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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL DPS GSS EMV MP 28/12/07


ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO
1 C MAT MO EMV MP 29/02/08
PADRÃO PARA PROJETOS
2 C REVISÃO GERAL RGM ECR EMC MB 23/12/08

3 C REVISÂO ITENS 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ECF PGC CFD MB 23/11/10

4 C REVISÃO GERAL PELA EEV ECF PRC MB PP 16/12/11


REV. GERAL PARA INCLUSÃO
5 C REQUISITOS NOS PROJ. FERROSOS, ECF PRC MB PP 21/08/12
FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA
6 C REVISÃO GERAL ECF PRC MB GJ 24/01/14

REV. DOS ITENS 3.0, 4.0, 9.2, 9.2.2 E 11 E


7 C ECF GGG MB AC 29/02/16
INCLUSÃO DE CLASSIF. DA INFORMAÇÃO

REVISÃO ITENS 3.0, 4.0, 8.0, 8.1, 8.3, 8.9,


8 C 9.1.7, 9.2.6, 9.5, 9.6, 9.7, 9.9, 9.13 E HRS MB MB CIU 29/01/21
INCLUSÃO 8.10, 8.11, 11.0 E 12.0 (PNR)
REVISÃO ITENS 3.0, 4.0, 8.3, 9.8.3, 11 E
9 C HRS MB MB CIU 19/04/21
INCLUSÃO 8.12
REVISÃO ITENS 3.0, 4.0, 7.1, 8.7, 8.11.2,
10 C 9.8.1, 9.9.2, 9.9.5, 9.13, 11.0 E HRS WJC WJC KLM 08/03/22
INCLUSÃO 8.10.1, 8.10.2, 8.12

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 11
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 11

7.0 REQUISITOS 11
7.1 GERAL 11
8.0 CRITÉRIOS GERAIS 13
8.1 IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE INSTRUMENTOS 13
8.2 UNIDADES DE ENGENHARIA 13
8.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS INSTRUMENTOS 14
8.4 TOMADAS DE IMPULSO 15
8.5 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 16
8.6 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA 16
8.7 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 17
8.8 CRITÉRIOS PARA CONEXÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS 18
8.9 CRITÉRIOS PARA INSTRUMENTAÇÃO INTELIGENTE 18

8.10 CRITÉRIOS PARA ÁREAS CLASSIFICADAS 19


8.11 CAMADAS DE PROTEÇÃO DE I&C 21
8.12 SISTEMAS DE DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIO 23
9.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 24
9.1 INSTRUMENTOS DE VAZÃO 24
9.2 INSTRUMENTOS DE NÍVEL 28

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9.3 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA 31
9.4 INSTRUMENTOS DE PRESSÃO 34
9.5 INSTRUMENTOS DE DENSIDADE 35
9.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO E DE CONTROLE 37

9.7 ANALISADORES DE PROCESSO 39


9.8 BALANÇAS 40
9.9 CHAVES DE PROCESSO 43
9.10 SENSOR E MONITOR DE VIBRAÇÃO 45
9.11 BUZINAS 46
9.12 COMANDO LOCAL 46

9.13 INSTRUMENTAÇÃO PARA DETECÇÃO DE VAZAMENTO 46


9.14 INSTRUMENTAÇÃO PARA SISTEMA DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL 47
9.15 INSPEÇÃO POR PIG 50
10.0 SISTEMAS DE MONITORAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICO 50
11.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 51
12.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 51

12.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA 52

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os critérios para o desenvolvimento de projetos de engenharia da disciplina de


Instrumentação.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

PNR-000024 Sistemas de Bombeamento - Geral


PNR-000025 Sistemas de Bombeamento – Mineroduto e Rejeitoduto
PNR-000026 Sistemas de Bombeamento - Adutoras
Layout de Instalações – Classificação de áreas – Atmosferas
PNR-000027
Explosivas
PNR-000035 Gestão de Recursos Hídricos e Efluentes
PNR-000036 Manuseio de Produtos Perigosos - Geral
PNR-000037 Sistemas de Manuseio – Transportadores de Correia
PNR-000038 Sistemas de Manuseio – Carregadores de Vagões
PNR-000049 Sistema de Bombeamento - PIG
PNR-000055 Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
PNR-000057 Sistemas de Manuseio – Carregadores de Navios
PNR-000058 Sistemas de Manuseio – Descarregadores de Navios
Instrumentação e Controle - Supervisão e Controle - Sistema
PNR-000081
Instrumentado de Segurança (SIS)
PNR-000086 Instrumentação e Controle – Geral
Instrumentação e Controle - Supervisão e Controle - Sistema de
PNR-000087
Controle Básico de Processo (BPCS)
PNR-000093 Sistemas Pirometalúrgicos – Fornos de Pelotização
PNR-000094 Sistemas Pirometalúrgicos – Fornos Metalúrgicos
PNR-000129 Sistemas de Bombeamento – Sistema de Detecção de Vazamento

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PNR-000130 Instrumentação e Controle – Geral – Gerenciamento de bypass
PNR-000133 Sólidos e Poeiras Combustíveis – Geral
PNR-000134 Sistemas de Manuseio – Viradores de Vagões
PNR-000135 Sistemas Logísticos – Aquaviário – Manobrabilidade
PNR-000137 Sistemas Pirometalúrgicos – Convertedores
PNR-000138 Sistemas Elétricos – Potência – Transformadores
CP-B-506 Critérios de Projetos para Ferrovias
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
Critério de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
CP-R-501
Engenharia
Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
CP-R-535
a Incêndio
CP-T-504 Critérios de Projeto para Sistemas de Utilidades
Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
CP-X-501
Terra
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
GU-E-351
(FEL 3) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-367
(Execução) Automação Industrial
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
GU-E-418
(FEL 2) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Elaboração de Detalhes de Instalação
GU-E-521
de Instrumentos
PR-E-028 Identificação de Ativos, Equipamentos e Instrumentos
Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas
SE-J-701
- Identificação de Instrumento
SE-J-702 Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas
Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas
SE-J-703
– Descrição de Controle Típico de Válvulas

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão


Eletroduto Rígido de Aço Carbono com Revestimento Protetor e
NBR 5597
rosca NPT – Requisitos
Cabos de controle com isolação extrudada de PE ou PVC para
NBR 7289
tensões até 1 kV - Requisitos de desempenho
NBR 9491 Vidros de segurança para veículos rodoviários - Requisitos
Cabos de instrumentação com isolação extrudada de PE ou PVC
NBR 10300
para tensões até 300 V — Requisitos de desempenho
NBR 10861 Prensa Cabos – Especificação
Sistema de combustão - controle e segurança para utilização de
NBR 12313
gases combustíveis em processos de baixa e alta temperatura
Medição de vazão de fluidos em condutos forçados, utilizando
placas de orifício e bocais em configurações especiais (com furos
NBR 13225 de dreno, em tubulações com diâmetros inferiores a 50 mm,
como dispositivos de entrada e saída e outras configurações) -
Especificação
Transportadores Contínuos – Transportadores de Correias -
NBR 13742
Procedimentos de segurança
Segurança de Máquinas - Equipamentos de parada de
NBR 13759
Emergência - Aspectos Funcionais - Princípios para projeto
Cabo e fio de compensação e/ou extensão para termopar –
NBR 13774
Tolerâncias e identificação
Transportadores contínuos - Transportadores de correia -
NBR 13862
Requisitos de segurança para projeto

Termômetros bimetálicos - Recomendações de fabricação e uso -


NBR 13881
Terminologia, segurança e calibração
NBR 14105 Medidores de Pressão
Segurança de Máquinas – Partes de Sistemas de Comando
NBR 14153
Relacionados à Segurança – Princípios Gerais para Projeto

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NBR 16384 Segurança em eletricidade – Recomendações e orientações para
trabalho seguro em serviços com eletricidade
NBR IEC 60079 Atmosferas explosivas
NBR IEC 60529 Graus de Proteção providos por invólucros (código IP)
NBR IEC 61000 Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Medição de vazão de líquido condutivo em condutos fechados –
NBR ISO 6817
Método utilizando medidores de vazão eletromagnéticos
Medição de vazão de líquido em canais abertos - Calhas Parshall
NBR ISO 9826
e SANIIRI
Medição de vazão de gás em condutos fechados - Medidores tipo
NBR ISO 9951
turbina
NBR ISO 12100 Segurança de Máquinas - Princípios Gerais de Projeto -
Apreciação e Redução de Riscos
NBR ISO 80000 Grandezas e Unidades

• AGA – American Gas Association

AGA Report No.3 Orifice Metering of Natural Gas


AGA Report No.7 Measurement of Gas by Turbine Meters

• ANSI - American National Standards Institute

Measurement of Liquid Flow in Closed Conduits Using Transit-


ANSI/ASME MFC-5M
time Ultrasonic Flow Meters
ANSI/ASME MFC- Measurement of Fluid Flow by Means of Coriolis Mass
11M Flowmeters
ANSI/ASME B1.20.1 Pipe Threads, General Purpose
ANSI/ASME B16.10 Face-to-face and end-to-end dimensions of valve
ANSI/ASME B40.100 Pressure Gauges and Gauge Attachments
ANSI/API RP 551 Process Measurement Instrumentation

• ASME – American Society of Mechanical Engineers

ASME/ANSI PTC19 Part 3: Temperature Measurement


ASME – PTC 19.5.4 “Instruments and Apparatus” – Sec. 3

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• ASTM - American Society for Testing and Materials

Standard Specification and Temperature – Electromotive Force


ASTM E230
(EMF)
Standard Specification for Mineral-Insulated, Metal Sheathed
ASTM E608/
Base
E608M
Metal Thermocouple
ASTM STP 470B Manual on the use of Thermocouple in Temperature
Measurement
Seamless and Welded Austenitic Stainless Steel Tubing (General
ASTM A269
Service)
ASTM A53 Standard Specification for Pipe, Steel, Black and Hot-Dipped,
Zinc-Coated, Welded and Seamless

• CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

NN-2.02 Controle de Materiais Nucleares

NN-3.01 Diretrizes Básicas de Radioproteção

NE-5.01 Transporte de Materiais Radioativos

NN-6.02 Licenciamento de Instalações Radiativas


NN-7.01 Certificação da Qualificação de Supervisores de Proteção
Resolução 194/16 Radiológica

• IEC - International Electrotechnical Commission

IEC 60079 Explosive Atmospheres


Industrial platinum resistance thermometers and platinum
IEC 60751
temperature sensors
IEC 60534 Industrial Process Control Valves

IEC 60770 Transmitters for Use in Industrial-Process Control Systems

IEC 61158 Industrial Communications Networks – Fieldbus Specifications

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Functional Safety of Electrical/Electronic/Programmable Electronic
IEC 61508
Safety Related Systems
IEC 61511 Safety Instrumented Systems for the Process Industry Sector

• INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade


Industrial

INMETRO 064 Portaria INMETRO 064 de 11 de abril de 2003

• ISA - International Society of Automation

ANSI/ISA 5.1 Instrumentation Symbols and Identification

ANSI/ISA 75.01.01 Flow Equations for Sizing Control Valves

ANSI/ISA 75.05.01 Control Valve Terminology

ANSI/ISA 75.11.01 Inherent Flow Characteristic and Rangeability of Control Valves

