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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 11
6.0 CÓDIGO DA FONTE 11
ANEXOS 45
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1.0 OBJETIVO
A aplicação dos requisitos de projeto contidos neste critério tem como objetivo conceituar os
parâmetros técnicos arquitetônicos de concepção, planejamento e desenvolvimento de
projetos, de implantação para os empreendimentos da Vale.
2.0 APLICAÇÃO
Este documento deve ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.
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PNR-000124 Manuseio de Produtos Perigosos – Explosivos - Armazenagem
PNR-000125 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) – Oficinas de
Manutenção
PNR-000126 Estruturas – Obras de Arte Especiais – Passarelas
PNR-000127 Layout de Instalações – Rotas de Fuga
PNR-000142 Sistemas de Controle e Tratamento – Efluentes
PNR-000149 Sistemas Elétricos – Geral – Subestações
PNR-000202 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Predial
CP-A-503 Critérios de Projeto para Instalações Hidrossanitárias e Águas
Pluviais
CP-A-515 Critérios de Projeto para Edificações Sustentáveis
CP-A-516 Critérios de Projeto para Canteiro de Obra
CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/Infraestrutura, Rodovias, Acessos e
Sistema Viário
CP-B-505 Critérios de Projeto para Sistema de Tratamento de Efluentes
Sanitários
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial
CP-K-501 Critérios de Projeto para Telecomunicações
CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Arranjos
CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-R-503 Critério de Projeto de Saúde e Segurança para Almoxarifado
CP-R-535 Critérios de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação e Sistemas de Utilidades
CP-X-501 Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
Terra
DT-S-602 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-Corpo para Plataformas e
Rampas
DT-S-603 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-Corpo para Escada
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DT-S-607 Detalhe Típico para Escada Marinheiro Saída Lateral
DT-S-608 Detalhe Típico para Escada Marinheiro Saída Frontal
DT-S-610 Detalhe Típico para Escada Inclinada
DT-S-611 Detalhe Típico para Fixação de Corrimão e Guarda-Corpo em
Estrutura Metálica
DT-S-612 Detalhe Típico para Fixação de Guarda-Corpo em Concreto
DT-S-613 Fixação de Escada Inclinada
EG-A-407 Especificação Geral para Instalações de Canteiro de Obra
EG-A-410 Especificação Geral para Impermeabilização de Edificações
EG-A-411 Especificação Geral para Vedação Vertical em Edificações
EG-A-412 Especificação Geral de Revestimentos para Acabamentos de
Pisos
EG-A-413 Especificação Geral para Revestimentos de Paredes
EG-A-414 Especificação Geral para Esquadrias
EG-A-415 Especificação Geral para Coberturas e Tapamentos Laterais
EG-A-416 Especificação Geral para Forros
EG-A-417 Especificação Geral para Cercas e Portões
EG-B-401 Especificação Geral para Drenagem
EG-B-403 Especificação Geral para Sistema de Tratamento de Efluente
Sanitário
EG-C-406 Especificação Geral para Pisos Industriais de Concreto
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
EG-M-491 Especificação Geral para Sistema de Ar-Condicionado e
Ventilação
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-343 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL
3) - Arquitetura
GU-E-359 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(EXECUÇÃO) - Arquitetura
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-410 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) - Arquitetura
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
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GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
MA-G-645 Manual de Segurança Empresarial para Projetos de Capital
PE-F-637 Biblioteca de Atividades para Obras Civis, Terraplenagem,
Drenagem, Ferrovia e Pavimentação
PE-F-638 Critérios de Medição de Serviços para Locação de Máquinas,
Equipamentos e Fornecimento de Mão de Obra
PR-E-022 Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em
Autocad 2D
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto
PR-E-206 Procedimento de Diretrizes Ambientais para Projetos
PRO 029203 Guia de Arquitetura
PRO 030501 Guia de Ambientação
O uso consistente da marca Vale e seus elementos visuais em todos os locais reforça a
imagem de empresa global e única. O código de cores, logomarca, grafismo, fotografia,
ícones, conteúdo e tipografia, associados à identidade visual da Vale devem seguir as
orientações do Guia da Marca, elaborado pela Gerência de Marca & Publicidade da Vale.
Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
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NBR 9050 Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos
Urbanos
NBR 9077 Saídas de Emergência em Edifícios
NBR 10821-2 Esquadrias para edificações - Parte 2: Esquadrias Externas -
Requisitos e Classificação
NBR 10821-4 Esquadrias para Edificações - Parte 4: Esquadrias Externas -
Requisitos Adicionais de Desempenho
NBR 10898 Sistema de Iluminação de Emergência
NBR 11742 Porta Corta-Fogo para Saída de Emergência
NBR 12179 Tratamento Acústico em Recintos Fechados - Procedimento
NBR 13231 Proteção Contra Incêndio em Subestações Elétricas
NBR 13523 Central de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP
NBR 14095 Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Área de
Estacionamento para Veículos – Requisitos de Segurança
NBR 14276 Brigada de Incêndio e Emergência - Requisitos e Procedimentos
NBR 14277 Instalações e Equipamentos para Treinamentos de Combate a
Incêndio e Resgate Técnico - Requisitos e Procedimentos
NBR 14432 Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de
Edificações – Procedimento
NBR 14518 Sistema de Ventilação para Cozinhas Profissionais
NBR 14718 Esquadrias — Guarda-Corpos para Edificação - Requisitos,
Procedimentos e Métodos de Ensaio
NBR 15215-1 Iluminação Natural - Parte 1: Conceitos Básicos e Definições
NBR 15215-2 Iluminação Natural - Parte 2: Procedimentos de Cálculo para a
Estimativa da Disponibilidade de Luz Natural
NBR 15215-3 Iluminação Natural - Parte 3: Procedimento de Cálculo para a
Determinação da Iluminação Natural em Ambientes Internos
NBR 15220-1 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 1: Definições,
Símbolos e Unidades
NBR 15220-2 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 2: Método de Cálculo
da Transmitância Térmica, da Capacidade Térmica, do Atraso
Térmico e do Fator Solar de Elementos e Componentes de
Edificações.
NBR 15527 Aproveitamento de Água de Chuva de Coberturas para Fins não
Potáveis - Requisitos
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NBR 15575-1 Edificações habitacionais — Desempenho - Parte 1: Requisitos
Gerais
NBR 15873 Coordenação Modular para Edificações
NBR 16401-1 Instalações de ar-condicionado - Sistemas Centrais e Unitários -
Parte 1 - Projetos das Instalações
NBR 16401-2 Instalações de Ar-Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários -
Parte 2 - Parâmetros de Conforto Térmico
NBR 16401-3 Instalações de Ar-Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários -
Parte 3 - Qualidade do Ar Interior
NBR 16636-1 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos
Especializados de Projetos Arquitetônicos e Urbanísticos -
Parte 1 - Diretrizes e Terminologia
NBR 16636-2 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos
Especializados de Projetos Arquitetônicos e Urbanísticos -
Parte 2 - Projeto Arquitetônico
NBR 17505-3 Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis -
Parte 3 - Sistemas de Tubulações
NBR 17505-4 Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis -
Parte 4: Armazenamento em Recipientes e em Tanques Portáteis
até 3000 L
NBR 17505-5 Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis -
Parte 5 - Operações
NBR ISO 7250-1 Medidas Básicas do Corpo Humano para o Projeto Técnico -
Parte 1 - Definições de Medidas Corporais e Pontos Anatômicos
NBR ISO 8995-1 Iluminação de Ambientes de Trabalho - Parte 1: Interior
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Resolução Altera a Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que
RDC nº 52/2014 dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para os
Serviços de Alimentação.
Resolução Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para
RDC nº 216/2004 Serviços de Alimentação.
Resolução Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos
RDC nº 222/2018 de Serviços de Saúde e dá outras providências.
Resolução Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos
RDC nº 275/2002 Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de verificação
das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos.
Resolução Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que
RDC nº 307/2002 dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
Resolução Limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias
nº 210/2006 terrestres.
Resolução Altera a Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de
nº 628/2016 2006, que estabelece os limites de peso e dimensões para
veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências.
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DNIT - IPR 740 Manual De Projeto Geométrico de Travessias Urbanas
• Exército Brasileiro
NR 08 Edificações
NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais
NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 15 Atividades e Operações Insalubres
NR 17 Ergonomia
NR 18 Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 Explosivos
NR 20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Portuário
NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
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NR 35 Trabalho em Altura
5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução deste
documento.
Código Descrição
Código de Fonte
A, C, F
7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
Os projetos arquitetônicos devem ser elaborados de acordo com as normas aplicáveis, sob a
responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência anterior
comprovada.
