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Apontamentos ARD

Definição Carga de Treino:

 Carga de treino é uma atividade funcional adicional, causada pela execução de um


exercício e pelo grau de dificuldade que vai sendo associado ao processo.

Processos de Reorganização:

 Carga Funcional Alimentação Repouso

 Carga Funcional: é o movimento que ao provocar fadiga ativa o referido ciclo


 Alimentação: fornece ao organismo os nutrientes necessários à substituição dos que
foram gastos. É evidente que se o alimento é insuficiente, o restabelecimento não se
faz e a carga funcional pode levar a um esgotamento do organismo.

Componentes da Carga de Treino:

 Intensidade: quantidade de trabalho realizado na unidade de tempo.


 Volume: quantidade de trabalho realizado pelas praticantes no exercício, numa
unidade ou ciclo de treino.
 Densidade: tipos de pausas
 Frequência
 Duração

Indicadores de Treino:

 Frequência Cardíaca
 Ventilação Pulmonar
 Voz max
 Estado Psicológico
 Fatores Ambientais
 Adaptação aos diferentes métodos de treino

Tipos de Pausas:

 Completas: relação que se estabelece entre a duração dos períodos de realização do


trabalho e a duração dos intervalos.
 Incompletas
 Passivas
 Ativas
 Mistas

Efeito Residual:

 cargas de grande volume e pequena intensidade têm um efeito de treino prolongado.


 Cargas de grande intensidade e pequeno volume têm um efeito de treino mais leve.
 As aquisições que levam mais tempo a ser obtidas, mantêm-se durante mais tempo.

Princípios de Treino:

 Princípio da Continuidade: para que se processem adaptações que conduzem uma


melhoria da capacidade física, é necessário que os estímulos fornecidos, ao organismo
através do treino aconteçam regular e repetidamente, com uma periodicidade que é
determinada pela adaptação pretendida.
 Princípio da Progressão/Sobrecarga : a carga de treino aumenta progressivamente e
com ela a capacidade física. Se a carga de treino se mantiver inalterada, chegamos a
um ponto em que o esforço que realizamos já não é suficiente para procurar novas
adaptações e deixamos de evoluir (este é o princípio mais utilizado nas aula de
ginástica localizada).
 Princípio da Reversibilidade : o treino provoca adaptações, mas estas não se mantêm
no tempo após a interrupção do processo.
 Princípio da Individualização : é um processo muito individualizado obtendo
resultados extremamente diversos de atleta para atleta e de atividade para atividade.
O motivo destas diferenças prende-se com fatores genéticos ou biológicos e com as
vivências anteriores de cada indivíduo.
 Princípio da Especificidade: os treinos são específicos do tipo de estímulo que se
utiliza nas tarefas, específicas do tipo de energia solicitada, do grupo muscular
envolvido e do tipo de movimento realizado.
 Princípio da Ciclicidade: está diretamente relacionado com o planeamento e a
periodização do treino que são específicos para cada modalidade devem de ser
repetidos de forma sistemática e organizada.
 Princípio da Multilateralidade : as capacidades motoras desenvolvem-se
simultaneamente. Uma preparação multifacetada atinge melhores resultados.
 Princípio da Relação entre o Exercício e o Repouso : ligação entre a carga e a
recuperação.
 Princípio da Heterocromia: relação entre intensidade do treino e o aparecimento dos
efeitos desse treino.

Força:

 Capacidade de vencer resistências através da ação muscular.


Tipos de Força:

 Força Resistente: capacidade de resistência à fadiga do organismo, em caso de


performance de força de longa duração, ou a capacidade do músculo de repetir
movimentos idênticos durante um tempo prolongado ou manter um certo grau de
tensão durante um longo período.
 Força dinâmica: é quando existe um encurtamento das fibras musculares, provocando
uma aproximação e afastamento dos segmentos.
 Concêntrica: a força aplicada é maior que a resistência.
 Excêntrica: quando a força é menor que a resistência.
 Força Estática

Resistência Muscular:

 Qualidade física que permite um esforço proveniente de exercícios prolongados,


durante um determinado tempo.
Tipos de Resistência:

 Resistência Aeróbica: é definida como sendo uma qualidade física que permite a um
atleta sustentar por um período longo de tempo uma atividade.
 Resistência Anaeróbica: permite ao atleta sustentar a atividade em débito de oxigénio.
A principal variável é o tempo. O objetivo é manter a velocidade e o ritmo apesar do
crescente débito de oxigénio.
 Resistência Muscular Localizada : permite ao atleta realizar no maior tempo possível a
repetição de um movimento com a mesma eficiência.

Velocidade:

 Capacidade de produzir o máximo de repetições possíveis no mínimo tempo possível.


A velocidade depende da amplitude do movimento, da técnica, da flexibilidade e da
força.

Tipos de Velocidades:

 Velocidade instantânea
 Velocidade Média
 Velocidade de Reação
 Velocidade Explosiva

Flexibilidade:

 Capacidade de realizar movimento dependendo da elasticidade de cada corpo.

Coordenação:

 o rendimento das capacidades coordenadas depende:


 da capacidade dos órgãos, dos sentidos que dão informações atuais sobre
o meio e sobre o corpo,
 da modalidade e plasticidade do sistema nervoso e dos dados que nele
estão armazenados,
 da qualidade das ligações existentes entre os músculos que recebem as
ordens, e as vias nervosas que as canalizam.

Capacidades:

 Capacidade de Observação: é a capacidade que percebe o desenvolvimento de um


movimento.
 Capacidade de Coordenação Motora: é a capacidade de realizar, de forma correta,
uma cominação de ações que se desenrolam de uma forma sequencial ou ao mesmo
tempo, tendo em conta os fatores temporais, especiais e dinâmicos.
 Capacidade de Reação Motora: é a capacidade de poder reagir mais rápido a um
determinado estímulo.
 Capacidade de Antecipação: é a capacidade de prever o desenvolvimento e o
resultado de uma determinada ação que se está a desenrolar, para que assim o
desportista possa preparar a sua própria ação.
 Capacidade de Diferenciação Cenestésica : é um conjunto de sensações através das
quias se torna possível perceber os movimentos musculares por meio dos estímulos do
próprio organismo. Pode-se diferenciar as informações provenientes dos músculos,
tendões e ligamentos que nos informam sobre a posição do nosso corpo num
determinado momento e espaço, permite-nos realizar as ações motoras de uma forma
correta e económica, seguindo assim a coordenação dos movimentos.
 Capacidade de Orientação: é a capacidade de reagir a um estímulo externo em termos
de deslocamento ou de estabilização da postura.
 Capacidade de equilíbrio : é a capacidade de manter o corpo numa ligação em relação
ao solo, desenvolvendo reflexos para adaptar o corpo ao movimento.
 Capacidade de Ritmo: é a capacidade de compreensão e interpretação de estruturas
temporais e dinâmicas na evolução do movimento.
 Capacidade Motora: é a capacidade de criar os próprios movimentos de uma forma
estética e artística.
 Capacidade de Representação: é a capacidade de representar mentalmente situações
bem determinadas de acordo com as informações disponíveis.

Tipos de Aulas:

 Localizada: exercícios de resistência muscular localizada em que todos os alunos


executam os mesmos movimentos em simultâneo.

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