ANSI/ISA 75.17 Control Valve Aerodynamic Noise Prediction

ANSI/ISA 75.19.01 Hydrostatic Testing of Control Valves


Test Procedure for Control Valve Response Measurement from
ANSI/ISA 75.25.01
Step Inputs
ANSI/ISA MC96.1 Temperature Measurement Thermocouples
Wiring Practices for Hazardous (Classified) Locations
ANSI/ISA RP 12.6
Instrumentation. Part I: Intrinsic Safety
ANSI/ISA RP31.1 Specification, Installation and Calibration of Turbine Flow Meters
Definitions and Information Pertaining to Electrical Instruments in
ANSI/ISA S12.01.01
Hazardous (Classified) Locations
Compatibility of Analog Signals for Electronic Industrial Process
ANSI/ISA S50.1
Instruments
ANSI/ISA S51.1 Process Instrumentation Terminology
Method of Evaluating the Performance of Positioners with Analog
ANSI/ISA S75.13
Input Signal and Pneumatic Output
ANSI/ISA TR
Control Valve Response Measurement from Step Inputs
75.25.02
ISA 5.2 Binary Logic Diagrams for Process Operations

ISA 5.4 Instrument Loop Diagrams

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ISA 7.0.01 Quality Standard for Instrument Air

ISA 12.10 Area Classification in Hazardous (Classified) Dust Location

ISA 18.1 Annunciator Sequences and Specifications


ISA 20 Specifications Forms for Process Measurements and Control
ISA TR20.00.01 Instruments, Primary Elements, and Control Valves
ISA RP2.1 Manometers Tables

ISA RP12.4 Pressurized Enclosures


Application and Installation of Continuous-Belt Weighbridge
ISA RP74
Scales
ISA RP75.23 Considerations for Evaluating Control Valve Cavitation
Graphic Symbols for Distributed Control/Shared Display
ISA S5.3
Instrumentation, Logic and Computer Systems
Application of Safety Instrumented Systems for the Process
ISA S84.01
Industries
Identification of Emergency Shutdown Systems and Controls-That
ISA S91.01
are Critical to Maintaining Safety in Process Industries
ISA TR12.2 Intrinsically Safe System Assessment Using Entity Concept

ISA TR50.02 Fieldbus Standard for use in Industrial Control System

• ISO - International Organization for Standardization

Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential


ISO 5167
Devices Inserted in Circular Cross Section Conduits Full
Measurement of fluid flow in closed conduits -- Methods of
ISO 9104 evaluating
the performance of electromagnetic flowmeters for liquids
Measurement of Fluid Flow by Means of Pressure Differential
ISO/TR 15377 Devices - Guidelines for Specification of Nozzle and Orifice Plate,
Nozzles and Venturi Tubes the beyond Scope of ISO 5167-1

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria 3214,
de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos de saúde
e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento,
com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

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5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGOS DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério se refere à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS

Código de Fonte
A
7.1 GERAL

Os sistemas de transporte de polpa minerais e água, incluindo adutoras, rejeitodutos e


minerodutos com rota externa à unidade de processo deverão atender os requisitos para
especificação e instalação adequada dos instrumentos e válvulas, conforme PNR-000024,
PNR-000025 e PNR-000026.

Os projetos envolvendo transportadores de correia deverão considerar todas as funções


instrumentadas previstas nos controles críticos para o projeto, de acordo com o APÊNDICE
VI – Controles Críticos por MUE, do PNR-000037. Os requisitos de instrumentação e controle
para: transportadores que recebem material de britagem primária, sistemas de controle de
poeiras que utilizam filtro com mangas, transportadores tubulares e acoplamentos hidráulicos
também deverão ser atendidos.

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Os projetos de carregadores de vagões deverão atender os requisitos de instrumentação


citados no APÊNDICE VI – Controles Críticos por MUE, do PNR-000038 e no item Balanças
Ferroviárias Dinâmicas deste documento.

Os viradores de vagões deverão possuir monitoramento contínuo das posições de freio


(aberto e fechado) e considerar todas as funções instrumentadas previstas no APÊNDICE VI
– Controles Críticos por MUE do PNR-000134.

Os sistemas logísticos aquaviários deverão contemplar os recursos considerados mínimos


para o serviço do tipo LPS (Local Port Service), conforme disposto no PNR-000135.

Deverão ser atendidos os requisitos para os projetos de convertedores relacionados no PNR-


000137, tais como:

• Componentes de instrumentação e controle que deverão ser considerados


nos sistemas (geral, movimentação de panelas, alimentação,
queimador/lança, sistema de fornecimento de combustível e oxigênio etc.);
• Localização;
• Grau de proteção dos invólucros;
• Recursos para garantir que a temperatura seja mantida dentro dos limites de
exposição estabelecidos para a instrumentação.

Transformadores de potência deverão atender os requisitos do PNR-000138, referentes às


exigências de monitoramento contínuo de alguns itens (sistema de resfriamento, comutadores
de derivação em carga, óleo isolante) e exigências de proteções intrínsecas do equipamento.

Os fabricantes de fornos de pelotização e fornos metalúrgicos deverão atender os requisitos


do PNR-000093 e PNR-000094 respectivamente, conforme exposto a seguir.

Não deverão existir válvulas (controle ou isolamento) instaladas nas linhas de retorno de água
de resfriamento.

Deverão ser atendidos os requisitos citados nos PNRs no item “Instrumentação” quanto a:

• Localização dos painéis;


• Uso de sensores para proteção de equipamento independente do sensor para
medição de desempenho;
• Documentação mínima a ser fornecida;
• Fornecer os instrumentos solicitados de acordo com a aplicabilidade.

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Nas áreas destinadas aos fornos de pelotização a instrumentação que não for classificada
para alta temperatura deverá ser colocada longe dos queimadores ou longe do teto do forno.
Detectores de chama deverão ser instalados com linhas de ar de purga, para manter o detector
limpo e frio.

8.0 CRITÉRIOS GERAIS

Código de Fonte
A, B, F

O escopo da instrumentação, a qual se constitui no nível 1 da pirâmide de automação dentro


dos critérios da Vale (CP-J-501), abrange todos os instrumentos e equipamentos constituintes
dos grupos a seguir:

• Chaves (detectores binários);


• Medidores (sensores, transmissores e acessórios);
• Atuadores automáticos (válvulas, dampers);
• Analisadores;
• Balanças.

Este critério deve ser criado na fase de FEL2 e atualizado na fase de FEL3 como orientam as
guias GU-E-418 e GU-E-351. Também deverá ser consultado para elaboração dos detalhes
típicos de instalação conforme as guias GU-E-521 e GU-E-367.

8.1 IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE INSTRUMENTOS

Para a identificação e simbologia dos instrumentos, ver PR-E-028 e ANSI/ISA-5.1. Demais


simbologias em diagramas e sistemas computacionais deverão seguir as normas ANSI/ISA
em seu grupo 5.

Deverão ser consultados, também, os documentos SE-J-701, SE-J-702 e SE-J-703.

8.2 UNIDADES DE ENGENHARIA

Para os projetos regidos por este critério, é solicitada a adoção do Sistema Internacional de
Unidades (SI), conforme NBR ISO 80000.

Em complemento às unidades descritas na NBR ISO 80000, os projetos poderão adotar:

• Densidade/Massa Específica: t/m3, g/cm3;


• Pressão (manométrica): kgf/cm2, psi;

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• Pressão (absoluta): kgf/cm2;


• Pressão (vácuo): mm H2O;
• Oxidação: milivolts (mV), potencial de oxirredução (ORP);
• Nível: 0-100 %; milímetros (mm), somente para indicadores de alvo;
• Vibração: milímetros (mm); milímetros/segundo (mm/s); milímetros/segundo2
(mm/s2);
• Concentração: gramas/litro (g/l);
• Elevação: metros (m);
• Vazão de gás: normal: metros cúbicos (Nm3/h); para vazões menores do que
0,1 m3/h, usar litros/minutos (l/min) a 1 ATM e 0 °C;
• Vazão de líquidos: metros cúbicos/hora (m3/h); para vazões menores do que
0,1 m3/h, usar litros/minutos (l/min) a 20 °C;
• Vazão de sólidos: tonelada/hora (t/h);
• Condutividade: mS/cm, mmhos;

Nos casos para os quais houver outras unidades de uso consagrado, estas poderão ser
utilizadas sem prejuízo à utilização do SI. Por exemplo, polegadas para monitores, diâmetro
de tubos etc.

8.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS INSTRUMENTOS

Os instrumentos que serão alocados em campo deverão possuir o invólucro com grau de
proteção conforme a norma NBR IEC 60529, sendo no mínimo IP-66 (IP-4X para alocação em
salas elétricas), exceto quando definido de outra forma pelas necessidades do projeto.

Para áreas classificadas, as instalações e os instrumentos de campo, elétricos ou eletrônicos,


deverão seguir as recomendações da norma IEC 60079 e normas ANSI/ISA grupo 12.

O material de construção das partes dos instrumentos em contato com os fluidos de processo
deverá ser em geral, aço inoxidável AISI 304. Para fluidos nos quais é comum a ocorrência
de altas temperaturas e teores elevados de cloretos, recomenda-se a utilização de AISI 316.
Materiais mais nobres deverão ser especificados em casos de aplicações que os exijam.

Deverá ser certificado que todos os instrumentos sejam fornecidos com placas de identificação
em aço inox, fixadas permanentemente, constando no mínimo: fabricante, modelo e número
de série. A etiqueta de identificação funcional (tag) deverá ser removível e independente da
placa de identificação. É de responsabilidade da projetista informar, em folha de dados, qual
o tag definido para cada instrumento.

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Os instrumentos elétricos e eletrônicos instalados em locais que necessitam de lances de
cabos de grande comprimento deverão ter uma proteção contra descarga elétrica atmosférica
como, por exemplo, protetor de surto no transmissor.

Os instrumentos não deverão ser instalados em corrimãos, pipe-racks ou em locais sujeitos a


vibração, choques, infiltrações, altas temperaturas e outros distúrbios. Os instrumentos
deverão ser acessíveis aos serviços de manutenção, calibração e operação, por piso,
passadiço ou plataforma. Deverá ser previsto espaço suficiente e seguro para trabalho em
torno dos instrumentos e equipamentos. O acesso por escadas portáteis não deverá ser
considerado acesso habitual.

A unidade eletrônica dos medidores deverá ser alocada em local seguro, protegido e de fácil
acesso. A unidade eletrônica e elementos sensores deverão ser adequadamente protegidos
contra radiofrequência e interferência eletromagnética, conforme NBR IEC 61000.

Os suportes deverão ser executados, preferencialmente, com tubos de aço carbono (ASTM
A53 Gr. B - com costura - SCH 40) de diâmetro 2”. Quando não for possível, deverão ser
fabricados utilizando-se outros materiais tais como perfis, vergalhões, chapas, cantoneiras,
entre outros.

Elementos de segurança tais como, válvulas de alívio, discos de ruptura, etc. deverão ser
providos de sensores de alerta de ruptura. A especificação, dimensionamento e montagem de
dispositivos de alívio deverão atender o PNR-000086, bem como os requisitos para o uso de
traço térmico para garantir um caminho de alívio aberto.

8.4 TOMADAS DE IMPULSO

As linhas de impulso e seus acessórios deverão ser, no mínimo, da mesma classe de pressão
que a dos equipamentos ou linhas de processos associados.