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A adoção de práticas e sistemas disruptivos por meio do uso de inovação nas tecnologias
construtivas, equipamentos e materiais que promovam melhores índices de produtividade e
segurança devem ser priorizados.
A equalização entre materiais, prazos e custos deve ser sistêmica e soluções sustentáveis
que atendam as especificidades do projeto considerando todo o ciclo de vida das edificações
devem ser consideradas na definição das soluções construtivas adotadas e materiais
utilizados.
Soluções arquitetônicas e materiais inovadores, que agreguem valor, tanto no que se refere à
agilidade, otimização de custos e de mão de obra, quanto no uso racional dos recursos, devem
ser priorizadas.
Definições relativas aos sistemas de utilidades bem como de controle ambiental devem ser
realizadas considerando menor impacto e visando a melhor solução de integração ao
ambiente de implantação e suas caraterísticas naturais.
O projeto deve fornecer boas condições ambientais de trabalho, tanto em termos de conforto
como de segurança aos usuários. Deve ser considerada a importância do aspecto visual das
edificações como forma de garantir ao usuário uma experiência agradável e motivadora. O
PRO 030501 e PRO 029203 devem ser consultados para definição dos padrões de
ambientação e de materiais a serem utilizados.
As resoluções RDC 9, RDC 50, RDC 51, RDC 52, RDC 216, RDC222, RDC 275 e RDC 307
da ANVISA, as resoluções 307 e 357 do CONAMA, as resoluções 210 e 628 do CONTRAN,
as instruções IPR 718 e IPR 740 do DNIT, o decreto 147/2019 do Exército Brasileiro, bem
como as NRs 08, 11, 12, 15, 17, 18, 19, 20, 22, 24, 29, 32 e 35, devem ser atendidas no
desenvolvimento dos projetos.
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Em complemento às normas nacionais supracitadas, é recomendada a consulta dos requisitos
descritos nas normas internacionais, NFPA 101, NFPA 220, NFPA 495 e FMDS 0281.
Todos os produtos e serviços especificados nos projetos devem assegurar à Vale as garantias
exigidas pelas normas.
Para especificações técnicas relativas às diversas disciplinas inerentes aos projetos das
edificações, os documentos EG-A-407, EG-A-410, EG-A-411, EG-A-412, EG-A-413,
EG-A-414, EG-A-415, EG-A-416, EG-A-417, EG-B-401, EG-B-403, EG-C-406, EG-M-402 e
EG-M-491 devem ser consultados.
7.2.1 Estética
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A estética das edificações e dos ambientes internos e externos deve apresentar consistência
e unidade.
A aplicação de cores, revestimentos e mobiliários deve ser coerente entre todas as unidades,
e atender aos padrões definidos no PRO 029203 e no PRO 030501, estabelecendo identidade
visual e experiência única aos usuários, em todas as instalações da Vale, nas diversas regiões
e localidades.
Além de atender aos aspectos funcionais, a configuração espacial deve ser estudada para
valorizar os espaços.
7.2.2 Funcionalidade
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7.2.3 Otimização e Flexibilidade
Práticas agregadoras de valor podem ser aplicadas com objetivo de otimizar o projeto das
instalações, principalmente em relação à sustentabilidade e construtibilidade.
No caso das edificações, a otimização de recursos deve ser relacionada, principalmente, aos
aspectos de adequação das edificações às características do local de implantação, modulação
e flexibilidade.
7.2.4 Desempenho
Os materiais e sistemas construtivos devem atender aos requisitos listados abaixo, não se
limitando a eles:
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Para atendimento aos requisitos ambientais deve ser realizado um estudo bioclimático,
investigando informações referentes ao clima, orientação solar, ventos predominantes, índices
pluviométricos, topografia, características do entorno, paisagem, ruídos, poeira, tipo de
usuários e tipos de atividades a serem desenvolvidas no local.
A análise conjunta desses fatores deve balizar a escolha dos melhores sistemas e materiais
a serem utilizados, para atender aos requisitos de conforto ambiental dos usuários, e seus
respectivos potenciais de aproveitamento.
A indicação das soluções aplicáveis varia de acordo com cada tipo de projeto.
As normas NBR 15220-1 e NBR 15220-2, devem ser utilizadas como referência para obtenção
dos parâmetros de desempenho térmico e acústico desejados para as edificações.
