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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGO DA FONTE 5
7.0 REQUISITOS GERAIS 6
7.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA 6
7.2 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 6
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 7
8.1 CAPTAÇÃO DOS EFLUENTES SANITÁRIOS 7
8.2 CONDUTORES DOS EFLUENTES LÍQUIDOS 9
8.3 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO (ETE) 12
8.4 LANÇAMENTO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS 12
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 13
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2.0 APLICAÇÃO
Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.
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5.0 DEFINIÇÕES
O código de letras listado abaixo para cada critério refere-se á fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto para Tratamento de Efluentes – Esgoto Sanitário da Vale:
Código Descrição
A Critério fornecido pela Vale
B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Legislação Federal, Estadual ou Municipal
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Código de Fonte
B
A liberação ou aceitação (total ou parcial) do projeto por parte da Vale em nada diminui a
responsabilidade da projetista.
Código de Fonte
B
Os guias listados abaixo deverão ter suas diretrizes seguidas no desenvolvimento do projeto
em suas diferentes fases:
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Para o desenvolvimento deste item, deverá ser elaborado o plano de amostragem. Para
tanto os pontos assinalados a seguir deverão ser detalhadamente conhecidos:
• O ciclo de geração;
• As etapas;
• Os produtos químicos e matérias-primas que possam direta ou indiretamente
influir nas características físico-químicas de cada efluente;
• A forma, a periodicidade e o volume dos efluentes gerados;
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No caso de lançamento em corpo de água, rio, lagoa, açude ou córrego, deverão ser
indicados o nome, a classe, e a bacia hidrográfica a que pertence, segundo a Resolução
CONAMA 357 de 17/03/2005, complementada pela Resolução CONAMA 397/2008.
Todos os efluentes líquidos das unidades deverão ser coletados internamente por meio de
redes coletoras segregadas, conforme sua origem e natureza (efluentes industriais ou
sanitários).
O sistema de drenagem existente poderá ser utilizado para conduzir os efluentes gerados
nas unidades, desde que:
Caso o sistema de drenagem existente não seja utilizado por motivos técnico-econômicos,
deverão ser dimensionadas linhas específicas. Tal impeditivo deverá ser informado na
documentação do projeto, deixando claro que é proibido lançar no sistema de drenagem:
O projeto deverá especificar os condutores para cada tipo de efluente, que poderão ser:
• Enterrados;
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• Superficiais;
• Para efluentes de alta carga orgânica;
• Para efluentes de baixa carga orgânica;
• Tratados.
O reaterro das valas escavadas para assentamento dos tubos deverá ser feito com areia
graduada aberta e deverá ser capaz de suportar uma carga de tráfego conforme definido no
CP-B-501. O recobrimento deverá ser feito em conformidade com o CP-T-501.
Para os efluentes de baixa carga orgânica, deverá ser utilizada tubulação de concreto
armado, com conexão do tipo ponta e bolsa e junta rígida, conforme a norma técnica NBR
8890.
Para a construção de poços de inspeção, o tampão deverá ser de ferro dúctil, tipo TD 900,
classe 300, conforme a norma técnica NBR 10160.
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Para tubulações em aço-carbono ou ferro fundido, o projeto deverá especificar uma proteção
contra a possível agressão do solo.
O projeto deverá fundamentar todo o estudo do traçado das diversas linhas de condutores
dos efluentes na planta do arranjo geral da área, e no projeto de terraplenagem.
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A vazão e a carga poluidora dos efluentes líquidos a serem lançados na rede de esgoto
existente ficarão condicionadas à capacidade do sistema. Se necessário, deverão ser
projetadas linhas especificas.
Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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