Você está na página 1de 46

CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

1/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C REVISÃO GERAL RSF GH EMV MD 03/07/07

ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO


1 C RSF GH EMV MP 29/02/08
PADRÃO PARA PROJETOS
REV. GERAL, INCLUSÃO DE REQ. PARA
2 C PROJETOS DE FERROSOS, RNG RVM MB PP 01/10/12
FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA
3 C REVISÃO DO ITEM 8.3.11. RNG RVM MB PP 22/10/12
REVISÃO DOS ITENS 7.1.3, 7.1.5, 8.1.1.2
4 C LMM CSP MB GJ 30/04/13
E 9.2
REVISÃO GERAL, CANCELA E
5 C SUBSTITUI CP-A-504, CP-A-506 AO CP- LMM CSP MB GJ 04/10/13
A-512
REVISÃO DO ITEM 8 E 1.1 E 1.3 DOS
6 C LMM EMG MB AC 11/02/16
ANEXOS A E B
7 C INCLUSÃO DO ITEM 9 LMM EMG MB GCC 08/11/16

REVISÃO DOS ITENS 2.0, 3.0, 4.0, 8.1.2,


8 C 8.2.2, 8.3.8, 8.4.6; ANEXOS; E ALB EMG EMG GCC 11/12/20
INCLUSÃO ITEM 9.0 (REF. PNR)
REVISÃO DOS ITENS 3.0; 4.0; 7.1.2;
9 C 8.1.1; 8.1.2; 8.2.2; 8.4.6; 9.0; 10.0 E ALB EMG MB CIU 30/06/21
ANEXOS
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 8.1.1,
10 C ALB BAR BAR CIU 08/10/21
8.2.2, 8.4.5, 9.0 E ANEXO H
11 C REVISÃO GERAL BAF HLL KLM KLM 30/06/22
REVISÃO DOS ITENS 1.0, 3.0, 4.0, 7.0,
12 C ESR HLL HLL KLM 15/09/23
8.0, 9.0, 10.0, 11.0 E ANEXOS.

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

2/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 11
6.0 CÓDIGO DA FONTE 11

7.0 REQUISITOS GERAIS 11


7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS 11
7.2 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO 13
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 17
8.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 17
8.2 CONDICIONANTES DE PROJETO 21
8.3 ESPECIFICAÇÕES 29
8.4 DIMENSIONAMENTO BÁSICO 39
8.5 TIPOLOGIAS 42
9.0 ENGENHARIA DIGITAL 44
10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 44
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 45

ANEXOS 45

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

3/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos para o desenvolvimento dos projetos arquitetônicos das edificações


industriais, apoio industrial, e administrativas, a serem implantadas na Vale.

A aplicação dos requisitos de projeto contidos neste critério tem como objetivo conceituar os
parâmetros técnicos arquitetônicos de concepção, planejamento e desenvolvimento de
projetos, de implantação para os empreendimentos da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos da Vale.

Este documento deve ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais
recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000016 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) – Tanques –
Líquidos Inflamáveis e Combustíveis
PNR-000022 Manuseio de Produtos Perigosos – Explosivos – Fábrica
PNR-000027 Layout de Instalações - Classificação de Áreas - Atmosferas
Explosivas
PNR-000036 Manuseio de Produtos Perigosos - Geral
PNR-000038 Sistema de Manuseio – Carregadores de Vagões
PNR-000052 Sistemas Elétricos – Geral – Aterramento - SPDA
PNR-000053 Sistemas Elétricos - Geral
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas - RAC
PNR-000088 Layout de Instalações - Critérios Seguros de Layout
PNR-000090 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Armazéns
PNR-000105 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) –
Subestações

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

4/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
PNR-000124 Manuseio de Produtos Perigosos – Explosivos - Armazenagem
PNR-000125 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) – Oficinas de
Manutenção
PNR-000126 Estruturas – Obras de Arte Especiais – Passarelas
PNR-000127 Layout de Instalações – Rotas de Fuga
PNR-000142 Sistemas de Controle e Tratamento – Efluentes
PNR-000149 Sistemas Elétricos – Geral – Subestações
PNR-000202 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Predial
CP-A-503 Critérios de Projeto para Instalações Hidrossanitárias e Águas
Pluviais
CP-A-515 Critérios de Projeto para Edificações Sustentáveis
CP-A-516 Critérios de Projeto para Canteiro de Obra
CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/Infraestrutura, Rodovias, Acessos e
Sistema Viário
CP-B-505 Critérios de Projeto para Sistema de Tratamento de Efluentes
Sanitários
CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial
CP-K-501 Critérios de Projeto para Telecomunicações
CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Arranjos
CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-R-503 Critério de Projeto de Saúde e Segurança para Almoxarifado
CP-R-535 Critérios de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação e Sistemas de Utilidades
CP-X-501 Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
Terra
DT-S-602 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-Corpo para Plataformas e
Rampas
DT-S-603 Detalhe Típico para Corrimão e Guarda-Corpo para Escada

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

5/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
DT-S-607 Detalhe Típico para Escada Marinheiro Saída Lateral
DT-S-608 Detalhe Típico para Escada Marinheiro Saída Frontal
DT-S-610 Detalhe Típico para Escada Inclinada
DT-S-611 Detalhe Típico para Fixação de Corrimão e Guarda-Corpo em
Estrutura Metálica
DT-S-612 Detalhe Típico para Fixação de Guarda-Corpo em Concreto
DT-S-613 Fixação de Escada Inclinada
EG-A-407 Especificação Geral para Instalações de Canteiro de Obra
EG-A-410 Especificação Geral para Impermeabilização de Edificações
EG-A-411 Especificação Geral para Vedação Vertical em Edificações
EG-A-412 Especificação Geral de Revestimentos para Acabamentos de
Pisos
EG-A-413 Especificação Geral para Revestimentos de Paredes
EG-A-414 Especificação Geral para Esquadrias
EG-A-415 Especificação Geral para Coberturas e Tapamentos Laterais
EG-A-416 Especificação Geral para Forros
EG-A-417 Especificação Geral para Cercas e Portões
EG-B-401 Especificação Geral para Drenagem
EG-B-403 Especificação Geral para Sistema de Tratamento de Efluente
Sanitário
EG-C-406 Especificação Geral para Pisos Industriais de Concreto
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
EG-M-491 Especificação Geral para Sistema de Ar-Condicionado e
Ventilação
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-343 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL
3) - Arquitetura
GU-E-359 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(EXECUÇÃO) - Arquitetura
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-410 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) - Arquitetura
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

6/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
MA-G-645 Manual de Segurança Empresarial para Projetos de Capital
PE-F-637 Biblioteca de Atividades para Obras Civis, Terraplenagem,
Drenagem, Ferrovia e Pavimentação
PE-F-638 Critérios de Medição de Serviços para Locação de Máquinas,
Equipamentos e Fornecimento de Mão de Obra
PR-E-022 Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em
Autocad 2D
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto
PR-E-206 Procedimento de Diretrizes Ambientais para Projetos
PRO 029203 Guia de Arquitetura
PRO 030501 Guia de Ambientação

O uso consistente da marca Vale e seus elementos visuais em todos os locais reforça a
imagem de empresa global e única. O código de cores, logomarca, grafismo, fotografia,
ícones, conteúdo e tipografia, associados à identidade visual da Vale devem seguir as
orientações do Guia da Marca, elaborado pela Gerência de Marca & Publicidade da Vale.

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5419-1 Proteção contra Descargas Atmosféricas - Parte 1: Princípios


Gerais
NBR 5626 Sistemas Prediais de Água Fria e Água Quente - Projeto,
Execução, Operação e Manutenção
NBR 6492 Documentação Técnica para Projetos Arquitetônicos e
Urbanísticos - Requisitos
NBR 7199 Vidros na Construção Civil — Projeto, Execução e Aplicações
NBR 7256 Tratamento de Ar em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
(EAS) - Requisitos para Projeto e Execução das Instalações

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

7/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
NBR 9050 Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos
Urbanos
NBR 9077 Saídas de Emergência em Edifícios
NBR 10821-2 Esquadrias para edificações - Parte 2: Esquadrias Externas -
Requisitos e Classificação
NBR 10821-4 Esquadrias para Edificações - Parte 4: Esquadrias Externas -
Requisitos Adicionais de Desempenho
NBR 10898 Sistema de Iluminação de Emergência
NBR 11742 Porta Corta-Fogo para Saída de Emergência
NBR 12179 Tratamento Acústico em Recintos Fechados - Procedimento
NBR 13231 Proteção Contra Incêndio em Subestações Elétricas
NBR 13523 Central de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP
NBR 14095 Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Área de
Estacionamento para Veículos – Requisitos de Segurança
NBR 14276 Brigada de Incêndio e Emergência - Requisitos e Procedimentos
NBR 14277 Instalações e Equipamentos para Treinamentos de Combate a
Incêndio e Resgate Técnico - Requisitos e Procedimentos
NBR 14432 Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos Construtivos de
Edificações – Procedimento
NBR 14518 Sistema de Ventilação para Cozinhas Profissionais
NBR 14718 Esquadrias — Guarda-Corpos para Edificação - Requisitos,
Procedimentos e Métodos de Ensaio
NBR 15215-1 Iluminação Natural - Parte 1: Conceitos Básicos e Definições
NBR 15215-2 Iluminação Natural - Parte 2: Procedimentos de Cálculo para a
Estimativa da Disponibilidade de Luz Natural
NBR 15215-3 Iluminação Natural - Parte 3: Procedimento de Cálculo para a
Determinação da Iluminação Natural em Ambientes Internos
NBR 15220-1 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 1: Definições,
Símbolos e Unidades
NBR 15220-2 Desempenho Térmico de Edificações - Parte 2: Método de Cálculo
da Transmitância Térmica, da Capacidade Térmica, do Atraso
Térmico e do Fator Solar de Elementos e Componentes de
Edificações.
NBR 15527 Aproveitamento de Água de Chuva de Coberturas para Fins não
Potáveis - Requisitos

