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Sumário
Gerenciamento pelas diretrizes ................................................................3
Objetivos do gerenciamento pelas diretrizes ...........................................3
Dicas para a adoção do gerenciamento pelas diretrizes .........................3
Definição da missão .................................................................................4
Definição da visão.....................................................................................5
Desdobramento das diretrizes .................................................................5
Definição dos indicadores e metas ..........................................................6
Desdobramento dos objetivos estratégicos .............................................6
Elaboração dos planos de ação ...............................................................7
Reuniões de gerenciamento das diretrizes ..............................................7
Introdução ao fator humano na qualidade ................................................8
Gestão da mudança .................................................................................8
Necessidades básicas das pessoas ........................................................9
Segurança e qualidade de vida ...............................................................9
Ambientes de trabalho ...........................................................................10
Gestão participativa ................................................................................10
Gestão do clima organizacional ............................................................. 11
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Gerenciamento pelas diretrizes
O gerenciamento pelas diretrizes representa a abordagem de gestão voltada ao desdobramento
dos propósitos estratégicos da organização em indicadores, metas e planos de ação.
• Missão
• Visão
• Valores empresariais
• Identificação de objetivos
• Indicadores
• Metas
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Declaração da Missão
Declaração da Visão
Definição da missão
A missão representa a finalidade social de uma organização, estabelecendo seu papel, sua fun-
ção e seus propósitos a sociedade. Em primeira instância, uma organização é uma resposta a
uma ou mais necessidades da sociedade, também percebida como uma forma de aplicação de
recursos, um espaço de realização pessoal, dentre outras responsabilidades, dando origem a um
conjunto de necessidades e expectativas que a organização enfrenta e precisa responder como
forma de demonstrar seu papel e atuação.
Atualmente, estas complexas relações e expectativas são identificadas e tratadas como necessi-
dades de partes interessadas ou stakeholders (clientes, colaboradores, acionistas, sociedade e
forncedores). A missão pode ser definida a partir de vários formatos, maneiras de apresentação
e níveis de aprofundamento.
Boas práticas tem demonstrado que uma declaração de missão mobilizadora e direcionadora
tem contida pelo menos 4 informações:
• Cliente: parte beneficiada pelo produto ou serviço. Pode ser cliente, consumidor, dis-
tribuidor, sociedade ou outros arranjos de clientes pertinentes ao perfil da organização;
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Um bom exemplo de declaração de missão de uma organização gaúcha com atuação mundial:
“Gerar valor para nossos clientes, acionistas, equipes e a sociedade, atuando na indústria
do aço de forma sustentável.”
Definição da visão
A visão é a manifestação de posicionamento futuro, do estilo qualitativo projeto e da imagem
futura de como ser percebido e reconhecido. Ela revela o desafio a ser buscado e vencido,
orientando as ações estratégicas em todos os níveis. Várias são as formas e abordagens de
conteúdo da manifestação da visão estratégica da organização.
Boas práticas demonstram que a declaração de visão oferecem pelo menos 2 informações fun-
damentais:
Um forma prática e consistente para se fazer isso é a partir da aplicação de duas ferramentas
da qualidade, Espinha de Peixe e Brainstorming (ver semana 4). O método consiste em apre-
sentarmos a missão e visão na “cabeça” do peixe e utilizar o brainstorming para indentificar as
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medidas necessárias para concretizar a missão e visão, o que quando concluído, passam a ser
os objetivos estratégicos.
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Elaboração dos planos de ação
Agora que já definimos os objetivo estratégicos, seus indicadores e as iniciativas, é hora de de-
talharmos (desdobrar) cada uma destas. O detalhamento das iniciativas estratégicas se dá por
meio de planos de ação (ver semana 4).
Para isso podemos utilizar a ferramenta 5W2H. O 5W2H é a representação de 7 palavras que
caracterizam os campos a serem preenchidos para a elaboração de um plano de ação. Simples
e útil o 5W2H é imprescindível no mundo corporativo para facilitar a implementação das ações
necessárias as mudanças e a boa performance.
O gerenciamento das diretrizes é tipicamente uma reunião de cerca de 3h, onde cada gestor já
tras suas análises pré-elaboradas para compatilhar e valida-las com seus pares, além de pactuar
as contramedidas necessárias para o ajuste das performances, que por vezes requer o evolvi-
mento de outras áreas e gestores.
Uma técnica simples e muito eficaz é o FCA (fato, causa e ação), registrando no próprio gráfico
de gestão ou plano de ação a análise do mês em questão.
• Ação: indicação das ações necessárias (contramedidas) para remoção das causas;
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Introdução ao fator humano na qualidade
A gestão da qualidade é feita por pessoas e para pessoas. Os instrumentos e ferramentas da
qualidade são elementos de apoio para o melhor cumprimento de nosso propósito, que levar
melhores serviços, produtos e condições de vida às pessoas. Um bom sistema de gestão da
qualidade pensa e dirige ações a todos os públicos, ou partes interessadas, e neste caso, os
colaboradores.