7.2.5 Sustentabilidade
A tecnologia necessária para elevar o desempenho energético de uma edificação, não está
relacionada apenas aos sistemas avançados de automação, instalações ou equipamentos de
alta tecnologia. Ela está fundamentalmente relacionada, ao conceito integrado dos projetos
multidisciplinares, envolvendo não somente os projetos de sistemas prediais, mas
principalmente a sinergia e adaptabilidade destes, com o projeto arquitetônico.
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7.2.6 Segurança
Os critérios técnicos relacionados à saúde e segurança devem ser aplicados aos projetos de
forma a eliminar ou minimizar os riscos de acidentes e quase acidentes.
A escolha de sistemas construtivos e materiais aplicados aos projetos deve considerar por
exemplo, sua resistência e propagação do fogo.
De acordo com o PNR-000202, os materiais e insumos aplicados nas edificações devem ser
não combustíveis. Os revestimentos devem impedir a produção e a propagação de gases
tóxicos, conforme requisitos do PNR-000088.
As melhores práticas, inovações e métodos eficazes e seguros devem ser avaliados para
aumentar a segurança nos projetos, sem desconsiderar a melhor relação custo-benefício.
A instalação destas unidades ao longo dos passeios, por exemplo, devidamente protegidas e
isoladas, e garantindo as dimensões livres necessárias para circulação segura dos usuários,
atendimento às normas aplicáveis, e respeito às rotas de fuga, é uma solução de projeto capaz
de facilitar e dar mais celeridade à manutenção, além de evitar a manutenção envolvendo
trabalho em altura. .
Todos esses aspectos devem estar alinhados às diretrizes descritas nos padrões normativos
(PNRs), políticas internas da Vale e à legislação vigente.
Código de Fonte
C, F, J
8.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
As unidades de medida utilizadas no projeto devem seguir o Sistema Internacional (SI), exceto
quando expressamente indicado em contrário, por exemplo, nos casos típicos de diâmetros
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nominais e espessuras, expressos em polegadas, e classes de pressão, expressas em libras
por polegadas ao quadrado.
Os critérios apresentados neste documento devem ser abordados nas etapas de estudos e
de desenvolvimento de todas as fases dos projetos de arquitetura e disciplinas
complementares.
Os aspectos relacionados aos itens 8.1.1.1, 8.1.1.2 e 8.1.1.3 do PNR-000088 devem ser
analisados e atendidos no desenvolvimento e na implantação do projeto.
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• Informações sobre a vida útil estimada para as edificações, para definição dos
sistemas construtivos e materiais adequados;
• Dados referentes a modificações do tipo de uso das edificações.
As guias, padrões, procedimentos e normas listados abaixo devem ter suas diretrizes
seguidas no desenvolvimento do projeto de arquitetura, em suas diferentes fases:
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Devem ser atendidos os critérios de projeto de cada disciplina que estão relacionados nos
documentos CP-A-503, CP-A-515, CP-A-516, CP-B-501, CP-B-505, CP-C-501, CP-E-501,
CP-J-501, CP-K-501, CP-L-501, CP-M-501, CP-R-501, CP-R-503, CP-R-535, CP-S-501,
CP-T-501 e CP-X-501.
• Geral: PNR-000015;
• Específicos dos ativos: PNR-000016, PNR-000090, PNR-000105,
PNR-000125 e PNR-000202.
8.2.1 Acessibilidade
Com base nas normas e políticas internas de segurança da Vale, para o caso de áreas
operacionais e industriais, consideradas de risco, o acesso pode ser restrito, a fim de evitar
acidentes e preservar a saúde e segurança de todos os empregados, prestadores de serviço,
fornecedores e visitantes.
As áreas comuns e de uso coletivo (definitivas e temporárias) como por exemplo, setores
administrativos, portarias, ambulatório, refeitórios, terminal rodoviário, brigada de incêndio,
salas de controle, áreas de convivência, alojamentos, vestiários e sanitários, mesmo que
localizados em área industrial, devem atender aos requisitos da NBR 9050.
Locais habilitados para circulação e uso de pessoas com deficiência (PCD) devem ter rotas
de fuga compatíveis, com previsão de acessibilidade para locomoção e permanência em áreas
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seguras (pontos de encontro, áreas de refúgio ou abrigos temporários) até o resgate pela
equipe de resposta a emergência.
Os requisitos de projeto para as rotas de fuga acessíveis e áreas de refúgio estão descritos
no PNR-000127 e na NBR 9077, e devem ser amplamente atendidos.
