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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nº

ET-3000.00-1200-850-PGP-001
FOLHA:
CLIENTE:
E&P 1 de 31
PROGRAMA:
DIRETRIZES P/ PROJETOS DE INSTAL. MARÍTIMAS DE PRODUÇÃO
ÁREA:

TÍTULO:

E&P DIRETRIZES P/ SISTEMAS DE MEDIÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL


Microsoft Word 2000 - ET-3000.00-1200-850-PGP-001RevA.doc

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

0 ORIGINAL
A REVISÃO GERAL

E&P-ENGP/TPP/PMF

Esta ET cancela e substitui as de número ET-3000.00-1200-813-PGP-001


e ET-3000.00-1200-852-PGP-001

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 09/08/02 29/04/05
PROJETO EE PMF
EXECUÇÃO Pinheiro Pinheiro
VERIFICAÇÃO Josaphat/Alcio GMED
APROVAÇÃO Minami Tuerte
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PARTICIPANTES DESTA REVISÃO:

Alcio Rodrigues Chiesse FM08 UN-BC/ST/AUT


Alexandre Rodrigues Maia EE5I ENGENHARIA/IEEPT/EEPTM/EIP
Cláudio L. R. Cortines Coelho QM48 UN-RIO/ATP-RO/ISUP
Fábio de Albuquerque Pereira CLTN UN-SEAL/ST/EIPA
Gabriel Barbosa Castro CLTT UN-ES/ST/EMIA
Josaphat Dias da Mata JS46 UN-BC/ST/EE
José Alberto Pinheiro S. F. Q026 E&P-ENGP/TPP/PMF
José H. Patriota Soares VN94 UN-RNCE/ST/EIPA
Luis Eduardo L. Valadão SGXO ENGENHARIA/IEEPT/EEPTM/EIP
Nilce Hiromi Shioya VM59 UN-BC/ST/EIS
René S. Mattos FMW1 UN-RIO/ATP-MLL/OP-P53
Sergio Luis Pereira KU6I UN-ES/ATP-NC/OMI
Sergio Pires de Carvalho QM28 UN-RIO/ST/EISAT
Sergio Reis de Figueiredo EEIC CENPES/EB/IP

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Í N D I C E

PÁGINA

1. GERAL .......................................................................................................................... 3

2. NORMAS, CÓDIGOS E RECOMENDAÇÕES APLICÁVEIS .............................. 3

3. GLOSSÁRIO ................................................................................................................. 3

4. UNIDADES DE MEDIDA............................................................................................ 4

5. REQUISITOS GERAIS PARA ESPECIFICAÇÃO DE


INSTRUMENTOS ............................................................................................................ 5

6. REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE


MEDIÇÃO ......................................................................................................................... 5
6.1. Medição de Petróleo em Tanques ........................................................................... 5
6.2. Medição de Petróleo, Água, Gás Natural e Produtos Químicos em Linha ............. 6

7. DADOS DE PROCESSO PARA OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO........................... 13

8. REQUISITOS PARA EMED....................................................................................... 14

9. REQUISITOS DE AMOSTRAGEM DE PETRÓLEO E GÁS................................ 15

10. REQUISISTOS PARA MEDIÇÃO DE ÁGUA-EM-ÓLEO(BS&W).................... 16

11. REQUISITOS PARA MEDIÇÃO DE TOG (ÓLEO-EM-ÁGUA) ........................ 18

12. REQUISITOS DE AUTOMAÇÃO ........................................................................... 19

13. SISTEMAS DE PROVAÇÃO.................................................................................... 26

14. SERVIÇOS DE INTEGRAÇÃO E MONTAGEM.................................................. 21

15. QUADRO RESUMO PARA OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO ............................... 22

16. ANEXO ........................................................................................................................ 23


16.1. Arquitetura de Automação Típica ......................................................................... 25

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1. GERAL
1.1. Esta especificação abrange os requisitos gerais para especificação de sistemas de medição
de petróleo, água, gás natural e produtos químicos, aplicáveis a projetos em Unidades de
Produção.

1.2. Esta especificação inclui os requisitos de integração aos diversos sistemas supervisórios
existentes nas unidades, visando rapidez de instalação, facilidade de integração, menor custo de
propriedade e o enquadramento metrológico ao INMETRO e à regulamentação oficial (ANP).

1.3. O presente documento tem por finalidade estabelecer Práticas Recomendadas e Requisitos
Mandatórios, conforme definido abaixo, que deverão ser seguidos na elaboração das Bases de
Projetos ou qualquer outra fase posterior do projeto.

Requisito Mandatório
- Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizado estritamente em
conformidade com esta especificação.

Prática Recomendada
- Prescrição definida como a mais adequada, entretanto admite a possibilidade de
alternativas específicas à aplicação de cada projeto. A alternativa adotada deverá ser
submetida e aprovada pelo coordenador do projeto.

Os Requisitos Mandatórios estão indicados no texto pela expressão [Requisito Mandatório]


no final de cada parágrafo. Todos os demais são considerados como Práticas Recomendadas.

2. NORMAS, CÓDIGOS E RECOMENDAÇÕES APLICÁVEIS


2.1. As normas, códigos e recomendações aplicáveis que devem ser seguidas no projeto dos
sistemas de medição de petróleo e gás natural estão relacionadas no documento ÍNDICE DE
NORMAS, CÓDIGOS E RECOMENDAÇÕES APLICÁVEIS, do Manual de Condução do
Projeto Básico, ou em outro documento que enumere as normas que deverão ser seguidas
durante o projeto.

2.2. Deve ser utilizada a última edição ou revisão, salvo se indicado uma edição ou revisão
anterior.

2.3. A regulamentação oficial é baseada nas Portarias da ANP – Agência Nacional do Petróleo
e do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial , que
versem sobre a Medição dos volumes e propriedades de Petróleo e Gás Natural.

2.4. Onde for requerido (casos de medição fiscal e de apropriação), devem ser observadas as
limitações impostas pelas Portarias de Aprovação de Modelo do INMETRO.

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3. GLOSSÁRIO

3.1 Organizações e Entidades


ANP Agência Nacional do Petróleo
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
OIML Organização Internacional de Metrologia Legal
ISO International Organization for Standardization
API American Petroleum Institute
AGA American Gas Association
ASTM American Society for Testing and Materials
CNP Conselho Nacional do Petróleo
INPM Instituto Nacional de Pesos e Medidas
RBC Rede Brasileira de Calibração (INMETRO)
NEL National Engineering Laboratory
NMI Netherlands Measurements Institute
NKO Netherlands Calibration Organization

3.2 Definições

• sistema de medição - conjunto de equipamentos composto por transmissores de campo


(vazão, temperatura e pressão), computadores de vazão, IHM, gateway, linhas e periféricos
(analisadores de BS&W e densidade, amostradores manuais e automáticos, filtros,
condicionadores de fluxo, válvulas, etc.) destinados à medição fiscal, transferência de custódia
e de apropriação de óleo e gás;
• EMED – estação de medição, delimitação física do sistema de medição no campo;
• medição fiscal - medição do volume de produção fiscalizada conforme decreto 2705 de
03/08/1998;
• medição de apropriação - medição para determinar os volumes de produção de cada campo
num conjunto de campos ou a cada poço num campo;
• medição operacional - medição para controle da produção;
• transferência de custódia - totalização dos volumes transferidos a terceiros;
• computador de vazão (CV) - instrumento que realiza o cálculo de correção de volume de gás
ou óleo para a pressão e temperatura de referência, segundo as normas pertinentes para cada
caso;
• PI - Plant Information - software de aquisição e arquivo histórico de dados que será a ponte
entre os dados de processo disponíveis nos sistemas supervisórios das unidades de produção e
os diversos usuários corporativos;
• BS&W – (“basic sediment and water”) relação percentual entre volume de água/sedimentos
e volume total de líquido (usualmente, o volume de sedimentos é desprezado);
• TOG – “teor de óleo e graxas” na água produzida
• RGO - relação volumétrica gás/óleo;
• Gateway - nesse documento, é a interface entre as redes dos CV e a rede ethernet de
automação;
• IHM - nesse documento, é a interface homem-máquina para operação, parametrização e
configuração do sistema de medição;
• ESC - estação de supervisão e controle;
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• ECOS - estação central de operação e supervisão;


