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Macro - Módulos
Business Overview
Bases Conceituais
Planejamento e Controle
Sistema de informação gerencial
Finanças
Contabilidade
Controladoria
Business Overview
Business Overview
• Atualmente:
• Todos os instrumentos, sistemas e
processos de uma empresa devem estar
perfeitamente interligados;
• A Administração está muito baseada nos
indivíduos;
• O processo decisório está baseado em
metodologias, técnicas e processos.
Business Overview
De maneira resumida e sem me preocupar com
prioridades, apresento algumas das evoluções que
as empresas têm apresentado ao longo dos últimos
anos, e que certamente devem se fortalecer mais
ainda:
Estruturas organizacionais cada vez mais enxutas;
Qualidade total como premissa e não como objetivo a ser
alcançado;
Aceleração da evolução tecnológica;
Redução do ciclo de vida dos produtos, serviços e negócios
Business Overview
• Redução do nível de desperdício das empresas;
• Redirecionamento da estrutura de poder, o novo
foco de poder está-se direcionando para a ponta
final do processo logístico da empresa;
• Maior preocupação em estruturar os processos
para que o fluxo flua de maneira otimizada e
com qualidade, dentro de um melhoramento
contínuo;
• Fortalecimento da interação clientes X
Fornecedores;
Business Overview
• Ampliação e fortalecimento do nível de
concorrência;
• Evidência do princípio de ser maior não é o
melhor;
• Empresas globalizadas;
• Atuação no novo contexto ecológico e
sustentável;
• Atuação no contexto da responsabilidade social;
Preparação –
Bases Conceituais para Planejamento
Financeiro
PLANEJAMENTO E CONTROLE
O Processo Administrativo
Planejamento Organização Direção Controle
• Dividir o trabalho
• Definir a missão
• Designar as pessoas
• Designar as • Definir os padrões
• Formular objetivos
atividades • Coordenar os
esforços • Monitorar o
• Definir os planos
• Agrupar as desempenho
para alcançar os
atividades em • Comunicar
objetivos
órgãos e cargos • Avaliar o
• Motivar desempenho
• Programar as
• Alocar recursos
atividades
• Liderar • Ação corretiva
• Definir autoridade
e responsabilidade • Orientar
As quatro funções administrativas
Planejamento
Formular objetivos
e os meios para
alcançá-los
Recursos Resultados
• Humanos • Desempenho
• Financeiros Controle Organização • Objetivos
• Materiais • Produtos
• Tecnológicos Monitorar as Modelar o trabalho, • Serviços
• Informação atividades e alocar recursos e • Eficiência
corrigir os desvios coordenar atividades • Eficácia
Direção
Designar pessoas,
dirigir seus esforços,
motivá-las, liderá-las
e comunicar
Planejamento
Onde estamos? "Primeiro precisamos saber onde nos encontramos para então saber
aonde ir".
Onde queremos estar? "Definir aonde queremos estar, estabelecer metas e identificar
a distância entre nossa situação atual e aquela pretendida".
Como Chegaremos lá? "Para chegar ate o ponto pretendido, é preciso gastar recursos
em atividades".
Onde Onde
estamos pretendemos
Planejamento
agora chegar
Situação
atual Objetivos
Planos
pretendidos
Objetivos
De acordo com Chiavenato (2004) objetivo organizacional é
um resultado desejado que se pretende alcançar dentro de
um determinado período. Existem três tipos de objetivos. São
eles:
1. Objetivos Rotineiros. São os objetivos do cotidiano e que
servem como padrão do desempenho do dia a dia.
2. Objetivos de Aperfeiçoamento. São os objetivos que
servem para melhorar e alavancar os atuais resultados da
organização, no sentido de aperfeiçoar e incrementar aquilo
que já existe.
3. Objetivos Inovadores. São os objetivos que incorporam ou
agregam algo totalmente novo a organização.
O desdobramento dos objetivos
Objetivos organizacionais
Maior Estabelecimento dos objetivos da organização
Políticas
Colocação dos objetivos como guias para a ação
Diretrizes
Linhas mestras e genéricas para a ação
Metas
Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão
Amplitude Programas
Atividades necessárias para cada meta
Procedimentos
Modos de execução de cada programa
Métodos
Planos de ação para a execução de tarefas
Normas
Regras para cada procedimento
Menor
Detalhamento
Menor Maior
A hierarquia dos objetivos
Retorno sobre o
Investimento Empresarial
Utilização
Eficiente Aquisição Objetivos
dos Atuais de Recursos Operacionais
Recursos Adicionais
MONITORAÇÃO DO
AMBIENTE EXTERNO
PLANO AVALIAÇÃO DE
ESTRATÉGICO DESEMPENHO BENCHMARKING
EMPRESARIAL TENDÊNCIAS
PADRÕES/ AVALIAÇÃO
HISTÓRICOS EXTERNA
OBJETIVOS MEDIDAS
METAS DE
Resultados INICIATIVAS DESEMPENHO Resultados
planejados obtidos
ORGANIZAÇÃO/
PROCESSOS
UNIDADES/ÁREAS DE SUPORTE
ANÁLISE ESTRATÉGICA DO AMBIENTE
Governo
MACROAMBIENTE
Imprensa
Demográfico
AMBIENTE DA INDÚSTRIA
Fornecedores Tecnologias
Político Entidades de Classe
Clientes
Regulamentação
Social
Meio Entrantes
Ambiente Concorrentes
ORGANIZAÇÃO
Substitutos /
Alternativos
Cultural Tecnológico
Econômico
Fonte: Adaptado de
Tavares(1991)
ANÁLISE DOS ATRIBUTOS DE VALOR NA
INDÚSTRIA
Atributos de Valor são, para qualquer negócio, os elementos que compõem a
funcionalidade do produto ou serviço ou que são fatores com os quais as empresas
competem, e que normalmente definem a escolha dos clientes.
ALTO Curva de Valor
Grandes Circos Curva de Valor
Cirque du Soleil
BAIXO
Ambiente
Espetáculos em Músicas e
Astros Espetáculos Descontos Diversão e Vibração e Picadeiro refinado para Várias
Preço vários Tema danças
circenses com animais para grupos humor perigo único especta- produções
picadeiros artísticas
dores
Fonte: KIM, W. Chan. A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
Os três níveis de Planejamento:
Macro-orientado. Aborda
Estratégico Genérico, sintético e Longo Prazo como uma totalidade.
abrangente.
