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MICOLOGIA CLINICA- DIAGNOSTICO

LABORATORIAL DAS INFECÇÕES


FUNGICAS
micologia ciência voltada para o estudo dos fungos e sua realçao com doenças humanas,
abrangendo leveduras unicelulares e fungos filamentosos pluricelulares, agentes de infecções
cutâneas superficiais (micoses cutâneas) e doenças visceral profunda disseminada (micoses
sistêmicas). Além dos fungos patogênicos estabelecidos historicamente.

Fungos
Eucariotos Possui cariotéca (membrana que envolve o
núcleo da célula), semelhança celular mais
semelhante com as cels humanas do que as
bactérias.
Unicelulares ou pluricelulares Leveduras (uniclelular) pluricelulares
(filamentosos)
Imóveis
Parede celular Composição de quitina (++ rígida e resistente
que a parede celular das bactérias
(peptideoglicano) e plantas (celulose)

 Membrana celular + Ergosterol (confere


fluidez a membrana, PARECIDO com o
colesterol)
 Quitina
 β 1,3- glucanos + manas proteinas
(polissacarídeos)

Heterotróficos Absorção de material orgânico – mecanismo


de fermentação e/ou respiração celular

 aeróbios- molécula de O2 é o aceptor


de elétrons para posterior formação de
ATP
 anaeróbios- via do piruvato

Não tem clorofila e nem cloroplastos


Nutrição Absorção: liberação de enzimas
extracelulares (proteases, fosfolipases,
lipazes, hemolisinas ect) causa herosão do
tecido, gorduras e membranas, captação das
moléculas pelo fungo e absorção
Saprófitos ou parasitas saproficos = vida livre I Parasitas = in vivo

 saprófitos obrigatórios- vivem


exclusivamente em matéria orgânica
morta (não pode parasitar)
 parasitas obrigatórios: vivem
exclusivamente em organismos vivos
 saprofitas facultativos/parasitas
facultativos

Esporos
Reprodução assexuada
2N
2N
2N

Mais lenta, porém dá a possibilidade de ter


variabilidade genética (vantagem)
Reprodução sexuada
N
2N
N
Temperatura ideal para crescimento Entre 0 a 35 ºC

 psicrofilos: crescem em baixa ↓


temperatura
 mesófilos: crescem de 25 a 30 ºC
 hipertermófilos: crescem a ↑106 ºC

Micoses  Superficiais
 subcutaneas
 sistêmicas
 oportunistas
 alergias- (fungos anemófilos veiculados
pelo ar) diferentes graus de seriedade

Micotoxicose Intoxicação quando ingere ALIMENTOS


contaminados com toxinas fúngicas. Acumulo
da intoxicação pode levar a incorporação no
DNA e causar neoplasias ex:

 α toxinas- causadoras de câncer


hepático (amendoin é o principal
alimento)

Fungos dimórficos Possuem a capacidade de se comportar tanto


como uma levedura ou como filamentoso.
depende da temperatura em que o fungo se
encontra, ex:

 Histoplasma capsulatum -
 Paracoccidioides brasiliensis
 Pporothrix schenckii

Diferenças e características entre leveduras e fungos filamentosos


Leveduras Fungos filamentoso
 organismos unicelulares  organismos multicelulares
 reprodução assexuada por brotamento  reprodução sexuada por
(blastoconidios) ou fissão binaria, esporos/conideos, compostos por hifas
produzindo uma célula filha. que em conjunto formam um micélio
 numero de cromossomos  morfologia: depende do tipo de fungo
o brotamento pode ser:
 cadeia de brotamento = o algodonoso
pseudohifas (não se o aveludado
separam) o cerebelar
 independentes ´se  produção de pigmento
desprende
morfologia das colonias: geralmente são
lisas, com margem regular com aspecto
CREMOSO

FUNGO FILAMENTOSO CARACTERISTICAS:

Hifas são as unidade sfundamentais do fungo que em conjunto formam o micélio, elas podem ser
subdidividas em hifas ceptadas ou hifas cenocíticas (quando não tem ou são raras/distantes
umas das outras). As hifas podem ter ou não presença de pigmento sendo estás hifas demacias
(com pigmento, melanina) e hifas hialinas (sem pigmento).

hifas: estruturas de sustentação (vegetativas)

conideos: estruturas de reprodução, não saem diretamente da hifa mas de uma diferenciação da
hifa.

