Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
1/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
2/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 11
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 11
7.0 REQUISITOS 11
7.1 GERAL 11
8.0 CRITÉRIOS GERAIS 13
8.1 IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA DE INSTRUMENTOS 13
8.2 UNIDADES DE ENGENHARIA 13
8.3 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS INSTRUMENTOS 14
8.4 TOMADAS DE IMPULSO 15
8.5 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 16
8.6 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA 16
8.7 CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 17
8.8 CRITÉRIOS PARA CONEXÕES ELÉTRICAS, HIDRÁULICAS E PNEUMÁTICAS 18
8.9 CRITÉRIOS PARA INSTRUMENTAÇÃO INTELIGENTE 18
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
3/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.3 INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA 31
9.4 INSTRUMENTOS DE PRESSÃO 34
9.5 INSTRUMENTOS DE DENSIDADE 35
9.6 VÁLVULAS DE BLOQUEIO E DE CONTROLE 37
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
4/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
5/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
PNR-000130 Instrumentação e Controle – Geral – Gerenciamento de bypass
PNR-000133 Sólidos e Poeiras Combustíveis – Geral
PNR-000134 Sistemas de Manuseio – Viradores de Vagões
PNR-000135 Sistemas Logísticos – Aquaviário – Manobrabilidade
PNR-000137 Sistemas Pirometalúrgicos – Convertedores
PNR-000138 Sistemas Elétricos – Potência – Transformadores
CP-B-506 Critérios de Projetos para Ferrovias
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
Critério de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
CP-R-501
Engenharia
Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
CP-R-535
a Incêndio
CP-T-504 Critérios de Projeto para Sistemas de Utilidades
Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
CP-X-501
Terra
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
GU-E-351
(FEL 3) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-367
(Execução) Automação Industrial
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
GU-E-418
(FEL 2) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Elaboração de Detalhes de Instalação
GU-E-521
de Instrumentos
PR-E-028 Identificação de Ativos, Equipamentos e Instrumentos
Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas
SE-J-701
- Identificação de Instrumento
SE-J-702 Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas
Simbologia de Identificação de Instrumentação para Fluxogramas
SE-J-703
– Descrição de Controle Típico de Válvulas
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
6/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
4.0 CÓDIGOS E NORMAS
Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
7/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
NBR 16384 Segurança em eletricidade – Recomendações e orientações para
trabalho seguro em serviços com eletricidade
NBR IEC 60079 Atmosferas explosivas
NBR IEC 60529 Graus de Proteção providos por invólucros (código IP)
NBR IEC 61000 Compatibilidade Eletromagnética (EMC)
Medição de vazão de líquido condutivo em condutos fechados –
NBR ISO 6817
Método utilizando medidores de vazão eletromagnéticos
Medição de vazão de líquido em canais abertos - Calhas Parshall
NBR ISO 9826
e SANIIRI
Medição de vazão de gás em condutos fechados - Medidores tipo
NBR ISO 9951
turbina
NBR ISO 12100 Segurança de Máquinas - Princípios Gerais de Projeto -
Apreciação e Redução de Riscos
NBR ISO 80000 Grandezas e Unidades
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
8/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
9/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Functional Safety of Electrical/Electronic/Programmable Electronic
IEC 61508
Safety Related Systems
IEC 61511 Safety Instrumented Systems for the Process Industry Sector
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
10/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste documento,
com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
11/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo para cada critério se refere à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.
Código Descrição
7.0 REQUISITOS
Código de Fonte
A
7.1 GERAL
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
12/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Não deverão existir válvulas (controle ou isolamento) instaladas nas linhas de retorno de água
de resfriamento.
Deverão ser atendidos os requisitos citados nos PNRs no item “Instrumentação” quanto a:
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
13/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Nas áreas destinadas aos fornos de pelotização a instrumentação que não for classificada
para alta temperatura deverá ser colocada longe dos queimadores ou longe do teto do forno.
Detectores de chama deverão ser instalados com linhas de ar de purga, para manter o detector
limpo e frio.
Código de Fonte
A, B, F
Este critério deve ser criado na fase de FEL2 e atualizado na fase de FEL3 como orientam as
guias GU-E-418 e GU-E-351. Também deverá ser consultado para elaboração dos detalhes
típicos de instalação conforme as guias GU-E-521 e GU-E-367.
Para os projetos regidos por este critério, é solicitada a adoção do Sistema Internacional de
Unidades (SI), conforme NBR ISO 80000.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
14/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Nos casos para os quais houver outras unidades de uso consagrado, estas poderão ser
utilizadas sem prejuízo à utilização do SI. Por exemplo, polegadas para monitores, diâmetro
de tubos etc.
Os instrumentos que serão alocados em campo deverão possuir o invólucro com grau de
proteção conforme a norma NBR IEC 60529, sendo no mínimo IP-66 (IP-4X para alocação em
salas elétricas), exceto quando definido de outra forma pelas necessidades do projeto.
O material de construção das partes dos instrumentos em contato com os fluidos de processo
deverá ser em geral, aço inoxidável AISI 304. Para fluidos nos quais é comum a ocorrência
de altas temperaturas e teores elevados de cloretos, recomenda-se a utilização de AISI 316.
