CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
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ESPECIFICAÇÃO GERAL DE EG - C - 404
REV.
ARGAMASSAS E PASTAS
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE RSF JC EMV MD 07/12/06

ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO
1 C RSF GH EMV MP 29/02/08
PADRÃO PARA PROJETOS
2 C REVISÃO GERAL ACC RVM FCC MB 24/10/11

3 C REVISÃO GERAL JRL LMM MB GJ 14/02/14

INCLUSÃO DA CLASSIF. INF.E REVISÃO

4 C RPS LMM MB GCC 13/09/17
DOS ITENS 3.0, 4.0, 9.0 E 10.0

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 ESCOPO 4
7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 4
7.1 ARGAMASSAS 4
7.2 PASTAS 5
8.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 6
8.1 ARGAMASSAS PREPARADAS IN LOCO 6

8.2 ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS 8

8.3 ARGAMASSA DE ENCHIMENTO E NIVELAMENTO 9
8.4 PASTAS 10
9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 10
10.0 QUALIDADE 10

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos, as informações gerais e as instruções para o

fornecimento de argamassas e pastas a serem utilizadas nas instalações da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se a todas as áreas de implantação de projetos da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou

contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia

CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração Projetos de
Engenharia
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste

documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados
na sua revisão mais recente.

 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5732 Cimento Portland Comum

NBR 5733 Cimento Portland de alta resistência inicial
NBR 7200 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas
inorgânicas - Procedimento
NBR 7211 Agregados para concreto - Especificação
NBR 10908 Aditivos para argamassa e concreto - Ensaios de caracterização
NBR 11768 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Requisitos
NBR 11801 Argamassa de alta resistência mecânica para pisos - Requisitos
NBR 11905 Argamassa polimérica industrializada para impermeabilização

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NBR 12989 Cimento Portland branco - Especificação
NBR 13281 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e
tetos - Requisitos
NBR 14081-1 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas
cerâmicas - Parte 1: Requisitos

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho

e Emprego conforme portaria 3214 de 08/06/1978 e suas atualizações, e o atendimento
integral aos requisitos de Saúde e Segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste

documento, com exceção de situações onde estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, poderão ser

encontradas no GU-E-400.

6.0 ESCOPO

O escopo desta especificação inclui o fornecimento de materiais, o preparo, os detalhes e a

execução das argamassas e pastas, conforme as características técnicas, diretrizes,
procedimentos e metodologia executiva apresentados no projeto, nesta especificação e na
requisição técnica.

7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS

As argamassas e pastas especificadas neste documento são aquelas normalmente

utilizadas nas obras em geral. Para obras onde as condições locais e ambientais exigirem
materiais especiais, o projeto deverá especificá-las conforme essas exigências particulares.

7.1 ARGAMASSAS

7.1.1 Projeto

O projeto de revestimento de proteção com argamassa deverá definir:

 O tipo de revestimento (com o número de camadas);

 O tipo de argamassa;
 As espessuras das camadas;

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 Os detalhes arquitetônicos e construtivos (pingadeira, junta, etc.);

 As técnicas mais adequadas para a execução;
 O padrão de qualidade dos serviços.

Estas definições deverão ser estabelecidas com base em parâmetros tecnológicos, levando
em consideração o substrato e as exigências do revestimento diante das condições de
exposição.

7.1.2 Classificação

As argamassas poderão ser:

 Preparadas in loco;
 Industrializadas: argamassas já preparadas e desidratadas, bastando a
mistura com água nas proporções recomendadas pelo fabricante.

As argamassas preparadas in loco ou industrializadas poderão ser:

 Argamassas simples: constituídas por aglomerante (cimento) e agregado

miúdo (areia), podendo ser adicionados aditivos específicos conforme
instruções do fabricante;
 Argamassas impermeáveis: constituídas por aglomerante (cimento) e
agregado miúdo (areia), com adição de um hidrófugo de massa, utilizado
conforme instrução do fabricante;
 Argamassas de regularização e nivelamento: argamassas que se ajustam às
declividades, mantendo as superfícies planas e com acabamentos
especificados para cada tipo de serviço em particular. Também serão
utilizadas para nivelamento de fundações e bases de equipamentos ou
estruturas metálicas;
 Argamassas de enchimento: argamassas utilizadas em juntas de
concretagem, no preenchimento de cavidades, em grauteamentos e nas
ligações de peças pré-moldadas de concreto armado.

