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All content following this page was uploaded by Lucas Castro Sousa on 06 April 2023.
Sousa, L. C.
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
A trafegabilidade de veículos off-road é influenciada pela interação Veículos off-road podem ter sua mobilidade comprometida caso sua
entre o pneu e o solo, pois um solo deformável tende a reduzir a capacidade trativa em solo deformável não seja capaz de movê-lo
tração desenvolvida refletindo em esforços produzidos na superfície adiante. Isso se deve ao fato de que o fenômeno de deslizamento na
de contato [4, 5, 6]. Dessa forma, modelos físico-matemáticos são região de contato, além do afundamento no solo influenciam na força
implementados como forma de previsão da interação e longitudinal resultante [10, 11]. Essa força pode ter seu valor
consequentemente da mobilidade do veículo. Modelos físico- reduzido caso as resistências decorrentes do afundamento no solo
matemáticos tem se tornado importantes na indústria automotiva deformável sejam elevadas.
devido à redução de custos e tempos de operação, fazendo com que
protótipos físicos sejam utilizados apenas como uma forma de Estudiosos da terramecânica geralmente formulam suas teorias e
validação final dos testes de modelos computacionais previamente modelos baseados na equação de tensão normal de Bekker [7], um
realizados. dos pioneiros no estudo de trafegabilidade de veículos sobre solos
deformáveis.
No estudo de interação pneu-solo, três modelos principais são
utilizados: empíricos, semiempíricos e analíticos [3]. Neste trabalho o
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A modelagem de Wong-Reece [7, 8] integra a distribuição de tensões No entanto, a equação de Bekker é utilizada apenas para aplicação de
normais e cisalhantes na região de contato entre o pneu e o solo (ver carga vertical. Assim, Wong-Reece realizam a aproximação da tensão
figura 1), com o objetivo de se determinar, a partir de suas normal (𝜎) ao longo de toda a região de contato pela equação 3.
componentes horizontais, os esforços longitudinais resultantes, que
refletem na previsão da mobilidade do veículo. 𝜎 (𝜃), 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜃𝑚 ≤ 𝜃 < 𝜃𝑒
𝜎(𝜃) = { 1 } (3)
𝜎2 (𝜃), 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜃𝑠 ≤ 𝜃 < 𝜃𝑚
onde,
𝑟 𝑛
𝜎1 (𝜃) = (𝑘1 + 𝑏𝑘2 ) ( ) (cos(𝜃) − cos(𝜃𝑒 ))𝑛 (4)
𝑏
𝑟 𝑛
𝜎2 (𝜃) = (𝑘1 + 𝑏𝑘2 ) ( ) …
𝑏
𝑛
𝜃 − 𝜃𝑠
… [cos (𝜃𝑒 − ( ) (𝜃𝑒 − 𝜃𝑚 )) − cos(𝜃𝑒 )] (5)
𝜃𝑚 − 𝜃𝑠
Na figura 1, duas regiões principais podem ser verificadas. Regiões Onde, 𝑐 é a coesão do solo, 𝜎 é a tensão normal ao longo da
de distribuição de tensões (cisalhante e normal) na parte frontal e superfície de contato, 𝜑 é o ângulo de resistência ao cisalhamento, 𝑗 é
traseira do pneu. Ambas as regiões são limitadas por dois ângulos o deslocamento por cisalhamento e 𝐾 é o módulo de deformação por
principais: ângulo de entrada do contato (𝜃𝑒 ) e o ângulo de saída do cisalhamento.
contato (𝜃𝑠 ). Para o ângulo de saída são comumente utilizados
valores pequenos, mas neste trabalho, assim como utilizado pelo
O deslocamento por cisalhamento pode ser determinado pela equação
trabalho de [7], considera-se o ângulo de saída igual a zero (𝜃𝑠 = 0).
8:
Nota-se ainda que tensões normais e cisalhantes apresentam seu valor
de pico máximo no ângulo (𝜃𝑚 ).