Materiais mais nobres deverão ser especificados em casos de aplicações que os exijam.
Deverá ser certificado que todos os instrumentos sejam fornecidos com placas de identificação
em aço inox, fixadas permanentemente, constando no mínimo: fabricante, modelo e número
de série. A etiqueta de identificação funcional (tag) deverá ser removível e independente da
placa de identificação. É de responsabilidade da projetista informar, em folha de dados, qual
o tag definido para cada instrumento.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
15/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Os instrumentos elétricos e eletrônicos instalados em locais que necessitam de lances de
cabos de grande comprimento deverão ter uma proteção contra descarga elétrica atmosférica
como, por exemplo, protetor de surto no transmissor.
A unidade eletrônica dos medidores deverá ser alocada em local seguro, protegido e de fácil
acesso. A unidade eletrônica e elementos sensores deverão ser adequadamente protegidos
contra radiofrequência e interferência eletromagnética, conforme NBR IEC 61000.
Os suportes deverão ser executados, preferencialmente, com tubos de aço carbono (ASTM
A53 Gr. B - com costura - SCH 40) de diâmetro 2”. Quando não for possível, deverão ser
fabricados utilizando-se outros materiais tais como perfis, vergalhões, chapas, cantoneiras,
entre outros.
Elementos de segurança tais como, válvulas de alívio, discos de ruptura, etc. deverão ser
providos de sensores de alerta de ruptura. A especificação, dimensionamento e montagem de
dispositivos de alívio deverão atender o PNR-000086, bem como os requisitos para o uso de
traço térmico para garantir um caminho de alívio aberto.
As linhas de impulso e seus acessórios deverão ser, no mínimo, da mesma classe de pressão
que a dos equipamentos ou linhas de processos associados.
Os instrumentos deverão ser instalados de forma que o comprimento das linhas de impulso
seja o mais curto possível.
As linhas de impulso para instrumentos de vazão por pressão diferencial deverão ser
paralelas, mantendo a mesma distância entre as tomadas e o instrumento, para garantir a
precisão da medição, principalmente em sistemas de líquidos.
As linhas de impulso deverão ser instaladas de maneira a não permitir o acúmulo de líquido
(em caso de medição de gases) ou de gases (em caso de medição de líquidos) em seu interior.
A inclinação mínima deverá ser de 10 % no sentido de escoar o líquido ou expulsar os gases
de volta para a tubulação. Pontos de drenagem providos de potes de condensação ou de
vents deverão ser instalados nos pontos mais baixos ou mais altos da tubulação, de maneira
a permitir a retirada de líquidos ou gases acumulados nas linhas de impulso.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
16/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
8.5 CRITÉRIOS PARA ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
O conversor AC/CC que alimentará a instrumentação deverá ser independente dos demais
conversores elétricos utilizados no campo.
Cada instrumento ou atuador que necessite de ar de alimentação deverá ser projetado com
um conjunto válvula manual de bloqueio e filtro/regulador com manômetro de entrada e de
saída.
O local de instalação dos tubos e suportes deverá ser definido de forma a facilitar a derivação
para alimentação a equipamentos, o acesso à manutenção e expansão para novas áreas da
planta.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
17/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
8.7.1 Cabos
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
18/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
PE 105 °C ou PVC 70 °C ou 105 ºC, classe de isolamento 300 V,
conforme NBR 10300.
• Cabos de alimentação de instrumentos:
- Compatível com a carga instalada - bitola mínima 2,5 mm²; classe de
isolamento 0,75 kV, conforme NBR 7289.
Para seleção e instalação de eletrodutos, leitos para cabos e eletrocalhas, deverá ser
consultado o CP-E-501.
As conexões roscadas deverão ser conforme norma NBR 5597 e ANSI/ASME B1.20.1, e as
flangeadas, conforme norma ANSI/ASME B16.5 e de acordo com a classe definida para
tubulação.
Em válvulas pneumáticas o tubing poderá ser de vinil. Para os demais casos, considerar as
especificações da ASTM A269.
O foco deve ser o conceito de “planta inteligente” através da transformação digital (Indústria
4.0), já que o aspecto chave para a implementação desta filosofia é o uso de instrumentação
de campo com maior grau de inteligência.
Devem ser buscadas evoluções dos instrumentos fabricados pelos diversos fornecedores com
foco no aumento de conectividade entre os diversos fabricantes.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
19/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
As características que devem ser buscadas são: baixo consumo, menores dimensões, maior
funcionalidade e mais inteligência, melhor performance, aumento dos requisitos de segurança,
manutenção e diagnóstico on line, comunicação universal (figura abaixo).
A norma NBR IEC 60079 determina que os equipamentos, componentes e acessórios para
instalação em área classificada precisam possuir propriedades Ex, sendo à prova de explosão,
segurança aumentada ou outra proteção dentre as descritas na norma, dependendo da zona
em que será alocado o instrumento. Os instrumentos deverão ser certificados para operar em
atmosfera explosiva.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
20/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Todo o sistema deverá ser projetado, montado e instalado segundo os padrões de segurança
intrínseca, antes de entrar em serviço, conforme a norma NBR IEC 60079 e as orientações do
fabricante do instrumento, para se conseguir o nível de segurança adequado.
