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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
TITULO Nº VALE PÁGINA

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PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE SOLDAS PR - E - 261
REV.

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PARA INCLUSÃO NO SPE MMS NMP MB PP 17/08/11


REVISADOS ITENS 4.0, 5.0, 8.0, 9.1, 9.2
1 B MMS NMP MB PP 17/09/12
E 9.3
REVISADOS ITENS 5.0, 7.0, 8.0, 9.1, 9.2
2 C OMC VZB JP GJ 01/08/13
E 9.3

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 ESCOPO 4
7.0 DIRETRIZES 4
8.0 DOCUMENTAÇÃO 5
9.0 PROCEDIMENTO 6
9.1 INSPEÇÃO DA PREPARAÇÃO PARA A SOLDAGEM 6
9.2 INSPEÇÃO DURANTE A SOLDAGEM 8
9.3 INSPEÇÃO APÓS A SOLDAGEM 9

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer diretrizes básicas para a inspeção de soldas em equipamentos, serviços de


montagem e estruturas metálicas, a fim de assegurar seu pleno atendimento às
especificações técnicas da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Este procedimento deve ser utilizado pelo inspetor da Vale durante a fabricação e
fornecimento de equipamentos e materiais e durante a execução de serviços de montagem
nos projetos.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados na Implantação de


Empreendimentos
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção
PE-Q-605 Relatório de Inspeção
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para
Fornecedores de Equipamentos e Serviços
PR-G-362 Procedimento Geral de Inspeção

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


AWS American Welding Society
ASME Boiler and Pressure Vessel Code
ANSI American National Standards Institute

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ASTM American Society for Testing and Material


API American Petroleum Institute
ISO International Organization for Standardization
DIN Deutsches Institut für Normung
JIS Japanese Industrial Standards
GB Chinese Standards
BS British Standards

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 ESCOPO

Este procedimento tem por finalidade definir os passos necessários para a execução da
inspeção de soldas em estruturas e equipamentos em geral, tais como: estruturas metálicas,
caldeiras e vasos de pressão, tanques, tubulações de transporte e de processo e de todas
as soldas em outros equipamentos ou serviços de soldagem executados nas instalações da
Vale ou em seus fornecedores de equipamentos e materiais.

7.0 DIRETRIZES

As seguintes diretrizes devem ser obedecidas:

O inspetor deve basear todas as atividades de inspeção nos seguintes


documentos:
- Especificações técnicas ou gerais da Vale, Requisição Técnica, Folhas
de Dados;
- Instrumento contratual: OC ou contrato;
- Desenhos do fornecedor aprovados pela Vale;
- PIT aprovado pela Vale.

Em caso de conflito entre esses documentos, deve ser adotado o que for mais rigoroso.

Em casos especiais, e quando aprovado pela Vale, o inspetor pode usar desenhos
comentados pela Vale (ainda não aprovados), se os comentários da Vale foram totalmente

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atendidos na fabricação do equipamento, materiais ou na execução de serviços que


envolvam processos de soldagem.

Todas as normas, especificações e códigos mencionados acima devem ser usados em sua
última edição, salvo quando determinada edição é especificada nos documentos contratuais
da Vale. Documentos alternativos devem ser submetidos à aprovação da Vale antes de
serem usados;

O inspetor deve informar em seu Relatório de Inspeção (RI) os números dos desenhos, as
revisões e a situação de aprovação pela Vale, assim como as normas e códigos usados na
inspeção com as respectivas revisões e edições.

8.0 DOCUMENTAÇÃO

Antes do início da fabricação ou inspeção, o inspetor deverá verificar e assinar os seguintes


documentos e assegurar que foram aprovados pela Vale, quando requerido:

PIT – Plano de Inspeção e Testes;


Documentos de soldagem:
- PS – Plano de Soldagem;
- IEIS – Instrução para Execução e Inspeção de Soldagem;
- EPS – Especificação de Procedimento de Soldagem;
- RQPS – Registro de Qualificação de Procedimento de Soldagem;
- RQS/RQO – Registro de Qualificação de Soldador / Operador
(incluindo soldadores por pontos).

