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Trabalho elaborado por:

Disciplina: Educação Física Escola Secundária Francisco Franco


Ana Carolina Rebola nº2
Turma: 10º15 29-04-2023
Valerie Vivas nº28

A força como capacidade


condicionais

1
Índic
e
Introdução.................................................................3
Desenvolvimento.......................................................4
O que são capacidades motoras?..........................4
Capacidades motoras condicionais...........................5
Força.......................................................................5
Velocidade...............................................................6
Resistência..............................................................7
Quanto a participação do sistema muscular:........7
Quanto aos processos de obtençã o de energia. .7
Quanto à modalidade desportiva..........................8
Quanto a duração do esforço:..............................8
Flexibilidade............................................................9
Quanto à localização corporal:.............................9
Quanto às forças que originam a ação:................9
Quanto à existência de movimento:......................9
CONCLUSÃO..........................................................10
WEBGRAFIA...........................................................10

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Introdução

As capacidades motoras são capacidades inatas, genéticas e individuais, na


qual determina a aptidão física de cada pessoa.
As capacidades podem dividir-se em capacidades condicionais e coordenadas.
As capacidades condicionais dependem do processo de obtenção e
transformação de energia no organismo, estando assim relacionadas com o
aspeto qualitativo dividindo-se em 4: resistência, força, flexibilidade e
velocidade.
As capacidades coordenativas dependem do processo de condução do sistema
nervoso central, estando assim relacionadas com o aspeto qualitativo
subdividindo-se em 5: orientação espacial, ritmo, equilíbrio, diferenciação,
cinestésica, reação e destreza geral sendo esta última considerada
coordenativa e condicional.
O desenvolvimento da aptidão física está relacionado com a carga de treino,
que por fim origina modificações morfológicas e funcionais e a respetiva
adaptação do organismo, tenho assim como objetivo final aumentar a condição
física do individuo.

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Desenvolvimento
O que são capacidades motoras?
As capacidades motoras são características inatas,
genéticas, e individuais que determina aptidão física
de uma pessoa. Com as capacidades motoras
permitem a realização de ações motoras como andar,
e pode se desenvolver através de treino intenso. No
início era capacidades físicas, mas o termo foi
substituído de maneira a ampliar o grupo de todas as
capacidades relativamente ao movimento.
As capacidades motoras coordenativas têm carater
quantitativo são determinadas principalmente pelos
processos nervosos de orientação, regulação e
controle dos movimentos, por outras palavras, são
determinadas pelos componentes onde predominam
os processos de condução do sistema nervoso
central. As capacidades coordenativas permitem que o atleta domines as suas
ações motoras de forma segura e económica e não só m situações previsíveis
como situações improvisavas permitindo também identificar a posição do corpo
ou parte dele em relação ao espaço.

As capacidades motoras condicionais têm


um carater quantitativo que são
determinados pelos processos energéticos
metabólicos isto é obter e transformar
energia, desta maneira são condicionadas
pela disposição de energia nos músculos
e pelos mecanismos físicos que a
regulam. Sendo assim é subdividido por:
força, resistência, velocidade e
flexibilidade.

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Capacidades motoras condicionais
Força
A força é a capacidade de o corpo alterar o estado de movimento ou
de repouso, criando assim uma aceleração ou deformação do
mesmo, mas de uma forma simplificada pode se dizer que a energia
que permite mover os objetos e superar resistências externas ou
mesmo do próprio corpo, permitido vencer ou contrariar as
resistências do movimento, com base em forças internas
(ocasionadas por contrações musculares, ações dos tendões e
ligamentos) e forças externas (gravidade, átrio e oposição)
A força subdivide-se em 3 tipos diferentes:
 Força explosiva: capacidade que o atleta tem de usar o máximo de
energia num ato explosivo, pode também ser chamado de potencia
muscular, a força explosiva deve ser considerada em treino desportiva
como a força de velocidade, exige assim movimentos de força sejam
feitos com rapidez.
 Força máxima: trata-se da quantidade máxima de força que um
musculo pode desenvolver com um máxima contração voluntaria mesmo
assim distinguimos as força máxima estática ou isométrica que surge
quando a força muscular se iguala à resistência, não havendo assim
movimento, assim é esta a força que explica a produção de calor sem a
existência de movimento a outra força é a força máxima dinâmica ou
isotónica que se trata da força em movimento, isto é, esta força é a
capacidade de desenvolver a força máxima no desenvolvimento de um
músculo articular.
 Forca de resistência é o desempenho de força em que a duração do
esforço transforma a resistência muscular no facto
limitante, isto é, o número máximo de vezes que se
consegue repetir o determinado exercício.
O treino de força tem como objetivo aumentar a capacidade de
força ou assegurar a sua conservação durante as fases do treino
e educar as aptidões e força que corresponde às exigências de
uma determinada modalidade. Neste treino é dividido por três
cargas carga máxima onde normalmente só se repete uma ou
duas vezes, pois todos os músculos são de resisencia de força e
a arga submáxima com velocidade máxima onde a velocidade irá
estimular o trabalho de todas as fibras.
Alguns exercícios são: abdominais, pranchas, extensões de
braços, extensões de pernas.

