Você está na página 1de 18

CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

1/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PARA INCLUSÃO NO SPE MMS NMP MB PP 18/08/11


ALTERADOS ITENS 3.0 E 4.0,
1 C PSC NMP MB PP 09/05/12
ACRESCENTADO ITEM 10.0
REVISADOS ITENS 1.0, 3.0, 4.0, 5.0, 6.0,
2 C OMC VZB JP GJ 30/11/13
8.0, 8.1, 8.6.3, 8.6.4, 9.0
3 C REVISADOS ITENS 3.0, 4.0 E 6.2 VZB KLM GCC GCC 30/12/15

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

2/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 DIRETRIZES 5
6.1 GERAL 5
6.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO 5
7.0 INSPEÇÃO PINTURA 6
7.1 MATERIAIS 7
7.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS AMBIENTAIS PARA PINTURA 8
7.3 PARTES QUE NÃO DEVEM SER PINTADAS 8
7.4 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 9
7.5 APLICAÇÃO DA PINTURA 10
7.6 INSPEÇÃO DE PINTURA 12
8.0 INSPEÇÃO DE GALVANIZAÇÃO 15
8.1 MATERIAIS 15
8.2 APLICAÇÃO 16
8.3 INSPEÇÃO 16
9.0 RELATÓRIO 17
ANEXOS 18
ANEXO A - MÉTODOS DE TESTES DE ADERÊNCIA EM “X” E EM GRADES 18

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

3/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
1.0 OBJETIVO

O objetivo deste documento é estabelecer diretrizes básicas para inspeção de pintura e


galvanização de elementos estruturais, conexões, estruturas metálicas, tubulações e
equipamentos em geral, visando garantir sua completa conformidade com as especificações
técnicas da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Este procedimento deverá ser aplicado pelas equipes de inspeção Vale e/ou contratadas
para inspeção de pintura e galvanização em fornecedores de estruturas metálicas,
equipamentos, tubulações, conexões, elementos estruturais e serviços de pinturas em geral
nos projetos Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de


Proteção e Acabamento
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção
GU-G-739 Guia de Gestão de S&S para Serviços Decapagem, Jateamento
e Pintura
PE-Q-634 Lista de Verificação Pintura e Galvanização
PR-G-362 Procedimento Geral de Inspeção

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


ANSI American National Standards Institute
ASTM American Society for Testing and Materials
SSK Sveriges standardiserings kommission

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

4/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
SIS Swedish Institut Standardization
API American Petroleum Institute
ISO International Organization for Standardization
AWWA American Water Works Association
DIN Deutsches Institut für Normung
SSPC Steel Structure Painting Council
NFPA National Fire Protection Association
NOSA National Occupational Safety Association
NACE National Association of Corrosion Engineers
OSHA Occupational Safety and Health Administration
OSHA Occupational Safety and Health Administration

Normas específicas

ISO 9000 Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos


ISO 8501-1 Preparation of steel substrates before application of paints and
related products-Visual assessment of surface cleanliness - Part 1
SIS 055900 Pictorial Surface Preparation Standard for Painting Steel Surfaces
NACE -TM-00170 Visual standard for surfaces of new steel air blast cleaned
with sand abrasive
ASTM A 90 Standard Specification for Weight [Mass] of Coating on Iron and
Steel Articles with Zinc of Zinc-Alloy Coatings
ASTM A 153 Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel
Hardware
ASTM A 239 Standard Practice for Locating the Thinnest Spot in a Zinc
(Galvanized) Coating on Iron or Steel
ASTM A 780 Standard Specification for Repair of Damaged and Uncoated Areas
of Hot-Dip Galvanized Coatings
ASTM B 6 Standard Specification for Zinc
ASTM B 487 Standard Test Method for Measurement of Metal and Oxide
Coating Thickness by Microscopical Examination of a Cross
Section
ASTM B 960 Standard Specification for Prime Western Grade-Recycled (PWG-
R) Zinc
ASTM D 1535 Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System
ASTM D 3359 Standard Test Methods for Measuring Adhesion by Tape Test
ASTM D 4541 Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using
Portable Adhesion Testers
ASTM D 6386 Standard Practice for Preparation of Zinc (Hot-Dip Galvanized)
Coated Iron and Steel Product and Hardware Surfaces for Painting
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

