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FRUTICULTURA BÁSICA

MANEJO, TRATOS CULTURAIS e


COLHEITA
 

Eng. Agr. Júlio Cezar Marques Soares

Instrutor Senar - SP

1
SUMÁRIO

1 TRATOS CULTURAIS
1.1 Cobertura Morta
1.2 Capinas
1.3 Irrigação
1.4 Adubação de formação e frutificação
1.5 Espaldeiramento
1.6 Abertura de copa
1.7 Quebra de dormência
1.8 Indução à floração
1.9 Raleio de Frutos
1.10 Ensacamento dos frutos
1.11 Polinização artificial das flores
1.12 Escoramento de ramos e plantas
1.13 Desfolha
2 PODAS
2.1 Poda de Formação
2.2 Poda de Frutificação
2.3 Poda de limpeza
2.4 Encurtamento
2.5 Instrumentos para poda
3 CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS
3.1 Principais Pragas
4 FUNGICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE DOENÇAS
4.1 Calda bordalesa 1%
4.2 Pasta bordalesa
4.3 Calda viçosa
5 INSETICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE PRAGAS
5.1 Água de fumo
5.2 Água de sabão
5.3 Solução de querosene e sabão
5.4 Pasta para pincelamento de tronco
6 CONTROLE DE FORMIGAS
6.1 Cone para proteção contra formigas
6.2 Sacos plásticos com iscas para formiga
7 CONTROLE DE MOSCAS-DAS-FRUTAS
7. l Garrafa caça-mosca
8 COLHEITA
9 COMERCIALIZAÇÃO
10 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS USADAS NO POMAR
11 BIBLIOGRAFIA

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1. TRATOS CULTURAIS

Os tratos culturais fazem parte da condução do pomar a partir da instalação até a


colheita. A apostila descreve, de maneira simples e ilustrada, os procedimentos corretos
para execução dos tratos culturais, desde controlar as plantas daninhas, a adubação da
planta, as diversas formas de poda como: a poda de formação, a poda de frutificação e a
poda de limpeza, a irrigação do pomar, até conhecer outros tratos culturais, visando a
obtenção de frutos de qualidade.

1.1 Cobertura Morta

Procede-se a cobertura da cova com capim seco sem semente ou material similar,
com objetivo de manter umidade no solo e diminuir a necessidade de irrigação.
 
 
 1.2 Capinas
Deve-se manter o pomar limpo, sem ervas daninhas, principalmente no período
seco. Pode-se fazer o coroamento, próximo à planta, e roçar o mato entre as linhas.
            A capina deve ser feita bem superficialmente para evitar danos às raízes da
planta, e o mato próximo às plantas deve ser retirado com as mãos para evitar ferimentos
à planta ou, até mesmo, eliminação da sua parte aérea.
            A capina mecânica é recomendada no controle das plantas daninhas, somente
nas entrelinhas de plantio, em áreas mecanizáveis.
            O controle químico é feito por meio de herbicidas. Há vários tipos de herbicidas,
cuja utilização depende do tipo de mato mais comum na área. Existem herbicidas
específicos para as plantas de folhas estreitas e largas, e outros que controlam estes dois
tipos de plantas.

1.3 Irrigação

Em período de estiagem prolongada (seca), as plantas devem ser irrigadas, e a


quantidade de água vai depender do tipo de fruteira, bem como da intensidade da seca.
Irrigar preferencialmente no período da tarde ou à noite.
Na fruticultura, os sistemas de irrigação mais utilizados são: aspersão
convencional, microaspersão e gotejamento.
Os sistemas de irrigação por microaspersão sob copa e gotejamento são bastante
utilizados por proporcionarem maior economia de água e por não molharem a parte aérea
(copa) das plantas, o que reduz o ataque de doenças.

1.4 Adubação de formação e frutificação

            As plantas de pomar devem receber adubação anual, conforme a recomendação


da análise do solo. Algumas sugestões são apresentadas no quadro 5.