O projeto de spray dryers, flash dryers e fluid bed dryers deverá prever instrumentação e
controle para:
Os elevadores de caneca deverão ser acionados por correia com um sistema mecânico ou
dispositivo eletromecânico para cortar a energia para o motor e alarmar se a correia
desacelerar mais do que 20%.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
21/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
8.10.2 Produtos Perigosos
8.11.1 Geral
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
22/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
A alocação de uma função instrumentada em uma camada de proteção deve ser precedida
de uma análise de risco, que auxilia na definição da mesma como uma Função Instrumentada
de Proteção (PIF) no BPCS (Sistema de Controle Básico de Processo) ou Função
Instrumentada de Segurança (SIF) no Sistema Instrumentado de Segurança (SIS).
Confirmada a necessidade de uma ou mais SIFs, sua aplicação passa a constituir o próprio
SIS e todos os requisitos do PNR-000081 deverão ser atendidos.
Para as aplicações SIS deverá ser feito um estudo detalhado do PNR-000081. Além das
considerações sobre a análise de risco, neste PNR são destacados requisitos relevantes
aplicáveis aos sensores, tais como:
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
23/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Uma vez que um BPCS foi atribuído como Camada de Proteção, os sensores e elementos
finais de uma Função de Intertravamento de Proteção (PIF) deverão atender obrigatoriamente
os requisitos do PNR-000087.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
24/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
Código de Fonte
A
9.1 INSTRUMENTOS DE VAZÃO
Para instalação dos medidores de vazão, deverão ser respeitados os trechos retos mínimos,
à montante e à jusante, conforme definido pelas normas aplicáveis a cada tipo de medidor.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
25/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
• Canais abertos:
- Calha Parshall.
Os medidores de vazão do tipo magnético deverão ser utilizados em locais onde for requerida
uma reduzida perda de carga e para medição de fluidos com propriedades condutivas,
podendo ter sólidos em suspensão, como polpa de minério, água de processo e reagentes.
O uso de anéis de aterramento é indispensável quando esse tipo de instrumento for instalado
em tubulações de material isolante. Devem ser solicitados como acessório do medidor a partir
da folha de dados.
Medidores com conexões de diâmetros menores que 10” deverão ser, preferencialmente, do
tipo wafer.
• Revestimento interno:
- Teflon (para fluidos corrosivos);
- Poliuretano (para polpa abrasiva);
- Buna-N (para água).
• Eletrodos:
- Aço inox 316, Hastelloy e platina, quando requerido pelo processo.
Medidores de vazão do tipo vórtices deverão ser utilizados com fluidos limpos, de baixa
viscosidade, tais como gases, líquidos e vapor (saturado ou superaquecido) e quando se
desejar baixa perda de carga.
Não é recomendado o uso de medidor de vazão do tipo vórtice para medição de vazões
pulsantes (próximo a bombas pistão, por exemplo).
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
26/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.1.3 Medidores do Tipo Pressão Diferencial
Os bocais de vazão só deverão ser utilizados onde os demais elementos primários não se
aplicarem, como por exemplo:
Os Tubos de Pitot poderão ser utilizados com fluidos limpos, gases, líquidos e vapores,
quando se tem uma alta vazão e se desejar uma baixa perda de carga.
Deverá ser evitado seu uso com fluidos que tenham particulados ou gases com umidade.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
27/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.1.4 Medidores de Seção Variável - Tipo Rotâmetro
Os rotâmetros de corpo não metálico deverão ser utilizados apenas em indicações locais de
fluidos não críticos (não tóxicos, não inflamáveis ou não corrosivos) sendo a sua aplicação
mais comum em linhas menores que 2’’.
Deverão ser especificados de forma que a vazão normal seja de 50 a 60 % do valor de fim de
escala. O erro máximo da medida não deverá exceder a 2 % da vazão máxima dentro da faixa
de 10 a 100 % da medição.
No caso da utilização dos rotâmetros de processo com fluidos tóxicos ou inflamáveis, altas
pressões ou temperaturas, deverão ser utilizados rotâmetros com tubo metálico e
acoplamento magnético.
Para medições em líquidos com sólidos em suspensão deverá ser utilizado medidor do tipo
Doppler. Para líquidos limpos, deverá ser do tipo tempo de trânsito.
Os medidores tipo turbina poderão ser utilizados com fluidos limpos, gases ou líquidos.
Medidores tipo turbina não são recomendados para serviços com sólidos em suspensão,
corrosivos ou abrasivos.
O diâmetro do medidor deverá ser especificado de acordo com a vazão máxima do fluido
passante, conforme norma NBR ISO 9951.
Para medição de vazão de gases, deverão ser seguidas as recomendações da norma AGA 7.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
28/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
O medidor deverá ser provido de, pelo menos, uma tomada de pressão para permitir a
medição da pressão estática no rotor da turbina, nas condições de medição. A conexão dessa
tomada de pressão deverá ser marcada, atendendo às exigências da NBR ISO 9951.
