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NORMATÉCNICA
Sumário 1 Objetivo
Prefácio
1 Objetivo Esta Norma especifica o método de calibração de termopares
2 Referência normativa convencionais e de isolação mineral, por comparação das
3 Definições forças eletromotrizes térmicas geradas pelos termopares
4 Requisitos de ensaio com a variação da resistência de uma termor-
5 Método de ensaio resistência de referência.
6 Resultados
ANEXOS
As calibrações prescritas nesta Norma cobrem a faixa de
A Incerteza na calibração de termopares por comparação
temperatura de - 200°C a 962°C. Esta Norma abrange os
B Bibliografia
termopares tipo B, E, J, K, N, R, S e T, constantes na
NBR 12771.
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o 2 Referência normativa1)
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao
(CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas Norma. A edição indicada estava em vigor no momento
por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base
laboratórios e outros). nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição
mais recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos
informação das normas em vigor em um dado momento.
CB e ONS, circulam para votação Nacional entre os as-
sociados da ABNT e demais interessados.
NBR 12771:1991 - Termopares - Tabelas de referência
Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter infomativo. - Padronização
1)
Uma bibliografia é apresentada no anexo B.
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2 NBR 13770:1997
3.4 estabilidade térmica: Constância de temperatura, em O laboratório deve efetuar verificações periódicas no meio
um determinado ponto, em instantes sucessivos de tempo. térmico, visando determinar:
3.8 rastreabilidade: Propriedade de o resultado de uma 4.4 Instrumentos de medição de FEMt e resistência
medição ou de o valor de um padrão estar relacionado a elétrica
referências estabelecidas, geralmente padrões nacionais
A escolha do instrumento para medir a FEMt do termopar
ou internacionais, através de uma cadeia contínua de
de ensaio e a resistência elétrica da termorresistência de
comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.
referência depende da incerteza requerida na calibração. A
tabela 1 mostra os tipos de instrumentos que podem ser uti-
3.9 termopar de ensaio: Termopar cuja relação tempe-
lizados e suas classificações em função da resolução e da
ratura x força eletromotriz térmica (FEMt) é determina-
incerteza.
da com referência à temperatura estabelecida por um
padrão. Os ensaios foram divididos em três níveis, em função da
incerteza da calibração.
4 Requisitos
Estes instrumentos devem ser calibrados periodicamente
4.1 Meios térmicos no INMETRO, ou em laboratórios por ele credenciados, ou
em órgãos de reconhecida credibilidade, de modo a garantir
Para a execução do ensaio, o meio térmico utilizado deve a sua rastreabilidade.
proporcionar, da melhor maneira possível, a mesma tem-
peratura na junção de medição do termopar de ensaio e no 4.5 Termorresistência de referência
bulbo sensor da termorresistência de referência.
A termorresistência de referência a ser utilizada na cali-
bração do termopar depende da faixa de temperatura a ser
A seleção do meio térmico para este tipo de calibração de-
coberta, do tipo de meio térmico utilizado e da incerteza
pende da faixa de temperatura e da incerteza requerida na
desejada.
calibração. Os meios térmicos devem oferecer estabilidade
e uniformidade térmica, acomodar um adequado com- Esta termorresistência deve estar calibrada em pontos fixos
primento de imersão dos sensores e não gerar interferências ou por comparação com outra termorresistência e também
elétricas e térmicas que afetem a operação dos instrumentos deve possuir, no mínimo, um registro onde constem a data
de medição. de sua calibração, o laboratório responsável e o número do
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certificado de calibração. Também devem constar no regis- b) os vapores liberados pelos termopares de ensaio
tro, para cada uma de suas utilizações, a faixa de tempe- não contaminem o meio térmico e vice-versa ou, ainda,
ratura de uso, o número de horas de utilização, o nome do que ambos não contaminem a termorresistência de re-
usuário e o relato sobre fatos importantes ocorridos. ferência;
c) Pt 0,25 ohms a 0°C: normalmente utilizada na faixa NOTA - O desvio dos fios e cabos de extensão ou de compensação
de - 50oC a 1000°C. deve ser conhecido e levado em consideração na fase de cálculo
dos resultados.
