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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA INSTALAÇÕES CP - A - 503
REV.
HIDROSSANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
ATUALIZAÇÃO DE TEMPLATE,
2 C INCLUSÃO DO ITEM 9.0 E REVISÃO LMM EMG MB GCC 28/10/16
DOS ITENS 3 E 4
REVISÃO DOS ITENS 2.0, 3.0, 4.0, 7.0,
3 C 8.1, 8.4, 8.5.2.2 E 8.5.3 E INCLUSÃO ALB EMG MB GCC 11/12/20
ITEM 9.0 (REF. PNR)
4 C REVISÃO DOS ITENS 3.0; 8.2; 9.0 E 10.0 ALB EMG CIU CIU 30/06/21
REVISÃO DOS ITENS 3.0; 7.1.2; 8.3;
5 C ALB BAR BAR CIU 24/09/21
8.5.1 E 9.0
REVISÃO DOS ITENS 1.0, 3.0, 4.0, 7.0,
6 C ESR HLL KLM KLM 26/09/22
8.0, 9.0, 10.0, 11.0
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com as
devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 8
6.0 CÓDIGO DA FONTE 8
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
Este documento deve ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do CP
estão descritos no PR-E-027.
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EG-A-416 Especificação Geral para Forros
EG-B-403 Especificação Geral para Sistema de Tratamento de Efluente
EG-T-401 Especificação Geral para Material de Tubulação
ES-A-410 Especificação De serviços para Impermeabilização de Edificações
ES-A-411 Especificação de Serviços para Alvenaria de Vedação
ES-A-412 Especificação de Serviços para Revestimentos para Acabamentos de
Pisos
ES-A-413 Especificação de Serviços para Revestimentos de Paredes
ES-C-401 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Armado
ES-R-403 Especificação dos requisitos de SSMA para Contratação de Projetos de
capital
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP
GU-E-344 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico (FEL 3) –
Civil / Infraestrutura
GU-E-360 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(execução) – Civil / Infraestrutura
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-411 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual (FEL
2) – Civil / Infraestrutura
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PE-F-637 Biblioteca de Atividades para Obras Civis, Terraplenagem, Drenagem,
Ferrovia e Pavimentação
PE-G-614 Padrão de Engenharia para Parecer Técnico de Equipamentos e
Sistemas
PR-E-005 Procedimento de Engenharia para Elaboração de Planilha de
Quantidade e Critérios de Medição de Serviços
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-022 Procedimento para Elaboração de Desenhos Técnicos em Autocad 2D
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de Projeto
PR-E-029 Procedimento de Engenharia para Numeração de Linhas,
Isométricos e Spools de Tubulação
SE-T-702 Simbologias de Engenharia para Desenhos de Tubulação
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Instalações Hidráulicas e Sanitárias, Hélio Creder, 6ª edição,
2006 – Editoria LTC
Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento
ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
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NBR 9651 Tubo e Conexão de Ferro Fundido para Esgoto - Especificação
NBR 10185 Reservatórios termossolares para líquidos destinados a sistemas de
energia solar - Método de ensaio para desempenho térmico
NBR 10355 Reservatório de poliéster reforçado com fibra de vidro-Capacidades
nominais e diâmetros internos — Requisitos
NBR 10569 Conexões de PVC Rígido Com Junta Elástica, para Coletor de Esgoto
Sanitário - Tipos e Dimensões - Padronização.
NBR 10570 Tubos e Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor
Predial e Sistema Condominial de Esgoto Sanitário - Tipos e
Dimensões - Padronização
NBR 10844 Instalações Prediais de Águas Pluviais - Procedimento
NBR 10845 Tubo de Poliéster Reforçado com Fibras de Vidro, com Junta Elástica,
para Esgoto Sanitário - Especificação
NBR 12207 Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário
NBR 12208 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário – Procedimento
NBR 12214 Projeto de estação de bombeamento ou de estação elevatória de
água- Requisitos
NBR 12217 Projeto De Reservátorio De Distribuição De Água Para Abastecimento
Público
NBR 14037 Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e
manutenção das edificações — Requisitos para elaboração e
apresentação dos conteúdos
NBR 14534 Torneira de boia para reservatórios prediais de água potável –
Requisitos e métodos de ensaio
NBR 14799 Reservatório com corpo em polietileno, com tampa em polietileno ou
em polipropileno, para água potável de volume nominal até 3000
(inclusive) - Requisitos e métodos de ensaio
NBR 14863 Reservatório de aço inoxidável para água potável
NBR 14800 Reservatório com corpo em polietileno, com tampa em polietileno ou
em polipropileno, para água potável de volume nominal até 3 000 L
(inclusive) - Transporte, manuseio, instalação, operação, manutenção
e limpeza
NBR 15345 Instalação Predial de Tubos e Conexões de Cobre e Ligas de Cobre –
Procedimento
NBR 15813-1 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água
quente e fria Parte 1: Tubos de polipropileno copolímero random PP-R e
PP-RCT – Requisitos
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NBR 15813-2 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água
quente e fria Parte 2: Conexões de polipropileno copolímero random PP-
R e PP-RCT – Requisitos
NBR 15813-3 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água