O medidor deverá ser projetado de modo a poder operar ocasionalmente 20% acima da vazão
máxima dentro da faixa de pressão e temperatura para qual é classificado, por um período de
30 min., sem sofrer avaria ou alteração na sua curva de erros, conforme NBR ISO 9951 e
ANSI/ISA RP31.1.
Podem ser usados para fluidos pouco abrasivos fluidos, multifásicos, líquidos com alta
viscosidade, líquidos com uma pequena quantidade de gás, além de gases.
Os medidores de vazão do tipo mássico atendem a tubulações com até 14” de diâmetro.
Podem ser utilizadas com líquidos ou gases, limpos ou sujos, com alta viscosidade e com
sólidos em suspensão.
As calhas Parshall deverão ser utilizadas para medidas de vazão em canais abertos.
A calha deverá ser instalada na seção reta do canal, evitando-se obstruções localizadas e
rugosidades ou imperfeições do leito. Deverá ser realizado um estudo preliminar das
características físicas e hidráulicas do local proposto, para verificar se ele está em
conformidade com os requisitos necessários para medição de vazão pela calha.
O projeto da calha deverá estar em conformidade com a norma NBR ISO 9826.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
29/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
- Admitância ou flutuador tipo boia.
• Nível discreto para sólido:
- Tilt switch para material grosseiro;
- Pás rotativas, sonda capacitiva, sensor indutivo com portinhola,
diafragma ou sonda vibratória para material com baixa granulometria.
• Nível analógico para líquidos combustíveis:
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar;
- Visor tipo régua externa com dispositivo flutuador interno.
• Nível analógico para sólidos:
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência, radar, laser ou células de
carga.
• Nível para colunas e células de flotação:
- Ultrassônico ou radar direcionado para a boia com anteparo.
• Nível analógico para caixas de polpa:
- Sonda capacitiva;
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar, com tubo
acalmador.
• Nível analógico para tanques de água:
- Ultrassônico, ondas acústicas de alta potência ou radar.
Não deverão ser utilizados em aplicações nas quais possam ocorrer condensações ou em
vasos pressurizados.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
30/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.2.2 Medidores de Ondas Acústicas de Alta Potência
Os instrumentos de nível do tipo ondas acústicas de alta potência deverão ter a frequência
sonora definida em função do material a ser detectado, do alcance e das condições de
operação descritas na folha de dados.
A unidade eletrônica deverá apresentar filtragem automática de sinais espúrios causados por
interferências fixas ou ruídos ambientais.
Não deverão ser utilizados em aplicações nas quais possam ocorrer condensações ou em
vasos pressurizados.
Deverão ser especificados medidores de nível do tipo radar que utilizem filtros digitais que
tenham recursos para eliminar ruídos (interferências provenientes de obstáculos, agitadores,
reflexões provenientes das paredes do tanque e ruídos eletromagnéticos).
A locação do sensor deverá ser feita de forma que este fique fora do fluxo de alimentação de
material no tanque ou silo.
As antenas deverão ser instaladas em local de fácil acesso, de modo que seja possível efetuar
facilmente a limpeza de poeira ou material que eventualmente se deposite sobre elas,
comprometendo o seu desempenho.
Para aplicações nas quais a superfície do líquido for turbulenta, deverá ser utilizado radar de
onda guiada.
Em instalações com muita poeira em suspensão, deverá ser prevista a purga com ar
comprimido.
Tanques ou silos de grandes diâmetros, que vierem a ser utilizados com produtos com baixa
constante dielétrica, ou que possuírem paredes não condutoras, deverão possuir sonda
formada por um condutor central e uma blindagem concêntrica, agindo como a outra placa do
capacitor, ao invés das paredes do tanque ou silo.
Caso o fluido armazenado no recipiente for condutor de eletricidade, deverão ser utilizadas
sondas com revestimento total de material isolante. A presença de materiais corrosivos exige
que as sondas possuam um revestimento de proteção específico. O material de revestimento,
se aplicável, deverá ser especificado em folha de dados.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
31/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Para tanques ou silos que possuírem alturas elevadas, superiores a 3 m, a sonda deverá ser
construída com um cabo de material resistente e isolado, para ser ancorado ao fundo do
recipiente.
Os visores de nível deverão ser especificados com duas válvulas do tipo angular para permitir
a sua limpeza com o equipamento em operação. Além disso, deverão ser especificados com
válvulas de dreno e alívio.
O material do corpo do visor deverá ser compatível com o fluido medido e classe de pressão
do equipamento.
Deverão ser evitados iluminadores em visores, exceto em indicação de interface entre dois
líquidos, devendo o invólucro ter proteção compatível com a classificação de área.
Quando da utilização de chaves de nível tipo admitância, a sonda deverá ser constituída de
material adequado para assegurar longa vida em serviço, sem desgastes na haste de
medição. A calibração não deverá ser influenciada pelo recobrimento ou acúmulo do material
de processo incrustado na sonda.