• PLC ou CLP – Controlador Lógico Programável ou Controlador Programável;
• Rede multimestre - rede de comunicação proprietária ou aberta que poderá ser utilizada para
interligar os equipamentos do sistema de medição;
• RS - razão de solubilidade de gás no óleo
• Amostrador automático - equipamento que em intervalos determinados, coleta amostras de
fluido, de forma a se obter uma melhor representatividade do mesmo ao longo do tempo;
• RTU – (“remote terminal unit”) – unidade remota com capacidade de aquisição e
processamento de dados;
• SVP – (“small volume prover”) provador de deslocamento mecânico do tipo compacto;
• Tramo de medição – trecho de medição formado por componentes como filtro, medidor,
válvulas, amostrador, etc. dedicado à um range específico de vazão; uma EMED pode conter
um ou mais tramos.

4. UNIDADES DE MEDIDA

4.1. A unidade de volume na medição de petróleo e gás natural é o metro cúbico (m3), nas
condições de referência de 20°C de temperatura e 101,325 kPa de pressão.

4.2. De acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI) devem ser utilizadas as unidades
abaixo, para as variáveis principais:

Temperatura: ºC

Vazão de Líquidos: m³/h

Vazão de Vapor d' água: t/h

Vazão de Gás: m³/h

Pressão: bar (preferencialmente) ou kPa (a)

Vácuo e Baixas Pressões: bar abs. ou kPa abs. (b)

Nível: % da faixa ou mm

Massa Específica: kg/m3

Viscosidade: cP (informar a temperatura correspondente)

Notas:

(a) As medições de pressão são referenciadas à pressão manométrica, exceto onde


explicitamente indicado;
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(b) Pressão absoluta.

4.3. Nos demais casos, deve ser consultado o Decreto no 81.621, de 03 de maio de 1978, que
aprovou o Quadro Geral de Unidades de Medidas, em complementação à Resolução
CONMETRO 12 de 02/10/88.

5. REQUISITOS GERAIS PARA ESPECIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS

5.1. Para os requisitos de especificação de instrumentos, identificação, simbologia em


documentos, sistemas de alimentação, etc. deve ser seguida a ET-3000.00-1200-800-PCI-001
“Critérios Gerais para Projetos de Instrumentação e Controle”.

6. REQUISITOS PARA ESPECIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO

6.1. Medição de Petróleo em Tanques

6.1.1. Os sistemas de medição de volume de petróleo em tanques deverão atender ao descrito na


Tabela 1.

MEDIÇÃO FISCAL MEDIÇÃO PARA


APROPRIAÇÃO DA Observações
PRODUÇÃO
NÍVEL Trena Manual ou Trena Manual ou Trenas verificadas anualmente pelo
Sistemas Automáticos Sistemas Automáticos INMETRO ou órgão credenciado;
Sistemas automáticos verificados
Diferença: Diferença: semestralmente pelas trenas
± 6mm ± 12 mm

Tanques < 100 m3 :


Régua externa com
± 20 mm
TEMPERATURA Incerteza: Incerteza: ± 0.5 oC
± 0.5 oC
INSPEÇÃO 3 anos 3 anos
ARQUEAÇÃO 10 anos 10 anos Arqueação conforme item 6.2 do
ou após modificações ou após modificações Regulamento ANP
Tanques < 100 m3 e vazão menor
que 50 m3/d:
Procedimento simplificado
Tabela 1 – Requisitos para a Medição de Petróleo em Tanques

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6.2. Medição de Petróleo, Água, Gás Natural e Produtos Químicos em Linha

6.2.1. Os sistemas de medição de fluidos, para transferência de custódia e medição fiscal,


devem ser constituídos de EMEDs. Estas devem ser auto-suficientes na execução dos cálculos
de vazões e volumes e serem integrados de forma independente do restante da instrumentação
da unidade de produção (desde os instrumentos de campo até o computador de vazão inclusive).
[Requisito Mandatório]

6.2.1.1. Os medidores de vazão deverão ser configurados para saídas em pulsos, com exceção
aos sistemas baseados em pressão diferencial. [Requisito Mandatório]

6.2.2. Os cálculos dos volumes produzidos a partir de medidores de vazão devem ser realizados
por computadores de vazão ou dispositivos do tipo PLC ou remotas do tipo RTU, desde que,
para os sistemas de medição fiscal e de transferência de custódia, seja garantida a
inviolabilidade dos arquivos de configuração, de alarmes, de históricos e de eventos (“log
files”). [Requisito Mandatório]

6.2.3. Os algoritmos dos computadores de vazão de óleo para medição fiscal deverão atender à
ISO-4267-2, comprovados por certificação independente. Nos casos não cobertos por esta
norma, deve ser utilizada a API MPMS. Tais algoritmos devem incluir as correções das
medições pelos seguintes fatores: [Requisito Mandatório]

(a) dilatação térmica entre a temperatura de referência (20 oC) e a temperatura de medição;
(b) compressibilidade do líquido entre a pressão de referência (101,325 kPa) e a pressão de
medição;
(c) conteúdo de sedimentos e água no petróleo (BS&W), obtido preferencialmente por
analisadores em linha
(d) encolhimento do óleo (fator de encolhimento), considerado nos casos de medição para
apropriação.

6.2.4. Os algoritmos dos computadores de vazão de gás deverão atender ao API MPMS Chapter
14 (AGA-3 e AGA-8), comprovados por certificação independente. [Requisito Mandatório]

6.2.5. Os sistemas de medição de petróleo e gás natural para efeito fiscal e de apropriação da
produção devem incluir dispositivos para compensação automática das variações de pressão
estática (absoluta no caso de gás natural) e de temperatura, a menos das exceções do documento
do item 2.3 desta especificação. [Requisito Mandatório]

6.2.6. As memórias de estimativa de incertezas de todos os sistemas de medição devem ser


realizadas de acordo com o “Guia para expressão da incerteza de medição – ISO GUM”,
INMETRO, e ISO/DIS 5168 – “Measurement of fluid flow – Evaluation of uncertainties”.
[Requisito Mandatório]

6.2.7. Os sistemas de medição de petróleo em linha devem englobar as seguintes funções:


[Requisito Mandatório]
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- amostragem de petróleo (automática e/ou manual conforme o caso específico);


- medições de BS&W;
- medições de massa específica (onde aplicável);
- medições de vazão, pressão e temperatura nos tramos de medição;
- processo ou procedimento de calibração do medidor fiscal e de apropriação;
- geração e reconhecimento de alarmes de condições anormais no sistema de medição;
- alteração de dados de configuração do sistema;
- ajuste de parâmetros dos medidores e totalizadores de acordo com o resultado de
calibração;
- correção automática de parâmetros de cálculos nos computadores de vazão de acordo com
dados obtidos de analisadores em linha (BS&W e massa específica);
- correção de volume para a condição padrão ANP (20 oC, 101,325 kPa );
- forma de seleção de tramos (automático ou manual, remoto ou local) ;
- entrada manual de dados e parâmetros;
- emissão de relatórios (ver item 6.2.30);
- registro automático de intervenções do operador;
- registro automático do status dos equipamentos de painel e de campo;
- telas com visão geral e detalhada dos equipamentos na IHM incluindo os valores de cada
variável;
- telas com visão detalhada dos relatórios citados acima;
- histórico de medição e dados de parametrização gravados em memória não-volátil no CV,
quando da falha de alimentação elétrica;
- registro de todos os dados históricos do sistema;
- sistema de autodiagnóstico e de anunciação automática de falhas;
- geração, carga e descarga de arquivos de configuração e parametrização dos computadores
de vazão via IHM e local;
- controle de acesso à configuração dos CV.