quente e fria Parte 3: Tubos e conexões de polipropileno copolímero
random PP-R e PP-RCT - Montagem, instalação, armazenamento e
manuseio
NBR 15682 Tanque estacionário rotomoldado em polietileno (PE) para
acondicionamento de águas - Requisitos e métodos de ensaio
NBR 15884-1 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água
quente e fria — Policloreto de vinila clorado (CPVC) Parte 1: Tubos -
Requisitos
NBR 15884-2 Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água
quente e fria — Policloreto de vinila clorado (CPVC) - Parte 2: Conexões
- Requisitos
NBR 15884-3 Sistema de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente
e fria — Policloreto de vinila clorado (CPVC) - Parte 3: Montagem,
instalação, armazenamento e manuseio
NBR 16641 Requisitos específicos em reservatórios para utilização em sistemas de
acumulação de energia térmica solar - Segurança mecânica e elétrica
NBR 16824 Sistemas de distribuição de água em edificações — Prevenção de
legionelose — Princípios gerais e orientações
ISO NBR- Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos
21138-1 não pressurizados — Sistemas de tubos com paredes estruturadas de
policloreto de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e
polietileno (PE) Parte 1:Especificações de materiais e critérios de
desempenho para tubos, conexões e sistemas
ISO NBR- Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos
21138-2 não pressurizados—Sistemas de tubos com paredes estruturadas de
policloreto de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e
polietileno (PE) Parte 2:Tubos e conexões com a superfície externa lisa,
Tipo A
ISO NBR- Sistemas de tubulações plásticas para drenagem e esgoto subterrâneos
21138-3 não pressurizados — Sistemas de tubos com paredes estruturadas de
policloreto de vinila não plastificado (PVC-U), polipropileno (PP) e
polietileno (PE) Parte 3:Tubos e conexões com a superfície externa não
lisa, Tipo B
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de 08/06/1978, e suas atualizações, e o atendimento integral aos requisitos de saúde e
segurança da legislação local vigente.
5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo se refere à fonte de informação utilizada na execução deste
documento.
Código Descrição
A liberação ou aceitação (total ou parcial) do projeto por parte da Vale em nada diminui a
responsabilidade da projetista.
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7.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Código de Fonte
B
Os guias listados abaixo devem ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases
As unidades de medida utilizadas devem seguir o Sistema Internacional (SI), exceto quando
expressamente indicado em contrário, por exemplo, nos casos típicos de diâmetros nominais
e espessuras, expressos em polegadas, e classes de pressão, expressas em libras por
polegadas ao quadrado.
Código de Fonte
A/B/F
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NBR 15884-3, NBR 16641, NBR 16824, ISO NBR 21138-1, ISO NBR 21138-2,
ISO NBR 21138-3 e das normas referenciadas por elas.
Código de Fonte
A/B/F
Devem ser usadas tubulações e conexões em PVC soldável classe 15 para locais onde a cota
piezométrica da rede não ultrapassar 75 mca, de acordo com as normas NBR 5626, NBR
5648 e NBR 5680.
Para outras classes de pressão deve ser usado PVC soldável classe 20 para cota até
100 mca e acima de 100 mca, utilizar tubo galvanizado com conexões classe 10.
Quando não houver outra possibilidade, as tubulações e conexões poderão ser em ferro
galvanizado, tomando-se a precaução de utilizar o PVC com classe de pressão compatível
com a altura de elevação, na parte embutida.
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O sistema de bombeamento deve ser elaborado em conformidade com o PNR-000024 e o
PNR-000026.
Quando forem abrigadas, as tubulações, conexões e tomadas d’água devem ser executadas
em PVC soldável classe 15.
Para os barriletes que se prolongam por áreas não abrigadas, as tubulações e conexões
devem ser em PVC com proteção em alvenaria e tampa de concreto ou metálica.
Quando houver colunas que alimentem aquecedores, as tubulações e conexões devem ser
em cobre e com suspiro.
Devem ser em PVC soldável classe 15, com conexões apropriadas e reforço de latão nos
pontos de utilização.
Em sub-ramais com mistura de água quente, como precaução, a tubulação de água fria deve
ser em cobre classe “E”, pelo menos 50 cm antes da mistura.
Devem ser usadas tubulações e conexões em cobre classe “E”, com registros de bronze e
latão de acordo com os critérios previstos na NBR 15345.
Todo o sistema deverá ser em tubos de cobre classe “E” e devem ser utilizadas conexões
apropriadas, atendendo aos requisitos da NBR 15345
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Código de Fonte
A/B/F
8.3.1 Ramais de Descarga
Devem ser usados tubos e conexões de PVC rígido nas instalações de esgoto e as juntas
devem ser soldáveis ou elásticas, conforme definido em projeto e previsto na NBR 8160, NBR
5688 e normas referenciadas por elas.
Todo sistema de ramais de esgotos, enterrados ou suspensos, devem ser executados com
tubos e conexões de PVC soldável para esgoto, com utilização de anéis de cloropreno
(Neoprene®) para facilitar a montagem eventual em shafts em conformidade com a
NBR 14486.