As chaves de nível do tipo pás rotativas deverão ser utilizadas preferencialmente para
materiais granulados. Seu eixo deverá ser montado sobre rolamentos esféricos, de forma a
garantir baixo atrito durante a rotação das pás.
Chaves de nível tipo inclinação deverão ser utilizadas para detecção de nível alto em pilhas
de minério.
Chaves de nível tipo portinhola poderão ser utilizadas na detecção de entupimento de chutes
desde que seja o tipo mais apropriado à geometria do chute.
As chaves de nível deverão possuir anteparo mecânico para evitar a queda do material sobre
elas.
• Indicação local:
- Termômetro Bimetálico.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
32/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
• Demais aplicações:
- Termorresistência, Termopar ou Pirômetro.
Deverão ser utilizados termômetros bimetálicos para indicações locais, exceto em locais com
alta vibração.
As termorresistências deverão ser do tipo Pt 100 Ω, a três fios, e deverão ser utilizadas para
medição contínua nas faixas de temperatura em que a relação entre a temperatura e a
resistência do bulbo seja constante, conforme estabelecido na norma IEC 60751.
Como referência, a termorresistência deverá ser utilizada para temperaturas até 300°C.
9.3.3 Termopares
A seleção do tipo de elemento do termopar deverá estar de acordo com ISA MC96.1.
Para a interligação dos termopares aos transmissores, deverão ser utilizados cabos de
extensão.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
33/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Se o termopar for utilizado para medições de temperatura de sólidos por contato, o processo
de junta dos fios do termopar não deve ser por “junta de topo” (soldagem direta) ou por torção,
devido à indefinição do ponto exato de medição proporcionado por esses tipos de junção.
9.3.4 Termostatos
É recomendável que a chave seja protegida por um poço ou tubo fornecido com rosca ou
flange para conexão ao processo e confeccionado com ligas metálicas ou materiais
cerâmicos.
Todos os sensores de temperatura deverão ser protegidos com poços. Exceções deverão ser
aprovadas pela Vale.
As conexões dos poços às linhas de processo deverão ser 3/4” NPT, sempre que as
especificações de material de tubulação permitirem.
As conexões flangeadas deverão ser de 1 ½” e deverão ser usadas nas seguintes situações:
A instalação dos poços deverá atender a cuidados básicos, como a escolha de pontos
representativos de medição, evitando-se zonas mortas. A profundidade de inserção deverá
ser suficiente para minimizar a influência das paredes de tubulações e vasos.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
34/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.3.6 Pirômetro de Radiação
Deverá ser utilizado em locais onde não é possível o contato com a superfície a ser medida,
ou quando a temperatura ultrapassar o limite de utilização dos outros tipos de sensores de
temperatura, tais como:
• Fornos;
• Circuitos e equipamentos elétricos energizados.
A instalação dos instrumentos de pressão deverá ser projetada com uma válvula de bloqueio
para isolar o instrumento do restante do processo e uma válvula de drenagem, ou um conjunto
destes.
A faixa de operação dos instrumentos deverá ser selecionada de forma que a pressão normal
de operação fique situada no segundo terço do fundo de escala.
Para medição de pressão em linhas que contenham sólidos em suspensão, fluidos corrosivos,
fluidos com alta viscosidade ou com possibilidade de solidificação na linha, deverão ser
utilizados selos tipo diafragma.
Para medição de pressão absoluta, deverão ser utilizados transmissores com câmara de
referência de vácuo.
Transmissores com selo flangeado deverão ter a conexão de, no mínimo, 2". Para instalação
em equipamentos que possuam revestimento interno de borracha, a conexão deverá ser com
flange de 3” ou maior.
9.4.2 Manômetros
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
35/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Tabela 9.4 - Faixa de trabalho de manômetros
Faixas (kgf/cm²)
0 – 0,5 0 – 20
0–1 0 – 30
0–2 0 – 40
0–4 0 – 60
0–6 0 – 100
0 – 10 0 – 150
0 – 15 0 – 200
9.4.3 Pressostatos
Nos casos em que ocorrer intensa vibração da linha de processo, os manômetros deverão ser
especificados com enchimento de glicerina ou óleo de silicone, e os pressostatos deverão ser
instalados remotamente em pedestais próprios e interligados ao processo através de linhas
de impulso.
Deve-se adotar que, a cada metro de afastamento, a temperatura é reduzida em 100 °C,
usando tubing de ½” em aço inox.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
36/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Outras tecnologias para medição de densidade, tais como, medidor tipo garfo vibrante,
ultrassom, etc. poderão ser adotadas desde que previamente aprovadas pela Vale.
O medidor de densidade por pressão diferencial deverá ser usado quando a faixa de
temperatura do fluido de processo estiver entre 0 °C e 120 °C.
Quando aplicável, deverá ser prevista uma linha de água nova de 1”, com uma válvula
solenoide para limpeza do medidor de densidade, para evitar entupimento.
Deverá ser garantido que o fluido de processo sempre cubra os dois diafragmas.