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QUADRO 1: Sugestões de Adubação

  Adubação de cobertura
Quantidade (gramas/planta) e época
Plantas em formação Plantas em Produção
Fruteiras Adubos Período das chuvas Período das chuvas
Início Meio Final Início Meio Final
Abacateiro Sulfato de Amônio 200 200
Fórmula: 10-10-10 300 250 300 700 700 700
Aceloreira Sulfato de Amônio 100 100
Fórmula: 10-10-10 200 200 200 200 250 300
Amexeira e Sulfato de Amônio 100 200
Pessegueiro Fórmula: 10-10-10 200 300 600 400 500 1.000
Bananeira Sulfato de Amônio 300
Fórmula: 12-16-12 1.000 1.000 1.000
Caquizeiro Sulfato de Amônio      100 200
Fórmula: 12-16-12 300 300 300 500 500 500
Caramboleira Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 200 200 200 300 300 400
Figueira Sulfato de Amônio 200 100 - 100
Fórmula: 4-14-8 300 300 300 300 400 500
Sulfato de Amônio 300
Goiabeira Fórmula: 4-14-8 500 400 400
Fórmula 10 -10-10 700 700 300
Gravioleira Sulfato de Amônio 100 150
Fórmula: 10-10-10 100 100 200 200 200 300
Jabuticabeira Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 200 200 200 500 500 500
Jambeiro Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 100 200 200 300 300 400
Laranjeira Sulfato de Amônio 200 300
Limoeiro Fórmula: 4-14-8 1000 500 700
Tangerineira Fórmula: 10-10-10 1.000 1.500 1.000
Macieira Sulfato de Amônio 250 300
Fórmula: 12-6-12 300 300 250 400 400 1.100
Mamoeiro Sulfato de Amônio 100
Fórmula: 10-6-10 200 300 200
Mangueira Sulfato de Amônio 350 250
Fórmula: 10-6-10 1.000 700 800 500 1.500 1.000
Maracujazeiro Sulfato de Amônio 150 100
Fórmula: 10-10-10 400 400 500 500 800 1.000
Marmeleiro Sulfato de Amônio 100 100
Fórmula: 10-10-10 250 250 300 500 500 1.000
Nectarineira Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 300 300 600 400 500 1.000
Nespereira Sulfato de Amônio 100 300
Fórmula: 10-10-10 350 150 250 500 500 1.000
Nogueira Sulfato de Amônio 100 200
Pecã Fórmula: 10-10-10 300 300 500 300 400 800
Pereira Sulfato de Amônio 150 400
Fórmula: 10-10-10 200 200 300 500 700 1.000
Pinha Sulfato de Amônio 100 200
Fórmula: 10-10-10 100 200 200 200 200 200
Pitangueira Sulfato de Amônio 100
Fórmula: 10-10-10 100 150 150 200 200 300
Videira Sulfato de Amônio 100 150 150 200 200 300
Fórmula: 4-14-8 300 400 600
Fórmula: 4-6-25 200 200 500
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Exemplo da localização do adubo.

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1.5 Espaldeiramento

            O espaldeiramento é necessário para a sustentação da planta e a distribuição de


ramos. Ex: maracujazeiro e videira.

1.6 Abertura de copa

            A abertura de copa visa a dar melhor conformação e arquitetura à planta,


permitindo maior arejamento e melhor iluminação da copa, além de facilitar os tratos
culturais e a colheita. Ex: goiabeira e pessegueiro.

1.7 Quebra de dormência

            A quebra de dormência antecipa e uniformiza a brotação e floração. Ex: Videira,


pessegueiro e caquizeiro.

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1.8 Indução à floração

            A indução à floração antecipa, uniformiza e permite o escalonamento da


produção. Ex: abacaxizeiro e mangueira.

1.9 Raleio de Frutos

            O raleio visa eliminar o excesso de frutos, objetivando melhorar a qualidade dos
frutos remanescentes. Ex: tangerineira, pessegueiro e goiabeira.

1.10 Ensacamento dos frutos

            O ensacamento de frutos auxilia no controle de pragas e doenças e os protege


contra queimadura de sol. Ex: goiabeira e pessegueiro.

1.11 Polinização artificial das flores

            A polinização artificial garante a fecundação e fertilização das flores, possibilitando


o maior vingamento de frutos. Ex: maracujazeiro e gravioleira.

1.12 Escoramento de ramos e plantas

            O escoramento tem a finalidade de evitar a quebra de ramos com excesso de


produção bem como o tombamento de plantas.

1.13 Desfolha

            A desfolha é uma técnica utilizada para limpeza da planta, com objetivo de
melhorar a aeração, a iluminação e, conseqüentemente, a sanidade do pomar. Ex:
bananeira.
           

