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Etapas do planejamento

Objetivos, tomadas de decisões,


elaboração de planos.
Definição de objetivos

Objetivos organizacionais são metas estabelecidas pelas empresas para


guiar suas ações e estratégias. Eles representam a direção que a
empresa deseja seguir e servem como um ponto de referência para
avaliar o desempenho e o sucesso.
Esses objetivos podem abranger uma ampla gama de setores, desde o
financeiro até o desenvolvimento de produtos e a satisfação do cliente.
Eles representam os resultados que uma organização visa alcançar em
diferentes áreas, como operações, recursos humanos, marketing e
desenvolvimento de produtos.

Para serem eficazes, os objetivos organizacionais seguem geralmente os


critérios SMART. Isso significa que eles devem ser específicos,
mensuráveis, alcançáveis, relevantes e limitados no tempo.

Cada um desses componentes oferece elementos que contribuem para a definição


de metas realmente favoráveis para a organização:
S (específico): Um objetivo precisa ser específico, claro e objetivo, definindo
exatamente o que a empresa deseja atingir.

M (mensurável): É preciso mensurar o objetivo, portanto ele precisa trazer um


resultado quantificável que permita analisar o seu sucesso.

A (alcançável): Os objetivos devem estar dentro da realidade, possíveis de serem


alcançados através dos recursos disponíveis para a organização.

R (relevante): Os resultados dos objetivos devem acrescentar valor para a empresa,


trazendo algum impacto de relevância.

T (temporal): Deve existir um prazo definido para que os objetivos sejam atingidos,
ou seja, um começo e um fim determinados.
Os objetivos organizacionais desempenham um papel fundamental na
orientação das atividades da empresa, proporcionando um senso de
direção e propósito. Eles motivam funcionários, auxiliam na alocação de
recursos e permitem a avaliação do desempenho e do progresso da
organização em direção a seus objetivos estratégicos.
Como funcionam os objetivos
organizacionais?
Os objetivos organizacionais orientam o planejamento estratégico,
servindo como o ponto de partida para definir a visão de longo prazo
da empresa e desenvolver uma estratégia para alcançá-la. Isso envolve
a identificação de metas específicas que devem ser atingidas para
concretizar essa visão.

Além disso, eles influenciam as decisões operacionais diárias, uma vez


que todos na organização os conhecem e podem tomar decisões
alinhadas com eles.
Os objetivos organizacionais também orientam o uso de recursos,
determinando como os recursos financeiros, humanos e materiais serão
alocados. Eles fornecem prioridade e foco para investimentos e gastos. Servem
também como critérios para avaliar o desempenho da empresa, permitindo a
comparação do progresso real com os objetivos.

Ou seja, eles garantem que todos os elementos da organização estejam


alinhados, trabalhando em conjunto para alcançar metas comuns, ao mesmo
tempo que permitem a flexibilidade necessária para se adaptar a um ambiente
em constante mudança.
Quais os tipos de objetivos organizacionais?
Os tipos de objetivos organizacionais são classificados segundo o horizonte
temporal em que são definidos e a quantidade de tempo necessária para
alcançá-los. Os principais tipos incluem: longo, médio e curto prazos.

A estrutura de objetivos de longo, médio e curto prazos é fundamental para o


planejamento estratégico de uma empresa. Os objetivos de longo prazo
definem a direção geral, enquanto os objetivos de médio e curto prazo
desdobram essa visão em etapas realizáveis e mensuráveis.

Essa abordagem hierárquica ajuda a empresa a manter o foco em suas metas


de longo prazo, ao mesmo tempo que permite a adaptação às mudanças do
mercado e a avaliação contínua do progresso.
Longo prazo
Esses objetivos representam metas que a organização deseja alcançar
em um horizonte de tempo mais distante, geralmente estendendo-se
de 5 a 10 anos no futuro. Eles se concentram na visão de longo prazo
da empresa e nas transformações significativas que ela deseja realizar
ao longo do tempo.

Exemplos incluem a expansão para novos mercados globais, o


desenvolvimento de uma cultura organizacional específica ou a
conquista de uma posição de liderança no setor.
Médio prazo
Os objetivos de médio prazo são estabelecidos para um período
intermediário, geralmente de 1 a 5 anos. Eles desdobram os objetivos
de longo prazo em ações e marcos mais concretos.