Clamideoconideo é uma formação no final das hifas, sendo uma estrutura grande, arrendodada
de dupla parede ou intercalado no meio da hifa

conideogenese

PROCESSO DE formação do esporo:


VER NO LIVRO

ANALISE NO MIC: quando analisamos um fungo filamentoso no microscópio as características


das hifas não passam uma informação precisa de espécie. Com os conideos conseguimos
diferenciar os fungos devido o tamanho, estrutura, cor e arranjo variado e característico de cada
espécie.

OBS:Artroconideo é um conideo originado a partir da fragmentação e uma hifa (não muito


comum), ou seja a hifa se quebrou e vai crescer produzindo novas hifas.

OBSERVAÇÃO: A visão microscópica reflete o a macroscópica, logo se eu tenho um fungo hialino


no micro, a colonea var ser hialina (clara). Os conideos as vezes tem pigmento dando coloração
diferente.

CUIDADO: para se considerar um fungo demacio a hifa tem que ser pigmentada (o pigmento faz
parte da sua constituição) pois, alguns fungos produzem pigementos mas os secretam para o
meio ou possuem conideos pigmentados, nesses dois casos o fungo NÃO se caracteriza como
demacio.

diferenciar peseudo hifas de hifas verdadeiras

CLASSIFICAÇÃO DAS MICOSES

Micoses superficiais: infecções nas camadas mais superficiais da pele, ou na porção livre dos
pelos. As lesões se manifestam como mancha pigmentar na pele, nódulo ou pelos.

 pitiríase versicolor
 Tinea nigra
 Piedra preta
 Piedra branca

micoses cutâneas : infecções em toda a espessura da camada córnea da pele ou na porção


intrafolicular dos pelo e lamina ungueal

 DematoFITOSES 
 dermatomicoses
micoses subcutâneas: infecções limitadas, que resultam da INOCULAÇÃO de um fungo
patogênico por ocasião de um traumatismo dérmico:

 esporotricose-

micoses sistêmicas: infecções adquiridas por inalação de propágulos fúngicos  fungo pode se
disseminar pelo corpo através do sangue

 paracoccidioidomicose
 coccidioidomicose
 blastomicose
 Histoplasmose

micoses oportunistas: infecções causadas por fungos de baixa virulência, mas que determinam
doenças em hospedeiros com deficiências imunológicas.

 criptococose
 candidíase

COLETA E PROCESSAMENTO DO MATERIAL BIOLOGICO

antifúngico: O paciente não deve estar sob uso de antifúngico no momento da coleta ( suspensão
de 15 dias para med. tópico ou de 30 dias para de uso sistêmico. Caso não seja possivel
suspender, é necessário a coletar ser feita logo antes da próxima dose do medicamento para
sercolhido durante o momento em que a concentração esteja mais baixa possivel.

amostras biológicas: as melhores amostras para diagnósticos os raspados, material colhido por
curetagem, aspirados e biopsia de lesão.

pelo, unha e raspado de pelo – devem ser enviados para o laboratório em recipiente limpo e seco

amostras de biopsia/aspirado- devem ser enviadas em recipiente estéril, com solução fisiológica
ou um meio de transporte também estéril, para evitar o ressecamento da amostra

