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15/09/2020

Café:
Introdução, Origem, Histórico e
Importância Econômica e Social

Prof. Dr. Cleiton G. S. Benett

Todos os diretos reservados.


Proibida a reprodução total ou parcial deste
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apresentadas nesse arquivo.

INTRODUÇÃO
▪ Do cafezeiro cafeeiro;

▪ Seu fruto foi aproveitado pelos índios do Brasil e pelos


povos africanos;

▪ Uso iniciado na África persas árabes;

▪ A partir do século XV.

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ORIGEM

▪ A história da origem do café mais aceita, mesmo sem


evidência conhecida, é a divulgada como a história do
pastor Kaldi (UFSM, 2012).

▪ Monge da região;

ORIGEM

▪ Continente Africano: Centro de origem da espécie


Gênero possui 124 espécies

• Tribos africanas grãos moídos

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ORIGEM

▪ O café é originário das terras altas da Etiópia


(possivelmente com culturas no Sudão e Quênia);

▪ Egito e da Europa;

▪ “Café" não é originária de Kaffa.

ORIGEM
Café Conilon
▪ O café é originário das terras altas da Etiópia (África);

▪ Cresce em sub-bosques de florestas tropicais;

▪ Produção Américas Central e do Sul, na África e leste


da Ásia;

▪ Brasil, 98% da produção Minas Gerais, São Paulo,


Espírito Santo, Paraná e Bahia.

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ORIGEM

Café arábica

▪ Nativa de uma região restrita Sudoeste da Etiópia,


Sudeste do Sudão e Norte do Quênia;

▪ Produção América do Sul e Central,

HISTÓRICO

▪ Os manuscritos mais antigos mencionam a cultura do


café datada de 575 d.C. no Yêmen

▪ O Iêmen foi um centro de cultivo importante;

▪ Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia;

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HISTÓRICO

▪ Século XIV na Pérsia Processo de torrefação;

1475 1570

▪ Constantinopla ▪ Introdução do café


▪ Loja de café ▪ Veneza (Itália)

HISTÓRICO

1652 1570 1570

▪ Casa de café ▪ 1ª casa de café ▪ Açúcar


▪ Europa Ocidental ▪ Paris ▪ França

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HISTÓRICO

▪ O café foi introduzido no Novo Mundo;

▪ Guianas, Martinica, São Domingos, Porto Rico e Cuba;

▪ Gabriel Mathien de Clieu América 1ª grãos.

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HISTÓRICO: Café no Brasil

▪ Chegou ao Brasil em 1727:

▪ Sargento-mor Francisco de Melo Palheta

▪ Governador do Estado do Grão-Pará

▪ Guiana Francesa

▪ Rio de Janeiro (Século XIX)

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HISTÓRICO: Café no Brasil

▪ Primeiras plantações na Região Norte Região


Nordeste;

▪ Entre 1800 e 1850, tentou-se o cultivo noutras regiões:

▪ Joao Alberto Castelo Branco


▪ Mudas do Pará
▪ Região Sudeste

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HISTÓRICO: Café no Brasil

▪ Fonte de Receita do Brasil

▪ 1850

▪ Sucesso da lavoura cafeeira

▪ Século XX

▪ São Paulo

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Nacional

▪ Primeira atividade mercantil não colonial;

▪ Assistiu o processo de diversificação da estrutura social,


acompanhada do surgimento da vida urbana;

▪ Foi com a mão de obra livre;


▪ Oriunda da imigração europeia.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Nacional

▪ Transposição da mão-de-obra negra mão de obra


imigrante;

▪ Sistema Financeiro Nacional

▪ Família Real Portuguesa

▪ 1808

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Nacional

▪ Instalação de ferrovias;

▪ Modernização de portos brasileiros;

▪ Abertura de estradas;

▪ Abertura de pontos de beneficiamento.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Nacional

▪ Ilusão de “dinheiro fácil”:

▪ Desorganização financeira;

▪ Abandono de lavouras.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Nacional

▪ Exportações no final do século XIX:

▪ 80% das receitas da balança comercial;

▪ Sustentação ao aparelho político e;

▪ Administrativo Republicano.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Nacional

▪ O café atuou como elemento dinamizador da economia:

▪ Capital excedente;

▪ Investimento em outras áreas;

▪ Risco de superprodução de café.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Nacional

▪ Devido as exportações de café do Brasil:

▪ Alterações na política econômica;

▪ Relações financeiras com exterior;

▪ Grandes investimentos estrangeiros.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mundial

▪ Importância na economia mundial:

▪ Valioso produto primário (Petróleo);

▪ Negócios entre países;

▪ Milhões de empregos.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mundial

▪ Importância na economia mundial:

▪ Economia e política de países desenvolvidos

▪ Exportação contribui com até 70% das divisas;

▪ Estruturação de países produtores.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mundial
▪ Segundo a Organização Internacional do Café existem 72
países produtores de grãos de café;

▪ Adaptabilidade;

▪ Alemanha um dos maiores compradores de café:

▪ Agrega valor;
▪ Europa; Ásia; África; América do Norte...