7.2 PASTAS

As pastas de cimento para uso geral são compostas por cimento, água na razão entre 20%
e 30% sobre o peso do cimento e, quando indicados, aditivos na proporção recomendada
pelo fabricante.

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8.0 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS

8.1 ARGAMASSAS PREPARADAS IN LOCO

8.1.1 Componentes

Os componentes básicos das argamassas preparadas in loco são:

 Água;
 Agregados;
 Cimento Portland comum;
 Cimento Portland branco tipo estrutural;
 Cimento Portland de alta resistência inicial;
 Cal hidratada para argamassa;
 Aditivos.

8.1.2 Materiais

A argamassa preparada in loco será composta de cimento Portland, água, agregado miúdo
e, se necessário, cal e aditivos. Também poderá conter outros componentes recomendados
pelo projeto.

8.1.2.1 Cimento

O cimento a ser empregado será do tipo Portland comum conforme a norma NBR 5732.

Poderão ser utilizados outros tipos de cimento, desde que especificados em projeto e
atenderem aos requisitos das normas NBR 5733 e NBR 12989.

8.1.2.2 Agregado Miúdo

O agregado miúdo deverá ser constituído de grãos compactos, duráveis, quimicamente

inativos ou inertes e sem quantidades nocivas de impurezas. Será normalmente constituído
por areia natural quartzoza, de dimensão máxima característica igual ou inferior a 4, mm.

A granulometria do agregado miúdo deverá estar dentro dos limites prescritos na norma
NBR 7211.

8.1.2.3 Água

A água utilizada no amassamento da argamassa deverá ser previamente qualificada e

submetida à aprovação da fiscalização. Não deverá ter quantidades prejudiciais de óleos,

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ácidos, cloretos, sulfatos, matérias orgânicas ou outras impurezas que possam interferir nas
reações de hidratação do cimento e afetar a cura e o aspecto (coloração) final da
argamassa.

8.1.2.4 Aditivos

Poderão ser usados aditivos em geral, de acordo com recomendações do fabricante e

mediante aprovação da fiscalização. Os aditivos deverão obedecer às prescrições das
normas NBR 10908 e NBR 11768.

8.1.3 Composição e utilização

A composição (traço) da argamassa deverá ser especificada de acordo com a sua utilização
e deverá atender a norma NBR 13281.

A aplicação das argamassas de revestimento deverá atender a norma NBR 7200.

8.1.4 Classificação

A classe e a sugestão de traços da argamassa são indicadas na Tabela 8.1

Tabela 8.1 – Sugestão de traços de argamassas

TRAÇO CLASSE
AREIA (2) DA
SERVIÇO APLICAÇÃO CAL
CIMENTO ARGA-
HIDRATADA QUANTIDADE TIPO MASSA
(3)

Sobre alvenaria 1 - 4 GL A01

Chapisco
Sobre concreto e forros 1 - 3 GL A02
Tijolos comuns 1 2 8 GL A03
Assenta-
mento de Tijolos laminados 1 1 5 GL A04
tijolos
Tijolos furados 1 2 8 GL A05
Assenta- Vedação, espessura 14 e 19 cm 1 0,5 8 GL A06
mento de
Vedação, espessura 9 e 11,5 cm 1 0,5 6 GL A07
blocos de
concreto Estrutural, espessura 14 e 19 cm 1 0,25 3 GL A08

Alvenarias Pedras irregulares 1 - 4 GC A09

diversas Elementos vazados concreto 1 - 3 ML A10
Interno para reboco - 1 4 ML A11
Interno para azulejos e cerâmicas
(1) - 1 4 ML A12
Execução
de emboço Interno para forros 1 2 9 ML A13
Externo para reboco 1 2 9 ML A13
Externo para cerâmicas e 1 2 8 ML A14

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TRAÇO CLASSE
AREIA (2) DA
SERVIÇO APLICAÇÃO CAL
CIMENTO ARGA-
HIDRATADA QUANTIDADE TIPO MASSA
(3)

pastilhas

Interno para pintura e colagem - 1 4 FL A15

Execução Externo para pintura - 1 3 FL A16

de reboco Barra lisa (cimentado liso) 1 - 2 FL A17
Forros - 1 2 FL A18
Desempenado, interno - 1 3 ML A19
Desempenado, externo 1 2 8 ML A14
Aplicação Impermeabilização horizontal
1 - 3 ML A10
de alvenaria
argamassa
Rejuntamento tijolos aparentes 1 1 4 ML A20
Rejuntamento blocos de concreto
1 - 2 ML A21
aparente
De placas cerâmicas 1 0,5 5 ML A22
Assenta- Externo para pastilhas 1 1 6 FL A23
mentos
diversos Peitoris, tacos e capeamentos 1 - 4 ML A24
Embutimento de peças 1 - 3 ML A10
Base niveladora para ladrilhos 1 - 5 GL A25
Base niveladora para pisos
Execução 1 - 3 GL A02
monolíticos
de pisos
Base niveladora para tacos 1 - 4 GL A01
Cimentado 1 - 3 FL A26

