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Citricultura

OBS: continuação última aula


• Citros sem sementes
• https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/932396/cultivo-de-citros-sem-sementes
• REGULADORES Vegetais em Citros
• http://www.estacaoexperimental.com.br/documentos/BC_03.pdf
• Porta enxerto RS
• https://www.embrapa.br/clima-temperado/busca-de-publicacoes/-/publicacao/746132/caracteristicas-dos-
principais-porta-enxertos-recomendados-para-citros-no-rio-grande-do-sul
• Mapa do Citros no RS
• http://www.grupocultivar.com.br/ativemanager/uploads/arquivos/artigos/hf25_mapa.pdf
• Produção Integrada de Citros
• http://www.ufrgs.br/agronomia/materiais/6946560001.pdf
• Seminário Brasileiro de Produção Integrada de Frutas
• https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/538675/1/CNPUVDOC.3201.pdf
• Produção integrada de Citros no Brasil
• http://www.estacaoexperimental.com.br/documentos/A_producao_integrada_de_citros_Introducao.pdf
• ANÁLISE FOLIAR NA CITRICULTURA
• http://www.citrograf.com.br/download/analise_foliar_citricultura.pdf
• Procedimento para coleta de amostras foliares em Citros
• https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/120609/1/FOLDER-Procedimentos-para-Coleta-de-
Amostras-de-Tecido-Foliar-de-Citros.pdf
• VIVECITRUS E A PRODUÇÃO DE MUDAS CERTIFICADAS
• http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Produ%C3%A7%C3%A3o%20de%20Mudas%20Cerificada
s.pdf
Quebra vento
• http://www.cnpuv.embrapa.br/publica/comunicado/cot018.pdf
Zoneamento Agroclimático para o RS
Cultivares Copa
Épocas de colheita - Laranjeiras/RS
CULTIVAR MESES
M A M J J A S O N D J F
Piralima* X X X X
Céu* X X
Lima* X X
Açúcar X X X
Newhall**1 X X X X X
Baianinha**1 X X
Hamlin X X X X X
Rubi X X X X X
Navelina**1 X X X X
Salustiana1 X X X
Shamouti1 X X X
Baía**1 X X X
Seleta X X X
Tobias X X X X
Navelate**1 X X X X X X
Lane Late**1 X X X X X X X
Monte Parnaso**1 X X
Valência X X X X
Folha Murcha X X X X X X
* Laranjas sem acidez ** Laranjas de umbigo ¹Sem sementes
MATURAÇÃO PRECOCE

Rubi

Céu

Navelina
Shamouti
Umbigo Baia
MATURAÇÃO MEIA - ESTAÇÃO

Lane Late

Salustiana

Iapar 73
Monteparnaso
MATURAÇÃO TARDIA

Valência Natal

Folha Murcha
Épocas de colheita - Tangerineiras/RS
VARIEDADES MESES
M A M J J A S O N D J F
Marisol* 2 X X
Okitsu1 X X
Clementina Fina* 2 X X
Lee X X X
Cravo X X X
Clemenules* 2 X X X
Caí X X X X
Ponkan X X X X
Nova2 X X X X
Pareci X X X
Oneco X X X
Hernandina* 2 X X
Dancy X X X
Montenegrina X X X
Murcott X X X
Fortune2 X X X
Hada X X X
Dados em amarelo  dados adaptados para o RS
* Clementinas ¹Sem sementes ²Sem sementes quando autopolinizados
MATURAÇÃO PRECOCE

Bergamota Marisol
Satsuma Okitsu

Clementina Fina
MATURAÇÃO MEIA - ESTAÇÃO

Bergamota Ponkan Bergamota Nova


Bergamota Clemenules

Bergamota Hernandina Bergamota Cai Dekopon


MATURAÇÃO TARDIA

Montenegrina Murcott

Fortune
Ortanique

Dancy
Calendário de maturação de limão – Citrus limon
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Variedades
Siciliano
Tahiti
Cravo

Calendário de maturação de pomelo – Citrus paradisi


JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Variedades
Star Ruby Siciliano
Marsh Seedless
PRINCIPAIS CULTIVARES DE CITROS DE MESA
LARANJAS ORIGEM ÉPOCA DE MATURAÇÃO
Navelina EUA Abril a Junho
Lanelate Austrália Julho a Novembro
Navelate Espanha Junho a Setembro
Salustiana Espanha Maio a Julho

HÍBRIDOS ORIGEM ÉPOCA DE MATURAÇÃO


Nova EUA Junho a Julho
Ortanique Jamaica Agosto a Outubro
Ellendale Austrália Julho a Agosto

BERGAMOTAS ORIGEM ÉPOCA DE MATURAÇÃO


Satsuma Okitsu Japão Março a Maio
Marisol Espanha Abril a Junho
Clemenules Espanha Maio a Julho
MATURAÇÃO DE CULTIVARES DE CITROS DE MESA