Velocidade

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A velocidade é uma qualidade particular do musculo
e das coordenadas neuromusculares, sendo a
capacidade que permite a máxima rapidez de
execução de um movimento ou uma serie de
movimentos de um mesmo padrão, é também um
dos componentes mais importantes do
desempenho desportivo, sendo assim considerada
um componente parcial das exigências complexas
para o desempenho desportivo.
Na tentativa de classificar a velocidade, Bauersfeld
e Voss, em 1992 mencionado seis variantes:
 Velocidade de reação, isto é, diz respeito a
todas as formas de movimento já que ela é a capacidade de reagir a um
estímulo no menor tempo possível, sendo uma qualidade imprescindível
para velocistas de modo geral como atletismo e natação. Por outro lado,
a reação pode ser dividida por simples que seria por exemplo a largada
de uma corrida de velocidade e a complexa que seria representada num
jogo desportivo.
 Velocidade acíclica, contem movimentos únicos motores como um
arremesso, as ações começam de uma maneira, mas termina noutra,
esta variante manifesta-se no desporto na forma de lançamento, salto,
chute e como mencionado arremesso.
 Velocidade cíclica que consiste numa sequência de ações motoras
ritmicamente repetida independentemente do fato de se tratar de
movimentos das extremidades superiores ou inferiores assim como o
tronco.
 Velocidade de deslocamento, isto é, refere-se à
capacidade locomotora das extremidades
inferiores, ou seja, a capacidade máxima de uma
pessoa a deslocar-se de um ponto para outro,
podendo ser chamada de velocidade de
movimento. Sendo apresentada em provas de
ciclismo ou natação e em desportos coletivos
como voleibol ou futebol. Esta velocidade pode
ser medida através de cronometragem de um
deslocamento curto.
 Velocidade dos membros, ou por outras
palavras, é a capacidade de mover os braços ou pernas tao rápido
quanto possível, esta velocidade é importante para os corredores e
nadadores de velocidade, lutadores de boxe, ciclistas, esgrimistas e
outras modalidades. Esta qualidade física por vezes é confundida com a
velocidade de deslocamento.
 Velocidade de ação, diz respeito à orientação do emprega da
velocidade em determinados desportes ou grupos de desporto,

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abstraindo o aspeto puramente motor, e enfatiza fortemente os fatores
espaciais e temporais que regem as exigências subjetivas da ação.
Os testes da velocidade pode ser o teste de velocidade por exemplo.

Resistência
Apesar de não existir um conceito universal de resistência, porem pode-se
dizer que se relaciona principalmente com a fadiga e a capacidade de
recuperação dos indivíduos, influenciando assim o desempenho segundo
diversas vertentes: a energética,
coordenativa, biomecânica e psicológica.
A resistência até agora pode ser
classificada de diversas formas:

Quanto a participação do
sistema muscular:
 Resistência geral, quando estão
envolvidos mais de 1/6 a 1/7 de toda
a musculatura esquelética. O limite
para a atividade motora localiza-se
principalmente, nos níveis dos
sistemas cardiovasculares e respiratórios e a capacidade de utilização
periférica de O2.
 Resistência local quando está envolvidos menos de 1/6 a 1/7 de toda a
musculatura esquelética sendo fundamental para exercícios de braços
como levantamento de pesos ou no boxe, por isso é determinada pela
resistência geral, pela força e capacidade anaeróbica.

