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Volume 01

Organizadores
Dr. Cristiano Poleto – UFRGS (Presidente)
Dr. Julio Cesar de S. Inácio Gonçalves – UFTM
Dr.ª Cristhiane Michiko Passos Okawa – UEM

7º SIMPÓSIO SOBRE
SISTEMAS SUSTENTÁVEIS

Madrid – España
2023
Copyright © 2023, by IAHR Publishing.
Direitos Reservados em 2023 por IAHR Publishing.
Organização Geral da obra: Poleto, Cristiano ; Inácio Gonçalves, Julio
Cesar de S.; Passos Okawa, Cristhiane Michiko
Editor: Cristiano Poleto
Diagramação: Cícero Manz
Revisão: Elissandro Voigt Beier
Capa: Juliane Fagotti

Copyright © 2023, by IAHR Publishing.


Derechos Reservados en 2023 por IAHR Publishing.
Organización General de la Obra: Poleto, Cristiano ; Inácio Gonçalves,
Julio Cesar de S.; Passos Okawa, Cristhiane Michiko
Editor: Cristiano Poleto
Maquetación: Cícero Manz
Relectura General: Elissandro Voigt Beier
Portada: Juliane Fagotti

Poleto, Cristiano; Inácio Gonçalves, Julio Cesar de S.; Passos Okawa, Cristhiane Michiko
(Organizadores)
Anais do 7º Simpósio sobre Sistemas Sustentáveis / Organizadores: Cristiano Poleto,
Julio Cesar de S. Inácio Gonçalves, Cristhiane Michiko Passos Okawa. Volume 01.
MADRI, España: IAHR Publishing, 2023.

402p.: il.;
ISBN • 978-90-833476-2-2

CDD: 600

É AUTORIZADA a livre reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, sem


autorização escrita do Editor ou dos Organizadores.

ES AUTORIZADA la libre reproducción, total o parcial, por cualquier medio, sin


autorización escrita del Editor o de los Organizadores.
Comissão Organizadora
Cristiano Poleto – UFRGS (Presidente)
Julio Cesar de S. Inácio Gonçalves – UFTM
Cristhiane Michiko Passos Okawa – UEM

Comissão Científica

Álvaro José Back - EPAGRI/SC José Gilberto Dalfré Filho - UNICAMP


Amanda Goncalves Kieling - UNISINOS Josiane Teresinha Cardoso - UDESC
Amintas Nazareth Rossete - UNEMAT Julio Cesar de Souza Inácio Gonçalves - UFTM
André Luis Sotero Salustiano Martim - UNICAMP Karinne Reis Deusdará Leal - UNIFEI
Andrezza Marques Ferreira - CEMADEN Laura Maria Canno Ferreira Fais - UNICAMP
Carlos Alberto Mendes Moraes - UNISINOS Liliane Lazzari Albertin - UNESP
Carlos Jose Sousa Passos - UNB Lucijane Monteiro de Abreu - Universidade
Cíntia Soares - UFSC de Brasília (UNB)
Claudia Telles Benatti - UEM Luis eduardo a. S. Suzuki - UFPEL
Cristiane Kreutz - UTFPR Marcelo de Oliveira Latuf - UNIFAL
Cristhiane Michiko Passos Okawa - UEM Marcelo Giovanela - UCS
Cristiano Poleto - UFRGS Márcia Teixeira Falcão - UERR
Edna Possan - UNILA Marcos Mateus - Universidade de Lisboa
Eliane Maria Vieira - UNIFEI Maria Cristina de Almeida Silva - UFRGS
Elizabete Yukiko Nakanishi Bavastri - UFPR Maria de Los Angeles Perez
Everton Skoronski - UDESC Lizama - UNICESUMAR
Felippe Fernandes - CONSULTOR Maristela Denise Moresco Mezzomo - UTFPR
Fernando Dornelles - UFRGS Martin Geier - UFRGS
Fernando Jorge Correa Magalhães Filho - UFRGS Maurício Andrades Paixão - UFRGS
Fernando Neves Lima - UNIFEI Mauro Rodrigues - UNIPAMPA
Fernando Oliveira de Andrade - UTFPR Natan Padoin - UFSC
Fernando Periotto - UFSCAR Pablo Spalletti - Universidad Nacional de
Francisco de Assis Dourado da Silva - UERJ La Plata / Argentina
Francisco Lledo Dos Santos - UNEMAT Patrícia Diniz Martins - UFTM
Geraldo de Freitas Maciel - UNESP Pedro Alves da Silva Filho - UFRR
Hugo Morais de Alcântara - UFCG Ronalton Evandro Machado - UNICAMP
Ícaro Thiago Andrade Moreira - UFBA Renato Miranda - USP
Jackeline Tatiane Gotardo - UNIOESTE Rodrigo Maia - Universidade do Porto
João Pedroso de Lima - Universidade de Coimbra Sidnei Luís Bohn Gass - UNIPAMPA
Joel Dias da Silva - FURB Simone Andrea Furegatti - UNESP
Jorge Manuel Guieiro Pereira Isidoro - UNIV. DO Simone Ramires - UFRGS
ALGARVE/PORTUGAL Stenio de Sousa Venancio - UFTM
José Augusto Costa Gonçalves - UNIFEI Valdeci Jose Costa - UDESC
José Camilo Ramos de Souza - UEA Viviane Trevisan - UDESC
José Carlos de Araújo - UFC Yuri Jacques Agra Bezerra da Silva - UFPI
ORGANIZAÇÃO