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

8/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
NBR 15575-1 Edificações habitacionais — Desempenho - Parte 1: Requisitos
Gerais
NBR 15873 Coordenação Modular para Edificações
NBR 16401-1 Instalações de ar-condicionado - Sistemas Centrais e Unitários -
Parte 1 - Projetos das Instalações
NBR 16401-2 Instalações de Ar-Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários -
Parte 2 - Parâmetros de Conforto Térmico
NBR 16401-3 Instalações de Ar-Condicionado - Sistemas Centrais e Unitários -
Parte 3 - Qualidade do Ar Interior
NBR 16636-1 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos
Especializados de Projetos Arquitetônicos e Urbanísticos -
Parte 1 - Diretrizes e Terminologia
NBR 16636-2 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos
Especializados de Projetos Arquitetônicos e Urbanísticos -
Parte 2 - Projeto Arquitetônico
NBR 17505-3 Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis -
Parte 3 - Sistemas de Tubulações
NBR 17505-4 Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis -
Parte 4: Armazenamento em Recipientes e em Tanques Portáteis
até 3000 L
NBR 17505-5 Armazenagem de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis -
Parte 5 - Operações
NBR ISO 7250-1 Medidas Básicas do Corpo Humano para o Projeto Técnico -
Parte 1 - Definições de Medidas Corporais e Pontos Anatômicos
NBR ISO 8995-1 Iluminação de Ambientes de Trabalho - Parte 1: Interior

• ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Resolução Resolução - Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em


RDC nº 9/2003 Ambientes Climatizados Artificialmente de Uso Público e Coletivo.
Resolução Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,
RDC nº 50/2002 programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.
Resolução Dispõe sobre os requisitos mínimos para a análise, avaliação e
RDC nº 51/2011 aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e dá outras
providências.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

9/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
Resolução Altera a Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que
RDC nº 52/2014 dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para os
Serviços de Alimentação.
Resolução Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para
RDC nº 216/2004 Serviços de Alimentação.
Resolução Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos
RDC nº 222/2018 de Serviços de Saúde e dá outras providências.
Resolução Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos
RDC nº 275/2002 Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de verificação
das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos
Produtores/Industrializadores de Alimentos.
Resolução Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que
RDC nº 307/2002 dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.

• CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente

Resolução Diretrizes, critérios e procedimento para a gestão de resíduos da


nº307/2002 construção civil
Resolução Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
nº357/2005 ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências

• CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito

Resolução Limites de peso e dimensões para veículos que transitem por vias
nº 210/2006 terrestres.
Resolução Altera a Resolução CONTRAN nº 210, de 13 de novembro de
nº 628/2016 2006, que estabelece os limites de peso e dimensões para
veículos que transitem por vias terrestres e dá outras providências.

• DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DNIT - IPR 718 Manual de Projeto de Interseções.


DNIT - IPR 719 Manual de Pavimentação

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

10/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
DNIT - IPR 740 Manual De Projeto Geométrico de Travessias Urbanas

• Exército Brasileiro

COLOG Dispõe sobre procedimentos administrativos para o exercício de


Portaria n° 147/2019 atividades com explosivos e seus acessórios e produtos que
contêm nitrato de amônio.

• FM GLOBAL - Factory Mutual Insurance Company

FMDS 0281 Fire Protection Systems Inspection, Testing and Maintenance

• NFPA - National Fire Protection Association

NFPA 101 Life Safety Code


NFPA 220 Standard on Types of Building Construction
NFPA 495 Explosive Materials Code

• NRs - Normas Regulamentadoras

NR 08 Edificações
NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais
NR 12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR 15 Atividades e Operações Insalubres
NR 17 Ergonomia
NR 18 Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção
NR 19 Explosivos
NR 20 Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 29 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho
Portuário
NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

11/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
NR 35 Trabalho em Altura

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras – NRs da Consolidação


das leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme Portaria 3.214,
de 08/06/1978, e suas atualizações, e o atendimento integral aos requisitos de saúde e
segurança da legislação local vigente.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução deste
documento.

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS GERAIS

Código de Fonte
A, C, F
7.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Os projetos arquitetônicos devem ser elaborados de acordo com as normas aplicáveis, sob a
responsabilidade de profissionais legalmente habilitados e com experiência anterior
comprovada.

Entende-se por projeto o conjunto de desenhos, documentos e especificações, necessários à


implantação do empreendimento.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

12/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
A adoção de práticas e sistemas disruptivos por meio do uso de inovação nas tecnologias
construtivas, equipamentos e materiais que promovam melhores índices de produtividade e
segurança devem ser priorizados.

A equalização entre materiais, prazos e custos deve ser sistêmica e soluções sustentáveis
que atendam as especificidades do projeto considerando todo o ciclo de vida das edificações
devem ser consideradas na definição das soluções construtivas adotadas e materiais
utilizados.

A incorporação de requisitos de sustentabilidade nos projetos deve levar em conta o local de


implantação e o tipo de operação da Vale. Em função disso deve ser feita uma análise
sistêmica de todos os impactos que as atividades de operação podem gerar diretamente nas
edificações, avaliando eventuais incompatibilidades entre estas atividades e os requisitos de
sustentabilidade.

Sistemas construtivos e estruturas modulares que possam ser reutilizadas ou ampliadas


devem ser priorizados.

Soluções arquitetônicas e materiais inovadores, que agreguem valor, tanto no que se refere à
agilidade, otimização de custos e de mão de obra, quanto no uso racional dos recursos, devem
ser priorizadas.

Definições relativas aos sistemas de utilidades bem como de controle ambiental devem ser
realizadas considerando menor impacto e visando a melhor solução de integração ao
ambiente de implantação e suas caraterísticas naturais.

O projeto deve fornecer boas condições ambientais de trabalho, tanto em termos de conforto
como de segurança aos usuários. Deve ser considerada a importância do aspecto visual das
edificações como forma de garantir ao usuário uma experiência agradável e motivadora. O
PRO 030501 e PRO 029203 devem ser consultados para definição dos padrões de
ambientação e de materiais a serem utilizados.

Os projetos devem ser desenvolvidos em conformidade com as normas NBR 5419-1,


NBR 5626, NBR 6492, NBR 7199, NBR 7256, NBR 9050, NBR 9077, NBR 10821-2,
NBR 10821-4, NBR 10898, NBR 11742, NBR 12179, NBR 13231, NBR 13523, NBR 14095,
NBR 14276, NBR 14277, NBR 14432, NBR 14518, NBR 14718, NBR 15215-1, NBR 15215-2,
NBR 15215-3, NBR 15220-1, NBR 15220-2, NBR 15527, NBR 15575-1, NBR 15873,
NBR 16401-1, NBR 16401-2, NBR 16401-3, NBR 16636-1, NBR 16636-2, NBR 17505-3,
NBR 17505-4, NBR 17505-5, NBR ISO 7250-1 e NBR ISO 8995-1, não se restringindo a elas.

As resoluções RDC 9, RDC 50, RDC 51, RDC 52, RDC 216, RDC222, RDC 275 e RDC 307
da ANVISA, as resoluções 307 e 357 do CONAMA, as resoluções 210 e 628 do CONTRAN,
as instruções IPR 718 e IPR 740 do DNIT, o decreto 147/2019 do Exército Brasileiro, bem
como as NRs 08, 11, 12, 15, 17, 18, 19, 20, 22, 24, 29, 32 e 35, devem ser atendidas no
desenvolvimento dos projetos.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

13/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
Em complemento às normas nacionais supracitadas, é recomendada a consulta dos requisitos
descritos nas normas internacionais, NFPA 101, NFPA 220, NFPA 495 e FMDS 0281.

Todos os produtos e serviços especificados nos projetos devem assegurar à Vale as garantias
exigidas pelas normas.

Em complemento a este critério, os documentos CP-A-503, CP-A-515, CP-A-516, CP-B-501


e CP-B-505 devem ser consultados.

Para os requisitos das disciplinas complementares os documentos CP-C-501, CP-E-501,


CP-J-501, CP-K-501, CP-L-501, CP-M-501, CP-R-501, CP-R-503, CP-R-535, CP-S-501,
CP-T-501, CP-X-501 devem ser consultados.

Para especificações técnicas relativas às diversas disciplinas inerentes aos projetos das
edificações, os documentos EG-A-407, EG-A-410, EG-A-411, EG-A-412, EG-A-413,
EG-A-414, EG-A-415, EG-A-416, EG-A-417, EG-B-401, EG-B-403, EG-C-406, EG-M-402 e
EG-M-491 devem ser consultados.

7.2 CONCEITO E PARTIDO ARQUITETÔNICO

Para a definição do conceito e partido arquitetônico, devem ser considerados os aspectos


descritos nos itens a seguir.

7.2.1 Estética

A coordenação e a maneira de dispor os elementos e as edificações devem produzir uma


imagem coerente com o objetivo do projeto.

Devem ser estudados, principalmente, os aspectos relacionados a seguir:


• Escala adequada à função da edificação;
• Distribuição dos espaços em planta;
• Composição tridimensional;
• Orientação geográfica e espacial;
• Relação com o entorno e suas características naturais;
• Soluções estéticas que priorizem a sustentabilidade; como ventilação e
iluminação naturais;
• Forma, cor, textura e padrão.

A distribuição dos ambientes e das edificações deve respeitar as características normatizadas


ou padronizadas pela Vale e pode ocorrer de maneira linear, radial, aglomerada ou em malha.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

14/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
A estética das edificações e dos ambientes internos e externos deve apresentar consistência
e unidade.

A aplicação de cores, revestimentos e mobiliários deve ser coerente entre todas as unidades,
e atender aos padrões definidos no PRO 029203 e no PRO 030501, estabelecendo identidade
visual e experiência única aos usuários, em todas as instalações da Vale, nas diversas regiões
e localidades.

Além de atender aos aspectos funcionais, a configuração espacial deve ser estudada para
valorizar os espaços.

