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Trabalho sobre a Condição Física

da Turma 12ºH
Escola Secundária Sebastião e Silva - 2022/23

Nomes: Margarida Machado e Joana Franca Nº: 16; 31 Turma: 12ºH

Disciplina: Educação Física

Professor (a): Alberto Correia

Data: 26/04/2023
Índice:

1. Introdução...........................................................................................................................3
2. O que são Capacidades Motoras?..................................................................................4
2.1. Capacidades condicionais........................................................................................5
2.2. Capacidades Coordenativas....................................................................................8
3. Avaliações........................................................................................................................11
3.1. Testes de aptidão neuromuscular.........................................................................12
3.2. Testes da aptidão aeróbica....................................................................................15
4. Análise dos resultados:......................................................................................................16
4.1 Aquecimentos a realizar...............................................................................................17
5. Conclusão............................................................................................................................20
6. Bibliografia...........................................................................................................................21

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1. Introdução

No âmbito da disciplina de educação física, este trabalho irá retratar a condição


física da turma 12ºH, baseando-se em documentação pesquisada sobre o tema
e na tabela de resultados dos testes físicos realizados pela turma cedida pelo
professor.

Este trabalho está organizado em 3 partes.

Para desenvolver e formar este trabalho foram utilizados como instrumentos de


pesquisa na internet.

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2. O que são Capacidades Motoras?

As capacidades motoras são características individuais e inatas, que podem


ser sujeitas a um desenvolvimento, e que, em conjunto, determinam a aptidão
física de um indivíduo. Referem-se a um conjunto de predisposições,
pressupostos ou potencialidades individuais, nas quais assentam a realização,
aprendizagem e/ou desenvolvimento de habilidades motoras.

Em 1968, Gundlach propôs a divisão das capacidades motoras em dois grupos


distintos:

 Capacidades condicionais (caráter quantitativo);


 Capacidades coordenativas (caráter qualitativo).

Embora o conceito de capacidade, tanto condicional como coordenativa, seja


teórico, tem expressão na realização de tarefas, ou seja, só pode ser avaliado
quando determinada habilidade motora ou movimento está a ser executado. O
objetivo é avaliar a pessoa e é necessário confrontá-la com a realização de
determinada tarefa. Só assim se pode avaliar de forma predominante
determinada capacidade motora.
A classificação das capacidades motoras em condicionais e coordenativas não
tem como finalidade dividir as capacidades, nem determinar qual ou quais são
mais decisivas na realização de determinada tarefa, até porque isto só se torna
possível naquelas tarefas em que é evidente o contributo de determinada
capacidade motora para a sua realização. Por exemplo, para aprender a andar
de bicicleta é indispensável o equilíbrio; no entanto, para saltar à corda, várias
capacidades podem ser determinantes.
Em determinados casos, a mesma tarefa pode requerer diferentes
capacidades, dependendo do contexto e da forma como é realizada. É o caso
da corrida: um sprint exige solicitações diferentes das que são exigidas numa
corrida de longa distância.

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2.1. Capacidades condicionais

As capacidades condicionais são as capacidades determinadas pelos


processos energéticos metabólicos (obtenção e transformação da energia), por
isso são capacidades condicionadas pela energia disponível nos músculos e
pelos mecanismos que lhe regulam a distribuição, sendo assim divididas em:

1 - Resistência: é a capacidade de suportar e recuperar a fadiga psíquica e


principalmente a física. Podem ser:
 Geral - quando é solicitado mais de 1/6 da massa muscular e é limitada
pelo sistema cardiorrespiratório.
 Local - quando é solicitado menos de 1/6 da massa muscular total e é
determinada pela resistência geral pela força e capacidade anaeróbica.
A resistência manifesta-se das seguintes maneiras:

 Segundo a especificidade da modalidade desportiva:

Resistência de base - é a capacidade de executar durante um longo


período, uma carga correlacionada com o rendimento específico da
competição, e que exige a utilização de muitos grupos musculares.
Resistência específica - é a capacidade que permite ao desportista
manter um elevado nível de rendimento durante a competição na
modalidade em causa.

 Segundo as forças de mobilização bioenergética:

Resistência aeróbia - pressupõe um equilíbrio entre o oxigénio que está


a ser necessário para o trabalho muscular e o que está a ser
transportado na circulação até ao tecido muscular.
Resistência anaeróbica - devido à grande intensidade da carga, o
metabolismo energético processa-se em dívida de oxigénio. Assim, a
energia, é também mobilizada por via oxidativa (resistência anaeróbia e
láctica).