2 . PODAS

A poda tem como finalidade dar formato à planta e estimular a produção. Para
realizar a poda, o fruticultor deve conhecer o hábito de frutificação de cada fruteira, bem
como os tipos de podas existentes. Assim, serão tecidos comentários sobre as podas de
formação, frutificação e limpeza.
Basicamente, a poda, pode ser executada em duas épocas. No inverno, é
chamada de poda em seco e recomendada para frutíferas que perdem as folhas
(caducifólias), como pessegueiro, macieira, ameixeira, figueira. Mas o inverno é uma
referência muito teórica e pode induzir alguns erros. Existe um momento ótimo para iniciá-
la. É quando os primeiros botões florais surgirem nas pontas dos ramos, indicando que a
seiva começou a circular de novo pela planta. Se a poda for feita antes, estimulará a
brotação na hora errada. Se efetuada depois, forçará as brotações vegetativas, exigindo
mais tarde uma nova poda.
A poda verde ou de verão, por outro lado, é realizada quando a planta está
vegetando e destina-se a arejar a copa, melhorar a insolação e a coloração dos frutos e
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diminuir a intensidade de cortes na poda de inverno. É também executada em plantas
perenifólias (com folhas permanentes) como as cítricas, abacateiro, mangueira.
Por ocasião da poda seca ou de inverno, deve-se considerar a localização do
pomar, as condições climáticas e o perigo de geadas tardias antes da operação. A poda
deve ser iniciada pelas cultivares precoces, passando as de brotação normal e finalizando
pelas tardias. Em regiões sujeitas a geadas tardias, deve-se atrasar o início da poda o
máximo possível, até mesmo quando as plantas já apresentaram uma considerável
brotação, normalmente as de ponteiros.

2.1 Poda de Formação

            É a poda que consiste em dar à planta a sua estrutura inicial, sendo realizada
normalmente até o terceiro ano pós-plantio. Praticamente, todas as plantas frutíferas
necessitam deste tipo de poda.
Exemplo de poda de formação na mangueira.

Figura 2. Formação da Copa da Manga, Abacate, Goiaba e outros.

Figura ... Poda de formação em Goiabeira.

Exemplo da poda de formação na mangueira conforme a figura

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Exemplo de poda em pessegueiro.

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2.2 Poda de Frutificação

            É a poda que tem como finalidade manter o equilíbrio da produção, através de
desponte ou desbaste de ramos, bem como a eliminação de ramos “ladrões”, que são
galhos que sobem verticalmente de tamanho indefinido e não-produtivos.

Atenção!!!
Utilizar equipamentos adequados como tesouras de podas e luvas de proteção.

            A intensidade dessa poda depende da espécie, da idade, do vigor, do número de


pernadas/ ramificações existentes e do sistema de condução da planta. Não são todas as
fruteiras que necessitam deste tipo de poda.

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Exemplo da inclinação da poda em frutiíferas.

            Geralmente as plantas de clima temperado necessitam desse tipo de poda, dentre
elas destacamos: figueira, macieira, marmeleiro, pessegueiro e videira.

Localização da poda de frutificação no entrenó.

Exemplo de poda de frutificação em videira.

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2.3 Poda de limpeza

            É a poda que se realiza logo depois da colheita, tendo por finalidade retirar da
planta os galhos secos, quebrados ou mal colocados. Após essa poda, geralmente se faz
um tratamento químico das partes cortadas, para evitar o aparecimento de doenças.
            Geralmente todas as fruteiras necessitam desse tipo de poda.
            Lembre-se de que uma poda mal feita prejudica a planta com sérias
conseqüências para a formação da produção. É preferível não fazê-la a fazê-la
erradamente.

2.4 Encurtamento

Consiste em diminuir o tamanho dos ramos mais promissores, de modo reduza


assim a quantidade de frutos a serem produzidos. Ou no caso do pessegueiro, forçar a
brotação de gemas que irão produzir os ramos de substituição dos que estão no ano
produzindo, preparando assim a planta para a próxima safra. Esse encurtamento reduz
de 1/3 a 2/3 o tamanho normal do ramo.

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Exemplo de poda de encurtamento e limpeza.

