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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETOS PARA CP - J - 501
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 8
6.0 CÓDIGOS DA FONTE 8
10.1 ARQUITETURA 24
10.2 SISTEMA DE RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL 25
10.3 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL 25
10.4 APLICATIVO DE GERENCIAMENTO DE COMBUSTÍVEL 25
11.0 CRITÉRIOS DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO FERROVIÁRIA 26
12.0 CRITÉRIOS DE SISTEMAS PIMS 26
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12.1 GERAL 26
12.2 INTERFACES DE COMUNICAÇÃO 28
13.0 SISTEMAS DE DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIO 28
14.0 ENGENHARIA DIGITAL 29
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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PNR-000137 Sistemas Pirometalúrgicos – Convertedores
PNR-000138 Sistemas Elétricos – Potência – Transformadores
PNR-000139 Sistemas de Carbonilação – Circuito de Reatores Químicos
PNR-000143 Sistemas Pirometalúrgicos – Sistemas de Gases de Exaustão
Instrumentação e Controle – Geral – Gerenciamento da
PNR-000152
Integridade de Barreiras I&C
Instrumentação e Controle – Supervisão e Controle – Sistemas
PNR-000153
Anticolisão – Máquinas Industriais
CP-J-506 Critérios de Projeto para Instrumentação
CP-J-507 Critérios de Projetos para Sistemas de Automação de Mina
CP-J-508 Critérios de Projetos para Sistemas de Automação Ferroviária
Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
CP-R-501
Engenharia
Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
CP-R-535
a Incêndio
CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia
EG-J-406 Especificação Geral para Sistema de Supervisão e Controle
Especificação Geral para Sistema de Gestão de Ativos em Redes
EG-J-408
de Automação
Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
EG-M-402
Proteção e Acabamento
Especificação Técnica para Sistema de Gerenciamento de
ET-J-401
Operações de Mina
Especificação Técnica para Sistema de Detecção de Vazamento
ET-J-486
de Combustível
Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
GU-C-611
Metodologias BIM e AWP
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL
GU-E-351
3) Automação Industrial
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
GU-E-367
(Execução) Automação Industrial
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
GU-E-418
(FEL 2) Automação Industrial
Guia para Elaboração de Arranjo da Sala de Controle, Engenharia,
GU-E-523
Painéis e Servidores
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GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
MA-G-644 Manual de Tecnologia para Projetos
PR-E-028 Identificação de Ativos Equipamentos e Instrumentos
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Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste
documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.
5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo para cada critério se refere à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.
Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes critérios de
projeto para a Vale:
Código Descrição
Código de Fonte
A, B, F
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Para a identificação dos equipamentos deve ser utilizado o padrão definido pelo PR-E-028.
Para os projetos regidos por estes critérios é solicitada a adoção do Sistema Internacional
de Unidades (SI), conforme norma NBR ISO 80000.
7.3 DOCUMENTAÇÃO
As áreas que devem usar equipamentos com alguma das técnicas de proteção
(intrinsecamente seguros; à prova de explosão etc.) são classificadas pela Vale, e essa
necessidade deve ser informada nos critérios de projetos (CP) específicos e na folha de
dados (FD) do equipamento.
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7.5.1.1 Geral
A alocação de uma função instrumentada em uma camada de proteção deve ser precedida
de uma análise de risco, que auxiliará na definição da mesma como uma Função
Instrumentada de Proteção (PIF) no BPCS (Sistema de Controle Básico de Processo) ou
Função Instrumentada de Segurança (SIF) no Sistema Instrumentado de Segurança (SIS),
conforme fluxo de decisão apresentado no PNR-000086.
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Para que o SIS possa manter as condições operacionais de processo seguras, os requisitos
do PNR-000081 devem ser atendidos.
Código de Fonte
A
8.1 EQUIPAMENTOS
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Em instalações existentes deve ser considerada como premissa do projeto, conhecer a farm
local e identificar a necessidade de adequação de memória e processadores para
atendimento da demanda.
Os invólucros dos equipamentos devem ser definidos de acordo com a norma NBR IEC
60529.