Os instrumentos deverão ser instalados de forma que o comprimento das linhas de impulso
seja o mais curto possível.

As linhas de impulso para instrumentos de vazão por pressão diferencial deverão ser
paralelas, mantendo a mesma distância entre as tomadas e o instrumento, para garantir a
precisão da medição, principalmente em sistemas de líquidos.

As linhas de impulso deverão ser instaladas de maneira a não permitir o acúmulo de líquido
(em caso de medição de gases) ou de gases (em caso de medição de líquidos) em seu interior.
A inclinação mínima deverá ser de 10 % no sentido de escoar o líquido ou expulsar os gases
de volta para a tubulação. Pontos de drenagem providos de potes de condensação ou de
vents deverão ser instalados nos pontos mais baixos ou mais altos da tubulação, de maneira
a permitir a retirada de líquidos ou gases acumulados nas linhas de impulso.

Tubings para tomada de impulso deverão atender à norma ASTM A269.

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8.5 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA

Os instrumentos envolvidos na operação do processo deverão ser alimentados por rede de


alimentação específica, e com capacidade de manter a continuidade de operação em caso de
problemas na alimentação primária desses sistemas.

O conversor AC/CC que alimentará a instrumentação deverá ser independente dos demais
conversores elétricos utilizados no campo.

As tensões de alimentação ou níveis de tensões para a instrumentação e demais sistemas


alimentados deverão respeitar os limites de variação máxima e mínima admissíveis por eles.

As tensões nominais padronizadas são:

• Em CC: 24 V para instrumentos de campo a dois (2) fios, e preferencialmente


para elementos finais (válvula solenoide);
• Em CA: 120 V, 60 Hz para instrumentos discretos, analisadores, painéis locais
e instrumentos de campo especiais (instrumentos a 4 fios);
• Em cada projeto deverão ser avaliadas as necessidades de utilização de
fontes redundantes de alimentação, considerando a criticidade de cada
equipamento.

Todos os instrumentos deverão possuir aterramento adequado ao seu pleno funcionamento,


conforme recomendações da NBR 5410.

8.6 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA

8.6.1 Distribuição de Ar de Instrumentos

Cada instrumento ou atuador que necessite de ar de alimentação deverá ser projetado com
um conjunto válvula manual de bloqueio e filtro/regulador com manômetro de entrada e de
saída.

O local de instalação dos tubos e suportes deverá ser definido de forma a facilitar a derivação
para alimentação a equipamentos, o acesso à manutenção e expansão para novas áreas da
planta.

No dimensionamento da capacidade do reservatório de ar de instrumento, deverá ser prevista


uma reserva necessária para que sejam adotados os procedimentos operacionais de parada
segura, conforme requerido no projeto básico, ou definido pelo usuário. Os reservatórios de
ar comprimido deverão possuir sistema automático de purga.

As derivações da tubulação de ar de instrumento principal deverão ser preferencialmente,


realizadas na parte superior desta tubulação.

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Deverá ser prevista indicação de pressão e alarme de pressão baixa do ar de instrumentos


nas telas dos sistemas supervisórios das salas de controle.

Projetos de sistemas de ar comprimido deverão ser conforme CP-T-504.

8.7 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

As instalações elétricas deverão atender a NBR 5410 e NBR 16384.

8.7.1 Cabos

Os seguintes cabos deverão ser utilizados:

• Ligação de sinais discretos:


- Cabo flexível em cobre, seção mínima de 1,5 mm 2, com isolamento em
PVC, 70 °C, classe de isolamento 0,6 / 1,0 kV, encordoamento classe 5,
conforme NBR 7289, formação 3-5-7–9–12–15-20 condutores
numerados.
• Redes de Campo:
- Para interligação de instrumentos em redes digitais deverão ser
utilizados cabos que atendam às especificações do fornecedor da
tecnologia da respectiva rede, ou que sejam por ele homologados.
• Ligação de sinais analógicos:
- Cabo flexível em par trançado, condutores em cobre, seção 1,0 mm 2,
com blindagem eletrostática individual e total em fita de
alumínio/poliéster e fio dreno, condutores identificados nas cores branca
e preta e pares identificados por números, capa externa em PE 105 °C
ou PVC 70 °C ou 105 °C, classe de isolamento 300 V, conforme NBR
10300.
• Cabos para termopar:
- Cabos de extensão flexíveis, em par trançado, condutores de 1,0 mm 2
fabricados de ligas iguais às que compõem o termopar, com blindagem
eletrostática individual e total em fita de alumínio/poliéster e fio dreno,
condutores e capa externa nas cores conforme NBR 13774 e pares
identificados por números. Classe de isolamento 300 V, cobertura em
PVC/E 105 °C.
• Cabos para RTD:
- Cabo flexível em ternas trançadas, condutores em cobre, seção 1,0
mm2, com blindagem eletrostática individual e total em fita de
alumínio/poliéster e fio dreno, condutores identificados nas cores branca,
preta e vermelha, e ternas identificadas por números, capa externa em
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PE 105 °C ou PVC 70 °C ou 105 ºC, classe de isolamento 300 V,
conforme NBR 10300.
• Cabos de alimentação de instrumentos:
- Compatível com a carga instalada - bitola mínima 2,5 mm²; classe de
isolamento 0,75 kV, conforme NBR 7289.

8.7.2 Eletrodutos, Leitos para Cabos e Eletrocalhas

Para seleção e instalação de eletrodutos, leitos para cabos e eletrocalhas, deverá ser
consultado o CP-E-501.

8.8 CRITÉRIOS PARA CONEXÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS

As seguintes conexões deverão ser utilizadas:

• Conexão Elétrica Típica:


- Rosca fêmea NPT ½’’ ou ¾’’.
• Conexão Pneumática Típica:
- Rosca fêmea NPT ¼” ou ½’’.
• Conexão ao Processo Típica:
- Rosca fêmea NPT ou flanges ½’’ ou ¾’’.

As conexões roscadas deverão ser conforme norma NBR 5597 e ANSI/ASME B1.20.1, e as
flangeadas, conforme norma ANSI/ASME B16.5 e de acordo com a classe definida para
tubulação.

Em válvulas pneumáticas o tubing poderá ser de vinil. Para os demais casos, considerar as
especificações da ASTM A269.

8.9 CRITÉRIOS PARA INSTRUMENTAÇÃO INTELIGENTE

O projetista deve verificar se os transmissores, analisadores e unidades eletrônicas dos


instrumentos de campo têm funcionalidades avançadas para o processamento das
informações recebidas dos sensores primários.

O foco deve ser o conceito de “planta inteligente” através da transformação digital (Indústria
4.0), já que o aspecto chave para a implementação desta filosofia é o uso de instrumentação
de campo com maior grau de inteligência.

Devem ser buscadas evoluções dos instrumentos fabricados pelos diversos fornecedores com
foco no aumento de conectividade entre os diversos fabricantes.

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As características que devem ser buscadas são: baixo consumo, menores dimensões, maior
funcionalidade e mais inteligência, melhor performance, aumento dos requisitos de segurança,
manutenção e diagnóstico on line, comunicação universal (figura abaixo).

8.10 CRITÉRIOS PARA ÁREAS CLASSIFICADAS

As áreas nas quais se deverão utilizar equipamentos intrinsecamente seguros ou à prova de


explosão serão classificadas pela Vale conforme PNR-000027 e essa necessidade deverá ser
informada nos critérios de projetos (CP) específicos e na folha de dados (FD) do equipamento.

Caso a Classificação de áreas, conduzida pela área responsável, indicar a necessidade de


uso de instrumentação em áreas com risco de explosão, os instrumentos deverão ser
especificados de acordo com os requisitos próprios de cada área classificada.

A norma NBR IEC 60079 determina que os equipamentos, componentes e acessórios para
instalação em área classificada precisam possuir propriedades Ex, sendo à prova de explosão,
segurança aumentada ou outra proteção dentre as descritas na norma, dependendo da zona
em que será alocado o instrumento. Os instrumentos deverão ser certificados para operar em
atmosfera explosiva.

A segurança intrínseca é o método mais indicado para aplicações de instrumentação e


controle em equipamentos, desde que atendidos os limites de normativos, pois faz a
prevenção da ignição, através da limitação da energia elétrica.

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Todo o sistema deverá ser projetado, montado e instalado segundo os padrões de segurança
intrínseca, antes de entrar em serviço, conforme a norma NBR IEC 60079 e as orientações do
fabricante do instrumento, para se conseguir o nível de segurança adequado.

8.10.1 Pós Combustíveis

Os processos envolvendo manuseio de pós combustíveis (equipamentos, estruturas de


armazenamento etc.) deverão atender os requisitos de instrumentação e controle do PNR-
000133, para prevenir ou mitigar incêndios e explosões, conforme exposto a seguir.

Como medida de controle de fontes de ignição os equipamentos de processo aquecidos


contendo pó combustível deverão possuir controle de temperatura no interior do equipamento,
para manter a temperatura dentro dos valores definidos pelo fabricante, e materiais com
propensão ao auto aquecimento armazenados em silos ou em grandes pilhas deverão ter
dispositivos de detecção de auto aquecimento.

As medidas de prevenção contra incêndios e explosões no âmbito da instrumentação e


controle deverão contemplar a redução da concentração de oxidante, o uso de dispositivos de
isolamento passivo ou ativo e medidas aplicáveis a equipamentos específicos (cominuição,
secadores, sistemas de aspiração e coleta de pós/poeiras combustíveis).

O projeto de spray dryers, flash dryers e fluid bed dryers deverá prever instrumentação e
controle para:

• monitoramento de temperatura e desligamento automático por temperatura


alta;
• meios para resfriamento dos sólidos antes do armazenamento;
• meios para resfriamento dos sistemas de secagem inertizados antes de
abertura para a atmosfera.

Os elevadores de caneca deverão ser acionados por correia com um sistema mecânico ou
dispositivo eletromecânico para cortar a energia para o motor e alarmar se a correia
desacelerar mais do que 20%.

Os sistemas instrumentados utilizados em prevenção e proteção contra explosão deverão ser


implementados como Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS). Os sistemas de
prevenção por redução da concentração de oxidante poderão ser implementados como não-
SIS, desde que atendidos os demais requisitos do item “Instrumentação e Controle” do PNR-
000133.

Para o atendimento integral dos requisitos solicitados no PNR-000133 recomendamos um


estudo mais aprofundado do procedimento, visto que os itens aqui expostos foram colocados
de forma sintetizada.

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8.10.2 Produtos Perigosos

Os projetos envolvendo operações/manuseio de produtos perigosos inflamáveis, corrosivos,


explosivos, tóxicos, oxidantes, pirofóricos ou danosos ao ambiente aquático, nas quantidades
relacionadas no PNR-000036, deverão contemplar em seu critério de projeto os seguintes
itens:

• Controle e monitoramento de parâmetros operacionais, associados a nível,


pressão, vazão, temperatura, válvulas de bloqueio de emergência etc.;
• Detecção de vazamentos;
• Detecção de gases;
• Materiais explosivos;
• Distribuição de alarmes de emergência no campo.

O PNR-000036 estabelece requisitos mínimos para garantir a segurança e integridade dos


sistemas de manuseio de produtos perigosos, sendo que o projeto de instrumentação deverá
atender as recomendações do PNR-000036 quando aplicável.