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Mundial

▪ Para a safra 2017/18 estima-se:

▪ 159,77 milhões de sacas

▪ 94,88 milhões de sacas (Café arábica)

▪ 64,87 milhões de sacas (Café robusta)

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Mundial

▪ Para a safra 2018/19 estima-se:

▪ 171,17 milhões de sacas

▪ 101,6 milhões de sacas (Café arábica)

▪ 69,6 milhões de sacas (Café robusta)

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Mundial

• Maiores produtores mundiais de Café arábica:

• 44,5 milhões de sacas Brasil


• 14,5 milhões de sacas Colômbia
• 7,35 milhões de sacas Honduras
• 7,1 milhões de sacas Etiópia

Fonte: Conab, 2018

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Mundial

• Maiores produtores mundiais de Café Conilon:

• 28,5 milhões de sacas Vietnã


• 15,7 milhões de sacas Brasil
• 9,7 milhões de sacas Indonésia
• 4,12 milhões de sacas Índia

Fonte: Conab, 2018

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Mundial

▪ Para a safra 2017/18 estima-se consumo de :

▪ 158,66 milhões de sacas

+ 1,02 %

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Mundial

▪ Para a safra 2018/19 estima-se consumo de :

▪ 163,22 milhões de sacas

+ 2,87 %
(4,56 milhões)

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Nacional Redução


1,4%

▪ Para a safra 2019/20 estima-se uma área de:

276,6 mil ha em formação


▪ 2,16 milhões ha
1,8 milhões ha em produção

Acréscimo de 4,0%

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Nacional
Redução
1,4 %
▪ Para a safra 2019/20 de café arábica:

Área de formação
▪ 1,7 milhões ha
Área de produção

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Nacional

▪ Minas Gerais:

1,22 milhões ha
▪ Coffea arábica
72,1% da área

Safra 2019/20

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Nacional
Aumento
2,2 %
▪ Para a safra 2019/20 de café conilon:

371,1 mil ha Área de produção


▪ 404 mil ha
33,2 mil ha Área de formação

Aumento
1,4 % Redução
7,0 %

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Nacional

▪ Produtores de café conilon:

▪ Espirito Santo 241 mil ha


▪ Rondônia 62,7 mil ha *Redução
▪ Bahia 37,0 mil ha

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Nacional

Estável
Safra 2019/20, produtividade:

▪ 32,17 sacas/ha

▪ Condições climatéricas
▪ Menores rendimentos em 2017
▪ Manejo e Material genético

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA

Mercado Nacional

Safra 2019/20, produtividade:

▪ Arábica 30,7 sacas/ha

▪ Conilon 43,3 sacas/ha

▪ Um ano de alta florada seguido de outro com baixa


florada;
▪ Recuperação no ano negativo;
▪ Conilon mais resistente a bienalidade.

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IMPORTÂNCIA SOCIAL E ECONÔMICA


Mercado Nacional

▪ Produção total na safra 2019/20

▪ 62,0 milhões de sacas beneficiada;

▪ 25,8% de acréscimo;

▪ Bienalidade positiva na maioria das regiões


produtoras.

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Fim!

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Café:
Botânica e Descrição da planta

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Botânica

1. Classificação taxonômica do cafeeiro:

▪ Família: Rubiaceae

▪ Gênero: Coffea L.

▪ Espécie: Coffea arabica;

Coffea canephora

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Principais espécies de cafeeiro

2. Espécie Coffea arábica L.

✓Café de melhor qualidade, fino e requintado;

✓Maior aceitação no mercado;

✓Espécie tetraploide com 2n=44 cromossomos;

✓Auto fértil;

✓7 a 15% de fecundação cruzada.

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Principais espécies de cafeeiro

3. Espécie Coffea canephora:

✓Diploide com 2n= 22 cromossomos;

✓Alta adaptabilidade;

✓Desenvolvimento inicial mais lento;

✓Fecundação cruzada;

✓Incompatibilidade gametofítica;

✓Qualidade baixa.