Todos os aspectos visuais que envolvem o projeto de arquitetura e de interiores devem


beneficiar o conforto e bem-estar dos usuários, bem como as atividades desenvolvidas na
edificação.

Os valores paisagísticos e aspectos naturais do entorno devem ser preservados e na ausência


de vegetação relevante, devem ser previstos tratamentos adequados.

7.2.2 Funcionalidade

A organização e o dimensionamento dos espaços internos e externos das edificações devem


ser baseados em estudos específicos, que considerem pelo menos os aspectos relacionados
abaixo, para atendimento ao programa de necessidades:
• Uso e tipologia da edificação;
• Estrutura organizacional;
• Histograma de mão de obra, regimes de turno e regime de alimentação;
• Características funcionais do trabalho a ser realizado;
• Necessidade de equipamentos;
• Acessibilidade;
• Ergonomia;
• Fluxos de funcionamento.

Devem ser identificados os aspectos e necessidades da edificação, como por exemplo,


dimensão dos espaços, privacidade, interações, interligações, acessos e segurança.

Os impactos gerados pelas características específicas do tipo de uso de cada edificação


devem ser estudados para proposição de soluções mitigadoras.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

15/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
7.2.3 Otimização e Flexibilidade

Práticas agregadoras de valor podem ser aplicadas com objetivo de otimizar o projeto das
instalações, principalmente em relação à sustentabilidade e construtibilidade.

No caso das edificações, a otimização de recursos deve ser relacionada, principalmente, aos
aspectos de adequação das edificações às características do local de implantação, modulação
e flexibilidade.

Os requisitos relacionados abaixo devem ser considerados no desenvolvimento do projeto:


• Adequação da edificação ao relevo do terreno, considerando a melhor
compensação de corte e aterro, manutenção de taludes naturais e
aproveitamento do curso natural de águas pluviais;
• Implantação das edificações considerando a melhor orientação com relação
a incidência solar, ventos predominantes e relação com o entorno;
• Escolha dos sistemas e materiais construtivos adequados à indústria, custos
e mão de obra locais. Devem ser estudados aspectos de logística (envolvendo
a aquisição, armazenamento e entrega);
• Otimização dos sistemas de água, energia, comunicação e efluentes nas
edificações;
• Análise do contexto da infraestrutura local existente, com avaliação das
interferências físicas e dos afastamentos entre os blocos edificados;
• Implementação de eixos modulares no dimensionamento e distribuição
espacial da edificação. A modulação deve ser considerada também na
especificação, dimensionamento e distribuição de materiais de revestimento
e componentes prediais. As diretrizes da NBR 15873 devem ser atendidas;
• De acordo com o objetivo do projeto, podem ser consideradas previsões de
alteração do uso e transferência da edificação (para o caso de instalações
temporárias, que porventura sejam mantidas para utilização na fase de
operação);
• Integração dos projetos entre os diferentes tipos de sistemas. O sistema de
climatização, por exemplo, pode ser minimizado, com a previsão do correto
isolamento térmico da edificação;

7.2.4 Desempenho

A obtenção do desempenho satisfatório das edificações está relacionada, principalmente, aos


materiais e sistemas construtivos utilizados, bem como, à sua concepção espacial.

Os materiais e sistemas construtivos devem atender aos requisitos listados abaixo, não se
limitando a eles:

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

16/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Tipo de uso da edificação;


• Características climáticas e do entorno do local de implantação;
• Normas relacionadas a cada tipo de material e sistema adotado.

O desempenho da concepção espacial dos ambientes deve estar relacionado à sua


funcionalidade e aos aspectos ambientais.

Para atendimento aos requisitos ambientais deve ser realizado um estudo bioclimático,
investigando informações referentes ao clima, orientação solar, ventos predominantes, índices
pluviométricos, topografia, características do entorno, paisagem, ruídos, poeira, tipo de
usuários e tipos de atividades a serem desenvolvidas no local.

A análise conjunta desses fatores deve balizar a escolha dos melhores sistemas e materiais
a serem utilizados, para atender aos requisitos de conforto ambiental dos usuários, e seus
respectivos potenciais de aproveitamento.

A indicação das soluções aplicáveis varia de acordo com cada tipo de projeto.

As normas NBR 15220-1 e NBR 15220-2, devem ser utilizadas como referência para obtenção
dos parâmetros de desempenho térmico e acústico desejados para as edificações.

7.2.5 Sustentabilidade

A aplicação dos requisitos de sustentabilidade, nos projetos de arquitetura, deve promover


ganhos nas três dimensões, ambiental, social e econômica.

Para os projetos de arquitetura, o foco da sustentabilidade deve estar na viabilidade de


concepções que resultem em projetos eficientes, com baixo consumo de insumos prediais e
que aproveitem ao máximo os recursos naturais disponíveis, sem comprometer o conforto e a
qualidade do ambiente para os usuários.

Os projetos arquitetônicos possuem grande relevância na busca por eficiência térmica,


acústica, energética e na sustentabilidade de uma edificação.

A tecnologia necessária para elevar o desempenho energético de uma edificação, não está
relacionada apenas aos sistemas avançados de automação, instalações ou equipamentos de
alta tecnologia. Ela está fundamentalmente relacionada, ao conceito integrado dos projetos
multidisciplinares, envolvendo não somente os projetos de sistemas prediais, mas
principalmente a sinergia e adaptabilidade destes, com o projeto arquitetônico.

Os projetos de arquitetura devem utilizar os parâmetros de boas práticas em sustentabilidade


indicados no CP-A-515.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

17/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
7.2.6 Segurança

Os critérios técnicos relacionados à saúde e segurança devem ser aplicados aos projetos de
forma a eliminar ou minimizar os riscos de acidentes e quase acidentes.

A escolha de sistemas construtivos e materiais aplicados aos projetos deve considerar por
exemplo, sua resistência e propagação do fogo.

De acordo com o PNR-000202, os materiais e insumos aplicados nas edificações devem ser
não combustíveis. Os revestimentos devem impedir a produção e a propagação de gases
tóxicos, conforme requisitos do PNR-000088.

No caso de materiais e insumos aplicados em construções resistentes ao fogo, deve-se


atentar para a manutenção das mesmas e, quando necessário, realizar o devido reparo,
restauração ou substituição, conforme recomendado no PNR-000202.

As melhores práticas, inovações e métodos eficazes e seguros devem ser avaliados para
aumentar a segurança nos projetos, sem desconsiderar a melhor relação custo-benefício.

Um exemplo de boa prática é a instalação de unidades condensadoras de sistemas de ar


condicionado preferencialmente no nível térreo dos edifícios. Dessa forma, o risco de
incidentes envolvendo queda de condensadoras fixadas nas paredes externas das edificações
é reduzido significativamente..

A instalação destas unidades ao longo dos passeios, por exemplo, devidamente protegidas e
isoladas, e garantindo as dimensões livres necessárias para circulação segura dos usuários,
atendimento às normas aplicáveis, e respeito às rotas de fuga, é uma solução de projeto capaz
de facilitar e dar mais celeridade à manutenção, além de evitar a manutenção envolvendo
trabalho em altura. .

Todos esses aspectos devem estar alinhados às diretrizes descritas nos padrões normativos
(PNRs), políticas internas da Vale e à legislação vigente.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Código de Fonte
C, F, J
8.1 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

Para o desenvolvimento do projeto de arquitetura, devem ser mapeadas as premissas


específicas, relativas ao escopo do empreendimento. Os requisitos apresentados no
CP-A-501 e CP-A-515 devem ser consultados.

As unidades de medida utilizadas no projeto devem seguir o Sistema Internacional (SI), exceto
quando expressamente indicado em contrário, por exemplo, nos casos típicos de diâmetros

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

18/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
nominais e espessuras, expressos em polegadas, e classes de pressão, expressas em libras
por polegadas ao quadrado.

Os projetos multidisciplinares devem ser concebidos e desenvolvidos de forma integrada e


simultânea, visando subsidiar a escolha de alternativas que melhor equalizem as dimensões
da sustentabilidade, sociais econômicas, considerando as necessidades da Vale, os objetivos
do projeto, as normas e os Procedimentos Normativos (PNRs).

O projeto das edificações deve atender os requisitos de segurança empresarial descritos no


MA-G-645.

Os critérios apresentados neste documento devem ser abordados nas etapas de estudos e
de desenvolvimento de todas as fases dos projetos de arquitetura e disciplinas
complementares.

8.1.1 Dados Iniciais

Para o desenvolvimento do projeto devem ser obtidos previamente:

• Dados relativos ao planejamento urbano, industrial e territorial da área;


• Condicionantes ambientais, como por exemplo, ventos predominantes,
índices pluviométricos e incidência solar;
• Local de implantação, características funcionais, tendências de
desenvolvimento e layout seguro conforme requisitos do PNR-000088;
• Tipo de sistema de captação, tratamento e abastecimento de água;
• Tipo de sistema gerador de energia elétrica, sua alimentação e distribuição.

Os aspectos relacionados aos itens 8.1.1.1, 8.1.1.2 e 8.1.1.3 do PNR-000088 devem ser
analisados e atendidos no desenvolvimento e na implantação do projeto.

