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PÓS-GRADUAÇÃO EM INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

IEC PUC MINAS

Disciplina:

SISTEMAS ELÉTRICOS PARA


INSTRUMENTAÇÃO
AULA 02
Professor: Marcelo Araújo
480 / 120
Vca
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
MOTORES INDUSTRIAIS
SISTEMA ELÉTRICO
INDUSTRIAL
ACIONAMENTO MOTOR
ACIONAMENTO VÁLVULA MOTORIZADA
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DE
INSTRUMENTOS E SISTEMAS DE
AUTOMAÇÃO
PAINEL DE CLP
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO DE CONTROLE
TRANSFORMADOR DE CONTROLE
➢ Um transformador de controle fornecerá toda a carga elétrica que um
centro de controle operacional precise para manter o funcionamento
dos controladores, computadores, alarmes, instrumentos e todos os
recursos necessários para conservar a operação do sistema de
automação e controle. Ele será́ responsável pelo fornecimento
constante de energia, garantindo com que todos os equipamentos
estejam nas condições de tensão adequadas.

➢ O melhor transformador é aquele capaz de realizar a conversão da


tensão adequada para garantir a manutenção de toda a
infraestrutura com segurança tanto para os dispositivos quanto para
pessoas.
ESTABILIZADOR DE TENSÃO
ESTABILIZADOR DE TENSÃO
➢ Mantem a vida útil dos equipamentos eletroeletrônicos contra a queda
de energia ou oscilação da rede elétrica.

➢ Aplicado principalmente na correção da tensão visando a proteção dos


consumidores contra as variações de tensão da rede e ruídos de alta
frequência.
ESTABILIZADOR DE TENSÃO
NO-BREAK
➢ No-break é um equipamento que deve suprir a falta de energia elétrica. Para isto, deve possuir uma bateria e a
mesma deve ser recarregada automaticamente.

➢ Autonomia é o tempo que a bateria da consegue fornecer energia para o sistema depois de um corte do
fornecimento da rede elétrica.

➢ Também conhecido como UPS: Uninterruptible Power Supply.


NO-BREAK: DIAGRAMA DE BLOCOS
NO-BREAK: OPERAÇÃO NORMAL
NO-BREAK: MODO BATERIA
NO-BREAK: MODO BY-PASS
NO-BREAK: MODO MANUTENÇÃO
NO-BREAK: MODELOS
NO-BREAK: MODELOS
NO-BREAK: MODELOS
DIAGRAMA TENSÃO – PAINEL DE CLP
DIAGRAMA TENSÃO – PROTETOR DE SURTO
➢ Os surtos elétricos acontecem devido a vários fatores,
como as descargas atmosféricas que atingem redes
elétricas, partidas de grandes motores e outras anomalias
que podem ocorrer nas instalações elétricas.

➢ O DPS é um dispositivo de proteção contra surtos


elétricos, que é essencial para proteger os equipamentos
elétricos e eletrônicos, evitando com que eles queimem.

➢ Quando o surto acontece na rede a tensão é


extremamente alta, com uma tensão tendendo ao infinito
passando pelo DPS sua resistência tende a zero, assim
oferecendo um caminho com menor oposição à passagem
da corrente elétrica, escoando toda essa energia pelo
sistema de aterramento
DIAGRAMA TENSÃO – PAINEL DE CLP
DIAGRAMA TENSÃO – BORNE FUSIVEL
DIAGRAMA TENSÃO – PAINEL DE CLP
DIAGRAMA TENSÃO – PAINEL DE CLP
DIAGRAMA TENSÃO – PAINEL DE CLP
DIAGRAMA TENSÃO – PAINEL DE CLP
CABOS E CONDUTORES
FIOS E CABOS
✓ A maioria das pessoas pode acreditar que eles são sinônimos, mas fios e cabos elétricos não são a mesma coisa.
✓ De fato, existem algumas similaridades. Eles possuem a mesma finalidade, que é a de conduzir a energia da fonte para
a carga em um circuito elétrico. Ambos podem ser fabricados a partir de cobre ou alumínio, metais que são excelentes
condutores por conta da menor resistência à passagem da corrente.
Fios:
Cabos:
➢ Sólidos ou rígidos.
➢ Conjunto de elementos condutores.
➢ Um único elemento condutor (fio).
➢ Maior flexibilidade.
➢ Menor flexibilidade.
➢ Maior custo por mm2.
➢ Menor custo por mm2.
FIOS E CABOS
FIOS E CABOS
NORMAS TÉCNICAS
NORMAS TÉCNICAS