Por exemplo, se uma empresa estabelece como objetivo de longo


prazo tornar-se líder de mercado, um objetivo de médio prazo pode
ser aumentar sua participação de mercado em 10% nos próximos três
anos.
Curto prazo
Estes objetivos têm um foco mais imediato, normalmente com um
horizonte temporal de até 12 meses. São metas operacionais, táticas e
específicas que auxiliam a empresa a alcançar seus objetivos de médio
e longo prazo.

Exemplos de objetivos de curto prazo incluem aumentar as vendas em


10% no próximo trimestre, lançar um novo produto no próximo
semestre ou melhorar a eficiência operacional no próximo mês.
Componentes da Definição de
Objetivos:
Clareza e Especificidade: Os objetivos devem ser definidos de forma
clara e precisa, evitando ambiguidades e permitindo uma compreensão
inequívoca do que está sendo buscado. Isso inclui detalhar o que será
alcançado, quem será responsável, quando será alcançado e quais
recursos serão necessários.
Mensurabilidade: Os objetivos devem ser mensuráveis, o que significa
que devem ser quantificáveis ou observáveis de alguma forma. Isso
permite avaliar o progresso em direção aos objetivos e determinar
quando foram alcançados.
Componentes da Definição de
Objetivos:
Alcançabilidade e Realismo: Os objetivos devem ser desafiadores o
suficiente para motivar esforços significativos, mas também realistas e
alcançáveis com os recursos disponíveis. Estabelecer metas impossíveis
pode levar à desmotivação e frustração, enquanto metas muito fáceis
podem não gerar o crescimento desejado.

Relevância: Os objetivos devem estar alinhados com os valores, missão


e visão da pessoa ou organização, e devem ser relevantes para as
prioridades e necessidades atuais.
Componentes da Definição de
Objetivos:

Tempo Limitado: Definir prazos específicos para alcançar os objetivos


ajuda a criar um senso de urgência e proporciona um quadro temporal
para orientar o planejamento e a execução das atividades necessárias.
Importância da Definição de Objetivos
Direção e Foco: Os objetivos fornecem uma direção clara e um foco
para orientar as atividades e decisões diárias, ajudando a concentrar os
esforços naquilo que é mais importante para alcançar resultados
desejados.

Avaliação e Monitoramento: Os objetivos mensuráveis permitem


avaliar o progresso ao longo do tempo e monitorar o desempenho em
relação às metas estabelecidas, identificando áreas de sucesso e
oportunidades de melhoria.
Importância da Definição de Objetivos
Motivação e Engajamento: Estabelecer metas desafiadoras e
significativas pode motivar e engajar as pessoas, proporcionando um
senso de propósito e realização à medida que avançam em direção aos
seus objetivos.

Alinhamento Organizacional: Definir objetivos claros e compartilhados


ajuda a alinhar os esforços individuais e de equipe com os objetivos
organizacionais mais amplos, promovendo a coesão e a colaboração
em direção a metas comuns.
Em resumo, a etapa de definição de objetivos é
fundamental para o sucesso do processo de
planejamento, fornecendo uma base sólida e
orientação para as atividades subsequentes de tomada
de decisões, elaboração de planos e implementação de
estratégias.
Exemplo de objetivos SMART
S (Específico): substituir processos operacionais por versões automatizadas;
M (Mensurável): alcançar 50% de automatização;
A (Atingível): existe o orçamento para se fazer parcerias e adquirir
ferramentas;
R (Relevante): impacto direto na produtividade;
T (Temporal): prazo determinado de 2 anos.
Exemplo de objetivos:
Aumento de Receita:
• Aumentar as vendas em 15% no próximo trimestre.
• Alcançar um aumento de 20% na receita anual em comparação com o ano
anterior.
• Expandir para novos mercados, gerando uma receita adicional de $100.000
até o final do ano.

Redução de Custos:
• Reduzir os custos operacionais em 10% através de medidas de eficiência e
otimização.
• Cortar despesas de marketing em 20% sem comprometer a geração de leads.
• Implementar estratégias de redução de desperdícios para economizar
R$50.000 em despesas de produção ao longo do próximo semestre.
Exemplo de objetivos
Melhoria da Qualidade:
• Aumentar a taxa de satisfação do cliente para 90% até o final do ano.
• Reduzir o índice de devoluções de produtos em 25% através de
melhorias no controle de qualidade.
• Implementar um programa de treinamento para funcionários visando
a excelência no atendimento ao cliente.
Exemplo de objetivos
Crescimento de Mercado:

• Expandir para três novas regiões geográficas até o final do próximo ano.
• Aumentar a participação de mercado em 5% nos próximos seis meses.
• Lançar três novos produtos no mercado para diversificar o portfólio e atender a
novas demandas dos clientes.
Exemplo de objetivos
Inovação e Desenvolvimento:
• Investir em pesquisa e desenvolvimento para lançar um produto inovador
até o final do ano.
• Implementar tecnologias disruptivas para melhorar a eficiência operacional e
a experiência do cliente.
• Estabelecer parcerias estratégicas com startups para impulsionar a inovação
e a criação de novas soluções.
• Esses exemplos demonstram como os objetivos empresariais podem
abranger diversas áreas, como finanças, operações, marketing, qualidade e
inovação, e são essenciais para orientar o crescimento e o sucesso de uma
empresa.
TOMADAS DE DECISÕES
O que é tomada de decisão?

A tomada de decisão nas empresas é um processo contínuo de


escolha sobre um assunto importante. Ela envolve a análise de
um cenário e a busca da melhor solução possível para superar
um desafio. Seu principal objetivo é melhorar o funcionamento
da companhia.
Um negócio é sustentado a todo momento pelas decisões
tomadas pelos seus gestores. Afinal, uma escolha que impacte
o setor comercial, influencia todas as outras áreas corporativas.
Uma boa tomada de decisão reúne as habilidades técnicas e
comportamentais, a experiência no ramo e o conhecimento
orientado por dados.
A tomada de decisão nas empresas é um processo de escolha sobre
um assunto importante. Ela é contínua e tem como principal
objetivo melhorar o funcionamento e os resultados corporativos.
Existem três modelos de tomada de decisão: o racional, o intuitivo e
o criativo.
O processo de tomada de decisão possui seis etapas, como a
definição do objetivo, busca por dados e informações,
brainstorming de soluções, escolha da melhor solução, criação de
um planejamento estratégico e mensuração de resultados.
A melhor forma de tornar a tomada de decisão mais assertiva e
ágil é utilizar um sistema de CRM que coleta e integra dados de
clientes e dos colaboradores, permitindo acompanhar métricas
em tempo real.
Não importa o tamanho e a importância da decisão: ela só será
assertiva se for bem-planejada e baseada em dados concretos,
principalmente quando a empresa é maior e as operações são
mais complexas.
Um gestor nunca deve basear suas escolhas em achismos ou
intuição. É necessário entender o processo de tomada de decisão
e realizar o passo a passo para não se esquecer de nenhuma
possibilidade.
Tipos de tomada de decisão nas
empresas
Tomada de decisão racional

Esse é o modelo de tomada de decisão mais utilizado por líderes


e gestores comerciais. Ele se baseia na lógica, na análise de
números e dados.
A tomada de decisão racional é principalmente usada em
grandes desafios, que costumam causar impactos significativos
no time e na companhia.
Tomada de decisão intuitiva

Já esse estilo de tomada de decisão é guiado pela intuição,


deixando de lado dados e estatísticas. Ele é mais usado em
situações que acontecem de forma semelhante e quando o
tomador de decisão é experiente e já conhece os desafios
enfrentados.
Destacamos que esse modelo deve ser usado em casos
específicos, em que o líder já tenha tido sucesso em solucionar o
mesmo tipo de problema.
Tomada de decisão criativa

Em vez de ficar horas (ou dias) pensando no problema, o tomador


de decisão escolhe não refletir ativamente sobre ele. Ou seja, ele
segue sua rotina normalmente e permite que o subconsciente aja,
induzindo-o à escolha certa.
Essa metodologia é utilizada especialmente em processos
interativos, que possibilitam que os colaboradores possam adaptar
suas estratégias de acordo com as mudanças implementadas.
Além disso, a decisão tomada pelo modo criativo não deve ser tão
urgente, pois é preciso mais tempo para se chegar a uma definição.
Afinal, ela impacta direta e indiretamente o faturamento, pois ajuda
a alavancar ou paralisar projetos, perder ou ganhar recursos e
potencializar ou atenuar a produtividade de uma equipe. Por isso, é
tão importante que o líder entenda quais são as etapas necessárias
para fazer boas escolhas.
As 5 etapas do processo de tomada de
decisão
1ª etapa – Identificação do problema
Na maioria das vezes, uma decisão tem como
objetivo solucionar um problema. Assim sendo, é
importante identificar a natureza da questão a ser
resolvida e delimitá-la.
Essa etapa é fundamental porque, ao final do
processo, a decisão tomada deverá estar de acordo
com o problema identificado. Caso contrário, há
grandes chances de você tomar uma decisão
ineficaz e que não consiga trazer a solução que
você precisa.

