ECOSSISTEMA CAATINGA
Brasília
Sociedade Botânica do Brasil - SBB
2013
Sociedade Botanica do Brasil - SBB
Diretoria (2010-2013)
Membros Titulares:
Maria de Lourdes da Costa
Jorge Ernesto de Araujo Mariath
Geraldo Alves Damasceno Jr.
Membros Suplentes:
Antonio Carlos Webber
Gardene Maria de Souza
Luiz Antonio de Souza
Paulo Takeo Sano
Arnildo Pott
Direitos reservados a
Sociedade Botanica do Brasil -
SCLN 307 - Bloco B - Sala 218 - Ed. Canstrol Center
Asa Norte
70746-520 - Brasilia - OF
www.botanica.org.br
Maria Jesus Nogueira Rodal
Everardo V. de Sa Barreto Sampaio
Maria Ang lica Figueiredo t
Organizadores
,
MANUAL SOBRE METODOS
,
DE ESTUDO FLORISTICO
,
E FITOSSOCIOLOGICO
- ECOSSISTEMA CAATINGA -
Brasilia
Sociedade Botanica do Brasil - SBB
2013
Ficha catalogrMica: Biblioteca Central Julieta Carteado - UEFS
Manual sobre metodos de estudos florlstico e fitossiciol6gico [arquivo
M251 legivel por maquina]: ecossistema caatinga / Maria Jesus Nogueira
Rodal, Everardo V. de Sa Barreto Sampaio, Maria Angelica
Figueiredo organizadores. - Brasflia: SB, 2013.
1 arquivo de texto (24p.)
ISBN: 978-85-60428-03-8
Retirado do site: HTP:/ / ww.botanica.org.br/ebook
CDU 581.9
pago
1 - IN1RODUCÁO ........................................................................................... 7
2 - A1RIBUTOS DA COMUNIDADE ............................................................. 8
3 - ETAPAS DE ESTUDO ................................................................................ 9
3.1- COLETA DE DADOS ............................................................................... 9
3.1.1 - Selecão, análise e interpretacão dos documentos car-
tográficos do setor a ser estudado .............................................................. 9
3.1.2 - Definicão da(s) área(s) de estudo dentro do setor ................................... 9
3.1.3 - Escolha do(s) trecho(s) a ser(em) analisado(s) den-
tro da(s) área(s) ....................................................................................... 10
3.1.4 - Tipo e dimensão da unidade de amostragem ........................................ 10
3.1.5 - Definicão da unidade amostraI ............................................................. 10
3.1.6 - Marcacão dos indivíduos ...................................................................... 10
3.1.7 - Coleta dos dados de diâmetro e altura .................................................. 11
3.1.8 - Coleta de material botânico .................................................................. 11
3.2 - INTERPRETACÁO DOS DADOS ......................................................... 11
3.2.1 - Composicão florística .......................................................................... 11
3.2.2 - Suficiência de amostragem florística .................................................... 12
3.2.3 - Organizacão da comunidade ................................................................ 12
3.2.3.1 - Nível arquitetural .............................................................................. 12
3.2.3.2 - Nível estrutural ................................................................................. 13
3.2.3.2.1 - Estrutura de abundância ................................................................. 13
3.2.3.2.2 - Estrutura de talllllnho ..................................................................... 14
3.2.3.3 - Diversidade ....................................................................................... 14
4 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 15
ANEXO 1- Medições do diâmetro do caule .................................................... 17
ANEXO 2- Modelo de ficha de campo ............................................................ 19
ANEXO 3- Instruções para construção da curva do coletor ............................. 20
ANEXO 4- Instruções para construção da curva de média corrente ................. 21
ANEXO 5- Cálculo do índice de diversidade-Shanonn e Wiener .................... 24
1 - INTRODUÇÃO
o nordeste do Brasil tem a maior parte de seu território revestido por uma
vegetacão xerófila, de fisionomia e florística variadas, que tem mantido, desde o
tempo do período colonial a antiga denominação indígena de "caatinga". Esta
vegeta cão não abrange o Maranhão, mas extravasa a região nordeste, penetrando ao
norte do território de Minas Gerais. Cobre no total uma área de cerca de 800.000km2
. A vegeta cão é caracterizada, primordialmente, pela completa caducifolia da maior
parte de seus componentes e tem como traço comum a deficiência hídrica durante a
maior parte do ano.