6.2.8. Os sistemas de medição de petróleo devem atender às classe de exatidão (erros máximos
admissíveis) conforme Tabela 2, sendo a classe 0.3 para os sistemas de medição fiscal e de
transferência de custódia e a classe 1.0 para os sistemas de medição para apropriação da
produção. [Requisito Mandatório]

Classes da OIML R 117


0.3 0.5 1.0 1.5 2.5
A ± 0.3 % ± 0.5 % ± 1.0 % ± 1.5 % ± 2.5 %
B ± 0.2 % ± 0.3 % ± 0.6 % ± 1.0 % ± 1.5 %
Tabela 2 – Requisitos de Erros Máximos Admissíveis por Classe de Exatidão (Norma: OIML R 117)
A: sistema de medição completo;
B: medidor somente.

6.2.9. Os instrumentos complementares do sistema de medição (temperatura, massa


específica e pressão) do item anterior devem atender às classe de exatidão (erros máximos
admissíveis) da Tabela 3, quando verificados separadamente. Estes valores se aplicam às

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indicações dos instrumentos de medição associados levados em consideração para o cálculo


de grandezas convertidas. [Requisito Mandatório]

Classes da OIML
R 117 0.3 0.5 1.0 1.5 2.5
o o
Temperatura ± 0.3 C ± 0.5 C ± 1.0o C
3
Massa Específica ± 1 kg/m ± 2 kg/m3 ± 5 kg/m3
Inferior a 1 MPa : ± 50 kPa
Pressão Entre 1 e 4 Mpa : ± 5 %
Superior a 4 Mpa : ± 200 kPa
Tabela 3 – Requisitos de Erros Máximos Admissíveis na Medição de Grandezas Associadas
(Norma: OIML R 117)

6.2.10. Na instalação dos medidores de vazão, onde requerido, deverão ser levados em
consideração os trechos retos de tubulação informados pelo fabricante do medidor
(prevalecendo sempre as dimensões determinadas pelas normas pertinentes de instalação para
cada tipo de instrumento), incluindo as características mecânicas tais como schedule da linha,
etc. (que devem atender aos requisitos da classe de pressão adequada, mesmo após processos de
usinagem para especificação de rugosidade interna, etc.). Esses trechos devem ser fornecidos
junto com os medidores e acompanhados de certificados com os dados dimensionais atendendo
às normas API ou ISO (rugosidade interna, etc.). [Requisito Mandatório]

6.2.11. Os medidores do tipo ultra-sônico para óleo deverão ser do tipo tempo de trânsito,
dimensionados conforme norma ANSI e, nos casos de medição fiscal, não deverão ser
utilizados onde o óleo apresentar percentual de gás em solução maior que 5% e/ou com BS&W
maior que 15%. A velocidade do fluido deverá ser maior que 0,5 m/s. Observar os limites
impostos pelas Portarias de Aprovação de Modelo (INMETRO) no que se refere à viscosidade
e/ou Número de Reynolds. [Requisito Mandatório]

6.2.12. A medição de BS&W deverá ser provida através de analisadores específicos. Para a
seleção de medidores de BS&W, ver itens 9 e 10 desta ET. Para a seleção de medidores de TOG
(teor de óleo e graxas em água), ver item 11 desta ET. [Requisito Mandatório]

6.2.13. Para os medidores do tipo Mássico (Coriolis), durante a fase de seleção do sistema de
medição, deve ser considerada a perda de carga inerente a este tipo de medidor, além da vazão
mínima requerida. Observar que este tipo de medidor deve ser configurado para operar com
vazão volumétrica, atendendo às classes da OIML conforme item 6.2.8 desta ET. [Requisito
Mandatório]

6.2.14. Os medidores do tipo deslocamento positivo devem preferencialmente ser do tipo


lóbulos rotativos (oval) com carcaça dupla, eixo bi-apoiado, equipados com mancais do tipo
deslizamento. [Requisito Mandatório]

6.2.14.1. Para as aplicações que requeiram controle e otimização da injeção de produtos


químicos, a medição de vazão deverá ser obrigatoriamente por medidores de deslocamento

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positivo do tipo lóbulos rotativos (oval), de forma a absorver de pulsação de bombas


alternativas. [Requisito Mandatório]

6.2.15. Para os medidores fiscais e de apropriação, durante a fase de seleção do sistema de


medição, deve ser prevista a instalação de dois filtros a montante dos mesmos, instalados em
paralelo, de forma a reter partículas sólidas conforme orientações de dados do processo e/ou
recomendações dos fabricantes dos medidores. Incluir monitoração de pressão diferencial nos
filtros, com alarme. [Requisito Mandatório nos casos de medidores do tipo deslocamento
positivo e tipo turbina]

6.2.16. Em aplicações onde o fluxo pode inverter seu sentido, deve ser instalada uma válvula de
retenção à jusante do medidor. Em aplicações onde a vazão pode atingir valores superiores à
vazão máxima do medidor, ou de forma a garantir a incerteza de medição, deve ser gerado um
alarme. [Requisito Mandatório]

6.2.17. Para aplicações com água, em casos de baixas vazões e/ou baixas pressões, deverão ser
utilizados preferencialmente medidores do tipo magnético ou placa de orifício ou ultra-sônico
(mínimo 2 feixes/canais e instalação em carretel). [Requisito Mandatório]

6.2.17.1. Para os casos de injeção de água (pressão maior que 40 bar) e altas vazões, onde a
incerteza de medição for mais exigente, deverá utilizado sistema de medição baseado em
princípio ultra-sônico conforme item acima. Alternativamente, onde aplicável, poderá ser
utilizado sistema baseado em placas de orifício, observando-se o dimensionamento da espessura
das mesmas e a sua inspeção anual para verificação dimensional. [Requisito Mandatório]

6.2.18. Cada medidor operacional (não fiscal) e seus acessórios de tubulação deve possuir
válvulas de bloqueio e de contorno ("by-pass"). Em caso de medição fiscal e apropriação, o
contorno só será aceitável se possuir outro medidor de incerteza equivalente ou válvulas com
flanges cegos com controle de lacres (o trecho intermediário ou spool deverá ser removido em
operação normal). [Requisito Mandatório]

6.2.19. Qualquer tipo de medidor de vazão deverá ser instalado em ponto isento de vibração
mecânica ou de ruído. Caso necessário, recursos adicionais para minimizar as vibrações deverão
ser adotados, como por ex., juntas de expansão, sistemas de amortecimento, etc. [Requisito
Mandatório]

6.2.20. Para cada EMED, deve ser prevista uma tomada manual para amostragem de fluidos,
preferencialmente instalada em linha vertical com fluxo ascendente e conforme o API MPMS
Chapter 8. Nos casos dos tramos de medição fiscal de óleo, devem ser previstos também
amostradores automáticos após os medidores de BS&W. Ver Capítulo 9 desta ET para os tipos de
amostradores necessários. [Requisito Mandatório]

6.2.21. Para cada medidor ou conjunto de medidores deve haver um padrão secundário
metrológico (medidor padrão em série, provador ou tanque de calibração) a ser definido durante
o projeto básico, que periodicamente calibrará os medidores que estão operando continuamente.
Os padrões secundários deverão atender os aspectos legais pertinentes tais como comprovar

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rastreabilidade ao INMETRO. O uso de tanques de calibração é limitado às instalações não-


flutuantes. Ver item 13 desta especificação para maiores detalhes. [Requisito Mandatório]

6.2.22. Os tanques de calibração deverão ser dimensionados de acordo com o API MPMS
Chapter 4, ou OIML R-120, possuir medidores de nível e válvulas de duplo bloqueio, com
monitoração de vazamento, na entrada e saída do tanque. As válvulas deverão ter acionamento
remoto automático. Deverão ser previstas linhas para limpeza (lavagem) interna do tanque entre
as calibrações. Deverá ser previsto dispositivo corta-chama na linha de “vent” do tanque. Deverá
ser previsto sistema de alívio para garantir a segurança operacional. Sua instrumentação deverá
ser integrada ao computador de vazão que executa as tarefas principais de medição de vazão, de
forma que as operações de calibração sejam realizadas pelo mesmo instrumento.