Micro-orientado, aborda
Operacional Detalhado, específico e Curto Prazo cada tarefa ou operação
analítico. apenas.
Modelo de planejamento
Premissas Planejamento Implementação
e Revisão
Premissas Estudos de
Planejamento
Finalidade da
Organização
Planejamento
Estratégico Planejamento
Tático
Planejamento
Operacional
Valores e Organização Revisão
Princípios da para e
Organização Implementar Avaliação
Programas de
Missão da os Planos dos
Curto Prazo
Empresa Programas de Planos
Metas
Objetivos a Médio Prazo
Procedimentos
Longo Prazo Subobjetivos
Avaliação das
Políticas Básicas Subpolíticas
Oportunidades
e Ameaças
Externas e
dos Pontos
Fortes e Fracos
da Organização
Testes de
viabilidade
Exemplo – Mapa Estratégico
Aumentar
a lucratividade
FINANÇAS Aumentar a
receita bruta Reduzir custos
das vendas e despesas
Aumentar a Aumentar a
quantidade de receita bruta das
pontos de venda das vendas para as
Desenvolver lojas franqueadas
CLIENTES novos negócios
Aumentar as vendas
no mercado externo
Fortalecer a marca
PROCESSOS
Otimizar o ciclo Reduzir a diferença
INTERNOS
de produção vendido X faturado
Aumentar a Aumentar a
Aumentar a utilização
APRENDIZAGEM capacitação capacitação em
da TI na gestão do
E CRESCIMENTO na gestão de mkt e vendas
negócio
terceiros
Exemplo – Conteúdo do Mapa Estratégico
Cada objetivo estratégico, para que seja alcançado, está associado a indicadores, metas e
iniciativas, que deverão ser acompanhados nas reuniões de avaliação do desempenho da
Empresa.
Objetivo Estratégico
Indicador de
Aumentar a Desempenho
Meta
receita bruta Receita bruta das
das vendas vendas 99.999,00
Iniciativas
• Definir padrões de
desempenho
• Monitorar o
desempenho
Ação Observação do
corretiva desempenho
Comparação do
desempenho com o
padrão estabelecido
• Volume de produção
Padrões • Níveis de estoque
de • Número de horas trabalhadas
Quantidade • Volume de vendas
de
• Custo de produção
Padrões • Custo de estocagem
de • Custo padrão
Custo • Custo médio de financiamento
Métodos de controle
• Não- quantitativos
• Quantitativos
• Orçamentos;
• Auditoria;
• Análise de índices;
• Análise do ponto de equilíbrio.
Sistema de Informações
Gerenciais - SIG
Sistema
• Sistema é um conjunto de partes integrantes e
interdependentes que, conjuntamente, formam
um todo unitário com determinado objetivo e
efetuam determinada função.
• Componentes de um sistema:
• Objetivos : refere-se a razão de existência do
sistema, ou seja, é a finalidade para a qual o
sistema foi criado.
Sistema
• Entradas do sistema : são as forças que
fornecem ao sistema o material, a informação e
a energia para o processamento.
• Processo de transformação: definido como a
função que possibilita a transformação de um
insumo ( entrada).
• Saídas: resultados do processo de
transformação.
• Controle e avaliações: verifica se estão
coerentes as saídas com os objetivos
estabelecidos.
• Retroalimentação/ feedback.
Componentes de um Sistema
Objetivo
Processo de
Entradas
Transformação
Saída
Controle
Feedback
O Ambiente de um Sistema Empresarial
Mercado Mão-
de-obra
Governo Fornecedores
Sistema
Financeiro Empresa Clientes
Sindicatos Comunidade
Concorrência
Sistema de Informações Gerenciais
• SIG
• É o processo de transformação de
dados em informações é utilizado no
processo decisório da empresa.
SIG
Benefícios:
• Redução de custos de operações;
• Melhoria de acesso as informações;
• Melhoria de produtividade;
• Melhoria de tomada de decisões;
• Maior interação entre os tomadores de
decisão;
• Melhoria da estrutura de poder;
• Redução do grau de centralização;
• Maior flexibilidade da empresa para
enfrentar mudanças.
Ferramentas de Software
SAP www.sap.com
TOTVS www.totvs.com.br
Senior www.senior.com.br
Jdedwards www.oracle.com
Sankhya www.sankhya.com.br
Conceito de Departamentalização
Especialização Vertical: Especialização Horizontal:
4. Por clientes.
6. Por projetos.
Departamentalização por Funções
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com as funções principais da empresa.
Vantagens:
• Agrupa especialistas comuns em uma única chefia.
• Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas.
• Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas e produção.
• Orienta as pessoas para uma única e específica atividade.
• Indicada para condições de estabilidade.
• Reflete auto-orientação e introversão administrativa.
Desvantagens:
• Reduz a cooperação interdepartamental.
• Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis.
• Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas.
• Faz com que pessoas focalizem subojetivos de suas especialidades.
Diretor Geral
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com o resultado da organização, ou seja,
de acordo com o produto ou serviço realizado.
Vantagens:
• Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou serviço.
• Facilita a coordenação interdepartamental.
• Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos.
• Indicada para circunstâncias externas mutáveis.
• Permite flexibilidade.
Desvantagens:
• Dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos.
• Contra-indicada para circunstâncias externas estáveis.
• Provoca problemas humanos de temores e ansiedades com a instabilidade.
• Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização.
Diretor Geral
Vantagens:
• Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização.
• Quando o negócio depende de diferentes tipos de clientes.
• Predispõe os executivos a pensar em satisfazer as necessidades dos clientes.
• Permite concentrar competências sobre distintas necessidades dos clientes.
Desvantagens:
• As demais atividades da organização – produção, finanças – tornam-se
secundárias ou acessórias face à preocupação exclusiva com o cliente.
• Os demais objetivos da organização – como lucratividade, produtividade,
eficiência – podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente.
Diretor Geral
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com o fluxo do processo produtivo.
Vantagens:
• Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações.
• Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia.
• A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento.
• Enfatiza o processo.
• Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento.
Desvantagens:
• Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis.
• Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas.
• Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo.
Diretor Industrial
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com os projetos planejados pela empresa.
Vantagens:
• Agrupa equipes multifuncionais em projetos específicos de grande porte.
• Ideal para empresas cujos produtos envolvam concentração de recursos e tempo.
• Ideal para estaleiros, obras de construção civil ou industrial, hidroelétricas.
• Facilita o planejamento detalhado para a execução de produtos de grande porte.