7
os às características ambientais. GOMES (1979) encontrou nos Cariris Velhos, PB,
correlação negativa entre densidade das plantas e positiva de altura com a
precipitação, o fator mais importante na determinação do gradiente vegetacional.
Revisões sobre estes trabalhos quantitativos tem sido feitas recentemente por
ARAÚJO (1990) e RODAL (1992).
2 - ATRIBUTOS DA COMUNIDADE
8
Com relação à organização da comunidade, ROLLET (1978) admitiu que esta
pode ser abordada de duas formas distintas: a) sem considerar as populacões,
analisando o conjunto de todos os indivíduos, independentemente das espécies a
que pertencam, o nívelarquitetural e b) levando em conta cada uma das populações
que compÍem a comunidade, o nível estrutural.
3 - ETAPAS DE ESTUDO
9
A(s) área(s) de estudo deve(m) ser caracterizada(s) em termos de: a) clima;
b) geomorfologia; c) geologia; d) pedologia.
10
3.1.7 - Coleta dos dados de diâmetro e altura
11
3.2.2 - Suficiência de amostragem florística
DT =N. UfA
G = p2 /4~ ou 0,785.D2
N
DoT = 1: G . UfA
i=l
onde:
N - número total de indivíduos amostra dos
U - área (1O.000m2 )
A - área amostrada (m2 )
12
P - perímetro (em)
D - diâmetro (em)
G - área basal individual (m2 )
DAt = nt.U/A
DRt = lOO.nt/N
onde:
nt - número de indivíduos do táxon analisado
U - área (lO.ooOrn2 )
A - área amostrada (rn2 )
N - número total de indivíduos
FAt = lOO.nAt./NAT
s
IT = 1: FAt
i=l
FRt = 100. FAt/FT
onde:
nAt - número de unidades amostrais com ocorrência do táxon t
NAT - número total de unidades amostrais
s - número de táxons
13
da copa ou área basa!. Neste caso, optou-se por facilidade de obtenção, pela área
basa!. A dominância absoluta do táxon (DoAt, m2 lha) estima a área basal por
hectare, a dominância relativa do táxon (DoRt, %) representa a porcentagem de
DoAt com relação a DoT. As fórmulas empregadas são (CASTRO, 1987):
DI
Gt = 1: G
i=l
DoAt = Gt. V/A
DoRt = 100. DoAt/DoT
onde:
°
cálculo da área basal do indivíduo que apresente rebrotos deve ser realizado
somando-se a área basal de cada um deles, ou somando os quadrados dos
perâmetros (ou diâmetros) e depois calculando a área basa!.
3.2.3.3 - Diversidade
14
s
H' = - .1: (~.In (~»
1=1
H max.= InS
J = H'!H max.
onde:
~ - ni/N
m - número de indivíduos da espécie
N - número total de indivíduos
H max. - entropia máxima (nats/ind.)
In - logaritmo neperiano
S - número total de espécies
J - equabilidade
9 - REFERÊNCIAS BmUOGRÁFlcAS
15
KREBS, C.J. Ecologia: Análisis experimental de la distribución abundância. 3a.
ed. Madrid, Ediciones Pirâmide S.A., 1986. 782p.
LUETZELBURG, P von. Estudo Botânico do Nordeste. DNOCS. Edição
comemorativa do XXV Congresso Nacional de Botânica. Mossoró,1982.
MARTINS, F.R. Composição e estrutura de uma fitocenose florestal - Estudo
prático. mimeografado. 1987. Campinas, Departamento de Botânica.
Universidade Estadual de Campinas.
-----Atributos de comUIúdades vegetais. Quid. Teresina, v.9, n. 1/2, p.13-
17, maio/set.,1990.