6.2.23. Os provadores deverão ser dimensionados de acordo com o API MPMS Chapter 4 ou
ISO-7278 e possuir válvulas de contorno (by-pass) e de entrada e saída de duplo bloqueio com
monitoração de vazamento e acionamento remoto automático. Sua instrumentação deverá ser
integrada ao computador de vazão que executa as tarefas principais de medição de vazão, de
forma que as operações de calibração (“provação”) sejam realizadas pelo mesmo instrumento.
Para cada operação de provação de medidores, devem ser gerados automaticamente os seguintes
itens: [Requisito Mandatório]

• Fator de calibração “K” bruto;


• Fator “K” médio corrigido para temperatura e pressão ou “FM” (Fator do Medidor);
• Vazão durante a corrida;
• Freqüência de pulsos;
• Número de pulsos contados na corrida;
• Fatores de correção relativos a efeitos de temperatura e pressão do fluido, temperatura e
pressão do tubo, etc.;
• Fator de repetitividade do medidor (menor que 0,05% ou 0,4% conforme aplicação para
medição fiscal e de apropriação respectivamente).

6.2.25. A medição de vazão de gás e de vapor deve ser feita a partir de placas de orifício,
inclusive na exportação e separação de teste. [Requisito Mandatório]

6.2.25.1. Para linhas acima de 6” e em casos especiais poderão ser utilizados medidores do tipo
ultra-sônico tempo-de-trânsito, como por exemplo para medição de gás do flare (tocha) onde são
observadas grandes variações de pressão (inclusive pressão atmosférica) e de vazão. Os
medidores ultra-sônicos para gás (exceto os de gás do flare) deverão atender à norma AGA-9. Os
medidores do tipo termal poderão ser utilizados dentro das limitações de baixas velocidades
(máximo de 20 m/s). [Requisito Mandatório]

6.2.25.2. Em casos de instalações de baixa vazão e baixa pressão, deverão ser utilizados
medidores do tipo deslocamento positivo ou “V-Cone”, condicionados à aprovação dos órgãos
reguladores nos casos de medição fiscal e de apropriação. [Requisito Mandatório]

6.2.25.3. A medição do gás de flare (tocha) deve atender em termos de incerteza de medição à
seguinte inequação: [Requisito Mandatório]

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VF . eF < 1,5% . VP

onde:

VF: volume medido na corrente de gás para a tocha


eF: incerteza de medição na corrente para a tocha
VP: volume de produção de gás (para efeito do cálculo de Participações Governamentais)

Deve ser ainda demonstrado que o sistema de medição é adequado todo o range de vazão do
flare (tocha). Em caso de impossibilidade de determinação do range, utilizar 0-100 m/s.

6.2.26. Os sistemas de medição de gás natural devem englobar as seguintes funções: [Requisito
Mandatório]

- amostragem manual ou automática de gás;


- medições de vazão, pressão e temperatura nos tramos de medição de vazão;
- análise de gás, onde requerido, via cromatógrafo em linha com vários pontos de
amostragem, selecionados de forma automática;
- definição do processo de calibração do medidor (turbina e ultra-sônico);
- geração e reconhecimento de alarmes de condições anormais no sistema de medição;
- alteração de dados de configuração do sistema;
- ajuste de parâmetros dos medidores e totalizadores de acordo com o resultado de
calibração;
- correção de parâmetros de cálculos nos computadores de vazão de acordo com dados
obtidos de analisadores em linha (cromatógrafos) ou de análises laboratoriais;
- correção de volume para a condição padrão ANP (20 oC, 101,325 kPa );
- forma de seleção de tramos de medição (automático ou manual, remoto ou local) e seus
equipamentos associados;
- entrada manual de condições anormais;
- entrada manual de dados e parâmetros;
- emissão de relatórios;
- registro automático de intervenções do operador;
- registro automático do status dos equipamentos de painel e de campo;
- telas com visão geral e detalhada dos equipamentos;
- histórico de medição e dados de parametrização gravados em memória não-volátil no CV,
quando da falha de alimentação elétrica;
- registro de todos os dados históricos do sistema;
- sistema de autodiagnóstico e de anunciação automática de falhas;
- geração, carga e descarga de arquivos de configuração e parametrização dos computadores
de vazão via IHM (inclusive dados da composição do gás);
- controle de acesso à configuração dos CV.

6.2.27. Os sistemas de medição de gás natural devem atender aos níveis de incertezas conforme
Tabela 4. Os instrumentos associados aos sistemas de medição devem atender ao descrito no
item 6.2.9. Os demais sistemas (controle operacional) devem ter incertezas máximas de ± 3 %.
[Requisito Mandatório]

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MEDIÇÃO MEDIÇÃO PARA


FISCAL APROPRIAÇÃO DA Observações
PRODUÇÃO
SISTEMA Incerteza: ± 1.5 Incerteza: ± 2.0 % Correção automática de P e T em
% sistemas com vazão > 5.000 m3/d ;
Demais somente registro 3 vezes
por dia e incerteza de ± 3.0 %
PRESSÃO ± 0.2 % ± 0.6 %
DIFERENCIAL
Tabela 4 – Incertezas Máximas Admissíveis na Medição de Gás Natural

6.2.28. Medidores do Tipo Pressão Diferencial – Placa de Orifício

6.2.28.1. Critérios de Aplicação [Requisito Mandatório]

a) Quando, por imposição de uma larga faixa de vazão, uma única placa de orifício não atender,
um conjunto de placas deve ser previsto para cobrir toda a faixa de vazão que se deseja medir.

b) Quando não for possível parar o processo para a troca de placas, deve ser utilizado o
dispositivo porta-placa (“SENIOR ORIFICE FITTINGS” ou válvula portadora de orifício).

6.2.28.2. Materiais e Detalhes Construtivos [Requisito Mandatório]

a) O material de construção da placa de orifício deve ser aço inoxidável AISI 316, a menos que
as condições de serviço exijam outro material mais nobre.

b) Evitar o uso de respiro (para líquido) ou dreno (para gás) nas placas de orifício, já que os
computadores de vazão não os consideram nos cálculos; a separação do fluido indesejado deve
ser feita na linha ou no dreno do dispositivo porta-placa, e não na placa.

6.2.28.3. Instalação [Requisito Mandatório]

a) O comprimento mínimo de tubulação reta a montante e a jusante de uma placa de orifício


deve obedecer às recomendações da API MPMS (AGA-3) última edição. Deverá ser verificado
se os requisitos da norma ISO 5167 estão sendo atendidos em termos dos comprimentos dos
trechos retos.

b) As tomadas de pressão devem estar localizadas no flange ("FLANGE TAPS"). A locação


das tomadas de pressão (diferencial e estática) e de temperatura devem estar de acordo com as
recomendações do documento citado no subitem acima.

c) Os flanges de orifício devem ser especificados para, no mínimo, a classe de pressão de 150
#, face com ressalto (F.R.), devendo atender às especificações de tubulação do projeto e às
normas ANSI aplicáveis.

d) As tomadas nos flanges de orifício devem ser de ½" NPT (F) de diâmetro até a classe de
pressão de 600 #, e de 3/8” NPT para 900 # e maiores. A Tabela 5 apresenta ainda os requisitos

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para os diâmetros das tomadas de pressão segundo o API MPMS (AGA-3) em termos do
diâmetro nominal da linha de processo.