• Adapta a empresa aos projetos que ela pretende construir.
• Unidades e grupos são destacados e concentrados durante longo tempo.
• É uma departamentalização temporária por produto.
Desvantagens:
• O projeto tem vida planejada. É descontínuo.
• Quando ele termina a empresa pode desligar pessoas ou paralisar equipamentos.
• Produz ansiedade e angústia nas pessoas pela sua descontinuidade.
Diretor do Projeto
Departamentalização
Setor de Setor de Funcional
Planejamento Controle
FINANÇAS
O que são Finanças ?
Diretoria
Financeira
Gerência Controladoria
Financeira (Controller)
Crédito e
Cobrança Caixa Contas a pagar Contabilidade Orçamento Custos
Relacionamento com a Contabilidade
Regime de Competência X Regime de Caixa
Ferramenta de
Planejamento e Controle
Contabilidade como Ciência
Contabilidade
Decisões de
curto prazo
Planejamento
e
Controle
Decisões de
longo prazo
Contabilidade Gerencial X
Contabilidade financeira
Contabilidade Contabilidade
Fator
Financeira Gerencial
• Objetivo dos • Análise financeira • Planejamento,
relatórios • Históricos controle, avaliação,
• Valores utilizados • Moeda corrente custo, orçamento
• Bases de etc.
• Direito financeiro e
mensuração princípios • Históricos e
• Restrições nas contábeis esperados
informações • Objetiva e • Várias
fornecidas verificável bases(corrente,
• Característica índices etc)
• Nenhuma restrição
• Menos precisão e
pode ser subjetiva
Contabilidade Gerencial X
Contabilidade financeira
A principal diferença:
• A contabilidade gerencial é a disciplina que estuda
informações a serem fornecidas aos tomadores de
decisão, isto é, às pessoas internas à organização,
responsáveis em dirigir e controlar suas operações. Em
resumo: é o sistema de informação para decisão.
• A contabilidade financeira, pode –se mencionar que
objetiva fornecer informações aos acionistas, credores,
outros externos à empresa. Em resumo: objetiva mensurar
a entidade empresa.
Processo Decisório
OBTER
RESULTADOS
Econômico Financeiro
Remuneração do Reflexo das
Capital Investido Políticas Operacionais
RETORNO RISCO
Controladoria
Conceitos Iniciais
A controladoria surgiu no século XX nas
grandes corporações norte-americanas. Os
processos de fusão formaram grandes
empresas, organizadas sob a forma de
departamentos e divisões, mas com
controle centralizado.
Fatores que influenciaram o surgimento da
Controladoria :
Verticalização;
Diversificação;
Expansão geográfica das organizações.
A Ciência da Controladoria
A controladoria é ciência, e, na
realidade, é o atual estágio evolutivo
da Ciência Contábil.
Estágios da Contabilidade:
1.Teoria do lucro ( mensuração e
comunicação da informação)
2.Teoria da decisão ( modelos de decisão
e produtividade)
Finalidades
A controladoria visa garantir informações ao
processo decisório, até colaborar com os gestores
em seus esforços de obtenção da eficácia de suas
áreas. Responsável pelo Sistema de Informação
Contábil Gerencial, também não pode ser furtar de
assumir as funções regulatórias.
Segundo Catelli (1994), a controladoria tem por
objetivo a identificação, mensuração, comunicação
e decisão relativas aos eventos econômicos. Ela
dever ser a gestora dos recursos da empresa,
respondendo pelo lucro e pela eficácia empresarial.
Estrutura Administrativa
Controladoria
Relações
Investidores
Planejamento e
Escrituração
Controle
Orçamento, Contabilidade
Projeções, Custos, societária,
Análises e patrimonial e
Acompanhamento do tributária
negócio e estratégia
O Controller
O Controller precisa compreender de maneira clara
:
1. Os pontos fortes e fracos da companhia;
2. Problemas que afetam ou venham a afetar o desempenho da
companhia;
3. Monitorar gestores e divisões em relação aos objetivos
estabelecidos;
4. É o profissional que os gestores se dirigem para obter
informações quanto a direção e controle das atividades
empresariais.
Estratégia
Controller
Econômica Financeira
Práticas e conhecimento comuns ....
• Na área de compras: visão de estoques, limites, programações e
investimentos.
• Na área produtiva: capacidade, ociosidade, custo de produção,
gargalos e desperdícios.
• Na área comercial: produtos de melhor margem, melhor mix,
ponto de equilíbrio de linhas e estatísticas de vendas.
• Na área de recursos humanos: salários, benefícios e outros.
• Na área tributária: de forma direta e indireta, regimes e outros.
• Na área de planejamento: indicadores, execução da estratégia,
avaliação do valor da empresa, orçamentos e avaliação de
alternativas de decisão.
Planejamento Financeiro e
Orçamentário
Macro - Módulos - Técnicos
Macro -Módulos
Planejamento financeiro e orçamentário - conceitos
Planejamento
de Caixa
Planejamento
Financeiro
Planejamento
de Lucro
O tempo e o Planejamento
Financeiro
• Planejamento de Curto prazo
(operacional)
• Gestão de Caixa e capital de giro;
• Fluxo de caixa.
Balanço Patrimonial
Demonstrações básicas
Demonstração de
Resultado
Insumos
DMPL, Demonstração de
Fluxo de Caixa,
Outras Informações
Demonstração de Valor
Adicionado, Relatório da
Administração e Notas
Explicativas
Balanço Patrimonial
• Segundo Osni Moura “Balanço Patrimonial é a
demonstração financeira que evidencia, resumidamente, o
patrimônio da empresa, quantitativa e qualitativamente. No
balanço as contas são classificadas conforme os elementos
do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a
facilitar o conhecimento e a análise”
Passivo
Bens e
Ativo Obrigações
Direitos
Patrimônio
Líquido
Estrutura
Ativo Passivo + PL
Passivo
Circulante
Ativo
Circulante Passivo
Aplicação Não Circulante Fontes
de de
recursos recursos
Ativo Patrimônio
Não Líquido
Circulante (PL)
Estrutura
1. ATIVO 2. PASSIVO
1.1 Circulante 2.1 Circulante
1.1.1 Disponibilidades 2.1.1 Salários e encargos
1.1.2 Clientes 2.1.2 Fornecedores
1.1.3 Outros créditos 2.1.3 Impostos
1.1.4 Estoques 2.1.4 Outras obrigações
1.1.5 Adto. a 2.2 Não Circulante
fornecedores 3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
1.2 Não Circulante 3.1 Capital social
1.2.1 Realizável a L. Prazo 3.2 Reservas
1.2.2 Investimentos 3.3 Ajuste de avaliação
1.2.3 Imobilizado patrimonial
1.2.4 Intangível 3.4 Prejuízos acumulados
TOTAL DAS APLICAÇÕES TOTAL DAS FONTES
Demonstração de resultado do exercício
Objetivo
• Evidenciar a composição do resultado formado em
determinado período de operações da entidade.