Sempre que fontes ou medidores radioativos forem utilizados, deverão ser obedecidas as
Diretrizes Básicas e de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.
Deverá ser utilizada fonte radioativa com a menor atividade possível para as condições do
local de instalação e necessidades de processo.
Deverão ser previstas áreas para armazenamento das fontes radioativas suplementares e
para as fontes fora de uso, segundo as normas da CNEN (NN-2.02, 3.01, 6.02, 7.01, NE-5.01).
Deverá ser previsto um dispositivo manual de bloqueio para a fonte, dotado de olhal para
colocação de cadeado de segurança (lock-out).
A fonte deverá ser instalada no mínimo a 2,5 m acima do nível do chão, mas abaixo do próximo
andar, quando houver.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
37/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
O material dos elementos internos das válvulas de controle deverá ser especificado em aço
inoxidável AISI 316, a menos que as condições inerentes ao processo requeiram materiais
mais apropriados para a situação.
Os elementos internos com revestimento de material endurecido deverão ser usados para os
seguintes serviços:
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
38/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Sempre que possível, as válvulas de controle deverão ser especificadas com castelo normal
aparafusado.
Em serviços com fluidos tóxicos, deverá ser especificado um castelo com fole de selagem.
Para altas exigências de estanqueidade é recomendado que as válvulas sejam do tipo “fluxo
tende a fechar”.
As válvulas tipo falha-abre deverão ser do tipo “fluxo tende a abrir”, e válvulas tipo falha-fecha
deverão ser do tipo “fluxo tende a fechar”.
As válvulas que não possuírem bloqueio e by-pass deverão ser especificadas com volante
manual permanente e com um dispositivo para liberar a ação do atuador.
By-pass ou volantes não são permitidos para válvulas em serviço de segurança, exceto em
casos especiais, segundo análise de risco elaborada pelo projeto e aprovada pela Vale.
Deverão ser utilizados sensores do tipo indutivo com corpo em material metálico para
sinalização da posição de abertura das válvulas de bloqueio.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
39/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
As válvulas solenoides utilizadas nos sistemas de intertravamento e segurança deverão estar
energizadas durante a operação normal e deverão ser biestáveis de duplo solenoide, quando
utilizadas para atuação de dispositivos que não deverão mudar de posição em caso de falta
de energia, tais como defletores de fluxo, entre outros.
Todas as válvulas manuais utilizadas para operações de rotina deverão ser tagueadas.
9.6.1 Atuadores
9.6.2 Posicionadores
Caso o processo necessite de teste Partial Stroke, este deverá ser informado na folha de
dados.
Os analisadores, sempre que possível, deverão ser instalados no campo e próximo ao ponto
de amostragem.
A tecnologia de análise a ser utilizada deverá ser avaliada em conjunto com a Vale, levando-
se em conta as características do processo, necessidades específicas do projeto e históricos
de instalações semelhantes em outras unidades da Vale.
O analisador deverá permitir a integração com outros sistemas, sejam softwares (OPC Server,
SGBD etc.) ou hardwares (CLP, remotas etc.), utilizando o protocolo definido na folha de
dados.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
40/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.8 BALANÇAS
Deverá ser previsto o histórico dos dados das balanças em sistema PIMS.
A zona de pesagem deverá ser plana e sem interferências, como curvas e desvios, e
obrigatoriamente construída sobre uma base de concreto.
A plataforma de pesagem de uma balança ferroviária dinâmica pode ser definida como o
espaço ocupado por três vagões consecutivos, ou seja, um vagão pesando, um antes e um
depois dos trilhos de pesagem.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
41/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Toda balança ferroviária classe 0,2 deverá ser instalada sobre uma plataforma de pesagem.
A plataforma de pesagem deverá ser composta de três zonas (zona anterior, zona de pesagem
e zona posterior), sendo cada uma com comprimento mínimo igual ao do maior vagão a ser
pesado, formando um bloco único em concreto.
Balanças classes 0,5 e 1,0 deverão ser, preferencialmente, também montadas sobre uma
plataforma de pesagem em concreto. Para essas balanças, a plataforma de pesagem deverá
ter o mesmo comprimento da balança.
Para a especificação do sistema de pesagem, deverá ser verificada qual a bitola do trilho.
Atualmente a Vale possui dois tipos, sendo a bitola métrica e a bitola larga. O trilho com bitola
métrica possui 1.000 mm de largura, já o trilho com bitola larga possui 1.600 mm. Se o local
de instalação da balança possuir bitola dupla (1.000 mm e 1.600 mm), as duas bitolas deverão
ser capazes de pesar as composições e com igual precisão.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
42/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
O local selecionado para instalação das balanças rodoviárias deverá ser provido de boa
drenagem pluvial.
Deve ser previsto acesso fácil e seguro aos pontos que necessitarem de manutenção
periódica.
As balanças deverão ser instaladas em trechos horizontais, devendo ser evitada a instalação
em trechos inclinados.
O local de instalação de balanças nos transportadores das máquinas de pátio deverão seguir
os requisitos do PNR-000055.