REALIZAÇÃO

PATROCÍNIO
APOIO

APOIO ESPECIAL
A EVOLUÇÃO DA MATRIZ ELÉTRICA NO PIAUÍ DE 2012 A 2022:
O DESTAQUE DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
1
Carlos Eduardo Almada Freire, 2Angelo Miguel Martins dos Santos, 3Girleiane Santos de Sá, 4Ailton
Soares Freire, 5Mauro César de Brito Sousa
1
UNIFEI, e-mail: d2021005764@unifei.edu.br; 2IFPI, e-mail: catzs.2020112becv0092@aluno.ifpi.edu.br;
3
IFPI,e-mail: catzs.20192eng0344@aluno.ifpi.edu.br; 4IFPI,e-mail: ailton.freire@ifpi.edu.br;
5
IFPI,e-mail: mauro.sousa@ifpi.edu.br

Palavras-chave: Energias renováveis; Piauí; Matriz elétrica

Resumo
Este artigo tem como finalidade realizar um estudo da evolução histórica piauiense quanto à produção de energia
através de fontes de energias renováveis. Para isso, foi realizado um levantamento de dados a partir de uma revisão
bibliográfica e consulta a dados primários de órgão públicos e privados relacionados a temática. Os dados mostram uma
passagem acentuada da geração elétrica de base não renovável, a partir do ano de 2010, para uma geração a base de
renováveis, com destaque para a geração hídrica, eólica e solar. A ampliação da capacidade instalada, oriunda de fontes de
energias limpas e renováveis pode estar abrindo uma nova frente de industrialização para o estado, a partir da obtenção do
hidrogênio verde.

Introdução
A matriz energética representa o conjunto de fontes geradoras utilizadas para suprir a demanda de energia de um país,
estado ou região e dentro dessa matriz energética, as fontes utilizadas para produzir energia elétrica, iram compor a matriz
elétrica. As fontes não renováveis de geração de energia predominam na matriz energética mundial e de quase todos os países
individualmente, e isso segue na construção da matriz elétrica mundial, como pode ser observado na figura 1.

Figura 1: Matriz elétrica mundial (IEA, 2022).

No Brasil, a composição da matriz elétrica é de predominância renovável, composta de 78,10%, tendo esse valor
destacado, principalmente, pelo crescimento das energias de fonte eólica, fotovoltaica e biomassa (BEN, 2022). Esse fato pode
ser observado na figura 2.

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ANAIS DO 7º SIMPÓSIO SOBRE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS
Figura 2: Matriz elétrica brasileira (BEN, 2022).

Ao comparar a matriz elétrica brasileira e mundial, é percebível uma maior participação das fontes renováveis na
matriz elétrica brasileira, resultado de incentivos e medidas tomadas pelo poder público, capitaneada pela criação da Eletrobrás
em 1962. Nessa matriz elétrica o destaque para a fonte eólica e fotovoltaica pode ser justificável a partir da observação de que
o Brasil possui uma oscilação baixa de velocidade de vento e a média anual dessa velocidade é duas vezes maior que a média
mundial (ABEEólica, 2023), e que a localização geográfica do Brasil propicia maiores índices de radiação solar ao comparar
com diversas outras regiões do globo (EPE, 2023).
No Piauí, a energia elétrica utilizada até os anos 70 era gerada através de sistemas térmicos à lenha ou a óleo diesel,
isolados uns dos outros. (Magalhães, Soares e Lira, 2016). Em abril de 1970 é inaugurada a Usina Hidrelétrica Marechal
Castelo Branco, atualmente denominada de Boa Esperança, localizada no rio Parnaíba, a 380 km ao sul da capital do estado,
Teresina, com uma capacidade total instalada de 237 MW. Desde então, a matriz elétrica piauiense torna-se
predominantemente de fonte hidráulica, até o início de 2008, com a entrada em operação da Central eólica da pedra do sal,
com capacidade instalada de 18 MW, dando início ao processo de mudança na representatividade da fonte de energia da matriz
elétrica do estado.
A partir disso, esse artigo apresenta o resultado de um estudo da evolução histórica piauiense quanto à produção de
energia através de fontes de energias renováveis.