Ou ainda, demonstrar a situação econômica da
entidade em determinado período.
Conceito
• Segundo Ed Luiz Ferrari “DRE é a demonstração
contábil que tem por objetivo evidenciar a situação
econômica da empresa, isto é, apuração do lucro
ou prejuízo”.
Estrutura
Receita Bruta de Vendas
(-) Deduções
= Receita Líquida
(-) CMV / CPV / CSP
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Despesas Gerais e Administrativas
Despesas Comerciais
Despesas com Pessoal
Despesas / Receitas Financeiras
= Lucro Operacional
± Outras receitas e despesas = Lucro Antes do IR e CSLL
(-) Imposto de Renda e Contribuição Social
= Lucro Líquido do Exercício - LLE
Estrutura
DRE
Receita Bruta
(-) Impostos Receita Bruta: Referem-se vendas de produtos
ou serviços em um dado período. Chama-se
(-) Devoluções e fretes receita bruta, pelo fato de incorporar todos os
= Receita Líquida itens de custos, despesas, além do resultado
(-) Custo dos Produtos Vendidos líquido (lucro ou prejuízo).
= Lucro Bruto
Despesas com vendas Impostos: Trata-se dos impostos gerados pela
Despesas Administrativas venda ou prestação de serviços e que
Depreciação compõem o valor da Receita Bruta - IPI, ICMS,
= Lucro Operacional ISS, e Pis e Cofins.
+ Receitas financeiras
(-) Despesas financeiras Receita Líquida: É a Receita Bruta menos os
Outras receitas e despesas impostos indiretos (operacionais). A Receita
Líquida é a que verdadeiramente pertence à
= Lucro antes do IR empresa, por esse fato, é a base para análises
(-) Imposto de Renda e CSSL que envolvem a receita da empresa.
Lucro Líquido
Estrutura
DRE
Receita Bruta
(-) Impostos Custo dos Produtos Vendidos: Todo gasto
(-) Devoluções e fretes necessário para fabricação do produto vendido
= Receita Líquida ou do serviço prestado.
(-) Custo dos Produtos Vendidos Para o comércio será o valor do custo da
mercadoria vendida
= Lucro Bruto
Despesas com vendas
Despesas Administrativas Lucro Bruto: É a primeira medida de lucro da
Depreciação DRE e apresenta o lucro gerado pela
comercialização do produto, mercadoria ou
= Lucro Operacional serviço.
+ Receitas financeiras
(-) Despesas financeiras
Outras receitas e despesas Despesas Operacionais: Referem-se às
= Lucro antes do IR despesas com a gestão da empresa,
(-) Imposto de Renda e CSSL relacionadas às vendas, administração, gastos
com pessoal, etc. Contribuem indiretamente
Lucro Líquido para a geração de receita.
Estrutura
DRE
Receita Bruta Depreciação: É um valor que reduz o resultado
(-) Impostos da empresa e se refere ao desgaste dos ativos
(-) Devoluções e fretes (máquinas, equipamentos, etc.) em função do
= Receita Líquida uso, obsolescência ou da ação do tempo.
Apesar da depreciação ser um custo ou uma
(-) Custo dos Produtos Vendidos despesa, seu valor não gera movimentação no
= Lucro Bruto caixa (saída de dinheiro).
Despesas com vendas
Despesas Administrativas
Depreciação
= Lucro Operacional
+ Receitas financeiras
(-) Despesas financeiras
Outras receitas e despesas Lucro Operacional (LAJIR): Refere-se ao
= Lucro antes do IR resultado gerado pelas atividade operacionais
(-) Imposto de Renda e CSSL da empresa. É uma informação importante por
indicar a capacidade operacional do negócio
Lucro Líquido gerar resultado.
Estrutura
DRE
Receita Bruta
(-) Impostos
(-) Devoluções e fretes
= Receita Líquida
(-) Custo dos Produtos Vendidos Receitas Financeiras: São receitas não
= Lucro Bruto operacionais obtidas com aplicação financeira,
Despesas com vendas variações cambiais ativas e descontos obtidos.
Despesas Administrativas
Depreciação
Despesas Financeiras: Referem-se a despesas
= Lucro Operacional não operacionais geradas por empréstimos e
+ Receitas financeiras financiamentos bancários contraídos pela
(-) Despesas financeiras empresa, variações cambiais passivas e
descontos financeiros concedidos.
Outras receitas e despesas
= Lucro antes do IR
(-) Imposto de Renda e CSSL Outras receitas e despesas são itens não
Lucro Líquido operacionais que alteram o resultado da
empresa.
Estrutura
DRE
Receita Bruta
(-) Impostos
(-) Devoluções e fretes
= Receita Líquida
(-) Custo dos Produtos Vendidos
= Lucro Bruto
Despesas com vendas
Despesas Administrativas
Depreciação
= Lucro Operacional
+ Receitas financeiras Lucro antes do IR (LAIR): Trata-se do lucro que,
após alguns ajustes, conforme as regras
(-) Despesas financeiras tributárias, servirá de base para cálculo do IR e
Outras receitas e despesas da CSSL.
= Lucro antes do IR
(-) Imposto de Renda e CSSL Imposto de Renda e CSSL
Lucro Líquido
Estrutura
DRE
Receita Bruta
(-) Impostos
(-) Devoluções e fretes
= Receita Líquida Lucro Líquido: Trata-se do resultado econômico
(-) Custo dos Produtos Vendidos obtido pela empresa no período, considerando
suas atividades operacionais e não operacionais.
= Lucro Bruto
Despesas com vendas É a partir desse lucro que se calcula o valor do
Despesas Administrativas dividendo a ser distribuído, bem como se
Depreciação identifica a capacidade de alavancar seu
crescimento.
= Lucro Operacional
+ Receitas financeiras
O Lucro Líquido serve como parâmetro para
(-) Despesas financeiras medir a remuneração do capital do acionista ROE
Outras receitas e despesas (return on equity) ou Retorno sobre o Patrimônio
= Lucro antes do IR Líquido (RSPL).