Todos os documentos de soldagem deverão ser aprovados por um inspetor de soldagem


Nível II quando a fabricação ou serviço de soldagem for realizado no Brasil, ou por inspetor
de nível equivalente quando a fabricação for feita em outros países (ver guia Vale GU-G-
601).

Procedimentos de ensaios não destrutivos: devem ser aprovados por um


Inspetor Nível III para o teste específico quando o fornecimento ou serviço
for realizado no Brasil, ou por um inspetor de nível equivalente quando em
outros países (ver guia Vale GU-G-601).
Teste pneumático e estanqueidade, necessários para a verificação de soldas
sobrepostas de fundo com costado de tanques, soldas de anéis de reforço
de bocais em vasos e tanques, e soldas de vigas caixão quando não
pintadas internamente (somente com primer);

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Qualificações dos inspetores do fornecedor para os procedimentos acima


mencionados. Devem ser qualificados por instituições reconhecidas, SNQC
e ABENDI no Brasil, ou por instituições equivalentes em outros países (ver
guia Vale GU-G-601);
Plano de Tratamento Térmico (quando aplicável);
Certificados de usina das chapas;
Certificados de consumíveis de soldagem.

Todos os documentos acima deverão ser incluídos no Data Book, a menos que a Vale
indique de outro modo.

9.0 PROCEDIMENTO

Este procedimento se divide em três etapas de inspeção:

Inspeção da preparação para a soldagem (antes da soldagem);


Inspeção durante a soldagem;
Inspeção após a soldagem.

9.1 INSPEÇÃO DA PREPARAÇÃO PARA A SOLDAGEM

O Inspetor deve realizar as seguintes atividades antes do início da soldagem:

Assegurar-se que as condições de armazenamento dos consumíveis


atendem às normas especificadas e/ou as instruções do fabricante,
verificando se:
- As embalagens estão devidamente identificadas e estocadas na
posição correta;
- As datas de validade para uso dos consumíveis não estão vencidas;
- Os consumíveis estão separados por tipo, diâmetro e classe em
câmaras ou estufas apropriadas;
- A temperatura e a umidade de armazenamento dos consumíveis são
controladas e atendem às normas e/ou às instruções do fabricante;
- Os instrumentos de medição das condições de armazenamento estão
devidamente calibrados;

Certificar-se de que todos os instrumentos necessários para a inspeção das


soldas, como gabaritos de soldas, paquímetros, voltímetros, amperímetros,
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termômetros ou instrumentos digitais de medição de pré-aquecimento e de


temperaturas máximas de interpasse e outros, estão em boas condições de
uso e etiquetados com o código de identificação e a data de validade de
calibração. O inspetor deve, também, verificar os certificados de calibração
dos instrumentos;
Certificar-se de que a EPS está fixada em local visível na área de soldagem;
Verificar as variáveis de soldagem da EPS, para posterior acompanhamento:
- P-number e grupo do material da chapa;
- Faixas de espessuras e diâmetros a serem soldados;
- Geometria do chanfro;
- Geometria da solda;
- Soldagem com ou sem cobre-junta;
- Tipo de cobre-junta se aplicável;
- Tipos, classes e diâmetros de consumíveis;
- Tipo de corrente, polaridade, faixas de corrente e tensão;
- Requisitos de controle da temperatura de pré-aquecimento e/ou
temperatura de interpasse;
- Requisitos de impacto, quando aplicável.

Os ensaios não destrutivos a serem realizados durante e/ou após a


soldagem, verificando a IEIS;
Verificação visual das chapas a serem unidas por soldagem, com especial
atenção ao chanfro, que deve estar limpo e não deve conter respingos, óleo,
graxa, tinta ou qualquer outro contaminante;
Se requerido pelas especificações da Vale ou pelo PIT, presenciar o ensaio
por Liquido Penetrante (LP) ou por Partículas Magnéticas (PM), e o ensaio
por Ultrassom (US) aplicado a pelo menos 25 mm de cada lado da solda
para assegurar a inexistência de dupla laminação nas chapas nas regiões a
soldar;
Certificar-se de que a máquina de solda está em boas condições de uso,
inclusive seus contatos e cabos, e que está etiquetada com o código próprio
e com a data de validade da calibração;
Verificar se a polaridade correta está usada na máquina de solda e se está
de acordo com as instruções da EPS;
Verificar as condições e o estado dos consumíveis que serão usados na
soldagem, especialmente os eletrodos de baixo hidrogênio usados no
processo de soldagem a arco com eletrodo revestido Shielded Metal Arc

