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FATOR DE POTÊNCIA
Postado em 14:43h em Artigos por Victor Luiz Merlin 0 Comentários
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O fator de potência é a relação entre a potência ativa e a potência reativa.
DEFINIÇÕES
Potência é a capacidade de produzir trabalho na unidade de tempo;
Potência Ativa é aquela que efetivamente produz trabalho útil, normalmente expressa em
quilowatt (kW);
Potência Reativa é aquela utilizada para criar o fluxo magnético necessário ao
funcionamento dos equipamentos tais como motores, transformadores e reatores. É
normalmente expressa em quilovoltampére-reativo (kvar);
Potência Aparente é a potência total absorvida por uma instalação elétrica, usualmente
expressa em quilovolt-ampére (kVA);
Energia é a utilização da potência num intervalo de tempo Energia Ativa É a utilização da
potência ativa durante qualquer período de tempo, usualmente expressa em quilowatt-hora
(kWh). Na conta de energia elétrica a energia ativa aparece sob a denominação de consumo
(kWh);
Energia Reativa é a utilização de potência reativa durante qualquer período de tempo,
usualmente expressa em quilovolt-ampére-reativo-hora (Kvarh);
Demanda é a utilização de potência ativa durante um determinado intervalo de tempo,
mensurada por aparelho integrador (medidor de demanda), durante um intervalo de tempo
de 15 minutos. É expressa em quilovolt-ampére (kVA).
e) Nível de tensão da instalação acima da nominal Quanto maior a tensão aplicada além da nominal
às cargas indutivas, maior será o consumo de energia reativa e menor o fator de potência.
A potência do capacitor (em kvar) deve ser aproximadamente a potência aparente (em KVA) do
motor trabalhando em vazio.
b) Capacitores instalados junto a transformadores Estes valores dependem muito das perdas dos
transformadores, visto que os capacitores neste caso estão indicados somente para suprir os VA
reativos dos transformadores operando em vazio.
Quando todas as alternativas anteriores forem insuficientes para a correção adequada do fator de
potência, ou mesmo por razões de comodidade e confiabilidade, a utilização de bancos de
capacitores controlados automaticamente pode ser a solução mais prática.
A correção geral envolve os diversos tipos de aplicação citados nos itens anteriores.
Alguns cuidados importantes devem ser observados quando da aplicação de capacitores em sistemas
industriais, pois os mesmos não devem operar com valores excessivos de tensão e corrente,
conforme especificado na norma IEC831-1. Sabese que os capacitores produzem um aumento de
tensão no ponto onde se encontram instalados. Como conseqüência, os capacitores podem ser
levados a funcionar numa tensão superior àquela medida antes da ligação dos mesmos. A tensão nos
terminais do capacitor pode ser particularmente elevada nos períodos de baixa carga. Neste caso,
uma parte ou a totalidade dos capacitores deve ser colocada fora de funcionamento, de modo a evitar
que os mesmos sejam submetidos a esforços excessivos e que apareçam sobretensões anormais ao
sistema.
Os capacitores não devem jamais funcionar com correntes superiores ao valor máximo especificado
na IEC 831-1. As correntes de sobrecarga podem ser produzidas por uma tensão excessiva na
freqüência fundamental ou por harmônicos, ou por ambos. As principais fontes de harmônicos são os
variadores de velocidade tiristorizados para motores, retificadores, núcleos ferromagnéticos dos
transformadores, reatores e outros equipamentos, principalmente quando saturados.
Sempre que necessário, consulte o fabricante para dimensionamento correto dos capacitores em seu
sistema industrial. Em sistemas com problemas de harmônicos, é aconselhada a instalação de
capacitor tipo “MP”.
A correção do fator de potência foi obtida tomando-se por base as relações trigonométricas do
triângulo de potências.