8.1.2 Dados Ambientais

• Informações sobre a forma, topografia e drenagem natural do terreno para


implantação das edificações com o menor impacto possível no local e seu
entorno;
• Informações relacionadas ao solo, subsolo e hidrologia, como por exemplo
histórico de inundações, condições sísmicas, estudos hidrológicos e
configuração física, para determinar a viabilidade das áreas de implantação
das edificações e estruturas;
• Informações de situação, como norte geográfico, altitude e latitude, para
análise das variáveis climáticas e estudos de insolação e conforto térmico;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

19/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Estudo dos solstícios de verão e inverno, para orientação da implantação e


concepção arquitetônica da edificação, com os melhores níveis de iluminação
e temperatura;
• Informações de radiação solar, para estudos de geometria de insolação e
determinação das cargas térmicas incidentes sobre as edificações;
• Informações sobre o clima, como temperatura máxima e mínima, umidade
relativa do ar e índice de precipitações, para estudo bioclimático e de
adequação das edificações ao clima;
• Informações de direção e intensidade dos ventos predominantes para estudos
de implantação e ventilação natural das edificações;
• Níveis e fontes de ruídos nas proximidades do local para previsão de soluções
acústicas adequadas;
• Dados referentes à poluição do ar para previsão de soluções específicas;
• Demarcação e caracterização da vegetação natural existente, bem como os
limites das áreas de proteção ambiental;
• Informações sobre estruturas a serem implantadas em áreas com vegetação
nativa e a consequente necessidade de supressão vegetal;
• Determinação das características dos agentes externos sobre a edificação,
principalmente, aqueles que podem causar danos, como radiação, campo
magnético, infecções biológicas, alterações químicas e outras.

8.1.3 Dados Funcionais e Operacionais

• Características da finalidade e atividades que a serem desenvolvidas nos


edifícios;
• Características das interfaces entre as edificações;
• Fluxos operacionais de materiais, serviços e pessoas;
• Dados sobre os sistemas de utilidades e de serviços necessários ao
empreendimento, como energia elétrica, água, rede de esgoto, rede de
telefonia, rede de dados (inclusive sobre o tipo e capacidade da infraestrutura
de rede necessária para acesso aos sistemas corporativos, e de colaboração,
como de rede cabeada e wireless necessária, inclusive em campo, para
acesso mobile), sistemas de distribuição de gases, disposição de resíduos,
transportes e outros, bem como suas capacidades;
• Dados sobre a quantidade e tipo de atividades a serem desenvolvidas pelos
usuários, para definição de características dos espaços, como
compartimentação, dimensionamento e ambientação;
• Dados sobre os tipos de equipamentos e mobiliários para verificação das
interferências necessidades especiais dos ambientes;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

20/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Informações sobre a vida útil estimada para as edificações, para definição dos
sistemas construtivos e materiais adequados;
• Dados referentes a modificações do tipo de uso das edificações.

8.1.4 Dados Legislativos e Normativos

• Requisitos obrigatórios existentes na legislação aplicável (municipal, estadual


e federal) para cada projeto;
• Dados referentes ao uso e ocupação do solo, bem como dimensionamento e
cota máxima permitida no local de implantação;
• Dados referentes às restrições e exigências ambientais, de patrimônio
histórico e arqueológico;
• Atendimento às normas pertinentes ao projeto e relacionadas no item 4.0
deste documento, não se restringindo a elas.
Nota:
O trâmite relacionado às aprovações legais somente deve ser iniciado mediante autorização da Vale.

8.1.5 Projeto de Arquitetura

As guias, padrões, procedimentos e normas listados abaixo devem ter suas diretrizes
seguidas no desenvolvimento do projeto de arquitetura, em suas diferentes fases:

• Projeto Conceitual: GU-E-410;


• Projeto Básico: GU-E-343;
• Projeto Detalhado: GU-E-359;
• Guia de Arquitetura: PRO 029203;
• Guia de Ambientação: PRO 030501;
• Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM): GU-E-633;
• Massa de Dados de Referência (MDR) dos sistemas homologados e
padronizados pela Vale para projetos: GU-E-633;
• Desenhos técnicos em Autocad 2D e extrações: PR-E-022.
• NBR 6492, NBR 16636-1 e NBR 16636-2.

8.1.6 Projetos Complementares

Os projetos complementares das edificações devem ser integrados e compatibilizados no


projeto de arquitetura.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

21/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
Devem ser atendidos os critérios de projeto de cada disciplina que estão relacionados nos
documentos CP-A-503, CP-A-515, CP-A-516, CP-B-501, CP-B-505, CP-C-501, CP-E-501,
CP-J-501, CP-K-501, CP-L-501, CP-M-501, CP-R-501, CP-R-503, CP-R-535, CP-S-501,
CP-T-501 e CP-X-501.

Os projetos de Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) devem atender aos


critérios do CP-R-535, as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros local e as diretrizes
preconizadas nos PNRs de SPCI, baseados nas normas NFPA:

• Geral: PNR-000015;
• Específicos dos ativos: PNR-000016, PNR-000090, PNR-000105,
PNR-000125 e PNR-000202.

8.2 CONDICIONANTES DE PROJETO

8.2.1 Acessibilidade

Os projetos devem possibilitar a utilização autônoma, independente e segura das estruturas,


edificações e mobiliários, pela maior quantidade possível de pessoas, independentemente da
idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção, garantindo espaços acessíveis,
seguros e inclusivos nas áreas de uso coletivo das instalações da Vale, atendendo aos
requisitos da NBR 9050.

Com base nas normas e políticas internas de segurança da Vale, para o caso de áreas
operacionais e industriais, consideradas de risco, o acesso pode ser restrito, a fim de evitar
acidentes e preservar a saúde e segurança de todos os empregados, prestadores de serviço,
fornecedores e visitantes.

As áreas sem acessibilidade definidas em fase de desenvolvimento de projetos devem estar


devidamente identificadas e justificadas, mediante análise de risco e consenso entre as
equipes de engenharia, gerência de segurança responsável pela implantação do projeto e os
responsáveis pela operação.

As áreas comuns e de uso coletivo (definitivas e temporárias) como por exemplo, setores
administrativos, portarias, ambulatório, refeitórios, terminal rodoviário, brigada de incêndio,
salas de controle, áreas de convivência, alojamentos, vestiários e sanitários, mesmo que
localizados em área industrial, devem atender aos requisitos da NBR 9050.

Áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes e


circulações de uso técnico, conforme NBR 9050., podem ser projetas em regime de exceção,
sem o atendimento amplo à norma.

Locais habilitados para circulação e uso de pessoas com deficiência (PCD) devem ter rotas
de fuga compatíveis, com previsão de acessibilidade para locomoção e permanência em áreas

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

22/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
seguras (pontos de encontro, áreas de refúgio ou abrigos temporários) até o resgate pela
equipe de resposta a emergência.

Os requisitos de projeto para as rotas de fuga acessíveis e áreas de refúgio estão descritos
no PNR-000127 e na NBR 9077, e devem ser amplamente atendidos.

8.2.2 Acessos, Circulações e Estacionamentos

A finalidade de uso do projeto, o programa de necessidades e as considerações para a


implantação devem assegurar acessos e distribuição racional dos espaços e circulações,
considerando os parâmetros descritos a seguir:

• Analisar os fluxos predominantes, externos e internos;


• Definir a hierarquia dos acessos de pedestres e veículos, bem como as
particularidades de todos eles, conforme requisitos do projeto e tipos de
equipamentos a serem utilizados;
• Prever os acessos de serviços e de abastecimento, conforme PNR-000088;
• Ambientes públicos e de atendimento aos usuários devem ser locados
estrategicamente, próximos às áreas de maior circulação e principais vias de
acesso;
• Inclinações e declividades de rampas e escadas devem ser projetadas de
acordo com seu tipo e uso e atendo as normas aplicáveis, em especial a
NBR 9050;
• Prever acesso adequado para manutenção das casas de máquinas, shafts,
pipe-racks, galerias, pisos técnicos, etc.;
• Prever soluções logísticas funcionais de estacionamentos, serviços de carga
e descarga, depósito ou traslado de resíduos gerados, conforme preconizado
no PNR-000088;
• Os estacionamentos próximos às áreas administrativas devem ser
dimensionados para atender aos requisitos contidos na legislação vigente, no
PNR-000088 e no PRO 029203, prevalecendo os mais restritivos;
• Devem ser previstos acessos seguros, preferencialmente cobertos e
iluminados, travessias elevadas tipo traffic calming, vagas para pessoas com
deficiência (PCD) próximo às saídas, e quando possível, vagas para veículos
elétricos;
• As vias de pedestres devem ter largura mínima total de 1,20m e serem
identificadas e delimitadas lateralmente, por faixa contínua na coloração
amarela. Na área interna, deve ser utilizada a coloração verde, ou pode ser
mantido o próprio piso, na cor original;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

23/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Assegurar acesso adequado a toda e qualquer área da instalação industrial


para fins de exercício das atividades de segurança, operação, manutenção,
montagem e ampliação, conforme PNR-000088;
• Prever acesso de veículos de emergência (viaturas do corpo de bombeiros e
ambulâncias) a todos os quarteirões da planta, acessíveis por pelo menos
duas direções, com largura mínima de 6m, conforme PNR-000088;
• Os acessos veiculares da planta devem ser desenvolvidos de tal forma que
os cruzamentos de ruas sejam minimizados, bem como as travessias de
pedestres dentro da área industrial, conforme PNR-000088;
• Considerar as orientações e informações básicas do IPR 740, que trata sobre
os aspectos relacionados à circulação e travessias de pedestres, de acordo
com o fluxo e distâncias máximas percorridas, geometria para vias de acesso,
estacionamentos e parada de ônibus e raios de giro para os diferentes tipos
de veículos, sem se limitar a estes.

