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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
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ESPECIFICAÇÃO GERAL DE MECÂNICA PARA EG - M - 401
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
11 C REVISÃO DOS ITENS 2.0; 7.7; 8.0 e 10.2 GGG IAM MB WQ 09/12/14
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 5
2.0 APLICAÇÃO 5
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 8
6.0 INSTRUÇÕES GERAIS 8
6.1 LEIS E REGULAMENTOS LOCAIS 8
6.2 MATERIAIS 8
7.0 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS 10
7.1 INTERRUPÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 10
7.2 ACESSOS PARA MANUTENÇÃO 11
7.3 NÍVEL DE RUÍDO 11
7.4 BALANCEAMENTO ESTÁTICO E DINÂMICO 11
7.5 MINIMIZAÇÃO DE ESTOQUE 11
7.6 LAYOUT DE EQUIPAMENTO 11
7.7 IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 11
7.8 VARIADORES DE VELOCIDADE 12
7.9 MONITORAMENTO DE VIBRAÇÃO 12
7.10 COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO 12
7.11 VEDAÇÃO POR LABIRINTO 13
7.12 LUBRIFICAÇÃO 13
7.13 BASES DE ACIONAMENTO 15
7.14 OLHAIS DE IÇAMENTO 15
7.15 ESCADAS E PLATAFORMAS METÁLICAS 15
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1.0 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mecânicos gerais, que não estão descritos nas especificações
técnicas de cada equipamento. Todo equipamento mecânico deverá atender aos requisitos
deste documento, salvo quando indicado em contrário na especificação técnica do
equipamento em particular.
2.0 APLICAÇÃO
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EG-J-401 Especificação Geral para Sistemas de Automação e
Instrumentação em Equipamentos Mecânicos
EG-J-402 Especificação Geral para Instrumentação
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
ES-G-401 Especificação de Serviços Diligenciamento
ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção
GU-C-006 Comissionamento e testes
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-G-622 Planejamento dos Testes de Performance
INS-0041-G Instrução para Requisitos de Atividades Críticas (RAC)
PE-Q-600 Modelo de PIT - Plano de Inspeção e Testes
PR-C-003 Completação Mecânica
PR-C-004 Pré-Comissionamento
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para
Fornecedores de Equipamentos e Serviços
Equipamentos, mecanismos e materiais não cobertos por essas normas deverão ser
projetados de acordo com as últimas edições publicadas dos códigos e normas,
regulamentos e padrões técnicos, estabelecidos neste documento e nas especificações
técnicas dos equipamentos em particular, e emitidos por organizações
nacionais/estrangeiras, reconhecidas internacionalmente, e aprovadas pela Vale.
Os seguintes órgãos normativos estão aprovados pela Vale, para serem aplicados aos
projetos de engenharia:
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ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AGMA American Gear Manufacturers Association
AFBMA Anti-Friction Bearing Manufacturers Association
American Institute of Mining Metallurgical and Petroleum
AIME
Engineers
AISC American Institute of Steel Construction
AISI American Iron and Steel Institute
AMCA Air Moving and Conditioning Association
ANSI American National Standards Institute
API American Petroleum Institute
ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning
ASME American Society of Mechanical Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American Welding Society
AWWA American Water Works Association
BS British Standards
BSS British Standard Specifications
CEMA Conveyor Equipment Manufacturers Association
CMAA Crane Manufacturers Association of America
DIN Deustches Institut für Normung
FEM Federation Europeene de ll Manutention
FM Factory Mutual
HI Hydraulic Institute
ISA Instrument Society of America
ISSO International Standard Organization
JIS Japanese Industrial Standard
MPTA Mechanical Power Transmission Association
MSHA Mine Safety and Health Administration
NFPA National Fire Protection Association
TEM Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego
OSHA Occupational Safety and Health Administration
RMA Rubber Manufacturers Association
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SAE Society of Automotive Engineers
SSPC Steel Structure Painting Council
UL Underwriters Laboratories
VDI Verein Deutscher Ingenieure
VSMA Vibrating Screen Manufacturers Association
UBC Uniform Building Code
5.0 DEFINIÇÕES
Caso os dados e/ou informações da especificação técnica e/ou da folha de dados (FD) do
equipamento sejam conflitantes com os constantes nesta especificação geral, prevalecerão,
para efeito da proposta, aqueles constantes da especificação técnica e/ou da FD do
equipamento.