MEIOS DE CULTURA

A seleção do meio e as condições de incubação baseiam-se na suspeita clínica, tendo em vistas


que os fungos tem especificadades varaisdas de crescimento, dias, nutrientes e temperatura

preparo do meio de cultura

1. pesagem do material
2. hidratação
3. fusão
4. distribuição nos tubos ou placas
5. autoclavação (121ºC/15 minutos)
6. verificação do pH
7. teste de esterilidade (37ºC/24)
8. estocagem
9. controle de qualidade
a. importante deixar pelo menos 2 placas como controle de qualidade para analise de
contaminação dos meios, logo nessas placas não serão feitas cultivos, e serão
deixadas fechadas em uma temperatura de crecimento. Logo, para o contorle de ser
positivo NÃO pode crescer nenhuma colônia pois a placa não foi inoculada e está
esterilizada

comparação meios de cultura placas x tubos

Características placa tubo


Área superficial Grande Pequena
Suprimento de O2 Bom Pobre
Taxa de desidratação Rápida Lenta
Segurança no manuseio Pobre Boa
Possibilidade de Grande Pequena
disseminação de fungos
Detecção de cultura misita Fácil Dificl

tubo:

Vantagens Desvantagens
Menor capacidade de contaminação devido Dificuldade de visualizar contaminantes
menor tamanho
Menor quantidade de meio de cultura (6ml) =
economia para o laboratório
Menor espaço ocupado na estufa

placa:

Vantagens Desvantagens
Capacidade de identificar mais facialmente Maior chance de contaminação
contaminações
Maior quantidade de meio de cultura (20 ml)

meios de cultura primairos (isolamento): tem a finalidade de recuperar leveduras e filamnetosos a


partir de uma amostra clinica,

meios de culutria secondarios

 avaliar características especificas e diferencias fúngicas ( estrutura de reprodução e


pigmentos)
 confirmação bioquímica
 elimiar a contaminação e confirmar a pureza

esterilização de meios de cultura


como funciona a autoclave?

METODOS DIAGNOSTICOS E METODOS DE IDENTIFICAÇÃO

exame microscópico direto com KOH (10-40%)*importante: usado em pelos, unha, tecido,
biopsias, exsudatos e outros materiais. O KOH dissolve as estruturas teciduais e clareia os
pigmentos sem alterar as estruturas fúngicas devido a parede celular de quitina, tornando as
células fúngicas visíveis: clarificação.

O exame micológico direto possui baixa sensibilidade e especificidade, mas é importante para o
início do tratamento fúngico empírico, caso positivo

processo:

1. colocar 1-2 gotas de KOH em uma lâmina microscopia


2. colocar sobre a gota uma alíquota ou fragmento da amostra clinica
3. cobrir a preparação com uma lamínula e deixar em repouso por no MINIMO 15 minutos a
temperatura ambiente para clarificar o material.
4. examinar em microscópio óptico, inicialmente, com objetiva de 10x, e em seguida em 40x
5. caso não seja possível a visualização adequada (não ocorreu clarificação) e precise de
mais tempo para a clarificação, pode-se humedecer a lâmina e deixar de um dia para o
outro.
6. laudo: precisa analisar campo por campo, na lâmina inteira

Exame microscópico direto com corante- lactofenol (azul-algodão): aplicasse para


idendificação de fungos isolados de cultura  importante para visualizar o micélio vegetativo e
reprodutor de unfo filamentoso, bem como suas características de célula vegetativa e a rprodução
por brotamento de leveduras.

1. colocar uma gota do corante sobre a lâmina


2. retirar fragmento da cultura e colocar na lâmina utilizando alça e homogeneizar
3. cobrir com lamínula e examinar ao microscópio

exame microscópico direto com tinta nanquim (tinta da china):


usado para amostras de líquor, urina, secreções ou exsudatos
para visualizar leveduras capsuladas do gênero Cryptococcu,
(capsula polissacarídicas) se tornam evidente contra o fundo
negro corado pela tinta. Logo, todo o fundo da lâmina fica preto,
só quem não se cora é o fungo.

percentual de gemulação: analise da taxa de multiplicação/ brotamento de leveduras em


pacientes com criptococose em tratamento.