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Principais espécies de cafeeiro

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Descrição da planta

4. Sistema Radicular:

✓Eficiência dependente de sua extensão e profundidade;


✓Crescimento importante durante o período da seca
devido a transpiração;

✓Raízes na projeção da copa do cafeeiro;

✓Melhores condições de desenvolvimento.

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Descrição da planta
4.1. Raiz Pivotante:

✓Pouco desenvolvida e na maioria das vezes ausente;

✓Sistema de formação das mudas:


▪ Formação do pião-torto;
▪ Corte do fundo saquinho;
▪ Perda da dominância apical da raiz;

✓Atrofiação da raiz pivotante:


▪ Entortamento e enovelamento;
▪ Repicagem mal feita.

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Descrição da planta

Raiz central

50 a 60 cm

Amplamente
ramificada

Raiz Pivotante

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Descrição da planta
4.2. Raiz axial:

✓Crescem no sentido descendente;

✓Aplicação de calcário associado com gesso;

✓Irrigação na ausência de praticas culturais:

▪ Redução

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Descrição da planta

Saem da
pivotante

Até 3m

Extensão

Raiz Axial

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Descrição da planta
4.3. Raízes Laterais de Superfície:

✓Crescem paralelamente a superfície ;

✓Elevada capacidade de crescimento;

✓Existem em maior grau que as axiais:

▪ Raízes terciarias de ordem superior;

▪ Projeção da copa.

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Descrição da planta

Ramificam
horizontalmente

Até 2 m

Raízes Laterais

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Descrição da planta
4.4. Radicelas:

✓Curtas e esbranquiçadas;

✓Capacidade de renovação;

✓Absorção:

▪ 75%;

▪ Água;

▪ Nutrientes organo-minerais.

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Descrição da planta

Regeneração

Capacidade
dreno

Radicelas

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Descrição da planta

4.5. Raízes de plantas receptadas:

✓Perde até 70% das raízes absorventes;


▪ Comporta-se como fonte de carboidrato;

▪ Parte aérea comporta-se como dreno forte;

✓Morte acentuada das raízes absorventes;

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Descrição da planta

4.5. Raízes de plantas receptadas:

✓Recomposição da parte aérea:

▪ Realiza fotossíntese;

▪ Sistema radicular atua como dreno;

▪ Formação de novas radicelas.

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Descrição da planta

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Descrição da planta

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Descrição da planta

5. Caule:

✓Diâmetro médio;

✓Lenho;

✓Branco amarelado;

✓Comprimento variável;

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Descrição da planta

6. Ramos:

✓Dimorfismo nos ramos:


▪ Diferenciação de gemas;

▪ Produz três tipos de gemas;


✓As ramificações primárias são alternas, e opostas;
▪ Ramificações secundárias e;

▪ Ramificações terciárias.

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Descrição da planta

6. Ramos:

✓Ramos ortotrópicos:
▪ Sentido vertical;
✓Ramos plagiotrópicos:
▪ Sentido horizontal;

▪ Ação da gravidade;

✓Conferem formato cilíndrico.

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Descrição da planta

6. Ramos:

✓Ramos plagiotrópicos de primeira ordem:

▪ Axilas das folhas a partir do 8 ou 10 nó;

✓Só existe 1 par de ramo plagiotrópicos a partir de


cada nó:
▪ Não se reconstitui;

▪ Saia de cafeeiro mal conduzida;

▪ Recepa é a solução

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Descrição da planta

6. Ramos:

✓Da germinação até o desenvolvimento de 8 a 10 pares de


folhas;

✓Ausência de brotações laterais e ramos


plagiotrópicos:
▪ Dominância da gema apical;

▪ Diferenciação em folhas.

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Novo caule
Vegetativa mas podem evoluir Recepa
Formam ramos laterais superior

Gema cabeça-de- Gema seriadas


série
Ramo plagiotrópico
Ramo plagiotrópico
(primário) originado de
(secundário) originado
uma gema cabeça-de-série
de uma gema seriada

Ramo ortotrópico
originado de gema
seriada

Ramo ortotrópico

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Descrição da planta

6. Ramos:

✓Crescimento Vegetativo ocorre simultaneamente ao período


reprodutivo;

✓A taxa de crescimento dos ramos é menor em janeiro do que


em outubro, início da estação de chuvosa.