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máximo o risco de propagação do incêndio nas estruturas, e também, para
auxiliar as operações de combate e salvamento pela equipe de resposta à
emergências e proteção do patrimônio, conforme requisitos da NFPA 101 e
da NFPA 220:
- Isolamento de riscos entre as edificações;
- Saídas de emergências e rotas de fuga (PNR-000127);
- Resistência ao Fogo (TRRF), conforme requisitos do PNR-000127 e da
NBR 14432;
- Controle dos materiais de acabamento e revestimento (CMAR);
- Compartimentação horizontal e vertical das estruturas e edificações;
- Atendimento às diretrizes do PNR-000015, PNR-000016, PNR-000090,
PNR-000105, PNR-000125 e PNR-000202.
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• Projeto de Iluminação:
- Atender aos níveis de iluminância das normas NR 24 e
NBR ISO 8995-1;
- Dimensionar a iluminação natural atendendo às normas
NBR 15215-1, NBR 15215-2, NBR 15215-3, NBR 10821-2 e
NBR 10821-04;
- Considerar as referências e requisitos para o projeto de iluminação
conforme o PRO 029203;
- Utilizar sistemas e dispositivos para aproveitamento da iluminação
natural, como por exemplo, claraboias, dutos reflexivos, prateleiras de
luz, pátios e átrios centrais com aberturas zenitais;
- Dimensionar aberturas para iluminação natural, de forma que elas não
interfiram no balanço térmico da edificação;
- Dimensionar a iluminação de emergência conforme NBR 10898;
- Considerar integração dos sistemas de iluminação natural com o
artificial.
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• Qualidade da Iluminação:
- Evitar incidência direta de raios solares sobre as áreas de trabalho. Caso
não seja possível, considerar sistemas de controle, como por exemplo,
persianas, prateleiras de luz e telas internas;
- Utilizar nos ambientes internos, preferencialmente, cores claras para
potencializar o nível de iluminância;
- Criar contraste de cores e níveis de iluminância para realçar elementos
de atenção;
- Evitar recursos artificiais que promovam ofuscamento e desconforto ao
usuário;
- Posicionar o sistema de iluminação de forma homogênea.
• Vista para área externa:
- Considerar aberturas que proporcionem vista do ambiente externo aos
usuários, privilegiando paisagens naturais e áreas operacionais e
industriais, localizadas estrategicamente, conforme necessidades do
projeto.
• Edificações:
- Considerar elementos de vedação, isolamento e absorção, para reduzir
ou eliminar ruídos externos e internos, proporcionando ambientes
adequados de trabalho, de acordo com a NBR 12179 e NR 15;
- Considerar localização de polos geradores de ruído, para realizar o
devido afastamento das estações de trabalho.
• Urbanização:
- Considerar a utilização de barreiras acústicas naturais ou artificiais, para
reduzir os ruídos oriundos de vias de circulação de alto tráfego, áreas
industriais ruidosas e outros polos geradores;
- Utilizar materiais para absorção de ruídos, em edificações com interface
externa, com áreas geradoras de altos níveis de ruídos.
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8.2.8 Ergonomia
Dentre as alternativas de estudos aplicáveis, além das relacionadas ao mobiliário, devem ser
consideradas as alternativas relacionadas a iluminação, cores, temperatura, acústica e
humanização do ambiente conforme os requisitos do PRO 029203 e PRO 030501.
O projeto deve atender aos requisitos das normas NBR ISO 7250-1, NR 12, NR 17 (sem a
elas se limitar) e às premissas do conceito de desenho universal:
A distribuição desses elementos deve estabelecer padrões (cores, texturas e formas) com
requisitos de proporção, escala, equilíbrio, harmonia, unidade e ritmo.
8.2.10 Paisagismo
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8.3 ESPECIFICAÇÕES
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mão de obra no local da obra, e atender aos requisitos de qualidade, segurança,
sustentabilidade e funcionalidade da edificação.
A cada reforma nos prédios e ambientes da Vale que possuírem mobiliários em boas
condições de uso e que se aproximem do conceito disposto no PRO 029203 e no
PRO 030501, deve ser priorizada sua reutilização, a fim de promover a sustentabilidade nas
instalações da companhia.