Entende-se por arquitetura o conjunto integrado dos níveis 1, 2, 3 e integração com os níveis
4 e 5 (sistemas gerenciais de produção e ambiente corporativo) da pirâmide de automação
definida pela norma ANSI/ISA 95, considerando também sistemas auxiliares e sistemas
elétricos, sempre que eles possuírem interface com os componentes de automação,
conforme indicado na figura 8.2.
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A arquitetura de automação deve ser concebida adotando-se arquiteturas abertas para
redes de comunicação, protocolos e softwares. Detalhes da arquitetura alvo devem ser
observados conforme disposto no documento EG-J-406 no item que apresenta o Diagrama
de Blocos. A arquitetura proposta deve ser validada pela Diretoria de Tecnologia da Vale.
Caso o projeto não tenha um padrão de arquitetura definido ou previamente concebido deve
ser acionada a Diretoria de Tecnologia para demandar a criação do padrão a ser utilizado.
O sistema de gestão da produção, nível 3, deve utilizar o PIMS como provedor de dados de
processo. O PIMS deve coletar e disponibilizar dados através de padrões abertos de acesso
a dados (OPC, ODBC, JDBC etc.).
Os sistemas de controle e supervisão são formados pelos CLP, RTU (Remote Terminal Unit)
e PCU (Process Control Unit) dos SDCD e sistemas híbridos, estações e softwares que
permitem, em seu conjunto, operar e monitorar o processo.
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A arquitetura alvo desse nível deve considerar as redes de controle, os controladores citados
e as interfaces com outros níveis.
Deve estar disponível, nesse nível, a ferramenta cliente do sistema de gestão de ativos para
gestão de mudanças nos controladores e supervisórios. Para gestão de mudanças em
sistemas instrumentados de segurança ou proteção devem ser seguidos os requisitos dos
PNR-000081, PNR-000086 e PNR-000087.
As CPU (IEC 61131), módulos de comunicação (IEC 61158) (Ethernet IP, Profibus, Fieldbus
etc.) e módulos de E/S devem estar em um mesmo ambiente, podendo ou não estar em
painéis separados.
Módulos de E/S remotos podem ser distribuídos na planta via RTU. Para implementar essa
arquitetura distribuída devem ser utilizadas redes de dispositivos de protocolo aberto.
As CPU dos CLP devem comunicar com os servidores do sistema de controle e estes com
as estações de operação e supervisão através de redes Ethernet Industrial.
Os painéis onde ficam os CLP devem ter trancas de chaves, para restringir o acesso não
autorizado a eles. A pintura dos painéis de automação deve obedecer às diretrizes da EG-M-
402.
O sistema operacional a ser instalado nas estações deve estar padronizado para utilização
na Vale.
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Quanto às integrações com outros sistemas devem ser adotados os seguintes critérios no
nível 2 (IEC 61508):
Para os sistemas de controle e supervisão podem ser adotadas uma das três soluções
listadas abaixo. Os requisitos para essas soluções são descritos com mais detalhes na EG-
J-406 e respectivas especificações técnicas:
• SCADA + CLP;
• SDCD;
• Sistemas Híbridos.
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8.2.3 Instrumentação – Nível 1
Código de Fonte
A, F
Redes de automação dos sistemas elétricos e proteções devem atender ao protocolo IEC
61850.
8.2.4.1 CCMi
• Inversores de frequência;
• Softstarters;
• Relés inteligentes/multifunção;
• Disjuntores inteligentes;
• Conversores CA/CC (Retificadores);
• No Breaks.
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8.2.4.2 Gerenciamento e Qualidade de Energia
Os sistemas auxiliares são constituídos pelos sistemas que não pertencem ao escopo de
automação, segundo definição da ANSI/ISA 95, e que, consequentemente, não fazem parte
da pirâmide de automação definida nessa mesma norma. Entretanto, esses sistemas
realizam interface com os sistemas de automação industrial e de alguma forma, são
importantes para seu funcionamento.