5/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
ASTM E 376 Standard Practice for Measuring Coating Thickness by Magnetic-
Field or Eddy-Current (Electromagnetic) Testing Methods

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 DIRETRIZES

6.1 GERAL

As seguintes diretrizes devem ser rigorosamente obedecidas:

• O inspetor deverá assegurar que tanto o fornecedor quanto os


subfornecedores de pintura/galvanização de materiais estão devidamente
aprovados pela Vale;
• As atividades de inspeção realizadas pelo inspetor nos subfornecedores
deverão seguir os mesmos critérios adotados para a inspeção nas
instalações do fornecedor;
• As atividades de inspeção nos subfornecedores deverão ser coordenadas
pelo fornecedor, e realizadas necessariamente na sua presença;
• Atender aos requisitos do procedimento PR-G-362;
• Atender aos requisitos da especificação EG-M-402 e outros documentos
técnicos e contratuais pertencentes ao fornecimento;
• O inspetor deverá assegurar que todos os equipamentos usados na
inspeção, tais como instrumentos de medição de espessura, rugosidade de
superfícies, fitas de teste de aderência e outros, estejam em boas condições
de uso, devidamente etiquetados com o código de identificação e com a data
de validade da calibração. O inspetor também deve verificar os certificados
de calibração dos instrumentos;
• O inspetor deve informar em seu Relatório de Inspeção, os números dos
desenhos com a revisão correspondente, a especificação de
pintura/galvanização da Vale e sua revisão, usada durante a inspeção;

6.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO

Conforme especificado na ES-G-402, incluindo os seguintes pontos adicionais:

O fornecedor deve apresentar os seguintes documentos ao inspetor da Vale para


aprovação:
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

6/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3

• Procedimentos de jateamento e pintura e/ou galvanização aprovados por um


inspetor de Pintura Nível II ABRACO (Associação Brasileira de Corrosão) no
Brasil, ou por inspetor de nível equivalente em outros países;
• Certificações de inspetores de pintura/galvanização, emitidas por uma
entidade oficial como a ABRACO no Brasil, ou uma entidade equivalente
reconhecida em outros países.

Nota:

Documentos alternativos deverão ser submetidos à aprovação da Vale antes de iniciar o


jateamento, pintura, galvanização ou execução do serviço.

Em casos especiais, e quando aprovado pela Vale, o inspetor pode usar desenhos
comentados pela Vale (aprovados com comentários), se os comentários da Vale
indicados nestes desenhos foram totalmente atendidos na fabricação do
componente/equipamento;

7.0 INSPEÇÃO PINTURA

A inspeção de pintura consiste nos seguintes passos:

• Verificação dos certificados de origem dos materiais de pintura/galvanização,


e a identificação dos volumes;
• Verificação das condições mínimas exigidas para a realização do processo
de pintura/galvanização;
• Verificação da preparação da superfície dos componentes (por jateamento
ou limpeza química) a serem pintados e sua condição final;
• Inspeção das camadas de pintura/galvanização, realizando:
- Exame visual;
- Medições da espessura das camadas de pintura;
- Testes de aderência;
- Detecção de descontinuidades por meio de um detector de
descontinuidades (Holiday detector), quando especificado.

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

7/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
Nota:

As instruções do fabricante da tinta/banho de galvanização deverão ser rigorosamente


observadas.