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Descrição da planta

7. Folhas:

✓Presente nos ramos plagiotrópicos:

▪ No mesmo plano e em posição oposta;

✓Lâmina foliar:

▪ 12 a 14 cm;

▪ Delgada;

▪ Ondulada de forma elíptica;

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Descrição da planta

7. Folhas:

✓Coloração das folhas novas:

▪ Identificação de cultivares e linhagens;

✓Sol e sombra:

▪ Plasticidade;

▪ Espessura;

▪ Área foliar;
✓ Nível de tolerância ao déficit hídrico.

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Descrição da planta

7. Folhas:

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Descrição da planta

8. Flores:

✓Concentram nos ramos laterais;

✓Dispõe de 2 a 19 por axila;

✓Coloração:
▪ Verde;
▪ Branca;
✓Formada por:
▪ Cálice;
▪ Corola;
▪ Estames e;
▪ Pistilo

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Descrição da planta

8. Flores:

✓Ao abrirem as anteras já liberaram grande quantidade de


pólen;

✓Autofecundação;

✓Após o pólen alcançar o óvulo a fertilização completa ocorre


por quatro a sete dias;

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Descrição da planta

8. Flores:

✓Gemas dispostas em série descendente desenvolvem em


eixo curto que termina em uma flor;

✓As gemas axilares produzem gemas uma única vez;

✓Produção nas extremidades dos ramos;

✓Poda para a renovação da lavoura.

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Descrição da planta

8.1 Floração:

✓Floração gregária:

▪ Todas plantas individuais de uma região florescem


juntas;

✓Número de floradas:

▪ Umas poucas em regiões de latitude média;

▪ Seca definida;

▪ Várias ao longo do ano;

▪ Regiões equatoriais chuvosas.

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Descrição da planta

9. Fruto:

✓Maduro é uma:

▪ Drupa;

▪ Elipsoidal;

▪ Aplainada

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Descrição da planta

9. Fruto:

✓Pedúnculo:

▪ Suporte do fruto;

▪ Recepção de fotoassimilados;

▪ Surgimento de fungos.

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Descrição da planta

9. Fruto:

✓Coroa:

▪ Cicatriz floral;

▪ Perfurações causadas por brocas;

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Descrição da planta

Pergaminho
9. Fruto: Atrasa germinação
Estudos
Substância gelatinosa
Adocicada
Canephora
(+aquose – doce) Endocarpo

Mesocarpo

Coloração amarelada Exocarpo


ou avermelhada
Determinar maturação

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Descrição da planta

10. Semente:

✓Constituída principalmente pelo endosperma;

✓O embrião fica na parte basal e é pequeno;

✓O embrião é formado por:

▪ Hipocótilo e;

▪ 2 cotilédones.

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Descrição da planta

11. Frutificação:

✓Possui três processos sequenciais:


▪ Vigamento da flor
▪ Pegamento do fruto
▪ Desenvolvimento e maturação do fruto
✓Flores anormais:
▪ Estrelinhas
▪ Temperatura
▪ Água

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Descrição da planta

11. Frutificação:

✓Da antese até o fruto chegar ao seu tamanho máximo


decorre de 4 a 6 meses;

✓Período de maturação em torno de 2 meses.

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Fenologia

✓Concorrência entre funções vegetativas e reprodutivas


explicam a natureza fisiológica da bienalidade da
produção;

✓Anos de grande produção:

▪ Frutos absorvem maior parte da atividade metabólica


da planta;

▪ Crescimento vegetativo reduzido;

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Fenologia

✓No café arábica os frutos se desenvolvem nas partes


novas dos ramos;

✓Crescimento de novos ramos dependem de:

▪ Quantidade de frutos em desenvolvimento;

✓Volume de produção é proporcional ao:

▪ Vigor vegetativo

▪ Número de nós
▪ Gemas florais formadas na estação
anterior

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Fenologia

Fase 1: Depende das condições fotoperiódica e ocorre em dias longos

Fase 2: Ocorre em dias curtos;

Julho e agosto: Gemas entram em dormência e produzem um par de


folhas que separam 1 ano do 2 ano fenológico;

As gemas ficam aptas para se transformarem em botões florais após


um choque hídrico na terceira fase.

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Fenologia

Fase 3: Gemas intumescem, transformam em botões florais e florescem

Fase 4: Estresse hídrico = grãos verdes e ardidos, pretos e


chochamento

Fase 5: Depende da precocidade do cultivar e do acumulo de energia solar;

Fase 6: Ramos produtivos secam e morrem limitando crescimento =


Chamado de autopoda.

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Café:
Ecofisiologia

Prof. Dr. Cleiton G. S. Benett

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Ecofisiologia
▪ Conceituada como a parte da ecologia vegetal que estuda
as relações entre fisiologia vegetal e os fatores
ambientais;

▪ Modificações progressivas nas estruturas e funções da


planta;

▪ Utilizada na seleção de variedades mais produtivas.