(-) Imposto de Renda e CSSL
Lucro Líquido
Alguns Ajustes Gerenciais .....
• Simplificação de contas;
• Duplicatas descontadas ser reclassificada
para o passivo circulante;
• Despesas e receitas financeiras
reposicionadas após o lucro operacional;
• Receita liquida para uso na análise
vertical.
Informações Geradas .....
Em linhas gerais, podem –se listar as seguintes informações
produzidas pela análise de balanços:
• Se a empresa vem sendo bem ou mal administrada;
Valor da Conta
A.V.(%) x 100
Valor Global
Exemplo – Análise Vertical
2006 A.V
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 3.181.675
Abatimento sobre vendas 622.226 19,56%
ICMS 537.653 16,90%
Pis e Finsocial 39.955 1,26%
Devoluções 44.618 1,40%
RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA 1.937.223 60,89%
Custo das mercadorias vendidas 1.320.659 41,51%
LUCRO BRUTO 616.564 19,38%
Despesas operacionais 362.058 11,38%
Despesas vendas 181.050 5,69%
Despesas gerais e adm. 103.789 3,26%
Honorários da administração 38.351 1,21%
Ganhos (perdas) com inflação 38.868 1,22%
LUCRO OPERACIONAL 254.506 8,00%
Despesas financeiras 17.372 0,55%
Receitas financeiras 150.376 4,73%
Outras Receitas /despesas 1.274 0,04%
LUCRO ANTES IR 386.236 12,14%
Provisão p/ IR e CSLL 187.554 5,89%
LUCRO LÍQUIDO 198.682 6,24%
Análise Horizontal
• É realizada a partir um conjunto de demonstrativos. Para
cada elemento são calculados índices, cuja a base
correspondente é um demonstrativo mais antigo da série.
Em linha geral, avalia a evolução de cada conta dos
demonstrativos, em relação a períodos anteriores (data
base).
Valor atual
A.H.(%) 1 x 100
Valor base
Exemplo Análise Horizontal
A.H
19t6 19t7 19t6/t7
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 3.181.675 2.554.101 -19,72%
Abatimento s obre vendas -622.226 -494.665 -20,50%
ICMS -537.653 -434.197 -19,24%
Pis e Fins ocial -39.955 -37.077 -7,20%
Devoluções -44.618 -23.391 -47,57%
Lucro Bruto
Margem Bruta x 100
ReceitaLíquida
• Margem Operacional
Avalia o ganho operacional da empresa em relação ao seu
faturamento. Esse indicador revela a eficiência operacional da
empresa, medida exclusivamente em função de suas operações
normais realizadas para manutenção da atividade-fim.
Lucro Operacional
Margem Operacional x 100
ReceitaLíquida
Lucratividade
• Margem Líquida
Esse índice demonstra o retorno líquido da empresa sobre
seu faturamento, após dedução de todos os custos e
despesas (operacionais e não operacionais).
LucroLíquido
MargemLíquida x 100
Receita Líquida
Liquidez
Os índices de liquidez avaliam a capacidade da empresa cumprir suas
obrigações com terceiros. Reflete a gestão de curto prazo da empresa.
Ativo Circulante
Liquidez Corrente
Passivo Circulante
• Índice de Liquidez Imediata
Avalia a capacidade “imediata” de cumprimento das obrigações de
curto prazo, considerando exclusivamente os recursos em caixa e
equivalente de caixa.
CCL AC PC
Endividamento
Esses indicadores demonstram o endividamento com capital de
terceiros e a estrutura de capital da empresa.
• Estrutura de Capital
O índice de estrutura de capital leva em conta todas as dívidas com
terceiros, sem considerar o prazo de vencimento.
Capital de Terceiros
Participaç ão de Capital de Terceiros x 100
Passivo Total
Capital de Próprio
Participaç ão de Capital Próprio x 100
Passivo Total
Endividamento
Capital de Terceiros
Endividame nto Geral
Capital Próprio
LAJIR
ROA
AT
Rentabilidade
Esses indicadores fazem uma relação do lucro gerado com o
investimento (ativo ou patrimônio líquido)
• Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido – ROE
Este índice revela quanto a empresa gerou de lucro líquido para
cada unidade monetária de capital próprio investido.
LL
ROE
PL
EBITDA - (LAJIDA)
Conceito:
É um indicador que mede a capacidade de geração de caixa (lucro) pelos ativos
genuinamente operacionais. O lucro é apurado antes da depreciação, das
receitas e despesas financeiras e do imposto de renda e da contribuição social.
Função:
O Ebitda tem como função medir o desempenho da empresa em termos de
fluxo de caixa e auxiliar no processo de avaliação da empresa (corresponde ao
potencial de caixa que o ativo operacional é capaz de produzir).
Dessa forma, o Ebitda (earnings before interest, taxes, depreciation and
amortization) indica a capacidade operacional de geração de caixa da empresa.
É um indicador muito utilizado como benchmarking entre empresas de mesmo
segmento, ou mesmo como meta principal de desempenho operacional,
normalmente definida pelos acionistas.
Cálculo:
Para seu cálculo, são excluídos os juros e o imposto de renda, pois esses não fazem parte
do resultado das operações da empresa e , sim, de suas decisões de financiamento e da
política fiscal do governo. Devem ser desconsiderados ainda os valores referentes a
depreciação e amortização por serem gastos (custos ou despesas) que não geram
movimentação financeira (saída de caixa).
Receita Bruta
(-) Deduções
= Receita Líquida
(-) CPV / CMV / CSP Ebitda
MargemEbitda
= Lucro Bruto Receita Líquida
(-)Despesas Operacionais
= Ebitda
(-) Depreciação
= Lucro Operacional (Ebit)
ANÁLISE DE GERAÇÃO DE VALOR - EVA
$1.000,00 $ 580,00
Custos e
Despesas
Operacionais
Receita $ 278,00 $ 200,00
Custo do
NOPAT Capital $ 78,00
EVA
Gestão de caixa e capital de giro
Conceitos
• Gestão de caixa
• “ É a atividade de tesouraria da empresa que
acompanha os reflexos das politicas de
investimentos, de vendas, de crédito, de
compras e de estoques”
• Capital de Giro
• “ São os recursos próprios ou de terceiros,
necessários para sustentar as atividades
operacionais, no dia a dia da empresa.”