Diâmetro Nominal Diâmetro da tomada de pressão


2 ou 3 in (3/8 ± 1/64 ) in
4 in (1/2 ± 1/64 ) in
Tabela 5 – Diâmetros das Tomadas de Pressão segundo o API MPMS (AGA-3)

e) As linhas de impulso de pressão diferencial e pressão estática devem ser instaladas na


vertical para cima, tendo a placa de orifício como o ponto mais abaixo de toda a instalação.
Cuidados devem ser tomados de modo a evitar colunas de líquido nas linhas de impulso que
possam introduzir erros de leitura nos instrumentos.

f) Em trechos verticais com placas de orifício, o escoamento deve ser ascendente para líquidos
e descendente para gases.

g) Para linhas horizontais, a locação das tomadas deve ser conforme Figura 1. Nos casos de
medição fiscal, deve ser utilizado o arranjo de tomadas de pressão conforme Figura 2, de forma a
tornar a leitura do sinal de processo menos sensível às possíveis obstruções nas linhas de
impulso.

Figura 1 – Locação das Tomadas de Pressão para Linhas Horizontais

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Figura 2 – Arranjo de tomadas de pressão tipo “triplo-T” (norma ISO 5167-1)

h) Linhas menores que 2" devem ser ampliadas para 2" caso isto não resulte num β = d/D
inadequado. Onde a linha não puder ser ampliada para 2" e quando se desejar indicação de
vazão de fluidos tóxicos ou inflamáveis ou ainda transmissão de sinal, podem ser usados
orifícios integrais ou tubos com orifício pré-montado (Seções de Medição). Para indicação de
fluidos não tóxicos e não inflamáveis, rotâmetros devem ser usados em substituição às placas.

i) Os trechos retos de medição deverão ser instalados entre flanges para facilitar as inspeções
internas periódicas, identificados (tags FX- e FY- respectivamente a montante e jusante da
placa), e, se possível, de tamanhos padronizados. Deve ser ainda previsto espaço adjacente com
estrutura de suporte para apoiar o trecho reto fora da linha de forma a permitir a inspeção
periódica de rugosidade.

6.2.28.4. Cálculo de Placas de Orifício [Requisito Mandatório]

a) O cálculo das placas de orifício deve ser feito de acordo com o método estabelecido no API
MPMS (AGA-3).

b) Os cálculos devem ser efetuados de tal modo que a vazão normal fique a aproximadamente
70% do valor da vazão de cálculo adotada, a vazão mínima não seja menor que 30% da vazão
de cálculo e a vazão máxima fique em torno de 95% da vazão de cálculo.

c) O diferencial máximo de operação deve ser selecionado de modo que β = d/D (fator beta) se
situe entre 0,3 e 0,6 para placas. Em qualquer caso, o diâmetro do orifício não deve ser menor
que 11,4 mm, exceto para orifícios do tipo integral. Deve ser estimada a incerteza final do
sistema logo após a seleção do fator beta. Caso a estimativa da incerteza se situe fora dos
limites impostos no item 6.2.27 desta ET, os valores do fator beta poderão se situar no intervalo
de 0,1 a 0,75, recalculando-se a incerteza final do sistema.
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d) O diferencial de pressão máximo para o cálculo da placa pode ser igual a 248,84 kPa (2488,4
mbar, ou cerca de 1000 pol ca). De preferência, deve ser usado diferencial de pressão máximo
de 49,768 kPa (497,68 mbar, ou cerca de 200 pol ca).

e) Para fluidos compressíveis, o diferencial de pressão não deve exceder 20% da pressão
estática normal a montante, medida em termos absolutos (ver item 3.4.6.1 da AGA-3, versão
1992). Acima de 2,5%, considerar o aumento na incerteza do fator de expansão (ver item 2.4.5
e 1.12.4.2 da AGA-3, versão 2000).

6.2.28.5. Instrumentos secundários (pressão diferencial, pressão estática, temperatura e


cromatógrafo em linha) do sistema de medição de vazão de gás devem apresentar as seguintes
características: [Requisito Mandatório]

a) transmissor de pressão diferencial com incerteza máxima de ± 0.2 % (fiscal) e ± 0.6 %


(demais);
b) transmissor de pressão estática e temperatura conforme exigências da Tabela 3 (item 6.2.9);
c) sensor de pressão/pressão diferencial em aço inoxidável AISI 316;
d) manifold de cinco vias em aço inoxidável AISI 316;
e) sensor de temperatura tipo RTD com cabo incluído; caso seja utilizado transmissor de
temperatura, o cabo deve ser compatível com a distância (3 ou 4 fios);
f) saídas 4-20 mA com protocolo HART; em caso de barramento de campo, deve ser utilizado
FOUNDATION FIELDBUS ou FOUNDATION PROFIBUS;
g) “display” alfanumérico do tipo digital;
h) invólucro e certificação para área de risco e à prova de tempo reconhecido pelo INMETRO;
i) alimentação em 24 V cc;
j) certificado de calibração emitido por laboratório da RBC, com sua melhor capacidade de
medição;
k) imunidade à radiofreqüência (ver documento do item 5 desta ET);
l) montagem em tubo φ 2”
m) em caso de utilização de cromatógrafo em linha, este deverá se comunicar diretamente com
o CV.

6.2.29. Medidores de gás natural do tipo turbina e ultra-sônico devem ser configurados para
saídas em pulsos. [Requisito Mandatório]

6.2.30. Os relatórios emitidos pelos sistemas de medição devem ser dos seguintes tipos:
[Requisito Mandatório]

- Relatório de teste de produção de poço; (ver item 10.2.5 do regulamento ANP-INMETRO)


- Relatório diário de produção (medição fiscal / apropriação); (ver item 10.2.4 do regulamento
ANP-INMETRO)
- Relatório de calibração; (ver item 10.2.6 do regulamento ANP-INMETRO);
- Relatório de inspeção de sistemas de medição; (ver item 10.2.7 do regulamento ANP-INMETRO);
- Relatório de configuração;
- Relatório de alarmes;
- Relatório de eventos (audit trail).
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7. DADOS DE PROCESSO PARA OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO

7.1. Os seguintes dados de processo devem ser considerados quando da especificação de um


sistema de medição de petróleo em linha:

• Vazão mínima/normal/máxima;
• Teor de água (BS&W) (%);
• Salinidade do fluido (mínima e máxima) (%);
• Presença de gás (limite %);
• Presença de contaminantes (especificar);
• Presença de areia e/ou sólidos (informar granulometria e % em volume);
• Perda de carga máxima admissível;
• Pressão e temperatura de operação;
• Viscosidade na condição de operação e máxima na temperatura ambiente;
• Densidade na condição de operação;
• Características do fluido como lubrificante (Lubricity);
• Ponto de fluidez;
• Diâmetro Nominal e classe de pressão da linha e conexões;
• Disposição dos trechos de linha a montante e jusante do sistema de medição (se há curvas,
válvulas, expansão, redução, etc. e de forma a verificar a necessidade de retificadores ou
condicionadores de fluxo).

7.2. Os seguintes dados de processo devem ser considerados quando da especificação de um


sistema de medição de gás natural:

• Vazão mínima/normal/máxima;
• Composição do gás;
• Presença de condensado (%);
• Presença de contaminantes (especificar);
• Presença de areia e/ou sólidos;
• Perda de carga máxima admissível;
• Pressão e temperatura de operação;
• Viscosidade na condição de operação;
• Densidade na condição de operação;
• Diâmetro Nominal e classe de pressão da linha e conexões;
• Disposição dos trechos de linha a montante e jusante do sistema de medição (se há curvas,
válvulas, expansão, redução, etc.).