Devem ser executadas em tubos de PVC soldável para esgoto, com fixações adequadas de
acordo com a NBR 8160 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário.
Devem ser executados em tubos de PVC soldável para esgoto. As tubulações suspensas e
fixadas em tetos devem utilizar conexões apropriadas de acordo com a NBR 8160. Nesses
casos devem ser protegidos e de fácil acesso para inspeção.
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8.4 ÁGUAS PLUVIAIS
Código de Fonte
A/B/F
8.4.1 Calhas
Devem ser empregados preferencialmente tubos e conexões de PVC rígido. Outros materiais
podem ser utilizados desde que estejam de acordo com as normas NBR 10843 e NBR 5680
e aprovados pela Vale.
A tubulação enterrada deve resistir à ação dos esforços solicitantes resultantes de cargas de
tráfego, bem como ser protegida contra corrosão e ser instalada de modo a evitar deformações
prejudiciais decorrentes de recalques do solo. Quando houver piso ao nível da superfície do
solo, recomenda-se que a tubulação enterrada seja instalada em duto, para garantir a
acessibilidade à manutenção, conforme descrito na NBR 5626.
Para tubulações enterradas em locais sujeitos a cargas móveis na superfície do solo e com
reaterro, utilizar tubos de PVC rígido e tampas de ferro fundido (FoFo).
8.5 ÁGUA POTÁVEL
Código de Fonte
A/B/F
Para determinar o consumo de água de uma edificação, deve ser realizada coleta de dados,
considerando pressão, vazão, clima, população, frequência de utilização, condições
socioeconômicas, produtos a serem instalados e demais dados relevantes para o
dimensionamento.
Caso a coleta de dados não seja realizada, o consumo de água em edificações deve ser
determinado em função da taxa de ocupação e do consumo por pessoa ou por utilização
estimada. Como referência, a figura 8.1 identifica o consumo de água diário médio, por pessoa
e por tipo de edificação.
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Código de Fonte
A/B/F
O sistema de drenagem das unidades da Vale deve ser projetado de modo que, em nenhum
local, haja possibilidade de inundação, conforme prescrito no PNR-000088 e deve estar em
conformidade com a NBR 10844.
Antes de iniciar o dimensionamento da drenagem pluvial, deve ser aprovada pela Vale a
metodologia de cálculo a ser utilizada com justificativa baseada em comparativos entre os
métodos consagrados pela engenharia.
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O dimensionamento da drenagem pluvial deve ser apresentado com a respectiva memória de
cálculo. Deve ser considerado período de recorrência de 25 anos para a chuva mais intensa.
A lâmina líquida dos condutores horizontais não deve ultrapassar x0,85 ou Hx0,85, sendo:
Código de Fonte
A/B/F
Como princípio de racionalização do uso das águas, a Vale poderá solicitar estudos técnicos
para avaliar a viabilização de instalações de sistemas de tratamento para o aproveitamento
e/ou reaproveitamento das águas pluviais e servidas com a finalidade de reuso nas
instalações de seus empreendimentos.
Código de Fonte
A/B/F
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8.8 COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE PROJETOS
Itens específicos relevantes para a etapa de construção devem ser apresentados conforme
descritos a seguir:
• Arquitetura:
− Devem ser elaborados detalhes para as áreas molhadas com soluções
adequadas que viabilizem todas as instalações hidrossanitárias.
− Os acabamentos dos registros e peças sanitárias devem ser
especificados no projeto arquitetônico e compatibilizados com o projeto
hidrossanitário, bem como sua posição e altura (duchas higiênicas,
mictórios, chuveiros, registros, torneiras, lavatórios e outros).
− A posição do ralo deve ser definida em conjunto entre as disciplinas
arquitetura e hidrossanitário para compatibilização da posição deste
equipamento e da paginação do piso.
• Estruturas:
− As fôrmas devem indicar as passagens de tubulações em vigas, lajes e
cortinas, prevendo os espaçamentos adequados entre os tubos e peças
sanitárias para possibilitar, quando necessário, impermeabilização
adequada;
− Na existência de shafts horizontais e verticais, os mesmos devem ser
posicionados de forma a evitar interferências com peças estruturais;
− Para as passagens de instalações no entreforro, devem ser previstos
detalhes do posicionamento das furações;
− Devem ser elaborados detalhes orientadores que posicionem as
furações mecanizadas para passagem de tubulações e ralos em lajes;
− As caixas e canaletas dos sistemas hidrossanitários devem ser
detalhadas no projeto de estruturas. Bem como a proteção das
tubulações enterradas, valas e assentamentos;
− As cisternas e reservatórios em concreto armado devem ser detalhados
no projeto de estruturas. As escadas de acesso aos reservatórios
elevados (tipo taça e castelo) e a fundação destes também devem ser
detalhados no projeto civil.
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• Elétrica:
− Deve ser previsto Sistema de Proteção contra Descargas Elétricas –
SPDA, nos parâmetros preconizados pela norma NBR 5419, para os
reservatórios metálicos;
− Deve ser previsto sistema de automação com controle de nível das
bombas para os sistemas (liga e desliga).
