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MANUAL DE MEIO AMBIENTE PARA PROJETOS MA - G - 650
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL PM AFR VP LA 26/12/18

INCORPORAÇÃO DOS REQUISITOS DE

1 C PNRs (14, 29, 34, 35, 40 e 56) E SFO PM PM GCC 22/09/20
INCLUSÃO DO ITEM 7.0 (REF. PNR)
SUBSTITUIÇÃO DO PNR 14 PARA 44 E
2 C SFO TLC SFO CSZ 08/02/21
DO PTP-773 PARA PRO-027476
REV. DAS SIPOCs: 1 (INCLUSÃO DE
PROCESSO DE REQ. AMBIENTAL E DE
3 C REQ. DO PNR-000029), 3, 4 (INCLUSÃO SFO TLC SFO CSZ 29/12/21
DE REQ. DO PNR-000029) E 7
(INCLUSÃO DE REQ. DO PNR-000142).
INCORPORAÇÃO DE REQUISITOS DO
PNR-195 E SUBSTITUIÇÃO DO CP-N-
501 PARA PR-E-206. DIVISÃO DA SIPOC
1 COM INDIVIDUALIZAÇÃO DO
4 C SFO EPN MSC CSZ 30/03/23
PROCESSO DE ASAP NA SIPOC 2,
REVISÃO DAS SIPOCS
(3,5,6,7,8,9,10,11); INCLUSÃO DO
ANEXO B (TR DA ASAP)

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 PROCESSOS DE MEIO AMBIENTE 5

7.0 ATENDIMENTO A PRADÕES NORMATIVOS DA VALE 8

ANEXOS 8

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1.0 OBJETIVO

Orientar as equipes de projetos com relação aos processos associados ao tema de meio
ambiente relacionados a empreendimento(s) ou atividade(s) de responsabilidade da Vale,
estabelecendo diretrizes para aplicação dos procedimentos específicos e ferramentas de
suporte no desenvolvimento dos projetos.

Estão consolidados neste documento os processos associados ao tema de meio ambiente e

seus respectivos produtos, bem como as informações e documentos necessários à
realização das atividades descritas em cada um deles.

2.0 APLICAÇÃO

Este manual se destina a fornecer as diretrizes às equipes de projetos e de meio ambiente

da Vale, durante as fases de desenvolvimento e execução, e às demais equipes de meio
ambiente que atendam a esses projetos. Cabe destacar que o limite de bateria deste Manual
é da fase de FEL 1 até a fase de Execução. No entanto, vários dos processos descritos no
Anexo A iniciam-se antes mesmo de FEL 1 (fase exploratória), perdurando até as fases de
operação e fechamento.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou

contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

POL-0001-G Código de Conduta Ética

POL-0005-G Política de Direitos Humanos
POL-0012-G Política de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas
POL-0016-G Política Anticorrupção
POL-0019-G Política de Sustentabilidade
NFN-0009 Norma de Sustentabilidade (somente Brasil)
PNR-000029 Diretrizes e processos para gestão da biodiversidade
PNR-000034 Normatização da atuação no processo de licenciamento
ambiental e gerenciamento de informações
PNR-000035 Gestão de recursos hídricos e efluentes
PNR-000040 Gestão de permissões, condicionantes e demandas ambientais
PNR-000044 Classificação de Ativos e Diretrizes para Estratégia de
Manutenção

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PNR-000056 Manual para precificação do carbono em investimentos
PNR-000142 Sistemas de Controle e Tratamento – Efluentes
PNR-000195 Sistemas de Controle e Tratamento – Particulados
PGS-003314 Procedimento para Valor de Referência para Compensação
Ambiental
PRO-020800 LOCAL-Requisitos Ambientais para a Pesquisa Mineral (Brasil)
PRO-022723 Gestão de Dispêndios Socioambientais