𝑗(𝜃) = 𝑟[(𝜃𝑒 − 𝜃) − (1 − 𝑖)(𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑒 ) − 𝑠𝑒𝑛(𝜃)] (8)
A modelagem de Wong-Reece [7, 8] tem como base uma
modificação da equação da tensão normal (𝜎) de Bekker (equação 1) Assim, seguindo as condições de equilíbrio estático, podem ser
onde 𝑘1 e 𝑘2 são parâmetros de afundamento do solo, 𝑛 relaciona o determinadas as distribuições de tensões normais e cisalhantes, os
afundamento com a largura do pneu e 𝑧 é o afundamento no solo. Na esforços verticais e longitudinais, além do torque de reação do solo
equação 2, 𝑟 é o raio do pneu. na superfície do pneu submetido ao torque de transmissão:
𝑘1 𝜃𝑒 𝜃𝑒
𝜎 = ( + 𝑘2 ) 𝑧 𝑛 (1)
𝑏 𝑊 = 𝑟𝑏 (∫ 𝜎(𝜃)𝑐𝑜𝑠(𝜃)𝑑𝜃 + ∫ 𝜏(𝜃)𝑠𝑒𝑛(𝜃)𝑑𝜃 ) (9)
𝜃𝑠 𝜃𝑠
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𝜃𝑒 𝜃𝑒 de fenômeno, outro equacionamento é utilizado para a determinação
𝐹𝑥 = 𝑟𝑏 (∫ 𝜏(𝜃)𝑐𝑜𝑠(𝜃)𝑑𝜃 − ∫ 𝜎(𝜃)𝑠𝑒𝑛(𝜃)𝑑𝜃 ) (10) deste ângulo (equação 12), sendo função do deslizamento
𝜃𝑠 𝜃𝑠 longitudinal (𝑖𝑠 ) e do ângulo de resistência ao cisalhamento (𝜑). O
deslizamento longitudinal considerado para as rodas rebocadas,
𝜃𝑒 apresenta valor negativo. Isso se deve ao fato de a modelagem de
𝑇 = 𝑟 2 𝑏 (∫ 𝜏(𝜃)𝑑𝜃 ) (11) Wong-Reece considerar que o fenômeno de rodas rebocadas, as quais
𝜃𝑠 tendem a ser empurradas, ser semelhante ao de frenagem,
denominando este deslizamento longitudinal de skid. Já no conjunto
Onde, 𝑊 é a força vertical que equilibra a carga sobre o pneu, 𝐹𝑥 é a trator, o deslizamento longitudinal é denominado slip. A literatura de
força longitudinal resultante dada pela diferença entre a força de [2, 3] explica de forma mais aprofundada a essência destas
propulsão (𝐹) e a resistência à compactação (𝑅𝑐 ) e, 𝑇 é o torque de considerações.
reação do solo.
O equacionamento de [12, 13] é aplicado nas regiões dianteira e
traseira de contato (equações 13 e 14).
Modelo de Pneu Rígido sem Tração
𝑐𝑜𝑠 (𝜋⁄4 − 𝜑⁄2) 𝜋 𝜑
As rodas sem tração são ditas rebocadas ou arrastadas e estão 𝜃𝑚 (𝜃) = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 ( )− + (12)
presentes em veículos que não possuem tração nas quatro rodas como 1 + |𝑖𝑠 | 4 2
o veículo em estudo que possui somente tração traseira. Assim, as
rodas traseiras do veículo comportam-se como apresentado
(𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑒 ) − 𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑚 ))
anteriormente e, as dianteiras comportam-se de maneira a ser descrita 𝑗1 (𝜃) = 𝑟 {(𝜃𝑒 − 𝜃) [(1 + |𝑖𝑠 |) ]
a seguir. Abaixo do conjunto dito rebocado, a distribuição de tensão (𝜃𝑒 − 𝜃𝑚 )
(13)
normal ao longo da superfície de contato é similar ao apresentado no
− (1 + |𝑖𝑠 |)(𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑒 ) − 𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑚 ))}
conjunto trator, porém, devido à ausência de torque, o conjunto tende
primeiramente a ser arrastado antes do movimento de rotação. Dessa
forma, o solo a frente do contato, tende a ser empurrado para cima,
produzindo cisalhamento positivo e na posterior do contato, o solo 𝑗2 (𝜃) = −𝑟[(𝜃𝑚 − 𝜃) − (1 + |𝑖𝑠 |)(𝑠𝑒𝑛(𝜃𝑒 ) − 𝑠𝑒𝑛(𝜃)] (14)
tende a se mover para frente, produzindo cisalhamento negativo [8].
