Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. (Enem PPL 2015) Num sistema de freio convencional, as rodas do carro travam e os pneus
derrapam no solo, caso a força exercida sobre o pedal seja muito intensa. O sistema ABS evita
o travamento das rodas, mantendo a força de atrito no seu valor estático máximo, sem
derrapagem. O coeficiente de atrito estático da borracha em contato com o concreto vale
μ e = 1,0 e o coeficiente de atrito cinético para o mesmo par de materiais é μc = 0,75. Dois
carros, com velocidades iniciais iguais a 108 km h, iniciam a frenagem numa estrada
perfeitamente horizontal de concreto no mesmo ponto. O carro 1 tem sistema ABS e utiliza a
força de atrito estática máxima para a frenagem; já o carro 2 trava as rodas, de maneira que a
força de atrito efetiva é a cinética. Considere g = 10 m s2 .
As distâncias, medidas a partir do ponto em que iniciam a frenagem, que os carros 1 (d1 ) e 2
(d2 ) percorrem até parar são, respectivamente,
a) d1 = 45 m e d2 = 60 m.
b) d1 = 60 m e d2 = 45 m.
c) d1 = 90 m e d2 = 120 m.
d) d1 = 5,8 �102 m e d2 = 7,8 �102 m.
e) d1 = 7,8 �102 m e d2 = 5,8 �102 m.
2. (Enem 2013) Uma pessoa necessita da força de atrito em seus pés para se deslocar sobre
uma superfície. Logo, uma pessoa que sobe uma rampa em linha reta será auxiliada pela força
de atrito exercida pelo chão em seus pés.
Em relação ao movimento dessa pessoa, quais são a direção e o sentido da força de atrito
mencionada no texto?
a) Perpendicular ao plano e no mesmo sentido do movimento.
b) Paralelo ao plano e no sentido contrário ao movimento.
c) Paralelo ao plano e no mesmo sentido do movimento.
d) Horizontal e no mesmo sentido do movimento.
e) Vertical e sentido para cima.
3. (Enem 2012) Os freios ABS são uma importante medida de segurança no trânsito, os quais
funcionam para impedir o travamento das rodas do carro quando o sistema de freios é
acionado, liberando as rodas quando estão no limiar do deslizamento. Quando as rodas
travam, a força de frenagem é governada pelo atrito cinético.
As representações esquemáticas da força de atrito fat entre os pneus e a pista, em função da
pressão p aplicada no pedal de freio, para carros sem ABS e com ABS, respectivamente, são:
a)
b)
c)
Página 1 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
d)
e)
4. (Enem PPL 2012) O freio ABS é um sistema que evita que as rodas de um automóvel sejam
bloqueadas durante uma frenagem forte e entrem em derrapagem. Testes demonstram que, a
partir de uma dada velocidade, a distância de frenagem será menor se for evitado o bloqueio
das rodas.
O ganho na eficiência da frenagem na ausência de bloqueio das rodas resulta do fato de
a) o coeficiente de atrito estático tornar-se igual ao dinâmico momentos antes da derrapagem.
b) o coeficiente de atrito estático ser maior que o dinâmico, independentemente da superfície
de contato entre os pneus e o pavimento.
c) o coeficiente de atrito estático ser menor que o dinâmico, independentemente da superfície
de contato entre os pneus e o pavimento.
d) a superfície de contato entre os pneus e o pavimento ser maior com as rodas
desbloqueadas, independentemente do coeficiente de atrito.
e) a superfície de contato entre os pneus e o pavimento ser maior com as rodas desbloqueadas
e o coeficiente de atrito estático ser maior que o dinâmico.
5. (Enem 2012) Um dos problemas ambientais vivenciados pela agricultura hoje em dia é a
compactação do solo, devida ao intenso tráfego de máquinas cada vez mais pesadas,
reduzindo a produtividade das culturas.
Uma das formas de prevenir o problema de compactação do solo é substituir os pneus dos
tratores por pneus mais
a) largos, reduzindo pressão sobre o solo.
b) estreitos, reduzindo a pressão sobre o solo.
c) largos, aumentando a pressão sobre o solo.
d) estreitos, aumentando a pressão sobre o solo.
e) altos, reduzindo a pressão sobre o solo.