Assim como os clientes, por exemplo, os colaboradores também tem necessidades e expec-
tativas, sejam no âmbito pessoal ou profissional. A qualidade é um processo que trabalha em
cadeia, desta forma, sempre que trabalharmos para melhorar e manter a qualidade de vida dos
colaboradores, estaremos também trabalhando para a melhoria da qualidade dos produtos e
serviços, especialmente este último. Veremos aqui algumas dicas e sugestões, sem a pretenção
de esgotar o tema, de como gerenciar e intensificar o fator humano na qualidade.
Adaptado de Mattos, José Fernando, Stoffel, Hiparcio Rafael, Competitividade Gerenciada, IN-
DEXtech, 1997.
Gestão da mudança
Estudos sugerem que a preocupação com os aspectos humanos, psicológicos e sociológicos,
dentro das organizações tenham surgido nos anos 20, com Elton Mayo, através de um estudo
realizado na companhia Western Electric.
A partir deste estudo muitos outros foram feitos, com destaque aos estudos de Abraham Maslow,
nas décadas de 40 e 50. Os resultados sugerem um incontestável resultado, a importância e a
necessidade das pessoas na realização de uma tarefa, projeto ou missão. Quando tratamos o
tema humano na qualidade logo nos debatemos com um chavão bastante comum ainda nos dias
de hoje: “as pessoas são resistentes a mudança.”
Estes estudos e outros propõem um entendimento mais profundo, e certamente mais apropriado,
de que o Ser Humano é resistente ao desconhecido, por inúmeros motivos, seja pelo medo ao
novo e ao desconhecido, seja por romper com relações de poder ou por simples acomodação.
Dedicar tempo e atenção ao lado humano da gestão é dedicar tempo a qualidade.
• Segurança;
• Qualidade de vida;
• Necessidades básicas;
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• Ambiente de trabalho;
• Gestão participativa.
Adaptado de Mattos, José Fernando, Stoffel, Hiparcio Rafael, Competitividade Gerenciada, IN-
DEXtech, 1997.
Uma pessoa com abrigo, alimentação e amigos tem necessidades e aspirações diferentes de ou-
tras que não as tem. Abraham Maslow foi quem idealizou o mapeamento e a classificação das
chamadas necessidades do ser humano. As necessidades são comumente representadas por
uma pirâmide, sugerido uma hierarquia evolutiva das necessidades primárias às mais elevadas,
o que em certo sentido funciona bem.
Adaptado de Mattos, José Fernando, Stoffel, Hiparcio Rafael, Competitividade Gerenciada, IN-
DEXtech, 1997.
Política de recursos humanos e programas de qualidade de vida cumprem um papel maior que
somente seus específicos propósitos, colaboram para criar condições de mobilização, estímulo e
envolvimento das pessoas nas ações da gestão da qualidade. Além da área de recursos huma-
nos, um forte aliado nos esforços de segurança e qualidade de vida é a CIPA, Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes.
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Dar atenção as suas recomendações e plano de trabalho é um fator essencial na gestão da
qualidade.
Adaptado de Mattos, José Fernando, Stoffel, Hiparcio Rafael, Competitividade Gerenciada, IN-
DEXtech, 1997.
Ambientes de trabalho
O ambiente de trabalho é fator fundamental para o bem-estar das pessoas. O ambiente de traba-
lho pode ser analisado a partir de 3 itens:
• Ambiente físico;
• Temporal;
• Emocional.
Quanto ao ambiente físico, tratamos das questões de segurança e integridade física das pesso-
as, agindo sobre pontos de perigo e risco de acidentes e ergonomia.
No ambiente temporal tratamos de dar condições na agenda de trabalho para as pessoas pen-
sarem, colaborarem e se relacionarem. Há casos, por exemplo, de empresas que estimulam as
pessoas a dedicarem parte do seu tempo a pensarem em melhorias e novidades, atuando em
grupo e equipes de melhoria, ou simplesmente pesquisando, testando, experimentando coisas
diferentes.
Gestão participativa
A gestão participativa consiste em adotar programas e metodologias que permitam as pessoas
colaborarem com as suas ideias, trabalharem em grupos, resolverem problemas e implemen-
tarem ideias e soluções. Por meio da gestão participativa trabalhamos no sentido de favorecer
as necessidades sociais, estima e de realização. Os métodos da gestão da qualidade mais co-
nhecidos para este fim são Círculos de Controle da Qualidade (ver semana 6) , Equipes de
Melhoria (ver semana 7), Sistema 5Ss (ver semana 5) e Sistema de Sugestões.
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Dicas para a adoção da gestão participativa:
Identifique qual metodologia melhor combina com o perfil da organização e com os propósitos
idealizados com esta aplicação;
Adaptado de Mattos, José Fernando, Stoffel, Hiparcio Rafael, Competitividade Gerenciada, IN-
DEXtech, 1997.
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• Rode uma campanha de sensibilização e adesão ao preenchimento da
campanha ( a ideia é a participação voluntária e anônima);
Adaptado de Mattos, José Fernando, Stoffel, Hiparcio Rafael, Competitividade Gerenciada, IN-
DEXtech, 1997.
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