Processo de Capital de Giro
Gestão de receita:
crédito, cobrança,
Contas a receber
risco, faturamento e
alocação.
Gestão de Gastos:
Contas a pagar Compras, fatura,
recebimento e emissão
de pagamento
Capital de Giro
Inventário, PCP,
Estoques Armazenagem, Valores
e Controle.
Disponibilidades, fluxo,
Caixa aplicações e
financiamentos.
Princípios Gestão de Caixa e Giro
• Sistemas de faturamento, cobrança e
pagamento funcionando adequadamente;
• Follow up constante;
• Exatidão do saldo de caixa e previsões
confiáveis ( Gestão do caixa);
• Controle Contas a receber;
• Controle contas a pagar;
• Controle estoque.
Entendo os ciclos ....
Entendo os ciclos ....
COMPRA DE VENDA DE
MERCADORIAS MERCADORIAS
P. M. E.
Entendo os ciclos ....
COMPRA DE PAGAMENTO VENDA DE
MERCADORIAS DAS COMPRAS MERCADORIAS
P. M. P.
Entendo os ciclos ....
COMPRA DE PAGAMENTO VENDA DE RECEBIMENTO
MERCADORIAS DAS COMPRAS MERCADORIAS DE VENDAS
P. M. R.
Ciclos ....
Onde: :
Valores a receber (clientes)
PMR x 360
Vendas
Estoques
PME x 360
CPV
Fornecedores
PMP x 360
Compras
Entendo os Ciclos ....
• Ciclo Operacional;
• Ciclo de caixa ou conversão de caixa ou
ciclo de caixa;
• CC : PMR – PMP
• Giro de caixa;
• GC: 360/ Ciclo de caixa
• Caixa mínimo
• Saídas operacionais de caixa / giro de caixa.
Exemplo:
• Suponha que o ciclo de caixa de uma
empresa seja de 72 dias, supondo que as
saídas foram de $600.000, o caixa
mínimo necessário seria de :
Visão clássica
PASSIVOS
ATIVOS CIRCULANTES
CIRCULANTES
PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
Capital
Capital +
ATIVOS NÃO deGiro
de Giro
PAT.
CIRCULANTES
LÍQUIDO
PASSIVO
ATIVO
CIRCULANTE
CIRCULANTE
Análise
Dinâmica
NCG
Análise pelo modelo dinâmico
CDG
PASSIVO
NÃO
ATIVO
CIRCULANTE
NÃO
CIRCULANTE +
PAT. LÍQUIDO
Passivo
Passivo Não
Ativo Não Permanente Circulante
Circulante Ativo +
Permanente Pat. Líquido
Análise pelo modelo Dinâmico
A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é apurada pela diferença entre
as aplicações de recursos geradas pelas atividades operacionais e as
fontes de recursos originadas dos credores operacionais.
Fontes
de
(-) Recursos
Aplicação
de
Recursos
=
NCG
Ativos Passivos
Operacionais Operacionais
Passivo
Ativo Circulante Circulante
Operacional
Operacional
Ativo Passivo
Permanente Permanente
Passivo
Ativo Circulante Circulante
Operacional
Operacional
PNC
ANC
PL
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Financeiro Financeiro
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Operacional Operacional
T = ACE – PCE
Variáveis da Análise Dinâmica
A partir da reclassificação do balanço patrimonial podemos
estabelecer as variáveis que compõem o modelo de Análise
Dinâmica (modelo Fleuriet), conforme se segue:
1. Excelente Situação
• CDG > 0, NCG < 0 e T > 0
2. Boa Situação
• CDG > 0, NCG > 0 e T > 0
3. Situação insatisfatória
• CDG > 0, NCG > 0 e T < 0
4. Situação alto risco
• CDG < 0, NCG > 0 e T < 0
Fluxo de Caixa
Principais Conceitos ....
• Fluxo de Caixa
• É o método que captura e registra os fatos e
valores que provoquem alterações no saldo do
caixa, sua apresentação é em relatórios
estruturados, de forma a permitir sua
compreensão e análise.
• A expressão caixa significa todos os valores
que possam ser convertidos em moeda, como
depósitos, cheques, títulos negociáveis e
aplicações.
Principais Conceitos ....
• Planos de contas Gerencial
• Estrutura em vários níveis que possibilita
decompor as entradas e saídas.
ADMINISTRAÇÃO
VENDAS
Fixos Variáveis
•Custos que não sofrem •Custos que variam
transformação com o proporcionalmente ao volume
aumento ou diminuição da de produtos
produção/venda. fabricados/vendidos.
•Exemplo: •Exemplo:
•Aluguéis •Materiais diretos
•Seguro
Classificação de Custos
PRODUTO DIRETO E INDIRETO
CUSTOS
VOLUME VARIÁVEL E FIXO
ADMINISTRATIVA Fixa
FINANCEIRA Fixa
Custo Fixo e Variável Unitário
Custo fixo unitário:
O custo fixo total não varia com a produção, mas
unitariamente é cada vez menor à medida que o
volume produzido aumenta.
Custo variável unitário:
O custo variável total acompanha o volume
produzido, mas unitariamente é fixo em relação a
cada unidade de produto.
CUSTO DA MATÉRIA-PRIMA
Em linhas gerais, a apuração do custo dos materiais
consiste em:
O custo de aquisição
Mais: impostos não creditados, quando houver
Menos: impostos creditados, quando houver
Mais: despesas necessárias até disponibilização dentro da
empresa
Impostos em linhas gerais se comportam: (ICMS, IPI, PIS e Cofins)
Quando os materiais são onerados por impostos na compra, e os
produtos tributados na venda, a compradora se credita. ( não
cumulativos)
Quando os materiais são tributados na compra e os produtos finais
isentos na venda, a compradora não se credita.
CUSTO DA MÃO-DE-OBRA
•Salários, Prêmios e Horas Extras
• Horista e Mensalista
•Encargos legais :
•Contribuições
• Previdência
• Seguro acidente trabalho
• Salário ( educação)
• Sesi/Sesc
• Senai/ Senac
• Incra:
• Sebrae
•FGTS, Aviso prévio e indenizações de trabalho, 13°,
Férias, etc.
•Benefícios:
• Transporte, Refeição, Assistência médica, Seguro, Uniformes, etc...