A correia deverá manter contato com todos os roletes da área de pesagem, mesmo quando
em vazio.
O transportador onde será instalada a correia deverá ser provido de meios para manter
constante a tensão na correia, sob quaisquer condições de uso e ambientais.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
43/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
A estrutura da correia deverá estar livre de qualquer empeno ou dano mecânico na área onde
for instalada a ponte de pesagem.
A ponte de pesagem deverá ser formada de uma estrutura única, sem emendas.
As chaves para alarme e intertravamento deverão ser do tipo “microchave” com, no mínimo,
um contato SPDT.
Para detecção de limites de curso de translação deverão ser previstas chaves fim de curso
com redundância.
Deverá ser efetuado um estudo de classificação de risco de cada correia, conforme NBR
14153 e 13759.
A definição de onde deverão ser instaladas chaves e botoeiras de emergência, bem como o
nível de segurança SIL a ser obtido, deverá ser baseada nas análises de risco elaboradas
pela segurança.
Deverão ser previstas duas entradas para eletrodutos de diâmetro de ¾”, rosca BSP, uma
provida de tampão de vedação e outra com prensa-cabos, conforme NBR 10861.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
44/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
O cabo de acionamento deverá ser de aço diâmetro 3/16”, revestido em PVC na cor vermelha.
As chaves deverão ser instaladas conforme determinado pelas normas NBR 13862 e NBR
13742.
Os relés de segurança especificados deverão atender às normas NBR 14153 e a NBR ISO
12100.
Deverão ser seguidos os seguintes critérios para projeto de localização das chaves:
As chaves de desalinhamento deverão ser do tipo com rolete ou laser, em regiões onde o uso
das chaves convencionais não for adequado. Todas as características deverão estar descritas
nas folhas de dados.
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
45/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Uma chave deverá ser instalada a não mais de 30 m após o chute de carga do transportador.
Deverão ser utilizadas tantas unidades quanto forem necessárias para que a distância entre
as unidades adjacentes não seja superior a 50 m ao longo do transportador.
Para correias classificadas como Classe I ou II (PNR-000037) deverão ser utilizadas chaves
de detecção de rasgo tipo “Rip Cord” em redundância com o sistema de detecção de rasgo
tipo “Sensor Guard”, constituído por filamentos de arame de aço, enrolados e trançados,
instalados no lado inferior da correia (lado polia) em espaçamentos pré-determinados, um
detector e uma unidade de controle. O detector emite um sinal para cada sensor criando um
campo eletromagnético que é por ele traduzido. Na ocorrência de um sensor danificado, a
unidade eletrônica informará ao sistema de controle a ocorrência da falha.
Os detectores de metais deverão ser instalados em local que garanta a parada da correia
antes que o metal chegue ao ponto da descarga.
Deverão ser do tipo por condutividade elétrica, constituídos basicamente de unidade eletrônica
de controle, bobina transmissora, bobinas receptoras e caixa de ligações.
As bobinas deverão detectar todos os tipos de metais, inclusive os não magnéticos. Deverão
ser imunes a interferências causadas por insertos metálicos ou cabos de aço presentes na
correia.
Deverão ser especificados marcadores tipo jato de pó e todos os acessórios necessários para
sua instalação e interligação.
Deverão ser previstos sensores para monitoramento da tensão de esticamento, tanto para o
sistema de esticamento com tensionamento direto (acionamento eletromecânico ou hidráulico
sem uso de contrapeso), quanto para o sistema gravitacional com torre, contrapeso e
acionamento eletromecânico ou hidráulico, conforme PNR-000037. Os requisitos de controle
também deverão ser atendidos.
O medidor de vibração deverá ser utilizado para monitorar o estado de máquinas rotativas,
detectando possíveis problemas e auxiliando em sua manutenção preventiva e corretiva.
Sistemas de aquisição de dados no campo, utilizando redes de protocolo aberto, poderão ser
utilizados para concentração dos sinais dos detectores.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
46/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.11 BUZINAS
As buzinas deverão ser eletrônicas, do tipo monotonais para um sentido e bitonais para
translação (dois sentidos de deslocamento), instaladas nas casas de transferência e próximas
aos acionamentos dos equipamentos.
Os comandos locais deverão ser individuais, para cada equipamento/motor, e deverão ser
localizados próximos a estes.
O botão desliga, ao ser acionado com o sistema em modo de operação remota, deverá ser
considerado de emergência.
Instalações em que possa existir acúmulo de gases ou líquidos voláteis de produtos perigosos
específicos (p.ex. gases tóxicos, gases inflamáveis/ e/ou líquidos inflamáveis) deverão possuir
detectores de vazamento de gás, em conformidade com o PNR-000036.
A concentração a ser detectada deverá ser definida entre a coordenação do projeto da Vale e
a equipe da segurança.
Os alarmes desses detectores deverão ser enviados para o sistema de controle da planta,
onde deverão receber o tratamento adequado para indicação de falhas e acionar respostas
do operador.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
47/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
Deverão ser consultados manuais dos equipamentos para dimensionamento da quantidade,
e instalação dos detectores.