Objetivos das Normas:


✓ Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos.
✓ Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a
confiabilidade das relações comerciais e de serviços.
✓ Proteger a vida humana e o meio ambiente.
✓ Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos.
✓ Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o
intercâmbio comercial.
✓ Na prática, as normas estão presente na fabricação dos produtos e fornecimento de serviços, propiciando melhoria
da qualidade de vida, da segurança e da preservação do meio ambiente.
NORMAS TÉCNICAS
NORMAS TÉCNICAS

✓ NR10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade.


✓ NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
✓ NR35 – Trabalho em altura.
✓ NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
✓ NBR 5419 - Proteção contra descargas atmosféricas.
NR-10
NR-12
NBR 5410
DIVISÃO DE CIRCUITOS
DIVISÃO DE CIRCUITOS
✓ A complexidade e o projeto dos sistema de distribuição estão diretamente relacionados com as necessidades inerentes a
cada aplicação ou instalação:

✓ Menor corrente nominal circulando os circuitos.


✓ Condutores mais baratos e dispositivos de proteção de menor corrente.
✓ Menor queda de tensão.
✓ Maior segurança.
✓ Facilita a manutenção.
✓ Vulnerabilidade (limitar consequência de faltas).
✓ Interferência eletromagnética.
✓ Facilitar verificações e ensaios.
✓ Realização de ampliação.
DIVISÃO DE CIRCUITOS

✓ Acessibilidade a todos os componentes instalados.


✓ Identificação dos componentes (placas e etiquetas).
✓ Independência dos componentes (interferência prejudicial).
✓ Espaço reserva (prever aumento de demanda da instalação).
DIVISÃO DE CIRCUITOS
TIPOS PAINEIS ELÉTRICOS BT
CONJUNTOS DE MANOBRA E CONTROLE DE BAIXA
TENSÃO
Conjunto de manobra e comando de baixa tensão: Combinação de equipamentos de manobra, controle, medição,
sinalização, proteção, regulação, etc., em baixa tensão, completamente montados, com todas as interconexões internas
elétricas e estrutura mecânica. Podemos encontrar os painéis de baixa tensão (conjuntos) em uma série de aplicações:

✓ Distribuição para Circuitos de Iluminação e Potência.


✓ Distribuição de Tensão de Controle e Instrumentação.
✓ Sistemas de Controle.
✓ Bancos de Capacitores.
✓ Centros de Controle de Motores.
✓ Distribuição.
✓ Acionamentos com Inversores de Frequência para processos de variação de velocidade.
CONJUNTOS DE MANOBRA E CONTROLE DE BAIXA
TENSÃO
Cada aplicação apresenta requisitos técnicos específicos, que variam em função de:

✓ Vista externa.
✓ Local de instalação.
✓ Condições de instalação com respeito à mobilidade.
✓ Grau de proteção.
✓ Tipo de invólucro.
✓ Método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removíveis.
✓ Medidas para a proteção de pessoas.
✓ Forma de separação interna.
✓ Tipos de conexões elétricas de unidades funcionais.
CONJUNTO TIPO ARMÁRIO
CONJUNTO TIPO ARMÁRIO
CONJUNTO MULTI COLUNAS
CONJUNTO MULTI COLUNAS
CONJUNTO TIPO CAIXA
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO

✓ Nos painéis de distribuição é comum encontrar diversas funções montadas na mesma estrutura, mas também podemos
encontrar colunas com funções específicas como: Entrada, Interligação e Saída.
✓ Estas funções em colunas poderão ser montadas em um único painel ou em painéis separados fisicamente, porem
interligados eletricamente.
✓ O painel ou a coluna que recebe os cabos ou duto de barras para alimentação de todo o conjunto é normalmente
conhecido como ENTRADA. Esta coluna geralmente abriga um disjuntor (disjuntor geral), ou uma chave seccionadora
com fusíveis (chave geral).
QDBT – 480 VCA
QDMT – SUBESTAÇÃO PRINCIPAL
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES

✓ CCMs são painéis completos (montados) que acomodam equipamentos para Proteção, Seccionamento e Manobra de
Cargas. Tem uma função específica nos sistemas de distribuição de energia elétrica em unidades comerciais e
industriais. São os painéis onde estão conectados os cabos provenientes das cargas. Apesar de aproximadamente 85 %
das cargas industriais serem motores (motivo do nome “Centro de Controle de Motores”), o termo “cargas” é
abrangente, podendo significar qualquer equipamento que consuma energia elétrica, como estufas, resistências, etc. A
utilização dos CCMs é destinada a instalações industriais em que apresentam:

➢ Grande número de cargas que devam ser comandados.


➢ Deva ser assegurada máxima continuidade de operação.
➢ For necessário o acesso de pessoal não qualificado.
➢ For exigido alto nível de segurança para os operadores e pessoas de manutenção.
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES
SEPARAÇÃO INTERNA PAINEIS
SEPARAÇÃO INTERNA PAINEIS
SEPARAÇÃO 3b
SEPARAÇÃO 4b
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES
CCM – GAVETAS
CCM – POSIÇÕES GAVETAS EXTRAÍVEIS
CCM – BARRAMENTO
DE CONTROLE
CCM – BARRAMENTO
DE CONTROLE
ACIONAMENTO MOTOR
PAINEL DE INVERSOR DE FREQUENCIA
DIVISÃO DE CIRCUITOS
DE DISTRIBUIÇÃO
TENSÃO DE CONTROLE
DIAGRAMA TENSÃO – PAINEL DE CLP
DIAGRAMA TENSÃO – INSTRUMENTO DE CAMPO
DISJUNTOR NEMA
✓ Chamamos ele de disjuntor térmico, já que isso descreve o princípio de funcionamento do mesmo. Explicando
melhor, a corrente elétrica percorrendo um fio dissipa parte da energia através do calor. E, ao ultrapassar o valor
nominal do aparelho, essa corrente irá aquecer o fio em excesso, ativando o mecanismo do disjuntor e fazendo com
que ele abra o circuito.
✓ Além disso, a capacidade de interrupção do NEMA é pequena quando comparada a do disjuntor DIN. Isso significa
que o NEMA só consegue identificar correntes até um certo valor durante um curto-circuito. Se a corrente for maior
que este número, ele não desempenhará sua função.
MINI DISJUNTOR
✓ Mini disjuntores são dispositivos eletromecânicos compactos até 63A para proteger condições de sobrecarga e curto-
circuito. Os mini-disjuntores são utilizados para proteger circuitos de baixa tensão até o nível da corrente de curto
circuito de 10kA em redes até 240/415VCA.
DISJUNTOR CAIXA MOLDADA
✓ Os disjuntores de caixa moldada foram desenvolvidos para a proteção de circuitos de
distribuição, geradores e motores, eles podem ser encontrados em diversos tipos de
corrente entre 16A a 1800A. O nome disjuntor de caixa molda é devido ao tipo de
montagem blindada do disjuntor, eles são montados em caixas termoplásticas pré-
moldadas, essa caixas compactas formam a carcaça externa do disjuntor geralmente a
parte externa apresenta duas peças.
✓ A principal característica dos disjuntores em caixa moldada é sua robustez, pois a
capacidade de interrupção do circuito em carga é muito superior em comparação com os
disjuntores comuns. Uma característica comum destes disjuntores é a proteção térmica e
magnética que em muitos modelos pode ser ajustada entre 5x a corrente nominal do
disjuntor até 10x corrente nominal, esse ajuste é muito importante para circuitos elétricos
industriais pois permite um ajuste mais sensível para uma proteção mais eficiente do
circuito.
UTILIZAÇÃO DE BARRAMENTOS
DIVISÃO DE CIRCUITOS
DE DISTRIBUIÇÃO
TENSÃO DE CONTROLE
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TENSÃO DE CONTROLE

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