Portanto, qual problema precisa ser solucionado?


Defina-o de forma racional e detalhada.
2ª etapa – Coleta de dados

O segundo passo da nossa lista de etapas do processo de tomada de


decisão diz respeito à coleta de dados que darão fundamento para a
sua decisão.

Aqui, a intenção é fazer um diagnóstico e uma análise da situação e


descobrir em que contexto o problema identificado na etapa anterior
está inserido.
por exemplo:
• Entrevistar pessoas diretamente ligadas ao problema, sejam
eles clientes, funcionários e/ou consumidores;
• Aplicar questionários;
• Revisitar relatórios anteriores;
• Fazer uma observação de campo, entre outros.
As pesquisas automatizadas também são uma boa opção para essa
etapa, pois elas te ajudarão a conhecer melhor o ambiente externo
e fatores relacionados à experiência dos seus clientes ou
consumidores.

Mas não são só esses. Alguns de seus processos internos também


podem ser avaliados com a ajuda de pesquisas de clima
organizacional, por exemplo, ou de satisfação no trabalho, entre
outros questionários de comunicação interna, dando um
embasamento mais sólido para tomar decisões.
3ª etapa – Identificação das alternativas
Antes de tomar uma decisão, é importante identificar e
analisar quais são as alternativas disponíveis.
Depois que você identificar o problema e fazer a coleta de
informações, é bem provável que você encontre vários
caminhos possíveis de ação.
Nesta etapa, você deverá listar todas as alternativas possíveis
e desejáveis para solucionar o problema.
Procure reunir as equipes e fazer uma tempestade de ideias, o
famoso brainstorm.
EXEMPLO

se a equipe de vendas precisa de uma ferramenta moderna, com


acesso por aplicativo, e o time de prospecção e atendimento ao
cliente também, o ideal é buscar alternativas que ajudem a
melhorar a produtividade de todos.
4ª etapa – Escolha da melhor opção

Escolher a alternativa mais adequada para enfrentamento do


problema é uma das mais importantes etapas do processo de
tomada de decisão. Por isso, é preciso traçar possíveis cenários
para cada alternativa, como forma de prever o resultado.
Avalie se a necessidade identificada na 1ª etapa seria atendida
com o uso de cada alternativa.
4ª etapa – Escolha da melhor opção
• essa alternativa resolve o desafio definido na primeira
etapa?
• a solução tem chances de alterar os resultados?
• quais são as possíveis consequências?
• ela pode ser implementada a curto prazo?
• ela está dentro do orçamento?
• ela pode ser potencializada se for aplicada junto com outras
soluções?
À medida que você passa por esse difícil processo de escolha, já
vai ficando mais claro quais caminhos oferecem melhores
possibilidades para alcançar seu objetivo.
Uma das formas mais usadas para analisar cenários é a análise SWOT,
chamada também de matriz de decisão.
4ª etapa – Elabore um planejamento
estratégico
Depois, coloque as alternativas em uma ordem de prioridade, com
base em critérios e valores coerentes à situação que se tem em
mãos.
É hora de colocar todo o plano em um papel (ou planilha ou sistema
de gestão!). O planejamento estratégico deve incluir cada detalhe
do que foi apurado e conversado para solucionar o problema.
Além dele, é fundamental fazer também um plano de ação,
delimitando tarefas e seus respectivos responsáveis e metas e
prazos para que elas sejam executadas.
Quando estiver tudo organizado e devidamente compartilhado com
a equipe comercial, pode-se dar início à implementação do
planejamento e, claro, do acompanhamento de resultados.
5ª etapa – Decisão e acompanhamento