Sendo assim, a distribuição de tensão de cisalhamento na região de
A figura 2 apresenta o diagrama de corpo livre do conjunto rebocado. contato pode ser definida:
Nota-se a semelhança ao apresentado para o conjunto trator, porém
devido a mudança de fenômeno físico, tem-se duas regiões distintas
de cisalhamento, uma positiva e uma negativa. 𝜏 (𝜃), 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜃𝑚 ≤ 𝜃 < 𝜃𝑒
𝜏(𝜃) = { 1 } (15)
𝜏2 (𝜃), 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜃𝑠 ≤ 𝜃 < 𝜃𝑚
𝜃𝑒 𝜃𝑒
𝑊 = 𝑟𝑏 (∫ 𝜎(𝜃)𝑐𝑜𝑠(𝜃)𝑑𝜃 + ∫ 𝜏1 (𝜃)𝑠𝑒𝑛(𝜃)𝑑𝜃
𝜃𝑠 𝜃𝑚
𝜃𝑚 (18)
−∫ 𝜏2 (𝜃)𝑠𝑒𝑛(𝜃)𝑑𝜃 )
𝜃𝑠
𝜃𝑒
𝐹𝑥 = 𝑟𝑏 (∫ 𝜎(𝜃)𝑐𝑜𝑠(𝜃)𝑑𝜃
𝜃𝑠
Figura 2. Diagrama de corpo livre do pneu submetido à tração. Fonte: 𝜃𝑒
Adaptado de [9]. − (∫ 𝜏1 (𝜃)𝑐𝑜𝑠(𝜃)𝑑𝜃 (19)
𝜃𝑚
Devido ao fato de a tensão normal ser idêntica ao apresentado para o 𝜃𝑚
conjunto trator, as equações 1-5 podem ser utilizadas para a −∫ 𝜏2 (𝜃)𝑐𝑜𝑠(𝜃)𝑑𝜃 ))
determinação de seu comportamento na região de contato do 𝜃𝑠
conjunto rebocado.
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𝜃𝑒 𝜃𝑚
𝑇 = 𝑟 2 𝑏 (∫ 𝜏1 (𝜃)𝑑𝜃 − ∫ 𝜏2 (𝜃)𝑑𝜃 ) (20)
𝜃𝑚 𝜃𝑠
Resultados
No trabalho são utilizadas três configurações diferentes de veículos.
Mantendo as configurações de distribuição de peso e propriedades do
pneu, é variada a massa total do veículo (tabela 1). A tabela 2
apresenta os dados relativos aos solos de areia compacta e areia
macia com parâmetros obtidos em [7, 8]. Além disso, para a
resolução das integrais fez-se uso do método de Runge-Kutta de 4ª
ordem com passo fixo de 0,001.
Tabela 1. Parâmetros do veículo adotados. Figura 3. Forças longitudinais (força de propulsão e resistência à
compactação) do conjunto trator em areia macia.
Veículo 1: 170 kg Veículo 2: 200 kg Veículo 3: 230 kg
Observando a figura 3, nota-se o comportamento das forças
Distribuição de peso eixo traseiro-dianteiro 60-40
longitudinais de força de propulsão e resistência à compactação.
Raio do pneu 0,267 m Variando-se a massa do veículo, aumenta-se a área de contato entre o
Largura do pneu 0,178 m pneu e o solo, fazendo com que maior seja a força de propulsão
produzida e maior o afundamento no solo, o que reflete em uma
maior resistência à compactação. Além disso, verifica-se o fenômeno
conhecido como deslizamento-afundamento, onde com o aumento do
Tabela 2. Parâmetros dos solos deformáveis. Fonte: [7, 8]
deslizamento longitudinal, o conjunto trator tende a afundar cada vez
mais no solo aumentando assim a resistência ao movimento (figura
Parâmetros Solo 1: compacto Solo 2: macio
5). Este fenômeno pôde ser verificado também nos trabalhos de [4, 7,
n 0,4706 1,1504 9, 14].