6.2 MATERIAIS
Todas as peças especificadas como material segundo padrões da ASTM, DIN e SAE
deverão ter certificados. Sempre que solicitado, os certificados deverão ser apresentados à
Vale. Caso aprovados previamente pela Vale, outros materiais de mesmas características
poderão ser usados.
Todos os materiais utilizados deverão ser novos. Madeiras ou outros materiais combustíveis
somente poderão ser utilizados se especificamente solicitados.
As peças fundidas deverão ser isentas de bolhas e outras imperfeições internas e externas.
As superfícies externas dessas peças deverão ser isentas de falhas. A eventual aceitação
de peças fundidas com falhas em superfícies ficará a critério da Vale.
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As peças deverão ter cantos arredondados, para evitar concentração de tensões. As peças
de aço deverão ser tratadas termicamente, para alívio de tensões e melhora das
propriedades mecânicas.
Todos os padrões aqui referenciados deverão ser adotados em sua última edição. Padrões
alternativos deverão ser submetidos à aprovação prévia da Vale.
Os materiais abaixo, em conformidade com seus respectivos padrões, deverão ser usados
em equipamentos e máquinas e apoios, para que satisfaçam as condições de desempenho,
durabilidade, economia e apresentação:
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• Borracha para revestimento de tambores: ASTM D 2000 4AA 625 A13 B13
K11 Z1, contendo polímero antiderrapante polibutadieno;
• Feltro para vedação contra poeira: SAE F10 (mínimo);
• Condições para aceitação de testes por ultrassom: ASTM A886, ASTM A609
e ASTM A435;
• Placas de pneus radiais de caminhão fora de estrada, de patente da Vale.
Sempre que exigida conformidade do material com as normas ASTM, ABNT ou outro
padrão, na respectiva FD, o fornecedor deverá apresentar à Vale uma cópia de certificado
ou de relatório de ensaio, comprovando que o material está de acordo com a especificação
em questão. A critério da Vale, em casos específicos, a apresentação desses relatórios
poderá ser dispensada.
Todas as peças forjadas e fundidas deverão ser ensaiadas por meio de métodos não
destrutivos padronizados.
Todos os componentes deverão ser projetados para evitar que súbitas interrupções no
suprimento de energia elétrica ocasionem a quebra do equipamento/mecanismo, acidentes,
danos ou transtornos operacionais.
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7.2 ACESSOS PARA MANUTENÇÃO
O equipamento deverá ser projetado com acesso fácil e seguro para manutenção e
substituição de partes ou componentes defeituosos. Os pontos de lubrificação deverão ser
projetados de forma que a lubrificação seja feita com o equipamento em operação, sem a
necessidade de instalação provisória de acessos.
Todo equipamento deverá ser projetado de acordo com a mais moderna técnica de
engenharia e obedecendo às normas e padrões técnicos estabelecidos neste documento e
nas especificações técnicas dos equipamentos, em particular. Sempre que possível, o nível
de ruído emitido pelo equipamento em operação não deverá ultrapassar a 85 dB(A) a 1m de
distância da base dos componentes. Quando isso for tecnicamente inviável, o fornecedor
deverá indicar na lista de desvios da Requisição Técnica(RT).
Todo equipamento deverá ser fornecido com uma plaqueta de aço inox, ou no material mais
adequado a atmosfera que se encontra exposto, bem fixada em local de fácil acesso, por
meio de parafusos ou rebites, na qual deverão estar gravadas em baixo relevo, no mínimo,
as seguintes informações:
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• Número da RT;
• Nome e número do projeto Vale;
• Nome do Fabricante;
• Nome do Equipamento;
• Características do equipamento (potência, dimensões, volume, peso etc.);
• Identificação do equipamento (TAG);
• Pressão de testes hidrostáticos (quando aplicável);
• Pressão e temperatura de projeto/trabalho (quando aplicável);
• Ano de fabricação;
• Número de série.
Equipamento de grande porte deverá ser fornecido com monitoramento que indique a
ocorrência de ultrapassagem de um limite de vibração pré-estabelecido.
A Vale poderá, a seu critério, fornecer motores elétricos de acordo com a especificação do
fornecedor. As características construtivas de motores elétricos existentes serão informadas
ao fornecedor do equipamento, ficando a cargo do mesmo executar eventuais adaptações
necessárias nos componentes de transmissão.
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Transmissões ou acoplamentos não referenciados nesta especificação deverão seguir o
critério de dimensionamento do fornecedor.