• Ar-condicionado:
− Os drenos de ar-condicionado devem ser compatibilizados com o projeto
arquitetônico e hidrossanitário e interligados na caixa sifonada ventilada.
• Alvenaria:
− Devem ser previstos detalhes padronizados de alvenarias que
representem a passagem de ramais de descarga embutidos ou não.
• Instalações Gerais:
− Devem ser elaborados detalhes de projetos com o encaminhamento das
instalações gerais fixadas externamente em estruturas e paredes;
− Devem ser representadas em planta as soluções de encaminhamentos
e fixações das instalações hidrossanitárias, de drenagem predial e
descidas pluviais;
− Deve ser realizada a compatibilização de projetos e instalações
existentes de todo o sistema de dutos, tubulações, galerias, e outros
para verificação de interferências enterradas e/ou aéreas.
• Impermeabilização:
− Deve ser realizada impermeabilização nas passagens de tubulações no
interior de lajes em áreas impermeabilizadas com espaçamentos e
cobrimentos adequados;
− Deve ser realizada impermeabilização na fixação de prolongamentos de
ralos e tubos de ramais de esgotos nas lajes;
− Deve ser realizada impermeabilização nas passagens de tubulações em
cortinas e reservatórios de concreto.
− Deve ser realizada impermeabilização nas áreas das caixas, canaletas,
poços, calhas, lajes de piso de áreas molhadas, ralos, reservatórios e
outros equipamentos do sistema considerados necessários.
− As definições para impermeabilizações devem estar de acordo com ES-
A-410.
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abastecimento. O alimentador predial deve possuir resistência mecânica
adequada para suportar a pressão máxima e deve possuir capacidade
de vazão suficiente para abastecer o reservatório de consumo,
considerando a pressão mínima. Os componentes do alimentador
predial devem apresentar funcionamento adequado quando submetidos
a essas pressões mínima e máxima, particularmente no tocante à
geração de ruídos e vibrações. As pressões mínimas e máximas, quando
provenientes da rede pública de abastecimento de água, são informadas
pela concessionária e estes parâmetros devem ser obedecidos;
− No caso de alimentadores prediais enterrados, deve-se observar um
afastamento horizontal de qualquer fonte potencialmente poluidora para
evitar contaminação. Quando instalado na mesma vala que aloja
tubulações enterradas potencialmente poluidoras, o alimentador predial
deve apresentar sua geratriz inferior externa em cota acima da geratriz
superior externa destas tubulações.
Nota: Atenção para os casos em que a norma solicita o cálculo considerando a utilização
simultânea das peças sanitárias devido o pico de utilização.
• Reservação de Água:
− O reservatório de água deve ser opaco ou dotado de meios de proteção
contra a incidência de luz;
− O reservatório deve permitir a constatação visual e o reparo de
vazamentos, e impossibilitar a contaminação da água potável por
qualquer agente externo;
− Deve ser impedido o eventual ingresso de líquidos, água contaminada,
não potável ou de qualidade desconhecida em reservatório de água
potável dotado de abertura de acesso em sua cobertura;
− O reservatório deve ser um recipiente estanque, com tampa ou abertura
com porta de acesso opaca, firmemente presa na sua posição quando
fechada;
− Qualquer abertura na parede do reservatório que se comunica direta ou
indiretamente com o meio externo deve ser protegida de forma a impedir
o ingresso ao seu interior de líquidos, poeiras, insetos e outros animais.
− O reservatório deve ser resistente à corrosão ou ser provido
internamente de outros meios de proteção, como um revestimento
protetor anticorrosivo adequado. Levando-se em conta a possibilidade
de ocorrência de condensação nas superfícies internas das partes do
reservatório que não ficam em contato com a água, estas não podem
liberar substâncias solúveis que possam comprometer o padrão de
potabilidade da água armazenada e nem favorecer a formação de
biofilme.
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− Na definição da capacidade total de reservação de água potável deve
ser considerada a frequência e duração de eventuais interrupções do
abastecimento. O volume total de água reservado deve atender no
mínimo 24 h de consumo normal no edifício e deve considerar eventual
volume adicional de água para combate a incêndio quando este estiver
armazenado conjuntamente. Para o cálculo de reserva técnica de água
para incêndio deve ser considerado o que preconiza a norma NBR
13714.
− Os reservatórios de água fria ou quente devem ser dotados de tubulação
de limpeza para permitir o seu esvaziamento. Na tubulação de limpeza,
deve haver um registro de fechamento em posição de fácil acesso e
operação, situado próximo à saída do reservatório. O diâmetro interno
da tubulação de extravasamento deve ser suficiente para escoar o
volume de água em excesso, em regime de escoamento livre e
impossibilitar o bloqueio pelo ingresso eventual de partículas flutuantes
na superfície líquida da água armazenada no reservatório.
