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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA FABRICAÇÃO DE EG - S - 401
REV.
ESTRUTURA METÁLICA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL ETO WCJ RSF MP 28/03/08

1 C REVISADO ITENS 3.0; 4.1.3 RCR RVM FSP MB 17/12/10

2 C REVISADO ITENS 2.0; 3.0 E ANEXOS AGR RVM MB PP 14/05/12


REV. GERAL, INCLUSÃO DE REQ. PARA
3 C PROJ. DE FERROSOS, FERTILIZANTES, RSH RVM MB PP 06/11/12
COBRE, ENERGIA
4 C REVISÃO GERAL EMG JP MB GJ 27/12/13

ATUALIZAÇÃO DE TEMPLATE COM


5 C INCLUSÃO DA CLASSIFICAÇÃO, RPS EMG MB GCC 20/12/17
REVISÃO DOS ITENS 3.0; 4.0 E 8.0
REVISADOS ITENS 3.0; 4.0; 7.1.1; 7.1.2;
6 C LTM EMG MB CIU 13/04/21
7.1.3 E INCLUSÃO DO ITEM 9.0 (PNR)

7 C REVISÃO DOS ITENS 7.1.2 E 10.3 ALB EMG MB CIU 05/07/21

REVISÃO DOS ITENS 2.0; 3.0; 4.0; 6.0;


8 C RLJ HLL HLL KLM 29/03/22
7.1; 7.1.1; 7.1.2; 7.1.3; 9.0; 10.1 E 10.2
REVISÃO DOS ITENS 3.0; 4.0; 7.1; 7.1.3
9 C RLJ HLL HLL KLM 03/05/23
e 10.1. INCLUSÃO DO ITEM 11.0

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 ESCOPO 7

7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 7


7.1 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 7
7.2 MARCAÇÃO 11
7.3 TOLERÂNCIAS 11
7.4 PINTURA 11
8.0 INSPEÇÃO E TESTES 12
8.1 INSPEÇÃO 12
8.2 QUALIDADE 14
8.3 TESTES 14
9.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 14
9.1 EMBALAGEM 14
9.2 EXPEDIÇÃO 14

10.0 ENGENHARIA DIGITAL 15


11.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 15
12.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 15

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos, informações gerais e instruções para a fabricação de


estruturas metálicas a serem utilizadas nas instalações da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos


da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000047 Integridade Estrutural - Geral


PNR-000048 Integridade Estrutural - Estruturas de Aço
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas – RAC
PNR-000085 Sistemas de Gestão – Geral – DBA: Diretrizes Básicas da Gestão
de Ativos
PNR-000141 Estruturas - Portos - Píeres, Cais, Pontes de Acesso e Dolfins
PNR-000146 Mina - Infraestrutura de Mina Subterrânea - Shafts
PNR-000147 Mina - Infraestrutura de Mina Subterrânea - Utilidades
PNR-000162 Estruturas - Obras de Arte Especiais - Túneis - Estrutura e
Drenagem
PNR-000189 Sistemas de Movimentação de Carga - Geral
PNR-000202 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Predial
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
GU-C-611 Guia de Construção Digital para Projetos considerando o uso das
Metodologias BIM e AWP

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GU-E-346 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) – Estruturas Metálicas
GU-E-362 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Estruturas Metálicas
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
GU-E-413 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Estruturas Metálicas
GU-E-633 Guia de Engenharia para Sistemas de Engenharia Digital (BIM)
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PE-Q-602 Plano de Teste e Inspeção - PIT Estruturas Metálicas
PR-E-206 Procedimento de diretrizes ambientais para projetos
PR-E-255 Procedimento para Inspeção de Estruturas Metálicas
PR-E-261 Procedimento para Inspeção de soldas

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por


atributos
NBR 5884 Perfil I Estrutural de Aço Soldado por Arco Elétrico - Requisitos
Gerais
NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações
NBR 6323 Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro
fundido - Especificação
NBR 6355 Perfis Estruturais de Aço Formados a Frio - Padronização
NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento
NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios em situação de incêndio
NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios em situação de incêndio