Quanto aos processos de obtençã o de energia


 Resistência aeróbica é a resistência onde há equilíbrio entre o oxigénio
e o que é transportado pela circulação até esse tecido, ou seja, é
qualidade física que permite que a pessoa em questão consiga sustentar
um exercício com uma intensidade e duração relativamente longas. A
energia para a realização do exercício provem principalmente do
metabolismo oxidativo.
 Resistência anaeróbia, é aquela onde há falta de oxigénio e a energia
é produzida através de fermentação, sendo esta subdividida noutras
duas variantes. Resistência anaeróbia láctica e a resistência anaeróbia
láctica. Esta resistência provoca fadiga bioquímica e neuromuscular.

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Quanto à modalidade desportiva
 Resistência geral, onde é possível executar um tipo de atividade
independentemente do desporto praticado, que implica muitos grupos
musculares e sistemas como sistema nervoso central, sistema
cardiovascular e respiratório. As características desta resistência são
envolver o organismo na totalidade por um período perlongado e não
depender da disciplina desportiva, embora facilita o sucesso em várias
tarefas do treino.
 Resistência especifica, é a forma de manifestação própria de um
determinado desporto ou modalidade praticada.

Quanto a duração do esforço:


 Resistência curta duração deve ser por volta dos 35 segundos aos 2
minutos
 Resistência de media duração
deverá ser entre os 2 a 10 minutos
 Resistência de longa duração
divide-se em 4 níveis:
o 1º nível entre 10 e 35
minutos
o 2º nível entre 35 e 90
minutos
o 3º nível entre 90 a 6horas
o 4º nível mais de 6 horas

A avaliação de resistência pode ser em


testes de aptidão aeróbica como o teste
Cooper ou o teste de 12 minutos, a
corrida de 2,4 km, a milha ou o teste vaivém, porem nos testes de aptidão
anaeróbia poderá ser o teste de Cunningham e Faulkner ou o teste de Wingate.

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Flexibilidade

Capacidade motora que depende da


elasticidade muscular e da mobilidade
articular, expressa pela máxima amplitude de
movimentos necessária para a perfeita
execução e qualquer atividade eletiva, sem
lesões envolvidas.
A flexibilidade tem diversas formas de
classificar:

Quanto à localização
corporal:

 Flexibilidade geral, referente à


amplitude normal de oscilações das
articulações neste caso nas principais como ombros, anca e coluna
vertebral.
 Flexibilidade especifica, estando relacionada com a amplitude
necessária para a realização de movimentos específicos de cada
modalidade.

Quanto às forças que originam a ação:

 Flexibilidade ativa, produzida através de forças internas, tratando-se


assim da amplitude máxima de uma articulação conseguida através das
contrações dos músculos agonistas e alongamento, simultâneo dos
músculos antagonistas.
 Flexibilidade passiva, isto é a amplitude máxima de uma articulação,
conseguida através do estiramento e descontração
dos músculos antagonistas, sob efeitos de forças
externas.

Quanto à existência de movimento:

 Flexibilidade estática, verificando quando se sustem


durante um determinado tempo numa determinada
posição articulação na máxima amplitude.
 Flexibilidade dinâmica quando varia a posição
articular.
Os testes para a flexibilidade pode ser o teste do senta e
alcança ou o teste da extensão do tronco.

9
CONCLUSÃO

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WEBGRAFIA
https://notapositiva.com/capacidades-motoras/#

https://pt.slideshare.net/JoanaMartins7/fisicaaaaaaaaaaaaaaaaaa

http://www.agrupamentopedroeaneslobato.pt/19_20_ma_7_ef_21_Desenvolvimento%20das
%20capacidades%20motoras.pdf

https://sites.google.com/a/esjgf.info/ombcatarina/educacao-fisica/educacao-fisica

http://www.saosebastiao.sp.gov.br/ef/pages/Corpo/Capacidades/leituras/Capacidades2.pdf

https://www.efdeportes.com/efd149/capacidades-motoras-e-principios-do-treinamento.htm

Veloc.PDF (wordpress.com)

RES03.DOC (adal.pt)

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