6. (Ufu 2017) Ao se projetar uma rodovia e seu sistema de sinalização, é preciso considerar
variáveis que podem interferir na distância mínima necessária para um veículo parar, por
exemplo. Considere uma situação em que um carro trafega a uma velocidade constante por
uma via plana e horizontal, com determinado coeficiente de atrito estático e dinâmico e que, a
partir de um determinado ponto, aciona os freios, desacelerando uniformemente até parar, sem
que, para isso, tenha havido deslizamento dos pneus do veículo. Desconsidere as perdas pela
resistência do ar e pelo atrito entre os componentes mecânicos do veículo.
A respeito da distância mínima de frenagem, nas situações descritas, são feitas as seguintes
afirmações:
Página 2 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
d) I e III
Pode-se afirmar corretamente que, imediatamente após o travamento das rodas, o vetor força
de atrito sobre o carro tem
a) a mesma direção e o mesmo sentido que o vetor velocidade do carro.
b) direção perpendicular à trajetória circular do autódromo e aponta para o centro.
c) direção perpendicular à trajetória circular do autódromo e normal à superfície da pista.
d) a mesma direção e sentido contrário ao vetor velocidade do carro.
8. (Uece 2017) Uma criança deixa sua sandália sobre o disco girante que serve de piso em um
carrossel. Considere que a sandália não desliza em relação ao piso do carrossel, que gira com
velocidade angular constante, ω. A força de atrito estático sobre a sandália é proporcional a
a) ω.
b) ω2 .
c) ω1 2 .
d) ω3 2 .
9. (Ufsc 2016) Um professor de Física realiza um experimento sobre dinâmica para mostrar
aos seus alunos. Ele puxa um bloco de 400 kg a partir do repouso, aplicando sobre a corda
uma força constante de 350 N, como mostra a figura abaixo.
O sistema é constituído por fios inextensíveis e duas roldanas, todos de massa desprezível.
Existe atrito entre a superfície horizontal e o bloco. Os coeficientes de atrito estático e de atrito
cinético são 0,30 e 0,25, respectivamente.
10. (Ufjf-pism 1 2016) Em relação às forças de atrito entre um bloco e uma superfície sobre a
qual o mesmo repousa, assinale a afirmação CORRETA:
a) a força de atrito é diretamente proporcional à área da superfície de contato;
b) o coeficiente de atrito estático não depende da natureza da superfície;
c) a força de atrito máxima é diretamente proporcional ao módulo da força normal;
d) a força de atrito máxima é inversamente proporcional ao módulo da força normal;
e) uma vez que o bloco começa a deslizar, a força de atrito aumenta proporcionalmente à
velocidade do bloco.
11. (Uece 2015) Considere um carro de passeio de uma tonelada se deslocando a 108 km h
em uma rodovia. Em um dado instante, o carro se encontra no ponto mais alto de um trecho
Página 3 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
reto em subida. Para simplificar a descrição mecânica desse sistema, o carro pode ser tratado
como uma massa puntiforme e a trajetória em torno do ponto mais alto pode ser aproximada
por um arco de círculo de raio 100 m contido em um plano vertical. Em comparação com a
situação em que o carro trafegue por um trecho plano, é correto afirmar que, no ponto mais alto
da trajetória, a força de atrito entre a pista e os pneus
a) é menor, pois a força normal da estrada sobre o carro é maior.
b) é maior, pois a força normal da estrada sobre o carro é menor.
c) é menor, pois a força normal da estrada sobre o carro é menor.
d) é maior, pois a força normal da estrada sobre o carro é maior.
12. (Pucrs 2014) O gráfico mostra a velocidade instantânea de uma gota de chuva caindo
verticalmente através da atmosfera. Analisando o gráfico, verifica-se que, após algum tempo de
queda, a gota de chuva atinge uma velocidade constante, denominada velocidade terminal.