• Recalque de água:
− Devem ser previstas, para as tubulações horizontais e verticais de
sucção, a menor distância possível até a bomba;
− As bombas de sucção devem trabalhar afogadas e em locais fáceis para
manutenção;
− Bombas não submersas, quando adotadas, devem ser projetadas de
modo que os respectivos motores fiquem protegidos contra o ingresso
de água, como por exemplo a água proveniente de eventuais
vazamentos de tubulações, ou gotejamento do próprio componente de
vedação em razão do seu desgaste ou advinda do despejo de tubos
extravasores, saídas de limpeza e avisos de extravasamento. Onde essa
condição for impraticável, os motores das bombas devem ser
especificados com grau de proteção adequado.
− Para a instalação do cavalete de recalque, deve ser utilizada tubulação
de aço ou cobre. Para a coluna de recalque, deve ser utilizada, quando
aplicável, tubulação em PVC rígido soldável, com válvulas de retenção
para evitar golpe de aríete atendendo aos requisitos das NBR 12208 e
NBR 12214.;
− Para os reservatórios devem ser previstos alarmes de níveis críticos e
devem ser atendidos os requisitos dispostos na NBR 14799 e NBR
14800 e demais normas referenciadas por elas.
• Barrilete superior:
− Devem ser executadas furações mecanizadas nas paredes dos
reservatórios de concreto e utilizados flanges para a conexão com as
tubulações de tomada d’água;
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− Deve ser prevista ventilação para as tubulações do barrilete;
− No dimensionamento deve ser previsto perda de pressão dinâmica nas
tubulações do barrilete para se evitar possível entrada de ar;
− Devem ser previstas tubulações de extravasor e limpeza.
• Tubulação de distribuição de colunas:
− Devem ser previstas colunas com variações mínimas de diâmetro;
− Deve ser utilizada tubulação em PVC rígido soldável, salvo em situações
específicas que exigirem materiais em metal;
− Deve ser evitado o embutimento de colunas nas paredes, dando
preferência ao uso de shafts.
• Tubulação dos ramais:
− Utilizar tubulação em PVC rígido soldável, salvo em situações
específicas que exigirem materiais em metal;
− Prever a padronização de diâmetros para alimentação das peças;
− Prever no mínimo um registro por área molhada para facilitar a
manutenção;
− Evitar o cruzamento de tubulações quando embutidas;
− Evitar a alimentação do ramal de torneiras de jardim ou lavagem por
meio de colunas vindas de reservatórios;
− Evitar projetar duchas manuais com água quente e fria;
− Evitar tubulações embutidas em paredes de vedação removíveis;
− Reforçar as conexões dos pontos de tomada de água das tubulações em
PVC;
− Não transpor pilares com tubulações;
− Quando for necessário transpor vigas, sempre executar o orifício na linha
neutra da viga.
Nota: Recomenda-se que o eixo das tubulações embutidas em paredes deve estar a
45 cm de altura do piso.
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A utilização de aquecimento deve atender aos requisitos dispostos na NBR 10185 e na NBR
16641 e demais normas referenciadas por elas e aprovada pela Vale.
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8.9.5 Tubulação dos Ramais
Nota: Recomenda-se que o eixo das tubulações embutidas em paredes deve estar a
55 cm de altura do piso.
Não deve ser utilizado em instalações de esgoto sanitário conexões tipo “Tê”, cotovelos de
raio curto e outros que possam gerar acúmulo localizado de resíduos e/ou contrafluxos.
O sistema de esgoto sanitário tem por função básica coletar e conduzir os despejos
provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado (por uso
adequado dos aparelhos sanitários pressupõe-se a sua utilização como destino apenas para
o esgoto sanitário e não para outros tipos de resíduos).
O sistema esgoto sanitário predial deve ser completamente separado do sistema predial de
águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas.
O sistema de esgoto sanitário deve ser projetado de forma a evitar qualquer tipo de furação
na estrutura da edificação. Caso seja necessário realizar a furação, o engenheiro calculista
deve ser consultado.
As instalações de esgoto sanitário devem atender as normas NBR 7362-1, NBR 7362-2, NBR
7367, NBR 7968, NBR 9648, NBR 10569, NBR 10570, NBR 10845, NBR 12207,
NBR 14486, NBR ISO 21138-1, NBR ISO 21138-2, NBR ISO 21138-3, PNR-000035 e
PNR-000142, documentos de referência e normas citados nos capítulos 3 e 4, desse
documento, não se restringindo a eles. Além dos seguintes requisitos mínimos:
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− Possuir vedação adequada para evitar a penetração de insetos,
pequenos animais, águas de lavagem de pisos ou de águas pluviais,
etc.;
− Devem ser perfeitamente impermeabilizados, providos de dispositivos
adequados para inspeção, possuir tampa de fecho hermético, ser
devidamente ventilados e constituídos de materiais não atacáveis pelo
esgoto;
− Ter altura, entre a entrada e a saída, suficiente para reter a gordura,
evitando-se o arraste do material juntamente com o efluente, conforme
requisitos da NBR 8160;
− As caixas de gordura e sifonadas poderão ser de 4 tipos: pequena,
simples, dupla e especial. As dimensões mínimas e características de
cada tipo devem obedecer aos requisitos descritos na NBR 8160;
− As estruturas do corpo e da tampa da caixa de gordura devem ser
executadas em material resistente ao tipo de tráfego local. Devem ser
apresentados os detalhamentos civil e hidráulico;
− Deve ser prevista instalação de caixa de gordura em todas as áreas
molhadas que possuírem pia.