2 - Força: capacidade motora de superar ou opor-se às resistências do


movimento. Assim facilita, entre outros esforços: saltar, empurrar, levantar,
puxar. O desenvolvimento da força pode ser:

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 Geral - quando visamos o desenvolvimento de todos os grupos
musculares.
 Específicas - quando visamos o desenvolvimento de um ou vários
grupos musculares característicos dos gestos de cada modalidade, a
capacidade de executar movimentos cítricos.
 Força máxima - é a força mais elevada que um indivíduo consegue
desenvolver com uma contração voluntária máxima e podem ser:
 Estática - quando a contração é executada contra uma resistência fixa
que não pode ser superada.
 Dinâmica - quando a contração é executada contra uma resistência fixa
que pode ser superada.
 Força rápida ou veloz - é a força mais rápida que pode ser
desenvolvida voluntariamente e na unidade de tempo, para a execução
de um movimento pré-determinado.
 Inicial - capacidade de um músculo expressar rapidamente a força no
momento inicial da tensão criada.
 Explosiva - capacidade de obter valores elevados de força em tempo
muito curto.
 De resistência - capacidade de manter ou repetir a tensão muscular
estática e dinâmica, respetivamente durante um longo período de tempo.

3 - Flexibilidade: capacidade motora que permite realizar ações motoras de


grande amplitude articular. A flexibilidade deve ser treinada regularmente, uma
vez que os efeitos do treino são rapidamente perdidos. A flexibilidade
manifesta-se das seguintes maneiras:
 Geral - consiste na amplitude moral de oscilações de articulações
especialmente nas principais articulações, como por exemplo nos
ombros, nas ancas e na coluna vertebral.
 Específica - consiste na amplitude necessária para a realização de
movimentos específicos de cada modalidade. Assim, a flexibilidade é a
capacidade motora de aproveitar as possibilidades de movimentar e
articular o seu corpo o mais amplo possível.

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4 - Velocidade: é a capacidade motora que permite realizar movimentos ou
percorrer uma distância no mais curto espaço de tempo. Existem vários tipos
de velocidade:
 Velocidade de reação - é a capacidade de reagir tão rápido quanto
possível a um estímulo ou a um sinal.
 Velocidade máxima cíclica/velocidade de deslocamento - é a
capacidade de executar ações motoras com a maior rapidez possível na
unidade de tempo.
 Velocidade máxima acíclica/velocidade de execução - é a
capacidade de executar uma ação motora (gesto unitário) com a máxima
rapidez de contração muscular.

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2.2. Capacidades Coordenativas

As capacidades coordenativas são determinadas, principalmente, pelos


processos nervosos de orientação, regulação e controlo dos movimentos.
Estão ligadas à disposição ordenada das ações para fazer cumprir um objetivo,
permitem que uma pessoa execute movimentos com eficácia e precisão. A
execução de uma capacidade motora que requer precisão depende destas
capacidades coordenativas para alcançar a localização correta do corpo.
São as capacidades motoras que permitem que o atleta domine as suas ações
motoras de forma segura e económica, não só em situações previsíveis como
em situações imprevisíveis e permitem, também, identificar a posição do
próprio corpo ou parte dele em relação ao espaço.
Exemplos de capacidades coordenativas.

 orientação espacial;
 ritmo;
 diferenciação cinestésica;
 destreza;
 equilíbrio.

Treino das capacidades coordenativas:


O treino das capacidades coordenativas é realizado especialmente durante os
primeiros anos de escolaridade (1º e 2º ciclos) uma vez que é dos 6 aos 12
anos que estas se desenvolvem intensamente, estagnando ao atingir a
puberdade. Sendo assim, esta aprendizagem motora tem que ser rápida e com
exercícios e movimentos que possam ser executados nas idades referidas.
O rendimento das capacidades coordenativas depende:
 da capacidade dos órgãos sensoriais (órgãos analisadores) que
fornecem informações atuais sobre o meio e sobre o próprio corpo;
 da mobilidade e plasticidade do sistema nervoso e dos dados neste
armazenados (memória);
 das qualidades das ligações existentes entre os músculos, recetores de
ordens e das vias nervosas, que as canalizam.

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Capacidade de orientação espacial:

Capacidade que permite modificar a posição e o movimento do corpo no


espaço e no tempo, com referência a um espaço de ação definido (do corpo
com respeito a objetos em movimento e do corpo com respeito a pontos de
referência fixos).