Materiais e métodos
A metodologia aplicada foi uma revisão bibliográfica, com foco no levantamento de dados e informações necessárias
para a análise dos resultados sobre a temática estudada neste trabalho. Na etapa inicial foram consultados, sobretudo os dados
públicos e privados disponíveis nos principais portais de dados relacionados ao tema, além de artigos publicados em periódicos
e eventos, que foram tratados a partir da estatística descritiva.

Resultados e discussões
Com o levantamento de dados, feito a partir da revisão bibliográfica, foi possível observar uma variação pouco expressiva
na matriz elétrica do estado do Piauí entre 1970 e 2010, praticamente sem variação na geração e consumo em todo o estado.
A partir de 2010 começa a ser perceptível um incremento na capacidade instalada, e esses dados são apresentados na tabela 1.

FONTE DE ENERGIA 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Hidráulica 237 237 237 237 237 237 237 237 237 237 237
Eólica 12 18 88 715 915 1443 1638 1638 2156 2437 3527
Solar 0 0 0 0 0 270 270 466 1074 1203 1432
Térmica 61 61 61 61 70 70 70 70 70 70 70
Outras 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1
Capacidade instalada (MW) 312 317 386 1014 1223 2021 2216 2412 3538 3949 5267
Tabela 1: Capacidade instalada por fonte de energia: 2012 – 2022.
Fonte: Câmara de comercialização de energia elétrica – CCEE (2023).
Para a construção da tabela 1 o mês de referência para o fechamento dos dados é sempre o mês de dezembro de cada
ano. A fonte de energia consideradas térmica é a obtida a partir da queima de um combustível, tais como gás, petróleo, óleo
diesel e madeira, tendo esses dois últimos uma representatividade maior nessa geração para esse trabalho.

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ANAIS DO 7º SIMPÓSIO SOBRE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS
Com os dados dessa tabela foi construído o gráfico 1, onde é possível visualizar o desempenho das fontes de energia
citada no período entre 2012 e 2022.

4000

3000

2000

1000

0
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Hidraúlica Eólica Solar Térmica Outras

Gráfico1: Capacidade instalada por fonte de energia.

Neste gráfico é possível observar que a energia elétrica de geração hidráulica no Piauí permaneceu praticamente
constante durante o período temporal analisado, e esta energia é fornecida pela hidroelétrica de Boa esperança, localizada no
rio Parnaíba. Existe um avanço significativo na capacidade instalada no estado a partir do ano de 2015, com destaque para a
energia eólica e este fato coincide com a entrada em operação da primeira etapa da usina eólica ventos de santo Onofre,
localizada no município de Simões e com a ampliação da capacidade instalada do que Parque eólico complexo Delta na cidade
de Parnaíba, colaborando para um maior incremento nesse modo de geração no estado.
A geração a partir da fonte solar, com predominância da fotovoltaica, tem uma participação mais expressiva a partir
de 2017, com aumentos significativos a partir do ano de 2019. Desde então, as fontes de energia eólica e solar tem destaque na
matriz elétrica piauiense, contribuindo com um aumento de aproximadamente 17 vezes a capacidade instalada, passando de
312MW em 2012 para 5267MW em 2022.

Considerações finais
Este artigo apresentou uma visão geral da evolução da matriz elétrica no estado do Piauí entre os anos de 1970 e 2022,
mostrando que até o ano de 2014 a matriz elétrica piauiense tinha um predomínio de fonte hidráulica, representando
aproximadamente 75% da matriz, e esse fato já vinha semelhante nos últimos 40 anos.
Durante a revisão bibliográfica para a construção desse trabalho foi constatado que programas como o PRODEEM
(Programa de Desenvolvimento Energético dos Estados e Municípios), instituído em 1994 e o PROINFA (Programa de
incentivo a fontes alternativas), criado em 2004, contribuíram para ampliar a geração de energia elétrica a partir de fontes
eólicas e solares fotovoltaica em todo o Nordeste.
A ampliação da capacidade instalada de geração de eletricidade oriunda de fontes energias limpas e renováveis, como
a eólica e solar, pode também está abrindo uma nova frente de industrialização para o estado, como por exemplo, a partir da
obtenção do hidrogênio verde.