• Caixas de Inspeção e Poços de Visita:
− Ser instaladas em locais de fácil acesso e com boas condições de
ventilação;
− Possuir vedação adequada para evitar a penetração de insetos,
pequenos animais, águas de lavagem de pisos, pluviais, etc.;
− As dimensões mínimas e características devem obedecer à NBR 8160;
− As estruturas do corpo e da tampa da caixa de inspeção e do poço de
visita devem ser executadas em material resistente ao tipo de tráfego
local. Devem ser apresentados os detalhamentos civil e hidráulico;
− Devem ser perfeitamente impermeabilizados, providos de dispositivos
adequados para inspeção, possuir tampa de fecho hermético, ser
devidamente ventilados e constituídos de materiais não atacáveis pelo
esgoto;
− A distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a
25,00 metros; a distância entre a ligação do coletor predial com o público
e o dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15,00
metros; os comprimentos dos trechos dos ramais de descarga e de
esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas sifonadas,
medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser
superiores a 10,00 m.
− Os desvios, as mudanças de declividade e a junção de tubulações
enterradas devem ser feitos mediante o emprego de caixas de inspeção
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ou poços de visita. Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas
de inspeção não devem ser instaladas a menos de 2,00 m de distância
dos tubos de queda que contribuem para elas.
− As caixas de inspeção devem ter: a) profundidade máxima de 1,00 m; b)
forma prismática, de base quadrada ou retangular, de lado interno
mínimo de 0,60 m, ou cilíndrica com diâmetro mínimo igual a 0,60 m; c)
tampa facilmente removível, permitindo perfeita vedação; d) fundo
construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar formação
de depósitos.
− Os poços de visita devem ter: a) profundidade maior que 1,00 m; b) forma
prismática de base quadrada ou retangular, com dimensão mínima de
1,10 m, ou cilíndrica com um diâmetro interno mínimo de 1,10 m; c)
degraus que permitam o acesso ao seu interior; d) tampa removível que
garanta perfeita vedação; e) fundo constituído de modo a assegurar
rápido escoamento e evitar formação de sedimentos; f) duas partes,
quando a profundidade total for igual ou inferior a 1,80 m, sendo a parte
inferior formada pela câmara de trabalho (balão) de altura mínima de
1,50 m, e a parte superior formada pela câmara de acesso, ou chaminé
de acesso, com diâmetro interno mínimo de 0,60 m.
• Ramais de Descarga:
− A tubulação deve ser padronizada em PVC tipo esgoto;
− Utilizar caixa sifonada, de diâmetro de 150 mm, com saída com
diâmetros de 50 mm ou 75 mm, conforme cálculo de suficiência de
ventilação.
− Para todas as caixas sifonadas (ralos) prever dispositivo anti-infiltração.
Nas caixas sifonadas (ralos) localizadas em D.M.L (Depósitos de
Material de Limpeza) prever também o dispositivo anti-espuma. Utilizar
grelha escamoteável nas caixas sifonadas (ralos);
− Nas áreas molhadas, instalar os ralos, preferencialmente, próximos das
torneiras de uso geral;
− As mudanças de direção nos trechos horizontais das tubulações devem
ser feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°.
• Ramais de Esgotos:
− Todas as colunas verticais e horizontais devem ser fixadas com
abraçadeiras e espaçamento compatível ao comprimento e diâmetro da
tubulação. O material deve ser definido considerando a classe de
agressividade do meio onde está inserida a edificação, evitando assim,
o desgaste e diminuição da vida útil do material;
− Sempre que possível, utilizar juntas com anel de borracha.
− Todas as colunas verticais devem ser providas do dispositivo “Tê” de
Inspeção para viabilizar futuras manutenções;
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− Todas as tubulações aparentes devem ser identificadas e receber
pintura para proteção UV e intempéries conforme NBR 6493;
− As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com
peças com ângulo central igual ou inferior a 45°;
− É vedada a ligação de ramal de descarga ou ramal de esgoto ao ramal
de descarga da bacia sanitária através de inspeção existente em joelho
ou curva.
• Colunas de Esgoto de Banheiros:
− Adotar coluna com diâmetro de no mínimo 100 mm para o esgoto
primário;
− Prever ventilação na coluna no ponto mais elevado em tubo com
diâmetro de no mínimo 75 mm;
− Prever colunas com shafts visitáveis;
− Prever pés de colunas com curvas reforçadas de raio longo e visitas em
shafts.
− Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um
único alinhamento. Quando necessários os desvios devem ser feitos
com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência
com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.
• Colunas de Esgoto para Cozinhas:
− Adotar colunas independentes para as cozinhas;
− Prever colunas em shafts visitáveis;
− Prever pés de colunas com curvas reforçadas de raio longo e visita em
shafts.
− Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um
único alinhamento. Quando necessários, os desvios devem ser feitos
com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência
com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°.
− As pias de cozinha e máquinas de lavar louças instaladas em vários
pavimentos sobrepostos devem descarregar em tubos de queda
exclusivos que conduzam o esgoto para caixas de gordura coletivas,
sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos andares.