Fonte: Roberto Pedroso de Oliveira


Rosário do Sul - 28/05/2010
Mudas e Porta - Enxertos
MUDA: O Alicerce da Citricultura
Céu Aberto x Protegido
Grande quantidade
Maior pegamento da muda
Redução de danos no sistema
radicular

Radicelas Menor risco de contaminação


por gomose de Phytophthora
CARACTERÍSTICAS DE PORTA-ENXERTOS QUANTO A INFLUÊNCIA QUE
EXERCEM SOBRE AS COPAS, SOLOS PARA OS QUAIS SÃO RECOMENDADOS, E
COPAS COM AS QUAIS APRESENTAM MELHOR COMPORTAMENTO
Limão Limão Laranja Tang. Trifoliata Citromelo
Cleop.
Cravo Volk. Caipira Sunki E.E.L. Swingle

Resistência
Grande Grande Baixa Média Média Média Grande
À Seca
Gomose Média Média Baixa Média Média Alta Alta

Declínio Susc. Susc. Toler. Toler. Toler. Susc. Toler.


MSC Susc. Susc. Toler. Toler. Toler. Toler. Toler.

Início de
Precoce Precoce Médio Médio Tardio Precoce Precoce
Produção

Qualidade
Média Média Boa Boa Boa Ótima Boa
dos Frutos

Tamanho
Médio Médio Grande Grande Grande Pequeno Médio
das Plantas

Solo Aren. Aren. Aren. Aren.


Arg. Arg. Úmido
Indicado ou Arg. ou Arg. ou Arg. ou Arg.
Vigor no
Grande Grande Médio Médio Médio Pequeno Médio
Viveiro
Lane Late

FLYING DRAGON CITRUMELEIRO ‘SWINGLE’

Limão Cravo e Trifoliata

Navelina

Limão Cravo e Trifoliata


- TOLERÂNCIA AO FRIO
Ordem crescente de resistência ao frio:
Cidreiras
Limeiras
Limoeiros
Toranjeiras
Pomeleiros
Laranjeiras doces
Laranjeira Azeda
Tangerineiras
Cunquateiros
Poncirus trifoliata (híbridos)
Fatores de implantação
• Condições adequadas de clima e solo;
• Plantio de espécies e cultivares adaptadas a cada situação;
• Uso de técnicas apropriadas para o manejo do solo e da planta;
• Disponibilidade de recursos humanos e financeiros;
• Condições adequadas de transporte e armazenamento da
produção;
• Existência de mercado para absorver a produção.
Clima

• Pluviosidade:1800 a 2400 mm (< 1200 mm).


• Temperatura: 20 a 30° C (> 35°C e < 10°C).
• Altitude: 1.100 m.
Solos
• textura areno-argilosa.
• solos argilosos e declive > 18% ou arenosos e
declive > 15% não adequados (erosão).
• profundidade efetiva: 1,0 a 1,2 m.
- drenagem e desenvolvimento do sistema radicular
- existência de pedras, variações do lençol freático e
presença de camadas coesas no perfil do solo.
Escolha do local - fatores a considerar

• Posição do terreno em relação ao sol;


• Topografia;
• Condições do Solo;
• Disponibilidade de água;
• Histórico da área
Norte Ventos frios do sul

Quebra- Bolsa de ar frio


ventos

VÁRZEA

Bolsa de ar frio
Preparo da Área

• Limpeza: retirada de tocos, pedras e raízes.


Preparo da Área
• Sistematização do terreno: observar topografia, tipo
de mecanização, exigências da espécie, etc.
Preparo da Área

• Coleta de amostra de solo.


Preparo da Área

Incorporação de adubos e corretivos:


• Observar Laudo de Análise de Solo;
• Correção antes da implantação, na maior
profundidade possível ... 20 cm;
• Adubação orgânica.
Quebra-ventos
A permeabilidade é importante para evitar turbulencia e
aumentar a distancia de proteçao.

Considerar:
 permeabilidade
 altura
 Largura
 continuidade
Qualidade dos frutos cítricos

Frutos rameados
Qualidade dos frutos cítricos

Frutos rameados
Eucalipto - Floriano Mesnerovicz - Alpestre
Eucalipto - Renato Antonio Pudlo - Alpestre
Cipreste
Cipreste
Cipreste - Isidro Zanatta - Alpestre
Cipreste
Renato Antonio Pudlo - Alpestre Camerum
Camerum - Otacilio Pilatti - Alpestre
Camerum
Floriano Mesnerovicz - Alpestre

Natural
Camerum Casuarina
Casuarina

Pinus
Natural
CORTINAS QUEBRA VENTOS - Uruguai
CORTINAS QUEBRA VENTOS - Otacilio Pilatti - Alpestre
CORTINAS QUEBRA VENTOS - Otacilio Pilatti - Alpestre
Preparo de solo

Solo estruturado Solo compactado


Preparo do Solo - Subsolagem
Raiz de citros indicando solo compactado
Correção da Fertilidade
Espaçamento - Variações
Qual é o melhor espaçamento ?