Referências Bibliográficas
ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica. Com a força dos ventos a gente vai mais longe. São Paulo, 2023.
Disponível em http://www.abeeolica.org.br. Acesso em: 12 maio. 2023.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGETICA. Balanço Energético Nacional – BEN, 2022. Disponível em:
https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/balanco-energetico-nacional-interativo.Acesso em 10 maio, 2023.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. NOTA TÉCNICA PR 04/18 - Potencial dos Recursos Energéticos no
Horizonte2050. 2018. Disponível em: https://www.epe.gov.br/sitespt/publicacoes-
dadosabertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-227/topico-
416/NT04%20PR_RecursosEnergeticos%202050.pdf.Acesso em: 12 maio, 2023.

INTERNATIONAL ELECTRIC AGENCY - IEA, Energy Statistics Data Browser, 2020. Disponível em:
https://www.iea.org/data-and-statistics. Acesso em: 10maio. 2023.

MAGALHÃES, A. L. da C.; SOARES, G. F.; LIRA, M. A. T.; 2016. Evolução histórica do potencial de energia renovável do
Piauí, Anais do Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia – CONTECC’2016, pp, 1-5.

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ANAIS DO 7º SIMPÓSIO SOBRE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS
MATERIAIS ALTERNATIVOS: OS 3R’S PARA UMA
CONSTRUÇÃO MAIS SUSTENTÁVEL NA REGIÃO NORDESTE.
1
Angelo Miguel Martins dos Santos, 2 Girleiane Santos de Sá, 3 Ailton Soares Freire,
4
Mauro César de Brito Sousa
1
IFPI,e-mail: catzs.2020112becv0092@aluno.ifpi.edu.br; 2 IFPI,e-mail: catzs.20192eng0344@aluno.ifpi.edu.br;
3
IFPI,e-mail:ailton.freire@ifpi.edu.br; 4 IFPI,e-mail: mauro.sousa@ifpi.edu.br

Palavras-chave: Construção Civil, Sustentabilidade, Nordeste

Resumo
Este artigo científico apresenta a viabilização de um estudo desenvolvido a partir de uma abordagem bibliográfica em
fonte de informações secundárias, buscando identificar alternativas para o setor da construção civil na região nordeste do país,
como forma de solucionar as necessidades de aplicação de materiais de forma sustentável para a sociedade e planeta. O
objetivo deste artigo consiste em exemplificar a necessidade de uma postura mais sustentável nesse setor da economia, tendo
em vista a sua importância, com fito de mitigar os transtornos, bem como exemplificar os entraves que os materiais
alternativos hodiernamente enfrentam ao proporem-se no mercado, as políticas de incentivo para que essas novas soluções
sejam aceitas pelos empreiteiros, engenheiros e consumidores ainda receosos e por fim, os tipos de materiais não
convencionais evidenciados, seus atributos e vantagens que se mostram não só com a proposta de serventia, mas um modelo
sustentável e econômico, para os profissionais inseridos no mercado e futuros profissionais. Este trabalho também busca
alcançar desconstruções de significados e valores, que atualmente se alinham à necessidade de uma mudança no
comportamento das pessoas em relação ao uso dos bens naturais, sendo eles renováveis ou não renováveis.