7.1 MATERIAIS

O inspetor deverá executar os seguintes controles:

• Aprovar os certificados das matérias primas de todos os componentes de


pintura/galvanização, e os relatórios de todos os testes de
pintura/galvanização testemunhados ou não pelo inspetor. As informações
contidas nesses documentos deverão ser suficientes para identificar o
material ou equipamento testado e deve conter o item de referência
contratual. O inspetor deve assinar/carimbar todos os documentos
verificados e todos os certificados/relatórios de testes com testemunho ou
não, indicando a condição de aprovado ou rejeitado em cada documento.
• Verificar se os componentes de pintura e galvanização estão
apropriadamente armazenados nas instalações do fornecedor. Esses
componentes devem ser armazenados em locais limpos, secos e bem
ventilados, com sistema de detecção e extinção de incêndio, e protegidos de
respingos, poeira, radiação direta ou calor excessivo;
• Assegurar que o período máximo de armazenagem dos componentes de
pintura e para o os componentes do banho de galvanização, recomendado
pelos fabricantes (prazo de validade) não estejam vencidos;
• A revalidação do prazo de validade é permitida apenas duas vezes, se
autorizada pela Vale. Nesse caso, todos os testes realizados inicialmente
para aprovar a tinta deverão ser refeitos e, se os resultados forem
satisfatórios, o prazo de validade deverá ser estendido pela metade do
período original. A segunda revalidação, se houver, deverá ser também a
metade do primeiro período de revalidação;
• Verificar a condição da embalagem e suas identificações, que devem ser
originais, intactas e com as seguintes marcas em seu corpo (não nas
tampas):
- Nome do fabricante;
- Tipo de tinta e tipo de solvente;
- Cor, composição e código do produto;
- Porcentagem de sólidos por volume;
- Solventes recomendados para diluições;
- Quantidade em Quilogramas ou Litros;
- Instruções de aplicação;
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

8/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
- Número do lote de fabricação;
- Condições de armazenamento;
- Data de validade para o uso.

Nota:

Na verificação dos certificados dos materiais, observar que estes devem estar
acompanhados de um Certificado de Qualidade ISO 9000 emitido por um laboratório
reconhecido ou aprovado pelo INMETRO no Brasil, ou por entidade local reconhecida em
outros países.

7.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS AMBIENTAIS PARA PINTURA

O inspetor deverá assegurar que não será realizada nenhuma limpeza, jateamento ou
pintura nas seguintes condições:

• Quando a umidade relativa do ar for superior a 85%;


• Em tempo chuvoso ou nublado;
• Em ambiente de poeira ou partículas;
• Quando a temperatura ambiente for inferior a 5o C ou superior a 52o C, ou
quando a temperatura da superfície for inferior ao ponto de orvalho +3o C;
• Quando a temperatura da superfície for superior a 40o C, no caso de tintas á
base de silicatos inorgânicos ricos em zinco.

O inspetor deverá realizar medições de umidade e temperatura nas áreas de pintura em


intervalos convenientes, com o objetivo de assegurar que as condições acima não estão
ocorrendo.

As condições de umidade e ponto de orvalho deverão ser desconsideradas no caso de tintas


formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies úmidas.

7.3 PARTES QUE NÃO DEVEM SER PINTADAS

O inspetor deverá garantir que as seguintes partes não serão pintadas e permanecerão
adequadamente protegidas com fitas adesivas, a fim de mantê-las limpas e perfeitas, a
menos que seja especificado de outro modo pela Vale:

• Números de série dos equipamentos;


• Placas de identificação;
• Superfícies usinadas – devem ser protegidas com produtos anticorrosivos;
• Hastes de válvulas;
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

9/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3

• Superfícies que serão chumbadas ou montadas diretamente em concreto, a


menos que seja especificado de outro modo pela Vale;
• Áreas próximas a partes que serão soldadas, que devem ser pintadas após
a soldagem na obra, a menos que seja instruído de outro modo pela Vale;
• Partes/componentes fabricadas em plástico.

7.4 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

A preparação da superfície para pintura deve ser feita de acordo com os padrões ISO,
SSPC, NACE, ou outro padrão aprovado pela Vale.