2.5 Instrumentos para poda

Inúmeros são os instrumentos e ferramentas utilizadas na execução das diferentes


modalidades de poda. Até mesmo o machado, a foice e a serra grande ou trançadeira
podem, algumas vezes, entrar na relação das ferramentas do podador.
Não existe bom podador sem boa ferramenta, isto é apropriada, limpa, afiada e
lubrificada. Não considerando os casos especiais e raros, três ferramentas são
indispensáveis ao podador: tesoura de poda, serrote de podar (reto e curvo) e a
decotadeira. Existem também instrumentos especializados como tesouras para desbaste
de cachos de uva, alicate para incisão anelar, entre outros mais.
Um corte ideal e preciso, realizado de uma só vez, deve observar uma inclinação
de 45 graus aproximadamente, no sentido oposto ao da gema mais próxima, o que evita o
acúmulo de água, onde pode causar o apodrecimento do ramo e aparecimento de fungos.
Cortes de espessura maior que 3,0 cm devem ser protegidos com pastas cicatrizantes à
base de cobre.
Na supressão de galhos grossos, feita naturalmente com o serrote,
o corte deve ser bem rente à base do galho e bem inclinado.
            "Ainda que executada pelo mais genial podador, a pode não socorre às
deficiências alimentares do solo, não contrabalanceia a influência da umidade e de outras
condições adversas do meio, não dispensa o controle fitossanitário dos pomares, não
elimina problemas de polinização, mas ajuda o fruticultor a resolver certas questões,
proporcionando à planta porte, disposição dos ramos e equilíbrio vegetativo adequados a
uma vida vegetal mais fecunda”.

 
 
 
 

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 3  CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS
            O controle de pragas e doenças deve ser realizado com o uso de mudas sadias,
variedades resistentes, tratos culturais adequados, controle biológico, controle químico e
utilização conjunta dessas técnicas (manejo integrado).
            As espécies frutíferas são atacadas por diversas pragas e doenças, sendo
algumas de maior importância e outras de importância secundária.
 
 3.1 Principais Pragas
            Entre as pragas mais comuns estão: Moscas-das-frutas, Pulgões, Cochonilhas,
Brocas do Caule, Ácaros e Lagartas. Vejamos no quadro abaixo as principais pragas, seu
reconhecimento e controle:
 
Exemplo de Iscas para mosca das frutas.

Atenção!!!

Risco para saúde e meio ambiente.


Controle químico de pragas com agrotóxicos deve ser feito com utilização de EPI.

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QUADRO : Principais pragas, seu reconhecimento e controle:
 
Pragas Reconhecimento Controle
Pequenos insetos sugadores de
coloração preta ou verde-escura brilhante Pulverização com inseticidas
vivem em colônias, atacando as folhas, caseiros e/ ou inseticidas
Pulgões hastes, flores e principalmente os brotos, fosforados sistêmicos.
causando o enrolamento das folhas.
Pequenos insetos recobertos por Eliminação das partes afetadas.
escamas ou carapaças com aspecto de Pulverizações com inseticidas
vírgulas, cabeça de prego, farinha, etc. e fosforados sistêmicos e óleo
Cochonilhas de coloração pardacenta ou branca, que mineral. Tratamento de inverno.
sugam a seiva enfraquecendo a planta.
Perfuram os frutos desde o início da
maturação até a colheita. Nos frutos Uso de frascos caça-moscas.
verdes causam a mancha-parda e nos Eliminar frutos atacados. Uso de
Moscas-das-frutas maduros, as podridões. Provocam queda iscas atrativas envenenadas.
acentuada de frutos.
Atacam os ramos e troncos, perfurando- Logo que começa a surgir a
os. O lenho é o alimento da larva, e as serragem sobre o solo, injetar no
serragens, oriundas do processo de orifício de entrada da larva uma
Brocas-do-tronco e mastigação são expelidas por buracos ou solução inseticida, querosene ou
ramos “janelas” construídas ao longo do tronco. gasolina, fechando logo em
seguida com barro ou cera.
Pontuações, bronzeamento, Pulverizações com acaricidas
Ácaros engruvinhamento e queda das folhas. específicos, visando à página
Atraso no crescimento. inferior da folha. Deve-se molhar
bem as folhas.
Cortam as folhas paralisando o Pulverização com acaricidas
Formigas crescimento das plantas. específicos visando à página
inferior da folha. Deve-se molhar
bem as folhas.
Folhas perfuradas e, quando novas
Vaquinhas podem ser totalmente destruídas. Aplicar inseticidas
O local da postura não acompanha o
desenvolvimento do restante do fruto, Inicia-se com frutos ainda verdes
Gorgulho ficando enegrecido. A larva penetra no do tamanho de uma azeitona.
fruto e se alimenta da semente, ficando Pulverizar com inseticidas
parte das sementes e polpa destruídas e organofosforados. Ensacar os
enegrecidas. frutos ainda verdes.
Causam danos em ramos, brotos, folhas
Lagartas e troncos, perfurando, roendo ou Inseticidas específicos
mastigando.
As larvas penetram e destroem
internamente o tecido da planta, Seleção e tratamento das mudas.
Moleque ou Broca- prejudicando seu desenvolvimento. Uso de iscas envenenadas
da-bananeira Fazem galerias no rizoma. As folhas (pedaços de pseudocaule).
amarelecem, os cachos ficam pequenos,
e as plantas ficam sujeitas ao
tombamento.
 