• Representatividade da edificação;
• Técnica de construção adequada à indústria, materiais e mão-de-obra local;
• Disponibilidade no mercado regional;
• Condições econômicas da região;
• Características funcionais da edificação;
• Desempenho térmico, acústico e de iluminação natural atendendo aos
requisitos de conforto ambiental da edificação;
• Facilidade de execução, de conservação e de manutenção dos materiais
escolhidos;
• Possibilidade de padronização e modulação dos componentes;
• Identidade visual com a marca Vale;
• Estanqueidade com relação a chuvas, ventos, insolação e agentes naturais
agressivos;
• Resistência ao fogo e agentes químicos;
• Características de resistência, reação ao fogo, e não propagação das chamas;
• Sustentabilidade;
• Saúde e segurança ocupacional.
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De acordo com o PNR-000202, todos os materiais aplicados nas edificações devem ser não
combustíveis, e devem impedir a produção e a propagação de gases tóxicos, conforme
requisitos do PNR-000088.
De acordo com o item 6.3.2 da NBR 9050, os materiais de revestimento de piso devem ter
superfície regular, firme, estável, não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante,
sob qualquer condição (seco ou molhado).
A NBR 9050 dispõe ainda sobre os parâmetros a serem adotados para desníveis e inclinações
de piso e sobre a aplicação de sinalização visual e tátil no sistema adotado.
Deve ser priorizado o uso de materiais e serviços indicados no documento PE-F-637 Para
itens de locação de equipamentos e mão de obra utilizar o documento PE-F-638.
8.3.2 Geral
• Do componente:
- Nomenclatura;
- Material básico;
- Forma, dimensões e tolerâncias;
- Funcionamento;
- Acabamento superficial;
- Padrão de desempenho técnico.
• Do serviço:
- Materiais;
- Modo de preparo;
- Modo de instalação;
- Acabamento superficial;
- Padrão de desempenho técnico.
• Do material:
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- Aspecto (cor, transparência, forma, dimensões);
- Textura;
- Dureza;
- Acabamento;
- Resistência mecânica;
- Resistência ao fogo;
- Reação ao fogo: índices de propagação de chamas e fumaça;
- Porosidade;
- Isolamento térmico e acústico;
- Absorção de água e impermeabilidade;
- Padrão de desempenho técnico;
- Certificação de procedência dos materiais.
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• Representação do Norte;
• Identificação do local da aplicação, bem como o nível de implantação;
• Tipo, cor, dimensões, espessuras e demais características das telhas
adotadas;
• Indicação das inclinações;
• Representação das cumeeiras, calhas, rufos, contra rufos, descidas de água
pluvial, e demais elementos que compõem o sistema;
• Fixação, características de montagem e detalhes necessários ao
entendimento e execução do projeto;
• Indicação das características dos materiais componentes e peças
complementares, como rufos e demais acessórios;
• Cotas gerais e áreas das coberturas,
• Aspecto e desempenho técnico final.
A definição do padrão dos materiais deve estar em concordância com os materiais previstos
no PRO 029203 e no PRO 030501.
8.3.4 Forros
O forro é um sistema importante de revestimento de tetos, que traz flexibilidade aos espaços,
além de conferir o aspecto estético e funcional desejado.
• Local da aplicação;
• Tipo de forro;
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A definição do padrão dos materiais deve estar em concordância com os materiais previstos
no PRO 029203 e do PRO 030501.
8.3.5 Vedações
Devem ser providas de resistência mecânica, resistência a agentes naturais, químicos, físicos
e biológicos, bem como assegurar as condições de higiene compatíveis com o ambiente
relacionado.
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Para detalhes e orientações técnicas para impermeabilização dos elementos de vedação
vertical, a EG-A-410 deve ser consultada.
O PRO 029203 e o PRO 030501 devem ser consultados para definição dos sistemas de
vedação.
8.3.6 Esquadrias
• Local da aplicação;
• Tipo e funcionamento;
• Solicitação de uso;
• Características dos materiais componentes;
• Tipo das ferragens;
• Características do serviço a ser executado;
• Aspecto e desempenho técnico final.
O PRO 029203 e o PRO 030501 devem ser consultados para definição de esquadrias.
• Local da aplicação;
• Tipo, espessura;
• Cor, transparência, refletividade;
• Coeficiente de sombreamento e isolamento térmico;
• Características dos materiais e serviços a serem executados;
• Aspecto e desempenho técnico final.
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O PRO 029203 e o PRO 030501 devem ser consultados para definição dos vidros, acrílicos e
policarbonatos.