Considerando que as únicas forças que atuam sobre a gota, em qualquer ponto da sua
trajetória, são a força peso (P), o empuxo exercido (E) e a força de atrito com o ar, também
chamada de força de arrasto (A), a partir do instante em que a gota atinge a velocidade
terminal, os módulos das forças atuantes sobre ela satisfazem a relação
a) P = E
b) P = A
c) E = A
d) P = E – A
e) P = E + A
13. (Upe-ssa 2 2017) A Lei 13.290 modifica o Art.40 do Código de Trânsito Brasileiro e diz: “O
condutor manterá acesos os faróis do veículo, utilizando luz baixa durante a noite e durante o
dia, nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias;”. (...) Aumenta mesmo a
visibilidade? Sim. Mesmo de dia, a luz faz diferença; afirma-se que, ao acender os faróis, a
visibilidade do veículo aumenta em 60%. (...) Em situações de Sol a pino, que criam
“miragens” na pista (efeito de pista molhada), é muito difícil distinguir se um veículo está vindo
em sua direção ou indo na direção contrária. (...) E isso aumenta a segurança? Sim. No Brasil,
a maior causa de morte no trânsito são as colisões frontais. Embora sejam apenas 4,1% das
ocorrências, causam 33,7% dos óbitos. Essas colisões acontecem, principalmente, em
tentativas malsucedidas de ultrapassagem. Já com a luz acesa, o veículo pode ser visto antes,
prevenindo quem vem na direção oposta, evitando acidentes.
Fonte: http://www.penaestrada.com.br/lei-do-farol-aceso-duvidas/.
Acessado em 14 de julho de 2016. (Adaptado)
Página 4 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
14. (Enem 2015) Será que uma miragem ajudou a afundar o Titanic? O fenômeno ótico
conhecido como Fata Morgana pode fazer com que uma falsa parede de água apareça sobre o
horizonte molhado. Quando as condições são favoráveis, a luz refletida pela água fria pode ser
desviada por uma camada incomum de ar quente acima, chegando até o observador, vinda de
muitos ângulos diferentes. De acordo com estudos de pesquisadores da Universidade de San
Diego, uma Fata Morgana pode ter obscurecido os icebergs da visão da tripulação que estava
a bordo do
Titanic. Dessa forma, a certa distância, o horizonte verdadeiro fica encoberto por uma névoa
escurecida, que se parece muito com águas calmas no escuro.
15. (Uff 2011) O fenômeno da miragem, comum em desertos, ocorre em locais onde a
temperatura do solo é alta.
Raios luminosos chegam aos olhos de um observador por dois caminhos distintos, um dos
quais parece proveniente de uma imagem especular do objeto observado, como se esse
estivesse ao lado de um espelho d’água (semelhante ao da superfície de um lago).
Um modelo simplificado para a explicação desse fenômeno é mostrado na figura abaixo.
O raio que parece provir da imagem especular sofre refrações sucessivas em diferentes
camadas de ar próximas ao solo.
Esse modelo reflete um raciocínio que envolve a temperatura, densidade e índice de refração
de cada uma das camadas.
O texto a seguir, preenchidas suas lacunas, expõe esse raciocínio.
“A temperatura do ar ___________________ com a altura da camada, provocando
_________________ da densidade e _________________ do índice de refração; por isso, as
refrações sucessivas do raio descendente fazem o ângulo de refração ______________ até
que o raio sofra reflexão total, acontecendo o inverso em sua trajetória ascendente até o olho
do observador”.
Página 5 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
16. (Uel 2009) Com uma escumadeira de cozinha foi produzida esta curiosa imagem em uma
camiseta, retratando um dos interessantes fenômenos cotidianos interpretados pela Física: a
sombra.
Assinale a alternativa que indica o fenômeno que tem a mesma explicação científica da figura.
a) Refração da luz.
b) Reflexão espetacular.
c) Absorção.
d) Miragem.
e) Eclipse.
17. (Ufjf 2007) A "miragem" ocorre devido ao fato de que o ar quente acima da superfície
terrestre, como a areia do deserto ou o asfalto num dia ensolarado, reflete o "céu", fazendo
com que tenhamos a impressão da existência de água. Admita que o ar na região logo acima
da superfície (figura adiante) possa ser considerado como a sobreposição de camadas muito
finas de ar. Se o ar da camada superior tem um índice de refração n 0 e cada camada
subsequente tem um índice de refração 0,99 vezes o índice de refração da camada de ar logo
acima, como mostra a figura a seguir, calcule:
a) o seno do ângulo de refração sofrido por um raio de luz que incida com um ângulo è 0 = 60°
da camada superior para a camada subsequentemente abaixo.
b) o seno do ângulo de refração na i-ésima camada do mesmo raio incidente do item a).
c) o número de camadas de ar necessárias para que ocorra a reflexão total do raio do item a),
supondo que a reflexão total ocorra na última camada.