O inspetor deve executar os seguintes controles:

• Verificar o método de limpeza indicado na especificação técnica da Vale,


normalmente referente ao padrão ISO 8501-1, conforme segue:
- Com uso de solventes;
- Escovamento manual, martelamento, etc.;
- Lixamento mecânico, martelamento mecânico;
- Jateamento - categorias de jateamento: jateamento abrasivo ligeiro
(Sa1), jateamento comercial (Sa2), jateamento ao metal quase branco
(Sa2½), e jateamento ao metal branco (Sa3).
• Certificar-se que as superfícies estão totalmente secas;
• Assegurar que o solvente usado para limpeza não é inflamável ou tóxico,
que sua aplicação é feita com tecidos ou escovas limpas, e que a aplicação
final é feita através de solventes e panos limpos;
• Assegurar que a remoção de poeira das superfícies limpas é realizada com
escovas de fibra ou com ar comprimido;
• Assegurar que regiões críticas como cantos, entalhes, sulcos, quinas vivas,
parafusos, porcas, cordões de solda, são cuidadosamente limpos e que
respingos de solda são totalmente removidos. Entalhes, sulcos e depressões
difíceis de pintar deverão ser selados por soldagem por pontos antes da
aplicação da tinta, ou deverão receber aplicação cuidadosa de material à
base de epóxi após o jateamento ou após a aplicação da tinta de fundo;
• Verificar se as superfícies expostas a contaminações ambientais ou de
outros materiais (ex. respingo de soldas, poeira, partículas), são
adequadamente limpas novamente antes de prosseguir com a pintura, e se
as camadas antigas de tinta são completamente removidas no caso de
repintura;
• Controlar o tempo entre a limpeza/jateamento e a aplicação da primeira
camada, para evitar oxidação. Esse tempo depende das condições do
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

10/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
ambiente e da umidade relativa, de acordo com as instruções do fabricante
da tinta. Quando não estiver indicado nas especificações do fabricante da
tinta ou da Vale, o tempo máximo deverá ser:
- Oito horas no caso de umidade relativa entre 30% e 70%;
- Quatro horas no caso de umidade relativa entre 70% e 85%;
- Duas horas no caso de ambientes agressivos, ou em locais próximos
ao mar.
• Verificar a proteção correta das peças limpas e preparadas para pintura;
• Verificar a proteção e limpeza adequadas das marcas de identificação nas
peças, estruturas, tubulações ou equipamentos, a fim de garantir sua
legibilidade após a pintura e facilitar a montagem;

7.4.1 Limpeza por jateamento

• Verificar se a partículas de aço usadas para o jateamento estão limpas e


secas e se são adequadas para obter a rugosidade de superfície
especificada. O jateamento com areia tem seu uso proibido no Brasil e em
caso de fornecedores internacionais o seu uso deverá atender as legislações
locais e com aprovação Vale;
• Verificar se as superfícies metálicas jateadas apresentam cor cinza brilhante
com aspecto metálico uniforme e levemente áspero para facilitar a aderência
da primeira camada de tinta;
• Verificar a condição das superfícies e compará-la com os padrões
fotográficos da norma SIS 055900 a fim de classificá-las;
• A qualidade mínima de superfície aceitável pela Vale é o jateamento ao
metal quase branco, grau Sa 2½.

Medir a rugosidade das superfícies jateadas usando instrumento adequadamente calibrado


e compará-la com a rugosidade especificada. As medições deverão ser feitas por
amostragem em pelo menos 10% de cada lote de produção, ou conforme especificado pela
Vale. A altura do perfil de rugosidade deve ser determinada, mediante o uso de rugosímetro
com precisão de 5 µm ou com auxílio de padrão visual da norma NACE -TM-00170.