8. REQUISITOS PARA EMED

A especificação da EMED deve ser tal que possa incluir dispositivos como provadores,
amostradores, filtros, condicionadores de fluxo, analisadores de BS&W, etc.
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Como diretriz, cada EMED fiscal de óleo deve conter um tramo principal completo (medidor
de vazão, condicionador de fluxo, transmissores de pressão e temperatura e analisador de
BS&W) e um tramo reserva com as mesmas características do tramo principal. Caso seja
utilizado medidor padrão (master meter), o tramo do mesmo será composto unicamente do
medidor de vazão, condicionador de fluxo e transmissores de pressão e temperatura. O
amostrador deverá ser do tipo automático, único para toda a EMED, tendo como reserva um
amostrador manual. Caso haja dois tramos principais, estes devem ser completos (incluindo um
amostrador automático e um manual para cada tramo), tendo a EMED somente um tramo
reserva também completo e com as mesmas características dos tramos principais. [Requisito
Mandatório]

Como diretriz, cada EMED fiscal de gás natural composta de medidores do tipo turbina ou
ultra-sônico deve conter um tramo principal completo (medidor de vazão, condicionador de
fluxo e transmissores de pressão e temperatura) e um tramo reserva com as mesmas
características do tramo principal. O amostrador deverá ser do tipo manual, único para toda a
EMED. [Requisito Mandatório]

Os requisitos devem ser definidos durante a fase de especificação da EMED, como por
exemplo:

• Arquitetura do sistema de medição;


• Posição de instalação do computador de vazão (no campo ou em sala de controle);
• Medidor reserva operacional, de forma a garantir operação contínua;
• Montagem em skid ou Componentes montados mecanicamente (pronto para instalação no
campo);
• Possibilidade de içamento (do skid e/ou dos componentes);
• Headers de entrada e saída;
• Facilidade de limpeza;
• Headers de dreno no limite do skid;
• Caixas de junção instaladas em uma única localização no limite do skid;
• Acesso aos medidores por pelo menos um lado do skid;
• Acesso a atuadores de válvulas, filtros, medidores, válvulas, etc. por meio de passarelas,
escadas ou plataformas;
• Acessórios tais como: filtros, manômetro diferencial e pressostato diferencial em cada filtro;
• Atuação remota das válvulas de bloqueio de cada medidor (meter run);
• Válvulas de duplo bloqueio e dreno (double block and bleed);
• Válvula de controle de vazão de forma a manter a mesma vazão durante operação normal e
de calibração com provador (válvula de controle instalada na saída da EMED);
• Transmissor de temperatura;
• Transmissor de pressão;
• Densitômetro comum a todos os medidores;
• Amostrador automático e/ou manual;
• Viscosímetro comum a todos os medidores;
• Sistema de provação integrado à EMED ( móvel ou fixo);
• Pintura;
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• Proteção catódica;
• Especificação de tubulação;
• Proteção contra incidência solar.

9. REQUISITOS DE AMOSTRAGEM DE PETRÓLEO E GÁS


A coleta de amostras (ou amostragem) deverá ser realizada de modo manual em todos os casos
e também de modo automático em casos específicos. No modo manual, a coleta pode ser feita
sob pressão ou à pressão atmosférica, de acordo com os procedimentos estabelecidos na
unidade de produção. No modo automático, as operações deverão ser realizadas por meio de
dispositivos “amostradores automáticos” que coletam as amostras em períodos ajustados pelo
operador (por exemplo, 2 cm3 para cada barril de óleo medido) e as condicionam em
reservatórios especiais para encaminhamento ao laboratório.

Os amostradores manuais e automáticos deverão ser instalados nos casos de medição fiscal e
sua instalação deverá tender ao API MPMS Chapter 8. O uso de amostradores isocinéticos não
é requisito mandatório. Deverão ser instalados de forma a garantir a homogeneidade da
mistura. Caso não seja possível, deverá ser instalado um misturador (“mixer”) a montante do
amostrador. Em caso de medição para apropriação ou operacional, poderá ser usado
amostrador manual.

Os seguintes requisitos para os amostradores deverão ser observados:

• Amostragem deve ser preferencialmente realizada em zona turbulenta (e.g. descarga de


bomba)
• A amostragem para RS e/ou encolhimento deve ser pressurizada nas mesmas condições de
operação, coletada manualmente numa única amostra, com freqüência mensal
• A amostragem de BS&W não necessita ser pressurizada
• Para BS&W < 5% utilizar coletor em BIZEL (45o)
• Para BS&W >= 5% ou escoamento laminar utilizar coletor de feixes
• Análise de massa específica deverá ser feita a partir da mesma amostra utilizada para
BS&W
• Os amostradores automáticos deverão ter sua freqüência de coleta controlada pelos
computadores de vazão
• Para coletores em BIZEL (45o) utilizar preferencialmente instalação com pescoço e flange,
de forma a evitar cortes em linhas
• Para BS&W inferior a 1% considerar que não existe segregação de fase

Nota: Ver Figura 2 para Arranjos Típicos de Coletores.

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Figura 2 – Arranjos Típicos para Coletores de Amostras de Petróleo

Para os casos de amostragem em tanques, a coleta deve ser feita por amostras pontuais em
alturas diferentes do tanque de forma que haja uma mistura delas (composite spot sample). O
acesso deverá ser pelo topo do tanque.

10. REQUISISTOS PARA MEDIÇÃO DE ÁGUA-EM-ÓLEO (BS&W)


10.1. A medição de BS&W poderá ser realizada em laboratório ou em linha (on line), sendo
que, no caso de medição fiscal, a medição deverá ser preferencialmente com medidor em
linha.

10.2. A medição em linha compreende a utilização de medidores automáticos instalados


diretamente na linha de processo, ou em linha secundária de processo, de forma que os valores
instantâneos de BS&W sejam disponibilizados para o operador ou diretamente para os
sistemas de controle da unidade de produção.

10.3. Os medidores de BS&W deverão ser selecionados conforme o range de água-em-óleo


com os seguintes tipos: a) princípio capacitivo; b) microondas (acima de 1 GHz); c)
radiofreqüência (abaixo de 1 GHz); d) efeito Coriolis, de acordo com a Tabela 6.
Deverão ser observadas as fontes de variações que podem alterar o desempenho dos medidores
de BS&W, a seguir: a) variação na salinidade da água; b) variação na densidade; c) gás livre; d)
regimes de óleo ou água contínua. Quando da especificação do medidor de BS&W com faixas
acima de 5%, deverá ser observada a necessidade de compensação da salinidade da mistura
óleo/água.

Range de Percentual Tecnologia Observações


Medição Gás Livre Recomendada
Presente
•CAPACITIVO
0 – 1 % BS&W <5% • MICRO-ONDAS
0 – 10 % BS&W • RADIOFREQUÊNCIA
0 – 50 % BS&W Não Aplicável Recomenda-se um medidor
>5% multifásico

• CAPACITIVO Micro-ondas de alto range


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<5% • CORIOLIS
5 – 50 % BS&W • MICRO-ONDAS
• RADIOFREQUÊNCIA
(ÓLEO- Não Aplicável Recomenda-se um medidor
CONTÍNUO) >5% multifásico


CORIOLIS 1 – 50 %
<5% • MICRO-ONDAS óleo-em-água
50 – 100 % BS&W • RADIOFREQUÊNCIA
(ÁGUA- Não Aplicável Recomenda-se um medidor
CONTÍNUA) >5% multifásico

Tabela 6 – Seleção da tecnologia de medidores de BS&W conforme o range

NOTA: Um escoamento é dito em regime de óleo-contínuo quando a fase óleo é predominante


na mistura, estando a fase água na forma de gotículas distribuídas espacialmente de forma mais
ou menos uniforme na fase óleo. É o caso das misturas com BS&W até 30%. Eletricamente, a
mistura se comporta como um isolante (não conduz a corrente elétrica). Um escoamento é dito
em regime de água-contínua quando a fase água é predominante na mistura, estando a fase óleo
na forma de gotículas distribuídas espacialmente de forma mais ou menos uniforme na fase
água. É o caso das misturas com BS&W acima de 50%. Eletricamente, a mistura se comporta
como um condutor (ou seja, conduz a corrente elétrica). Poderá ocorrer a presença de emulsão,
concomitante com a de água livre, ou seja, o BS&W total será a soma da parcela
correspondente à água emulsionada mais a parcela relativa a água livre. A região com BS&W
entre 30 e 50% é dita uma região de transição entre o regime de óleo-contínuo e o de água-
contínua, onde os efeitos elétricos e do escoamento descritos acima podem se alternar ao longo
do tempo.