Sendo assim, os sistemas auxiliares são definidos como pertencentes à arquitetura alvo de
automação e contemplam os sistemas apresentados abaixo:
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Código de Fonte
A, F
8.3.1 Comunicação com as Redes Corporativas
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resguardar os sistemas de produção, de controle e de supervisão contra
potenciais ameaças e probabilidades de ataque;
• Elaboração de políticas de armazenamento de logs, realização e
armazenamento de backups, análise de vulnerabilidades, desempenho e
demais práticas para manutenção preventiva e corretiva de ambas as redes.
Esse programa define todos os aspectos da segurança para a rede de automação, desde
identificar objetivos cotidianos da operação até a auditoria de conformidade do sistema.
A segmentação de sub redes de automação deve ser tal que possibilite apenas o acesso
aos dados entre os níveis adjacentes.
A topologia de sub redes deve ser, preferencialmente, em estrela. Deve ser evitado o uso de
repetidores, hubs e arquiteturas em barramento.
Deve ser utilizado um servidor de NTP (Network Time Protocol) sincronizado por um servidor
de hora mundial.
Os cabos metálicos e ópticos utilizados em redes redundantes devem ser lançados por
caminhos distintos.
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Os cabos metálicos Ethernet entre os CLP e os switches da rede de controle devem ser do
tipo STP. O comprimento máximo do cabo deve ser de 100 metros.
Caso seja necessária a passagem de cabos Ethernet em campo, devem ser usados cabos
de fibra óptica. Para distâncias superiores a 500 metros deve ser considerado fibra óptica
monomodo. Para distâncias inferiores, considerar fibra óptica multimodo.
As redes de nível 2 devem comunicar-se com as redes de nível 3 por switches Multilayer
(switches nível 3), por realizarem tarefas de roteamento, além de recursos adicionais de
configuração e diagnóstico. Essas redes devem ter estruturas lógicas diferentes, e a
comunicação entre os níveis ocorrerá via roteamento.
A rede de campo adotada no projeto é uma escolha do projeto. Devem ser consultados,
nesse processo, os departamentos responsáveis pala área, para verificar se a rede
escolhida é padronizada pela Vale.
A rede de campo deve ser escolhida com base na compatibilidade com os sistemas de
controle a e a instrumentação utilizada na planta. Em locais onde já exista uma rede de
campo instalada, deve ser utilizado o mesmo padrão de arquitetura e protocolos da rede
existente. Outras redes serão permitidas mediante aprovação da Vale.
Código de Fonte
B
Para redes digitais para sensores/atuadores discretos deve ser considerada a utilização da
seguinte rede (sensorbuses):
• AS-Interface;
• IO Link.
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Para a interligação de equipamentos inteligentes, como inversores de frequência, relés
inteligentes de proteção, balanças digitais, entre outros, considerar a utilização das
seguintes redes (devicebuses):
• Profibus DP;
• DeviceNet;
• Profinet;
• Ethernet IP.
Para utilizações que não exijam velocidade de comunicação, tais como em coleta de dados
ou parametrização de equipamentos:
• ZigBee;
• Profibus PA;
• Foundation Fieldbus H1;
• ANSI/ISA 100.11a (wireless);
• Wireless HART;
• Ethernet IP.
Outros padrões de rede poderão ser utilizados desde que atendam às necessidades de
desempenho, segurança e de equipamentos do projeto, e mediante a aprovação da Vale.
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Nível 5
Ambiente
Corporativo
Nível 4
Sistemas Gerenciais Produção
Nível 3
Sistemas Gerenciais da Planta
Ethernet IP
(SGP / SGA) ControlNet
Profinet
Nível 2 OPC
AS-Interface
Supervisão e Controle Modbus
IO Link
(CLP / PC / CND / SDCD) Profibus DP/PA;
Foundation Fieldbus H1
Nível 1 HART
Dispositivos de campo, sensores e atuadores Ethernet IP
O projeto deve avaliar os riscos da utilização da tecnologia wireless para loops de controle
fechados e intertravamentos. Dispositivos sem fio não devem ser utilizados em PIFs/SIFs,
conforme PNR-000081, PNR-000086 e PNR-000087.