7.5 APLICAÇÃO DA PINTURA

O inspetor deve executar os seguintes controles:

7.5.1 Tempo:

• Verificar se o tempo entre o jateamento e a aplicação da primeira camada


não está excedido;

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

11/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
7.5.2 Preparação da tinta

• Não aceitar tinta com aspecto de gel, coagulada ou aparentemente


deteriorada;
• Assegurar que o fornecedor segue rigorosamente as
proporções/porcentagens de misturas e diluentes indicadas pelo fabricante
no caso de componentes fornecidos em embalagens separadas;
• Todas as tintas deverão ser homogeneizadas imediatamente antes e
durante o processo de pintura, visando a manter os pigmentos em
suspensão. Quando são misturados dois ou mais componentes, cada um
deverá ser homogeneizado separadamente antes da mistura, e a aparência
da tinta depois da mistura deverá ser uniforme. A homogeneização da tinta
deverá ser feita, preferencialmente, por meio mecânico, exceto no caso de
tintas pigmentadas com alumínio;
• Assegurar que o fornecedor não usa tintas, solventes ou diluentes de
fabricantes (marcas) diferentes, e não os mistura no mesmo sistema de
pintura.

7.5.3 Aplicação

• Verificar se a pintura é aplicada com brocha, pistola, “airless” ou com rolo;


• Assegurar que cada camada apresenta espessura e tonalidade uniformes;
• Verificar se o fornecedor executa um lixamento ligeiro com lixas sobre a
camada aplicada para facilitar a aderência da próxima camada, quando
necessário, e se a poeira é removida da superfície com escova ou ar seco;
• Assegurar que as recomendações do fabricante relativas ao tempo
necessário entre a aplicação de uma camada e outra, estão sendo
rigorosamente observadas. No caso de pintura com epóxi sem solvente, a
próxima demão pode ser aplicada depois que a primeira demão estiver seca
ao toque, quando não for especificada de outro modo pelo fabricante da tinta
ou pelas especificações da Vale;

7.5.4 Movimentação do material

• Certificar que as peças pintadas não são transportadas ou movidas antes do


tempo necessário para que fiquem completamente secas;
• Assegurar que o transporte ou manuseio das peças pintadas é realizado de
modo a minimizar danos à pintura;
• Quando se utilizar apoios adicionais para transporte ou amarração que
deverão ser removidos numa fase posterior, devem ser claramente
identificados (seja por uma cor diferenciada ou por sinalização).

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

12/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3

7.6 INSPEÇÃO DE PINTURA

O inspetor deve realizar as seguintes inspeções:

• Exame visual;
• Medições de espessura;
• Testes de aderência;
• Detecção de descontinuidades por meio de um detector de
descontinuidades, quando especificado.

7.6.1 Exame Visual

O inspetor deverá:

• Verificar a cor da tinta e compará-la com a cor da notação Munsell


especificada (ASTM D 1535);
• Verificar a uniformidade da camada de tinta que não deve apresentar
defeitos superficiais como bolhas, poros, manchas, bolhas, depressões,
oxidação, impregnação de substâncias estranhas, etc.;
• Observar a ausência de descontinuidades de tinta, tais como rachaduras,
impurezas, empolamento, e outras que, normalmente resultam em corrosão.

7.6.2 Medições de espessura

7.6.2.1 Instrumentos:

Os instrumentos usados para as medições de espessura de tinta podem ser do tipo


"elcometer", "microtest", eletrônico, operando sobre o princípio de campo magnético ou
qualquer outro método reconhecido, e deverão apresentar as seguintes condições:

• Os instrumento com escala entre 0 e 100 µm deverão ter precisão mínima


de 5 µm e ser usados para medir espessura de camada até 80 µm (oitenta);
• Os instrumentos com escala entre 0 e 500 µm deverão ter precisão mínima
de 5 µm, e ser usados para medir espessura de camada até 400 µm;
• Os instrumentos com escala entre 0 e 1000 µm deverão ter precisão mínima
de 10 µm, e ser usados para medir espessura de camada até 900 µm.