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NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de
edificações - Procedimento
NBR 14643 Corrosão Atmosférica – Classificação da corrosividade de
atmosferas
NBR 15523 Qualificação e certificação de inspetor de controle dimensional
NBR 15980 Perfis laminados de aço para uso estrutural - Dimensões e
tolerâncias
NBR 16696 Grades de piso e degraus de aço inoxidável e aço-carbono
eletrofundidos e galvanizados por imersão a quente - Requisitos
NBR 16775 Estruturas de aço, estruturas mistas de aço e concreto,
coberturas e fechamentos de aço - Gestão dos processos de
projeto, fabricação e montagem.
NBR ISO 9712 Ensaios não destrutivos - Qualificação e certificação de pessoal
em END

• AISC - American Institute of Steel Construction

AISC Manual Steel Construction Manual


AISC Manual Detailing for Steel Construction
AISC 207-16 Certification Standard for Steel Fabrication and Erection, and
Manufacturing of Metal Components
AISC 348 Specification for Structural Joints using High Strength Bolts

• ASME - American Society of Mechanical Engineers

B1.1 Unified Inch Screw Threads, (UN, UNR and UNJ Thread Forms)
B18.2.1 Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy
Hex, Hex Flange, Lobed Head, and Lag Screws (Inch Series)
B18.2.2 Nuts for General Applications: Machine Screw Nuts, Hex, Square,
Hex Flange, and Coupling Nuts (Inch Series)
B18.2.6M Metric Fasteners for Use in Structural Applications
B18.5 Round Head Bolts (Inch Series)

• ASTM - American Society for Testing and Materials

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A6/A6M Standard Specification for General Requirements for Rolled
Structural Steel Bars, Plates, Shapes, and Sheet Piling
A 307 Standard Specification for Carbon Steel Bolts, Studs, and
Threaded Rod 60 000 PSI Tensile Strength
Standard Specification for High Strength Structural Bolts and
ASTM
Assemblies, Steel and Alloy Steel, Heat Treated, Inch Dimensions
F3125/F3125M
120 ksi and 150 ksi Minimum Tensile Strength, and Metric
Grade A 325
Dimensions 830 MPa and 1040 MPa Minimum Tensile Strength
ASTM Standard Specification for High Strength Structural Bolts and
F3125/F3125M Assemblies, Steel and Alloy Steel, Heat Treated, Inch Dimensions
Grade A 490 120 ksi and 150 ksi Minimum Tensile Strength, and Metric
Dimensions 830 MPa and 1040 MPa Minimum Tensile Strength
A 563 Standard Specification for Carbons and Alloy Steel Nuts
F436/F436M Standard Specification for Hardened Steel Washers Inch and
Metric Dimensions

• AWS - American Welding Society

A5.1/A 5.1M Specification for Carbon Steel Electrodes for Shielded Metal Arc
Welding
A5.5/A 5.5M Specification for Low-Alloy Steel Electrodes for Shielded Metal
Arc Welding
A5.17/A 5.17M Specification for Carbon Steel Electrodes and Fluxes for
Submerged Arc Welding
D1.1/D1.1M Structural Welding Code - Steel
D1.4 Structural Welding Code – Reinforcing Steel

• SEPRT - Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras – NRs da Consolidação


das leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme Portaria
3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, e o atendimento integral aos requisitos de saúde
e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

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5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 ESCOPO

Fornecimento de estruturas metálicas como unidades operacionais completas, conforme


indicado nesta especificação geral, com todos os materiais e acessórios necessários à
pronta instalação e entrada em operação, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes itens:

• Pintura de proteção e acabamento conforme especificados (EG-M-402);


• Embalagem adequada para transporte até o local de montagem (EG-G-401);
• Ferramentas especiais requeridas para a montagem, quando aplicável.

7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS

7.1 MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

Todos os materiais a serem utilizados na fabricação devem ter certificados de ensaios e


testes emitidos na sua origem ou relatórios de ensaios complementares executados pelo
fabricante, atendendo aos planos e procedimentos PE-Q-602, PR-E-255 (atenção ao
item 6.6) e PR-E-261 (atenção ao item 9.0).

Qualquer substituição de material só poderá ser efetuada por outro com características
iguais ou superiores, com certificados de ensaios e testes, sem aumento de custos, e
somente após aprovação expressa da Vale.

Os requisitos dos Padrões Normativos PNR-000047 (atenção aos itens 6.2 a 6.7),
PNR-000048 (atenção aos itens 6.2 a 6.7), PNR-000085, PNR-00141, PNR-000146,
PNR-000147, PNR-000162, PNR-000189, PNR-000202, CP-S-501 (destaque aos itens 7.0 e
8.0), EG-M-402 (atenção aos itens 6.0 a 20.3), GU-E-346 (Item 5), GU-E-362 (item 5),
GU-E-413 (item 5) devem ser atendidos.