Com a decisão tomada, no entanto, é de fundamental importância


que você procure acompanhar os resultados dessa escolha, a fim de
verificar o seu grau de eficiência na solução do problema.
Nesse exemplo específico, você pode fazer pesquisas de satisfação
periódicas com os seus clientes e descobrir se a decisão de investir em
treinamento das equipes de atendimento e pós-venda está surtindo o
efeito desejado.
Exemplos de tomada de decisão
Um gestor comercial realiza a tomada de decisão nas empresas
diariamente. Desde a tarefa de delegar funções e tarefas, definir
estratégias e ações até ter de contratar ou dispensar algum
colaborador.
Para entender melhor como funciona a tomada de decisão em algumas
situações, separamos exemplos comuns do líder de vendas de
qualquer empresa.
Aumento de produtividade da equipe
Uma das maiores tomadas de decisão está relacionada a ações
que ajudem a estimular a produtividade, a motivação e o
engajamento do time de vendas. Afinal, esses três termos estão
associados uns com os outros.
A melhor forma de acompanhar o nível de produtividade
individual e da equipe é por meio das métricas de performance
disponíveis no software de CRM. Ao comparar com outros
períodos, pode-se buscar motivos para o desempenho ter
reduzido.
Foi alguma mudança de estratégia? Surgiram gargalos nas
operações? Houve algum conflito recente na equipe? O time está
há muito tempo sem treinamento motivacional ou de gestão de
tempo?
O ideal é buscar as causas para a queda de produtividade e pensar
nas soluções mais adequadas, seguindo as etapas do processo de
tomada de decisão.
Redução de custos
Outra tomada de decisão nas empresas que é constante no dia a dia dos gestores
é o corte de custos e despesas da área.
Afinal, mesmo que a equipe apresente ótimos resultados de vendas, é
fundamental controlar os gastos para que eles também não se elevem e reduzam
o lucro corporativo.
O gestor deve entender os motivos do aumento das despesas e verificar se há
soluções para diminuí-la, como implementar sistemas e ferramentas tecnológicas,
trocar de fornecedor, reestruturar os processos operacionais etc.
O ideal é identificar quais são as alternativas viáveis para o problema e como elas
impactam o setor e as operações diárias. Até porque, não adianta trocar a
empresa fornecedora, mas piorar a qualidade do produto ou do serviço entregue
ao seu cliente, certo?
Essa tomada de decisão é um ótimo exemplo de escolhas que vão além da área
comercial e envolvem outros setores, como o financeiro, o estoque e o de
compras.
Veja nossas dicas: Redução de custos: 9 formas de reduzir os custos de vendas
Aumento das vendas

Nosso último exemplo de tomada de decisão é a necessidade do


gestor de identificar o que pode ser feito para elevar as vendas e
ajudar a equipe a bater as metas.
Isso envolve diversos fatores que estão interligados entre si e
impactam direta e indiretamente o resultado final, como
engajamento, produtividade, esclarecimento sobre os processos,
gargalos operacionais, má prospecção de leads, falta de follow-up
etc.
É fundamental verificar quais são os motivos que estão criando um
obstáculo nas vendas realizadas e, claro, criar um plano para que
eles sejam mitigados e resolvidos.
Dicas para acertar na tomada de decisão na
sua empresa
Além de seguir as etapas, é importante que o gestor fique atento
a alguns pontos para melhorar a assertividade da decisão:

1. definir metas de curto, médio e longo prazo e usá-las como


base para mensurar os resultados;
2. alinhar os objetivos corporativos com o do setor comercial;
3. avaliar regularmente os resultados da equipe para tomar
decisões no momento correto e evitar prejuízos ou
retrabalhos;
4. organizar os custos e os investimentos da área;
5. estudar os impactos de cada decisão tomada.
Como tornar a tomada de decisão nas
empresas mais assertiva?
Uma gestão que toma decisões de forma ágil e assertiva
acompanha de perto as métricas e os indicadores de
desempenho da equipe. Para que essa análise não demore dias
ou semanas, é necessário contar com o suporte de boas
ferramentas tecnológicas.
Elas automatizam tarefas rotineiras, aumentando a
produtividade, e integram dados de forma rápida para gerar
relatórios completos e em tempo real.
Como o sistema de CRM, por exemplo. Por meio dele, é possível
acompanhar cada detalhe operacional e entender qual etapa
merece ser ajustada. Ele coleta e armazena informações de
clientes e da equipe, mostrando a situação real do negócio de
forma mais segura e eficiente:
ETAPAS DO PLANEJAMENTO
ELABORAÇÃO DE PLANO
A elaboração de planos é uma etapa fundamental do processo
de planejamento, onde os detalhes específicos sobre como
alcançar os objetivos estabelecidos são delineados
Análise da Situação Atual: Antes de começar a elaborar um
plano, é essencial entender completamente a situação atual. Isso
inclui revisar os objetivos estabelecidos, avaliar recursos
disponíveis, identificar pontos fortes e fracos da organização e
analisar o ambiente externo e interno.
O que é um Plano de Negócios?