Página 6 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
18. (Enem PPL 2015) A fotografia feita sob luz polarizada é usada por dermatologistas para
diagnósticos. Isso permite ver detalhes da superfície da pele que não são visíveis com o reflexo
da luz branca comum. Para se obter luz polarizada, pode-se utilizar a luz transmitida por um
polaroide ou a luz refletida por uma superfície na condição de Brewster, como mostra a figura.
Nessa situação, o feixe da luz refratada forma um ângulo de 90�com o feixe da luz refletida,
fenômeno conhecido como Lei de Brewster. Nesse caso, o ângulo da incidência θp , também
chamado de ângulo de polarização, e o ângulo de refração θr estão em conformidade com a
Lei de Snell.
19. (Enem 2014) Uma proposta de dispositivo capaz de indicar a qualidade da gasolina
vendida em postos e, consequentemente, evitar fraudes, poderia utilizar o conceito de refração
luminosa. Nesse sentido, a gasolina não adulterada, na temperatura ambiente, apresenta razão
entre os senos dos raios incidente e refratado igual a 1,4. Desse modo, fazendo incidir o feixe
de luz proveniente do ar com um ângulo fixo e maior que zero, qualquer modificação no ângulo
do feixe refratado indicará adulteração no combustível.
Em uma fiscalização rotineira, o teste apresentou o valor de 1,9. Qual foi o comportamento do
raio refratado?
a) Mudou de sentido.
b) Sofreu reflexão total.
c) Atingiu o valor do ângulo limite.
d) Direcionou-se para a superfície de separação.
e) Aproximou-se da normal à superfície de separação.
20. (Enem PPL 2014) As miragens existem e podem induzir à percepção de que há água onde
não existe. Elas são a manifestação de um fenômeno óptico que ocorre na atmosfera.
Página 7 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
21. (Enem PPL 2013) A banda larga brasileira é lenta. No Japão já existem redes de fibras
ópticas, que permitem acessos à internet com velocidade de 1 gigabit por segundo (Gbps), o
suficiente para baixar em um minuto, por exemplo, 80 filmes. No Brasil a maioria das conexões
ainda é de 1 megabit por segundo (Mbps), ou seja, menos de um milésimo dos acessos mais
rápidos do Japão. A fibra óptica é composta basicamente de um material dielétrico (sílica ou
plástico), segundo uma estrutura cilíndrica, transparente e flexível. Ela é formada de uma
região central envolta por uma camada, também de material dielétrico, com índice de refração
diferente ao do núcleo. A transmissão em uma fibra óptica acontecerá de forma correta se o
índice de refração do núcleo, em relação ao revestimento, for
a) superior e ocorrer difração.
b) superior e ocorrer reflexão interna total.
c) inferior e ocorrer reflexão interna parcial.
d) inferior e ocorrer interferência destrutiva.
e) inferior e ocorrer interferência construtiva.
22. (Enem 2012) Alguns povos indígenas ainda preservam suas tradições realizando a pesca
com lanças, demonstrando uma notável habilidade. Para fisgar um peixe em um lago com
águas tranquilas o índio deve mirar abaixo da posição em que enxerga o peixe.
Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz
a) refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória retilínea no interior da água.
b) emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória quando passam do ar para a água.
c) espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície da água.
d) emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela superfície da água.
e) refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando passam da água para o ar.
23. (Enem 2010) Um grupo de cientistas liderado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia
da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, construiu o primeiro metamaterial que apresenta
valor negativo do índice de refração relativo para a luz visível. Denomina-se metamaterial um
material óptico artificial, tridimensional, formado por pequenas estruturas menores do que o
comprimento de onda da luz, o que lhe dá propriedades e comportamentos que não são
encontrados em materiais naturais. Esse material tem sido chamado de “canhoto”.
a)
b)
c)
Página 8 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
d)
e)
24. (Enem cancelado 2009) Os radares comuns transmitem micro-ondas que refletem na
água, gelo e outras partículas na atmosfera. Podem, assim, indicar apenas o tamanho e a
distância das partículas, tais como gotas de chuva. O radar Doppler, além disso, é capaz de
registrar a velocidade e a direção na qual as partículas se movimentam, fornecendo um quadro
do fluxo de ventos em diferentes elevações.