• Locação de instrumentos;
• Distanciamentos entre transmissores de pressão e vazão;
• Quantidade e localização das estações de monitoramento de pressão;
• Especificações técnicas dos instrumentos;
• Protocolos e parâmetros mínimos de desempenho indicados para os
transmissores de pressão;
• Acionamento de válvulas de bloqueio;
• Instalação de medidor padrão para aferição dos transmissores de pressão do
LDS.
Os requisitos para verificação e aferição dos instrumentos deste sistema também deverão ser
atendidos (parâmetros mínimos de exatidão e frequência, informações de diagnóstico
disponibilizados pelos arquivos DTM/EDD etc.).
9.14.1 Geral
O material de construção das partes dos instrumentos em contato com o fluido de processo
deve ser em geral, aço inoxidável AISI 316. Materiais mais nobres devem ser especificados
em casos de aplicações que os exijam.
Os seguintes instrumentos e critérios devem ser considerados para um EMED para líquidos:
• Medidor de vazão;
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
48/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
• Medidor de densidade;
• Medidor de temperatura;
• Monitor de aterramento;
• Controlador de vazão;
• Filtro;
• Desaerador.
Os EMED, quando usados para medição fiscal, deverão possuir classe de exatidão 0,3 em
que o erro máximo admissível será de 0,3 % para o sistema e de 0,2 % para o modelo de
medidor utilizado, conforme a portaria do INMETRO 064 de 2003.
O sistema de medição para fim de balanço de massa deverá possuir classe de exatidão 0,5,
em que o erro máximo admissível do sistema será de 0,5 %, conforme a portaria do INMETRO
064 de 2003.
Para medição de líquidos deverão ser utilizados medidores tipo deslocamento positivo, tipo
turbina ou medidores mássicos tipo Coriolis, com indicação de volume. Outros tipos de
medidores podem ser utilizados, desde que sua utilização seja previamente autorizada pela
ANP.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
49/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.14.3 Sistema de Tancagem de Combustível
• Medidor de nível;
• Medidor de temperatura;
• Chaves de nível;
• Sirene.
Os medidores de nível deverão ser preferencialmente do tipo radar de onda guiada com
exatidão mínima de 0,1 %.
Alternativas para medição de nível, se necessárias, deverão ser discutidas com a Vale.
Deve-se prever medidor de temperatura nos tanques, para possibilitar os cálculos de balanço
de massas da unidade. Os seguintes tipos de medidores são recomendados:
• Em tanque com altura superior a 2 m, deve ser utilizado medidor do tipo fita
térmica com exatidão mínima de 0,1 °C;
• Em tanque com altura inferior a 2 m, deve ser utilizado medidor do tipo RTD
Pt 100 com exatidão mínima de 0,1 °C.
As chaves de nível deverão ser do tipo sonda vibratória e deverão estar situadas a 85 % (nível
alto) e 95 % (nível muito alto) da altura máxima do tanque. A altura para instalação da chave
de nível baixo irá depender das características do tanque.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
50/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
9.14.3.4 Sirene
O sistema de tancagem deverá possuir uma sirene que tocará quando o nível do tanque
superar um valor crítico de segurança.
Caso o detector de combustível seja do tipo sensor cabo, seu layout de disposição deverá
depender do formato e tamanho do tanque, e deverá ser avaliado caso a caso.
Os detectores cilíndricos de líquidos deverão ser instalados de tal forma que fiquem o mais
próximo possível do fundo do recipiente sem tocá-lo. Todas as recomendações do fabricante
do detector deverão ser obedecidas.
Código de Fonte
A
• Energia elétrica;
• Combustíveis líquidos;
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
51/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
• Combustíveis gasosos;
• Carvão;
• Ar comprimido;
• Vapor.
Todos os medidores deverão enviar suas medições para o sistema de automação da planta,
que deverá disponibilizar esses dados ao sistema de monitoração. Os valores das variáveis
medidas em cada ponto (vazão mássica, densidade, vazão compensada, pressão,
temperatura etc.) deverão ser enviados individualmente.
Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos padrões
PNR-000024, PNR-000025, PNR-000026, PNR-000027, PNR-000035, PNR-000036, PNR-
000037, PNR-000038, PNR-000049, PNR-000055, PNR-000057, PNR-000058, PNR-000081,
PNR-000086 e PNR-000087, PNR-000093, PNR-000094, PNR-000129, PNR-000130, PNR-
000133, PNR-000134, PNR-000135, PNR-000137 e PNR-000138.
Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio equipamento, mas também dos decorrentes das suas interfaces com
outros equipamentos do sistema, bem como do ambiente em que está inserido.
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
52/52
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - J - 506
REV.
INSTRUMENTAÇÃO
10
12.1 MEDIDAS DE SEGURANÇA
Deverão ser observadas todas as recomendações relativas às normas da ABNT, com respeito
à segurança na operação e na manutenção do equipamento.
O fornecedor deverá informar todas as medidas de segurança que deverão ser tomadas, para
que os trabalhos de operação e manutenção sejam cumpridos dentro das melhores condições
de segurança.
PE-G-608_Rev_16