 
3.2 Principais Doenças
 
            Entre as doenças mais freqüentes nas frutíferas estão: Varíola, Ferrugem,
Fumagina, Gomose, Mal de Sigatoka, Antracnose e Virose.
As plantas frutíferas podem ser atacadas por diversas doenças e as mais comuns
estão relacionadas no quadro abaixo:
 

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QUADRO : Doenças mais comuns em plantas frutíferas
Doença Reconhecimento Controle Plantas
Atacadas
Ataca ramos, folhas, flores e frutos. As O controle é preventivo com
folhas apresentam manchas escuras de pulverizações iniciadas antes Abacate
tamanho e contornos irregulares, do florescimento e Mamão
formando áreas necrosadas. As prosseguindo até alguns dias Manga
inflorescências apresentam flores antes da colheita. Maracujá
Antracnose enegrecidas e caem. Nos frutos,
surgem lesões irregulares envolvendo a
casca com manchas pardas deprimidas
que atingem a polpa. Surge
principalmente no período chuvoso.
Aparecem pústulas arredondadas, Rotação de culturas. Ameixa
recobertas de massa pulverulenta Fiscalização na lavoura. Figo
Ferrugem amarela ou parda na página inferior das Erradicar e destruir as Goiaba
folhas e nos frutos. plantas atacadas. Jabuticaba
Doença de natureza vascular.
Inicialmente apresenta murcha das
folhas nas extremidades dos ramos, Rotação de culturas.
que posteriormente se generaliza por Fiscalização na lavoura.
Fusariose toda a planta vindo em conseqüência Erradicar e destruir as Maracujá
um amarelecimento e posterior plantas atacadas.
secamento de toda a parte aérea
produzindo um aborto de flores e não
vingamento de frutos.
Plantio alto, capinas
cuidadosas, evitando ferir o
O fungo ataca os troncos, raízes e tronco e raízes. Promover
Gomose ramos das árvores. Na região afetada, maior arejamento do tronco
a casca se rompe e deixa escorrer um ao nível do solo. Em árvores Abacate
líquido de coloração parda. Formação afetadas, raspar a parte Citrus
de goma no fendilhamento da casca. doente e pincelar a ferida Mamão
Quando há um ataque em toda a com pasta bordalesa. Evitar
periferia do tronco,  a planta morre por excesso de umidade, adubo
estrangulamento. orgânico e nitrogenado.
Amarelecimento progressivo, indo das Fazer plantios em solos não
folhas mais velhas para as mais novas. infectados. Utilizar mudas
Posteriormente, essas murcham, sadias de touceiras que não
Mal-do- secam e quebram-se junto ao tenham apresentado a
panamá pseudocaule, dando aspecto de doença. Controle sistemático
guarda-chuva fechado. Em bananeiras da broca da bananeira.
atacadas, cortes mostram pontuações Inspeções periódicas no
de coloração pardo-avermelhadas no bananal para detectar
início, tornando-se enegrecidas em possíveis focos da doença. Banana
estágios mais avançados. Eliminar as plantas atacadas.
Usar variedades resistentes.
Desinfecção de
equipamentos.
Apresenta-se sob a forma de um pó   Abacate
Oídio branco-acizentado, que se deposita nas Maçã
superfícies dos órgãos atacados, Pulverizações com produtos Mamão
causando a queda das folhas, flores e a base de enxofre Manga
frutos.
Doença fúngica que ataca os frutos no Abacate
Verrugose início do desenvolvimento, Laranja
apresentando lesões corticosas Pulverizações com Manga
irregulares e salientes, de coloração fungicidas.
amarela e marrom clara.

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4. FUNGICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE DOENÇAS

4.1 Calda bordalesa 1%

Para se preparar a calda, utilizar:


 1 kg de sulfato de cobre
 1 kg de cal virgem
 100 litros de água.
 