Introdução
Em primeira análise, é importante salientar a construção civil como um dos principais agente socioeconômico do país,
tendo a mesma em 2021 acrescido em 9,7% o PIB do país e representando 34% do total da indústria brasileira, no entanto
acarreta sérios problemas para o meio ambiente, como a acentuada extração dos recursos naturais aliado ao desperdício e
descarte precário dos resíduos sólidos gerados, são motivos que justificam a necessidade na utilização de materiais alternativos
como forma de reciclagem, reutilização e a diminuição do consumo de matérias-primas virgens, por exemplo.
Dado contexto, a humanidade esteve em constante processo de descoberta tanto para uso de materiais quanto de
ferramentas que contribuam para o funcionamento de suas atividades. Desde o marco inicial da Revolução Industrial, a partir
da segunda metade do século XVIII na Inglaterra, a necessidade de um constante desenvolvimento tecnológico, trouxe em
paralelo, aumentos expressivos em todos os setores primários e secundários da economia, haja vista que se encontram
intrinsicamente dependentes e ligados a extração e utilização de matérias- primas com a evolução das sociedades.
Contudo, apesar da construção civil assumir impacto negativo no desenvolvimento sustentável, ela representa um
setor em crescimento constante não só em nível de Nordeste, como Brasil, na medida em que acresce a economia e atende os
anseios da sociedade. Como já visto durante o Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC), o qual visava construção de
uma melhor infraestrutura e saneamento básico, a execução de uma malha rodoviária e ferroviária ou edifícios seja para fins de
moradia, educação, saúde e lazer, ilustram não só algumas das demandas da atividade, mas como a base dos direitos sociais
garantidos no Artigo 6 da Constituição Cidadã de 1988.
Sendo assim, a manejo de materiais alternativos, a exemplo do bambu como substituto da madeira convencional e do
ferro, o uso de agregados alternativos no concreto, os tijolos ecológicos fabricados sem necessidade de queima, entre outros
materiais, são considerados possibilidades inovadoras para o modelo capitalista e de consumo exacerbado, o qual estamos
inseridos, tendo em vista que os mesmos diminuem de forma significativa os efeitos negativos promovidos ao meio ambiente e
possuem propriedades físico-mecânicas adequadas ao uso na construção civil. Entretanto, tais iniciativas ainda são tecnologias
pouco difundidas, ausentes de políticas públicas e normas regulamentadoras que facilitem o progresso e utilização desses
substitutos ecológicos. Sendo assim, necessária uma melhor compreensão acerca do tema de modo a contribuir com a
construção de um setor mais sustentável, uma sociedade mais consciente e uma economia mais ambientalmente correta.

Metodologia
A metodologia aplicada no trabalho é de caráter qualitativo e descritivo, tendo em vista que o embasamento para a
elaboração do artigo científico constitui-se em suma maioria, de pesquisas, análises de obras e referencias clássica, além de
publicações científicas recentes acerca da temática vocacionada. Tendo em vista, o intuito esclarecedor acerca dos materiais de
construção tradicionais e alternativos, desde a extração da matéria- prima até o descarte final do produto no meio ambiente.
Isto porque, este tipo de estudo se produz por intermédio de um conjunto significativo de pesquisas, visando à região a qual se
utiliza como panorama, além de promover um debate, assim como esquematizar os principais aspectos de uma determinada
produção acadêmica em diferentes tempos e contextos.

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ANAIS DO 7º SIMPÓSIO SOBRE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS
Referencial Teórico
Método Construtivo Tradicional
Os métodos construtivos são um grupo de técnicas usadas para as edificações. Com isso, a definição do tipo de
método considera a estrutura utilizada para sustentar uma casa, um galpão ou um prédio, por exemplo. Essas técnicas
viabilizam a construção de diferentes ambientes, com características distintas entre si. Deste modo, não só na região Nordeste,
a construção em alvenaria é o método construtivo mais usado no Brasil. Formadas por itens como pilares, vigas e lajes de
concreto armado, as edificações também costumam comportar os conhecidos tijolos cerâmicos, que têm a função de separar e
vedar os espaços, permitindo assim criar construções eficientes para cada tipo de clima. Porém, a vantagem de possuir uma
mão de obra especializada, mais fácil de ser encontrada, esbarra na desvantagem da edificação vista em todo o seu ciclo de
vida gerar uma elevada quantidade de resíduos.

Consumo Energético No Setor Da Construção Civil


É imaginável que em um país de proporções continentais, como é o Brasil, a extração e utilização de matérias primas
atinja um nível bem elevado, se comparado a outros países menores em extensão territorial.
Atualmente, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o setor construtivo é responsável por
aproximadamente 50% dos quilowatts consumidos no planeta. Não obstante, segundo dados levantados pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC), seja nos setores públicos ou privados, 44% de toda energia elétrica consumida no Brasil é
destinada ao setor da construção civil.
A necessidade de reduzir estes indicadores, bem como garantir a sustentabilidade na construção civil, passa também
por tornar o empreendimento ainda mais rentável. Afinal, a iniciativa adotada de Selos Sustentáveis do Programa Brasileiro de
Etiquetagem (PBE) agregam valor à obra e são um diferencial para toda construtora.