Nos Estados Unidos, a Nexrad, uma rede de 158 radares Doppler, montada na década de 1990
pela Diretoria Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), permite que o Serviço Meteorológico
Nacional (NWS) emita alertas sobre situações do tempo potencialmente perigosas com um
grau de certeza muito maior.
O pulso da onda do radar ao atingir uma gota de chuva, devolve uma pequena parte de sua
energia numa onda de retorno, que chega ao disco do radar antes que ele emita a onda
seguinte. Os radares da Nexrad transmitem entre 860 a 1300 pulsos por segundo, na
frequência de 3000 MHz.
No radar Doppler, a diferença entre as frequências emitidas e recebidas pelo radar é dada por
Δ f = (2ur/c)f0 onde ur é a velocidade relativa entre a fonte e o receptor, c = 3,0 . 108 m/s é a
velocidade da onda eletromagnética, e f0 é a frequência emitida pela fonte. Qual é a velocidade,
em km/h, de uma chuva, para a qual se registra no radar Doppler uma diferença de frequência
de 300 Hz?
a) 1,5 km/h.
b) 5,4 km/h.
c) 15 km/h.
d) 54 km/h.
e) 108 km/h.
25. (Enem 2009) O Sol representa uma fonte limpa e inesgotável de energia para o nosso
planeta. Essa energia pode ser captada por aquecedores solares, armazenada e convertida
posteriormente em trabalho útil. Considere determinada região cuja insolação — potência solar
incidente na superfície da Terra — seja de 800 watts/m2.
Uma usina termossolar utiliza concentradores solares parabólicos que chegam a dezenas de
quilômetros de extensão. Nesses coletores solares parabólicos, a luz refletida pela superfície
parabólica espelhada é focalizada em um receptor em forma de cano e aquece o óleo contido
em seu interior a 400 °C. O calor desse óleo é transferido para a água, vaporizando-a em uma
caldeira. O vapor em alta pressão movimenta uma turbina acoplada a um gerador de energia
elétrica.
Página 9 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Considerando que a distância entre a borda inferior e a borda superior da superfície refletora
tenha 6 m de largura e que focaliza no receptor os 800 watts/m 2 de radiação provenientes do
Sol, e que o calor específico da água é 1 cal. g-1. ºC-1 = 4.200 J. kg-1. ºC-1, então o comprimento
linear do refletor parabólico necessário para elevar a temperatura de 1 m 3 (equivalente a 1 t) de
água de 20 °C para 100 °C, em uma hora, estará entre
a) 15 m e 21 m.
b) 22 m e 30 m.
c) 105 m e 125 m.
d) 680 m e 710 m.
e) 6.700 m e 7.150 m.
26. (Enem 2ª aplicação 2010) Um garoto que passeia de carro com seu pai pela cidade, ao
ouvir o rádio, percebe que a sua estação de rádio preferida, a 94,9 FM, que opera na banda de
frequência de megahertz, tem seu sinal de transmissão superposto pela transmissão de uma
rádio pirata de mesma frequência que interfere no sinal da emissora do centro em algumas
regiões da cidade.
Considerando a situação apresentada, a rádio pirata interfere no sinal da rádio pirata interfere
no sinal da rádio do centro devido à
a) atenuação promovida pelo ar nas radiações emitidas.
b) maior amplitude da radiação emitida pela estação do centro.
c) diferença de intensidade entre as fontes emissoras de ondas.
d) menor potência de transmissão das ondas da emissora pirata.
e) semelhança dos comprimentos de onda das radiações emitidas.
27. (Enem PPL 2016) Durante a formação de uma tempestade, são observadas várias
descargas elétricas, os raios, que podem ocorrer: das nuvens para o solo (descarga
descendente), do solo para as nuvens (descarga ascendente) ou entre uma nuvem e outra. As
descargas ascendentes e descendentes podem ocorrer por causa do acúmulo de cargas
elétricas positivas ou negativas, que induz uma polarização oposta no solo.
28. (Enem PPL 2014) Em museus de ciências, é comum encontrarem-se máquinas que
eletrizam materiais e geram intensas descargas elétricas. O gerador de Van de Graaff (Figura
1) é um exemplo, como atestam as faíscas (Figura 2) que ele produz. O experimento fica mais
interessante quando se aproxima do gerador em funcionamento, com a mão, uma lâmpada
fluorescente (Figura 3). Quando a descarga atinge a lâmpada, mesmo desconectada da rede
elétrica, ela brilha por breves instantes. Muitas pessoas pensam que é o fato de a descarga
atingir a lâmpada que a faz brilhar. Contudo, se a lâmpada for aproximada dos corpos da
Página 10 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
situação (Figura 2), no momento em que a descarga ocorrer entre eles, a lâmpada também
brilhará, apesar de não receber nenhuma descarga elétrica.