8.3.8 Revestimentos
A definição dos materiais para os revestimentos deve ser pautada pela adequação do material
ao uso requerido, bem como aos critérios descritos abaixo:
• Local da aplicação;
• Tipo;
• Solicitação de uso;
• Preparo da base;
• Características do material e serviços a serem executados;
• Características dos arremates e juntas de transição;
• Aspecto e desempenho técnico final.
8.3.9 Pintura
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• Local da aplicação;
• Indicação da superfície onde será aplicada e o tipo de preparo da base;
• Tipo, cor e características das tintas de fundo e acabamento;
• Método de aplicação;
• Aspecto e desempenho técnico final desejados.
8.3.10 Impermeabilização
• Tipo e qualidade;
• Movimentação;
• Temperatura e umidade relativa do local;
• Efeito arquitetônico;
• Vida útil da edificação;
• Utilização da superfície a ser aplicada.
• Local da aplicação;
• Tipo da superfície de aplicação e de preparo da base;
• Tipo e características dos materiais a serem utilizados;
• Tipo de proteção mecânica;
• Características do serviço a ser executado, como preparo da base, aplicação
e arremates;
• Aspecto e desempenho final.
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8.3.11 Arremates Gerais
• Local da aplicação;
• Tipo;
• Características do material e dos serviços a serem executados;
• Detalhes técnicos necessários;
• Aspecto e desempenho técnico final.
As cercas e portões devem proteger e delimitar as áreas, garantindo a integridade física das
pessoas, e resguardar o patrimônio dos empreendimentos.
A escolha do tipo de cerca deve ser adequada à sua utilização, localização e de acordo com
a topografia da área a ser cercada.
Além disso, devem estar em conformidade com as normas vigentes, seguir as orientações
técnicas dos fornecedores e serem aprovados pela Vale.
• Local da aplicação;
• Tipo;
• Características de montagem;
• Características do material e dos serviços a executar;
• Dimensões;
• Detalhes necessários à execução;
• Aspecto e desempenho técnico final.
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8.3.13 Equipamentos e Acessórios Gerais
• Local da aplicação;
• Características dos materiais componentes;
• Características de montagem e sequência de operações;
• Características de fixação e funcionamento;
• Modelo e linha de, pelo menos, 3 (três) fabricantes de referência;
• Aspecto e desempenho técnico final.
8.4.1 Pé-direito
Para a definição do pé-direito das edificações deve ser levada e conta a sua função, tipos e a
altura dos equipamentos a serem instalados ou manuseados em seu interior, além de atender
às condições estabelecidas na NR 08 e do código de obras local.
Para áreas administrativas, pode ser adotada a medida livre mínima de 2,70 m, podendo ser
maior, conforme definições das estratégias de desempenho térmico e conforto acústico,
previstas no projeto.
Para as demais tipologias devem ser respeitados os aspectos específicos de acordo com a
funcionalidade de cada edificação, além dos requisitos relacionados nos anexos A, B, C, D E,
F, G e H deste critério de projeto.
Em restaurantes, vestiários e outras instalações destinadas ao uso coletivo, com área maior
que 75m², deve ser adotado pé direito mínimo, livre, de 3,00m.
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8.4.3 Escadas
Para o dimensionamento das escadas, devem ser atendidos os requisitos da NBR 9077,
NBR 9050, do PNR-000127 e os critérios relacionados abaixo:
8.4.4 Rampas
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8.4.5 Passarelas
8.4.6 Guarda-corpos
As escadas, rampas, patamares e passarelas, devem ter guarda-corpos que atendam aos
requisitos das normas NBR 9077, NBR 14718, NR18, NR22, NFPA 101 e do PNR-000127,
além das características descritas abaixo:
A instalação de corrimão deve ser prevista em ambos os lados das circulações, rampas e
escadas e atender aos requisitos abaixo:
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8.5 TIPOLOGIAS
Nos anexos de A até H são apresentados os requisitos básicos para as principais tipologias,
comumente utilizadas nos empreendimentos da Vale.
Os projetos de canteiros de obras devem ser desenvolvidos de acordo com este documento
e conforme os critérios definidos no CP-A-516.