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1. Germinação
▪ O tempo de armazenamento das sementes e as condições de
armazenamento influenciam na germinação;

▪ Despolpamento e degomagem:
▪ 50% de umidade

▪ Secagem artificial:
▪ 35 a 40% de umidade

▪ Nessas condições taxa de 95% de germinação.

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1. Germinação

▪ A obtenção de uma boa sementes começa com a escolha de


uma boa planta matriz e do nível de granação dos frutos:

▪ Sementes “meia massa” obtidas de frutos em condições


adversas;

▪ Sementes médias e grandes.

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1. Germinação

▪ As melhores sementes são aquelas obtidas de frutos maduros;

▪ Testes com a utilização de sementes de diferentes estádios de


desenvolvimento:

▪ Germinam ate no estádio de chumbinho;

▪ % Inferiores em relação aos frutos cereja.

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1. Germinação

Reduz
▪ O café germina lentamente; sobrevivência
das plântulas
▪ Temperatura de germinação:

▪ 25°C ideal para germinação

▪ 35°C ou mais aumenta velocidade de germinação

▪ 15°C ou menos reduz a velocidade de germinação

▪ Em condições de frio a germinação ocorre em


até 90 dias.

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1. Germinação

▪ Há vários relatos de que a presença de partes do fruto retarda


a germinação das sementes;

▪ O pergaminho é a estrutura das sementes de cafeeiro que


mais influência, de maneira negativa, no processo de retomada
do crescimento do embrião;

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1. Germinação

▪ O impedimento físico do pergaminho:

▪ Absorção de água e O2

▪ Difusão de água e gases

▪ Expansão em volume

▪ Inibir alguns compostos presentes na constituição


bioquímica;

▪ Ácido semelhante ao ácido abscísico

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1. Germinação

▪ Uma elevada germinação ocorre com baixos teores de


substâncias semelhantes ao ácido abscísico e giberélico e;

▪ Altas concentrações de substâncias semelhantes às citocininas;

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1. Germinação

▪ A germinação do cafeeiro é epígea;

▪ 10 a 12 dias ocorre a emergência da radícula;

▪ 40 a 50 dias desenvolvimento do “palito de fosforo”;

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1. Germinação

▪ Crescimento gradual dos cotilédones que são eliminados


juntamente com o pergaminho;

▪ 65 a 70 dias estádio “orelha de onça”.

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2. Fisiologia da plântula

2. 1. Fotossíntese:

▪ As plântulas de cafeeiro desenvolvem-se melhor


à sombra do que a pleno sol:

▪ Enzima nitrato redutase

▪ Enzima chave no crescimento

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2. Fisiologia da plântula

2. 1. Fotossíntese

▪ A atividade da nitrato redutase está intimamente ligada a


fotossíntese:

▪ Redução de nitrato a nitrito;

▪ Fornecimento de ATP e NADPH;

▪ Carboidratos.

▪ Fornecimento de nitrogênio.

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2. Fisiologia da plântula

2. 1. Fotossíntese

▪ A atividade da nitrato redutase das plantas jovens é maior no


escuro do que na presença de luz, diferentemente do que ocorre
com as plantas adultas;

▪ Taxa líquida assimilatória em plantas de café.

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2. Fisiologia da plântula
2. 2. Crescimento:
Folhas

▪ Mudas de café têm maior número de folhas e maior área foliar


quando crescem sob 50% de sombra;

▪ A temperatura também influencia na formação do dossel


vegetativo:

▪ Temperaturas baixas o cafeeiro não vegeta;

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2. Fisiologia da plântula
2. 2. Crescimento:
Folhas

▪ A temperatura ótima para o desenvolvimento vegetativo é


entre 24-28ºC;

▪ Acréscimo de 1°C

▪ Redução em 10% produção fotossintética

▪ Temperaturas a partir de 34-36ºC:

▪ Produção de fotoassimilados é nula.

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2. Fisiologia da plântula
2. 2. Crescimento:
Folhas

▪ Há paralelismo entre a temperatura na superfície foliar e o


sombreamento:

▪ Folhas totalmente expostas a luz solar + 10 a 40°C;

▪ 50% sombreamento 1 a 2°C abaixo.

