

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Sistema de Geração

• Tipo de Projeto
– Subestação abrigada 750kVA para minigeração
• Finalidade
– Minigeração solar fotovoltaica 500kW
• Dados da Usina Fotovoltaica:
– Potência injetada – 500 kW;

– Corrente nominal – 22,74 A.

• Dados da Subestação:
– Transformador – 750 kVA ;
– Relé - URP 6000 – Pextron;

– Conjunto de transformadores de medida, para a proteção.

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Diagrama Unifilar Para Sistema Fotovoltaico

Figura 1: Diagrama Unifilar


Para Sistema Fotovoltaico

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Transformador de Acoplamento

• Para a usina solar em estudo, precisa-se de um transformador com potência


nominal maior que a gerada.
– O transformador escolhido para a subestação foi o Transformador Óleo 750.0kVA
13.8/0.38kV CST ONAN da WEG, Dyn1, Impedância 5%.

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Transformador de Corrente Para Proteção

• Ele deve ser dimensionado com base na corrente nominal da instalação.


• Como o TC será usado na proteção, é admitido um fator de sobrecorrente
de 20 vezes a nominal, obtendo-se assim a corrente térmica, do TC.

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Transformador de Potencial

• Por se tratar de aparelhos destinados à proteção, é exigido uma classe de


exatidão máxima de 0,6%.
• a carga alimentada por este TP será apenas o relé URP 6000, cujo consumo
é de 0,5 VA.
• Em um transformador de potencial deve-se respeitar a potência térmica, que
é a máxima potência que o TP suporta entregar.
• Energisa determina a utilização de um nobreak com potência mínima de
1.000 VA.

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Transformador de Potencial

• A função de proteção contra sobrecorrente direcional deve atuar nos casos


em que o sistema de geração distribuída estiver alimentando uma falta na
rede da Energisa.
• A Energisa estabelece o ajuste da corrente de partida em, no máximo, 10%
da corrente nominal de fase da geradora, e um tempo de atuação menor que
300 milissegundos.
• Considerando que a geração tem um fator de potência unitário, ou seja, seu
ângulo de conexão é 0,00°, e o ângulo característico do relé URP 6000 é de
90°

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Função 67/67N – Sobrecorrente Direcional
de Fase/Neutro

• Função de proteção contra sobrecorrente direcional, deve atuar nos casos


em que o sistema de geração distribuída estiver alimentando uma falta na
rede da Energisa.
• A Energisa estabelece o ajuste da corrente de partida em, no máximo, 10%
da corrente nominal de fase da geradora, e um tempo de atuação menor que
300 milissegundos.
• Responsável por identificar fluxo de corrente de falta, sentido barra – linha.
• Para a unidade de neutro, será ajustado um fator máximo de 20% da
corrente de partida de fase.

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FUNÇÃO 50/51 - Sobrecorrente Instantânea
de Fase/Neutro
• A Energisa estabelece que a corrente de partida instantânea, da unidade de
fase, deve ser 10% maior que a corrente de inrush.
• A Energisa estabelece que a corrente de partida instantânea, da unidade
residual, deve ser 10% maior que a corrente de magnetização de neutro.

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FUNÇÃO 51/51N – Sobrecorrente
Temporizada de Fase/Neutro
• A Energisa estabelece que a corrente de partida da unidade temporizada de
fase, do relé da usina fotovoltaica, deve ser calculada com base em 125%
da geração máxima do cliente, considerando um fator de potência de 0,92.
• Para encontrar o dial de tempo considera-se uma curva extremamente
inversa, com atuação na corrente de magnetização do transformador.
• Como a duração média da corrente de magnetização de um transformador é
de 0,08 s, podemos adicionar um atraso intencional, e definir a atuação do
relé para o tempo de 0,10s.
• Na unidade de neutro, a NDU 002, define um fator máximo de 20% da
corrente de partida de fase.

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Função 32 – Direcional de Potência

• A Energisa determina que esse fluxo de potência reversa não poderá ser
superior a 15% da potência nominal da geração, por um período de, no
máximo, 500 ms.

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Função 27 – Subtensão

• A Energisa recomenda que quando a tensão entre fases decair no mínimo


20%, o relé o sistema deve ser interrompido em até 10 segundos, caso não
volte à normalidade.

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Função 59 – Sobretensão

• A Energisa recomenda que quando a tensão entre fases superar no mínimo


10%, o relé o sistema deve ser interrompido em até 10 segundos, caso não
volte à normalidade.

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Função 81O/U – Subfrequência e
Sobrefrequência

• Adotando-se os parâmetros da Energisa, obtemos:

• Ressalta-se que as unidades com índice -1 são com disparo de tempo


programado, e as com índice 2, têm disparo instantâneo.

•  
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Função 46 – Desbalanço de Corrente

• Para os ajustes do relé, devemos considerar que a corrente de partida da


unidade de desbalanceamento, é limitada a 15% da corrente nominal do
sistema.
• A atuação terá tempo definido em 1 segundo.

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Função 47 – Perda de Sequência de Fase

• Essa unidade tem atuação com retardo fixo de 0,2 segundos.

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Função 25 – Sincronismo

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OBRIGADO

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