A grandeza física associada ao brilho instantâneo da lâmpada fluorescente, por estar próxima a
uma descarga elétrica, é o(a)
a) carga elétrica.
b) campo elétrico.
c) corrente elétrica.
d) capacitância elétrica.
e) condutividade elétrica.
29. (Fuvest 2017) Em uma aula de laboratório de física, utilizando-se o arranjo experimental
esquematizado na figura, foi medido o índice de refração de um material sintético chamado
poliestireno. Nessa experiência, radiação eletromagnética, proveniente de um gerador de
micro-ondas, propaga-se no ar e incide perpendicularmente em um dos lados de um bloco de
poliestireno, cuja seção reta é um triângulo retângulo, que tem um dos ângulos medindo 25� ,
conforme a figura. Um detetor de micro-ondas indica que a radiação eletromagnética sai do
bloco propagando-se no ar em uma direção que forma um ângulo de 15�com a de incidência.
Note e adote:
- índice de refração do ar: 1,0
- sen 15��0,3
- sen 25 �0,4
- sen 40��0,6
a) 1,3
b) 1,5
c) 1,7
d) 2,0
e) 2,2
Página 11 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
30. (Fgv 2017) As figuras a seguir representam uma foto e um esquema em que e são
fontes de frentes de ondas mecânicas planas, coerentes e em fase, oscilando com a frequência
de As ondas produzidas propagam-se a uma velocidade de Sabe-se que
e que é um ponto vibrante de máxima amplitude.
a)
b)
c)
d)
e)
31. (Acafe 2016) O diapasão é um instrumento de metal em forma de que emite um tom
puro quando percutido. É um método básico, rápido e de baixo custo, porém, permite apenas a
avaliação subjetiva da audição, devendo ser associado a exames físico-otorrinolaringológicos
do paciente.
Página 12 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
32. (G1 - ifsul 2016) Para que haja interferência destrutiva total entre duas ondas de mesma
frequência é necessário que elas possuam
33. (Ufu 2015) Um feixe de elétrons incide sobre uma superfície, demarcando os lugares onde
a atinge. Todavia, há um anteparo com duas aberturas entre a fonte emissora de elétrons e a
superfície, conforme representa o esquema a seguir.
Atualmente, sabe-se que a radiação tem um comportamento dual, ou seja, ora se assemelha a
partículas, ora a ondas. Considerando que o diâmetro das aberturas é muito menor do que o
comprimento de onda radiação incidente, que tipo de resultado será demarcado na superfície,
levando em conta o comportamento ondulatório do feixe de elétrons?
a)
b)
c)
d)
Página 13 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
34. (Uece 2014) Uma onda sonora de 170 Hz se propaga no sentido norte-sul, com uma
velocidade de 340 m/s. Nessa mesma região de propagação, há uma onda eletromagnética
35. (Ita 2013) Um prato plástico com índice de refração 1,5 é colocado no interior de um forno
a) 1,0 cm.
b) 2,0 cm.
c) 3,0 cm.
d) 4,0 cm.
e) 5,0 cm.
37. (Ufrgs 2010) A figura a seguir representa dois pulsos produzidos nas extremidades
opostas de uma corda.
Assinale a alternativa que melhor representa a situação da corda após o encontro dos dois
pulsos.
a)
b)
Página 14 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
c)
d)
e)
Página 15 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[A]
Desconsiderando a resistência do ar, a resultante das forças resistivas sobre cada carro é a
própria força de atrito.
R = Fat � m a = μ N.
Como a pista é horizontal, a força peso e a força normal têm mesma intensidade:
N = P = m g.
Resposta da questão 2:
[C]
Quando a pessoa anda, ela aplica no solo uma força de atrito horizontal para trás. Pelo
Princípio da Ação-Reação, o solo aplica nos pés da pessoa uma reação, para frente (no sentido
do movimento), paralela ao solo.