Código de Fonte
A, F
Não deve ser permitido que os ativos pertencentes à rede de controle sejam acessados
remotamente por máquinas da rede corporativa ou de outras redes externas (Internet), de
forma direta.
Alternativas poderão ser aceitas desde que atendam a todos os requisitos de segurança e
procedimentos descritos no Authentication for Remote Users da ISA/IEC 62443 (ISA 99).
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externas à automação (redes corporativas da Vale e Internet) deve ser restrito por regras de
acesso do firewall, conforme recomendações da ISA/IEC 62443 (ISA 99).
O projeto deve prever que as interfaces de rede Ethernet do firewall terão taxa de
transferência mínima de 100 Mbps.
Código de Fonte
A, F
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10.1 ARQUITETURA
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CONTROLE E SUPERVISÃO
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É de responsabilidade desse sistema o monitoramento e balanço de massa de todo o
combustível que é recebido, transportado e distribuído dentro das instalações da Vale. O
sistema deve executar reconciliação dos recebimentos com os abastecimentos realizados e
os estoques físicos existentes, realizar previsões de demanda local de combustível,
programar compras e analisar o tipo de maquinário e locais de maior consumo.
Esse sistema deve se comunicar com todos os outros sistemas que compõem o sistema de
gestão de combustível.
12.1 GERAL
Não deve ser previsto o uso do PIMS para comandar ou executar ações diretamente sobre
equipamentos ou outros sistemas da planta, executando, quando necessário, funções de
auxílio à tomada de decisão em tempo real.
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O PIMS possui arquitetura, do tipo cliente-servidor, que pode variar de projeto para projeto,
de acordo com as necessidades, as particularidades e as restrições de cada um deles,
dentre as quais podemos destacar:
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Caso a comunicação do PIMS com os sistemas de nível 1 (ver ANSI/ISA 95) seja via
servidor de dados de processo, o padrão de interface adotado deve ser o OPC (Open
Process Control).
Quando solicitado no projeto, o PIMS pode exportar dados para outros sistemas (Sistema de
apontamento de paradas; Sistema de apontamento de produção.), através de interfaces de
padrão aberto, tais como OPC, OLEDB, Web Service ou ODBC (Open Data Base
Connectivity), que devem ser definidas em conjunto com a equipe da gerência de projetos
de inovação de TI em PIMS.
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14.0 ENGENHARIA DIGITAL
Para este fornecimento, o fornecedor deve atender os requisitos estabelecidos nos PNRs
citados no item 3.0.
Nos itens a seguir são apresentados os tópicos de automação mais relevantes associados
aos PNRs referenciados neste documento.
Os sistemas LDS que operam de forma contínua, do tipo externo de fibra óptica e todos os
tipos internos, instalados em dutos (adutoras, minerodutos, rejeitodutos, gasodutos e
oleodutos) devem atender os requisitos do PNR-000129, referentes ao hardware, softwares,
redes de comunicação e interfaces do LDS.
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15.4 CARREGADORES DE VAGÕES
Para viradores de vagões devem ser atendidos os requisitos do PNR-000134, relativos aos
controles de acionamento/parada de equipamentos, intertravamentos, sistema de
comunicação e controle de torque.
15.8 CONVERTEDORES
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15.9 TRANSFORMADORES
Sistemas de Anticolisão (ACS) de máquinas industriais para as áreas de pátio, píer, pontes
rolantes e pórticos devem atender os requisitos do PNR-000153, para garantia da
integridade destes equipamentos. Os projetos de ACS e das funções de proteção e
segurança associadas devem ter as etapas obrigatórias indicadas no PNR.
Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
Os critérios para mobilização e desmobilização de pessoal devem atender aos requisitos das
Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, da ES-R-403 e das demais
exigências contidas na Requisição Técnica para contratação de obras. O processo de
mobilização deve seguir o Guia de Mobilização - Vale, disponível no site da Vale
(www.vale.com – página de fornecedores).
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