4.7 Cablagem e conexões
a) o isolante elétrico e os tubos de proteção não pro- d) malha de aterramento para o instrumento de medição;
voquem gradientes térmicos permanentes entre os sen-
sores; e) condições ambientais salutares.
Potenciômetro:
Resolução 0,01 µV 0,1 µV 1 µV
Incerteza em 20 mV ± 0,2 µV ± 1 µV ± 5 µV
Incerteza em 100 mV ± 1 µV ± 3 µV ± 10 µV
Medidor digital:
Resolução 0,01 µV 0,1 µV 1 µV
Incerteza em 100 mV ± 2 µV ± 3 µV ± 10 µV
Ponte de resistência:
Resolução 0, 1 mΩ 10 mΩ 100 mΩ
Incerteza ± 0,4 mΩ ± 10 mΩ ± 100 mΩ
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5.2 Preparação dos termopares 5.3.2 Aplicação em banho líquido, de sal ou leito fluidizado
5.2.1 Termopares não nobres Para calibração em meios líquidos ou de pó fluidizado por
ar, a montagem da junção de medição do termopar de ensaio
Os termopares não nobres devem ser calibrados no estado e do bulbo da termorresistência de referência deve ser feita
em que são recebidos. conforme 5.2.3. Nestes meios, exceto para casos parti-
culares, o equilíbrio térmico é facilitado pela melhor unifor-
5.2.2 Termopares nobres
midade térmica. O termopar e a termorresistência de refe-
Os termopares tipo B, R e S devem ser calibrados no estado rência podem ser imersos diretamente no meio térmico, se
recozido. Caso os termoelementos não se encontrem nesta não houver risco de contaminação entre ambos; caso con-
condição, o recozimento deve ser realizado conforme o se- trário, um tubo de proteção adequado deve ser utilizado.
guinte procedimento:
5.4 Pontos de calibração
a) desmontar o termopar a ser calibrado e, de prefe-
rência, separar os termoelementos; O número e os valores dos pontos de temperatura em que
o termopar deve ser calibrado dependem do tipo, da faixa a
b) prender as extremidades dos termoelementos aos ser coberta e da incerteza desejada, conforme indicação
terminais da fonte de corrente elétrica, deixando-os do anexo A. O usuário pode, entretanto, acertar com o labo-
livremente estendidos ao ar, evitando que fiquem su- ratório responsável quantos e quais são os pontos de cali-
jeitos a tensões mecânicas; bração.
f) efetuar três séries de medições e tirar a média, para c) do gradiente do meio térmico;
cada ponto de calibração;
d) dos erros aleatórios introduzidos nas interligações e
g) prosseguir fazendo as medições sempre obedecendo conexões elétricas;
à seqüência mencionada nas alíneas b), c) e d) para
todos os pontos de calibração.
e) da incerteza da junção de referência;
5.6.2 Usando voltímetro/ohmímetro
f) de incertezas causadas por outras fontes de erro co-
A medição de FEMt e resistência pode ser feita através de nhecidas.
voltímetro e ohmímetro digital, conforme os seguintes
passos: A incerteza da calibração deve ser expressa por:
6.2 Conversão dos valores de FEMt e resistência para b) número do certificado, da página e do total de páginas
temperatura em todas as folhas;
No anexo A são mostradas as incertezas dos valores in- g) adaptações desta norma ou do procedimento espe-
terpolados. Estes valores de incerteza são derivados das cificado;
incertezas dos pontos de calibração.
h) resultados obtidos (forma numérica ou gráfica), em
6.4 Incerteza da calibração unidades do SI;
A incerteza dos resultados na calibração por comparação
depende: i) incerteza do ensaio, expressa na unidade dos re-
sultados ou em valores relativos;
a) da incerteza da termorresistência de referência;
j) nome e assinatura do gerente técnico ou responsável
b) da incerteza dos instrumentos de medição; pelo laboratório emitente.
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/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Incerteza na calibração de termopares por comparação
NOTA - As incertezas para os valores interpolados são válidas para calibrações efetuadas em intervalos de 1/10 da faixa.
/ANEXO B
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Anexo B (informativo)
Bibliografia
Portaria INMETRO nº 029 de 10/08/95 - Vocabulário de ASTM E 563:1976 - Preparation and use of freezing point
termos fundamentais e gerais de metrologia reference baths