Um recurso para minimizar os efeitos de segregação das fases óleo/água, melhorar a


distribuição espacial das fases, com conseqüente homogeneização das mistura, é recomendável
instalar o medidor de BS&W na posição vertical com fluxo ascendente (ver Figura 2) com um
dispositivo misturador (mixer) das fases à montante do medidor, ou mesmo um “tê” de
tubulação (ver Figura 3) para melhorar o desempenho do mesmo.

A Tabela 7 apresenta os fatores de variações normalmente presentes em escoamento de óleo e


água para os medidores de BS&W.

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Amostrador

5D

FLUXO

Figura 3 – Arranjo indicado para a instalação do medidor de BS&W

FATOR DE CAPACITIVO MICROONDAS RADIOFREQUÊNCIA CORIOLIS


VARIAÇÃO
Sensibilidade a gás Alta Média Média Baixa até 5% em
livre volume de gás
Sensibilidade à Alta Baixa/Média Baixa/Média nenhuma
segregação óleo-água
Janela de aplicação Óleo contínuo Óleo + água Óleo + água Óleo + água
contínuos contínuos contínuos
Intrusividade Nenhuma Baixa/Média Baixa/Média Alta
Perda de carga Nenhuma Baixa Baixa Média/alta
(depende da
forma do sensor,
consultar
fabricante)
Sensibilidade à
variação de
Salinidade:
Óleo contínuo: Baixa Baixa Baixa Baixa
Água contínua: não aplicável Baixa Média/Alta Média
Sensibilidade à Baixa Baixa Média/Alta Alta
variação de Densidade
Sensibilidade à Não Não Não Sim (evitar
Vibração mecânica proximidade)
Requisitos de Nenhum Observar a Observar a Observar os
instalação velocidade do velocidade do requisitos para
(além da Figura 2) fluido mínima fluido mínima medição de vazão
requerida requerida
Tabela 7 – Fatores de variações para os medidores de BS&W

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11. REQUISITOS PARA MEDIÇÃO DE TOG (ÓLEO-EM-ÁGUA)


11.1. A medição de TOG (teor de óleo e graxa) na água produzida poderá ser realizada em
laboratório ou em linha (on line).

11.2. A medição em linha compreende a utilização de medidores automáticos instalados em


linha secundária de processo (amostragem automática), de forma que os valores instantâneos
de TOG da saída do tratamento da água de produção sejam disponibilizados para o operador
ou diretamente para os sistemas de controle da unidade de produção. A leitura é uma indicação
qualitativa da tendência de variação do valor medido.

11.3. Os métodos de análise de TOG aceitos pelos órgãos ambientais são o gravimétrico –
USEPA 1664 e espectrofotometria de infravermelho – ASTM D 3921, Standard Methods
5520C ou 5520F. O método gravimétrico utiliza extração com hexano, evaporação do
solvente seguido de adsorção em sílica e pesagem do resíduo oleoso. A medição por
espectrofotometria de infravermelho (IR), Standard Methods 5520C se realiza através da
extração dos óleos e graxas da amostra de água com solvente organohalogenado (tetracloreto
de carbono ou diclorodifluoreteno).

11.4. O descarte da água produzida para o meio ambiente (válido para o descarte em águas
interiores) é regulado pelo IBAMA/CONAMA 20/86 artigo 21 que estabelece os limites de
contaminantes em efluentes pelo método gravimétrico. Essa mesma legislação estabelece no
artigo 24 que os métodos de coleta e análise da amostra devam ser os especificados nas
normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência deles, no “Standard Methods for
Examination of Water and Waste Water”, última edição. No caso de instalações localizadas
na plataforma continental, não há regulamentação específica. Obs: a Petrobras estabeleceu
como meta interna o limite de 20 ppm (mg/l).

11.5. Os monitores de TOG em linha deverão ser selecionados conforme a Tabela 7. A sua
validação, caso requerida, deverá ser conforme a norma ASTM D 3764-92 “Standard
Practice for Validation of Process Stream Analyzers”.

11.6. A amostra deverá ser representativa e contínua e deverá atender aos seguintes
requisitos: não poderá conter sólidos (areia), teor de sólidos suspensos < 20 mg/l e gás livre.
Nos casos em que o teor de ferro total for superior a 2,0 mg/l, deverá ser previsto sistema de
limpeza ácida (Todos estes requisitos são válidos para a tecnologia recomendada). A pressão
e temperatura da amostra também deverão ser ajustadas para os limites de operação do
equipamento.

11.7. O equipamento deverá ser instalado o mais próximo possível do ponto de amostragem,
e mais de um ponto poderá ser monitorado a partir de um único analisador.

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Range de Medição – Percentual Gás Tecnologia Recomendada Observações


óleo-em-água Livre Presente
(TOG)

Típico para saída de sistemas de


ESPALHAMENTO DE LUZ descarte de água produzida;
NÃO IR
0 – 100 ppm Limitação da técnica: mede
0 – 200 ppm apenas óleo disperso
O gás deve ser removido no
<5% pré-condicionamento da
amostra ou mantido na forma
solubilizada
Tabela 7 – Seleção da tecnologia de medidores de TOG

12. REQUISITOS DE AUTOMAÇÃO


12.1. Deverá ser prevista uma interface (gateway) com o Sistema de Automação da unidade de
produção para transferência de dados operacionais do CV para o supervisório da unidade
(ESC/ECOS) através de comunicação Ethernet TCP/IP. [Requisito Mandatório]

12.1.1. Deverá ser prevista uma interface adicional (IHM) para o sistema de controle da
unidade. [Requisito Mandatório]

12.2. O gateway será um conversor de protocolo e/ou de meio físico. O fornecedor deverá
prover o driver de comunicação com o supervisório, caso necessário.

12.3. Um PLC simplex de mesmo fabricante do PLC da planta pode ser utilizado como
gateway.

12.4. O sistema de medição deve possuir uma estação de supervisão e controle (IHM) própria
da medição, padrão PC , sistema operacional baseado em Windows XP Professional ou versão
mais atualizada, com gravador de DVD , devendo utilizar ferramentas de software disponíveis
no mercado, sem necessidade de desenvolvimento adicional no supervisório.

12.5. A IHM deverá possuir conexão Ethernet de forma a permitir o acesso remoto.

12.6. A IHM não deverá desempenhar o papel de gateway.

12.7. A IHM deverá se comunicar com os CV via Ethernet ou RS-485 ou rede multimestre
(FOUNDATION FIELDBUS ou FOUNDATION PROFIBUS).

12.8. A IHM deverá ser instalada na sala de controle.

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12.9. Os CV devem ser locados preferencialmente em áreas abrigadas e não-classificadas,


localizadas o mais próximo possível dos instrumentos de campo; os CV devem possuir
displays em seus frontais.