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Welding (SMAW) tais como: condições do revestimento, ausência de


descontinuidades superficiais (trincas, falta de revestimento, redução de
diâmetro, danos na ponta do arco, e outros), retidão, ovalização, etc.;
Assegurar-se de que os soldadores usem as estufas portáteis para pré-
aquecer os eletrodos de baixo hidrogênio à temperatura indicada na EPS no
processo de soldagem com eletrodo revestido;
Verificar as identificações (sinetes) do soldador/operador e do ponteador
para assegurar que são qualificados para o processo de soldagem, metal
base, espessuras e diâmetros, tipos de eletrodos, posição de soldagem,
requisitos de cobre-junta, e outras variáveis de soldagem por meio da
verificação dos Registros de Qualificação de Soldadores/Operadores de
soldagem do fornecedor;
Controle visual da junta, onde os chanfros devem ser esmerilhados ficando
lisos, limpos e sem rebarbas, óleo, graxa, tinta ou resíduos de carbono
(áreas escuras quando o corte do chanfro é feito com eletrodo de grafite) ou
outros contaminantes;
Certificar que o fornecedor tem uma área apropriada para soldagem de
materiais em aço inoxidável, e separada de áreas onde se solda aço
carbono, a fim de evitar contaminação;
Controle dimensional da preparação da junta: ângulo do chanfro, abertura e
face da raiz, comparando com a EPS ou com desenhos aprovados ou
normas especificadas;
Verificar que chapas apêndice são usadas no início e no fim de colunas e
vigas a serem soldadas pelo processo de arco submerso para evitar
descontinuidades ou defeitos que são mais prováveis de ocorrer no início e
no fim do cordão de solda.

Medir a temperatura da chapa perto da região da solda, quando uma temperatura de pré-
aquecimento é especificada. Quando utilizados lápis térmicos, assegurar que eles cobrem a
faixa de temperatura especificada.

9.2 INSPEÇÃO DURANTE A SOLDAGEM

O Inspetor deve realizar as seguintes atividades durante a soldagem:

Assegurar-se de que o soldador está devidamente identificado, e que está


qualificado para a soldagem que executa, mediante a verificação da lista de
soldadores qualificados do fornecedor;
Verificar se o ambiente onde está sendo executada a soldagem está
protegido contra ações ambientais adversas, como por exemplo: correntes
de vento, variação de temperatura ambiente, entre outros;

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Medir a amperagem e a voltagem em intervalos apropriados e comparar as


medições com os requisitos da EPS;
Assegurar-se que o soldador está soldando na posição para a qual ele foi
qualificado;
Assegurar-se de que o soldador está usando os consumíveis especificados
(classe e diâmetros), e que estão em boas condições de uso;
Realizar o exame visual de cada passe de solda, verificando a limpeza da
solda, que deve ser feita por escovação ou esmerilhamento, de acordo com
as instruções contidas na EPS, e certificar-se que o cordão de solda está
livre de porosidade, inclusão de escória, trincas ou outras descontinuidades
ou defeitos;
Acompanhar o ensaio por líquido penetrante em cada passe, quando
requerido na IEIS;
Assegurar-se de que o soldador está soldando sem enrolar o cabo no braço
ou no corpo;
Assegurar-se que o fornecedor utiliza materiais específicos para a limpeza
das soldas efetuadas em aços inoxidáveis;
Assegurar-se que o soldador não realiza martelamento no passe de raiz ou
em passes de acabamento, a menos que a solda seja tratada termicamente
após a soldagem;
Medir a temperatura de interpasse, quando especificada, compará-la com a
temperatura máxima especificada na EPS, e assegurar-se de que nenhum
novo passe seja feito antes da solda esfriar até a temperatura especificada.

