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ADRIANA SCHERER

RELATÓRIO DOS ENSAIOS DE CONCRETO

SANTARÉM, PA

2019
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ADRIANA SCHERER

RELATÓRIO DOS ENSAIOS DE CONCRETO

Relatório de visita técnica apresentado como


requisito parcial para aquisição de nota na disciplina
de Materiais de Construção, no Curso de Engenharia
Civil, no Centro Universitário da Amazônia.
Prof.: Marlyson José Silveira Borges

SANTARÉM, PA

2019
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SUMÁRIO

1.0 - INTRODUÇÃO.......................................................................................................1

2.0 – CÁLCULO DA DOSAGEM DE CONCRETO......................................................2

2.1 - DADOS INICIAIS.....................................................................................2

2.2 – RESISTÊNCIA DO CONCRETO AOS14 DIAS DE CURA..............3

2.3 – RELAÇÃO ÁGUA-CIMENTO(A/C).....................................................3

2.4 – CONSUMO DE ÁGUA NA MISTURA(CA).........................................3

2.5 – CONSUMO DE CIMENTO NA MISTURA(CC)................................3

2.6 – CONSUMO DE AGREGADO GRAÚDO NA MISTURA(CG).........4

2.7 – CONSUMO DE AGREGADO MIÚDO(CM)......................................5

2.8 – APRESENTAÇÃO DO TRAÇO...........................................................5

2.9 – QUANTIDADE DE MATERIAL EM CADA CORPO DE


PROVA...............................................................................................................5

2.9.1 – Volume dos cilindros ............................................................................5

3.0 – ENSAIO DE PRODUÇÃO DE CONCRETO......................................................6

3.1 – APARELHAGEM..................................................................................6

3.2 – MATERIAL.............................................................................................6

3.3 – PROCEDIMENTO.................................................................................6

4.0 – DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DOTRONCO


DE CONE.................................................................................................7

4.1 – APARELHAGEM....................................................................................7

4.2 – MATERIAL.............................................................................................7

4.3 – PROCEDIMENTO.................................................................................7

4.4 – RESULTADO..........................................................................................8

5.0 – MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS DE PROVA........................................8

5.1 PARELHAGEM..........................................................................................8

5.2 – MATERIAL.............................................................................................8

5.3 – PROCEDIMENTO.................................................................................8
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5.4 – RESULTADO..........................................................................................9

6.0 – ENSAIO DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO...............................................9

6.1 – APARELHAGEM...................................................................................9

6.2 – MATERIAL.............................................................................................9

6.3 – PROCEDIMENTO.................................................................................9

6.4 – RESULTADO..........................................................................................9

6.4.1 – Ruptura do corpo de prova a 7 dias de cura na câmara úmida...10

6.4.2 – Ruptura do corpo de prova a 14 dias de cura na câmara úmida.10

7.0 – CONCLUSÃO.......................................................................................................11

ANEXOS ........................................................................................................................12

REFERÊNCIAS.............................................................................................................15
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INTRODUÇÃO

Resistência à compressão, resistência à tração e módulo de elasticidade são as


três principais propriedades mecânicas que o concreto possui. Estas são medidas a partir
de ensaios em laboratório que respeitam critérios ditados pelas normas técnicas e em
condições características.
Geralmente, os ensaios de concreto são feitos para verificar se ele atende às
especificações de projeto e controle de qualidade. Deste modo, o presente trabalho trata
do relatório dos ensaios realizados em corpos de prova cilíndricos de concreto em dias
variados no Laboratório de Tecnologia de Matérias da Construção Civil do IFPA para
estabelecimento das resistências à compressão e à tração dos cilindros.
Antes de prosseguir com os ensaios fez-se necessário obter o traço e a dosagem
de materiais. A partir de cálculos que serão demonstrados a seguir. Com o traço
definido, calculou-se a quantidade de cada material (cimento, agregados graúdo e miúdo
e água) para cilindros de dimensões 15X30 e 10X20 centímetros. A partir das
quantidades definidas, realizou-se o ensaio de moldagem dos corpos de prova com
preparo na betoneira. Depois disso, realizaram-se os ensaios de resistência à compressão
e à tração aos 7 e 14 dias de cura na câmara úmida. A seguir, relatório com todas as
etapas descritas acima.
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2.0. CÁLCULO DA DOSAGEM DE CONCRETO

2.1. Dados Iniciais

O cimento portland adotado foi o CP II – Z32, cuja massa específica real é γ = 2960
kg/m³.

Como o concreto é constituído de cimento, agregado miúdo, agregado graúdo e água,


foi necessário o fornecimento de dados aos agregados que seriam utilizados.
Considerando um abatimento de consistência de 70 milímetros ± 10, têm-se os
seguintes dados para a areia (agregado miúdo):

o Mf = 2,25;
o Massa específica: real γ= 2604 kg/m³;
o Massa unitária : S = 1546 kg/m³.