Os requisitos do AISC (Manual - Detailing for Steel Construction) devem ser observados e
também as informações presentes nos documentos NBR 6123, NBR 6323, NBR 8681,
NBR 8800, NBR 14323, NBR 14432, NBR 14643, NBR 15980, NBR 16696, NBR 16775,
AISC 207-16 e AISC 348.

7.1.1 Procedimento de Fabricação

O procedimento de fabricação deve conter:

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• Normas aplicáveis e documentos de projeto de fabricação;


• Processos de conformação, incluindo requisitos para controle do grau de
conformação (para conformação a quente, faixa de temperaturas
admissíveis e método para controle das temperaturas);
• Mapa e sequência de soldagem dos componentes e método de controle e
correção das deformações;
• Detalhamento do método de acoplamento, ajustagem e prefixação de
componentes;
• Pré-montagem;
• Controle dimensional (tolerâncias, estudo prévio das contrações pós-
soldagem, variações de temperatura, equipamentos, métodos, referências,
recalques admissíveis de apoios e plano de inspeção contendo fases da
execução).

7.1.2 Perfis

Os perfis laminados a serem utilizados na fabricação devem atender às tolerâncias


dimensionais definidas na norma ASTM A6/A6M (atenção às tabelas A1.19; A1.20 e A1.21).

Os perfis compostos de chapas soldadas serão produzidos pelo fabricante da estrutura


metálica ou adquiridos de terceiros, devendo apresentar-se dentro das tolerâncias
dimensionais definidas na NBR 5884.

Perfis de chapa fina formados a frio adquiridos de fornecedores ou executados pelo próprio
fabricante da estrutura devem ter os comprimentos previstos nos desenhos de fabricação a
fim de que sejam eliminadas soldas intermediárias. Tais perfis devem seguir as prescrições
da NBR 6355.

Qualquer desempeno que se fizer necessário poderá ser realizado por processos mecânicos
ou pela aplicação localizada de uma quantidade limitada de calor; nesse caso, a temperatura
das áreas aquecidas não deve exceder 650 ºC.

Os cortes das chapas, quando feitos pelo método de oxicorte, devem ser realizados por
meios de equipamentos e estar com as arestas livres de rebarbas e outras imperfeições.

O aplainamento ou o acabamento de arestas de chapas ou perfis cortados em tesoura ou a


gás somente serão realizados quando especificamente indicados nos desenhos de
fabricação, ou quando estiverem incluídos em uma determinada preparação para soldagem.

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7.1.3 Ligações Parafusadas

Os materiais para os parafusos, porcas e arruelas de alta resistência devem seguir as


normas ASTM F3125/F3125M Gr. A325, ASTM F3125/F3125M Gr A490, ASTM A563 e
ASTM F436/F436M. Os demais parafusos e porcas devem seguir a norma ASTM A 307. A
Norma ASME B1.1 também deve ser observada.

Os parafusos devem ter cabeça e porca hexagonais de dimensões conforme


ASME B18.2.1, ASME B18.2.2, ASME B18.2.6M, para ASTM F3125/3125M Gr. A325, e
ASTM F3125/F3125M Gr A490 e ASME B18.2.1, para ASTM A 307. Aqueles com cabeça
escarificada devem ter suas dimensões segundo a norma ASME B18.5.

As arruelas devem ser circulares, planas e lisas, exceto para o caso de emendas nas abas
de perfis “I” ou “C” laminados, quando devem ser usadas arruelas chanfradas. As arruelas a
serem utilizadas em ligações com parafusos de alta resistência devem ter dimensões
conforme indicado no AISC - Steel Construction Manual.

Todas as roscas devem ser da Série Unificada Grossa (UNC), como especificado na norma
ASME B1.1, devendo respeitar as tolerâncias da Classe 2A para os parafusos e da Classe
2B para as porcas.

Os parafusos e respectivas porcas devem ser estocados limpos de sujeira e ferrugem,


principalmente nas roscas, sendo indispensável armazená-los levemente oleados.

O diâmetro padrão de furos para parafusos devem ter folga de 1,5 mm a mais que o
diâmetro nominal do respectivo parafuso.