Resposta da questão 3:
[A]
Quando o carro não é provido de freios ABS, até um determinado valor de pressão no pedal, a
força de atrito é crescente, até atingir o valor máximo (fatmáx); a partir desse valor de pressão, as
rodas travam, e a força de atrito passa a ser cinética (fatcin), constante. Como o coeficiente de
atrito cinético é menor que o estático, a força de atrito cinética é menor que a força de atrito
estático máxima.
Para o carro com freios ABS, no limite de travar, quando a força de atrito atinge o valor máximo
(fatmáx), as rodas são liberadas, diminuindo ligeiramente o valor da força de atrito, que
novamente aumenta até o limite de travar e, assim, sucessivamente, mesmo que aumente a
pressão nos pedais.
Resposta da questão 4:
[B]
Página 16 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
O freio ABS é mais eficiente, pois impede o travamento das rodas, fazendo a frenagem com
força de atrito estática, que é maior que a dinâmica, pois o coeficiente de atrito estático e maior
que o dinâmico.
Resposta da questão 5:
[A]
A pressão média (pm) é a razão entre o módulo da força normal aplicada sobre uma superfície
e a área (A) dessa superfície:
F
pm = normal .
A
De acordo com essa expressão, para prevenir a compactação, deve-se diminuir a pressão
sobre o solo: ou se trabalha com tratores de menor peso, ou aumenta-se a área de contato dos
pneus com o solo, usando pneus mais largos.
Resposta da questão 6:
[B]
[I] Falsa. A distância de frenagem é inversamente proporcional à força de atrito, que depende
da massa do carro devido ao maior contato com o solo.
Fat = μ eN = μeP = μemg \�m, �Fat , �d.
[II] Verdadeira. Quanto maior o coeficiente de atrito estático, mais rápido e menor será a
distância de frenagem. Fat = μ eN \�μ e , �Fat , �d.
[III] Falsa. A distância de frenagem depende do atrito e este depende da aceleração da
gravidade local. Fat = μ emg \�g, �Fat , �d.
[IV] Verdadeira. A distância em função das velocidades é dada pela equação de Torricelli e
isolando-se a distância, temos a expressão dependente da velocidade ao quadrado de acordo
v 2 - v 02 para v =0 - v 02
com: v 2 = v 02 + 2ad � d = ����� �d =
2a 2a
Resposta da questão 7:
[D]
Como as rodas foram travadas, a força de atrito tem direção tangente à trajetória, no sentido de
impedir o escorregamento, portanto, oposto à velocidade.
Resposta da questão 8:
[B]
Considerando o carrossel girando em um plano horizontal, a força de atrito age como resultante
centrípeta.
Fat = Fcent � Fat = m ω2 R.
Resposta da questão 9:
01 + 08 = 09.
Página 17 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
[02] Falsa. Primeiramente, é preciso testar se o sistema se move. Para isso, a tração na corda
(
sobre o bloco deve ser maior que a força de atrito estático T > Fat.est. .)
2
Fat.est. = μ e �
N = μ e m g � Fat.est. = 0,3 � 10 m / s \ Fat.est. = 1200 N (se move!)
400 kg �
[04] Falsa. Sobre o bloco atuam quatro forças: peso, tração, força de atrito e a força normal.
[16] Falsa. A força mínima para a movimentação do bloco é tal que iguale a tração no bloco
com a força de atrito estático, isto é, 1200N, como visto no item [02]. Para isso, a força
aplicada deve ser igual à quarta parte desse valor.
1200 N
Fmín. = = 300 N
4
Página 18 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Desta forma, pode-se afirmar que a força normal é menor nesta situação que na situação de
uma trajetória plana.
Como a força de atrito é proporcional a força Normal,
FAT = μ �N
A força de atrito no ponto mais alto também será menor que em uma trajetória plana.
Como a velocidade é constante, de acordo com o princípio da inércia, a resultante das forças é
nula. Então o peso (para baixo) é equilibrado pela soma do empuxo com a força de arrasto
(para cima). Assim: P = E + A.
A miragem ocorre devido às camadas de ar próximas ao asfalto da estrada serem bem mais
quentes que as camadas superiores, com isso, diminuindo a densidade deste ar, provocando
refração e reflexão da luz que chega aos nossos olhos formando o fenômeno.
A figura ilustra dois raios que atingem o olho do observador vindos de diferentes direções,
provocando duas imagens em diferentes posições, mostrando que o fenômeno óptico da Fata
Morgana pode ocorrer por refração e por reflexão (total), dando margem a duas respostas.