• Coletores de Esgotos:
− Utilizar tubulações reforçadas;
− Evitar passagens de coletores em cortinas de concreto ou peças
estruturais;
− Dimensionar poços de esgotamento visando facilidade de manutenção
e operação;
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− Prever caixa/poços de visitas nas tubulações, para desobstruções que
se fizerem necessárias;
− As estruturas do corpo e das tampas das caixas e poços de visita devem
ser executadas em material resistente ao tipo de tráfego local. Deve ser
apresentado o detalhamento civil e hidráulico.
− Prever dispositivo válvula de retenção na interligação com a rede externa
existente;
− O coletor predial e os subcoletores devem ser de preferência retilíneos.
Quando necessário, os desvios devem ser feitos com peças com ângulo
central igual ou inferior a 45°, acompanhados de elementos que
permitam a inspeção.
− As variações de diâmetro dos subcoletores e coletor predial devem ser
feitas mediante o emprego de dispositivos de inspeção ou de peças
especiais de ampliação.
− Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais de
descarga, ramais de esgoto e subcoletores devem ser feitas através de
junções a 45°, com dispositivos de inspeção nos trechos adjacentes;
quando as tubulações forem enterradas, devem ser feitas através de
caixa de inspeção ou poço de visita.
Nota: Em toda mudança de direção da tubulação deve ser prevista uma caixa de inspeção e
a distância entre as caixas deve atender os requisitos da NBR 8160.
• Aparelhos sanitários:
− Os aparelhos sanitários a serem instalados no sistema de esgoto
sanitário devem: a) impedir a contaminação da água potável
(retrossifonagem e conexão cruzada); b) possibilitar acesso e
manutenção adequados; c) oferecer ao usuário um conforto adequado à
finalidade de utilização.
• Desconectores:
− Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores;
− Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta dos despejos de
conjuntos de aparelhos sanitários, tais como lavatórios, bidês, banheiras
e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas
provenientes de lavagem de pisos, devendo as mesmas, neste caso,
serem providas de grelhas;
− As caixas sifonadas que coletam despejos de mictórios devem ter
tampas cegas e não podem receber contribuições de outros aparelhos
sanitários, mesmo providos de desconector próprio;
− Podem ser utilizadas caixas sifonadas para coleta de águas
provenientes apenas de lavagem de pisos, desde que os despejos das
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caixas sifonadas sejam encaminhados para rede coletora adequada à
natureza desses despejos.
− Deve ser assegurada a manutenção do fecho hídrico dos desconectores
mediante as solicitações impostas pelo ambiente (evaporação, tiragem
térmica e ação do vento, variações de pressão no ambiente) e pelo uso
propriamente dito (sucção e sobrepressão).
• Ventilação:
− Não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou
vão de ventilação, a menos que esteja elevada pelo menos 1,00 m das
vergas dos respectivos vãos;
− Deve situar-se a uma altura mínima de 2,00 m acima da cobertura, no
caso de laje utilizada para outros fins além de cobertura; caso contrário,
esta altura deve ser no mínimo igual a 0,30 m;
− Deve ser provida de terminal tipo chaminé, “tê” ou outro dispositivo que
impeça a entrada das águas pluviais diretamente no tubo de ventilação.
− O projeto do subsistema de ventilação deve ser feito de modo a impedir
o acesso de esgoto sanitário ao interior do mesmo;
O número de colunas de água pluvial e seus respectivos diâmetros, devem ser dimensionados
conforme os índices pluviométricos do local e requisitos descritos na
NBR 10844.
Deve ser projetado de forma a recolher e conduzir toda a vazão do projeto até o local de
desague, ser estanque, não produzir ruídos excessivos, permitir acesso para limpeza e
desobstrução e ser resistente às pressões que estão sujeitos.
O sistema de água pluvial não deve ser lançado em redes de esgoto e se destinam
exclusivamente ao recolhimento e condução dessas águas não se admitindo quaisquer
interligações com outras instalações prediais.
O sistema de água pluvial deve ser projetado de forma a evitar qualquer tipo de furação na
estrutura da edificação. Caso seja necessária o engenheiro calculista deve ser consultado.
A drenagem deve ser feita por mais de uma saída, exceto nos casos em que não houver risco
de obstrução.
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Código de Fonte
A/B/F
Nos projetos hidrossanitários devem ser entregues pelo menos a planta de implantação,
planta baixa de todos os pavimentos, planta de cobertura, detalhes ampliados das áreas
molhadas, isométricos, detalhes em vista das peças sanitárias, esquemas verticais, detalhes
dos reservatórios e sistemas de bombeamento, detalhes dos hidrômetros e outros que se
fizerem necessários ao completo entendimento do projeto. Os desenhos em Autocad devem
estar de acordo com o PR-E-022.
As plantas devem ser entregues nas escalas mínimas de 1:50 ou 1:75, e os isométricos na
escala 1:25.
Devem ser representados nos formatos das plantas principais, o norte de verdadeiro e o norte
de projeto, coordenadas geográficas, planta chave com a identificação da área do projeto e
norte verdadeiro e lista de materiais. Os eixos principais das edificações devem ser
representados nos desenhos conforme representados no projeto arquitetônico.