Deverá ser provida por sistema de retentores de neoprene, com lubrificação e carga de
graxa independente, por meio de graxeira, montados em tampas bipartidas e aparafusados
à caixa do mancal. Dependendo da aplicação e da viabilidade, poderão ser utilizados outros
tipos de vedação, como: gaxeta, vedação hidrodinâmica, selo mecânico ou vedação
magnética.
7.12 LUBRIFICAÇÃO
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7.13 BASES DE ACIONAMENTO
As bases de acionamento deverão ser de aço soldado, projetado com robustez e travamento
suficientes para assegurar a rigidez necessária ao conjunto de acionamento.
As bases de acionamento de grande porte deverão ser fornecidas com elementos de fixação
suficiente para alinhamento de cada componente (motor, acoplamento, redutor, etc.), tanto
no plano horizontal, como no plano vertical.
A localização desses elementos de fixação deverá ser feita de forma a possibilitar fácil
acesso e manuseio.
As roscas não deverão ser abertas nas próprias bases, devendo ser previstos furos
passantes com porcas de aço inoxidável, soldadas em suas extremidades.
Todos os equipamentos deverão ter olhais de içamento que permitam o manuseio seguro de
carga e permitam ao mesmo tempo a amarração e a suportação apropriadas para transporte
e manutenções.
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O fator de serviço deverá ser definido pelo fornecedor dos componentes, com base em sua
experiência, e deverá ser informado na FD.
Nos casos em que a Vale julgar necessário, para aplicações específicas, o fator de serviço
mínimo exigido para cada componente do equipamento, será indicado na especificação
técnica e/ou na sua respectiva FD.
Nos casos para os quais não forem definidos os fatores de serviço, com exceção das
transmissões por correias, deverá ser adotado um fator de serviço mecânico mínimo de 1,75
sobre a potência nominal do motor, e de 3,0 para sobrecargas transitórias. Esses valores
são apenas referenciais e deverão ser confirmados, na etapa correta, para cada projeto.
O fator de serviço para correia de transmissão deverá estar em conformidade com o item
11.0 desta especificação geral.
9.0 MOTORES
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9.2 MOTORES HIDRÁULICOS
10.0 ACOPLAMENTOS
Caso esses acoplamentos sejam flexíveis, deverão ser interligados por elementos de
borracha que não necessitem de lubrificação, e permitam a substituição do elemento elástico
sem perda do alinhamento.
O fator de serviço para a seleção deverá estar de acordo com o estabelecido pelo
fornecedor.
Os acionamentos com motores de potência inferior a 37kW (50 CV) não deverão ser
providos de acoplamentos hidrodinâmicos. Para esses acionamentos, a ligação entre o eixo
do motor e o eixo do redutor deverá ser feita por meio de acoplamentos flexíveis.
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A proteção deverá ser fechada, para evitar projeção de óleo aquecido, conforme previsto na
NBR 13742 - Procedimentos de Segurança para Transportadores Contínuos.
Acionamentos com motores de potência igual ou superior a 37kW (50CV), e igual ou inferior
a 450kW (600CV), poderão ser providos de acoplamentos hidrodinâmicos de enchimento
constante (tipo tração), preferencialmente com dupla câmara de retardamento, limitando o
torque de partida a um valor máximo de 140% do torque efetivo do motor, em qualquer
condição de operação da transmissão, exceto quando indicado de outra forma.
Para acionamentos com potência acima de 37kW (50CV) até abaixo de 110 kW(150CV) o
limite de escorregamento máximo entre o rotor bomba e o rotor turbina deverá ser de 4,0%.
Para acionamentos de potência acima de 110 kW (150CV) até abaixo de 450kW (600CV), o
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limite de escorregamento deverá ser de no máximo 3,0%, para a carga nominal. Esses
valores são apenas referenciais e deverão ser confirmados, na etapa correta, para cada
projeto.
• Permitir a partida dos motores elétricos nas condições com e sem carga;
• Reduzir a corrente de partida dos motores em até 10 segundos após a
partida;
• Permitir a aceleração de grandes massas de forma suave e gradual, por
meio da limitação do torque máximo transmitido pelo acoplamento;
• Atuar como elemento de proteção dos componentes do acionamento e
correias, contra eventuais sobrecargas momentâneas do equipamento.
Os acoplamentos deverão ser fornecidos com bujões fusíveis que derretem a uma
temperatura pré-determinada pelo fornecedor. Quando solicitado, poderão ser fornecidos
também com sistema eletrônico de monitoramento da temperatura, o que impedirá o
derramamento de óleo no meio ambiente. Esse sistema deverá ser composto de sensor,
fonte e controlador digital da temperatura, que permitirá a leitura e o ajuste da temperatura
limite. Esse sistema deverá fornecer o sinal eletrônico para o desligamento automático do
motor na temperatura limite.