8.11 CAMADAS DE PROTEÇÃO DE I&C

8.11.1 Geral

No PNR-000086 são apresentados os conceitos de camadas/barreiras de proteção de


instrumentação e controle, no contexto das ferramentas de avaliação de risco. Este padrão
apresenta os padrões técnicos normativos de instrumentação e controle para segurança de
processo no contexto da IEC 61511.

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Camadas de proteção típicas e meios de redução de risco (Fonte: IEC 61511)

A alocação de uma função instrumentada em uma camada de proteção deve ser precedida
de uma análise de risco, que auxilia na definição da mesma como uma Função Instrumentada
de Proteção (PIF) no BPCS (Sistema de Controle Básico de Processo) ou Função
Instrumentada de Segurança (SIF) no Sistema Instrumentado de Segurança (SIS).

A equipe designada para avaliar as funções instrumentadas de segurança deve ser


multidisciplinar, composta por profissionais que representem no mínimo, as áreas de
processo, instrumentação e controle, operação e segurança.

8.11.2 Sistema Instrumentado de Segurança (SIS)

Confirmada a necessidade de uma ou mais SIFs, sua aplicação passa a constituir o próprio
SIS e todos os requisitos do PNR-000081 deverão ser atendidos.

Para as aplicações SIS deverá ser feito um estudo detalhado do PNR-000081. Além das
considerações sobre a análise de risco, neste PNR são destacados requisitos relevantes
aplicáveis aos sensores, tais como:

• Identificação diferenciada para dispositivos SIS, que devem conter a letra


modificadora "Z" em seus tags;

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• SIFs com implementação física separadas das malhas do BPCS;


• Rotas separadas para cabos do SIS e do BPCS;
• Exigência de certificação para os dispositivos SIS conforme IEC 61508;
• Sensores implementados por transmissores 4~20 mA, alimentados
diretamente pelo respectivo painel do Solucionador Lógico do SIS;
• Não é permitida a utilização de tecnologias Fieldbus em SIF;
• O uso do protocolo HART é permitido apenas para fins de diagnóstico e a
funcionalidade de configuração remota deve ser inibida;
• As válvulas do SIS não podem possuir volantes para acionamento manual;
• Não é permitida a utilização de válvulas solenoides com acionamento manual
local; etc.

A realização de bypass / alterações de parâmetros em equipamentos e dispositivos de SIFs


deverá atender os requisitos técnicos do PNR-000130, conforme a aplicabilidade definida para
a classe do ativo:

• Não é permitido aplicar bypass em dispositivos de emergência como


botoeiras, botões de emergência, sinaleiros, chaves, sirenes etc.;
• Somente sensores poderão ser colocados em bypass;
• Não é permitido fazer alterações temporárias em fiações ou usar jumpers
físicos não previstos em projeto, para fins de bypass etc.

8.11.3 Sistema de Controle Básico de Processo (BPCS)

Uma vez que um BPCS foi atribuído como Camada de Proteção, os sensores e elementos
finais de uma Função de Intertravamento de Proteção (PIF) deverão atender obrigatoriamente
os requisitos do PNR-000087.

8.12 SISTEMAS DE DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIO

Os sistemas de detecção, alarme e combate a incêndio possuem diretrizes específicas, não


consideradas neste documento e que deverão ser verificadas no CP-R-535.

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9.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS

Código de Fonte
A
9.1 INSTRUMENTOS DE VAZÃO

Para instalação dos medidores de vazão, deverão ser respeitados os trechos retos mínimos,
à montante e à jusante, conforme definido pelas normas aplicáveis a cada tipo de medidor.

Tipos de medidores recomendados para aplicações específicas:

• Vazão volumétrica para polpa / reagentes / líquidos com sólidos em


suspensão e fluidos corrosivos:
- Medidor tipo magnético.
• Vazão mássica para polpa abrasiva:
- Calculada a partir das medições de densidade e vazão volumétrica.
• Vazão mássica para polpa pouco abrasiva:
- Medidor do tipo Coriolis.
• Vazão mássica para fluidos viscosos:
- Medidor tipo Coriolis.
• Vazão para ar comprimido:
- Medidor tipo Vórtice.
• Vazão para combustíveis:
- Medidor tipo deslocamento positivo;
- Medidores mássicos tipo Coriolis.
• Chave de vazão para água de selagem:
- Dispersão térmica;
• Vazão de óleos, solventes, polímeros e demais líquidos não condutivos:
- Medidores do tipo Coriolis;
• Vazão de água de processo:
- Medidor tipo magnético;
- Medidor ultrassônico.
• Gases e vapor de água:
- Placas de orifício ou tubo de Venturi.

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• Canais abertos:
- Calha Parshall.

Deverão ser previstas compensações de temperatura e de pressão nas medições de vazão


de gases e de vapor de água por pressão diferencial.

9.1.1 Medidos de Vazão do Tipo Magnético

Os medidores de vazão do tipo magnético deverão ser utilizados em locais onde for requerida
uma reduzida perda de carga e para medição de fluidos com propriedades condutivas,
podendo ter sólidos em suspensão, como polpa de minério, água de processo e reagentes.

O uso de anéis de aterramento é indispensável quando esse tipo de instrumento for instalado
em tubulações de material isolante. Devem ser solicitados como acessório do medidor a partir
da folha de dados.

Medidores com conexões de diâmetros menores que 10” deverão ser, preferencialmente, do
tipo wafer.

Os medidores magnéticos de vazão não deverão ser instalados próximos a inversores de


frequência. A posição de montagem dos medidores magnéticos deverá obedecer às
recomendações do fabricante.

Os medidores magnéticos de vazão deverão ser especificados conforme indicado a seguir e


seguindo a norma NBR ISO 6817:

• Revestimento interno:
- Teflon (para fluidos corrosivos);
- Poliuretano (para polpa abrasiva);
- Buna-N (para água).
• Eletrodos:
- Aço inox 316, Hastelloy e platina, quando requerido pelo processo.

9.1.2 Medidor de Vazão do Tipo Vórtice

Medidores de vazão do tipo vórtices deverão ser utilizados com fluidos limpos, de baixa
viscosidade, tais como gases, líquidos e vapor (saturado ou superaquecido) e quando se
desejar baixa perda de carga.

Não é recomendado o uso de medidor de vazão do tipo vórtice para medição de vazões
pulsantes (próximo a bombas pistão, por exemplo).

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9.1.3 Medidores do Tipo Pressão Diferencial

9.1.3.1 Placas de Orifício

As placas de orifício deverão ter as dimensões e tolerâncias de fabricação conforme:

• Norma ISO 5167, para placas bordo reto;


• Norma NBR 13225 e ISO/TR 15377, para placas bordo quadrante e entrada
cônica.

A medição de vazão de gases com placas de orifício deverá seguir as recomendações da


norma AGA 3.

9.1.3.2 Tubos Venturi

Os Tubos Venturi deverão ser utilizados nas seguintes condições:

• Onde a perda de carga admissível deverá ser pequena;


• Onde se tenham fluidos com sólidos em suspensão;
• Em linhas de grande diâmetro (alta vazão).

Sua utilização deverá seguir as recomendações da norma ISO 5167.

9.1.3.3 Bocais de Vazão

Os bocais de vazão só deverão ser utilizados onde os demais elementos primários não se
aplicarem, como por exemplo:

• Medições de vazão de fluidos com alta velocidade de escoamento (onde se


deseje maior capacidade de medição com diferenciais de pressão não muito
altos);
• Escoamentos em que possa haver abrasão e/ou corrosão do elemento
primário pelo fluido passante.

9.1.3.4 Tubos de Pitot

Os Tubos de Pitot poderão ser utilizados com fluidos limpos, gases, líquidos e vapores,
quando se tem uma alta vazão e se desejar uma baixa perda de carga.

Deverá ser evitado seu uso com fluidos que tenham particulados ou gases com umidade.

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9.1.4 Medidores de Seção Variável - Tipo Rotâmetro

Os rotâmetros de corpo não metálico deverão ser utilizados apenas em indicações locais de
fluidos não críticos (não tóxicos, não inflamáveis ou não corrosivos) sendo a sua aplicação
mais comum em linhas menores que 2’’.

Deverão ser especificados de forma que a vazão normal seja de 50 a 60 % do valor de fim de
escala. O erro máximo da medida não deverá exceder a 2 % da vazão máxima dentro da faixa
de 10 a 100 % da medição.

Os rotâmetros de processo deverão ser, preferencialmente, de construção metálica com


entrada vertical por baixo e saída lateral superior, sendo o flutuador do tipo removível pelo
topo do corpo do medidor.

As conexões do rotâmetro ao processo deverão ser de classe de pressão compatível com a


especificação da linha, sendo normalmente flangeadas. Para rotâmetros de purga as
conexões deverão ser roscadas.

No caso da utilização dos rotâmetros de processo com fluidos tóxicos ou inflamáveis, altas
pressões ou temperaturas, deverão ser utilizados rotâmetros com tubo metálico e
acoplamento magnético.

9.1.5 Medidor tipo Ultrassônico

Para medições em líquidos com sólidos em suspensão deverá ser utilizado medidor do tipo
Doppler. Para líquidos limpos, deverá ser do tipo tempo de trânsito.

Os medidores ultrassônicos não intrusivos deverão preferencialmente ser utilizados em


projetos brownfield, onde a instalação de outros tipos de medidores iria requerer corte de
tubulação, com consequente interrupção da linha (parada do processo).

Deverão ser seguidas as recomendações da norma ANSI/ASME MFC-5M.

9.1.6 Medidores tipo Turbina

Os medidores tipo turbina poderão ser utilizados com fluidos limpos, gases ou líquidos.

Medidores tipo turbina não são recomendados para serviços com sólidos em suspensão,
corrosivos ou abrasivos.

O diâmetro do medidor deverá ser especificado de acordo com a vazão máxima do fluido
passante, conforme norma NBR ISO 9951.

Para medição de vazão de gases, deverão ser seguidas as recomendações da norma AGA 7.

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O medidor deverá ser provido de, pelo menos, uma tomada de pressão para permitir a
medição da pressão estática no rotor da turbina, nas condições de medição. A conexão dessa
tomada de pressão deverá ser marcada, atendendo às exigências da NBR ISO 9951.

O medidor deverá ser projetado de modo a poder operar ocasionalmente 20% acima da vazão
máxima dentro da faixa de pressão e temperatura para qual é classificado, por um período de
30 min., sem sofrer avaria ou alteração na sua curva de erros, conforme NBR ISO 9951 e
ANSI/ISA RP31.1.

9.1.7 Medidor do Tipo Mássico (Coriolis)

Podem ser usados para fluidos pouco abrasivos fluidos, multifásicos, líquidos com alta
viscosidade, líquidos com uma pequena quantidade de gás, além de gases.

O tubo deverá ser de material adequado às características do fluido e suas condições de


operação conforme ANSI/ASME MFC-11M.

Os medidores de vazão do tipo mássico atendem a tubulações com até 14” de diâmetro.

A posição de montagem dos medidores de vazão do tipo mássico deverá obedecer às


recomendações do fabricante.

9.1.8 Chaves de Vazão

As chaves de vazão deverão ser, preferencialmente, do tipo dispersão térmica.

Podem ser utilizadas com líquidos ou gases, limpos ou sujos, com alta viscosidade e com
sólidos em suspensão.