8.2.3 Saúde e Segurança

Devem ser observados os aspectos de segurança relacionados abaixo:

• O layout das instalações deve ser organizado para maximizar a segurança,


reduzir soluções de arranjo que resultem na utilização de espaços confinados,
evitar a propagação de incêndio e facilitar a operação, manutenção e o
combate a incêndio;
• O layout das instalações deve atender obrigatoriamente aos requisitos
mínimos de distâncias seguras entre as estruturas, contidos no PNR-000088
e os requisitos de classificação de áreas, descritos no PNR-000027;
• Conforme descrito no item 6.1.1.i.e do PNR-000088, todas as instalações
habitáveis, acessos, ferrovias, rodovias e zonas de auto salvamento (ZAS),
não limitado a estas, em qualquer modal, devem ter sua localização analisada
através de estudos geológico-geotécnicos junto a área de geotecnia e estar
de acordo com os documentos da mesma sobre o tema em questão quando
em locais:
- De inundação, mapeados nos estudos de “Dam Break” das barragens,
reservatórios ou sujeitas a inundação devido a fatores climáticos;
- De colapso ou ruptura de pilhas de produto, rejeitos ou estéril, mapeados
nos estudos de estabilidade geral da pilha;
• As instalações administrativas, de resposta a emergências, instalações de
apoio industrial e salas de controle, devem ser implantadas,
preferencialmente, próximas à entrada do site, com acesso pela via principal,
conforme requisitos do PNR-000088;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

24/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Instalações administrativas, de serviços de apoio e resposta a emergências


devem ser implantadas em cota superior à das áreas de armazenagem e
estocagem, conforme requisitos do PNR-000088;
• Os critérios de saúde e segurança para projetos contidos no CP-R-501 devem
ser atendidos;
• O PNR-000127 e a NBR 9077, que dispõem sobre os requisitos mínimos
necessários para a saída das pessoas através das rotas de fuga, devem ser
amplamente atendidos até um local seguro;
• Devem ser atendidos os critérios e requisitos de projeto para as áreas de
refúgio, abrigos temporários e pontos de encontro, conforme PNR-000088 e
PNR-000127;
• Todas as instalações industriais da Vale devem ser implantadas dentro de
uma área de segurança, cercada, conforme PNR-000088;
• Os requisitos da NR 24 devem ser atendidos;
• Os critérios de segurança para escadas, rampas, corredores, balcões,
terraços, mezaninos, galerias, patamares, pé-direito, corrimãos, rotas de fuga,
distâncias máximas a serem percorridas, saídas de emergência e portas corta
fogo, devem atender aos requisitos das normas NBR 9077, NBR 11742,
NBR 13768, NBR 14718, NR 22, e no CP-S-501;
• Para todas as situações de trabalho em altura, definidas na fase de
desenvolvimento do projeto, por diferença de nível igual ou superior a 1,80 m,
como manutenção de coberturas, troca de lâmpadas, aberturas de piso,
dentre outros serviços; deve ser elaborada uma análise de risco. O documento
deve ser feito profissional habilitado, com conhecimento e experiência
comprovada em trabalho em altura, sendo ele, o responsável por realizar o
alinhamento com todas as áreas envolvidas e garantindo que a análise seja
integrada e multidisciplinar para a eliminação e mitigação dos riscos. Através
da análise, deve ser definido o sistema de proteção coletiva a ser utilizado, e
quando não for possível o uso de sistema coletivo, o sistema de proteção
individual. Para cada situação deve ser adotado o tipo de sistema mais
adequado, em conformidade com os critérios e requisitos do PNR-000069
(RAC 1) e com a NR 35. O programa de proteção contra quedas, composto
por todas as análises de riscos, deve ser aprovado pela Vale ainda na fase de
desenvolvimento da engenharia, por meio das seções de design review ou por
meio do próprio programa de proteção contra quedas. A gerência de
segurança responsável pela implantação do projeto na Vale deve fazer a
análise das soluções e aprová-las;
• Atendimento aos requisitos das Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros
local;
• Devem ser consideradas medidas de Proteção Passiva Contra Incêndio
(PPCI) na definição dos materiais e soluções de projeto, para reduzir ao

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

25/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
máximo o risco de propagação do incêndio nas estruturas, e também, para
auxiliar as operações de combate e salvamento pela equipe de resposta à
emergências e proteção do patrimônio, conforme requisitos da NFPA 101 e
da NFPA 220:
- Isolamento de riscos entre as edificações;
- Saídas de emergências e rotas de fuga (PNR-000127);
- Resistência ao Fogo (TRRF), conforme requisitos do PNR-000127 e da
NBR 14432;
- Controle dos materiais de acabamento e revestimento (CMAR);
- Compartimentação horizontal e vertical das estruturas e edificações;
- Atendimento às diretrizes do PNR-000015, PNR-000016, PNR-000090,
PNR-000105, PNR-000125 e PNR-000202.

8.2.4 Segurança Patrimonial

O projeto deve atender aos requisitos de segurança patrimonial definidos no MA-G-645.

8.2.5 Conforto Higrotérmico

O projeto deve atender às demandas identificadas no estudo bioclimático conforme


relacionadas a seguir:

• Massa Térmica para Resfriamento e Sombreamento:


- Escolher elementos, materiais e localização de aberturas da envoltória,
de acordo com a necessidade térmica da edificação para atingir o
desempenho energético requerido;
- Providenciar o sombreamento por meio da adoção de recursos como a
adoção de brises em fachadas com maior incidência solar, marquises,
toldos, persianas externas, vegetação ou outros elementos e, caso
sejam necessárias por motivos funcionais, aberturas em fachadas com
maior incidência de radiação solar;
- Direcionar as maiores fachadas para orientações geográficas que
recebam menor incidência de radiação solar.
• Massa Térmica para Aquecimento e Aquecimento Solar Passivo:
- Observar as características de isolamento e condutividade na escolha
de elementos, materiais e localização de aberturas da envoltória, de
acordo com a necessidade térmica do edifício, para atingir o
desempenho energético requerido;
- Direcionar as maiores fachadas e aberturas para orientações
geográficas que recebam maior incidência de radiação solar.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

26/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Resfriamento Evaporativo e Umidificação:


- Utilizar vegetação ou outros recursos que proporcionem aumento da
umidade, redução da temperatura no caso de climas quentes e aumento
da umidade em climas frios e secos.
• Ventilação Natural:
- Dimensionar estrategicamente as aberturas das fachadas, entre forros e
outros elementos da edificação, para o resfriamento dos ambientes
internos, envoltória e renovação do ar;
- Orientar aberturas, de forma a receber ventos predominantes
adequados aos ambientes, após análise positiva da qualidade do ar
externo;
- Instalações administrativas, apoio industrial e de resposta a
emergências devem ser implantadas a barlavento das unidades de
processo e de estocagem, conforme requisitos do PNR-000088.

Os requisitos técnicos, as informações gerais e as instruções para o fornecimento dos


sistemas de climatização e ventilação (natural e mecânica) apresentados na EG-M-491 devem
ser considerados.

8.2.6 Conforto Visual

Os parâmetros relacionados abaixo devem ser levados em consideração durante o


desenvolvimento do projeto:

• Projeto de Iluminação:
- Atender aos níveis de iluminância das normas NR 24 e
NBR ISO 8995-1;
- Dimensionar a iluminação natural atendendo às normas
NBR 15215-1, NBR 15215-2, NBR 15215-3, NBR 10821-2 e
NBR 10821-04;
- Considerar as referências e requisitos para o projeto de iluminação
conforme o PRO 029203;
- Utilizar sistemas e dispositivos para aproveitamento da iluminação
natural, como por exemplo, claraboias, dutos reflexivos, prateleiras de
luz, pátios e átrios centrais com aberturas zenitais;
- Dimensionar aberturas para iluminação natural, de forma que elas não
interfiram no balanço térmico da edificação;
- Dimensionar a iluminação de emergência conforme NBR 10898;
- Considerar integração dos sistemas de iluminação natural com o
artificial.
PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

27/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Qualidade da Iluminação:
- Evitar incidência direta de raios solares sobre as áreas de trabalho. Caso
não seja possível, considerar sistemas de controle, como por exemplo,
persianas, prateleiras de luz e telas internas;
- Utilizar nos ambientes internos, preferencialmente, cores claras para
potencializar o nível de iluminância;
- Criar contraste de cores e níveis de iluminância para realçar elementos
de atenção;
- Evitar recursos artificiais que promovam ofuscamento e desconforto ao
usuário;
- Posicionar o sistema de iluminação de forma homogênea.
• Vista para área externa:
- Considerar aberturas que proporcionem vista do ambiente externo aos
usuários, privilegiando paisagens naturais e áreas operacionais e
industriais, localizadas estrategicamente, conforme necessidades do
projeto.

8.2.7 Conforto Acústico

Os parâmetros relacionados abaixo devem ser levados em consideração durante o


desenvolvimento do projeto:

• Edificações:
- Considerar elementos de vedação, isolamento e absorção, para reduzir
ou eliminar ruídos externos e internos, proporcionando ambientes
adequados de trabalho, de acordo com a NBR 12179 e NR 15;
- Considerar localização de polos geradores de ruído, para realizar o
devido afastamento das estações de trabalho.
• Urbanização:
- Considerar a utilização de barreiras acústicas naturais ou artificiais, para
reduzir os ruídos oriundos de vias de circulação de alto tráfego, áreas
industriais ruidosas e outros polos geradores;
- Utilizar materiais para absorção de ruídos, em edificações com interface
externa, com áreas geradoras de altos níveis de ruídos.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

28/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
8.2.8 Ergonomia

O projeto de arquitetura deve atentar para as questões voltadas à qualidade ergonômica da


edificação e do mobiliário, com objetivo de torná-los compatíveis com as necessidades,
características e limitações dos usuários.
O projeto deve considerar os aspectos relacionados à postura das atividades, como esforços
físicos musculares, tempo e frequência da atividade, forma de contato do usuário com o
equipamento ou mobiliário, aspectos psicológicos e outros vinculados à precisão do trabalho.

Dentre as alternativas de estudos aplicáveis, além das relacionadas ao mobiliário, devem ser
consideradas as alternativas relacionadas a iluminação, cores, temperatura, acústica e
humanização do ambiente conforme os requisitos do PRO 029203 e PRO 030501.

O projeto deve atender aos requisitos das normas NBR ISO 7250-1, NR 12, NR 17 (sem a
elas se limitar) e às premissas do conceito de desenho universal:

• Uso equitativo dos espaços;


• Flexibilidade de uso dos ambientes;
• Espaços simples e intuitivos;
• Informações perceptíveis;
• Baixo esforço físico;
• Tamanho e espaço adequados ao uso e finalidade.

8.2.9 Arquitetura de Interiores

O projeto dos espaços internos da edificação deve promover a melhoria funcional,


aprimoramento estético e a melhoria do bem-estar dos usuários, por meio da instalação de
elementos de ambientação, para qualificar os ambientes.