Como agregado graúdo fora adotada a brita número um, cujos dados são os que se
seguem:

o Massa total = 3000 g

Abertura (mm) Massa retida % m retida % m ret. acumulada


19,0 62g 2,07% 2,07%
12,5 1381g 46,03% 48,10%
9,5 903g 30,10% 78,20%
6,3 93g 16,43% 94,63%
4,8 60g 2,00% 96,63%
Fundo 101g 3,37% 100%
o DMAX = 19mm;
o Massa específica:

γ b =    , onde Ra = recipiente + água e Raa = recipiente + água + agregado.


γb =     = 2,63 g/cm³;

γ = 2630 kg/m³;

o Massa unitária:

Mu = 

  
Mu =    
+    = 1,515 g/cm³

Mu = 1515 kg/m³;

Fck = 30 MPa;

sd = 5,5 MPa.
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A partir dos dados inicias, procede-se com o cálculo da resistência aos 14 dias de cura.

2.2 – Resistência do concreto aos 14 dias de cura

A resistência requerida para o cimento aos 14 dias de cura é dada pela equação:

FCJ = FCK + 1,65 × Sd

Onde Fck é a resistência do cimento (30 MPa) e sd é o desvio padrão, que é 5,5 MPa.
Substituindo os valores, obtém-se:

FCJ = 30 + 1,65 × 5,5

FCJ = 39,075 MPa

2.3 – Relação água-cimento (a/c)

A relação água-cimento é encontrada pela formula a segui:



a/c = 1,11  log    

 
a/c = 1,11  log   

a/c = 0,42

2.4 – Consumo de água na mistura (Ca)

O consumo de água é dado pela tabela a seguir:

Tabela 1 - Consumo de água e m função do diâmetro máximo do agregado graúdo


e do abatimento.

Consumo de água: 200 L

2.5 – Consumo de cimento na mistura (Cc)

O consumo de cimento é função da relação a/c e do consumo de água, sendo dado pela
seguinte equação:

   , onde:
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Ca = consumo de água = 200 l/m³;

a/c = relação água-cimento = 0,42;

Cc = consumo de cimento dado em kg/m³.

Efetua-se:

    = 476,19 kg/m³.

2.6 – Consumo de agregado graúdo na mistura (Cg)

O consumo de agregado graúdo é dado pela relação:

Cg = Vb x Mu, onde:

Cg = consumo de agregado graúdo em kg/m³;

Vb = volume do agregado graúdo seco em m³;

Mu = massa unitária do agregado = 1515 kg/m³.

Porém, Vb é dado em função de Mf e do diâmetro máximo através da tabela a seguir:

Tabela 2 - Consumo de agregado graúdo e m função de Mf e do diâmetro máximo.

Para Mf = 2,25 e DMAX= 19, tem-se VB igual a 0,730 m³.

Efetuando:

Cg = Vb x Mu

Cg = 0,730 x 1515 = 1105,95 kg/m³

Portanto, o consumo de agregado graúdo na mistura é de 1105,95 quilogramas por


metro-cúbico.
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2.7 – Consumo de agregado miúdo (Cm)

O volume de agregado miúdo (areia) é dado pela relação:

  
       
  

Efetua-se a relação acima:

  


       
  
   m³

O consumo de areia é dado pela relação:

      

Efetua-se:

      

  

Portanto, o consumo de agregado miúdo na mistura é de 570,276 quilogramas por


metro-cúbico.

2.8 – Apresentação do traço

O traço é apresentado da seguinte forma:

   
  
   
Substituindo os valores encontrados nos cálculos anteriores, obtém-se o seguinte traço:

   


  
   

Portanto, o traço do concreto é:

1:1,20:2,32:0,42

2.9 – Quantidade de material em cada corpo de prova

Utilizam-se 6 cilindros como corpos de prova, possuem as medidas de 10 centímetros


de diâmetro.

2.9.1 – Volume dos cilindros

Para o corpo de prova de 10X20, calcula-se seu volume a seguir:


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1 Cp = bh

Vcp =    

Vcp =   

Vcp =   8 = 12650 cm³

Vcp = 12560  10^6 = 0,0126 m³

Com esse valor tira-se a proporção com uma regra de 3 simples:

1m³ = 476,19

0,0126 = x

X = 5,99 Kg cimento

Portanto:

Areia: 5,99 x 1,20 = 7,199 Kg

Brita: 5,99 x 2,32 = 13,920 Kg

Água: 5,99 x 0,42 = 2,52 L

3.0 – Ensaio de produção de concreto

A produção do concreto foi realizada no dia 23 de maio de 2019 utilizando as


quantidades de materiais calculadas e demonstradas no capítulo anterior do presente
relatório.

3.1 – Aparelhagem

 A aparelhagem utilizada foi:


 Betoneira estacionária automática;
 Balança;
 Recipiente metálico retangular;
 Colher de pedreiro.

3.2 – Material

Os materiais utilizados foram cimento portland, areia média, brita um e água, sendo que
suas respectivas quantidades constam na tabela 3.

3.3 – Procedime nto

Inicialmente, pesaram-se a quantidade de cada material na balança, conforme


demonstrado acima.

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