9.1.9 Calhas Parshall

As calhas Parshall deverão ser utilizadas para medidas de vazão em canais abertos.

A calha deverá ser instalada na seção reta do canal, evitando-se obstruções localizadas e
rugosidades ou imperfeições do leito. Deverá ser realizado um estudo preliminar das
características físicas e hidráulicas do local proposto, para verificar se ele está em
conformidade com os requisitos necessários para medição de vazão pela calha.

O projeto da calha deverá estar em conformidade com a norma NBR ISO 9826.

9.2 INSTRUMENTOS DE NÍVEL

Para medição de nível são recomendados os seguintes instrumentos:

• Nível discreto para polpa ou água:

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- Admitância ou flutuador tipo boia.
• Nível discreto para sólido:
- Tilt switch para material grosseiro;
- Pás rotativas, sonda capacitiva, sensor indutivo com portinhola,
diafragma ou sonda vibratória para material com baixa granulometria.
• Nível analógico para líquidos combustíveis:
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar;
- Visor tipo régua externa com dispositivo flutuador interno.
• Nível analógico para sólidos:
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência, radar, laser ou células de
carga.
• Nível para colunas e células de flotação:
- Ultrassônico ou radar direcionado para a boia com anteparo.
• Nível analógico para caixas de polpa:
- Sonda capacitiva;
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar, com tubo
acalmador.
• Nível analógico para tanques de água:
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar.

Os sensores de nível devem ser protegidos contra turbilhonamento e movimentação de


líquidos. Os sensores devem estar afastados dos pontos de alimentação do tanque.

9.2.1 Medidores de Nível do Tipo Ultrassônico

Os instrumentos de nível do tipo ultrassônico deverão possuir potência acústica de saída


suficiente para penetrar na poeira, espuma ou névoa causada pelas condições de processo.

Deverá ser evitada a instalação de instrumentos ultrassônicos em locais com alta


concentração de poeira.

Os medidores deverão possuir compensação de temperatura.

Não deverão ser utilizados em aplicações nas quais possam ocorrer condensações ou em
vasos pressurizados.

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9.2.2 Medidores de Ondas Acústicas de Alta Potência

Os instrumentos de nível do tipo ondas acústicas de alta potência deverão ter a frequência
sonora definida em função do material a ser detectado, do alcance e das condições de
operação descritas na folha de dados.

Os medidores deverão possuir compensação de temperatura.

A unidade eletrônica deverá apresentar filtragem automática de sinais espúrios causados por
interferências fixas ou ruídos ambientais.

Não deverão ser utilizados em aplicações nas quais possam ocorrer condensações ou em
vasos pressurizados.

9.2.3 Medidores de Nível do Tipo Radar

Deverão ser especificados medidores de nível do tipo radar que utilizem filtros digitais que
tenham recursos para eliminar ruídos (interferências provenientes de obstáculos, agitadores,
reflexões provenientes das paredes do tanque e ruídos eletromagnéticos).

A locação do sensor deverá ser feita de forma que este fique fora do fluxo de alimentação de
material no tanque ou silo.

As antenas deverão ser instaladas em local de fácil acesso, de modo que seja possível efetuar
facilmente a limpeza de poeira ou material que eventualmente se deposite sobre elas,
comprometendo o seu desempenho.

Para aplicações nas quais a superfície do líquido for turbulenta, deverá ser utilizado radar de
onda guiada.

Em instalações com muita poeira em suspensão, deverá ser prevista a purga com ar
comprimido.

9.2.4 Medidor de Nível do Tipo Capacitivo

Tanques ou silos de grandes diâmetros, que vierem a ser utilizados com produtos com baixa
constante dielétrica, ou que possuírem paredes não condutoras, deverão possuir sonda
formada por um condutor central e uma blindagem concêntrica, agindo como a outra placa do
capacitor, ao invés das paredes do tanque ou silo.

Caso o fluido armazenado no recipiente for condutor de eletricidade, deverão ser utilizadas
sondas com revestimento total de material isolante. A presença de materiais corrosivos exige
que as sondas possuam um revestimento de proteção específico. O material de revestimento,
se aplicável, deverá ser especificado em folha de dados.

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Para tanques ou silos que possuírem alturas elevadas, superiores a 3 m, a sonda deverá ser
construída com um cabo de material resistente e isolado, para ser ancorado ao fundo do
recipiente.

9.2.5 Visores de Nível

Os visores de nível deverão ser especificados com duas válvulas do tipo angular para permitir
a sua limpeza com o equipamento em operação. Além disso, deverão ser especificados com
válvulas de dreno e alívio.

O material do corpo do visor deverá ser compatível com o fluido medido e classe de pressão
do equipamento.

Deverão ser evitados iluminadores em visores, exceto em indicação de interface entre dois
líquidos, devendo o invólucro ter proteção compatível com a classificação de área.

Quando operarem com produtos viscosos sujeitos a solidificação a temperatura ambiente,


deverão ter aquecimento adequado (camisa) com vapor de baixa ou média pressão.

9.2.6 Chaves de Nível

Quando da utilização de chaves de nível tipo admitância, a sonda deverá ser constituída de
material adequado para assegurar longa vida em serviço, sem desgastes na haste de
medição. A calibração não deverá ser influenciada pelo recobrimento ou acúmulo do material
de processo incrustado na sonda.

As chaves de nível do tipo pás rotativas deverão ser utilizadas preferencialmente para
materiais granulados. Seu eixo deverá ser montado sobre rolamentos esféricos, de forma a
garantir baixo atrito durante a rotação das pás.

Chaves de nível tipo inclinação deverão ser utilizadas para detecção de nível alto em pilhas
de minério.

Chaves de nível tipo portinhola poderão ser utilizadas na detecção de entupimento de chutes
desde que seja o tipo mais apropriado à geometria do chute.

As chaves de nível deverão possuir anteparo mecânico para evitar a queda do material sobre
elas.

9.3 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA

Para medição de temperatura são recomendados os seguintes instrumentos:

• Indicação local:
- Termômetro Bimetálico.

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• Demais aplicações:
- Termorresistência, Termopar ou Pirômetro.

9.3.1 Termômetros Bimetálicos

Deverão ser utilizados termômetros bimetálicos para indicações locais, exceto em locais com
alta vibração.

As partes móveis (os mecanismos de indicação) deverão ser de materiais resistentes à


corrosão e desgaste.

As faixas de indicação de temperatura recomendadas deverão ser conforme NBR 13881.

O visor deverá ser de vidro de segurança temperado, conforme NBR 9491.

O projetista deverá verificar se o sistema permite a utilização de líquidos amortecedores no


equipamento (glicerina ou silicone), pois eles reagem com agentes oxidantes presentes no
processo, gerando o perigo de ignição e explosão.

9.3.2 Termorresistências (RTD)

As termorresistências deverão ser do tipo Pt 100 Ω, a três fios, e deverão ser utilizadas para
medição contínua nas faixas de temperatura em que a relação entre a temperatura e a
resistência do bulbo seja constante, conforme estabelecido na norma IEC 60751.

Como referência, a termorresistência deverá ser utilizada para temperaturas até 300°C.

9.3.3 Termopares

A seleção do tipo de elemento do termopar deverá estar de acordo com ISA MC96.1.

Para a interligação dos termopares aos transmissores, deverão ser utilizados cabos de
extensão.

Os seguintes tipos de termopares são aplicáveis, segundo a faixa de temperatura a ser


medida:

• Para temperatura abaixo de +100 °C: Cobre-Constantan (T);


• Para temperatura de +100 °C a +1 200 °C: Cromel-Alumel (K);
• Para temperatura acima de +1 200 °C: Platina-Ródio (S).

O limite máximo de temperatura do termopar depende da seção dos condutores. Portanto, a


seção é um parâmetro importante a ser especificado.

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Se o termopar for utilizado para medições de temperatura de sólidos por contato, o processo
de junta dos fios do termopar não deve ser por “junta de topo” (soldagem direta) ou por torção,
devido à indefinição do ponto exato de medição proporcionado por esses tipos de junção.

9.3.4 Termostatos

Os termostatos deverão ser preferencialmente, eletrônicos, com ponto de atuação e


diferencial ajustáveis.

É recomendável que a chave seja protegida por um poço ou tubo fornecido com rosca ou
flange para conexão ao processo e confeccionado com ligas metálicas ou materiais
cerâmicos.

9.3.5 Poços para Elementos de Medição de Temperatura

Todos os sensores de temperatura deverão ser protegidos com poços. Exceções deverão ser
aprovadas pela Vale.

As conexões dos poços às linhas de processo deverão ser 3/4” NPT, sempre que as
especificações de material de tubulação permitirem.

Em casos especiais, conforme a especificação de tubulação, ou pela mecânica, podem ser


utilizados poços soldados na linha de processo.

As conexões flangeadas deverão ser de 1 ½” e deverão ser usadas nas seguintes situações:

• Linhas de classe de pressão maiores que 600 psi;


• Tubulações operando abaixo de -29 °C e acima de 370 °C;
• Serviços sujos ou coqueantes;
• Tubos ou equipamentos de aço-liga ou com revestimentos especiais;
• Serviços em que haja inspeção frequente;
• Quando houver possibilidade de corrosão galvânica formada pela
contaminação dos intervalos da rosca com o fluido de processo;
• Quando a especificação de material de tubulação exigir.

A instalação dos poços deverá atender a cuidados básicos, como a escolha de pontos
representativos de medição, evitando-se zonas mortas. A profundidade de inserção deverá
ser suficiente para minimizar a influência das paredes de tubulações e vasos.

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9.3.6 Pirômetro de Radiação

Deverá ser utilizado em locais onde não é possível o contato com a superfície a ser medida,
ou quando a temperatura ultrapassar o limite de utilização dos outros tipos de sensores de
temperatura, tais como:

• Fornos;
• Circuitos e equipamentos elétricos energizados.

9.4 INSTRUMENTOS DE PRESSÃO

A instalação dos instrumentos de pressão deverá ser projetada com uma válvula de bloqueio
para isolar o instrumento do restante do processo e uma válvula de drenagem, ou um conjunto
destes.

A faixa de operação dos instrumentos deverá ser selecionada de forma que a pressão normal
de operação fique situada no segundo terço do fundo de escala.

9.4.1 Transmissores de Pressão

Para medição de pressão em linhas que contenham sólidos em suspensão, fluidos corrosivos,
fluidos com alta viscosidade ou com possibilidade de solidificação na linha, deverão ser
utilizados selos tipo diafragma.

Para medição de pressão absoluta, deverão ser utilizados transmissores com câmara de
referência de vácuo.

Preferencialmente os transmissores deverão ser do tipo célula capacitiva.

Transmissores com selo flangeado deverão ter a conexão de, no mínimo, 2". Para instalação
em equipamentos que possuam revestimento interno de borracha, a conexão deverá ser com
flange de 3” ou maior.

9.4.2 Manômetros

Os manômetros deverão ser utilizados apenas onde o monitoramento contínuo da pressão


não for de grande importância para o funcionamento da planta. Não deverão ser utilizados em
linhas onde a pressão é uma variável de processo (por exemplo, na alimentação de
hidrociclones).