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2. Fisiologia da plântula
2. 2. Crescimento:
Caule e Raízes

▪ Melhor combinação de temperatura diurna e noturna para o


acúmulo de matéria seca :

▪ 26°C diurna

▪ 20°C noturna

▪ A relação parte aérea/raiz diminui quando as temperaturas


forem superiores;

▪ Extremos de 38°C e 13°C

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2. Fisiologia da plântula
2. 2. Crescimento:
Caule e Raízes

▪ Temperaturas elevadas:

▪ Causam inibição do translocamento de fósforo

▪ Reduzem a capacidade de fixar o gás carbônico

▪ Reduzem a capacidade de translocar fotoassimilados

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2. Fisiologia da plântula

2. 2. Crescimento:

Caule e Raízes

▪ Plantas cultivas em temperaturas de 30°C

▪ Tumores na base do caule

▪ Em temperaturas entre 0 e 4ºC

▪ Estrangulamento do caule

▪ Fatores que afetam o desenvolvimento

106

3. Crescimento das raízes

▪ O crescimento e desenvolvimento do sistema radicular ocorre


em função da interação da carga genética da planta com várias
condições do ambiente:
▪ Textura
▪ Estrutura
▪ Arejamento
▪ Fertilidade e reação do solo
▪ Temperatura, umidade
▪ Idade da planta
▪ Sistema de cultivo
▪ Pragas e doenças

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3. Crescimento das raízes


▪ A massa de raízes ativas do cafeeiro é superficial e limitam-se
até a projeção vertical da copa do cafeeiro.

▪ Importância deste fator na distribuição de fertilizantes e


defensivos via solo;

▪ A capacidade de absorção de água pelo sistema radicular é um


dos fatores determinantes da produtividade do cafeeiro;

108

3. Crescimento das raízes


▪ A reposição da água transpirada pela copa é vital para a
manutenção da turgescência dos ramos, folhas e frutos;

▪ Crescimento e o desenvolvimento

▪ O fluxo contínuo de água desde as extremidades das raízes até


os terminais dos ramos, via xilema, possibilita translocação de:

▪ Sais minerais absorvidos do solo


▪ Metabólicos (glutamina, asparagina)
▪ Hormônios (giberelinas, citocininas)

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3. Crescimento das raízes

▪ A absorção de água por unidade de área de raízes é muito


pequena;

▪ Taxa de entrada de água nas células do xilema

▪ As raízes do cafeeiro são centros obrigatórios de importação de


fotoassimilados;

▪ Produção de carboidratos na parte aérea

110

3. Crescimento das raízes

▪ Quando o teor de carboidratos disponível é maior que o


requerido no crescimento, ocorre o acúmulo destes nas raízes
sob a forma de amido:

▪ Flores e frutos são drenos mais fortes;

▪ Esgotamento dessas reservas;

▪ Morte de parte do sistema radicular.

▪ Esse desajuste tem efeito negativo sobre o crescimento da copa;

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3. Crescimento das raízes

▪ O período de maior crescimento das raízes não é concorrente


do período de maior crescimento vegetativo:

▪ Período chuvoso ocorre maior crescimento da parte aérea

▪ Período seco ocorre maior desenvolvimento das raízes

▪ Restrição hídrica

112

3. Crescimento das raízes

▪ É notável que o uso de irrigação provoca uma mudança no


padrão de crescimento das raízes do cafeeiro reduz:

▪ A profundidade de penetração das raízes verticais

▪ O desenvolvimento de raízes primárias e secundárias nas


camadas mais profundas do solo

▪ Sistema radicular superficial

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3. Crescimento das raízes

▪ A fertilidade e areação do solo, além da textura, afetam


marcadamente o crescimento das raízes;

▪ Solos neutros ou ligeiramente ácidos são os mais favoráveis


para o crescimento das raízes do cafeeiro;

▪ pH entre 5,8 e 6,0

▪ Subsolo é mais ácido;

▪ Aplicação de cobertura morta;

▪ Plantas a pleno sol.

114

4. Crescimento vegetativo

4.1. Crescimento dos ramos:

▪ O crescimento dos ramos laterais do cafeeiro em diferentes


regiões mostra uma flutuação que tem sido relacionada com as
condições climáticas;

▪ Os fatores climáticos que estão relacionados com o crescimento


vegetativo são: temperatura, precipitação e fotoperíodo.

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4. Crescimento vegetativo

4.1. Crescimento dos ramos

▪ Temperatura:

▪ Desenvolve-se bem em temperaturas de 19 a22ºC;

▪ Temperaturas baixas o crescimento vegetativo é mínimo;

▪ Temperaturas altas estimulam uma super brotação das


gemas.