MARTINS, F.R. A estrutura de uma floresta mesófila. Campinas, Editora da
UNICAMP. 1991. 246p.
MUELLER-DUMBOIS, D. & ELLENBERG, H. Aims and methods of
vegetation ecology. New York, John Wiley & Sons, 1974. 574p.
PIELOU, E.C. Ecological diversity. New York, John Wiley and Sons. 1975. 165p.
RODAL, M.J.N. Fitoecologia de uma área do médio vale do Moxotó, PE. Recife,
1984. 143p. Tese de Mestrado. Universidade Federal Rural de Pernambuco.
- - o Fitossociologia da vegetação arbustivo-arbórea em quatro áreas de
caatinga em Pernambuco. Campinas, 1992. 238p. Tese de Doutorado -
Universidade Estadual de Campinas.
ROLLET, B. Organisation. In: UNES CO ed. Ecosystemes forestiers tropicaux.
Paris, 1978. p. 118 - 152.
ROMARIZ, D. do A. Aspectos da vegetação do Brasil. Rio de Janeiro IBGE, 1974.
60 folhas soltas (em pasta).
SANTOS, M. F. A. Características do solo e da vegetação em sete áreas de
Parnamirim, Pernambuco. Recife, 1987. 23Op. Tese de Mestrado -
Universidade Federal Rural de Pernambuco.
SILVA, G. C. da. Flora e vegetação das depressões inundáveis da Região de
Ouricur~ Pernambuco. Recife, 1985. 387p. Tese de Mestrado - Universidade
Federal Rural de Pernambuco.
VELOSO, H. P. Os grandes clímaces do Brasil - Nordeste. Boletim Geográfico. Rio
de Janeiro, v. 25, n. 194, p. 425-40. 1966.
16
Anexo 1 • Medições do diâmetro do caule
Anexo 1 (continuação)
-~~---------
A Ht
Hc
B Ht
17
Anexo 1 (conclusão)
Ht
c
18
Anexo 2
MODELO DE FICHA DE CAMPO
PARCELA NÚMERO -
DATA-
I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Município:
Localização da parcela:
Autores: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Observações:
19
Anexo 3 - Instruções para a construção da curva de coletor
1 200 12
2 400 15
3 600 15
4 800 16
5 1000 25
6 1200 26
7 1400 27
8 1600 27
9 1800 30
10 2000 31
11 2200 31
12 2400 32
13 2600 33
14 2800 33
15 3000 34
16 3200 36
17 3400 36
18 3600 36
19 3300 36
20 4000 36
21 4200 37
22 4400 37
23 4600 37
24 4800 37
20
Anexo 3 (conclusão)
40
30
Cf)
Q)
.(3
' Q)
a.
Cf)
W
Q) 20
"O
e
Q)
E
' ::l
Z
10
21
Anexo 4 (continuação)
1 200 12 12,00
2 400 15 13,50
3 600 9 12,00
4 800 12 12,00
5 1000 18 13,20
6 1200 15 13,50
7 1400 13 13,43
8 1600 9 12,87
9 1800 17 13,33
10 2000 12 13,20
11 2200 9 2,80
12 2400 9 12,50
13 2600 10 12,31
14 2800 10 12,14
15 3000 14 12,27
16 3200 10 12,12
17 3400 11 12,06
18 3600 11 12,00
19 3800 9 11,84
20 4000 13 11,90 5%
21 4200 11 11,86
22 4400 12 11,86
23 4600 12 11,87
24 4800 10 11,79
22
Anexo 4 (conclusão)
14
C/)
(])
·0
, (])
a.
C/)
(])
(])
-o 13
o
-o
!1l
:;
E
:;,
o
!1l
o 12
'õ
, (])
E
o
Qj
E
,:;,
Z 11
o 1000 2000 3000 4000 5000
Área (m 2 )
23
Anexo 5 - Cálculo do índice de diversidade-Schanonn e Wiener
1 a (l.a~
2 b (2.b
3 c (3.c)
4 d (4.d)
TOTAL
24
FINEP
~
FNANCIADORA DE ESTUOOS e PROJeTOS