Capacidade de ritmo:

A capacidade de ritmo é a capacidade de compreensão, acumulação e


interpretação de estruturas temporais e dinâmicas pretendidas ou contidas na
evolução do movimento.

Capacidade de diferenciação cinestésica:


A capacidade de diferenciação cinestésica refere-se à qualidade do
rendimento, e é a capacidade de diferenciar as informações provenientes dos
músculos, tendões e ligamentos, que nos informam sobre a posição do nosso
corpo num determinado momento e espaço, e que nos permite realizar as
ações motoras de uma forma correta e económica, conseguindo assim a
coordenação dos movimentos. Por outras palavras, trata-se da capacidade de
controlar as informações provenientes da musculatura, de apenas reter as mais
importantes e de dosear, em consequência, a força a empregar.

Destreza:
Capacidade motora que permite realizar movimentos mais ou menos
complexos de forma coordenada. Isto acontece em desportos coletivos ou em
atividades gímnicas, como é o caso da natação.

Capacidade de equilíbrio:
O equilíbrio é a capacidade de manter uma posição, mesmo que as condições
sejam desfavoráveis, ou de a recuperar rapidamente após amplos movimentos
e solicitações. Isto é, o equilíbrio é conseguido através de uma combinação de
ações musculares, combinação essa que permite assumir e sustentar o corpo
sobre uma base, contra a lei da gravidade.

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Pode ser de três tipos:

 Equilíbrio estático é o equilíbrio conseguido numa dada posição (quando


o objetivo é manter o corpo imóvel). É utilizado na ginástica artística, em
saltos ornamentais, entre outros;
 Equilíbrio dinâmico é o equilíbrio conseguido em movimento. O ski, o
ciclismo, as patinagens artísticas remetem para este tipo de equilíbrio.
 Equilíbrio recuperado é o equilíbrio observado após a execução de um
movimento. Como exemplos pode ser referido o atletismo, após o salto
em distância, ou a ginástica desportiva, como no salto sobre o cavalo,
entre outros.

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3. Avaliações

De modo a avaliar a aptidão física dos alunos, as escolas fazem certos testes,
de acordo com a FIT escola. Estes testes de aptidão estão divididos em dois
grupos: aptidão aeróbica e aptidão neuromuscular.

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3.1. Testes de aptidão neuromuscular

 Impulsão Horizontal - consiste em atingir a máxima distância num salto


em comprimento com os dois pés em
simultâneo. Tem como objetivo avaliar
a força explosiva dos membros
inferiores.

Na turma, no teste de impulsão


horizontal, só 22 pessoas é que o
realizaram sendo a maior nota 20 e a
menor 6. A média da turma é aproximadamente 16 valores.

 Também temos presente nestes testes a Impulsão vertical, que consiste


em atingir a máxima distância num salto vertical a pés juntos. Tem como
objetivo avaliar a força explosiva dos membros inferiores

 Abdominais - consiste na execução do maior número de abdominais a


uma cadência predefinida. Tem como objetivo avaliar a força de
resistência dos músculos da região
abdominal.

20 pessoas realizaram o teste dos


abdominais, a melhor nota foi um 20 e
a pior nota foi um 13, não havendo
assim negativas.
A média da turma foi 18,7 valores.

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 Flexão de braços - consiste na
execução do maior número de
flexões de braços a uma cadência
predefinida. Este teste tem como
objetivo avaliar a força de
resistência nos membros
superiores.

20 pessoas realizaram o teste de flexão de braços, a nota mais alta foi


um 20 e a nota mais baixa ter sido um 7.A média da turma é 17,4
valores.

 Flexibilidade – este teste consiste na


flexão máxima do tronco na posição de
sentado no chão. Este teste tem como
objetivo avaliar a flexibilidade dos
membros inferiores. - Chamada
flexibilidade dos membros inferiores.

22 pessoas realizaram o teste de flexibilidade, a melhor nota foi 20 e a


pior nota foi 0, registando, assim, 7 negativas.
A média da turma foi 12 valores.

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 Também existe um teste de flexibilidade dos membros inferiores, que
consiste na flexão máxima do tronco estando sentado no chão. Este
teste tem como objetivo avaliar a flexibilidade dos membros inferiores.

 Velocidade (40 metros) – a


velocidade de deslocamento
consiste na realização de uma
corrida de 40 metros no menor
tempo possível. Este teste tem
como objetivo mensurar a capacidade de aceleração e velocidade dos
alunos.