Esses componentes deverão ser fornecidos fixados numa caixa com grau proteção IP 66, e
com tampa frontal de acrílico para visibilidade da temperatura.
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Acionamentos com motores de potência igual ou superior a 450kW (600CV) poderão ser
providos de hidrovariadores com controle de velocidade por tubo captador (ScoopControl),
limitando o torque do motor a um valor máximo de 120% do torque nominal, exceto quando
indicado de outra forma.
Deverá ser dada atenção ao projeto dos orifícios para passagem de óleo e das câmaras de
retardamento dos acoplamentos hidrodinâmicos de enchimento constante (tipo tração),
levando-se em conta a necessidade de partidas graduais sucessivas e o tempo de
esvaziamento da câmara principal.
Para acionamentos múltiplos, deverão ser usados motores de mesma potência para facilitar
a divisão de carga entre os motores. Essa divisão é realizada por correção do fluido de
transmissão de potência dos acoplamentos hidrodinâmicos.
Para essa solução, poderão ser usados, como fluido, água ou óleo, dependendo da
aplicação. No caso de usar água como fluido, os componentes internos dos acoplamentos
deverão estar aptos a trabalhar com água, e deverá ser observado o limite de temperatura
(110 graus Celsius).
Para essas aplicações, pode-se usar, como fluido, o óleo biodegradável (preferencialmente),
ou óleo mineral.
Para qualquer uma das soluções apresentadas acima, deverá garantir que os motores
partam livres de carga, ou seja, o sistema comece a ser acelerado após os motores terem
atingido sua rotação nominal. As mesmas soluções deverão estar aptas a realizar pelo
menos 02 (duas) partidas consecutivas, e 05 (cinco) partidas em uma hora. Essas partidas
deverão ser graficamente comprovadas, ou seja, deverá comprovar a relação entre limitação
de torque, escorregamento (diferença de rotação entre o rotor bomba e o rotor turbina) e
tempo de partida dos motores em vazio.
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• Ter comando por meio de tubo captador acionado por servo motor com
alternativa manual, possibilitando o ajuste de posição do pescador em
posições intermediárias, quando necessário;
• Permitir comando eletrônico à distância;
• Permitir duplo sentido de rotação;
• Ter controle eletrônico da rotação;
• Ser projetados para reversibilidade;
• Ser projetados de forma a permitir a montagem e desmontagem radial sem
perda de alinhamento;
• Ser equipados com trocador de calor tipo ar-óleo e válvulas de alta vazão;
• Ser equipados com bomba com acionamento independente de fácil
remoção;
• Ser equipados com painel de monitoramento da pressão, temperatura e
rotação.
O acoplamento magnético poderá ser utilizado para eixo de alta rotação. Deverá ser
selecionado para trabalho extrapesado e sujo (poeira e lama), permitindo desalinhamentos
angulares e paralelos dos eixos, e garantindo a transmissão de 97% do torque em qualquer
condição operacional.
O acoplamento deverá ser construído com magnetos permanentes e de tal forma que forças
eletromagnéticas não provoquem a atração de ferramentas e outros objetos, e não crie
magnetização no eixo de transmissão ou em outros componentes do equipamento.
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NOTA: É importante ressaltar que a escolha entre a utilização de acoplamento, seja ele
hidráulico ou magnético, e a utilização de um inversor de frequência, irá implicar em um
estudo de custos x benefícios para a definição da melhor alternativa.
Quando o uso de correias em “V” for necessário, deverão ser observados os seguintes
requisitos:
12.0 REDUTORES
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As construções com eixos paralelos deverão possuir entrada e saída com pontas duplas e
as construções com eixos ortogonais, saída com ponta dupla. As pontas não utilizadas
deverão possuir capa de proteção removível.
Para cada um dos elementos que constitui o equipamento, deverão ser observadas as
condições a seguir.
12.1.1 Carcaça
O projeto da carcaça deverá garantir sua estabilidade, sem qualquer deformação e/ou
movimentação, quando o redutor estiver submetido à sua condição nominal de carga, de
modo a manter o perfeito engrenamento durante operação.
12.1.1.1 Material
A carcaça do redutor deverá ser construída em aço fundido ou soldado, ou ferro fundido
nodular, com aplicação de materiais que não resultem em qualquer esmagamento ou
deformação na face de alojamento dos mancais, e que atendam à dureza mínima de 180
HB.