Além disso, o projeto deve apresentar elementos de comunicação, decoração, iluminação, e


mobiliários funcionais, que atendam ao layout e ao conceito a que se destina.

A distribuição desses elementos deve estabelecer padrões (cores, texturas e formas) com
requisitos de proporção, escala, equilíbrio, harmonia, unidade e ritmo.

O projeto deve determinar os objetos a serem favorecidos, a padronização de cores, locais


preferenciais e interesses especiais dentro do padrão estabelecido pelo PRO 029203 e
pelo PRO 030501.

8.2.10 Paisagismo

O projeto paisagístico deve ser elaborado considerando os requisitos relacionados abaixo:

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

29/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Organização dos espaços externos;


• Integração com as edificações e acessos;
• Recomposição da paisagem natural com vegetação nativa da região e
preservação da topografia natural do terreno;
• Proteção e conservação do solo natural, contra erosões e outras patologias;
• Contribuição para o conforto dos ambientes, por meio do controle da
incidência de ventos, radiação solar e umidade, utilizando como recurso o
plantio de vegetação;
• Utilização de elementos da vegetação nativa, que se adaptem às condições
ecológicas regionais;
• Proteção de áreas de corte e aterro, com plantio de espécies adequadas;
• A escolha de elementos e materiais, como vasos, mobiliário externo e
espécies vegetais, deve considerar aspectos como durabilidade e
padronização, priorizando a aplicação dos itens previstos PRO 029203 e no
PRO 030501;
• Utilização de vegetação para compor os espaços internos dos prédios, como
forma de aumentar o bem-estar dos usuários, conforme diretrizes do
PRO 029203 e do PRO 030501;
• Para o piso, utilizar preferencialmente, materiais drenantes;
• Prever projetos complementares de iluminação, drenagem e irrigação (manual
ou automatizada).

8.3 ESPECIFICAÇÕES

Para a perfeita identificação dos materiais, equipamentos e serviços previstos no projeto, as


especificações devem indicar as características necessárias e suficientes ao desempenho
requerido.

Tais características devem ser comprovadas na execução da obra.

8.3.1 Materiais e Técnicas de Construção

Todos os materiais e revestimentos utilizados nas edificações devem estar em conformidade


com as normas vigentes, atender as características e especificidades do projeto, ser
compatível com o local de instalação, seguir as orientações técnicas de execução do
fabricante e serem aprovados pela Vale.

Os materiais especificados para os projetos devem garantir qualidade e desempenho nos


serviços e produtos, objetivando a redução de prazos e dos custos de construção, redução da

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

30/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
mão de obra no local da obra, e atender aos requisitos de qualidade, segurança,
sustentabilidade e funcionalidade da edificação.

A definição dos tipos de materiais e revestimentos de piso, parede, forro, esquadrias e


coberturas etc., deve considerar as características de ocupação e tipologia definidas no
projeto de arquitetura, além dos requisitos de resistência ao fogo (TRRF) e índices de
propagação de chamas (CMAR), conforme NFPA 101, NFPA 220.
A definição do padrão dos materiais adotados no projeto de arquitetura deve estar em
concordância com os materiais previstos no PRO 029203 e do PRO 030501.

Acabamentos prediais, materiais e mobiliários distintos dos listados no PRO 029203


e PRO 030501 podem ser aceitos, desde que possuam equivalência técnica, segurança e
estética equivalente com as referências, e sejam aprovados pela Vale.

A cada reforma nos prédios e ambientes da Vale que possuírem mobiliários em boas
condições de uso e que se aproximem do conceito disposto no PRO 029203 e no
PRO 030501, deve ser priorizada sua reutilização, a fim de promover a sustentabilidade nas
instalações da companhia.

A escolha dos materiais e técnicas de construção deve levar em consideração os seguintes


aspectos:

• Representatividade da edificação;
• Técnica de construção adequada à indústria, materiais e mão-de-obra local;
• Disponibilidade no mercado regional;
• Condições econômicas da região;
• Características funcionais da edificação;
• Desempenho térmico, acústico e de iluminação natural atendendo aos
requisitos de conforto ambiental da edificação;
• Facilidade de execução, de conservação e de manutenção dos materiais
escolhidos;
• Possibilidade de padronização e modulação dos componentes;
• Identidade visual com a marca Vale;
• Estanqueidade com relação a chuvas, ventos, insolação e agentes naturais
agressivos;
• Resistência ao fogo e agentes químicos;
• Características de resistência, reação ao fogo, e não propagação das chamas;
• Sustentabilidade;
• Saúde e segurança ocupacional.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

31/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

De acordo com o PNR-000202, todos os materiais aplicados nas edificações devem ser não
combustíveis, e devem impedir a produção e a propagação de gases tóxicos, conforme
requisitos do PNR-000088.

No caso de materiais aplicados em construções resistentes ao fogo, deve-se atentar para a


manutenção das mesmas e, quando necessário, realizar o devido reparo, restauração ou
substituição, conforme recomendado no PNR-000202.

De acordo com o item 6.3.2 da NBR 9050, os materiais de revestimento de piso devem ter
superfície regular, firme, estável, não trepidante para dispositivos com rodas e antiderrapante,
sob qualquer condição (seco ou molhado).

A NBR 9050 dispõe ainda sobre os parâmetros a serem adotados para desníveis e inclinações
de piso e sobre a aplicação de sinalização visual e tátil no sistema adotado.

Deve ser priorizado o uso de materiais e serviços indicados no documento PE-F-637 Para
itens de locação de equipamentos e mão de obra utilizar o documento PE-F-638.

Todos os materiais especificados em projeto devem atender plenamente às normas vigentes.

8.3.2 Geral

Para a discriminação do desempenho dos materiais, equipamentos, serviços ou outros


componentes, as seguintes características devem ser definidas:

• Do componente:
- Nomenclatura;
- Material básico;
- Forma, dimensões e tolerâncias;
- Funcionamento;
- Acabamento superficial;
- Padrão de desempenho técnico.
• Do serviço:
- Materiais;
- Modo de preparo;
- Modo de instalação;
- Acabamento superficial;
- Padrão de desempenho técnico.
• Do material:
PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

32/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
- Aspecto (cor, transparência, forma, dimensões);
- Textura;
- Dureza;
- Acabamento;
- Resistência mecânica;
- Resistência ao fogo;
- Reação ao fogo: índices de propagação de chamas e fumaça;
- Porosidade;
- Isolamento térmico e acústico;
- Absorção de água e impermeabilidade;
- Padrão de desempenho técnico;
- Certificação de procedência dos materiais.

8.3.3 Coberturas e Tapamentos Laterais

As coberturas e os tapamentos laterais são elementos que influenciam diretamente na


definição da forma da edificação e, portanto, devem respeitar as características funcionais e
o estilo arquitetônico definidos em projeto.

As soluções construtivas e o dimensionamento das coberturas e tapamentos laterais devem


levar em conta também os fatores climáticos da região de implantação e considerar eventuais
sobrecargas para painéis fotovoltaicos, sistemas de reaproveitamento da água, sistemas de
proteção contra queda individual para atividades de manutenção da cobertura e outros
sistemas definidos pelo projeto.

Os sistemas de cobertura e tapamentos laterais devem ser classificados de acordo com os


sistemas construtivos adotados, quanto ao tipo de inclinação, características estruturais e
pelos materiais utilizados.

Independente do sistema de cobertura adotado, bem como do material da estrutura e das


telhas, a cobertura deve ter inclinação mínima que permita o escoamento das águas pluviais,
direcionadas segundo o sistema de captação determinado em projeto.

Devem ser atendidas as recomendações de inclinações mínimas exigidas pelos fabricantes


dos materiais, inclusive para o recobrimento, assim como o dimensionamento dos elementos
estruturais.

As calhas devem ser dispostas, preferencialmente, externamente à projeção da edificação e


providas de extravasores de segurança.

Devem ser considerados e indicados no projeto das coberturas:

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

33/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Representação do Norte;
• Identificação do local da aplicação, bem como o nível de implantação;
• Tipo, cor, dimensões, espessuras e demais características das telhas
adotadas;
• Indicação das inclinações;
• Representação das cumeeiras, calhas, rufos, contra rufos, descidas de água
pluvial, e demais elementos que compõem o sistema;
• Fixação, características de montagem e detalhes necessários ao
entendimento e execução do projeto;
• Indicação das características dos materiais componentes e peças
complementares, como rufos e demais acessórios;
• Cotas gerais e áreas das coberturas,
• Aspecto e desempenho técnico final.

A definição do padrão dos materiais deve estar em concordância com os materiais previstos
no PRO 029203 e no PRO 030501.

As coberturas e tapamentos laterais em estrutura metálica devem ser aterrados conforme


requisitos do PNR-000052 e atender a NBR-5419-1.

Os requisitos descritos na EG-A-415 devem ser atendidos.

Para o projeto dos sistemas de drenagem de águas pluviais, os requisitos dispostos no


PNR-000142, CP-A-503 e CP-T-501 devem ser seguidos.

Para pintura de proteção e acabamento dos componentes metálicos das coberturas e


tapamentos laterais, os requisitos da EG-M-402 devem ser atendidos.

8.3.4 Forros

O forro é um sistema importante de revestimento de tetos, que traz flexibilidade aos espaços,
além de conferir o aspecto estético e funcional desejado.

O sistema de forro deve proporcionar, sobretudo, a melhoria do desempenho térmico e


acústico dos ambientes.

Devem ser considerados e indicados no projeto de forro:

• Local da aplicação;
• Tipo de forro;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

34/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Coeficientes de isolamento e absorção acústica;


• Fixação e características de montagem;
• Características dos acessórios;
• Interferências com equipamentos de iluminação, dutos de ventilação e outros;
• Aspecto e desempenho técnico final.

A definição do padrão dos materiais deve estar em concordância com os materiais previstos
no PRO 029203 e do PRO 030501.