116

4. Crescimento vegetativo

4.1. Crescimento dos ramos

▪ Precipitação:

▪ Período chuvoso favorece o crescimento dos ramos;

▪ Altas precipitações provocam a lixiviação de nitratos e


problemas de oxigenação das raízes;

▪ Cafeeiro irrigado;

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4. Crescimento vegetativo

4.1. Crescimento dos ramos

▪ Fotoperíodo:

▪ Dias curtos praticamente ocorre paralisação no crescimento


dos ramos;

▪ O florescimento e a frutificação causam menor crescimento


vegetativo do cafeeiro;

118

4. Crescimento vegetativo

4.2. Folhas

▪ A produção de folhas (formação de nós) é um processo contínuo


durante o ano, mas a sua taxa varia com as condições
climáticas;

▪ Temperatura:

▪ Maior produção de folhas ocorre quando se obtém


temperatura diurna de 24ºC e noturnas de 20ºC.

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4. Crescimento vegetativo

4.2. Folhas

▪ Radiação solar e fotoperíodo:

▪ Radiação solar média;

▪ Fotoperíodo longo;

▪ Sombreamento de 50% induz aumento da área foliar em


até 70%;

▪ Fotoperíodo curto baixa produção e expansão foliar

120

4. Crescimento vegetativo

4.2. Folhas

▪ Restrição hídrica:

▪ Redução no número de nós;

▪ As folhas que apresentam menor expansão aparecem no


início e ao final do período de crescimento vegetativo, as
maiores compreendem justamente no período de maior
crescimento vegetativo (setembro-março).

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4. Crescimento vegetativo

4.2. Folhas

▪ A abscisão foliar tem sido associada com a precipitação e com a


duração do dia;

▪ Área foliar:

▪ Maior na estação chuvosa;

▪ Seca ocorre redução;

▪ Diminuição dos níveis de carboidratos nas folhas;

122

4. Crescimento vegetativo

4.2. Folhas

▪ Pulverizações com certos fungicidas aumentam a retenção


foliar:

▪ Eliminam a microflora presente na superfície foliar;

▪ Fitormônio etileno;

▪ A queda de folhas é uma maneira da planta conservar água em


períodos críticos:

▪ Altas produtividades;

▪ Estabilidade de produção;

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4. Crescimento vegetativo

4.2. Folhas

▪ No cafeeiro, como na maioria das plantas C3 , a fotossíntese da


folhagem externa é saturada a cerca de 1/3 da irradiância
máxima incidente sobre a copa:

▪ Fotooxidativos

▪ Escaldaduras

▪ Áreas cloróticas

▪ Abscisão foliar

124

5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração:

▪ O café é uma espécie tropical de floração gregária;

▪ A floração nas plantas compreende uma sequência de eventos


fisiológicos e morfológicos que vai da indução floral até a
antese.

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração

Iniciação Floral:

▪ É a formação de primórdio florais claramente reconhecíveis,


precedido das reações fisiológicas da indução do estado florífero
na planta, a qual resulta na produção do “estímulo floral”, e da
evocação do meristema, ao final irreversivelmente destinado a
transformar-se em flor ou inflorescência.

126

5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração

Iniciação Floral:

▪ Os fatores que favorecem a iniciação floral são: fotoperíodo,


temperatura, precipitação, e condições internas (fatores
hormonais e concentração de carboidratos).

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração

Iniciação Floral

▪ Fotoperíodo:

▪ Curto induz evocação;

▪ Ideal com 12 de luz;

▪ Dias longos reduz número de primórdios florais;

▪ Quanto mais jovem a planta mais sensível.

128

5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração

Iniciação Floral

▪ Temperatura:

▪ Amena ocorre maior número de primórdios florais;

▪ Temperatura ótima 26°C/23°C e 23°C/17°C;

▪ Temperatura amena associada com fotoperíodo;

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração

Iniciação Floral

▪ Precipitação:

▪ Estimular a iniciação floral (Fevereiro a Abril);

▪ Períodos secos para evocação (Abril a Agosto);

▪ Períodos secos para maturação das gemas florais.

130

5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração

Iniciação Floral

▪ Condições internas:

▪ Relação C/N alta está relacionada com o nível de


carboidrato para iniciação do período reprodutivo;

▪ Inflorescência de café a pleno sol e sombreado;

▪ Hormônios na iniciação floral;

▪ Sombreamento e os níveis de giberelinas.

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Desenvolvimento do botão floral

▪ Os primórdios florais crescem de modo continuo por um


período de 2 meses ate atingirem um tamanho máximo,
ocorrendo então uma pausa de semanas ou meses (dormência).