12.1.1.2 Estrutura
O corpo para o alojamento dos mancais dos diferentes eixos deverá ser construído em peça
única, a fim de se garantir maior rigidez estrutural entre eles. Quando possível, serão
aplicadas nervuras de reforço em posição convergente ao centro dos mancais.
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12.1.1.3 Acessórios
Janelas de inspeção deverão ser construídas e dispostas de forma tal que permita a perfeita
visualização do conjunto rotativo, sem a necessidade de abertura da carcaça.
Os drenos de óleo deverão possuir tubos de extensão e válvula, para facilitar a troca de
óleo.
Todos os contornos internos de mancais deverão dispor de calhas que garantam a imersão
de 70% do diâmetro dos rolos ou esferas dos rolamentos com o redutor fora de
funcionamento.
12.1.1.4 Tratamento
Após fundição e/ou soldagem, a estrutura deverá ser submetida a alivio de tensões. Gráficos
de curva de ascensão, patamar e tempo deverão constar em Data Book.
12.1.1.5 Testes
12.1.1.7 Usinagem
Faces de união deverão ser usinadas, e fixadas à base de apoio já acabada, respeitando o
desvio máximo de paralelismo. As classes de tolerância de ajuste dos mancais deverão
estar vinculadas aos rolamentos e/ou engrenagens aplicados. Os desvios máximos
admissíveis entre os mancais, tanto no plano angular quanto no paralelismo, deverão
atender aos valores máximos que os rolamentos aplicados determinarem. A rugosidade
máxima permitida será de 1,6 Ra, considerando colos de mancais e faces de união.
Preferencialmente, todos os mancais deverão ser usinados em uma só fixação na mesa da
mandrilhadora.
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No mínimo 02 pinos de guia cônicos deverão ser aplicados em posições estratégicas para
garantir a repetição das condições geométricas após desmontagem e remontagem da
carcaça.
12.1.2.1 Materiais
Alivio de tensões;
- Normalização;
- Têmpera em óleo e revenimento.
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- Certificado de análise química;
- Certificado de curva de normalização;
- Certificado de dureza;
- Certificação de ensaio com partículas magnéticas, após acabamento
da peça.
Não serão aceitos tratamentos, como têmpera a chama ou por indução, sem um prévio
acordo e apresentação das justificativas técnicas e econômicas.
Os eixos deverão ter furo de centragem, conforme norma DIN 332, folha 02, forma D.
Caso aplicável, poderá ser previsto contrarecuo no prolongamento do eixo de alta rotação.
Para o plano rotativo, que envolve os parâmetros pertinentes a passo, serão aceitos, no
mínimo, os seguintes níveis, de acordo com a norma DIN 3962, considerando as
velocidades tangenciais:
Todas as engrenagens deverão ser projetadas e fabricadas para operar com rotação horária
e anti-horária.
Deverão ser mantidas pelo fornecedor as evidências de todos os ensaios e corpos de prova
para os testes realizados. Junto com a proposta, deverá ser apresentado o PIT – Plano de
Inspeção e Teste, a ser considerado no fornecimento.
Para rolamentos e vedações, deverão ser usadas somente marcas homologadas pela Vale,
devendo ser observado o Vendor List vigente.
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A vedação dos eixos nos rolamentos das caixas deverá ser de taconite, constituída por
dupla vedação e labirinto.
O uso de redutores de eixos ortogonais deverá ser o mínimo possível. Deverá usar
redutores de eixos ortogonais onde não houver espaço físico para se colocar redutor de eixo
paralelo.
Correções do conceito tip relief serão aceitas, desde que os comprimentos de curva normal
(ativa em vazio) garantam um grau de recobrimento transversal Єα ≥ 1,1.
Correções no conceito end relief serão aceitas, desde que a hélice normal (ativa em vazio)
garanta um grau de recobrimento longitudinal Єβ ≥ 1,2.
Para construções especiais, como redutor de eixo de saída vertical, no lado inferior da
carcaça, deverá ser aplicado o sistema de poço seco e lubrificação do mancal inferior por
graxa. Trata-se do isolamento do rolamento de saída inferior do meio lubrificante (tubo que
isola o eixo de saída com borda acima do nível de óleo do resto do conjunto). Nesses casos,
a carcaça não deve ser bipartida, devendo sua aplicação ser analisada e aprovada pela
Vale.