isolamento em cultura*padrão ouro : após o exame direto, para isolamento e identificação do agente
etiológico o meio de cultura é selecionado segundo o tipo de amostra, aspectos observados no
exame direto e a suspeita clínica.

temperatura:

Agar Sabouraud Dextrose (ASD): meio não seletivo mais usado, permite crescimento de quase
todos os fungos. preparação em placa e em tubo, com adição de cloranfenicol para impedir o
crescimento de bactérias, e fungos oportunistas do meio.ex:

dextrose: açúcar sendo fonte de carbonos (imprescindível)

peptona ou hidrolisado de caseína /

ágar

agua destilada

inibidores: clorafenicol, gentamicina, cicloeximida

Mycosel ®:

CHROMagar Candida: Meio de cultivo ideal para leveduras, usa uma


mistura cromogênica que permite o isolamento seletivo de leveduras e
identifica as colônias de C. albicans, C. tropicalis, C.glabrata e C.krusei
 Cada espécie de Candida vai crescer com uma coloração diferente

cândida albicans
cândida tropicalis

cândida parapsilossis

cândida krusei

candidal glabrata
ANTIFUNGICOS

histórico: surgiram mais tarde comparado com agentes antibacterianos, devido a baixa
prevalência de infeções fúngicas comparado com quantidade de infecções bacterianas. Além
disso os fungos por serem organismos eucarióticos há uma dificuldade da produção de drogas
antifúngicas devido a maior similaridade entre estruturas das células fúngicas e humanas
dificultando a produção de drogas relativamente seguras.

Mudança de cénario: 1980- teve o auemnto da inicdencia de infecções fúngicas devido:

1. ↑ uso terapêutico/cirúrgico invasivo: logo mais pessoas


precisavam ficar internadas
2. novas doenças imunossupressoras como HIV, que
debilitando o sistema imune ocasionava a maior
possibilidade de infeções fúngicas oportunistas
3. ↑ sobrevida dos pacientes
4. medicamentos imunossupressores utilizados
transplantados, pacientes autoimunes, asmático etc.

histórico resumido

mecanismo de ação
 dificuldade de identificação dos fungos
 Ausência de breackpoint sem TSA para algumas espécies
 Ausência de um antifúngico de amplo espectro e baixa toxicidade
 Aumenta do isolamento de fungos resistentes às drogas

Custo do tratamento

GRISEOFULVINA

mecanismo:

fármaco Mecanismo Biodisponibilidad Efeito adverso Indicação


e
GRISEOFULVINA Fungistatico. Bem abosrovido Grave: Dermatofitoses
atua inibindo a por via oral (↑↑ leucopenia, Infecção
formação do lipossolúvel) neutropenia, fúngicas de pele,
fuso mitótico hepatotoxicidade cabelos e unhos
impedindo a ↑ distribuição causados por
divisão celular ampla nos Comuns: Efeitos dematófitos
devido interação tecidos gastrointestinais
co os queratinizados (náusea, vomito, Espectro
microtúbulos. diarreia) limitado
↑↑↑ absorção
Contraidicado: com alimentos Nauseas
gordurosos
Gestantes Interação com:
varfarina
Crianças menores barbitúricos e
de 2 anos
contraceptivos
Pessoa com lúpus
orais

INIBIDORES DA SÍNTESE DO ERGOSTEROL: DERIVADOS AZOLICOS


A parede celular da célula fúngica é formada por proteínas, β-glucanos e quitina sendo a sua
função a proteção e resistência fúngica a agentes externos e a pressão osmótica de meios. logo a
pós, vem a membrana plasmática organizada por uma bicamada lipídica e ergosterol com o papel
de estruturação da membrana.

síntese do ergosterol:

O principal substrato para a síntese do


ergosterol é o esqualeno, sendo este
transformado pela esqualeno epoxidase
(enzima) em epoxido de esqualeno que em
seguida é convertido em anosterol é convertido
em ergosterol pela enzima 14 α- desmetilase.

