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12/04/2017

Etiologia - Estudo das causas (cap 3)

Curso Técnico em Agropecuária

Componente Curricular: Fitossanidade


Parte 1: Doenças
Aulas 2 e 3: Etiologia
Prof. Jeferson Mateus Dariva
mar/2017

Bióticas

Fungos Bactérias
Esquema - estrutura básica das
bactérias.

- unicelular, envolvida por uma


membrana plasmática (cor verde) e
essa membrana é envolvida pela
parede celular (cor amarelo claro).

- Observe que dentro da bactéria à uma região em azul, toda essa região
em azul é o citoplasma. O citoplasma preenche todo interior da célula
bacteriana. O citoplasma é formado por uma substância viscosa chamada
de citosol, onde esta mergulhado o material genético (DNA), bacteriano.
Mais detalhes... - DNA, está mergulhado no citoplasma. Por isso elas são chamadas de
• http://wesleibio.blogspot.com.br/2016/04/fungos.html seres procariontes.

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Bactérias

Vírus

Viróides = RNA circular, sem proteína


Prions = Proteínas tóxicas

Nematóides Protozoário

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Oomicetos Fitoplasma

Parasitismo
• Em geral o patógeno é parasita que depende total ou
parcialmente do hospedeiro para a sua existência

Parasitas obrigatórios – crescem e se multiplicam


somente em tecido vivo (vírus, fungos causadores de
ferrugens e oídios)

Parasitas Não obrigatórios – crescem e se multiplicam


em restos de cultura (bactérias fitopatogênicas e a
maioria dos fungos)

Tipos de parasitas Designação dos patógenos


Parasitas não obrigatórios • O nome genérico é escrito com inicial maiúscula e grifado.
• O nome especifico é escrito com inicial minúscula e grifado.
Podem crescer e se multiplicar na ausência do
hospedeiro. Crescem e se multiplicam nos restos • Os nomes sub-específicos como: patovar (pv.), subespécie
(subsp.), variedade (var.) e forma specialis (f.sp.) também
culturais, ou em meios de cultura são escritos com inicial minúscula e não em itálico.

Parasita facultativos • Fusarium solani


• F. solani
Saprófitas facultativos
• Fusarium oxysporum
• F. oxysporum f.sp. passiflorae Purss

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Designação dos patógenos Mas Sempre que tiver patógeno


ocorrerá doença?
• O nome genérico deverá ser abreviado a partir da
segunda citação em texto científico. (F. solani)

• O nome do autor ou autores que classificaram a


espécie deve ser citado, toda vez que a mesma for escrita
pela primeira vez, em qualquer texto científico, podendo
ser abreviados. (F. oxysporum f.sp. passiflorae Purss)

• O termo spp. = várias espécies e sp. = espécie


desconhecida.
• Fusarium spp.
• Fusarium sp.

Formas de classificação de
História da Fitopatologia
doenças
Finalidade prática – diagnose - controle: • Curiosidades...

1. De acordo com o agente causal • Ex. Requeima da batata


2. De acordo com processo fisiológico afetado
(Mc New – aula 4) Caderno Didático UVF .........................pg 17 – 27
Princípios de Fitopatologia ................
Plant Disease .......................................

Patogenicidade TESTE DE PATOGENICIDADE


• Patogenicidade é a capacidade que um patógeno
possui, de associando-se ao hospedeiro, causar • Quando um organismo é encontrado associado a
doença. uma planta doente, se for conhecido ou registrado
anteriormente, é identificado com a ajuda de
literatura.

• Entretanto, se for um organismo desconhecido,


pelo menos para tal planta, para confirmá-lo ou
descartá-lo como agente causal da doença, é
necessária a realização do teste de patogenicidade.

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TESTE DE PATOGENICIDADE
Postulados de Koch
• O estabelecimento da relação causal entre uma 1. Associação constante patógeno - hospedeiro: um
doença e um microrganismo só pode ser determinado microrganismo deve estar presente em
confirmado após o cumprimento de uma série de todas as plantas de uma mesma espécie que
etapas, conhecida por Postulados de Koch, apresentam o mesmo sintoma. Em outras palavras,
desenvolvidos por Robert Koch (1881) para deve-se poder associar sempre um determinado
patógenos humanos e adaptados posteriormente sintoma a um patógeno particular.
para Fitopatologia, constituindo o teste de
patogenicidade.

Associação doença x patógeno Postulados de Koch


2. Isolamento do patógeno: o organismo associado
aos sintomas deve ser isolado da planta doente e
multiplicado artificialmente.

Postulados de Koch
• 3. Inoculação do patógeno e reprodução dos
sintomas: a cultura pura do patógeno, obtida
anteriormente, deve ser inoculada em plantas
sadias da mesma espécie que apresentou os
sintomas inicias da doença e provocar a mesma
sintomatologia observada anteriormente.

• 4. Reisolamento do patógeno: o mesmo organismo


deve ser isolado das plantas submetidas à
inoculação artificial.

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Postulados de Koch CICLO DE VIDA DO PATÓGENO


• Se todas as etapas acima forem cumpridas, o
organismo isolado pode ser considerado como o
agente patogênico, responsável pelos sintomas
observados.

• Os testes de patogenicidade são realizados,


geralmente, em casa-de-vegetação para plantas, e
em laboratório para partes de plantas como
estacas, frutos, tubérculos e legumes.

QUADRO – ESQUEMA PÁGINA 35

Fases do ciclo Ciclo primário x ciclo secundário


• Dispersão
• Inoculação
• Germinação
• Penetração
• Infecção
• Colonização
• Reprodução
Ciclo Primário: Tilletia caries no Trigo
• Sobrevivência

CICLO DE VIDA DO PATÓGENO

Peronospora manshurica QUADRO – ESQUEMA PÁGINA 35

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Pagina 35 no livro

Como o manejo interfere no ciclo


da relação Patógeno-hospedeiro?

Agente causal: Oomiceto Peronospora manshurica

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Viroses
DOENÇAS MONOCÍCLICAS
• se caracterizam por apresentarem um único ciclo
durante a mesma estação de cultivo, ou seja: o
inóculo produzido em plantas doentes não irá
causar doença nas plantas vizinhas durante o
mesmo período de cultivo.
• O inóculo produzido nessas plantas servirá para
infectar plantas que novamente se estabelecerem
nessa área. É o caso de doenças vasculares,
causadas por patógenos que vivem no solo. Nestas
doenças o número de plantas afetadas dependerá
fundamentalmente da quantidade de inóculo
inicial.

DOENÇAS MONOCÍCLICAS DOENÇAS POLICÍCLICAS


• são aquelas que o inóculo produzido sobre plantas
doentes é capaz de, numa mesma estação de cultivo,
infectar novas plantas, e o inóculo que se formar nestas
plantas provocar doenças em outras plantas e assim
sucessivamente.
• Nestas doenças há formação do chamado inóculo
secundário, encarregado da propagação da doença
dentro da lavoura. Este tipo de inóculo será o
responsável pela ocorrência de vários ciclos secundários
da doença. As doenças que causam manchas foliares são
tipicamente doenças policíclicas.

DOENÇAS POLICÍCLICAS DOENÇAS POLICÍCLICAS

Phakopsora pachyrhizi

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