Para outras tipologias, comuns ao universo de projetos industriais, os requisitos mínimos estão
descritos a seguir:
• Armazéns:
- Devem ser separados das unidades de produção e dos edifícios locais
por uma distância mínima de 10 metros ou por uma parede corta-fogo,
conforme requisitos do PNR-000088;
- Áreas externas, destinadas a armazenamento e utilização de produtos
perigosos, devem ser implantadas com, no mínimo, 6,1m em linha reta
do local que possa vir a receber uma construção, ou via de acesso
público, conforme requisitos do PNR-000036;
- O piso de áreas de armazenamento e manuseio de produtos perigosos
de qualquer tipo deve ser de construção estanque e não-combustível,
exceto para o caso de explosivos, que deve ser construído em madeira
ou outro material que evite a produção de fagulhas, conforme requisitos
do PNR-000036;
- Devem ser atendidos os requisitos do CP-R-503, PNR-000036,
PNR-000088 e PNR-000090.
• Depósito de Explosivos:
- As características construtivas, dimensionamentos básicos e
distanciamentos, devem seguir os requisitos do PNR-000124;
- As normas NR 19, NFPA 495 e a portaria nº 147 – COLOG, bem como
os requisitos do PNR-000022, PNR-000036, PNR-000088 e
PNR000124, devem ser atendidos.
• Sala de Controle:
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- Deve ser implantada, preferencialmente, no andar térreo das
edificações, com fácil acesso para equipamentos e para manutenção,
conforme requisitos do PNR-000088;
- Os critérios de distanciamento e de layout do PNR-000088 devem ser
atendidos;
- Os requisitos de acabamento, revestimento e mobiliários do
PRO 029203 devem ser atendidos.
• Espaço de Conexão:
- Devem ser módulos colaborativos com recursos e layout padrão, para o
acesso rotativo de usuários operacionais aos sistemas e canais de
comunicação da Vale;
- O dimensionamento do espaço deve ser de acordo com a demanda de
cada área;
- Os requisitos de materiais, revestimentos e mobiliários do PRO 029203
devem ser atendidos.
• Subestações Elétricas:
- Devem ser localizadas próximas aos seus centros de cargas e, quando
possível, fora das áreas classificadas;
- Atendimento aos requisitos definidos no PNR-000088, PNR-000105 e
PNR-000149.
• Edificações portáteis (contêineres), tendas e galpões lonados:
- Atendimento aos requisitos do PNR-000088 e ET-G-401.
• Heliponto:
- Deve ser localizado em área aberta e próximo a serviços de emergência,
conforme requisitos do PNR-000088;
- Atendimento à legislação das Autoridades de Aviação Civil do país de
implantação.
• Balanças e Posto de Controle:
- As balanças para pesagem de caminhões devem ser instaladas
lateralmente aos postos de controle, de forma que não interfiram na
circulação de veículos e pedestres. A localização deve ser feita em
trecho reto e as curvas devem distar da balança, no mínimo, 20m,
conforme requisitos do PNR-000088.
• Estações de Tratamento de Efluentes:
- As estações de tratamento de efluentes oleosos (ETEO) e sanitário
devem ser afastadas das instalações administrativas e industriais, e
localizadas em áreas de cota mais baixa que estas edificações,
conforme requisitos do PNR-000088;
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- Para implantação da estação de tratamento de esgoto (ETE) deve ser
considerado o sentido dos ventos predominantes, contrários às
unidades, instalações de apoio e concentrações de pessoas, conforme
requisitos do PNR-000088;
- Os requisitos do PNR-000142 devem ser atendidos.
• Cabine de Operação (Carregadores de Vagões):
- Deve ser previsto isolamento térmico e acústico para a cabine de
operação, conforme requisitos do PNR-000038;
- Deve ser instalada em local que permita a ampla visualização da
descarga do minério e das bordas dos vagões, conforme
requisitos do PNR-000038;
- Os vidros da cabine devem ser incolores, com espessura mínima total
de 18mm, com lâminas externas e internas temperadas, com espessura
mínima de 6mm, e camada desumidificante e de absorção acústica com
espessura mínima de 6mm. Os painéis devem ter dimensão máxima de
600 x 600 mm, conforme requisitos do PNR-000038.
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11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE
Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
ANEXOS
Para acessar o(s) anexo(s) abaixo é necessário abrir este documento utilizando o Adobe
Acrobat Reader ou outro leitor de pdf da sua confiança.
ANEXO C - RESTAURANTE
ANEXO C -
Formato: Adobe PDF
RESTAURANTE.pdf (13 páginas)
ANEXO G - PORTARIA
ANEXO H - OFICINAS
Formato: Adobe PDF
(11 páginas)
DE MINA E DE USINA DE BENEFICIAMENTO.pdf
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