Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
sua aplicação
29 Jul 2019
RTD
A resistência elétrica dos metais aumenta à medida que o calor sobe e os metais se tornam mais
quentes, enquanto reduz à medida que o calor diminui e os metais se tornam mais frios. Os leitores
RTD utilizam essa variação na resistência elétrica para medir a mudança na temperatura do
ambiente. Para que as leituras realizadas por esses produtos sejam interpretáveis, os metais usados
nos sensores devem ter resistências elétricas conhecidas e registradas. Os mais populares são os de
platina, como o Pt100 e Pt1000 (que possuem em 100 e 1.000 ohms de resistência a zero graus
célsius, respectivamente), e de níquel, como o Ni500 (com 500 ohms de resistência a zero graus
célsius).
Vantagens RTD
Instalação simples
Alta precisão
Excelente repetibilidade de leitura
Termopar
A medição de temperatura por termopares parte do princípio de que, ao unir dois condutores
metálicos diferentes e expô-los a uma variação de temperatura, uma força eletromotriz é gerada,
fenômeno conhecido como Efeito Seebeck. Utilizando uma tabela termopar é possível encontrar a
temperatura relacionada à milivoltagem gerada pelo fenômeno.
Diferentes combinações de metais podem ser usadas na construção de termopares para fornecer
diferentes calibrações com variadas faixas de temperatura e características do sensor.
Tipo T – formados por um fio de Cobre e outro de Constantan, formados por um fio de Ferro puro
como elemento positivo e um fio de Constantan como elemento negativo, podem ser utilizados no
vácuo ou em atmosferas oxidantes e têm amplitude de medição variando entre -260°C e 370°C.
Tipo J – formados por um fio de Ferro puro como elemento positivo e um fio de Constantan como
elemento negativo, podem ser utilizados no vácuo ou em atmosferas oxidantes, redutoras ou inertes
para medição contínua desde 0ºC até cerca de 800°C. No entanto, em virtude da elevada taxa de
oxidação do ferro, recomenda-se que a bitola do condutor seja maior ou que seja utilizado
juntamente com uma proteção a partir de 500ºC.
Tipo E – formados por um fio de Cromel e outro de Constantan, são adequados para medições até
cerca de 870 °C, mas podem ser utilizados em medições abaixo de 0 °C.
Tipo K – formados por um fio de Cromel e outro de Alumel, não devem ser utilizados em
atmosferas redutoras ou sulfurosas contendo gases como S02 e H2S, mas podem ser aplicados em
situações cuja temperatura pode chegar até cerca de 1250°C.
Tipo N – formados por um fio de Nicrosil e outro de Nisil, são recomendados para uso em faixas de
temperatura de 0 a 1.250°C, assim como o termopar tipo K, no entanto possui maior resistência à
oxidação do que o mesmo.
Tipo S e R – formados por um fio de uma liga metálica constituída por Platina e Ródio como
elemento positivo e um fio de Platina como elemento negativo, pode ser usado em atmosferas
oxidantes ou inertes e em ambientes onde a temperatura pode atingir até cerca de 1.480°C.
Tipo B – formados por um fio de uma liga metálica constituída por Platina e 30% de Ródio como
elemento positivo e outro de liga metálica constituída por Platina e 6% de Ródio como elemento
negativo, são recomendados para uso contínuo em atmosferas inertes ou oxidantes e por curtos
períodos de tempo no vácuo, até uma temperatura máxima de cerca de 1.700°C.
Vantagens Termopar
Baixo preço
Velocidade de medição
Resistência a temperaturas
Em linhas gerais, Termopares são mais baratos e têm tempo de resposta melhor em relação aos
RTDs, mas estes possuem uma melhor estabilidade a longo prazo e melhor precisão comparados aos
Termopares.
Uma maneira fácil de decidir é através do range de temperatura da aplicação que você quer medir.
Em vias gerais, quando uma aplicação requer medição menor do que 850°C, pode-se utilizar RTD.
Agora, se você tem uma medição onde a temperatura atinja níveis maiores do que 850°C, o melhor é
utilizar Termopar.