𝑘𝑐 137895,14 N/𝑚2 0 N/𝑚2
𝑘𝜑 678849,65 N/𝑚3 543079 N/𝑚3 Com o aumento da resistência ao movimento, é esperado que a força
2 2 longitudinal resultante (figura 4) dada pela diferença entre a força de
c 827,37 N/𝑚 689,47 N/𝑚
propulsão e a força de resistência ao rolamento, diminua com o
φ 33,3º 31º aumento do deslizamento longitudinal. Além disso, nota-se que não
K 0,0381 m 0,0381 m há grande discrepância entre as forças longitudinais resultantes nas
três configurações de veículos.
𝑐𝛼 0,43 0,32
𝑐𝛽 0,18 0,32
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carga do veículo sobre o solo, maior o afundamento, o que é esperado
pela física do problema.
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Figura 9. Afundamento no solo do conjunto trator em areia compacta. Figura 11. Forças longitudinais (força de reboque e resistência à compactação)
do conjunto rebocado em areia macia.
Por fim, a figura 10 apresenta a reação do solo ao torque
desenvolvido pelo conjunto trator. Nota-se que de forma semelhante Verifica-se que quanto maior a carga sobre o eixo ou maior a carga
à areia macia com o aumento da carga vertical, maiores são os do veículo, maior é o valor da resistência à compactação, o que é
valores de torque de reação. Apesar disso, em areia compacta devido esperado pela grande moção de terreno. De forma semelhante
a menor moção de terreno, tem-se menores valores correspondentes acontece com a força de reboque, onde, no entanto, uma menor
de torque de reação. variação na magnitude desta força é verificada.
Figura 10. Torque de reação do solo do conjunto trator em areia macia. Figura 12. Força longitudinal resultante do conjunto rebocado em areia macia.
Nas figuras de 11 a 14 são apresentados os resultados do conjunto A figura 12 apresenta a força longitudinal resultante dada pela
rebocado em areia macia. Diferentemente ao apresentado para o diferença entre as componentes longitudinais de tensão normal e
conjunto trator, devido à modelagem e orientação das componentes tensão cisalhante (força de resistência à compactação e força de
das tensões normal e cisalhante na interface pneu-solo deformável, reboque). De maneira semelhante ao apresentado para o conjunto
tem-se que a resistência à compactação (advinda da componente de rebocado, quanto maior a carga vertical sobre o solo, maior é a
tensão normal) apresenta valores positivos no gráfico e a força de resultante da força longitudinal.
reboque (advinda de componentes de tensão cisalhante) apresenta
valores positivos e negativos, devendo-se ao fato de apresentar duas
regiões de cisalhamento, uma negativa localizada na região traseira
da região de contato, e uma positiva, na região frontal. Nota-se ainda
os valores negativos de deslizamento longitudinal (skid) para a
abordagem do fenômeno de rodas rebocadas.
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conjunto trator e demonstra que a natureza física do problema está
presente.
Figura 14. Torque de reação do solo do conjunto rebocado em areia macia. Figura 16. Força longitudinal resultante do conjunto rebocado em areia
compacta.
Na figura 14 é apresentado o resultado para o torque de reação do
solo. Verifica-se que os valores de torque tendem a ser negativos, O ângulo de entrada (figura 17) é reduzido devido ao solo compacto
devendo-se ao fato de que o torque de reação é o único torque que ser mais coeso, impedindo assim o afundamento no solo, como
atua no conjunto rebocado. Dessa forma, o valor de torque apresenta verificado nos resultados para o conjunto trator. E ainda,
valor negativo, compatível com a modelagem adotada. Resultados diferentemente do ocorrido em areia macia, mesmo com o aumento
semelhantes podem ser verificados no trabalho de [8], onde o estudo da massa do veículo, em alto deslizamento longitudinal, não se tem
de um veículo de grande porte com conjunto rebocado é apresentado. diferença notável entre os valores do ângulo de entrada.
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capacidade ou não de um veículo trafegar em determinado solo
deformável.
Referências
Figura 17. Ângulo de entrada no solo do conjunto rebocado em areia
compacta.