9.3 INSPEÇÃO APÓS A SOLDAGEM

O inspetor deve realizar as seguintes atividades após a soldagem:

Verificação visual das soldas acabadas, certificando-se da inexistência de


porosidade, inclusões de escória, faltas de fusão, mordeduras, trincas ou
outras descontinuidades ou defeitos superficiais. Atenção especial deve ser
dada às intersecções de soldas;
Controle dimensional das soldas acabadas:
- Para soldas de topo: medir os reforços externos e internos (quando
acessíveis), medir a convexidade ou concavidade máxima e a largura
da solda, e compará-los com as normas especificadas ou com os
desenhos aprovados do fornecedor;
- Para soldas de filete: medir as dimensões das pernas e a garganta da
solda, além da convexidade ou concavidade máxima (quando

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aplicável), e compará-los com as normas especificadas ou com os


desenhos aprovados do fornecedor.

Certificar-se de que cada soldador identificou as soldas que executou com


seu sinete/número ao lado dos cordões, ou com qualquer outro tipo de
marcação visível e indelével;
Verificar os requisitos da EPS para tratamento térmico pós-solda (PWHT –
Post Weld Heat Treatment), se houver, e acompanhar sua aplicação:
- Caso a solda seja submetida a tratamento térmico (TT), deverá ser
verificado o certificado e o gráfico do tratamento térmico com relação
aos seguintes parâmetros de TT:
 Temperatura inicial do TT;
 Taxa de aquecimento;
 Temperatura do patamar;
 Tempo na temperatura do patamar;
 Taxa de resfriamento;
 Temperatura final do TT.

- Caso sejam especificados ensaios mecânicos após tratamento térmico,


certificar que o corpo de prova esteja devidamente identificado pelo
sinete do inspetor e que o mesmo foi tratado juntamente com a peça ou
conjunto soldado, e testemunhar estes ensaios.

Presenciar os ensaios mecânicos das soldas de produção, feitos em corpos


de prova, amostrados durante a fabricação, quando especificado nas
normas ou nas especificações técnicas da Vale;
Presenciar os ensaios não destrutivos (END) que, normalmente são:
- Ensaio por Ultrassom (US) – Necessário para verificar
descontinuidades e defeitos internos;
- Ensaio Radiográfico (ER) – Necessário para verificar descontinuidades
e defeitos internos
- Ensaio por Líquido Penetrante (LP) – Necessário para verificar
descontinuidades e defeitos superficiais;
- Ensaio por Partículas Magnéticas (PM) - Necessário para verificar
descontinuidades/defeitos superficiais e subsuperficiais;

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A critério do fornecedor, o US quando especificado pode ser substituído pelo


ER, mas não vice-versa, e o ensaio por LP quando especificado pode ser
substituído pelo ensaio por PM, mas não vice-versa.
Presenciar o Teste Pneumático / Estanqueidade, necessário para testar
soldas de juntas sobrepostas entre fundos e costados de tanques, soldas de
chapas de reforço de bocais, e soldas de vigas caixão quando não pintadas
internamente (somente com primer e quando aplicável);

Após a realização da inspeção visual da solda e realização de todos os ENDs, o inspetor


deverá fazer o Relatório de Inspeção – PE-Q-605.

Os ENDs por amostragem (1) podem ser adotados se indicado pela Vale nos documentos
contratuais. Ao fazer amostragem, isto é, ao adotar o teste por pontos aleatórios, o número
destes deve abranger cada categoria de juntas soldadas (soldas de topo e de filete) e o
número de pontos aleatórios em cada segmento de solda deve estar de acordo com a norma
respectiva ou com o que foi acordado entre fornecedor, subfornecedor e o Inspetor da Vale.
Cada ponto deve abranger pelo menos 150 mm do comprimento da solda.

(1) A amostragem não garante uma qualidade pré-determinada do produto em todas as fases do processo de
fabricação. Deve-se entender que o equipamento aprovado pelas regras da amostragem aleatória para ensaios
não destrutivos pode ainda conter defeitos que podem ser descobertos em exames posteriores. Para que todos os
defeitos de solda sejam eliminados do equipamento, devem ser empregados ensaios não destrutivos em 100%
das soldas.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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