Se a espessura do material não for maior que o diâmetro nominal do parafuso acrescida de
3 mm, os furos poderão ser puncionados. Caso contrário, os furos devem ser executados
com furadeiras ou então puncionados e posteriormente alargados.

Quando necessário, os furos para parafusos devem ser alargados por meio do uso de
alargadores, não sendo permitida a utilização de maçarico. As rebarbas externas de orifícios
furados e alargados devem ser removidas.

As regiões com furos para ligações por atrito devem apresentar-se perfeitamente
desempenadas e isentas de pintura, óleo, graxa, ferrugem e poeira, para evitar a redução do
coeficiente de atrito.

As ligações parafusadas devem obedecer a resistência e o torque indicado no projeto de


montagem da Estrutura Metálica além de atender à norma NBR 8800.

7.1.4 Ligações Soldadas

Todas as soldas devem obedecer às especificações da norma AWS D1.1/D1.1M. A


dimensão mínima para solda de filete deve ser de 5 mm, a menos que a solda não seja

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estrutural. A dimensão máxima do filete deve ser igual à espessura da chapa mais fina que
estiver sendo soldada, desde que o filete não ultrapasse 14 mm, caso em que deve ser
usada solda de penetração.

Todas as juntas de topo devem ser de penetração total, usando-se para isso um chanfro
duplo ou simples, ou de cobre-junta, conforme as dimensões da peça e a posição da junta, e
de acordo com os detalhes indicados nos desenhos de fabricação.

Atenção especial deve ser dada às juntas sujeitas à fadiga, para as quais devem ser
tomados cuidados de esmerilhamento ou arredondamento de acordo com os desenhos de
fabricação, para evitar a concentração de tensões.

As superfícies preparadas para a soldagem devem estar livres de rebarbas, graxas, tintas e
outros resíduos. Caso o chanfro das chapas seja executado por maçarico, as bordas devem
ser esmerilhadas.

Os eletrodos para solda manual devem ser conforme AWS-A 5.1/A5.1M ou


A 5.5/A5.5M E-70XX e, para solda automática de arco submerso, deve ser seguida a norma
AWS-A 5.17/A5.17M F7X-EXXXX. Para lista completa de metais de base e consumíveis pré-
qualificados, consultar a AWS D1.1/D 1.1M.

Todos os materiais a serem utilizados nos processos de soldagem devem ser armazenados
e manuseados em locais limpos e secos, não devendo ser utilizados elementos úmidos,
danificados ou sujos, nem arames enferrujados, conforme normas da AWS.

Os serviços de soldagem somente poderão ser executados por soldadores qualificados,


avaliados por testes específicos para o tipo de solda que irão executar. Os resultados
desses testes devem ser registrados e acompanhados pela Vale. Deve ser mantido pelo
fabricante um registro completo com as indicações do soldador responsável por cada solda
importante executada. Os custos dessa qualificação e registro correrão por conta do
fabricante e devem constar na requisição técnica.

Quando solicitado pela Vale, o fabricante deve apresentar Especificação de Procedimento


de Soldagem (EPS), Instrução de Execução e Inspeção de Soldagem (IEIS) ou Registro de
Qualificação do Procedimento de Soldagem - RQPS, devidamente certificados, para cada
tipo de junta.

Quando necessário, em função da espessura das chapas a serem soldadas, deve ser
executado seu pré-aquecimento, antes da soldagem, de acordo com as definições da EPS.

A soldagem, sempre que possível, deve ser feita em posição plana, usando-se para isso
dispositivos adequados.

Todas as juntas de topo devem ser executadas com a utilização de “chapas de espera” para
início e fim das soldas. O primeiro passe das soldas de penetração total deve ter sua raiz
extraída antes de se iniciar a solda do outro lado, possibilitando, assim, uma penetração

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completa e sem descontinuidade, devendo também ser feita uma cuidadosa limpeza de
escória após cada passe.

As soldas devem ser executadas em uma sequência adequada para cada tipo de peça, de
forma a minimizar os efeitos causados por tensões residuais e empenos.

As soldas automáticas devem ser executadas por meio de operação contínua, sem paradas
ou partidas intermediárias.

As soldas que apresentarem defeitos, tais como, trincas, inclusão de escória, porosidade,
mordeduras, penetração incompleta, etc., e que estiverem fora das tolerâncias indicadas
nesta especificação, devem ser removidas por meio de esmerilhamento ou goivagem e
convenientemente refeitas. Todas as não-conformidades devem ser registradas e fazer parte
do Data Book da Fabricação.