1. Taghavifar, H. and Mardani, A. Off-road vehicle dynamics:
analysis, modelling and optimization. Springer, 2006.
Por fim, a figura 18 apresenta os resultados do torque de reação em 2. Wong, J. Y., “Theory of ground vehicles,” John Wiley & Sons,
areia compacta. Devido ao único torque no conjunto rebocado ser 3ª ed, 2001.
advindo da força longitudinal resultante na interface pneu-solo, é 3. Wong, J. Y., “Terramechanics and off-road vehicle engineering:
esperado que no solo compacto, o qual é mais coeso que o solo de terrain behavior, off-road vehicle performance and design,”
areia macia, o veículo trafegue mais facilmente. Assim, a força Butterworh-Heinemann, 2ª ed, 2010.
longitudinal resultante neste conjunto deve ser maior, de modo a 4. Senatore, C. “Prediction of mobility, handling, and tractive
produzir um maior torque no conjunto. Assim, como verificado nas efficiency of wheeled off-road vehicles,” Tese para obtenção de
figuras 14 e 18, a força longitudinal resultante em areia compacta grau de Doutora em engenharia mecânica, Faculty of the
apresenta maior magnitude que a apresentada em areia macia, Virginia Polytechnic Institute and State University, 2010.
refletindo portando em um maior valor de torque de reação neste tipo 5. Senatore, C. and Sandu, C., “Torque distribution influence on
de solo e, por conseguinte, uma maior facilidade de mobilidade em tractive force efficiency and mobility of off-road wheeled
tal terreno. vehicles,” Journal of Terramechanics, 48(5):372-383, 2011, doi:
10.1016/j.jterra.2011.06.008.
6. Senatore, C. and Sandu, C., “Off-road tire modeling and multi-
passing effect for vehicle dynamics simulation,” Journal of
Terramechanics, 48(4):265-276, 2011, doi:
10.1016/j.jterra.2011.06.006.
7. Wong, J. Y. and Reece, A. R., “Prediction of rigid wheel
performance based on the analysis of soil-wheel stresses, part I.
performance of driven rigid wheels,” Journal of Terramechanics,
4(1):81-98, 19, doi: https://doi.org/10.1016/0022-
4898(67)90105-X
8. Wong, J. Y. and Reece, A. R., “Prediction of rigid wheel
performance based on the analysis of soil-wheel stresses, part II.
performance of towed rigid wheels,” Journal of Terramechanics,
4(2):7-25, 19, doi: https://doi.org/10.1016/0022-4898(67)90047-
X
9. Gomes, M. S., “Contribuição ao controle de tração aplicado a
veículos terrestres em solos deformáveis,” Tese para obtenção
de grau de Doutor em engenharia mecânica, UFRJ, 2017.
10. Lopes, E. D. R., “Análise do comportamento dinâmico de um
veículo leve 4 x 4 com sistema de controle de tração,”
Dissertação para obtenção de grau de Mestre em engenharia
mecânica, IME, 2015.
Figura 18. Torque de reação do solo do conjunto rebocado em areia compacta. 11. Bekker, M. G., “Theory of Ground Locomotion,” University of
Michigan Press, 1956.
Conclusão 12. Janosi, J. and Hanamoto, B. “Analytical determination of
drawbar pull as a function of slip for tracked vehicles in
Este trabalho apresenta a aplicação dos modelos de Wong-Reece para deformable terrains,” International Conference on the mechanics
estimativa dos esforços presentes na região de contato entre o pneu of soil-vehicle systems, Edizioni Minerva Tecnica, 1961.
rígido e o solo deformável. Assim, pode-se avaliar inicialmente a 13. Janosi, J. and Hanamoto, B. “Analytical determination of
drawbar pull as a function of slip for tracked vehicles in
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deformable terrains,” International Conference on the mechanics
of soil-vehicle systems, Edizioni Minerva Tecnica, 1961.
14. Chan, B. J., “Development of an off-road capable tire model for
vehicle dynamics simulation,” Tese para obtenção de grau de
Doutor em engenharia mecânica, Polytechnic Institute and State
University, 2008.
CEP: 22451-900
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