As faixas deverão ser escolhidas, preferencialmente, a partir da lista indicada a seguir:

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Tabela 9.4 - Faixa de trabalho de manômetros
Faixas (kgf/cm²)
0 – 0,5 0 – 20
0–1 0 – 30
0–2 0 – 40
0–4 0 – 60
0–6 0 – 100
0 – 10 0 – 150
0 – 15 0 – 200

Os manômetros deverão atender à NBR 14105, ISA RP2.1 e ANSI/ASME B40.100.

9.4.3 Pressostatos

Os pressostatos deverão ser preferencialmente eletrônicos, com ponto de atuação e


diferencial ajustáveis.

9.4.4 Acessórios para Instrumentos de Pressão

Os amortecedores de pulsação deverão ser utilizados quando houver pulsação do fluido de


processo, tais como descarga de bombas alternativas e em sucção, ou descarga de
compressores alternativos.

Nos casos em que ocorrer intensa vibração da linha de processo, os manômetros deverão ser
especificados com enchimento de glicerina ou óleo de silicone, e os pressostatos deverão ser
instalados remotamente em pedestais próprios e interligados ao processo através de linhas
de impulso.

O protetor de sobrepressão deverá ser utilizado em processos em que a pressão máxima de


operação possa ultrapassar transitoriamente o fim de escala do manômetro.

Todos os acessórios deverão atender às especificações e à aplicação compatível com o fluido


de processo (polpa de minério, água, lama, fluido hidráulico etc.).

Quando a temperatura do processo for elevada, deverá ser considerado um afastamento


conveniente entre a tomada de processo e o instrumento, de forma que a temperatura não
afete o desempenho do instrumento devido à transmissão de calor.

Deve-se adotar que, a cada metro de afastamento, a temperatura é reduzida em 100 °C,
usando tubing de ½” em aço inox.

9.5 INSTRUMENTOS DE DENSIDADE

Para medição de densidade, são recomendados os seguintes instrumentos:

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• Densidade para escoamento de polpa:


- Medidor tipo radiativo;
- Medidor por pressão diferencial.
• Densidade para tanque de polpa:
- Medidor por pressão diferencial.

Outras tecnologias para medição de densidade, tais como, medidor tipo garfo vibrante,
ultrassom, etc. poderão ser adotadas desde que previamente aprovadas pela Vale.

9.5.1 Medidor de Densidade por Pressão Diferencial

O medidor de densidade por pressão diferencial deverá ser usado quando a faixa de
temperatura do fluido de processo estiver entre 0 °C e 120 °C.

Quando aplicável, deverá ser prevista uma linha de água nova de 1”, com uma válvula
solenoide para limpeza do medidor de densidade, para evitar entupimento.

Deverá ser garantido que o fluido de processo sempre cubra os dois diafragmas.

O medidor de densidade deverá ter compensação de temperatura e executar os cálculos de


densidade e correções de medição na própria unidade eletrônica do transmissor.

9.5.2 Medidor de Densidade do Tipo Radioativo

Os medidores radioativos deverão ser utilizados apenas onde as características do processo


o exigirem.

Sempre que fontes ou medidores radioativos forem utilizados, deverão ser obedecidas as
Diretrizes Básicas e de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.

Deverá ser utilizada fonte radioativa com a menor atividade possível para as condições do
local de instalação e necessidades de processo.

Deverão ser previstas sinalização e barreiras de restrição de acesso a todas as fontes


radioativas e áreas com possibilidade de expor os trabalhadores à radiação ionizante.

Deverão ser previstas áreas para armazenamento das fontes radioativas suplementares e
para as fontes fora de uso, segundo as normas da CNEN (NN-2.02, 3.01, 6.02, 7.01, NE-5.01).

Deverá ser previsto um dispositivo manual de bloqueio para a fonte, dotado de olhal para
colocação de cadeado de segurança (lock-out).

A fonte deverá ser instalada no mínimo a 2,5 m acima do nível do chão, mas abaixo do próximo
andar, quando houver.
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9.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO E DE CONTROLE

São recomendações de tipos de válvulas para os processos:

• Válvula de controle para água de processo:


- Globo, borboleta, esfera ou excêntrico-rotativa com obturador e sede
com stellite, (dependendo da qualidade do controle).
• Válvula de controle para reagentes:
- Globo com assento resiliente.
• Válvula de controle para polpa:
- Músculo ou mangote.
• Válvula de bloqueio automática para polpa:
- Conforme definição das equipes de projeto de tubulação/mecânica;
• Válvula para água de selagem:
- Solenoide (classe de isolação mínima da bobina: F).

A utilização de válvulas solenoides instaladas diretamente nas linhas de processo dependerá


de aprovação prévia da Vale.

As válvulas atuadas pneumaticamente, inclusive as válvulas de bloqueio, deverão ser


especificadas com filtro regulador, manômetros e acessórios.

As válvulas de controle com atuador pneumático deverão ser especificadas com


posicionadores montados em seu corpo, exceto quando forem instaladas em tubulações com
demasiada vibração, em aplicações com alta temperatura, ou em locais de difícil acesso.
Todas as definições relativas à escolha e dimensionamento das válvulas de controle devem
seguir as normas ANSI/ISA grupo 75.

As dimensões face-a-face das válvulas deverão estar em conformidade com a norma


ANSI/ASME B16.10, de forma a garantir a intercambialidade de instalação para válvulas de
um determinado material, tipo, tamanho, classe de classificação e conexão.

O material dos elementos internos das válvulas de controle deverá ser especificado em aço
inoxidável AISI 316, a menos que as condições inerentes ao processo requeiram materiais
mais apropriados para a situação.

Os elementos internos com revestimento de material endurecido deverão ser usados para os
seguintes serviços:

• Fluidos contendo partículas sólidas;


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• Diferencial de pressão superior a 10 kgf/cm²;


• Vapor a alta temperatura.

As válvulas de controle automático deverão atender aos seguintes critérios:

• A posição de falha na falta de ar deverá ser especificada na folha de dados;


• As válvulas borboletas deverão ser utilizadas em aplicações onde se requeira
um diferencial de pressão (DP) baixo. Válvulas borboletas com elastômero
poderão ser utilizadas em aplicações em que for necessária vedação classe
VI;
• As válvulas de controle deverão ser dimensionadas para que uma abertura
máxima de 70 % garanta a vazão máxima calculada em projeto;
• Para definição da característica de vazão da válvula, deverá ser considerado
o objetivo de controle (variável de processo), de forma a garantir uma malha
de controle o mais linear possível;
• As válvulas do tipo angular deverão ser utilizadas em serviços com pressão
diferencial muito alta, ou onde exista risco de depósito de sólidos dentro da
válvula;
• Outros tipos de válvulas, não citadas neste documento, serão aceitos
conforme necessidades específicas do projeto.

Sempre que possível, as válvulas de controle deverão ser especificadas com castelo normal
aparafusado.

Em serviços com fluidos tóxicos, deverá ser especificado um castelo com fole de selagem.

Para altas exigências de estanqueidade é recomendado que as válvulas sejam do tipo “fluxo
tende a fechar”.

As válvulas tipo falha-abre deverão ser do tipo “fluxo tende a abrir”, e válvulas tipo falha-fecha
deverão ser do tipo “fluxo tende a fechar”.

As válvulas que não possuírem bloqueio e by-pass deverão ser especificadas com volante
manual permanente e com um dispositivo para liberar a ação do atuador.

By-pass ou volantes não são permitidos para válvulas em serviço de segurança, exceto em
casos especiais, segundo análise de risco elaborada pelo projeto e aprovada pela Vale.

Deverão ser utilizados sensores do tipo indutivo com corpo em material metálico para
sinalização da posição de abertura das válvulas de bloqueio.

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As válvulas solenoides utilizadas nos sistemas de intertravamento e segurança deverão estar
energizadas durante a operação normal e deverão ser biestáveis de duplo solenoide, quando
utilizadas para atuação de dispositivos que não deverão mudar de posição em caso de falta
de energia, tais como defletores de fluxo, entre outros.

Todas as válvulas manuais utilizadas para operações de rotina deverão ser tagueadas.

9.6.1 Atuadores

A ação do conjunto de válvula/atuador deverá atender aos requisitos de segurança do


processo, por exemplo: na falha abre, na falha fecha ou falha estacionária (mantém a última
posição).

Os atuadores deverão ser preferencialmente pneumáticos. Outros tipos de atuadores tais


como: hidráulico, eletro-hidráulico e motor elétrico, devem ser restritos a aplicações especiais,
conforme disposto no SE-J-703.

9.6.2 Posicionadores

Deverão ser utilizados posicionadores eletropneumáticos inteligentes e microprocessados,


com capacidade de autodiagnóstico da válvula, tais como, desvio de curso, análise de tempo
morto, histerese, assinatura da válvula etc. A transmissão de sinais deverá ser em 4 a 20
mAcc, ou através de redes de campo com protocolos abertos.

Caso o processo necessite de teste Partial Stroke, este deverá ser informado na folha de
dados.

9.7 ANALISADORES DE PROCESSO

Os analisadores, sempre que possível, deverão ser instalados no campo e próximo ao ponto
de amostragem.

A tecnologia de análise a ser utilizada deverá ser avaliada em conjunto com a Vale, levando-
se em conta as características do processo, necessidades específicas do projeto e históricos
de instalações semelhantes em outras unidades da Vale.

O analisador deverá permitir a integração com outros sistemas, sejam softwares (OPC Server,
SGBD etc.) ou hardwares (CLP, remotas etc.), utilizando o protocolo definido na folha de
dados.

Deverá ser cuidadosamente considerado o tempo de atraso na amostragem. Poderão ser


utilizadas as linhas auxiliares de circulação ou de By-Pass para diminuir esses tempos de
atraso.

Os pontos de amostragem manuais não deverão oferecer distúrbios aos analisadores em


operação.

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Quando requerido, a projetista deverá obedecer às especificações do fabricante para projetar


as linhas de alimentação de água e ar comprimido, necessárias para o equipamento.

Para o projeto da linha de amostragem deverão ser obedecidas todas as recomendações do


fornecedor sobre diâmetro, material, inclinação, comprimento máximo, necessidade de
aquecimento e de revestimento etc.

Em caso de instalação em ambientes sujeitos a níveis de vibração acima daqueles


recomendados pelo fabricante, um sistema amortecedor de vibração deverá ser
providenciado.

Deverá ser providenciado descarte seguro para efluentes dos analisadores.

O analisador deve ser do tipo inteligente com software de diagnóstico.

9.8 BALANÇAS

As balanças disponíveis na área de produção deverão ser integradas à rede da automação e


interligadas ao sistema de controle.

Deverá ser previsto o histórico dos dados das balanças em sistema PIMS.

Estas recomendações deverão ser adotadas para todas as balanças abaixo:

• Balanças ferroviárias dinâmicas;


• Balanças rodoviárias;
• Balanças de transportador de correia.

9.8.1 Balanças Ferroviárias Dinâmicas

Balanças ferroviárias utilizadas para expedição/transferência de custódia de produtos deverão


possuir classe de precisão 0,2, conforme INMETRO.

Balanças ferroviárias poderão ser do tipo trilhos instrumentados ou dormentes instrumentados


e deverão ser capazes de pesar a composição nos dois sentidos de tráfego, bem como permitir
manobras durante a pesagem.

A zona de pesagem deverá ser plana e sem interferências, como curvas e desvios, e
obrigatoriamente construída sobre uma base de concreto.