O plano de negócios é a ferramenta básica para que se aprenda de


forma mais profunda sobre o negócio que se quer abrir e o mercado
em que está inserido. Isto porque pode fornecer insights poderosos,
que podem inclusive alterar a ideia inicial drasticamente. Ele nada
mais é que um documento, produto de um período de reflexão e
estudo dos sócios antes de partir para a criação da empresa.
Qual o objetivo de um Plano de Negócios?

Criar um documento para planejar o seu negócio é o primeiro passo


para entender o que você irá precisar para colocar a sua empresa
de pé. Por isso, seu principal objetivo é servir de base para a
tomada de decisões estratégicas, que irão definir o futuro do
negócio a curto, médio e longo prazo.
Dessa forma, é possível prever problemas futuros, diminuir
prováveis riscos e aumentar as chances de sucesso do negócio.
Além disso, o plano de negócios te ajudará a estruturar a empresa e
as ações que precisam ser colocadas em prática.
Portanto, qualquer empresa que queira tomar decisões mais
bem fundamentadas e contar com uma estrutura bem definida,
precisa se preocupar em criar esse documento. O mesmo serve
para as empresas que já saíram do papel, mas querem se
organizar melhor para enfrentar os desafios do mercado.
Por que fazer um Plano de Negócios?
Modelo de Timmons

O modelo de Timmons, desenvolvido por Jeffrey Timmons, é um


quadro conceitual utilizado no campo do empreendedorismo para
compreender os fatores-chave que influenciam a criação e o sucesso
de novos negócios. Este modelo é baseado em três elementos
fundamentais:
● Oportunidade
● Recursos disponíveis
● Equipe
O plano de negócios atua como uma ponte entre a oportunidade
identificada e os recursos disponíveis, avaliando e equilibrando a
melhor forma de se maximizar o potencial da ideia de valor com as
informações à disposição no momento.
As outras duas interseções, oportunidade – equipe e equipe –
recursos, são potencializadas pela criatividade e pela liderança,
respectivamente. Isso tudo inserido em um ambiente de incerteza e
obedecendo as regras do mercado de capitais, tendo ainda a
sustentabilidade como base.
Modelo de Timmons
Oportunidade: Refere-se à identificação de uma necessidade não
atendida no mercado ou a uma ideia inovadora que possa se tornar um
negócio lucrativo. Esta oportunidade pode surgir de várias formas,
como mudanças na tecnologia, demandas de mercado ou habilidades e
recursos específicos do empreendedor.
Recursos: São os ativos necessários para aproveitar a oportunidade
identificada e transformá-la em um negócio de sucesso. Os recursos
podem incluir capital financeiro, conhecimentos técnicos, habilidades
gerenciais, contatos na indústria, entre outros. É crucial que os
empreendedores possam identificar e acessar os recursos necessários
para iniciar seu negócio.
Modelo de Timmons
Equipe empreendedora: Este elemento refere-se às pessoas-chave
envolvidas no lançamento e na gestão do negócio. Uma equipe
empreendedora forte e complementar pode fazer a diferença entre o
sucesso e o fracasso de uma empresa. Os empreendedores devem ter
habilidades, experiência e comprometimento adequados para
implementar a ideia de negócio e enfrentar os desafios que surgirem
no caminho.
Modelo de Timmons
O modelo de Timmons sustenta que o sucesso empresarial surge
quando esses três elementos são combinados de forma eficaz. Os
empreendedores devem identificar oportunidades viáveis, reunir os
recursos necessários e formar uma equipe empreendedora
competente para executar a ideia de negócio de maneira eficaz. Além
disso, o modelo destaca a importância da ação e da execução rápida no
processo empreendedor.
Vantagens do plano de negócios
● Aprimora a visão estratégica do negócio;
● Ajuda na prevenção de riscos futuros;
● Permite a organização de ideias;
● Possibilita segurança durante a expansão do negócio;
● Melhora o sistema de comunicação;
● Permite um acompanhamento comparativo do que foi planejado e do
que está sendo realizado;
● Facilita a solicitação de crédito com instituições bancárias;
● Traz conhecimento sobre o mercado, concorrentes e clientes em
potencial;
● Identificar possíveis oportunidades de investimento;
● Mostra a viabilidade dos projetos, produtos e serviços;
● Gera vantagem competitiva;
● Otimiza tempo e dinheiro.
É importante manter os pés no chão
Há muitas vantagens em se preparar um bom plano de negócios
antes de iniciar um empreendimento. A principal delas, é reduzir a
chance de que os sócios se apaixonem pela ideia, assim perdendo a
objetividade nas suas decisões.
Essa é uma ilusão causada pelo excesso de confiança do
empreendedor no valor de sua ideia. Por mais que seja boa, é
importante manter os pés no chão durante o planejamento e a
execução da empreitada. Por isso, é tão importante contar com um
documento bem estruturado, com uma estimativa melhor da
realidade do que a imagem que os fundadores podem ter em
mente.
Compreensão profunda do empreendimento
Uma segunda vantagem importante é que, durante a criação do plano
de negócios, seus elaboradores serão obrigados a mergulhar
profundamente no contexto do empreendimento. Assim, terão que
estudar a fundo o mercado no qual está inserido, seus clientes,
fornecedores, concorrentes, o ambiente regulatório aplicável ao
negócio e assim por diante.
E tudo isso, no fim, trará duas consequências importantes. Primeiro,
reduzirá os erros que serão cometidos durante a implantação, apesar
de não ser possível evitá-los por completo. Segundo, poderá trazer
insights críticos, para potencializar o valor do negócio, ou até mesmo
alterar a ideia inicial por completo.
Plano de Negócios também tem a ver com
comunicação
A terceira vantagem que vale a pena mencionar aqui é que o plano de
negócios é uma poderosa ferramenta de comunicação com os
diferentes stakeholders. Ele pode ser utilizado para captar
financiamento externo de potenciais investidores, como venture
capital ou investidores anjo, por exemplo.
Ou então, em uma versão simplificada e mais objetiva, pode ser
apresentado para potenciais clientes e auxiliar a fechar vendas. Ou
ainda, como meta inicial a ser buscada pela empresa nos seus
primeiros anos, direcionando os esforços para que atendam às
expectativas iniciais desenhadas.
Como elaborar um plano de negócios