Página 19 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
A figura retrata a formação de sombra projetada. O mesmo ocorre durante um eclipse SOLAR
quando a Lua bloqueia alguns dos raios solares projetando sobre a Terra sua sombra, ou um
eclipse lunar, quando a Terra bloqueia alguns raios dos solares, projetando sua sombra sobre a
Lua.
Página 20 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
c) ic = 15
Dados: n m = 1; θp = 60�
; θr = 30�
.
�sen i
� = 1,4
�sen r1 sen i sen r 2 1,4
� �=�== � 0,74 sen r 2 0,74 sen r1
� sen i sen r1 sen i 1,9
= 1,9
�sen r 2
� sen r 2 < sen r1 � r 2 < r1.
Portanto o raio refratado no caso da gasolina adulterada é menor do que para a gasolina não
adulterada. Isso significa que o raio refratado aproximou-se da normal à superfície de
separação.
A figura ilustra a situação mostrando dois raios de luz recebidos pelo observador. O raio 1 por
incidência direta e o raio 2, após reflexão total nas camadas de ar próximas do chão quente.
Página 21 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Na fibra óptica, a luz fica confinada no interior do núcleo, sem penetrar na casca, sendo
conduzida por reflexão total, fenômeno que somente é possível quando o sentido de
propagação da luz é do meio mais refringente para o menos refringente. Portanto, o índice de
refração do núcleo é maior que o da casca.
A figura mostra um raio refletido pelo peixe, que atinge o olho do observador. Ao refratar-se da
água para o ar, ele sofre desvio em sua trajetória. O observador vê a imagem do peixe acima
de sua posição real.
Nos materiais naturais, quando ocorre incidência oblíqua da luz, os raios incidente e refratado
estão em meios diferentes e em quadrantes opostos, definidos pela superfície e pela normal a
essa superfície. No metamaterial, esses raios estão em meios diferentes, mas em quadrantes
adjacentes.
Página 22 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Como a velocidade de propagação da onda é a mesma, pois se trata do mesmo meio (ar), se
as frequências são iguais, os comprimentos onde também o são.
O campo elétrico gerado pelos corpos eletrizados faz com que partículas existentes no interior
das lâmpadas movam-se, chocando-se umas com as outras, emitindo luz.
Página 23 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
np seni =�=��װ
nar senr === np sen25 1 sen40 np 0,4 0,6 np 1,5.
Para o caso da Interferência Construtiva, o valor absoluto da diferença das distâncias entre o
ponto considerado e as fontes emissoras e é nulo ou múltiplo inteiro par de meio
comprimento de onda.
Página 24 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Para obtermos o menor valor de devemos utilizar o menor valor de diferente de zero,
portanto, fazer
Para que haja interferência destrutiva é necessário que os pulsos estejam em oposição de
fase. Para que seja total, os pulsos devem ter mesma amplitude.
Página 25 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Esta questão exemplifica o experimento da fenda dupla, onde um feixe de elétrons possui
comportamento de interferência construtiva e destrutiva após a passagem pelas fendas,
produzindo um padrão de interferência como obtido por ondas. A figura que representa esse
comportamento corresponde à alternativa [A].
Dados:
Na refração não ocorre inversão de fase. Na reflexão ocorre inversão de fase quando o sentido
de propagação é do meio menos para o meio mais refringente, mas não ocorre quando for do
meio mais para o menos refringente.
Assim, na primeira incidência (ar-prato), o raio refletido sofre inversão de fase, mas o raio
refratado no prato não sofre inversão de fase; na segunda incidência (prato-ar) o raio refletido
não sofre inversão de fase. Portanto, a diferença de fases entre os dois raios refletidos, quando
se propagando novamente no ar, é , o que corresponde a meio comprimento de onda
, ou seja, os dois raios estão em oposição de fases. A diferença de percurso entre eles é
, sendo a espessura do prato.
Página 26 de 27
ALVARO LEMOS – REVISÃO – CONTEXTOS CLÁSSICOS
Para que a reflexão seja máxima, deve haver interferência construtiva entre os raios refletidos.
Como eles estão em oposição de fases, a diferença de percurso deve ser múltipla de um
número ímpar de meios comprimentos de onda.
Página 27 de 27