Os requisitos da EG-A-416 devem ser atendidos.

8.3.5 Vedações

As vedações devem se integrar de forma racionalizada à edificação, para a eficácia do sistema


a ser construído.

O projeto, para os sistemas de vedação, deve fornecer os detalhes e as informações


necessárias para execução de uma obra organizada, com qualidade técnica e dentro dos
padrões de habitabilidade e segurança esperados.

Devem ser providas de resistência mecânica, resistência a agentes naturais, químicos, físicos
e biológicos, bem como assegurar as condições de higiene compatíveis com o ambiente
relacionado.

Devem ser considerados e indicados em projeto, os seguintes aspectos:

• Local e nível da aplicação;


• Tipo, dimensões e orientações de execução dos materiais e revestimentos
componentes;
• Solicitação de uso;
• Cotas gerais;
• Aspecto e desempenho técnico final.

Independente do sistema de vedação adotado, a execução deve seguir as orientações


técnicas do fabricante.

As especificações técnicas e gerais a serem adotados na execução de alvenaria de vedação


estão descritas na EG-A-411 e ES-A-411.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

35/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
Para detalhes e orientações técnicas para impermeabilização dos elementos de vedação
vertical, a EG-A-410 deve ser consultada.

O PRO 029203 e o PRO 030501 devem ser consultados para definição dos sistemas de
vedação.

8.3.6 Esquadrias

As esquadrias devem ser definidas de modo a assegurar proteção, segurança, conforto


térmico, acústico e estanqueidade aos ambientes.

Devem ser considerados em projeto, os seguintes aspectos relacionados à especificação de


esquadrias:

• Local da aplicação;
• Tipo e funcionamento;
• Solicitação de uso;
• Características dos materiais componentes;
• Tipo das ferragens;
• Características do serviço a ser executado;
• Aspecto e desempenho técnico final.

Os requisitos da EG-A-414, NBR 10821-2 e NBR 10821-4 devem ser atendidos.

O PRO 029203 e o PRO 030501 devem ser consultados para definição de esquadrias.

8.3.7 Vidros, Acrílicos e Policarbonatos

Devem ser considerados e indicados em projeto:

• Local da aplicação;
• Tipo, espessura;
• Cor, transparência, refletividade;
• Coeficiente de sombreamento e isolamento térmico;
• Características dos materiais e serviços a serem executados;
• Aspecto e desempenho técnico final.

Os requisitos da NBR 7199 devem ser atendidos.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

36/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

O PRO 029203 e o PRO 030501 devem ser consultados para definição dos vidros, acrílicos e
policarbonatos.

8.3.8 Revestimentos

A definição dos materiais para os revestimentos deve ser pautada pela adequação do material
ao uso requerido, bem como aos critérios descritos abaixo:

• Apresentar resultados visuais externos e internos, compatíveis com os


objetivos e com a representatividade da edificação, bem como com a
identidade da marca Vale;
• Assegurar o desempenho adequado ao tipo de utilização e atividade
desenvolvida no espaço;
• Fornecer detalhes estéticos e funcionais adequados com interface entre os
diferentes materiais, prevendo entre eles, transição e tratamento adequados.

Devem ser considerados e indicados em projeto:

• Local da aplicação;
• Tipo;
• Solicitação de uso;
• Preparo da base;
• Características do material e serviços a serem executados;
• Características dos arremates e juntas de transição;
• Aspecto e desempenho técnico final.

Os requisitos descritos na EG-A-411, EG-A-412, EG-A-413 e EG-C-406 devem ser atendidos.


O PRO 029203 e o PRO 030501 devem ser consultados para definição dos revestimentos.

8.3.9 Pintura

A pintura utilizada como revestimento, é responsável pelo impacto visual do ambiente e


humanização dos espaços, além de conferir proteção e impermeabilização.

A escolha da pintura mais adequada para as paredes, depende, fundamentalmente, do


substrato de aplicação e do tipo e finalidade do ambiente de aplicação.

Devem ser considerados e indicados em projeto:

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

37/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Local da aplicação;
• Indicação da superfície onde será aplicada e o tipo de preparo da base;
• Tipo, cor e características das tintas de fundo e acabamento;
• Método de aplicação;
• Aspecto e desempenho técnico final desejados.

Os requisitos da EG-M-402 devem ser atendidos para pinturas em superfícies metálicas.

A EG-A-413 deve ser consultada para pinturas em alvenarias.


A escolha das cores, tipos de acabamento das tintas, e locais de aplicação, deve ser feita
conforme requisitos indicados no PRO 029203 e PRO 030501.

8.3.10 Impermeabilização

O projeto de impermeabilização deve atender aos requisitos relacionados abaixo:

• Tipo e qualidade;
• Movimentação;
• Temperatura e umidade relativa do local;
• Efeito arquitetônico;
• Vida útil da edificação;
• Utilização da superfície a ser aplicada.

O projeto deve considerar e indicar os seguintes aspectos:

• Local da aplicação;
• Tipo da superfície de aplicação e de preparo da base;
• Tipo e características dos materiais a serem utilizados;
• Tipo de proteção mecânica;
• Características do serviço a ser executado, como preparo da base, aplicação
e arremates;
• Aspecto e desempenho final.

Os requisitos da EG-A-410 devem ser atendidos.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

38/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
8.3.11 Arremates Gerais

Devem ser previstos e indicados em projeto:

• Local da aplicação;
• Tipo;
• Características do material e dos serviços a serem executados;
• Detalhes técnicos necessários;
• Aspecto e desempenho técnico final.

8.3.12 Cercas e Portões

As cercas e portões devem proteger e delimitar as áreas, garantindo a integridade física das
pessoas, e resguardar o patrimônio dos empreendimentos.

A escolha do tipo de cerca deve ser adequada à sua utilização, localização e de acordo com
a topografia da área a ser cercada.

Os materiais adotados nas cercas e portões devem apresentar características compatíveis às


condições e usos previstos, em função das particularidades funcionais dos locais de aplicação.

Além disso, devem estar em conformidade com as normas vigentes, seguir as orientações
técnicas dos fornecedores e serem aprovados pela Vale.

Devem ser previstos e indicados em projeto:

• Local da aplicação;
• Tipo;
• Características de montagem;
• Características do material e dos serviços a executar;
• Dimensões;
• Detalhes necessários à execução;
• Aspecto e desempenho técnico final.

Os requisitos da EG-A-417 e do PNR-000088, além das as diretrizes da segurança patrimonial


descritas no MA-G-645 devem ser atendidas.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

39/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
8.3.13 Equipamentos e Acessórios Gerais

Devem ser considerados e indicados em projeto:

• Local da aplicação;
• Características dos materiais componentes;
• Características de montagem e sequência de operações;
• Características de fixação e funcionamento;
• Modelo e linha de, pelo menos, 3 (três) fabricantes de referência;
• Aspecto e desempenho técnico final.

8.4 DIMENSIONAMENTO BÁSICO

8.4.1 Pé-direito

Para a definição do pé-direito das edificações deve ser levada e conta a sua função, tipos e a
altura dos equipamentos a serem instalados ou manuseados em seu interior, além de atender
às condições estabelecidas na NR 08 e do código de obras local.

Para áreas administrativas, pode ser adotada a medida livre mínima de 2,70 m, podendo ser
maior, conforme definições das estratégias de desempenho térmico e conforto acústico,
previstas no projeto.

Para as demais tipologias devem ser respeitados os aspectos específicos de acordo com a
funcionalidade de cada edificação, além dos requisitos relacionados nos anexos A, B, C, D E,
F, G e H deste critério de projeto.

Em restaurantes, vestiários e outras instalações destinadas ao uso coletivo, com área maior
que 75m², deve ser adotado pé direito mínimo, livre, de 3,00m.

Alojamentos temporários ou permanentes, com configuração de quartos para cama tipo


beliche deve ser adotado pé direito mínimo de 3,00 m conforme NR 24.

8.4.2 Circulação, Acessos e Estacionamentos

Para o dimensionamento das circulações, acessos e estacionamentos devem ser atendidos


os requisitos estabelecidos na NBR 9077, NBR 9050, IPR 740, PNR-000088 e PNR-000127.

Alguns pontos principais estão destacados abaixo:

• As circulações de pedestres e calçadas devem ter largura mínima de 1,20m,


conforme PNR-000088;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

40/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Entre as instalações com maior circulação de pessoas devem ser previstos


caminhos seguros, preferencialmente cobertos, para proteção contra
intempéries durante o trajeto;
• Em áreas e instalações habilitadas para circulação de PCD os caminhos
seguros devem prever acessibilidade, conforme NBR 9050;
• O dimensionamento dos acessos de veículos e estacionamentos deve ser
realizado conforme requisitos do PNR-000088;
• Portas de acesso, passarelas, plataformas, rampas e escadas de
equipamentos industriais devem atender aos requisitos do PNR-000088,
NR 12 e NR 22, sem a eles se limitar;
• O dimensionamento de rotas de fuga deve ser feito conforme requisitos do
PNR-000127.

8.4.3 Escadas

Para o dimensionamento das escadas, devem ser atendidos os requisitos da NBR 9077,
NBR 9050, do PNR-000127 e os critérios relacionados abaixo:

• Escadas em rotas de fuga e escadas enclausuradas devem atender aos


requisitos do PNR-000127, NBR 9050 e NBR 9077;
• A largura das escadas é estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas,
conforme NBR 9077. A largura mínima para escadas em rotas acessíveis
deve ser de 1,20m;
• Devem ser consideradas, para o projeto de escadas em áreas industriais, as
orientações e detalhes descritos no DT-S-610, DT-S-611, DT-S-612 e
DT-S-613;
• Escadas verticais (marinheiro) devem seguir os requisitos relacionados:
- Atendimentos aos requisitos de projeto da NR 35;
- Seguir as diretrizes de projeto do DT-S-605, DT-S-607 e DT-S-608;
- Atender aos requisitos de trabalho em altura conforme PNR-000069.