Notas:
1 - Com aditivo;
2 - Areia com 3% de umidade.
3 - Simbologia de areia:
G - grossa; M - média; F - fina (peneirada);
C - comum; L - lavada.

8.2 ARGAMASSAS INDUSTRIALIZADAS

As argamassas industrializadas deverão ser de fabricantes e fornecedores idôneos e

deverão ter suas eficiências comprovadas por meio de ensaios normalizados.

A argamassa deverá ser específica para cada finalidade e ser aplicada conforme
recomendações do fabricante.

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As argamassas para assentamento e revestimento de paredes e tetos deverão atender a
norma NBR 13281.

A argamassa industrializada para alvenaria e revestimento será composta basicamente de

cimento Portland, minerais pulverizados, cal hidratada, areia de quartzo e aditivos especiais.
Os materiais deverão atender ao disposto no item 8.1.2.

8.2.1 Argamassa de alta resistência

A argamassa de alta resistência mecânica, utilizada em pisos, deverá obedecer aos

requisitos prescritos na norma NBR 11801.

A seleção do tipo de argamassa e a determinação da espessura da camada deverão ser

feitas em função das solicitações a que o produto será submetido, como abrasão,
percussão, compressão, temperatura e impactos. Deverá ser considerada, também, a
frequência dessas solicitações.

O acabamento da superfície deverá ser conforme a finalidade, podendo ser liso, áspero,
polido, desempenado, antiderrapante, decorado e outros.

8.2.2 Argamassa colante

É um produto industrializado fornecido no estado seco, composto de cimento Portland,

agregados minerais e aditivos químicos que, misturado com água, forma uma massa
viscosa, plástica e aderente, cuja finalidade será o assentamento de placas cerâmicas.

Ela deverá atender aos requisitos da norma NBR 14081-1.

8.2.3 Argamassa polimérica

É um produto industrializado utilizado para impermeabilização, composto de cimento,

agregados minerais, aditivos e polímeros.

Ela deverá atender às recomendações da norma NBR 11905.

8.3 ARGAMASSA DE ENCHIMENTO E NIVELAMENTO

Os tipos de argamassa de enchimento e nivelamento serão:

 Normal (GN): aplicada nas bases de estruturas metálicas e equipamentos

diversos. Deverá ser referenciada no projeto como “GN”.
 Sem retração (GS): para preenchimento de nichos, ligação de peças pré-
moldadas e juntas de concretagem. Deverá ser referenciada no projeto
como “GS”.

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 Especial (GE): argamassa composta de resina epóxi, aplicada no

nivelamento de base de equipamentos sujeitos a vibração intensa
(britadores, peneiras). Deverá ser referenciada no projeto com “GE”.

As argamassas tipo normal são compostas basicamente de cimento, areia lavada e água.
Os materiais componentes deverão obedecer ao prescrito no item 8.1.2.

As argamassas tipos “sem retração” (GS) e “especial” (GE) são industrializadas.

8.4 PASTAS

As pastas de cimento são misturas de cimento e água. Quando indicado ou a aplicação

exigir, são adicionados aditivos.

O cimento a ser empregado será do tipo Portland comum conforme a norma NBR 5732.

Poderão ser utilizados outros tipos de cimento desde que especificados em projeto e
atenderem aos requisitos das normas NBR 5733 e NBR 12989.

9.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e os requisitos de meio

ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

10.0 QUALIDADE

A garantia de qualidade da execução dos serviços deverá ser estendida aos materiais e
equipamentos fornecidos e deverá também incluir a mão de obra e os materiais necessários
para a substituição ou o reparo dos componentes, objeto da garantia.

Todos os registros de inspeções, correções, modificações de projeto, aprovações e testes,

inclusive os de campo, deverão constar no manual de projeto, instalação, operação e
manutenção. Os registros deverão conter todas as informações necessárias para elaboração
dos documentos de “as built” da obra.

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DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES

Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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