▪ Concentração do inibidor do ácido abscísico (75% da


dormência).

132

5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Desenvolvimento do botão floral

▪ A conexão vascular do pedicelo do botão resume-se quase que


exclusivamente ao floema, sendo o xilema bastante reduzido;

▪ Explica o expressivo déficit hídrico nos botões florais;

▪ Secreção gomosa que encobre o botão floral.

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Desenvolvimento do botão floral

▪ Temperatura:

▪ Altas temperaturas favorecem os botões florais a entrarem


em dormência;

▪ 30°C/23°C

▪ Fotoperíodo curto

134

5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Desenvolvimento do botão floral

▪ De uma maneira prática a dormência é benéfica, já que botões


iniciados em diferentes épocas possam alcançar o mesmo grau
de desenvolvimento fisiológico;

▪ Quebra de dormência com chuva ou irrigação;

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Desenvolvimento do botão floral

▪ Quebra de dormência com chuva ou irrigação;

▪ Aumento da absorção de água no botão floral reduz a


concentração de ácido abscísico.

136

5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Antese – desenvolvimento da flor:

▪ Sob condições naturais, os botões florais que entraram em


dormência durante um período de seca;

▪ Chuva reiniciam imediatamente seu crescimento, levando à


abertura das flores em mais de um dia;

▪ Intervalo varia de 7 a 15 dias.

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Antese – desenvolvimento da flor:

▪ Crescimento do botão floral e aumento dos teores de matéria


seca;

▪ O sistema vascular no pedicelo floral aumenta;

▪ Área foliar é necessária para a produção de amido acumulado


no lenho;

▪ 4,70cm2

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5. Desenvolvimento reprodutivo
5.1. Floração
Antese – desenvolvimento da flor:

▪ No processo de crescimento as taxas de trocas gasosas do botão


floral aumentam consideravelmente;

▪ Em relação a água o botão floral possui um hidroperiodismo;

▪ A temperatura relacionada com a quebra de dormência dos


botões florais.

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.1. Floração
Antese – desenvolvimento da flor:

▪ Considerando os fatores intrínsecos da quebra de dormência,


as relações hormonais são as de maior importância;

▪ Aumento de giberelinas (ácido giberélico);

▪ Ácido abscísico acumula-se nos botões florais (Dormência);

▪ Citocininas aliviam efeitos de inibidores do ácido giberélico.

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5. Desenvolvimento reprodutivo
5.2. Frutificação
Vingamento da flor:

▪ A taxa de vingamento da flor está associada a anormalidades


que possam ocorrer, geralmente ocasionadas pelo excesso de
temperatura e déficit hídrico ou até mesmo excesso de chuvas;

▪ Estrelinhas

▪ Estilete e anteras expostos

▪ Estigma e anteras salientes

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.2. Frutificação
Desenvolvimento do fruto:

▪ Desde a antese até o fruto verde chegar ao seu tamanho


máximo, decorre um período de 4-6 meses;

▪ Os frutos no estádio de chumbinho não estão em dormência


fisiológica;

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.2. Frutificação
Desenvolvimento do fruto:

▪ O tamanho final da cereja depende acentualmente da chuva


caída 10 a 17 semanas após o florescimento;

▪ A presença de frutos estimula uma maior taxa fotossintética


pelas folhas;

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.2. Frutificação
Desenvolvimento do fruto:

▪ No primeiro mês de expansão rápida, cerca de 8 a 12 semanas


após a antese, os frutos estão sujeitos a cair;

▪ Irrigação e adubação nitrogenada

▪ Mais tarde os frutos também podem cair;

▪ Carboidratos;

▪ Controle hormonal;

▪ 0,5% de 2,4D

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.2. Frutificação
Desenvolvimento do fruto:

▪ A medida que o fruto cresce, aumenta-se a necessidade de


citocininas e giberelinas;

▪ Acredita-se que entre 16 e 22 semanas após a antese é o


período de maior requerimento destes hormônios.

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5. Desenvolvimento reprodutivo

5.3. Frutificação
Maturação:

▪ A desuniformidade de maturação é um problema para a


cafeicultura moderna, levando a tentativas para liberação de
etileno.

▪ Estudos indicam aplicações faltando 2-3 semanas para a


colheita.

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Sugestões de Vídeos

Início da produção do café | Academia de História

• https://youtu.be/2OCuUIXOJ_g

As diferenças entre os cafés mais consumidos do Brasil | AgroCultura

• https://youtu.be/TxH_M5L00Uk

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apresentadas nesse arquivo.

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