6 metros entre linhas


3 metros entre plantas na linha
555 plantas por hectare

COPA: laranjeira Monteparnaso


PORTA-ENXERTO: Trifoliata
IDADE: 12 anos

Otacilio Pilatti - Alpestre


5 metros entre linhas COPA: Valência
4 metros entre plantas na linha
PORTA-ENXERTO: Trifoliata
500 plantas por hectare
IDADE: 19 anos
Marsangelo Wiater - Alpestre
Distribuição das Plantas
Alinhamento
Abertura da cova
Poda das raízes
Mudas Enoveladas
Irrigação
Amarrio e tutoramento
Plantio

Semildo Depcke - Alpestre


Otacilio Pilatti - Alpestre
Controle de ervas daninhas
Aplicação de Roundup
Limpeza da coroa
Não enterrar o calo do enxerto
Desbrota
Poda de Formação
Poda de Formação
• Desponte da haste principal da planta no campo em
mudas de haste única;
• Desponte a altura de 50 cm a 80 cm do solo
• Seleção de ramos dispostos helicoidalmente
• Disposição de 5 a 10 cm entre ramos
Poda de formação
Poda de formação dicotômica
• Utilizada principalmente na Espanha;
• Condução de dois ramos guia
• Menor produção nos primeiros anos em relação ao sistema
tradicional de poda de formação;
• Maior possibilidade de quebra de ramos.
Adubação de Formação
Podas de Frutificação ????
• O objetivo principal da poda de frutificação
consiste na renovação de ramos produtivos e
retirada de madeira excessiva
• Frutos de melhor qualidade e tamanho
• Melhor distribuição de frutos em ramos jovens
• Melhor aeração e menor incidência de doenças
• Realizada em plantas adultas
• Árvores com quatro a cinco anos de idade
• Após a formação da copa
CAUSAS MAIS COMUNS DE GEADAS
GEADAS POR RADIAÇÃO
Geadas Brancas
Forma mais frequente
Ocorre em noites com céu sem nuvens
Perda de calor do solo para a atmosfera.
GEADAS POR ONDAS DE FRIO
Geadas Negras
Entrada rápida de massa de ar polar
Brusca baixa da temperatura
Menos frequente, mas os danos são mais severos.
CLASSIFICAÇÃO DAS GEADAS
(Motta,1961)

GEADAS FRACAS: 0 ºC a - 2ºC

GEADAS MODERADAS: - 2 ºC a - 4ºC

GEADAS FORTES: Abaixo de - 4ºC


PREJUÍZOS NOS CITROS

Abaixo de - 2ºC
Duração da geada
Conforme o porta-enxerto e a variedade
Idade da planta
Estado vegetativo
Nutrição e sanidade
Presença de frutos
EFEITOS NOS CITROS

QUEDA PRECOCE DOS FRUTOS – a planta se


defende deste estado de estresse, cortando o fluxo
de nutrientes às frutas, com consequente queda do
fruto.

QUALIDADE INTERNA DO FRUTO – a fruta fica


seca e ocorre a alteração do sabor.
MANEJO DO FRIO NO POMAR

ANALISAR O LOCAL ONDE PLANTAR

LOCAIS BAIXOS E COM RISCOS, USAR PORTA ENXERTOS CITROMELO OU


TRIFOLIATA

DEIXAR SAÍDA PARA O AR FRIO DO POMAR

MUDAS NOVAS COLOCAR PROTEÇÃO COM PALHA DE MILHO NO TRONCO

PLANTAR DEPOIS DO INVERNO


Características climáticas de um vale, onde o ar frio tende a se acumular nas partes mais
baixas originando uma inversão térmica e, consequentemente, a formação de geadas

O a r que nte por ser me nos den so é de sloc ado pe lo a r frio m ais
d enso

O a r frio m ais de nso


des ce

C am ada de Inversã o
T érmic a
Frio
CITRUS - ORDEM DE RESISTÊNCIA AO FRIO
PORTA- ENXERTOS: VARIEDADES COPA:
Poncirus trifoliata Bergamota Satsuma
Citromelo Swingle Bergamota Ponkan
Citranges Bergamota Caí
Tangerina Cleópatra Bergamota Pareci
Limão Cravo Bergamota Montenegrina
Limão Volkameriano Laranja do Céu
Laranja de Umbigo
Laranja Valência
Pomelos
Limões verdadeiros
Limas ( Tahiti, Pérsia )
CITRUS - PROTEÇÃO COM PALHA
Alpestre, 14/07/2010 - Limão Tahiti
Alpestre, 14/07/2010 - Limão Tahiti
Alpestre, 14/07/2010 - Limão Tahiti
Alpestre, 14/07/2010 - Limão Tahiti
Alpestre, 14/07/2010 - Limão Tahiti - Renato Antonio Pudlo - Foto 17/08
CETRE, 14/07/2010 - Foto 18/08

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