PRO-023507 Orientações para entrada em novos territórios, encerramento de

atividades de pesquisa mineral, supressão vegetal e recuperação
de áreas
MA-G-649 Manual de Atuação Social para Projetos
MA-G-600 Manual de Gestão Fundiária para Projetos
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-G-606 Guia de Gestão de Licenças, Outorgas e Autorizações para
Desenvolvimento e Execução de Projetos
PR-E-004 Procedimento para Estruturação e Gestão do Planejamento em
Projetos de Capital
PR-E-250 Procedimento para estudo e seleção de alternativas técnicas
(trade-off)
PR-E-252 Procedimento para Execução dos Estudos de Alternativas com
Aplicação de Padrões FAST-EV
PR-E-259 Detalhamento da elaboração de CapEx
PR-G-010 Procedimento de Gestão para processo de Encerramento
PR-E-206 Procedimento de diretrizes ambientais para Projetos
Directrices ambientales relacionadas a la exploración minera en
América Andina (Diretrizes ambientais relacionadas à exploração
mineral para América Andina)
BDBio Banco de Dados de Biodiversidade - Ferrosos
- Sistema Sustainability Vision
- Guia de Boas Práticas - Licenciamento Ambiental e Meio
Ambiente – disponível no Ambiente Legal
- Fluxo e Mapa de Interface – disponível no Ambiente Legal
- Documentos Orientativos de Compensação Ambiental e
Regularização Ambiental – disponível no Ambiente Legal

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4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas utilizados na elaboração deste documento referem-se à legislação

ambiental em sua versão mais recente.

A Vale exige o atendimento integral à legislação aplicável incluídos aqueles relacionados

aos requisitos de saúde e segurança.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste

documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser

encontradas no GU-E-400 e as relativas ao Meio Ambiente podem ser encontradas nos
documentos de referência informados no item 3.0.

6.0 PROCESSOS DE MEIO AMBIENTE

A atuação ambiental da Vale é pautada pelos princípios e diretrizes do Código de Conduta

Ética (POL-0001-G), das Políticas Anticorrupção (POL-0016-G), de Direitos Humanos (POL-
0005-G), de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas (POL-0012-G) e de
Sustentabilidade (POL-0019-G) e da Norma de Sustentabilidade (NFN-0009 – somente
Brasil). Esta atuação visa contribuir para a maximização do desempenho dos projetos em
prazo, custo e qualidade, permitindo sua entrega com excelência e sustentabilidade. A
identificação de melhores técnicas e abordagens para minimizar impactos ambientais e
interferências no território deve ser priorizada desde a concepção dos projetos para que sua
execução, operação e desativação do empreendimento ou atividade sejam realizadas de
forma cada vez mais sustentável.

As diretrizes e processos que norteiam os trabalhos a serem desenvolvidos durante todas as

fases do ciclo de vida do empreendimento estão estruturados na Figura 6.1. A sua aplicação
durante o desenvolvimento, execução, operação e fechamento do empreendimento
possibilitarão a gestão dos aspectos ambientais associados e respectivos impactos
ambientais e a obtenção das licenças ambientais em todas suas fases. Além disso,
contribuirão para a conquista e manutenção da licença social, bem como para a melhoria do
relacionamento com as partes interessadas (stakeholders). Contribuirão ainda para a
definição dos investimentos ambientais prioritários, inclusive para geração de benefícios e
legado positivo.

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Figura 6.1 - Processos de meio ambiente

Para lidar com essas questões cabe ao Líder responsável pelo projeto atuar de forma
preventiva, incentivando a integração entre as áreas de engenharia e meio ambiente, desde
as fases iniciais.

O detalhamento das entradas, fornecedores, atividades, saídas e clientes de cada processo,

encontra-se descrito no Anexo A. Destaca-se que estes processos são facilitadores para o
planejamento das atividades ambientais do projeto, não eliminando a necessidade da
análise detalhada e específica de acordo com sua localização, realidade e contexto de
desenvolvimento e execução.

Para garantir a qualidade dos processos a serem desenvolvidos é necessário destacar os

seguintes pontos de atenção:

• No início de cada fase de desenvolvimento (FEL1, FEL2, FEL3) devem ser

levantados os critérios de projeto de meio ambiente.
• A equipe do projeto deve atuar conjuntamente com a área ambiental desde
sua concepção, considerando as características e atributos ambientais do
território na elaboração e definição do projeto e suas alternativas. O
recomendável é que a equipe possua em sua estrutura profissionais da área
ambiental durante todo o desenvolvimento e execução do projeto.