SISTEMAS DE CUSTOS
MÉTODOS
DE
CUSTOS
CENTROS
CUSTO DE CUSTOS PRODUTO
CPV
DESPESA RESULTADO
DRE - CUSTO POR ABSORÇÃO
Venda (1)
Custo por Absorção ( CD + CI)/ (CF +
CV) (2)
Lucro Bruto(1) – (2)
Despesas fixas
Despesas Variáveis
Perdas
Lucro Operacional
CUSTEIO VARIÁVEL
Conceitos – Custeio Variável
O que fazer?
Acionista
Um processo simples …
Os números ...
Dado Lapiseira Caneta
MD 100,00 400,00
Outros dados:
Custos indiretos:
$400,00
MOD MD
Calculando os custos individuais
Só isso !!!
Prejuízo!
Eu quero solução!!!
Cortar a
produção
de
lapiseiras
Excluindo as lapiseiras
Lapiseira 1000 Caneta 1000 Total
X ?
Receita 500,00 0,50 700,00 0,70 1.200,00
?
MOD% 70% 30% 100%
CIF (280,00) (0,28) (120,00) (0,12) (400,00)
Total Un Geral
E se a base de
rateio for
trocada?
MD como base de rateio
Lapiseira 1000 Caneta 1000 Total
MOD%
MD% 20% 80% 100%
CIF (80,00) (0,08) (320,00) (0,32) (400,00)
Cortar?
Prejuízo!
E agora?
Qual a soluçao?
Margem de contribuição
Lapiseira 1000 Caneta 1000 Total
Custos
Os dois produtos (1.100,00)
contribuem para
Resultado a formação do lucro 100,00
Qual a soluçao?
Ortodoxas
Aumento
de preços
Aumento
de quantidades
Redução
de custos
Outras respostas …
Heterodoxas
Aumento
do mix
Redução dos
custos rateados
Economias
de escopo
Para pensar …
Conclusão da análise
da Fábrica de Brindes
Supresa
Rateio pode ser
ilusório!!!
Uma síntese ...
Processo de
tomada de
decisões:
rateios
dificultam a
gestão
Decisões de curto prazo
• No curto prazo, geralmente,
custos fixos são irrelevantes
no processo de decisão
• Ignorá-los
• Custeio variável
Rateio
Gestor
Decisões de longo prazo
Nas decisões de longo prazo torna-
se necessário considerar os
efeitos de todos os gastos
• Custos e Despesas
• Fixos e Variáveis
Receitas
Gastos
-
Variáveis
=
Margem de
contribuição
PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de equilíbrio
• É a quantidade que torna a receita total igual ao
custo total. Essa quantidade/vendas indica,
portanto, o ponto de equilíbrio entre receita total e
o custo total. Em tal quantidade produzida ou
comercializada, o lucro será zero.
• De modo geral o ponto de equilíbrio acontece
quando o total da margem de contribuição da
quantidade vendida/ produzida se iguala aos
custos e despesas fixas. Também pode ser
denominado Ponto de ruptura ( Break-even point)
Gráfico
Receita total
Un. Monet. ($)
Break-even point
Ponto de ruptura
Gasto total
Ponto de equilíbrio
contábil (PEC$) Gasto
variável
Gasto fixo
Gastos Fixos
PECq =
Preço - GVun Margem de Contribuição
Unitária
O que eu preciso
vender no mínimo
para pagar os gastos
desembolsáveis
Formação do preço
de venda
Mark-up
• O mark-up consiste em uma margem,
geralmente expressa na forma de um
índice ou percentual, que é adicionada ao
custo dos produtos. Esse custo
apresentará variações, dependendo do
método de custeio utilizado (por absorção,
variável, abc etc.)
Mark-up
Definido o custo, o preço de venda pode ser
calculado da seguinte maneira:
Dados: Mark-up I
1.Receita de vendas : 100% 2% +5% + 7%+ 20% = 34%
2.Icms : 18% Preço de venda sem impostos: 100%
3.PIS: 0,65% - 34% = 66%
4.Cofins 3 % Mark-up= 100% / 66% = 1,515
5.Comissão : 2% Mark-up II
6.Despesa de vendas: 5 % 18% +0,65% + 3% = 21,65%
7.Despesas administrativas: 7% Preço de venda com impostos: 100% -
8.Lucro antes do IR: 20 % 21,65% = 78,35%
Mark-up = 100%/78,35% = 1,276
Exemplo
Definindo o preço de venda:
Consideramos o custo unitário de R$ 50,00 para o produto X, calculado pelo
método de custeio por absorção. O preço de venda seria:
Utilizando o mark-up I:
PV = Custo X mark-up I
PV= R$ 50,00 X 1,515
PV = R$ 75,75
• Benefícios futuros;
• Orçamentos exigem padronização, o que
pode levar a uma falta de flexibilidade;
• Resistências podem surgir;
• A confiabilidade do sistema só virá com o
tempo;
• Custo do sistema;
• Altamente trabalhoso.
Princípios para utilização de orçamentos
• Apoio da alta direção
• Envolvimento dos indivíduos afetados
• Sistema de informação confiável
• Utilização da contabilidade como fonte de informação
• Definição clara de:
• plano de contas;
• centros de resultado; ( filias, holding e departamentos)
• centro de investimentos; (aplicação de ativos fixos, medido
por taxa de retorno)
• centro de custos. ( volume de gastos de produção e
despesas operacionais)
Terminologias
• Estimativa : avaliação cálculo
(orçamento prévio)
• Previsão: estudo feito com
antecedência e já carrega técnicas e
cálculos previamente. (Forecast)
• Planejamento: programa de trabalho (
roteiro)
Quem faz
• Cabe normalmente ao executivo financeiro a tarefa de elaborar o
esquema global do orçamento, de receber e analisar os dados, de
verificar e transformar em termos financeiro as informações obtidas
• De acordo com a organização interna da empresa, essa pessoa pode
ser o Vice-presidente de Finanças, o Diretor Financeiro, o
Controller, o Tesoureiro, o Gerente Financeiro, etc.
• Comissão de orçamento:
• Nas Grandes Empresas: Presidente, Todos os Diretores, Controller
e Gerente de Planejamento. O Controller quase sempre é o
Coordenador Geral do Orçamento.
• Nas Pequenas Empresas: Presidente e Gerente da área, neste
caso o Gerente Financeiro é o responsável.