Desenvolvimento Sustentável
Baseado desde a sua concepção em 3 princípios básicos: economia, social, ambiental, o Desenvolvimento Sustentável
se refere a um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja em harmonia com o meio ambiente.
Diante disso, se faz preciso a utilização racional dos recursos naturais de forma que seja possível suprir as
necessidades da sociedade atual, mas sem que haja o comprometimento da disponibilidade desses mesmos recursos para as
gerações futuras. Sendo essa a definição mais amplamente utilizada de desenvolvimento sustentável, apresentada no Relatório
Brundtland, no ano de 1987, produzido no âmbito da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. O Brasil e
outros Estados Membros da ONU por sua vez, por meio de tratativas concluídas em 2015, firmaram um documento ambicioso
que propões 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e outras 169 metas correspondentes, conhecido como
Agenda 2030.

Modelo Construtivo Alternativo


Analisando tais evidências, é possível inferir a necessidade de investir-se em novos modelos construtivos, os quais
consigam seguir as políticas de sustentabilidade recém aprovadas. Com o conceito muito próximo ao dos 3R’s, repensar,
reciclar e reutilizar, os materiais alternativos para construção civil, por intermédio do reaproveitamento e recuperação de
recursos no fluxo natural de uso e descarte dos resíduos, influenciam diretamente na redução dos impactos causados pelo
modelo de construção tradicional.
Vale ressaltar que o consumo contínuo e de forma acelerada das matérias primas não pode se sustentar
indefinidamente. Uma das maneiras de otimizar o processo da indústria da construção civil é através da incorporação dos
resíduos de outras indústrias ou provenientes do próprio consumidor, em uma nova matéria prima, com o fito de solucionar as
questões previamente citadas.

Principais Embargos E Impasses


Materiais como brita, cal, ferro, areia, cimento, madeira e tijolos são materiais comuns empregados na construção
civil, mas não são únicos, e podem ser substituídos por produtos alternativos. Afinal, além dos benefícios ecológicos, a
utilização desses materiais traz novas alternativas para engenheiros e decoradores. Ser sustentável deixou de ser uma
preocupação exclusiva com o meio ambiente, mas preocupar-se com o futuro de milhões de indivíduos.
Contudo, os benefícios já supracitados, esbarram ao adentrar no mercado e conquistar seu espaço é a falta de normas
regulamentadoras e/ou políticas públicas que dificultam a criação de soluções sustentáveis, além de uma baixa difusão de
importantes ferramentas como Análise do Ciclo de Vida (ACV), que é um método criado com o intuito de analisar os impactos
causados pelos produtos no meio ambiente. OLIVEIRA (2015)
Dessa forma, exigindo-se uma participação mais efetiva de diversos órgãos e setores sejam estatais ou privados na
idealização e efetivação de projetos, incentivos, estudos e normas efetivas que coloquem os mesmos não só a nível de Nordeste
como Brasil com fito de elevar ainda mais a posição do país frente certificações de construções mais ecológicas e sustentáveis.
Afinal, conforme pesquisa realizada pelo GBCI (Green Business Certification Inc.), em 2014 o Brasil passou a ocupar a
terceira posição no ranking dos países com o maior número de edifícios em processo dessas certificações, atrás apenas dos
Estados Unidos e China.

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ANAIS DO 7º SIMPÓSIO SOBRE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS
Principais Incentivos
Assim, a produção de um produto ou derivado ecologicamente sustentável em detrimento a outros mais usuais deve
possuir propriedades geométricas, físico-mecânicas e de durabilidade iguais ou superiores às mesmas, para permitir a
substituição ou reposição dos já utilizados no modelo construtivo da região.
Afinal, para agregar valor aos imóveis, empresas estão buscando também conquistar certificações e selos como
AQUA, da Fundação Vanzolini e Leed, do Green Building Conciul Brasil (GBC). As quais, em equação as propostas
sustentáveis em debate ao redor do mundo apresentam uma série de exigências listadas em itens para que o empreendimento
que deseja se certificar, preencha. E, caso o edifício faça a solicitação, os responsáveis dentro das entidades fazem verificações
nas obras para atestar o cumprimento desses itens.
Manuel Martins, coordenador executivo do AQUA-HQE, explica que os materiais não são sustentáveis sozinhos e que
para chegar ao conceito de sustentabilidade em obra é preciso pensar no projeto como um todo. Deve-se considerar desde os
impactos em canteiro até o resultado do empreendimento final que será utilizado pelo proprietário. “Existem vários sistemas e
várias inovações que ajudam. Mas não há uma orientação do que seja melhor fazer. Isso depende de cada projeto”, explica.
Outro estímulo foi a criação do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável - CBCS, que contou com a participação
de diversos membros representantes da academia e do setor produtivo da indústria da construção. O mesmo concerne em ser uma
associação civil sem fins lucrativos que tem por objetivo social contribuir para a promoção do desenvolvimento sustentável por
meio da geração e disseminação de conhecimento, orientação técnica, capacitação, realização de eventos, articulação e formação
de redes mobilizando a cadeia produtiva da construção civil, seus clientes e consumidores (CBCS, 2007).
Por fim, a redução de impostos aos habitantes das capitais Berlim (Alemanha) e Bogotá (Colômbia), surge a partir da
iniciativa IPTU Verde. No Brasil temos como exemplo em nossa região, a cidade de Salvador (BAHIA) que adota o programa
IPTU Verde, incentivando empreendimentos imobiliários residenciais, comerciais, mistos ou institucionais a realizarem e
contemplarem ações e práticas de sustentabilidade em suas construções. Para isso, oferece descontos diretamente no IPTU,
assim estando ao encontro do Art. 225 da Constituição Federativa de 1988, o qual enquanto bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida a todos assegura o equilíbrio ecológico do meio ambiente o qual nos inserimos.