1. Sumário executivo

O plano de negócios inicia com o sumário executivo. É uma síntese que


deve conter informações como: dados dos empreendedores/gestores,
resumo dos dados do empreendimento, missão da empresa, setor ou
setores de atividade, forma jurídica, enquadramento tributário, capital social,
fontes de recursos, valores, missão, visão e propósitos da organização,
assim como a razão de sua existência, ramo do negócio (indústria,
comércio, serviços, agronegócio), entre outros.
Como elaborar um plano de negócios

2. Análise de mercado

Conhecer o mercado de atuação é essencial para o sucesso de uma empresa.


A análise de mercado permite que o empreendedor avalie a viabilidade do
negócio, baseado em informações do mercado de atuação, como: tendências,
perfis de clientes, condições dos fornecedores, concorrência, entre outros.
Como elaborar um plano de negócios

3. Público-alvo
Para desenvolver estratégias assertivas, também é
fundamental conhecer e analisar o perfil do cliente que se deseja
alcançar. É necessário coletar dados, realizar pesquisas de consumo e
análises de mercado por segmento, a fim de compreender as
preferências do público-alvo e determinar se a empresa terá de fato uma
boa chance de conquistar a clientela.
Ao obter informações sobre o cliente ideal, fica muito mais fácil saber
como manter um relacionamento com ele, garantindo maior
assertividade na oferta da solução certa ou no fornecimento do melhor
atendimento para satisfazê-lo.
Como elaborar um plano de negócios
4. Concorrência
A concorrência pode ser um impulso poderoso para a inovação e o
crescimento das empresas e tão importante quanto a análise de mercado
e de clientes, está a de concorrentes. A concorrência desafia as empresas
a melhorarem, a buscarem soluções mais eficientes e a oferecerem
produtos e serviços de maior qualidade. Por isso, deve-se avaliar a
qualidade e variedade dos materiais oferecidos pelas empresas já
existentes, preços, localização, formas de pagamento, padrão de
atendimento e estabelecimento, modelo de negócio, garantias e
facilidades fornecidas. A partir destas informações você vai conseguir
encontrar o diferencial da sua empresa, ou no caso de abertura de um
novo negócio ou lançamento de produto, perceber onde as outras
marcas estão deixando a desejar.
Como elaborar um plano de negócios
5. Plano de marketing
O plano de marketing é uma espécie de manual para as ações que
precisam ser realizadas para atingir um objetivo. Para construí-lo, é
necessário seguir algumas etapas, como definição do objetivo, público-
alvo, nicho de mercado, levantamento de informações, listas de
problemas e oportunidades, desenvolvimento de estratégias, entre
outros.
Ele serve para conhecer o mercado de atuação do negócio, seu público-
alvo, clientes, concorrentes, fornecedores, seus produtos, serviços,
preço, local, estrutura e estratégias de comercialização.
Como elaborar um plano de negócios
6. Plano operacional e financeiro
Por último, mas não menos importante, vem a etapa de elaboração do
plano operacional e financeiro. O plano operacional é a etapa do plano
de negócios em que a forma de produção dos produtos e serviços deve
ser detalhada. Ele abrange o layout da infraestrutura necessária, pessoas,
habilidades, capacidade produtiva e o detalhamento dos processos
operacionais de uma empresa. Já o plano financeiro, é a avaliação