12.10. Cada projeto deve definir o melhor local do sistema de medição, definindo a instalação
dos computadores de vazão centralizados na sala de controle, em painel único junto com os
equipamentos gateway e estação de medição;

12.11. Deverão ser utilizados computadores de vazão independentes do sistema de controle da


unidade de produção;

12.12. O CV deverá possuir porta de comunicação adicional para possibilitar conexão com
dispositivos externos do tipo Lap-Top, hand-held, etc. além dos programas (software) e
licenças necessários.

12.13. As informações de calibração e histórico de intervenção do sistema de medição deverão


ser disponibilizadas no mesmo.

12.14. A instrumentação de medição fiscal e apropriação deverá ser independente da


instrumentação de controle da unidade de produção. [Requisito Mandatório]

12.15. As informações básicas de medição (vazão instantânea, vazão totalizada, pressão,


temperatura, BS&W) deverão ser repassadas pelo CV, via gateway, ao supervisório, onde se
fará o acompanhamento operacional.

12.16. Os medidores de vazão deverão estar conectados ao CV na configuração de pulsos


(exceção aos sistemas baseados em pressão diferencial). [Requisito Mandatório]

12.17. O registro histórico do sistema (variáveis, parâmetros, eventos e intervenções) deve ser
implementado da seguinte forma, no mínimo:

a) no CV (últimas 12 médias mensais, últimas 35 médias diárias, últimas 24 médias horárias,


últimas 60 médias de minutos, e as 200 últimas intervenções e alarmes ocorridos);

b) na IHM, 3 meses em disco rígido, de forma incremental diária;

c) backup manual em meio ótico, com aviso automático (período ajustável de 7 a 30 dias);

Nota: vide arquitetura típica ao final desta especificação.

12.18. Os relatórios deverão ser configuráveis de forma a atender ao item 6.2.30 desta ET.
[Requisito Mandatório]

NOTA: a IHM deverá ser a responsável pela emissão dos relatórios dos dados de produção
disponíveis no sistema de medição para fins de auditoria.

12.19. No mínimo os seguintes documentos deverão fazer parte do fornecimento do sistema:


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• Lista de documentos;
• Fluxogramas de engenharia atualizados;
• Memorial descritivo;
• Manual de operação e manutenção (incluindo procedimentos);
• Planta de locação de instrumentos;
• Folhas de dados de equipamentos e instrumentos;
• Diagramas de interligação elétrica e pneumática;
• Diagramas de malha;
• Memorial de cálculo do sistema de medição, incluindo o dimensionamento e incertezas
nas vazões mínima, normal e máxima;
• Plano de inspeção e calibração do sistema de medição;
• Lista de sobressalentes;
• Lista de cabos;
• Encaminhamento de cabos;
• Desenho de arquitetura do sistema;
• Certificados de conformidade;
• Certificado de calibração inicial rastreável ao INMETRO.

Nota: Todos os documentos deverão ser fornecidos no mínimo em 2 cópias de originais em


papel e em CD-ROM. Os textos devem ser em MS-WORD e desenhos em Microstation.

13. SISTEMAS DE PROVAÇÃO

Os sistemas de medição de óleo deverão obrigatoriamente incluir um sistema de provação


(calibração) composto por um padrão secundário escolhido dentre os seguintes dispositivos:

• Medidor padrão (master meter) API MPMS Chapter 4.5 – Proving Systems – Master Meter

• Provador de deslocamento mecânico do tipo Bidirecional (Bidirectional Pipe Prover)


API MPMS Chapter 4.2 – Pipe Provers

• Provador de deslocamento mecânico do tipo compacto (Small Volume Prover /


Compact Prover) API MPMS Chapter 4.3 – Small Volume Provers

• Tanque de calibração (Tank Prover) API MPMS Chapter 4.4 – Tank Provers

considerando os aspectos de rastreabilidade ao INMETRO, operação, espaço, peso,


condicionamento e manutenção.

Dependendo da viabilidade econômica, a instalação de produção poderá dispor de arranjos


combinados de padrões secundários conforme se segue:

• Medidor padrão móvel e provador fixo (o medidor padrão é retirado do local junto ao
medidor em operação e levado a outro local onde está o provador);

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• Medidor padrão fixo e provador móvel (o provador é levado ao local onde está instalado o
medidor padrão);

• Medidor padrão de trabalho móvel e medidor padrão de referência móvel ou fixo (o medidor
padrão de trabalho é retirado dos locais usuais e levado ao local onde está o medidor padrão
de referência; neste caso deve ser analisada a incerteza decorrente da contribuição de mais um
nível na cadeia de rastreabilidade).

14. SERVIÇOS DE INTEGRAÇÃO E MONTAGEM


• Projeto de detalhamento;
• Instalação dos instrumentos e trechos retos;
• Interligação e integração dos instrumentos, CV, gateways e IHM;
• Interligação e integração do sistema de medição ao supervisório da unidade de
produção;
• Customização das telas na IHM;
• Implementação dos relatórios;
• Testes, pré-operação e partida assistida;
• Treinamento.

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15. QUADRO RESUMO PARA OS SISTEMAS DE MEDIÇÃO


ERROS ÓRGÃO DE
PONTO DE MEDIÇÃO PRINCÍPIO DE REFERÊNCIA
OPERAÇÃO MÁXIMOS
ADMISSÍVEIS
(óleo e água) (*)
INCERTEZA
MÁXIMA
(+/-)
Transferência de US 0,2 % / 0,3 %
Custódia
Descarregamento
(“Off-loading”) Operacional US
0,6 % / 1,0 %
Medição de US ou laboratório
Referência externo
Óleo Medição de DP; TU; MA 0,6 % / 1,0 % NKO;NEL;
Apropriação OIML;
Bruto INMETRO;
Medição Fiscal DP, TU, MA, US 0,2 % / 0,3 %
Medição de DP; TU; MA; 0,2 % / 0,3 % NMI;
Transferido/ API;
Produzido Referência US;
Tanque ANSI/ASME
Calibração;
Provador
Medição de MA 0,6 % / 1,0 %
Apropriação
Medição de MA; DP; 0,2 % / 0,3 %
Teste de Poços Referência Tanque
Calibração;
Provador

Descarregamento Amostrador Manual n.a. n.a.


(“Off-loading”) (“sampler”)
Medidor de BS&W Micro-ondas 1%
em linha (0-5% / 0-100%); (abs.)
Capacitivo (0-
BS&W Transferido/
60%);
Coriolis (5-100%)
Produzido
Amostrador Automático n.a. n.a.
(“sampler”) (somente em
medição fiscal)
Medidor de BS&W Micro-ondas 1%
em linha (0-100%); (abs.)
Capacitivo (0-60%);
Teste de Poços Coriolis (5-100%).
Amostrador Manual n.a. n.a.
(“sampler”)
Reservatório 2 %
Injetado “Gas Lift” Total 2 %
Teste 2 %
Apropriação Placa de orifício; 2 %
Gás** Produzido
Fiscal US (> 6”) 1,5 % ANSI/API
Importado 1,5 % AGA;
Consumido 2 %
Transferido 2 %
Queimado (“Flare”) US 3%

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Produzida e Descartada MG; 2% API; NMI;


ÁGUA Placa de orifício NKO; NEL;
Injetada e Teste de Poços US; MG; 0,6 % / 1,0 % OIML;
Placa de orifício INMETRO
OUTROS Injeção de Produtos Químicos DP 1% INMETRO
(abs.)
(*) Erro para o medidor / Erro para o sistema de medição do valor instantâneo (v.i.).
(**) Para diâmetros maiores que 6”, poderá ser utilizado medidor do tipo ultra-sônico.

Legenda: TU - Medidor Turbina. .


US - Medidor Ultra-sônico.
MA – Med. Mássico Coriolis (com indicação em volume).
DP - Medidor Deslocamento Positivo.
MG - Medidor Magnético.
n.a. - não aplicável.

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16. ANEXO

16.1. Arquitetura de Automação Típica (exemplo somente; deverá ser confirmada pelo projeto
básico ou executivo).

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