Materiais Alternativos
Tijolo ecológico
Um dos primeiros produtos alternativos, o tijolo ecológico vêm sendo comercializado aos poucos, com diversas
características e matérias primas reutilizáveis em sua composição, o primeiro e mais significativo, feito de terra e cimento tem
como atrativo principal não envolver energia no seu processo de cura. Tendo em vista, que o material não vai ao forno,
deixando assim de utilizar lenha e emitir gases CO2 (Dióxido de Carbono) e CH4 (Metano) que acentuam o efeito estufa.
Além disso, o tijolo sustentável economiza cerca de 70% do concreto e argamassa de assentamento, além de diminuir o tempo
de construção. Com sua composição de 86% de solo, 8% de cinzas do bagaço da cana-de-açúcar e 6% de cimento, além do
acréscimo gradativo de água para fins de homogeneização, o tijolo ecológico reduz o percentual de 40% das emissões de gases
globais ligados à indústria da construção civil, bem como o custo de fabricação, o qual cada tijolo desses atinge um ticket
médio equivalente à R$ 0,05 e um comum varia entre R$ 0,39 a R$ 0,50, o que em termos demonstrativos atinge cerca de R$
300,00 em economia por milheiro fabricado.

Imagem 01: Representação do Tijolo Ecológico (Foto: ilheengenharia)

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ANAIS DO 7º SIMPÓSIO SOBRE SISTEMAS SUSTENTÁVEIS
Com base em dados da ONU, o segundo material mais utilizado pelo homem (o cimento), que perde apenas para a
água, é responsável por 5% da emissão de CO2 que por até 1000 anos pode perdurar em nossa atmosfera.. Sem mencionar que
durante sua fabricação são liberados óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e compostos de chumbo,
todos poluentes. Além disso, duas das suas matérias primas são a argila e rochas calcárias. A retirada destes materiais da
natureza pode acarretar em aprofundamento do leito de rios, erosões e desmoronamentos em jazidas, prejudicando por
conseguinte a fauna e flora regional.
Conhecido como CPIII, esse tipo de cimento desde os anos 50 existe no Brasil, mas por ainda conter resíduos
industriais, era alvo de aversão por parte dos consumidores. O produto reaproveita 70% do resíduo gerado pelas siderúrgicas e
é isso que confere a ele uma função ecológica, afinal trata-se de uma opção mais resistente para as construções por ser mais
durável que os demais. Além disso, se torna uma alternativa menos poluente para executar a mesma função do cimento
tradicional. Haja vista que a produção do cimento ecológico é feita com a substituição parcial do clínquer (em até 70% em
alguns casos) pela escória granulada de alto forno (rejeito das indústrias siderúrgica, termelétrica, de fundição e de carvão
vegetal, que utilizado para essa finalidade, reduz as emissões de CO2 em até 95% e o gasto de energia em 80%).

IMAGEM 02 – Representação do Cimento Ecológico (Foto: portalsuldabahia)