Os fatores de serviço deverão ser calculados com seus valores mínimos aplicados de:
O fator de serviço mínimo a ser aplicado deverá ser conforme a norma AGMA. Esses
valores são apenas referenciais e deverão ser confirmados, na etapa correta, para cada
projeto.
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12.1.4.2 Capacidade Térmica
A capacidade térmica do redutor não deverá ser inferior à potência nominal do motor, sem a
utilização de trocadores de calor externos. Ventiladores acionados pelo próprio eixo do
redutor poderão ser utilizados, se definidos nas aplicações especificas. Todos os efeitos do
uso desse tipo de ventilador deverão ser considerados no dimensionamento das pontas de
eixo. O cálculo da capacidade térmica de todos os redutores deverá levar em consideração
o fator de rendimento recomendado para o serviço e as condições de instalação e operação.
Após a montagem e ajustes finais, deverá ser aplicada nas engrenagens, em 04 dentes
posicionados em 04 pontos equidistantes, tinta Dykem Red, ou equivalente nos aspectos
aderência e espessura de camada.
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a garantir as condições de nivelamento e estabilidade, considerando as condições
operacionais (como por exemplo: ajustes longitudinais e transversais, para perfeita
simulação).
12.1.7 Instrumentação
• Fabricante;
• Tipo:
• Rotação de entrada;
• Rotação de saída;
• Redução exata;
• Potência do Redutor;
• Rendimento;
• Fator de serviço;
• Forma construtiva;
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• Número de série;
• Ano de fabricação;
• Óleo especificado;
• Quantidade de óleo;
• Peso;
• Características Técnicas - Ver Doc. Data Book N° XXXX
Além dos documentos já relacionados nos itens específicos, deverão, no mínimo, constar
em Data Book os registros, os gráficos e os demais ensaios e medições encontrados em
cada fase acima, que acompanharão as respectivas Ordens de compras.
Deverá ser incluído o fornecimento do Data Book em meio eletrônico, extensão: pdf, doc,
xls, ou dwg.
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preditiva efetue o cadastramento e consequente monitoramento/análise
de vibração.
• Carcaça:
- Gráfico de curva de alívio de tensões;
- Certificado dimensional;
- Certificado geométrico.
• Teste do conjunto:
- Registro de distribuição de carga por meio de decalque com fita
adesiva vegetal sobre a impressão final nos flancos, com azul da
Prússia;
- Registros de backlash;
- Teste de funcionamento previsto de 02 horas após estabilização de
temperatura, com monitoramento de vibração e temperatura em
intervalos de 30 minutos a partir do inicio do teste.
Todos os componentes hidráulicos deverão ser apropriados para o uso dos fluidos indicados
pelo fornecedor do equipamento, ou indicado na RT do equipamento, ou FD.
Todas as válvulas de controle serão montadas sobre painéis ou bases. Os tubos não
deverão ser usados para apoio dos componentes hidráulicos.
O reservatório de fluidos deverá ser projetado para evitar a entrada de impurezas e de água.
A capacidade do reservatório deverá ser pelo menos duas vezes o volume total do sistema.
O reservatório deverá ser dotado de indicador de nível, alarme de nível baixo, termostato,
separador de partícula magnética, filtro no bocal de abastecimento, dreno e aquecedor, se
necessário.
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Caso seja necessária a instalação de um sistema de refrigeração forçada, este deverá ser
instalado externamente e equipado com válvula de fluxo, controlador térmico e medidor de
temperatura.
Os filtros de sucção e recalque da bomba deverão ser do tipo duplex, com cartucho
removível de 40 e 10 mícrons respectivamente, com núcleo magnético, bypass interno, e
chave de pressão diferencial.
As bombas terão acoplamento direto e sucção submersa. Os motores das bombas serão
dimensionados para operar em forma contínua, a 120 % da pressão de operação do
sistema. Esses valores são referenciais e deverão ser confirmados, na etapa correta, para
cada projeto.
Os motores hidráulicos deverão ser de baixa velocidade, ter eixo oco, e ser equipados com
válvula de alívio de pressão.
Deverão ser previstos elementos de controle de fluxo com válvula de retenção, para o
acionamento dos cilindros.
Deverão ser previstos acessórios, tais como secadores, filtros, reguladores e lubrificadores,
para assegurar a máxima vida útil dos componentes.
Todas as tubulações, flanges e acessórios deverão ser conforme as normas ANSI, ASME e
ASTM.
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As conexões deverão obedecer aos diâmetros padronizados, e qualquer peça de adaptação
eventualmente necessária será fornecida juntamente com o equipamento.