econômica que vai definir se a empresa terá chances de se manter
operante financeiramente, quanto vai custar, se é viável e qual é a
estimativa de retorno do investimento.
Exemplo simplificado de um plano de
negócios para uma cafeteria local:
Resumo Executivo:
Descrição do negócio: Uma cafeteria acolhedora e moderna
que oferece uma variedade de cafés especiais, chás, lanches e
produtos de panificação frescos.
Objetivo: Estabelecer-se como o destino preferido para os
amantes de café na comunidade local, proporcionando uma
experiência excepcional aos clientes.
Exemplo simplificado de um plano de
negócios para uma cafeteria local:
Descrição do Negócio:

Missão: Oferecer produtos de alta qualidade em um ambiente


acolhedor, promovendo momentos de relaxamento e
socialização para nossos clientes.
Visão: Tornar-se a cafeteria mais reconhecida e frequentada
na área, criando laços duradouros com a comunidade e
expandindo para novos mercados.
Exemplo simplificado de um plano de
negócios para uma cafeteria local:
Análise de Mercado:

Análise do setor: Crescimento contínuo do mercado de café,


com uma demanda crescente por cafés especiais e
experiências únicas.
Público-alvo: Profissionais, estudantes e residentes locais em
busca de um local aconchegante para tomar café, trabalhar ou
socializar.
Concorrência: Identificação dos concorrentes locais, análise
de seus pontos fortes e fracos, e oportunidades de
diferenciação.
Exemplo simplificado de um plano de
negócios para uma cafeteria local:
Estratégia de Marketing:

Marca: Desenvolvimento de uma identidade de marca única e


memorável que transmita a atmosfera acolhedora da
cafeteria.
Promoção: Utilização de mídias sociais, publicidade local e
parcerias com empresas vizinhas para aumentar a visibilidade
da cafeteria.
Preço: Estabelecimento de preços competitivos em linha com
o valor percebido pelos clientes e estratégias de precificação
dinâmica para maximizar a receita.
Exemplo simplificado de um plano de
negócios para uma cafeteria local:
Plano Operacional:

Localização: Escolha de uma localização estratégica com alto


tráfego de pedestres e fácil acesso.
Fornecedores: Estabelecimento de parcerias com
fornecedores locais e regionais de café, chá, produtos de
panificação e outros suprimentos.
Equipe: Contratação e treinamento de uma equipe dedicada e
amigável para garantir um excelente atendimento ao cliente.
Exemplo simplificado de um plano de
negócios para uma cafeteria local:
Plano Financeiro:

Investimento inicial: Detalhamento dos custos iniciais,


incluindo aluguel do espaço, equipamentos, reformas,
estoque inicial e despesas operacionais.
Projeções financeiras: Elaboração de projeções de vendas,
fluxo de caixa e demonstração de resultados para os primeiros
três anos de operação.
Fontes de financiamento: Exploração de opções de
financiamento, como empréstimos bancários, investidores ou
capital próprio.
Exemplo simplificado de um plano de
negócios para uma cafeteria local:
Plano de Crescimento:

Expansão: Identificação de oportunidades de expansão, como


abrir novas filiais em áreas próximas ou diversificar os
produtos e serviços oferecidos.
Parcerias: Exploração de parcerias estratégicas com empresas
locais, eventos comunitários e fornecedores para impulsionar
o crescimento e a visibilidade da cafeteria.
Obrigado a todos!

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