Modo de Preparar: Para se ter uma calda bordalesa a 1%, usam-se as quantidades
indicadas acima. O sulfado de cobre, bem triturado, é colocado dentro de um saco de
pano ralo, amarrado em uma vara atravessada sobre uma tinta de madeira, contendo 50
litros d’água, de modo a apenas mergulhar na água. Dentro de aproximadamente uma
hora, o sulfato de cobre está dissolvido.
Em outra tina, com capacidade superior a 50 litros, põe-se a cal virgem, que é
apagada aos poucos, em pequenas quantidades, até formar uma pasta consistente. Em
seguida, junta-se água até completar 50 litros.
Em um terceiro recipiente de 100 litros, juntam-se as duas soluções
simultaneamente, sempre em pequena quantidade, agitando-se a mistura, enquanto vai
sendo preparada.
A calda bordalesa deve ficar neutra. Para verificar, mergulhar na solução, durante
meio minuto, uma lâmina de canivete bem limpa e, ao retirá-la da solução, observar se
houve formação de ferrugem sobre a lâmina, o que indica acidez. Se isso acontecer,
juntar mais um pouco da solução de água e cal, até que não mais se processe a reação.
Para pulverização, a calda deve ser passada através de uma peneira ou filtro, para
evitar impurezas e entupimento de bicos. A aplicação da calda deve ser feita no mesmo
dia de seu preparo.
Para o preparo e aplicação da calda bordalesa, não pode ser usado vasilhame de
ferro.

4.2 Pasta bordalesa

Para se preparar à pasta, utilizar:


 l kg de sulfato de cobre
 2 kg de cal virgem
 10 litros de água
 
Modo de preparar: Utilizar o mesmo processo da preparação da calda bordalesa,
tomando-se o cuidado de observar as quantidades dos ingredientes. A aplicação é feita,
utilizando-se de broxas.

4.3 Calda viçosa

É uma alternativa para o controle de doenças de plantas. Age também como adubo
foliar e tem como base a calda bordalesa enriquecida com sais minerais, destacando-se o
cobre, zinco, magnésio, boro e nitrogênio.
A composição básica para a preparação de 10 litros de calda viçosa é:
 50 gramas de sulfato de cobre
 10 a 20 gramas de sulfato de zinco
 80 gramas de sulfato de magnésio
 10 a 20 gramas de ácido bórico
 40 gramas de uréia

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 75 gramas de cal hidratada
 
A cal é a mesma que se utiliza para pintura de paredes, desde que seja nova. Os sais
minerais não podem estar úmidos.
A preparação deve ser seguida dos seguintes cuidados:
 
1. Colocar metade da água num recipiente e nele preparar a água de cal.
2. Colocar a outra metade em outro recipiente e dissolver os sais minerais.
3. No terceiro recipiente, colocar o volume de água de cal já preparada, correspondente à
4-metade do volume desejado da calda.
4. Lançar aos poucos sobre a água a solução de sais, sob constante agitação. A calda
assim preparada fica com pH entre 7,5 e 8,5 (usar papel indicador de pH), apresentando
uma coloração azul característica. Usar recipientes de plástico, amianto, madeira ou
alvenaria que não são atacados por sais.
Preparar a quantidade que vai ser utilizada no mesmo dia. Não guardar sobras.
 
 

 
Esquema de preparo da calda Viçosa
 
 
 A calda viçosa é indicada para controle de: figo, uva, laranja , pêra , maçã,
banana, maracujá e goiaba.
Para cultura da banana, devem-se acrescentar 30 gramas de cloreto de potássio
para cada 10 litros de calda.
A calda não tem ação curativa, por isso deve ser aplicada preventivamente.
 

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5. INSETICIDAS RECOMENDADOS PARA CONTROLE DE PRAGAS

5.1 Água de fumo

 Utilizada no controle de pulgões, cochonilhas, lagartas c pulgões.


 
Para se preparar a solução, utilizar:
 10 cm de fumo de corda
 l litro de água
 
Modo de preparar: picar o fumo e deixar de molho dentro de l litro d'água, por um dia.
Para ser usada, a calda deve ser coada em pano fino: na pulverização, empregar l litro
dessa calda para 10 litros de água. Para aumentar a aderência, acrescentar 50 g de
sabão comum aos 10 litros de calda diluída. Esta calda fermenta rapidamente e, portanto,
deve ser usada logo após estar preparada.

5.2 Água de sabão

Utilizada no controle de pulgões, lagartas, cochonilhas e piolhos.