Apenas 12 pessoas realizaram o teste de velocidade e a maior parte dos


alunos teve uma nota negativa, mesmo assim houve um 20.
A média da turma foi 6 valores.

 Agilidade (4X10m) – Este teste consiste na realização de um percurso


predeterminado, combinando a velocidade máxima de execução, com a
coordenação traduzida no movimento de agarrar, transportar e colocar
uma esponja num lugar predeterminado.

Apenas 17 pessoas realizaram o teste da


agilidade, sendo que existem 12 notas
negativas.
A média da turma é 8,7.

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3.2. Testes da aptidão aeróbica

 Vaivém – O teste de Vaivém consiste na


execução do número máximo de
percursos realizados numa distância de
20m a uma cadência pré-determinada.

22 pessoas realizaram o teste do Vaivém, sendo que, este teste


juntamente os abdominais são os únicos em que não houve negativas.
Assim, a nota mais alta foi um 20 e a mais baixa foi um 10.
A média da turma foi 14,7 valores.

 Também existe um outro teste de aptidão aeróbica, a Milha, que


consiste na realização de corrida de 1 milha no menor tempo possível.

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4. Análise dos resultados:

Depois de analisarmos cada um, dos testes físicos da turma chegámos à


conclusão de que os três piores testes foram Velocidade, Agilidade e o Vaivém.

Não iremos contabilizar o teste físico de velocidade pois o mesmo foi realizado
por poucas pessoas (apenas 12 pessoas).

A Agilidade teve uma média de 8,7 e o Vaivém com média de 14,7.

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4.1 Aquecimentos a realizar

Iremos realizar com a turma 6 exercícios de aquecimento, 3 exercícios para


treinar a agilidade e 1 exercício para treinar o teste de Vaivém.

Nestes 4 exercícios, a turma, composta por 21 alunos, vai ser dividida em 3


grupos, cada um de 7 pessoas. Decidimos dividir esses 3 grupos, com pessoas
de todos os níveis, para tornar os exercícios mais igualitários e a competição
mais forte e divertida.

Grupo 1: Grupo 2: Grupo 3:

Artur Costa Carolina Ferraz Diogo Palmeiro

Filipe Torres Francisco Menezes Eduardo Cabral

João Capela Guilherme Lopes Francisco Estevens

Pedro Nunes João Gonçalves Marta Nunes

Rita Valente Miguel Vale Rodrigo Sequeira

Tatiana Medeiros Tomás Arsénio Spartak Loskutov

Francisco Fernandes Samuel Gonçalves Rodrigo Vicente

Exercício nº1:

Com uma escada no chão, fazer movimentos alternados com os dois pés,
dentro e fora da escada de frente e de seguida voltar de lado. (ambos os pés
têm de entrar e sair da escada seguidamente).

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Exercício nº2:

Numa pista de 20 metros, correr com os joelhos elevados a 90 graus, juntos ao


quadril, de seguida toca no chão e regressa em sprint. Depois de fazer os 40
metros, ao chegar ao final, dá mais cinco ao colega para partir.

Exercício nº3:

Numa pista de 20 metros, correr até aos 10 metros


(devidamente sinalizados), parar, fazer um
agachamento e saltar. De seguida, correr até aos
20 metros e voltar tudo para trás, dando mais cinco
ao
colega
para partir.

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Exercício nº4:
Em 3 pistas de 20 metros, formam os 3 grupos, cada um com 7 pessoas. Cada
grupo tem um objeto para fazer estafeta.

Uma pessoa inicia a corrida até aos 20 metros e volta, passando o objeto ao
próximo, que irá fazer o mesmo. A primeira totalidade do grupo a acabar,
ganha, e os outros 2
grupos terão de repetir
este exercício de
estafeta. O grupo
perdedor, é castigado
conforme os exercícios
escolhidos pelo grupo
vencedor.

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5. Conclusão
Este trabalho foi-nos muito útil, na medida em que nos deu a possibilidade de
explorar um tema interessante, do qual pudemos aprender mais sobre as
capacidades motoras.

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6. Bibliografia

FITescola (mec.pt)

Capacidade motora - Educação Física - Fisiologia - InfoEscola

Capacidades Motoras - NotaPositiva

Capacidade Motora: Força | #EstudoEmCasa (mec.pt)

Livro edição ASA “EM MOVIMENTO”

Fotos profissionais gratuitas, imagens profissionais livres de royalties e fotos


sem direitos autorais (pexels.com)

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