Conexões com diâmetro menor ou igual a 2” serão roscadas, ou com encaixe para solda.
Para esses casos, a tubulação deverá ser de schedule 80.
Conexões com diâmetro maior do que 2” serão flangeadas. Não deverá ser utilizado
diâmetro de 3 1/2”.
As furações dos flanges deverão ser simétricas e fora das linhas de centro ortogonais do
equipamento, além de serem compatíveis com a classe de pressão do sistema.
As interligações com motores hidráulicos, bombas e cilindros deverão ser feitas por meio de
mangueiras com engate rápido, para facilitar a montagem e a manutenção.
14.0 MANCAIS
Os mancais deverão ser adequados à condição de serviço prevista, e deverão atender aos
requisitos da ABNT.
O sistema de lubrificação dos rolamentos que suportam o eixo deverá ser à graxa ou óleo
lubrificante, os pontos de lubrificação estarão situados em locais acessíveis, facilitando a
operação durante a manutenção.
Todas as caixas deverão ser bipartidas e montadas de modo que os parafusos de fixação
das partes não sofram esforços. Os furos de fixação das caixas deverão ser oblongos, de
modo a permitirem ajustes.
Para o apoio do mancal na estrutura deverá ser prevista uma chapa de base usinada e um
dispositivo tipo parafuso ou cunha devidamente fixado à estrutura suporte, para facilitar a
operação de alinhamento após a montagem.
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Em cada par de mancais que suportam um eixo, deverá ser fornecido um mancal bloqueado
e outro livre, para permitir deslocamento axial do eixo dentro da caixa. O lado bloqueado
deverá ser o lado do acionamento.
Os mancais e seu sistema de lubrificação deverão ser selecionados para serviço severo e
agressivo. Deverão ser capazes de operar continuamente com uma temperatura máxima de
77ºC.
15.0 ROLAMENTOS
Todos os rolamentos serão para trabalho pesado, do tipo esfera ou rolo, e de fabricação
normalizada, de acordo com AFBMA.
A seleção será baseada na vida útil L 10 , conforme indicado na tabela abaixo, para a máxima
velocidade e as cargas resultantes da condição de trabalho:
Os rolamentos terão vedação tipo taconite em todas as aplicações. Deverão ser previstos
pontos de lubrificação para todos os rolamentos.
Para a seleção dos rolamentos, deverá ser usado o Vendor List aprovado pela Vale.
Esses valores são apenas referenciais e deverão ser confirmados, na etapa correta, para
cada projeto.
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Partes girantes, tais como tambores, acoplamentos, eixos e polias deverão ser providos de
proteção, independentemente de solicitação na documentação do projeto. Essas proteções
de segurança serão em chapa expandida ou tela de construção rígida, facilmente removível
para manutenção, com perfuração de acesso para tacômetro, e porta articulada para
manutenção das correias em “V”.
17.0 PINTURA
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A Vale poderá exigir que sejam realizados, às suas custas, quaisquer ensaios, testes e/ou
provas adicionais, desde que permitidos pelas normas técnicas, e desde que o Fornecedor
tenha condições técnicas para realizá-los.
A Vale, quando julgar necessário, poderá fazer inspeção de rotina no fornecedor, bem como
acompanhar testes e ensaios devidamente programados.
Além dos testes exigidos nas normas, na especificação técnica do equipamento e na FD, o
inspetor poderá solicitar a execução de testes radiográficos e/ou outros testes para controle
de solda e materiais. Os custos desses testes correrão por conta da Vale, exceto se forem
constatados defeitos, ou quando os testes forem previstos na documentação de compra,
quando correrão por conta do fornecedor.
18.3 PRÉ-COMISSIONAMENTO
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intertravamentos, alarmes, movimentação de válvulas, testes de motores elétricos
desacoplados, unidades hidráulicas ou lubrificação etc.
18.4 COMISSIONAMENTO
Durante o comissionamento serão executados os testes sem e com carga para a verificação
e comprovação da compatibilidade do equipamento às características de desempenho
especificadas. Os testes deverão ser acompanhados pelo representante credenciado do
fornecedor.
As cargas e os esforços solicitantes nas partes principais dos equipamentos serão avaliados
com o equipamento nas seguintes condições:
As cargas e os esforços solicitantes nas partes principais dos equipamentos serão avaliados
com o equipamento nas seguintes condições:
Qualquer interrupção ocorrida durante o período dos testes poderá ser considerada
suficiente para a reprovação do desempenho da máquina.