 
Para preparar a solução, utilizar:
 50 gramas de sabão comum (uma colher de sopa)
 5 litros de água
 
Modo de preparar: misturar em 5 litros d'água quente as 50 gramas de sabão raspado e
agitar bem até dissolver o sabão. Deixar esfriar e pulverizar sobre as plantas.

5.3 Solução de querosene e sabão

Utilizada no controle da cochonilha farinhenta.


 
Para preparar a solução, utilizar:
 l litro de querosene
 400 gramas de sabão em pedra
 l litro de água
 
Modo de preparar: colocar em uma vasilha a água e o sabão cortado em fatias. Levar ao
fogo c deixar ferver, mexendo sempre. Retirar a solução, afastando-a do fogo, e
acrescentar o querosene, batendo até virar uma pasta.
Essa solução deverá ser usada no máximo até 2 dias após o preparo. Para pulverização,
diluir l litro da solução inseticida em 9 litros de água.
 
Material utilizado: câmara-de-ar velha, plástico de saco de adubo, papelão parafinado ou
qualquer outro material similar.
 
Como fazer:
 
 Corta-se um disco com aproximadamente 12 centímetros de diâmetro. No centro,
faz-se um furo mais ou menos do diâmetro dos caules das mudas, na altura de
aproximadamente 30 centímetros do solo. Corta-se o anel assim formado, de modo
a poder sobrepor as duas partes e formar um cone (Figura A – cone para proteção
de formiga).

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 Assenta-se o cone com a base virada para baixo, no caule da muda, mais ou
menos uns 30 centímetros do chão, e, com um grampeador de papel, fio de arame
ou barbante, unir as duas extremidades, para fechar o cone, e amarrar com uma
tira de borracha, para fixar ao tronco. As formigas-cortadeiras não conseguem
atravessar o cone, deixando de atacar as plantas providas com este dispositivo
(Figura B - cone de proteção contra formiga).

5.4 Pasta para pincelamento de tronco

Utilizada para prevenção de ataque de brocas e cochonilhas. É usada no


tratamento de inverno (período frio c seco do ano), pincelando o tronco e base dos ramos
principais.
 
Para preparar a pasta, utilizar:
 1,0 kg de enxofre
  2,0 kg de cal hidratada
  0,5 kg de sal de cozinha
 Inseticida fosforado (dosagem especificada na bula)
 15,0 l de água

6. CONTROLE DE FORMIGAS

6.1 Cone para proteção contra formigas

                                                        Cone para controle de formiga


 
 

 
 
 
 
 
6.2 Sacos plásticos com iscas para formiga

Material:
 
 saquinhos plásticos de polietileno, de preferência finos, como os usados para
mudas de café;
  isca granulada comercial para combater a formiga-saúva.
 
Modo de usar:
 
 Colocar dentro de cada saquinho plástico 30 a 100 gramas de isca granulada e
amarrá-lo com barbante ou similar.
20
 Distribuí-los aos campeiros ou responsáveis pela bateção de pasto, que, ao
encontrar o formigueiro, deixarão uma quantidade de saquinhos se derramar, na
dosagem do produto utilizado como isca. Encontrando o saquinho plástico com a
isca, a formiga vai furá-lo o suficiente para retirar uma isca de cada vez, levando-a
para o interior de seu formigueiro.
 
Vantagens: l) Pode ser usado no período chuvoso, sem risco de prejuízo (perda do
produto) causado pela umidade. 2) Elimina a possibilidade de intoxicação de
empregados.

7. CONTROLE DE MOSCAS-DAS-FRUTAS

7. l Garrafa caça-mosca

Usada para controlar moscas-das-frutas. Consiste na utilização de garrafas de


plástico, que são cortadas na sua parte mediana.
São feitas diversas "janelas" com 2 cm no sentido horizontal e 5 cm na vertical. A
isca envenenada é colocada na garrafa, através das janelas. Para preparar a isca
envenenada, usar uma colherinha (café) dos produtos Malatol ou Dipterex e duas
colheres de sopa de açúcar e água suficiente para formar uma pasta.

A garrafa, fechada na parte superior para evitar a entrada de água da chuva, é pendurada
na planta, na proporção de uma para cada dez plantas do pomar.