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

13/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
7.6.2.2 Medições

Medições de espessura deverão ser realizadas sobre cada camada seca ou úmida de
acordo com as instruções do PIT, e o inspetor deverá:

• Calibrar o instrumento de medição usando a base de aço inoxidável e as


lâminas de plástico que acompanham o instrumento. A leitura do instrumento
deve ser ajustada para o zero na base de aço. Na ausência da base de aço
do instrumento, deverá ser usada uma base de aço jateada ao grau Sa3, da
norma SSPC;
• Ajustar as leituras do instrumento às espessuras das lâminas padrão
colocadas sobre a base metálica. Deverão ser usadas no mínimo 02 (duas)
lâminas cobrindo as espessuras máxima e mínima de pintura especificadas.
• A calibração do instrumento deverá ser verificada durante as medições no
mínimo a cada 30 minutos;
• Uma leitura deverá ser considerada o valor médio de três leituras em uma
área de 10 cm2;
• A menos que a Vale especifique de outro modo, deve ser medida a
espessura da tinta considerando como mínima um número de leituras
correspondente a 20% da área pintada a ser inspecionada. Por exemplo,
para uma área de 10 m2, considerar no mínimo 2 leituras (20% de 10 = 2).
As leituras deverão ser distribuídas uniformemente sobre toda a área
pintada;
• No caso de tubulações, tomar pelo menos uma medida a cada 25 metros, ou
fração de comprimento. Cada medição deverá consistir de 4 leituras
tomadas a 0o, 90o, 180o, 270o;
• As leituras (média das três medições citadas acima) não deverão ser
inferiores ao mínimo especificado. Se uma leitura mostrar um valor inferior
ao mínimo, a área em torno desse ponto deverá ser explorada. Se as
leituras continuarem baixas, a área total representada deverá ser rejeitada e
repintada adicionando novas camadas de tinta até que a espessura mínima
especificada seja obtida;
• Para os relatórios de inspeção, as leituras individuais e o valor médio
aritmético das leituras de cada área inspecionada deverão ser informados.

7.6.3 Testes de aderência

A menos que seja especificado de outro modo, a quantidade de testes de aderência de tinta
deverá corresponder a, pelo menos, 1% da área total pintada. Por exemplo, para uma área
de 20m2, um teste deverá ser realizado como mínimo (1% de 20 = 0,2m2). Esses critérios
são válidos apenas para áreas pintadas no mesmo dia e com o mesmo lote de tinta. Quando
uma área é pintada em dias diferentes e com lotes diferentes de tinta, esta área não deverá
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

14/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
ser somada para atender os critérios acima, mas deverá ser mapeada e inspecionada
separadamente.
No caso das tubulações, deverá ser realizado, no mínimo, um teste de aderência a cada 100
m, ou fração de comprimento.

O inspetor deverá realizar os testes de aderência usando um dos seguintes métodos, a


menos que seja instruído de outro modo pela Vale:

• Método do corte em X do padrão ASTM D 3359, método A, aplicável a


espessuras ≥ 100 µm, e a todas as espessuras de tinta rica em zinco. A
aderência é avaliada pela quantidade de tinta removida ao longo das linhas
do X e na interseção das linhas do X;
• Os critérios de aceitação ao longo das linhas do X deverão ser no máximo
X1, e no caso de tinta rica em zinco deverão ser X2. Para as interseções do
corte em X, o grau máximo aceitável deverá ser Y2, conforme Anexo A;
• Método dos cortes em grade do padrão ASTM D 3359, método B, aplicável a
espessuras ≤ 100 µm, nas quais a aderência é avaliada pelo grau de
remoção de tinta de cortes quadriculados. O grau máximo aceitável deverá
ser GR1, conforme Anexo A;
• Resistência dos revestimentos ao destacamento de acordo com o padrão
ASTM D 4541, no qual a aderência é avaliada pela resistência do
revestimento à uma força de tração perpendicular. Os critérios de aceitação
devem ser indicados no PIT, ou na especificação da Vale.

Os testes de aderência devem ser realizados, preferencialmente, em áreas consideradas


críticas como em zonas de soldas afetadas pelo calor, ou áreas de difícil acesso, nas quais
há maior probabilidade de ocorrer falha na pintura.