inibidores da 14 α-desmetilase (IMIDAZÓIS)

miconazol- uso tópico

oxiconazol -uso tópico

econazol – uso tópico

cetoconazol ( uso tópico e sistêmico ) – observação – bem absorvido por via oral em especial em
pH acido no TI ( interação com antiácidos, antagonistas de receptores de H2 e ) – maior inibição
do P450 (rifampicina)  inibe síntese de hormônios esteroidais e gonodais estreita faixa
terapêutica, não atinge o SNC, efeitos adversos: INDUZ AS ENZIMAS DO CYP450

 cetoconazo: micoses superficiais- principal indicação Petirise versicolor, (bem absorvido


por V.O (desuso). Micose sistêmica: vaixa eficácia. efeito adverso : gastrointestinais,
hepatotoxicade ( 5% - casos fatais), baixa libido

(todos da classe também se ligam a enzima humana devido a semelhança com a fúngica,
causando assim efeitos adversos)

triazois: vantagem: melhoria da afinidade pela enzima 14 α -desmetilzase =↑ seletividade) não


inibido a síntese de hormônios sexuais

fluconazol – via oral ou I.V. atinge concentrações boas no LCR- farmaco de escolha para o
tratamento de meningite criptococita,. excretado inaltererado na urina ( uso tbm para infecões
urinarias por fungos).

 fluconazol: uso V.O e E.V – ( 88% livre- solúvel em agua), eliminação renal, penetra no
SNC, proxilazia em pacientes imunossuprimidos. ↓ capacidade de interaçaõ ( ↓ 20X ↓ x
menos capacidade de induzir CYP450). fungos tem resistência intrínseca
itraconazol – via oral e intravenosa, extenso metabolismo epatico( pessoas com insufineica
epatica não se recomenda o uso) extremamente lipofílico ( meia vida plasmática de 36 h), não
atravessa a barreira hemato encefálica;

voriconazol ( maior potencia)

POLIENICOS:

apresentam de forma intercalada na estrutura duplas ligações intercaladas: atuam devido a


grande afinidade pelo ergosterol, ligando-se a ele com a formação de poros na membrna levando
ao extravasamento do conteúdo intracelular

anfoterecina -B insolúvel em agua- I.V ( fungicida ou fungistatica dependendo da dose. efeitos


adversos:

 via I.V: o=por via intra venossa há a produção do Tnf- α e interferon (IL-1) causando febre,
calafrios, cefaleia e hipotensão (efeitos adversos mais frequentes)
 uso crônico e sistêmico: insuficiência renal e anemia (↓ eritropoietina)

nistatina -insolúvel em agua – uso apenas tópico

fármaco Mecanismo Biodisponibilidad Efeito adverso


e
Anfotericina B apresentam de forma Insolúvel em Infusão: reações sistêmicas
intercalada na estrutura água. imediatas= tempestades de
Convencional- duplas ligações citocinas: ↑↑↑↑ Tnf- α e interferon
deioxicolato intercaladas: atuam ↓ absorção oral (IL-1) febre, calafrios, cefaleia e
devido a grande afinidade (95% lig. a hipotensão
Formução pelo ergosterol, ligando-se proteínas),
lipídicas: a ele com a formação de apenas 3% chega insuficiência renal, isquemia
poros na membrana ao SNC: renal, hipocalemia, cilindruria
 lipossomal levando ao eliminação renal
 complexo extravasamento do lenta anemia secundaria a produção
lipidco conteúdo intracelular ↓↓↓ de eritropoietina
 solução IV (complexada
coloidal com sal biliar)

Nistatina Insolúvel em
água, não
absorvida via oral
e TOXICA via
parenteral

formações da anfotericina B
 lipossomal (L-AMB)* + cara de todas  vesículas unilamelares, pode ser administrada em
doses maiores, tem redução de feitos adversos. dose 3-5mg/kg dia. Marca registrada
Ambisome ®

 complexo lipídico  complexo anfotericina B com lipídeos, formato de


fita, , terapia de recupesao de micoses profundas. dose 5 mg/kg dia
 solução coloidal- anfoterecina B e sulfato de colesteril – tem alta
incidência de reações febris, dose de 3-4 mg/kg/dia (aspegilose invasiva não
responsiva a terapia convencional)

natamicina

candicidina

fluocitocina:

↓↓↓ estreito espetro de ação- penetra na célula via citocina desaminase, é convertida 5-
fluorouracil e inibe a a enzima timidilato sintase ( impede a síntese de DNA)- alta resistência
fúngica. Txicidade: ↓ toxicidade, distubios no TGI ( naurseas, vômitos, diarreias), neutropenia
hepatoxicidade

ALILAMINAS

esqualeno epoxidase

EQUINOCANDINAS

MICOLOGIA- DERMATOFITOSES

dermatofitoses- ↑ incidência de casos em instituições privadas. infecções que são conhecidas


desde antigamente na bíblia

Classificação desatualizada:

 trichophyton
 microsporum
 epidermophyton

dermatofitoses (doença) são dermatomicoses (micoses da pele) causados por fungos conhecidos
como dermatofitoses (grupo de fungos)

geofilicos: possuem maior afinidade ao solo

zoofilicos: muito encontrados em animais (principalmente cães e gatos)

antropofílicos: homem
pode-se ser usado para traçar a suspeita do causador juntamente com a anamnese e aspecto da
lesão;

primeiramente há a inoculação de artroconideo ou hifa em em uma lesão cutânea pré existente

lesão de crescimento centrifugo – ela cresce do centro para a perifia/borada, tendo essa borda
bem definida. O centro da lesão é mais claro devido o processo inflamatório está localizado
geralmente nas bordas onde a proliferação e processo de reprodução fúngica está mais ativa.

pelos- vai chegara em um ponto que há a perda de pelo secundariamente devido a produção de
enzimas queratinases (esses pelos quebrados sevem muito bem para amostra devido a aalta
probidade de visualizar os fungos nesse material)

endothrix (por dentro do fio): invasão do pelo e substituição de praticamente toda a estrutura
central do fio po cadeias de artroconideos – na amostra clinica esses artroconideos podem ter
uma conformação mais ovalada ou arredondada. mesmo estando dessa forma não se passa pela
sugestão de ser levedura já que elas não causam lesão desse tipo no couro cabeludo

ectothrix microide (por fora do fio) : pequenas cadeias dissociadas de artroconideos ao redor do
pelo

ectothix megasporico:cadeias de artroconideos grandes ao redor do pelo

ectrothrix microscópico: numerosos artroconideos bastante aglomerados na região externa em


formato mosaico.

na pratica há uma dificuldade de visualizar se é endo ou ectothix: laudo: Apresentando


parasitismo do tipo ectoendothtix

designação da lesão (NÃO É O GENERO) É só o tipo de lesão:

 tinea corporais
 tinea capis
 tineas pedis

VER A NOMECLATURA PODE TA ESCRITO


ERRADA

couro cabeludo

tinea tonsurante (capitis): (não tem formação de pus), apresenta apenas área de alopecia. O
fungo entra no fio de cabelo e degrada a queratina. (lesão reversível em certas situações).

 microspórica: lesões grandes e poucas, geralmente 1 ou 2 áreas de alopecia)


o gênero Microsporum**** QC microsporum canis absorve radiação/luz ultra violeta e
emite fluorescência, usa-se lâmpada de Woods (consultório)
 tricofítica: várias lesões menores (múltiplas placas de alopecia), não há florescência sob a
lâmpada de wood
o gênero Trichophyton (T. tonsurans) com parasitismo variado

dermocospio: uma mega lupa, que da pra ver muito bem os folículos e fios capilares
tinea supurativa: Há a presença de pús nas lesões, a placa tem sinais de inflamação, rubor, e
secreção purulenta com perda de pelos.