Garrafa caça-mosca

 
 
8. COLHEITA

            O ponto ideal de colheita varia com a espécie frutífera, o destino da produção
(industria ou mesa) e a distância do mercado consumidor.
            A identificação é feita pela observação do seu tamanho, coloração, composição
química e queda natural dos frutos.  
             No ato da colheita deve-se tomar alguns cuidados como: não arrancar os frutos
das plantas, mas cortá-los com tesoura  apropriada ou destacá-los  com uma leve torção,
evitar as pancadas que ferem os frutos e causam apodrecimento e não colocar os frutos
amontoados uns sobre os outros para evitar machucá-los. Os frutos devem ser
devidamente acondicionados nas caixas de colheita. Os frutos como limões devem ser
colhidos secos, ou seja, sem gota de orvalho, chuva ou irrigação na sua superfície, para
evitar manchas que deprecie sua qualidade.
            Após a colheita os frutos devem ser colocados em locais sombreados, ventilados,
limpos e forrados ate o seu transporte para o local de preparo.  

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            Ao chegar ao local de preparo os frutos são limpos, selecionados, classificados,
tratados e embalados. A limpeza dos frutos pode ser realizada por imersão ou
pulverização de água, escovamento e ventilação.
Para frutos sensíveis, como figo, pêssego, acerola e uvaia, a limpeza não é
recomendável, de moda a evitar danos. Nestes casos, os frutos são colhidos
selecionados e, em seguida, acondicionados em embalagens apropriadas.
No processo de seleção, deve-se retirar os frutos mal formados, fora do padrão,
queimados pelo sol e atacados por pragas e doenças.
A embalagem utilizada pode ser de diversos materiais (madeira, plástico, papelão e
isopor), tipos e tamanhos, devendo ser escolhida de acordo com o fruto e a exigência do
mercado a que se destina.

9. COMERCIALIZAÇÃO

Para efetuar uma adequada comercialização, é necessário bom conhecimento do


mercado do seu produto.
O produtor deve buscar informações sobre demanda, formas de comercialização,
variações de preços ao longo do ano e possíveis compradores.
Os possíveis canais de comercialização para os produtos frutícolas são
supermercados, sacolões, centrais de abastecimento, feiras livres e agroindústrias.
As associações de produtores e cooperativas facilitam a comercialização da
produção, porque trabalham com maior volume de produtos e mantêm fornecimento
constante aos clientes.
Uma alternativa para o aproveitamento do excesso de produção nos picos de safra
e de frutos fora do padrão para comercialização ao natural é a transformação deles em
sucos, doces, polpas, frutos desidratados, bebidas fermentadas, iogurtes e geléias.   

10 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS USADAS NO POMAR

 
22
 
  11. BIBLIOGRAFIA  CONSULTADA

FACHINELLO, J. C.; NACHTIGAL, J. C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e


práticas. Pelotas: UFPEL, 1996. 311p.
 
PENTEADO, S. R. Poda e condução das frutíferas de caroço (Ameixeira, Pessegueiro e
Nectarineira). Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.18, n. 189, p. 44-50, 1997.
 
PODAR E INJERTAR. Madri: SANDVIK ESPAÑOLA, 1997. 144p.
 
ASSOCIAÇÃO DE CREDITO E ASSISTÊNCIA RURAL DO PARANÁ. Pomar domestico:
a importância de um Curitiba: 1982. 14 p.
 
BONFIN, E. T. Pomar Doméstico. Fortaleza: EMATER-CE, 1986. 23 p.
 
CARVALHO, E. P., RAMALHO SOBRINHO R. Pomar Domestico. Belo Horizonte:
EMATER-MG, 1983. 36 p.
 
COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS.
Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais: 4"
aproximação. Lavras: 1989. 159 p.
 
COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRAL. Manual Técnico das
Culturas. Campinas: 1986. 518 p.
 
COUTINHO, A. Planejamento da área necessária à produção agrícola alimentar, cm
função das necessidades nutricionais de uma família de pequeno produtor rural.
Belo Horizonte: EMATER-MG, 1987. 3 p.
 
DONADIO, L. C. Fruticultura para pomares domésticos. Jaboticabal: FCAV, 1983.
126 p.
 
EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL DO DISTRITO
FEDERAL. Pomar Doméstico. Brasília: 1983. 35 p.
 
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Consumo
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INSTITUTO AGRONÓMICO. Instruções agrícola para o Estado de São Paulo, 5. ed.
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1983. 36 p.
 
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SIMÃO, S. Manual de fruticultura. São Paulo, SP: Agronômica Ceres, 19—1. 530p.
 
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Técnico, 48).
 
 
 
 
 

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Anotações e recomendações:

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