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• Devem ser identificadas e priorizadas as tecnologias mais recentes de

controle ambiental para minimizar os impactos nas fases de execução e
operação do projeto, visando, dentre outros fatores, a redução de captação
de água nova, o lançamento de efluentes para o meio ambiente dentro dos
padrões legais e o menor consumo de energia.
• Os projetos devem quantificar as emissões de GEE dos Escopos 1, 2 e 3,
conforme PNR-000056 e PR-E-206, buscar alternativas que minimize as
emissões de carbono e alinhar as medidas de mitigação de emissões, de
forma a contribuir para as metas de baixo carbono da Vale.
• Quando da elaboração do orçamento, devem ser previstos recursos
financeiros suficientes para a implantação dos planos e programas definidos,
bem como o comprimento das condicionantes, que podem ser estabelecidas
nas licenças ambientais pelo órgão licenciador. Qualquer necessidade de
revisão e/ou alteração do cronograma referente à realização desses
programas/condicionantes deverá ser previamente negociada com o órgão
ambiental. Além disso, deve ser previsto uma contingência para possíveis
revisões de orçamento em função de novas demandas dos órgãos
ambientais ou do detalhamento de conhecimento e das ações de meio
ambiente necessárias ao adequado cumprimento e gestão das licenças e
condicionantes.
• Para subsidiar o licenciamento ambiental de um empreendimento ou
atividade os projetos devem ser encaminhados, em conformidade com o
cronograma do processo de licenciamento, contemplando todas as
estruturas (temporárias e definitivas) necessárias à sua execução e
operação (incluindo acessos provisórios e definitivos, canteiros de obra,
linhas de transmissão e distribuição, áreas de empréstimo e de descarte de
material excedente, adutoras, rejeitodutos, minerodutos, etc.), checando
previamente em campo se as alternativas propostas são tecnicamente
exequíveis. Tais ações visam minimizar as necessidades de revisões e
complementações de projeto e respectivos licenciamentos / autorizações,
que poderão comprometer os prazos planejados para implantação.
• O planejamento do projeto deve considerar prazos suficientes para a
elaboração dos estudos ambientais, de forma objetiva e tecnicamente bem
embasados. Além disso, a interdisciplinaridade é fundamental, devendo-se
garantir a integração das diversas equipes envolvidas em sua execução, de
modo a identificar e antecipar interferências e interfaces.
• Em projetos brownfield é importante que os Planos e Programas propostos
estejam em consonância com aqueles já existentes no território. O uso de
utilidades e estruturas de área operacional deve ser validado com a equipe
operacional.
• A comunicação é fundamental no processo de licenciamento ambiental,
tendo em vista que pequenas modificações, consequentes da evolução dos
projetos, podem implicar em mudanças significativas na estratégia de

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licenciamento, ocasionando retrabalhos e consequentes prejuízos em prazo,
custos e qualidade, em função de erros e incoerências nas informações
prestadas ao órgão ambiental.

7.0 ATENDIMENTO A PRADÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir

integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança e integridade de
ativos da Vale (PNR), cujos requisitos devem prevalecer quando, eventualmente, ocorrer
alguma divergência em relação a este documento.

ANEXOS

Para acessar o(s) anexo(s) abaixo é necessário abrir este documento utilizando o Adobe
Acrobat Reader ou outro leitor de pdf da sua confiança.

ANEXO A - PROCESSOS ASSOCIADOS A MEIO

AMBIENTE
ANEXO A - Formato: PDF
PROCESSOS ASSOCIADOS A MEIO AMBIENTE.pdf
(11 páginas)

ANEXO B - TERMO DE REFERÊNCIA PARA

ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO
ANEXO B - TERMO
SOCIOAMBIENTAL PRELIMINAR (FEL1)
Formato:
DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DAWord
AVALIAÇÃO SOCIOAMBIENTAL PRELIMINAR (FEL1).doc
(5 páginas)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES

Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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