ULTIMA AULA ANTES DA PROVA (PLINIO)

Quando a colônia cresce, vamos fazer a lâmina pra ver no Mic. Normalmente os conideos são da
mesma forma em um mesmo fungo. Porém algumas especiais possuem conideos de tamanhos
diferentes na mesma espécie sendo denominado:

Conideos maior : macro conideos

Conideos menores: microconideoa

1)Dentro do gênero mycrosporo existe macro e micro conideos. O mais importante para o
diagnóstico são os MACROCONIDEOS (o que dá o diagnóstico nesse gênero é o macro)

2) gênero tricophyton o mais importante é os microconideo (tem os dois) .

3) gênero epidermophyton existem apenas os MACROCONIDEOS.

Espécie:

1-miceosporum canis (crescimento rápido de 6 - 10 dias) esse é o prazo para o fungo começar a
crescer e produzir conideos. Em uma colônia ainda em crescimento, provavelmente só vamos ver
hifas. Informar ao paciente que o laudo só vai sair com uma média de 15 dias.

A colônia tem uma superfície algodonosa e a BORDA FRANJADA RADIADA (ou seja, borda
franzida)

São fungos hialinos, colônias claras. Pode produzir pigmentos hidrossolúveis que se dissolvem no
meio marcante :nessa espécie: pigmento amarelo cor gema de ovo no reverso da colônia

[14:03, 21/02/2024] Brenda K.: Ao montar a lâmina e observar no microscópio vamos ver a
presença de hifas, hialinas, septadas, com microconideo(não importante e MACROCONIDEOS
(importante)

Macroconideos fusiforme com extremidade afilada(pontiaguda) e com septos internos grosseiros:


logo ,vamos olhar pra duas regiões: septos grossos e extremidade afinada

... imagem...................................

[14:08, 21/02/2024] Brenda K.: Microsporum gypseum ( nomenclatura antiga)

Nanniza gypsea nomenclatura nova

Colônia com característica pulverulenta ( parece um pozinho). Coloração da superfície


acastanhado/ canela clarinha semelhante a areia de praía (fungo geofílico- solo). Fungo de
crescimento rápido de 3 - 5 dias.
[14:10, 21/02/2024] Brenda K.: MACROCONIDEO: fusiforme com a extremidade arredondada e
com septos delegados (menos grossos)

Exame consiste em fazer a lâmina tbm, e pela colônia já podemos diferenciar o gypsea do canis

[14:17, 21/02/2024] Brenda K.: 2) tricophyton rubrum

Produzem pigmento vermelho/ vinho, sua superfície é banca e algodonosa com centro elevado no
início, e posteriormente produz o pigmento. Na microscopia vemos macroconideos ( não
relevante) e microconideos ( importante)

Microconideos piriformes (formato de gota) regulares

Obs: normalmente não estão formando cachos

[14:20, 21/02/2024] Brenda K.: Tricophyton mentrgropytes : colônia com aspecto muito
pulverulenta ( parece leite em pó) com o centro um pouco mais elevado (centro apicúlado). Esse
aspecto pulverulento se dá pela grande quantidade de microconideos produzidos, sendo estes
REDONDOS e agrupados em cachos.

Obs:No dia a dia vamos ver do mesmo jeito da imagem no slaid

[14:21, 21/02/2024] Brenda K.: Pode também estar formando hifas espiraladas

[14:25, 21/02/2024] Brenda K.: Tricophyton tonsurans: coloração da colônia acastanhado ficando
um pouco mais escuro com o tempo. O centro da colônia é um centro mais afundado (centro
crateriforme ). microconídeos é uma mistura, tendo redondos, piriforme, bastões, em forma de
balões (microconídeos irregulares)

[14:29, 21/02/2024] Brenda K.: 3)Epidermophyton floccosum-

Colônia com tonalidade verde claro e baixa. (esse só tem MACROCONIDEOS).

Macroconideos em formato de clava ou "porrete". A base do conideos onde ele está saindo é
estreito e a ponta final é larga

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