Principais tarefas processo orçamentário
• Preparar a infra-estrutura do sistema orçamentário /
preparação e distribuição de formulários, criação de manual;
• Elaborar o cronograma para o orçamento, desdobrando em
responsabilidades individuais;
• Fornecer a todos os departamentos os dados e informações
que eventualmente venham a necessitar;
• Coordenar e consolidar os planos dos diferentes
departamentos, inclusive analisando-os preliminarmente;
Cronograma orçamentário
• Naturezas financeiras;
• Políticas governamentais;
• Indicadores econômicos ( nível de
atividade econômica);
• Indicadores financeiros ( PIB, IGPM,
Câmbio, SELIC, comportamento de
mercado e taxa de juros)
Técnicas de projeção
• Método incremental ou base histórica : leva
em conta as despesas já existentes e apresenta
mais agilidade e praticidade na elaboração.
• OBZ ( Orçamento base zero): requer que cada
administrador integralmente execute o seu
Orçamento em detalhe como se fosse novo (isto é,
partindo do zero) e justifique também a
necessidade de realizar despesas e também como
ele pode executar melhor sua função.
Tipos de orçamento/ etapas do
processo
• Orçamento de vendas
• Orçamento de produção
• Orçamento de despesas operacionais
• Orçamento de capital
• DRE Projetado
• Orçamento de caixa
• Balanço Patrimonial projetado
Orçamento de vendas
• Preparado pela área comercial e coordenado pelo
executivo máximo da área.
• Variáveis a considerar:
• Mercado consumidor
• Produção
• Participação de mercado
• Fornecedores
• Recursos financeiros
Condicionantes básicos
• Restrições internas: capacidade produtiva insuficiente,
capital de giro, entre outros.
• Restrições externas: Política governamental, inflação,
fornecimento de matéria-prima, concorrência e mão-de-obra.
• Políticas de marketing
- Preços : decisão de preço por custo ou por concorrência,
análise do ponto de equilíbrio e margem de contribuição (
Efetuar simulações) .
- Produto: inclusão, modificação e eliminação de linhas de
produtos.
- Distribuição: consumidores finais, intermediários,
distribuidores e etc..
- Propaganda: define os produtos prioritários, campanhas
a serem feitas e os veículos.
Métodos de estimação
• O que se diz: busca informações com
consumidores ou pessoas que estejam em contato
com o produto. ( compradores e vendedores)
• O que se faz : usado para novos produtos,
envolve teste de mercado.
• O que se fez: análise de informações passadas
por meio de técnicas de matemática e estatística.
Apresentação
• Apresentação
• Por área de responsabilidade
• Por filiais
• Todo elenco de contas deve ser
apresentado ( sintético e analítico)
Orçamento de capital
• Orçamento que prevê aumento, redução ou
substituição dos ativos fixos da empresa.
• Por se tratar de decisões de investimento e que
normalmente envolvem grande volumes e a
recuperação é de médio e longo prazo exige-se
várias técnicas de análise.
• Técnicas:
• Payback
• VPL
• TIR
• Ponto de equilíbrio
Planejamento financeiro
• Aspectos chaves:
• Planejar caixa ( orçamento de caixa)
• Planejar lucro ( demonstrações de resultado
projetada e balanço patrimonial projetado
• Finalidades: Projetar os ingressos e desembolsos
para períodos orçados e viabilizar as operações da
empresa
• Preocupa-se com LIQUIDEZ e RENTABILIDADE
Orçamento de resultados
Dividendos 40000
Passivo
Bens e
Ativo Obrigações
Direitos
Patrimônio
Líquido
Estrutura
1. ATIVO 2. PASSIVO
1.1 Circulante 2.1 Circulante
1.1.1 Disponibilidades 2.1.1 Salários e encargos
1.1.2 Clientes 2.1.2 Fornecedores
• BRIGHAM, E.F.; GAPENSKI, L.C.; EHRBARDT, M. C. Administração Financeira, Teoria e Prática. São
Paulo: Atlas, 2.000
• FLEURIET et al. O modelo Fleuriet. e a dinâmica financeira das empresas brasileiras. Ed.
Campus: 2003
• IUDÍCIBUS, S.; MARION J. C.; Curso de contabilidade para não contadores. 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
• LEITE, Hélio de Paula. Introdução à Administração Financeira. 2a ed. São Paulo: Atlas, 1994.
• SILVA, José P. Análise Financeira das Empresas. 5a ed. São Paulo: Atlas, 2001.
• ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços : um enfoque econômico – financeiro.
9. ed. São Pualo : Atlas, 2010.
• PADOVEZE, Clóvis Luís. Análise das demonstrações financeiras. 2. ed. São Paulo: Thomson
Learning, 2007.
• MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2010.
• PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Gerencial – Um Enfoque em Sistema de Informação
Contábil,(Livro Texto ), 3ª. Edição, São Paulo, Atlas, 2000.
• PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria Básica. 2. ed., São Paulo: Cengage Learning, 2010.
• FERRARI, Ed. Luiz. Contabilidade geral. 26. ed. Ver. – Niterói, RJ: Impetus, 2010.
• RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica fácil. 26. ed. Ampl. E atual. São Paulo: Saraiva, 2009.
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sustentada nas organizações e na sociedade. Porto Alegre: Bookman 2006.
• ANSOF, Igor. Implantando a administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1993.
• BLANCHARD, Ken. Liderança de alto nível. Porto Alegre: Bookman, 2007.
• BOSSIDY, Larry; CHARAN, Ran. Execução: a disciplina para atingir resultados. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.
• DRUCKER, Peter. O que torna um executivo eficaz. Harvard Business Review Brasil,
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• Fundação Nacional da Qualidade. Série Cadernos de excelência. São Paulo: Fundação
Nacional da Qualidade, 2008.
• HITT, Michael A. Administração estratégica: competitividade e globalização. São
Paulo: Thomson Learning, 2008.
• HREBINIAK, Lawrence G. Fazendo a estratégia funcionar. Porto Alegre: Bookman,
2006.
• KAPLAN, Robert S. NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio
de Janeiro: Campus, 1997.
• KAPLAN, Robert S. NORTON, David P. Organização orientada para a estratégia. Rio
de Janeiro: Campus, 2000.
• KAPLAN, Robert S. NORTON, David P. Mapas estratégicos. Rio de Janeiro: Elsevier,
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• KAPLAN, Robert S. NORTON, David P. Alinhamento. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
• KAPLAN, Robert S. NORTON, David P. Execução premium. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
• PORTER, Michael E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
OBRIGADO E SUCESSO !
E-mail: falberth.santos@gmail.com
“Se você não sabe onde está indo, todo caminho levará a lugar
nenhum” Henry Kissinger.