8.4.4 Rampas

Para o dimensionamento das rampas, devem ser atendidos os requisitos estabelecidos na


NBR 9077 e na NBR 9050, destacando entre eles:

• As inclinações das rampas de pedestres podem variar conforme


aplicabilidade, atendendo no mínimo os requisitos dispostos; na NBR 9050;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

41/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Inclinações de rampas de acesso de veículos podem variar de acordo com a


sua aplicabilidade, desde que estejam dentro dos requisitos das normas
vigentes relacionadas;
• A largura recomendada para rampas de pedestres é de 1,50m, sendo o
mínimo 1,20m;
• O dimensionamento de rampas de pedestres deve atender aos requisitos do
PNR-000127 e à legislação vigente.

8.4.5 Passarelas

• Para dimensionamento de passarelas (estruturas especiais) devem ser


respeitados os requisitos do PNR-000126;
• O dimensionamento de passarelas localizadas em rotas de fuga, deve atender
aos requisitos do PNR-000127 e da NBR 9077;
• As dimensões devem ser compatíveis com as atividades de manutenção e
operação a serem executadas no local, com largura mínima recomendada de
0,80 m, sendo o mínimo admissível 0,60 m, conforme NR 22.

8.4.6 Guarda-corpos

As escadas, rampas, patamares e passarelas, devem ter guarda-corpos que atendam aos
requisitos das normas NBR 9077, NBR 14718, NR18, NR22, NFPA 101 e do PNR-000127,
além das características descritas abaixo:

• Durante a execução do projeto deve ser avaliada e atendida a legislação local


vigente, além de eventuais regulamentações específicas. Havendo conflito
entre legislações, regulamentações e normas, a mais restritiva deve ser
adotada;
• Para instalações industriais, devem ser seguidas as diretrizes do DT-S-602,
DT-S-603, DT-S-611 e DT-S-212;
• Nas áreas administrativas, o guarda-corpo pode ser de modelo e materiais
diferentes dos utilizados nas áreas industriais, desde que atenda
integralmente aos requisitos de segurança, da legislação vigente e do corpo
de bombeiros local, quanto aos materiais e dimensionamento.

A instalação de corrimão deve ser prevista em ambos os lados das circulações, rampas e
escadas e atender aos requisitos abaixo:

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

42/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

• Os corrimãos laterais devem ser prolongados pelo menos 0,30m antes do


início e 0,30m após o término da rampa ou escada, sem interferir em áreas de
circulação ou prejudicar a evacuação das pessoas;
• Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares
das escadas ou rampas;
• Devem atender aos requisitos do PNR-000127 e da NBR 9050.

8.5 TIPOLOGIAS

Nos anexos de A até H são apresentados os requisitos básicos para as principais tipologias,
comumente utilizadas nos empreendimentos da Vale.

Os projetos de canteiros de obras devem ser desenvolvidos de acordo com este documento
e conforme os critérios definidos no CP-A-516.

Para outras tipologias, comuns ao universo de projetos industriais, os requisitos mínimos estão
descritos a seguir:

• Armazéns:
- Devem ser separados das unidades de produção e dos edifícios locais
por uma distância mínima de 10 metros ou por uma parede corta-fogo,
conforme requisitos do PNR-000088;
- Áreas externas, destinadas a armazenamento e utilização de produtos
perigosos, devem ser implantadas com, no mínimo, 6,1m em linha reta
do local que possa vir a receber uma construção, ou via de acesso
público, conforme requisitos do PNR-000036;
- O piso de áreas de armazenamento e manuseio de produtos perigosos
de qualquer tipo deve ser de construção estanque e não-combustível,
exceto para o caso de explosivos, que deve ser construído em madeira
ou outro material que evite a produção de fagulhas, conforme requisitos
do PNR-000036;
- Devem ser atendidos os requisitos do CP-R-503, PNR-000036,
PNR-000088 e PNR-000090.
• Depósito de Explosivos:
- As características construtivas, dimensionamentos básicos e
distanciamentos, devem seguir os requisitos do PNR-000124;
- As normas NR 19, NFPA 495 e a portaria nº 147 – COLOG, bem como
os requisitos do PNR-000022, PNR-000036, PNR-000088 e
PNR000124, devem ser atendidos.
• Sala de Controle:

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

43/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
- Deve ser implantada, preferencialmente, no andar térreo das
edificações, com fácil acesso para equipamentos e para manutenção,
conforme requisitos do PNR-000088;
- Os critérios de distanciamento e de layout do PNR-000088 devem ser
atendidos;
- Os requisitos de acabamento, revestimento e mobiliários do
PRO 029203 devem ser atendidos.
• Espaço de Conexão:
- Devem ser módulos colaborativos com recursos e layout padrão, para o
acesso rotativo de usuários operacionais aos sistemas e canais de
comunicação da Vale;
- O dimensionamento do espaço deve ser de acordo com a demanda de
cada área;
- Os requisitos de materiais, revestimentos e mobiliários do PRO 029203
devem ser atendidos.
• Subestações Elétricas:
- Devem ser localizadas próximas aos seus centros de cargas e, quando
possível, fora das áreas classificadas;
- Atendimento aos requisitos definidos no PNR-000088, PNR-000105 e
PNR-000149.
• Edificações portáteis (contêineres), tendas e galpões lonados:
- Atendimento aos requisitos do PNR-000088 e ET-G-401.
• Heliponto:
- Deve ser localizado em área aberta e próximo a serviços de emergência,
conforme requisitos do PNR-000088;
- Atendimento à legislação das Autoridades de Aviação Civil do país de
implantação.
• Balanças e Posto de Controle:
- As balanças para pesagem de caminhões devem ser instaladas
lateralmente aos postos de controle, de forma que não interfiram na
circulação de veículos e pedestres. A localização deve ser feita em
trecho reto e as curvas devem distar da balança, no mínimo, 20m,
conforme requisitos do PNR-000088.
• Estações de Tratamento de Efluentes:
- As estações de tratamento de efluentes oleosos (ETEO) e sanitário
devem ser afastadas das instalações administrativas e industriais, e
localizadas em áreas de cota mais baixa que estas edificações,
conforme requisitos do PNR-000088;

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

44/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
- Para implantação da estação de tratamento de esgoto (ETE) deve ser
considerado o sentido dos ventos predominantes, contrários às
unidades, instalações de apoio e concentrações de pessoas, conforme
requisitos do PNR-000088;
- Os requisitos do PNR-000142 devem ser atendidos.
• Cabine de Operação (Carregadores de Vagões):
- Deve ser previsto isolamento térmico e acústico para a cabine de
operação, conforme requisitos do PNR-000038;
- Deve ser instalada em local que permita a ampla visualização da
descarga do minério e das bordas dos vagões, conforme
requisitos do PNR-000038;
- Os vidros da cabine devem ser incolores, com espessura mínima total
de 18mm, com lâminas externas e internas temperadas, com espessura
mínima de 6mm, e camada desumidificante e de absorção acústica com
espessura mínima de 6mm. Os painéis devem ter dimensão máxima de
600 x 600 mm, conforme requisitos do PNR-000038.

9.0 ENGENHARIA DIGITAL

Todos os projetos que venham a utilizar, integralmente ou parcialmente, os sistemas de


engenharia digital para desenvolvimento da engenharia e dos processos de construção,
considerando o uso das metodologias LEAN, BIM e AWP devem seguir as orientações das
guias: GU-E-633, GU-G-657 e GU-C-611.

A empresa contratada para desenvolvimento da engenharia com sistemas digitais deve


elaborar o Plano de Execução BIM (PEB), conforme o anexo F da GU-E-633, que determinará
como as metodologias BIM e AWP serão aplicadas nessa etapa do projeto.

10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento devem seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deve prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deve atender os requisitos estabelecidos no


PNR-000015, PNR-000016, PNR-000022, PNR-000027, PNR-000036, PNR-000038,
PNR-000052, PNR-000069, PNR-000088, PNR-000090, PNR-000105, PNR-000124,
PNR-000125, PNR-000126, PNR-000127, PNR-000131, PNR-000142, PNR-000149 e
PNR-000202.

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

45/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no PNR-000069 e CP-R-501 e de meio


ambiente descritos no PR-E-206 devem ser contemplados na realização dos projetos.

ANEXOS

Para acessar o(s) anexo(s) abaixo é necessário abrir este documento utilizando o Adobe
Acrobat Reader ou outro leitor de pdf da sua confiança.

ANEXO A - ÁREAS ADMINISTRATIVAS


ANEXO A - ÁREAS
Formato: Adobe PDF
ADMINISTRATIVAS.pdf (10 páginas)

ANEXO B - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E


VESTIÁRIOS
ANEXO B - Formato: Adobe PDF
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS.pdf
(10 páginas)

ANEXO C - RESTAURANTE
ANEXO C -
Formato: Adobe PDF
RESTAURANTE.pdf (13 páginas)

ANEXO D - AMBULATÓRIO MÉDICO


ANEXO D -
Formato: Adobe PDF
AMBULATÓRIO MÉDICO.pdf (13 páginas)

ANEXO E - EDIFÍCAÇÃO DA BRIGADA DE


INCÊNDIO
ANEXO E - Formato: Adobe PDF
EDIFICAÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO.pdf
(10 páginas)
ANEXO F - RODOVIÁRIA
ANEXO G -
Formato: Adobe PDF
PORTARIA.pdf (8 páginas)

ANEXO G - PORTARIA
ANEXO H - OFICINAS
Formato: Adobe PDF
(11 páginas)
DE MINA E DE USINA DE BENEFICIAMENTO.pdf

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

46/46
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - A - 501
REV.
ARQUITETURA
12

ANEXO H - OFICINAS DE MINA E DE USINA DE


BENEFICIAMENTO
ANEXO H - OFICINAS Formato: Adobe PDF
DE MINA E DE USINA DE BENEFICIAMENTO.pdf
(13 páginas)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

PE-G-608_Rev_17

Você também pode gostar