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Os desenhos devem apresentar Identificação das elevações, diâmetro, sentido do fluxo de
escoamento e comprimento de todas as tubulações (enterradas aparentes, entreforro e/ou
entrepiso) compatibilizadas com as demais disciplinas. Identificação das dimensões de todas
as caixas (cota de tampa, cota de fundo, largura, comprimento e profundidade);
• Memorial Descritivo:
− Descrição do projeto;
− Especificação técnica dos materiais;
− Relação dos documentos constituintes do projeto;
− Justificativa das soluções adotadas, tendo em vista os projetos básicos
e as condições locais da edificação.
− Etapas de montagem, construção e ensaio dos sistemas;
• Memória de Cálculo:
− Descrição e a justificativa dos critérios adotados;
− Planilhas de cálculo com a definição dos parâmetros hidráulicos de
escoamento para cada trecho da rede;
− Planilhas de cálculo dos reservatórios, boiler, placas solares,
aquecedores, bombas, elevatórias, sistema de tratamento, irrigação e
outros equipamentos pertencentes ao projeto.
• Isométricos:
− Devem representar, com escala, as instalações em sanitários, copas,
cozinhas, laboratórios, casas de bombas, barriletes de distribuição e
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demais instalações, com identificação das alturas, diâmetros, conexões
e outros elementos relevantes, de acordo com PR-E-029.
• Desenhos de Detalhes:
− Fixação de tubulações em alvenarias, estruturas e outras superfícies;
− Isolamento térmico de tubulações;
− Detalhes hidráulico e civil, das caixas de medidores, limitadores registros
e outros. Identificação das dimensões de todas as caixas (cota de tampa,
cota de fundo, largura, comprimento e profundidade);
− Esquemas verticais com a indicação de todas as peças, colunas, desvios
e diâmetro dos ramais;
− Todas as caixas e nós devem ser georreferenciados;
− Detalhes do assentamento, recobrimento, valas e proteções das
tubulações enterradas;
− Desenhos de Simbologia:
− Deve conter a relação de todos os símbolos adotados no projeto e seus
respectivos significados de acordo com o
SE-T-702.
• Planilhas de Quantidades:
− Deve conter a relação detalhada de todos os materiais, equipamentos e
serviços com as respectivas quantidades.
• Folha de Dados
− Deve conter todas as informações técnicas dos equipamentos e
respectivos fabricantes.
Os projetos de esgoto e águas pluviais devem ser constituídos dos seguintes documentos:
• Memorial Descritivo:
− Descrição do projeto;
− Especificação técnica dos materiais;
− Relação dos documentos constituintes do projeto;
− Justificativa das soluções adotadas, tendo em vista os projetos básicos
e as condições locais da edificação.
− Etapas de montagem, construção e ensaio dos sistemas;
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• Memória de Cálculo:
− Descrição e a justificativa dos critérios adotados;
− Planilhas de cálculo com a definição dos parâmetros hidráulicos de
escoamento para cada trecho da rede;
− Relatórios pluviométricos obtidos através de Software específico;
− Planilhas dos sistemas de tratamentos, elevatórias, bombeamentos e
outros;
• Desenhos de Detalhes:
− Fixação de tubulações em alvenarias, estruturas e outras superfícies;
− Detalhes do assentamento, recobrimento, valas, proteção das
tubulações enterradas;
− Detalhes hidráulicos e civis de caixas de inspeção, caixas
neutralizadoras, caixas retentoras, caixas separadoras de água e óleo,
poços de visita, caixas sifonadas, caixas coletoras, fossas sépticas,
tanques flexíveis, sistemas de tratamento de esgotos, caixas de areia,
calhas, grelhas hemisféricas, bocas de lobo, sarjetas, canaletas,
elevatórias e outros;
− Detalhes horizontais de montagem de todas as peças componentes da
instalação de laboratórios, cozinhas, copas, sanitários, vestiários e
outros;
− Detalhes da impermeabilização dos ralos, grelhas hemisféricas, calhas,
caixas e outro;
− Esquemas verticais com a indicação de todas as peças, colunas, desvios
e diâmetro dos ramais;
• Planilha de Quantidades
− Deve conter a relação detalhada de todos os materiais, equipamentos e
serviços com as respectivas quantidades.
• Folha de Dados
− Deve conter todas as informações técnicas dos equipamentos e
respectivos fabricantes.
Deve ser elaborado o projeto as built a partir de registros de alterações executadas em obra.
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Todos os projetos que venham a utilizar, integralmente ou parcialmente, os sistemas de
engenharia digital para desenvolvimento da engenharia e dos processos de construção,
considerando o uso das metodologias LEAN, BIM e AWP devem seguir as orientações das
guias: GU-E-633, GU-G-657 e GU-C-611.
Para este fornecimento, o fornecedor deve atender aos requisitos estabelecidos nos
PNR-000015, PNR-000024, PNR-000026, PNR-000035, PNR-000069, PNR-000088,
PNR-000142.
Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Essa análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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