Se o resultado de um teste não for satisfatório, deverão ser feitos dois testes adicionais a
uma distância de um metro do ponto onde foi verificada a falha. Se os resultados dos dois
testes forem satisfatórios, a área testada deverá ser aceita e o ponto falho reparado e
retestado. Se um dos dois testes adicionais apresentar resultado insatisfatório, a área
inspecionada deverá ser rejeitada.

7.6.4 Detecção de falhas pelo Holiday Detector

Quando especificado pela Vale, as peças deverão ser inspecionadas para detecção de
falhas (furos) com o uso do detector de falhas (Holiday Detector), que detecta pequenos
furos e falhas em revestimentos de proteção não condutores sobre substratos metálicos.

O inspetor deve executar os seguintes controles:

• Verificar as características do detector de furos, que normalmente são:

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

15/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
- 67,5 volts com precisão de 5% para o método de medição úmido usado
para a espessura de camada de tinta ≤ 150 µm;
- 500 a 5000 volts com precisão de 5% para o método de medição seco
usado para a espessura de camada de tinta > 150 µm.
• Verificar a calibração do instrumento:
- Para o método úmido, introduzir um furo na tinta expondo a superfície
metálica da peça. Passar a escova úmida do instrumento sobre a área
do furo. O alarme do instrumento deverá ser acionado, detectando,
assim, a descontinuidade artificial;
- Para o método seco, selecionar uma área pintada sem
descontinuidades visuais aparentes e passar a escova do instrumento
nesta área elevando a voltagem em passos de 500 V, do mínimo até o
acionamento do alarme, ou, se o alarme não disparar, até 5000 V.
• Aplicar o teste sobre a parte pintada com uma tensão de 500 V abaixo da
tensão do alarme acima, ou com 5000 V, se o alarme não disparar durante a
calibragem;
• Se não estiver especificado nos documentos contratuais da Vale, os testes
devem ser conduzidos por amostragem em pelo menos 5% de cada lote de
produção, e devem cobrir todos os lotes;
• Todas as descontinuidades detectadas devem ser reparadas e a área
afetada deverá ser repintada e retestada.

8.0 INSPEÇÃO DE GALVANIZAÇÃO

O inspetor deve executar os seguintes controles:

8.1 MATERIAIS

• Verificar o procedimento de galvanização do fornecedor/subfornecedor e sua


condição de aprovação pela Vale;
• Verificar os certificados de qualidade do zinco e os certificados de outras
matérias-primas usadas no processo de galvanização. O zinco a ser usado
deve estar em conformidade com os padrões ASTM B 6 ou B 960, ou
ambos, a menos que seja especificado de outro modo pela Vale;
• Verificar o armazenamento correto de toda a matéria-prima usada no
processo de galvanização;

PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

16/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3
8.2 APLICAÇÃO

• Verificar a aplicação correta do processo de galvanização comparando o


procedimento aprovado do fornecedor com as reais características do
processo tais como temperaturas do banho, tempos de imersão, etc.

8.3 INSPEÇÃO

O inspetor deverá realizar os seguintes controles:

• Inspeção visual para verificar o aspecto e a uniformidade das camadas de


zinco. As peças revestidas de zinco não deverão apresentar áreas sem
revestimento, bolhas, depósitos de fluxo, inclusões ou projeções que podem
interferir no uso pretendido da peça ou componente. O revestimento de
zinco deverá, também, estar razoavelmente liso e uniforme na espessura.
Rugosidades menores, que não interferem no uso pretendido da peça, não
serão motivo de rejeição;
• Realizar os testes de revestimento de zinco descritos nos parágrafos a
seguir por amostragem, de acordo com o padrão ASTM A 153, a não ser
que seja especificado de outro modo pela Vale;
- Medir a espessura da camada de zinco, de acordo com o método
especificado na norma aplicável, por meio de instrumentos magnéticos
calibrados (ASTM E 376), ou por decapagem e pesagem antes e
depois da galvanização (ASTM A 90 e A 153), ou por microscopia ótica
(ASTM B 487);
- No caso de elementos de fixação como: parafusos e porcas, a
determinação da espessura do revestimento deverá ser feita em uma
parte da peça que não possui roscas;
- Medir e calcular por amostragem, o peso do zinco por metro quadrado
(g/m2) de acordo com o padrão ASTM A 90, que deverá cobrir todos os
lotes. Um lote é a quantidade de peças idênticas galvanizadas juntas,
ao mesmo tempo e que estão sendo submetidas á aceitação como um
conjunto. As amostras usadas para as medições de espessura de
revestimento, também podem ser usadas para avaliar o peso do zinco.
Uma maneira aproximada de calcular o peso do zinco em g/m2 é
multiplicar a espessura de camada de zinco medida em µm por 7,14;
• Realizar os testes de aderência com uma lâmina de aço de ponta aguda, um
martelo padrão ou pelo método especificado na norma aplicável, sobre
amostras galvanizadas, junto com as peças a serem inspecionadas, ou de
acordo com o padrão ASTM A 153, a não ser que a Vale especifique de
outro modo. Se não for possível identificar os lotes galvanizados nas
mesmas condições e/ou no mesmo turno, pelo menos 1% de toda a
produção deverá ser testada;
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

17/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3

• O zinco não deve romper com o impacto do martelo ou com a ponta da faca;
• Testemunhar os testes de “Preece” feitos de acordo com o padrão ASTM A
239 ou outro padrão especificado pela Vale, preferencialmente sobre as
mesmas amostras usadas nos testes de aderência (sobre áreas diferentes
daquelas onde foram realizados os testes de aderência). Quando não estiver
indicado nas especificações da Vale, nos documentos contratuais ou no PIT,
as amostras com superfícies planas regulares, devem resistir no mínimo, a
seis imersões e as amostras com quinas ou roscas, devem resistir a no
mínimo quatro imersões;
• Uma amostra que não está em conformidade com um requisito não poderá
ser usada para definir a conformidade com outros requisitos;
• O reparo de áreas danificadas ou não revestidas deve ser executado de
acordo com o padrão ASTM A 780, a não ser que seja especificado de outro
modo pela Vale;
• Quando as superfícies galvanizadas precisarem ser pintadas, o padrão
ASTM D 6386 deverá ser usado, a menos que seja especificado de outro
modo pela Vale.

9.0 RELATÓRIO

O Relatório de Inspeção de Pintura (RIP) deve ser emitido pelo inspetor qualificado e deverá
conter no mínimo os seguintes registros:

• Identificação do equipamento, instalação ou estrutura;


• Referência à especificação/procedimento utilizado para o serviço de pintura;
• Identificação dos instrumentos de controle da qualidade e de seus
certificados de calibração;
• Indicação da data de início e término de cada etapa do serviço de pintura;
• Indicação do fornecedor;
• Identificação do grau de oxidação, do grau de tratamento, do perfil de
rugosidade e do método de tratamento utilizado, como por exemplo:
tratamento com jato abrasivo, mecânico, manual, químico ou
hidrojateamento;
• Identificação do abrasivo, quando aplicável;
• Identificação das tintas, boletim técnico, nome comercial, fabricante,
diluente, lote, data de fabricação e prazo de validade, método de aplicação,
número de demãos, espessura de película seca por demão, espessura total
de película seca, aderência e cor;
• Identificação do equipamento e aplicação das tintas;
PE-G-608_Rev_14
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

18/18
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO DE PINTURA E PR - E - 275
REV.
GALVANIZAÇÃO
3

• Identificação do resultado do ensaio de detecção de falhas quando


especificado;
• Nome e assinatura do inspetor e data.

ANEXOS

ANEXO A - MÉTODOS DE TESTES DE


ADERÊNCIA EM “X” E EM GRADES
ANEXO A - Formato: Adobe PDF
MÉTODOS DE TESTES
(1 página)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

PE-G-608_Rev_14

Você também pode gostar