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Além dos testes especificados anteriormente, o fornecedor deverá ainda descrever e propor
o seguinte:
O fornecedor deverá informar a vida útil mínima prevista para os componentes e peças mais
importantes do equipamento.
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Para os demais requisitos necessários para qualidade no fornecimento, o documento PR-E-
271 deve ser consultado.
O termo de recebimento provisório dos equipamentos deverá ser emitido conforme contrato
de fornecimento, e após a conclusão do comissionamento (testes sem carga e com carga) e
da solução de pendências detectadas pela fiscalização da Vale.
O fornecedor deverá informar o tempo previsto para amaciamento dos motores, redutores e
mancais. Após esse tempo de funcionamento, a Vale efetuará as medições para a obtenção
do espectro de frequência dos componentes. O aceite definitivo dos equipamentos e das
instalações ficará condicionado à obtenção de valores de amplitude de vibração dentro dos
limites admissíveis pelas normas ISO 10816 ou VDI 2056/BS 4675.
O termo de recebimento definitivo dos equipamentos deverá ser emitido conforme contrato
de fornecimento, após o término do teste de performance, e com a comprovação que os
requisitos técnicos exigidos pela Vale durante esse período foram atendidos, e as
pendências detectadas pela fiscalização da Vale foram solucionadas. O termo de
recebimento definitivo estará vinculado ao cumprimento, por parte do fornecedor, do
fornecimento completo da documentação técnica requerida, conforme a tabela de desenhos
e documentos incluída na RT.
O fornecedor deverá prestar assistência técnica à Vale, quando solicitado. Para tal fim, o
fornecedor deverá incluir em sua proposta um contrato de assistência técnica com a Vale, ou
indicar empresa técnica e comercialmente habilitada para a prestação de tais serviços.
Caso sejam requeridos, os serviços de supervisão deverão incluir toda e qualquer orientação
e assistência técnica necessária para assegurar a correta instalação, montagem e execução
dos testes operacionais dos equipamentos adquiridos.
A Vale informará ao fornecedor, com suficiente antecedência, a data prevista para o envio
do pessoal para os serviços de supervisão de montagem e execução dos testes de início de
operação de cada equipamento adquirido.
Caso o fornecedor não se faça presente na data estipulada para supervisionar o início da
operação, a Vale se reserva no direito de penalizar o fornecedor, conforme cláusula
específica do contrato de compras.
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O idioma a ser utilizado nos serviços de supervisão de montagem e execução dos testes
operacionais deverá ser o português, a menos que especificado em contrário.
A Vale se reserva no direito de, a seu exclusivo critério, solicitar a substituição de qualquer
profissional do fornecedor que esteja a serviço em campo. Os custos referentes ao retorno
do profissional substituído e ao envio de novo profissional correrão por conta do fornecedor.
22.0 TREINAMENTO
O fornecedor deverá ministrar treinamentos ao pessoal que a Vale indicar, com o objetivo de
habilitá-los a executar eficazmente a operação e a manutenção dos equipamentos
integrantes da planta. O treinamento deverá abranger todos os sistemas dos equipamentos
(sistemas elétricos, hidráulicos, pneumático e mecânico) independentemente de serem de
fabricação própria do fornecedor ou de terceiros. Os componentes críticos da planta deverão
ser objeto de treinamentos específicos, os quais deverão ser ministrados separadamente
dos treinamentos dos demais sistemas.
O conteúdo do treinamento e a data para início serão acordados entre as partes. Cabendo
ao fornecedor informar à Vale, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias, os
seguintes dados:
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O fornecedor deverá providenciar proteção especial para equipamentos e/ou materiais
contra estragos produzidos pelo tempo, quando em trânsito ou em armazenamento, bem
como protegê-lo contra corrosão em suas partes usinadas, partes rotativas e superfícies não
pintadas. A proteção deverá atender a um período de armazenagem de no mínimo 12
meses.
As superfícies não pintadas, sujeitas à corrosão, deverão ser recobertas com substâncias
inibidoras de corrosão que sejam de fácil remoção. Superfícies usinadas ou bocais abertos
serão completamente protegidos por tampões de madeira ou plásticos firmemente fixados.
Todos os volumes que façam parte dos componentes de um equipamento deverão ser
acompanhados obrigatoriamente de uma lista detalhada de seu conteúdo, e ter indicados os
pontos de içamento e o peso.
O equipamento e/ou materiais deverão ser embalados de forma adequada para o transporte
por vias não pavimentadas e sujeitas a fortes pancadas de chuva.
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