Bambu
Devido à importância construtiva, o bambu além de uma matéria-prima abundante, pertence a um hall dos produtos
considerados renováveis. Seu rápido ciclo de renovação permite que anualmente o mesmo possa ser extraído sem causar
prejuízos ao meio ambiente. No Brasil, mesmo que presente em grande, médio e pequeno porte, a tradição da construção
utilizando Bambu não foi muito difundida, se comparada à materiais com características semelhantes, como o aço. Apesar
disso, por ser muito resistente à tração, compressão e flexão, o mesmo figura entre as principais alternativas ao aço, e
principalmente à madeira, em países como Índia, China e Equador, devido ao seu baixo ticket médio e à rapidez no processo
de construção.
Além disso, por ser uma planta flexível, leve e durável, existe uma impressionante variedade de usos do bambu. O
mesmo pode ser utilizado em áreas externas para sombreamento, quebra vento, drenagem. Não obstante, em áreas internas este
material geralmente é usado na decoração, seja como revestimento de paredes ou artesanatos ao fim da utilização ou
manutenção do mesmo, sugere-se a reciclagem, onde pode ser ainda processado e utilizado na produção de compósitos, para a
sua reutilização como matéria prima. Por fim, o bambu também pode servir como estrutura para pilares, vigas e telhados, no
entanto, para isso, é preciso que previamente o produto passe por um tratamento específico que o esterilize contra pragas,
confirme uma manutenção acessível e a sua durabilidade.

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IMAGEM 03 – Representação do Bambu como Material Construtivo (Foto: bbel)

Concreto Ecológico
Materiais como bagaço de cana, casca de arroz e objetos de cerâmica, apesar de parecerem lixo podem substituir até
40% do cimento utilizado para fabricar o concreto. Considerando que as fábricas de cimento são responsáveis por 7% da
emissão gás carbônico (CO2) na atmosfera, esse é um avanço ecológico significativo. Ademais, a brita, utilizada no concreto
tradicional, também pode ser trocada por materiais obtidos em demolições de construções passadas, substituição inteligente
que não compromete a qualidade do concreto. Além disso, caixas d’água e telhas podem ser utilizadas na fabricação de
produtos de fibrocimento, reduzindo o uso de cimento pela metade.
Tais preocupações surgem ao observar-se o panorama do CO2 produzido nos processos industriais, em especial o do
concreto. Estima-se que em território brasileiro, se produz em média 70 milhões de toneladas de gás carbônico, quantidade
essa que faz o país um dos 10 maiores geradores do mundo.

Telhas ecológicas
Por fim, vale ressaltar que outro produto sustentável existente são as telhas ecológicas. Fabricadas a partir de resíduos
de fibras vegetais, seja de madeiras, como pinho e eucalipto, seja de não-madeiras, como bananeira e coco, as telhas ecológicas
apresentam fácil manuseio, prática na instalação, trazem leveza à estrutura do telhado e possuem uma baixa transmissão de
calor e som. Em paralelo, também existem materiais feitos de fibra de celulose, extraída de papel reciclado, os quais em
ensaios de resistência apresentaram índices semelhantes a outras telhas, como por exemplo a de amianto (que possui vida útil
de 70 anos e suporta 240 Kgf). A grande diferença é que o amianto, fibra mineral usada na fabricação das telhas
convencionais, é um material perigoso, pois pode causar problemas respiratórios, assim como câncer no pulmão e
Mesotelioma. Outro exemplo são as telhas fabricadas com resíduos sólidos (embalagem longa vida), e que possuem em sua
composição plástico e metal. Onde, por ser aluminizada, além da durabilidade e resistência, ela atua na reflexão da luz solar,
conferindo uma melhor sensação térmica ao ambiente.

IMAGEM 04 – Representação da Telha Ecológica (Foto: Sul Telhas)

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Considerações Finais
Considera-se, portanto, que a busca por materiais mais sustentáveis na região nordeste deixa de ser apenas uma opção
alternativa, bem como viável e de adoção necessária. Tendo em vista, todos os aspectos econômico-sociais supracitados, e as
soluções já existentes no contexto atual da construção civil no nordeste. Com fito, as reduções de emissões de poluentes, a
produção de resíduos e desperdício de matérias primas e de fontes de energia. Afinal, mesmo sendo renováveis em suma
maioria, precisam de um período de tempo para essa renovação, o que atualmente não ocorre, haja vista, o déficit entre a
parcela existente e a usual, ano após ano.
Aliado a isso, nota-se de forma orçamentária que as construções mais sustentáveis, assumem valores
consideravelmente baixos em relação aos materiais usados atualmente. Tal diferença, atrai investidores em grandes centros
mundiais, e a tendência brasileira, mesmo que tardia, é alinhar-se aos mesmos.
Com a evolução de mercado, será necessário que órgãos de normatização debatam e construam normas específicas e
de caráter amplo e significativo à utilização dos novos entrantes no mercado de materiais de construção. Afinal, como
observado, tratam-se de soluções para diversas problemáticas enfrentadas e que necessitam brevemente de soluções
ecologicamente sustentáveis para a região nordeste.

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