A plataforma de pesagem de uma balança ferroviária dinâmica pode ser definida como o
espaço ocupado por três vagões consecutivos, ou seja, um vagão pesando, um antes e um
depois dos trilhos de pesagem.

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O trecho de influência da pesagem é compreendido por no mínimo 50 m antes e 50 m depois


da plataforma de pesagem. As emendas dos trilhos deverão ser soldadas.

As necessidades de instalação, tais como inclinação máxima, raios de curvas, variação


máxima no nível de estabilidade e desalinhamento máximo deverão ser informadas pelo
fornecedor da balança, que será o responsável em garantir o desempenho solicitado nas
folhas de dados e pelo CP-B-506, devendo ser utilizado o dado mais restritivo.

Todo projeto de instalação de balança ferroviária deverá possuir um estudo geotécnico e


projeto geométrico conforme CP-B-506.

Toda balança ferroviária classe 0,2 deverá ser instalada sobre uma plataforma de pesagem.
A plataforma de pesagem deverá ser composta de três zonas (zona anterior, zona de pesagem
e zona posterior), sendo cada uma com comprimento mínimo igual ao do maior vagão a ser
pesado, formando um bloco único em concreto.

Balanças classes 0,5 e 1,0 deverão ser, preferencialmente, também montadas sobre uma
plataforma de pesagem em concreto. Para essas balanças, a plataforma de pesagem deverá
ter o mesmo comprimento da balança.

O projeto civil da plataforma de pesagem deverá ser conforme o CP-C-501 e o CP-X-501. O


projeto da plataforma deverá ser validado pelo fornecedor da balança, de maneira a garantir
o desempenho e segurança da operação do equipamento.

O projeto básico de instalação da balança ferroviária (civil, elétrico, aterramento e ferroviário)


deverá ser adequado pelo fornecedor do equipamento, de maneira a garantir o desempenho
e segurança da operação da balança.

Para a especificação do sistema de pesagem, deverá ser verificada qual a bitola do trilho.
Atualmente a Vale possui dois tipos, sendo a bitola métrica e a bitola larga. O trilho com bitola
métrica possui 1.000 mm de largura, já o trilho com bitola larga possui 1.600 mm. Se o local
de instalação da balança possuir bitola dupla (1.000 mm e 1.600 mm), as duas bitolas deverão
ser capazes de pesar as composições e com igual precisão.

Os dormentes da área de pesagem e influência deverão ser em concreto. No caso de balanças


com trilho instrumentado, poderão ser utilizados dormentes com as mesmas características
dos dormentes da via principal. Já para as balanças que possuem células de carga sobre
dormentes, estes deverão ser fornecidos conforme projeto a ser aprovado pela Vale.

O sistema de pesagem das estações de carregamento de vagões deverá atender o PNR-


000038, quanto aos requisitos para a via permanente:

• Medição da carga do vagão vazio e após carregamento;


• Locação e dimensionamento das balanças;

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• Sensor fotoelétrico para presença de locomotivas;


• Sinalização ferroviária para indicar a estação de carregamento, incluindo
semáforo luminoso e sensor de posicionamento da locomotiva;
• Detector de descarrilamento posicionado antes da estação de carregamento
e abaixo dos pontos de carregamento.

9.8.2 Balanças Rodoviárias

Balanças rodoviárias utilizadas para expedição/transferência de custódia de produtos deverão


possuir classe de precisão 0,5 conforme INMETRO. Demais balanças poderão ser de classe
de precisão 1,0 ou 2,0, dependendo das necessidades.

O local selecionado para instalação das balanças rodoviárias deverá ser provido de boa
drenagem pluvial.

Deve ser previsto acesso fácil e seguro aos pontos que necessitarem de manutenção
periódica.

Deverão ser seguidas, onde aplicáveis, as mesmas recomendações utilizadas para as


balanças ferroviárias.

9.8.3 Balanças de Fluxo

Balanças de fluxo utilizadas para expedição/transferência de custódia de produtos deverão


possuir classe de precisão 0,5 conforme INMETRO. Demais balanças de processo que serão
utilizadas em monitoração/controle de processos poderão ser de classe de precisão 1,0 ou
2,0, dependendo das necessidades do processo. Deve ser observada a norma ISA-RP74.

As balanças deverão ser instaladas em trechos horizontais, devendo ser evitada a instalação
em trechos inclinados.

As balanças deverão ser instaladas em um ponto distante do carregamento, onde a carga já


esteja acomodada. Recomenda-se uma distância do carregamento mínima de 5 roletes e
máxima de 15 m.

O local de instalação de balanças nos transportadores das máquinas de pátio deverão seguir
os requisitos do PNR-000055.

A correia deverá manter contato com todos os roletes da área de pesagem, mesmo quando
em vazio.

O transportador onde será instalada a correia deverá ser provido de meios para manter
constante a tensão na correia, sob quaisquer condições de uso e ambientais.

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A estrutura da correia deverá estar livre de qualquer empeno ou dano mecânico na área onde
for instalada a ponte de pesagem.

A ponte de pesagem deverá ser formada de uma estrutura única, sem emendas.

9.9 CHAVES DE PROCESSO

As chaves para alarme e intertravamento deverão ser do tipo “microchave” com, no mínimo,
um contato SPDT.

Os contatos para alarme e intertravamento deverão atender às condições de maior segurança


(fail-safe), tendo contatos fechados nas condições normais de operação e abrindo em alarme
ou na condição de intertravamento.

Para detecção de limites de curso de translação deverão ser previstas chaves fim de curso
com redundância.

9.9.1 Chaves de Emergência

Deverá ser efetuado um estudo de classificação de risco de cada correia, conforme NBR
14153 e 13759.

A definição de onde deverão ser instaladas chaves e botoeiras de emergência, bem como o
nível de segurança SIL a ser obtido, deverá ser baseada nas análises de risco elaboradas
pela segurança.

Como recomendação básica, para transportadores de correia de pequeno comprimento, todas


as chaves de emergência deverão ser interligadas em série e conectadas a um relé de
segurança. Um contato desse relé de segurança deverá ser ligado em série ao botão de
emergência da correia e interligado ao CCM, com objetivo de desligar o comando do
acionamento da gaveta. Outro contato do relé de segurança será interligado a uma entrada
do CLP com o objetivo de sinalização. Um segundo contato do botão de emergência deverá
ser ligado também a uma entrada do CLP para sinalização correspondente.

Para transportadores de correia de grande comprimento, cada grupo de quatro chaves de


emergência de um mesmo lado da correia deverá ser interligado em série e conectado a um
relé de segurança. Todos os relés de segurança deverão formar um circuito em série com o
botão de emergência da correia, que deverá ser interligado ao CCM, com objetivo de desligar
o comando do acionamento da gaveta. Outro contato de cada um dos relés de segurança
deverá ser interligado a uma entrada do CLP, com o objetivo de sinalização individual por relé.
Um segundo contato do botão de emergência deverá ser ligado também a uma entrada do
CLP para sinalização correspondente.

Deverão ser previstas duas entradas para eletrodutos de diâmetro de ¾”, rosca BSP, uma
provida de tampão de vedação e outra com prensa-cabos, conforme NBR 10861.

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O cabo de acionamento deverá ser de aço diâmetro 3/16”, revestido em PVC na cor vermelha.

As chaves deverão ser instaladas conforme determinado pelas normas NBR 13862 e NBR
13742.

Os relés de segurança especificados deverão atender às normas NBR 14153 e a NBR ISO
12100.

9.9.2 Chaves de Desalinhamento

Deverão ser seguidos os seguintes critérios para projeto de localização das chaves:

• Um conjunto instalado próximo ao tambor de acionamento;


• Um conjunto de chaves próximo ao tambor de descarga e na região de retorno
da correia;
• Um conjunto de chaves instalado na região de esticamento, no lado do retorno
da correia;
• Em transportadores com virador de correia e/ou cabeça móvel, prever um
conjunto após cada um desses sistemas.

As chaves de desalinhamento deverão ser do tipo com rolete ou laser, em regiões onde o uso
das chaves convencionais não for adequado. Todas as características deverão estar descritas
nas folhas de dados.

Nos transportadores tubulares um sistema de monitoramento da sobreposição, que identifique


o desalinhamento da correia, deverá ser instalado na cauda e na cabeça dos transportadores,
antes da abertura da correia, conforme disposto no PNR-000037.

9.9.3 Chaves de Detecção de Rasgo em Correia

As chaves de detecção de rasgo em correia transportadora deverão ser do tipo “Rip-Cord”,


constituídas por um cabo de aço e um contrapeso, instaladas abaixo da correia, atuando por
um sensor indutivo.

A aplicação dessa chave de detecção de rasgo deverá seguir o seguinte critério:

• Utilização em transportadores de correia em que há o carregamento por pás


carregadeiras. As chaves devem ser instaladas próximas ao ponto de carga
do transportador;
• Utilização em transportadores de correia instalados imediatamente após
alimentadores de placas, britadores ou outros equipamentos sujeitos ao
desprendimento de partes metálicas. As chaves devem ser instaladas após
cada alimentação.
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Uma chave deverá ser instalada a não mais de 30 m após o chute de carga do transportador.
Deverão ser utilizadas tantas unidades quanto forem necessárias para que a distância entre
as unidades adjacentes não seja superior a 50 m ao longo do transportador.

Para correias classificadas como Classe I ou II (PNR-000037) deverão ser utilizadas chaves
de detecção de rasgo tipo “Rip Cord” em redundância com o sistema de detecção de rasgo
tipo “Sensor Guard”, constituído por filamentos de arame de aço, enrolados e trançados,
instalados no lado inferior da correia (lado polia) em espaçamentos pré-determinados, um
detector e uma unidade de controle. O detector emite um sinal para cada sensor criando um
campo eletromagnético que é por ele traduzido. Na ocorrência de um sensor danificado, a
unidade eletrônica informará ao sistema de controle a ocorrência da falha.

9.9.4 Detector de Metais

Os detectores de metais deverão ser instalados em local que garanta a parada da correia
antes que o metal chegue ao ponto da descarga.

Deverão ser do tipo por condutividade elétrica, constituídos basicamente de unidade eletrônica
de controle, bobina transmissora, bobinas receptoras e caixa de ligações.

As bobinas deverão detectar todos os tipos de metais, inclusive os não magnéticos. Deverão
ser imunes a interferências causadas por insertos metálicos ou cabos de aço presentes na
correia.

Deverão ser especificados marcadores tipo jato de pó e todos os acessórios necessários para
sua instalação e interligação.

9.9.5 Sensores de Esticamento de Correia

Deverão ser previstos sensores para monitoramento da tensão de esticamento, tanto para o
sistema de esticamento com tensionamento direto (acionamento eletromecânico ou hidráulico
sem uso de contrapeso), quanto para o sistema gravitacional com torre, contrapeso e
acionamento eletromecânico ou hidráulico, conforme PNR-000037. Os requisitos de controle
também deverão ser atendidos.

9.10 SENSOR E MONITOR DE VIBRAÇÃO

O medidor de vibração deverá ser utilizado para monitorar o estado de máquinas rotativas,
detectando possíveis problemas e auxiliando em sua manutenção preventiva e corretiva.

O tipo de sensor e o posicionamento de cada um deverão ser definidos conforme o tipo de


máquina onde será instalado.

Sistemas de aquisição de dados no campo, utilizando redes de protocolo aberto, poderão ser
utilizados para concentração dos sinais dos detectores.

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9.11 BUZINAS

Deverão ser utilizados alarmes sonoros para segurança pessoal e advertência em


equipamentos de grande porte ou móveis, que possuam partida automática ou inversão de
seu sentido de deslocamento.

As buzinas deverão ser eletrônicas, do tipo monotonais para um sentido e bitonais para
translação (dois sentidos de deslocamento), instaladas nas casas de transferência e próximas
aos acionamentos dos equipamentos.

A quantidade de buzinas e sua potência acústica deverão ser dimensionadas de forma a


garantir a perfeita sonorização ao longo de todo o equipamento, bem como atender aos
requisitos da NR-12.

9.12 COMANDO LOCAL

Os comandos locais deverão ser individuais, para cada equipamento/motor, e deverão ser
localizados próximos a estes.

O botão desliga, ao ser acionado com o sistema em modo de operação remota, deverá ser
considerado de emergência.

As botoeiras de emergência, quando associadas a equipamentos críticos com risco de


acidentes e segurança pessoal, deverão ser do tipo cogumelo (mushroom) e deverão possuir
dois contatos, sendo um (NF) ligado diretamente à gaveta de acionamento no CCM, e outro,
ao CLP.

9.13 INSTRUMENTAÇÃO PARA DETECÇÃO DE VAZAMENTO

Instalações em que possa existir acúmulo de gases ou líquidos voláteis de produtos perigosos
específicos (p.ex. gases tóxicos, gases inflamáveis/ e/ou líquidos inflamáveis) deverão possuir
detectores de vazamento de gás, em conformidade com o PNR-000036.

A concentração a ser detectada deverá ser definida entre a coordenação do projeto da Vale e
a equipe da segurança.

Os alarmes desses detectores deverão ser enviados para o sistema de controle da planta,
onde deverão receber o tratamento adequado para indicação de falhas e acionar respostas
do operador.

A posição de instalação e o número de detectores ou sensores irão depender da


composição/tipo de gás a ser detectado (GN ou outros tipos de gases industriais tóxicos ou
inflamáveis), do limite máximo de concentração aceitável e do local de instalação.

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Deverão ser consultados manuais dos equipamentos para dimensionamento da quantidade,
e instalação dos detectores.

Sistemas de queima de gases deverão possuir borbulhadores para visualização de


vazamentos devido a falhas da válvula de descarga automática e deverão ser instalados,
conforme NBR 12313.

Os Sistemas de Detecção de Vazamentos (LDS) do tipo Computational Pipeline Monitoring


(CPM) aplicáveis a sistemas de adutoras, minerodutos, rejeitodutos, gasodutos e oleodutos,
deverão atender os requisitos do item “Instrumentos” do PNR-000129 referentes a:

• Locação de instrumentos;
• Distanciamentos entre transmissores de pressão e vazão;
• Quantidade e localização das estações de monitoramento de pressão;
• Especificações técnicas dos instrumentos;
• Protocolos e parâmetros mínimos de desempenho indicados para os
transmissores de pressão;
• Acionamento de válvulas de bloqueio;
• Instalação de medidor padrão para aferição dos transmissores de pressão do
LDS.

Os requisitos para verificação e aferição dos instrumentos deste sistema também deverão ser
atendidos (parâmetros mínimos de exatidão e frequência, informações de diagnóstico
disponibilizados pelos arquivos DTM/EDD etc.).

9.14 INSTRUMENTAÇÃO PARA SISTEMA DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL

9.14.1 Geral

Para as áreas classificadas, as instalações e os instrumentos de campo, elétricos ou


eletrônicos deverão seguir as normas pertinentes.

O material de construção das partes dos instrumentos em contato com o fluido de processo
deve ser em geral, aço inoxidável AISI 316. Materiais mais nobres devem ser especificados
em casos de aplicações que os exijam.

9.14.2 Estações de Medição de Volume Transferido de Combustível (EMED)

Os seguintes instrumentos e critérios devem ser considerados para um EMED para líquidos:

• Medidor de vazão;

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• Medidor de densidade;
• Medidor de temperatura;
• Monitor de aterramento;
• Controlador de vazão;
• Filtro;
• Desaerador.

Os EMED, quando usados para medição fiscal, deverão possuir classe de exatidão 0,3 em
que o erro máximo admissível será de 0,3 % para o sistema e de 0,2 % para o modelo de
medidor utilizado, conforme a portaria do INMETRO 064 de 2003.

O sistema de medição para fim de balanço de massa deverá possuir classe de exatidão 0,5,
em que o erro máximo admissível do sistema será de 0,5 %, conforme a portaria do INMETRO
064 de 2003.

Os EMED deverão ter compensação de temperatura e pressão. As condições de base são:


20 °C de temperatura e 101 325 Pa de pressão, conforme ANP.

9.14.2.1 Medidor de vazão

Para medição de líquidos deverão ser utilizados medidores tipo deslocamento positivo, tipo
turbina ou medidores mássicos tipo Coriolis, com indicação de volume. Outros tipos de
medidores podem ser utilizados, desde que sua utilização seja previamente autorizada pela
ANP.

9.14.2.2 Medidor de densidade

Se detectadas alterações na qualidade do combustível, o sistema de controle deverá parar o


bombeamento. Todos os dados coletados durante o descarregamento deverão ser enviados
para o sistema de supervisão para armazenamento dos dados. A qualidade do combustível
deverá ser testada pela detecção de alterações na densidade do produto medido.

9.14.2.3 Monitor de Aterramento

O monitor de aterramento deverá ser capaz de verificar se o aterramento do caminhão tanque


ou vagão está em perfeitas condições. Esse monitor de aterramento evita que ocorram
descargas elétricas durante o descarregamento e consequentemente reduz o risco de
explosão.

O monitor de aterramento deverá impedir a transferência de combustível em caso de


aterramento não conectado ou perda de conexão durante a operação.

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9.14.3 Sistema de Tancagem de Combustível

Os seguintes instrumentos e critérios deverão ser considerados para um sistema de tancagem


de combustível:

• Medidor de nível;
• Medidor de temperatura;
• Chaves de nível;
• Sirene.

9.14.3.1 Medidor de nível

Os medidores de nível deverão ser preferencialmente do tipo radar de onda guiada com
exatidão mínima de 0,1 %.

Alternativas para medição de nível, se necessárias, deverão ser discutidas com a Vale.

9.14.3.2 Medidor de temperatura

Deve-se prever medidor de temperatura nos tanques, para possibilitar os cálculos de balanço
de massas da unidade. Os seguintes tipos de medidores são recomendados:

• Em tanque com altura superior a 2 m, deve ser utilizado medidor do tipo fita
térmica com exatidão mínima de 0,1 °C;
• Em tanque com altura inferior a 2 m, deve ser utilizado medidor do tipo RTD
Pt 100 com exatidão mínima de 0,1 °C.

9.14.3.3 Chaves de Nível

Apesar da presença de medidor de nível, deverão ser especificadas chaves de detecção de


nível baixo e alto e muito alto para segurança do processo. Ao medidor de nível compete o
escopo de funcionalidades de monitoramento de estoques físicos de combustível, ao passo
que as chaves de nível são dedicadas à segurança e intertravamento do processo de descarga
e carregamento do tanque. Se o nível estiver abaixo do nível mínimo, as bombas de
abastecimento poderão sofrer cavitação e, se o nível for muito alto, os tanques podem
transbordar durante o descarregamento.

As chaves de nível deverão ser do tipo sonda vibratória e deverão estar situadas a 85 % (nível
alto) e 95 % (nível muito alto) da altura máxima do tanque. A altura para instalação da chave
de nível baixo irá depender das características do tanque.

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9.14.3.4 Sirene

O sistema de tancagem deverá possuir uma sirene que tocará quando o nível do tanque
superar um valor crítico de segurança.

9.14.4 Sistema de Detecção de Vazamento de Combustível

Os sensores/detectores de vazamento de combustível deverão ser instalados em sumps de


bomba, bacias de contenção ou em interstícios de tanque, através do poço de monitoramento.
Deverão ser atendidos também os requisitos do PNR-000036.

Preferencialmente, o sistema de tancagem deverá possuir monitoramento de interstícios e


detectores químicos nas bacias de contenção dos tanques de combustível.

Caso o detector de combustível seja do tipo sensor cabo, seu layout de disposição deverá
depender do formato e tamanho do tanque, e deverá ser avaliado caso a caso.

Os detectores cilíndricos de líquidos deverão ser instalados de tal forma que fiquem o mais
próximo possível do fundo do recipiente sem tocá-lo. Todas as recomendações do fabricante
do detector deverão ser obedecidas.

9.15 INSPEÇÃO POR PIG

Quando aplicável, os sistemas de transporte de fluido incluindo adutoras, minerodutos,


rejeitodutos, oleodutos e gasodutos, deverão ter o monitoramento de sua integridade por PIG
(Pipeline Inspection Gauge) e seguir os requisitos definidos no PNR-000049.

O sistema de limpeza e inspeção por PIG deverá contemplar válvulas de bloqueio,


instrumentos de monitoramento de vazão, pressão (manômetros e transmissores) na estação
de bombeamento e ao longo do duto e detectores de passagem de PIG.

A localização, a quantidade mínima de instrumentos e de detectores, bem como os pontos de


inspeção ao longo da rota deverá ser conforme PNR-000049.

10.0 SISTEMAS DE MONITORAÇÃO DO DESEMPENHO ENERGÉTICO

Código de Fonte
A

Sistemas de monitoração do desempenho energético deverão abranger as seguintes


utilidades:

• Energia elétrica;
• Combustíveis líquidos;

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• Combustíveis gasosos;
• Carvão;
• Ar comprimido;
• Vapor.

Sistemas de monitoração do desempenho energético deverão obedecer aos requisitos da EF-


E-401.

Para atender às necessidades dos sistemas de monitoração do desempenho energético,


deverão ser estabelecidas as necessidades de medição de cada elemento e o fluxo a ser
monitorado.

As medições deverão ser feitas na geração/distribuição e nos grupos de consumidores ou


consumidores individuais, dependendo do grau de granularidade estabelecido pelo projeto.

Todos os medidores deverão enviar suas medições para o sistema de automação da planta,
que deverá disponibilizar esses dados ao sistema de monitoração. Os valores das variáveis
medidas em cada ponto (vazão mássica, densidade, vazão compensada, pressão,
temperatura etc.) deverão ser enviados individualmente.

11.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos padrões
PNR-000024, PNR-000025, PNR-000026, PNR-000027, PNR-000035, PNR-000036, PNR-
000037, PNR-000038, PNR-000049, PNR-000055, PNR-000057, PNR-000058, PNR-000081,
PNR-000086 e PNR-000087, PNR-000093, PNR-000094, PNR-000129, PNR-000130, PNR-
000133, PNR-000134, PNR-000135, PNR-000137 e PNR-000138.

12.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 deverão ser atendidos.

Os requisitos de meio ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

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12.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA

Deverão ser observadas todas as recomendações relativas às normas da ABNT, com respeito
à segurança na operação e na manutenção do equipamento.

O fornecedor deverá informar todas as medidas de segurança que deverão ser tomadas, para
que os trabalhos de operação e manutenção sejam cumpridos dentro das melhores condições
de segurança.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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