Atenção especial deve ser dada às dimensões dos filetes de solda, que serão medidos com
o auxílio de gabaritos adequados, evitando-se tanto a falta quanto o excesso de solda.

Devem ser removidos, por meio de esmeril, todas as rebarbas, respingos e marcas feitos por
solda de dispositivos temporários usados na fabricação. Cuidado especial deve ser tomado
na operação de esmerilhamento, pois a espessura final do material não poderá ficar abaixo
das tolerâncias permitidas.

7.2 MARCAÇÃO

Todos os elementos estruturais devem receber, no seu lado esquerdo, “marcas de


montagem” com altura mínima de 38 mm, anotadas a tinta e puncionadas, de forma a
permitir sua fácil e segura identificação no campo quando dos trabalhos de montagem. Os
requisitos de marcação descritos no PR-E-255 devem ser atendidos.

7.3 TOLERÂNCIAS

As estruturas metálicas devem ser fabricadas obedecendo-se prioritariamente às tolerâncias


indicadas nos desenhos de fabricação, bem como às apresentadas nesta especificação.
Para os casos não previstos, devem ser seguidas as recomendações contidas nas normas
citadas nesta especificação.

7.4 PINTURA

A pintura de proteção contra corrosão ou de acabamento deve estar em conformidade com a


EG-M-402, inclusive quanto às cores padrão.

O sistema de pintura a ser adotado e a especificação das tintas devem levar em


consideração a agressividade do local de implantação da estrutura e as condições de
abrasividade do material.

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8.0 INSPEÇÃO E TESTES

8.1 INSPEÇÃO

A mão de obra, os materiais e as estruturas cobertos por esta especificação estarão sujeitos
à inspeção por parte da Vale ou seus representantes credenciados, que devem ter livre
acesso, durante a jornada de trabalho, a todas as instalações do fabricante das estruturas
metálicas.

O plano de amostragem das inspeções deve seguir a recomendação que consta na


NBR 5426.

Os profissionais envolvidos com as inspeções de Ensaios Não-Destrutivos (END) devem ser


qualificados, no mínimo, conforme a NBR NM ISO 9712.

A Inspeção por END podem utilizar (sem se limitar) aos métodos abaixo:

• Ultrassom;
• Radiografia;
• Líquido Penetrante;
• Visual;
• Partículas magnéticas.

Os inspetores para controle dimensional devem estar qualificados de acordo com a


NBR 15523 e também qualificações relacionadas à Caldeiraria e topografia industrial
inclusas, conforme a necessidade.

Na inspeção de tubos com diâmetro externo abaixo de 400 mm (16”), as normas para tubos
conformados à quente ou à frio ASTM A500/A500M ou na ASTM A 501 estabelecem as
tolerâncias. Para tubos acima de 400mm, a norma a ser utilizada é a API Spec 2B.

Para soldas, as superfícies devem estar de acordo com o preconizado na norma


AWS D1.1/D1.1M.

As soldas devem ser inspecionadas para verificação de forma, dimensões e alinhamentos


de acordo com a AWS D1.1/D1.1M.

Para porcas, parafusos e arruelas, deve ser verificado, por amostragem em cada lote, se as
características das porcas, parafusos e arruelas estão de acordo com o projeto e as
especificações adotadas:

• Símbolo ASTM estampado no parafuso e na porca;

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• Comprimento do parafuso;
• Dimensões da rosca:
• Diâmetro do parafuso e porca (ASME B1.1);
• Medidas dimensionais (Espessura e diâmetro interno e externo de arruelas);
• Altura e distância entre faces e arestas da porca e da cabeça do parafuso
(ASME B18.2.1 e B18.2.2);
• Estado geral quanto a amassamentos, trincas, corrosão e acabamento geral;

O fabricante deve proporcionar aos inspetores as facilidades e equipamentos necessários à


realização das inspeções e testes requeridos.

O direito de fiscalização conferido à Vale, ou a seus agentes credenciados, não exime o


fabricante de qualquer ônus decorrente da não observância de qualquer item definido pelas
normas e especificações pertinentes ou quanto à veracidade das informações constantes
dos desenhos de fabricação.

Quando for necessária a pré-montagem de parte das estruturas metálicas, aquela deve ser
realizada antes de se iniciarem os trabalhos de pintura e na presença de inspetores da Vale.

A amostragem de conjuntos ou subconjuntos a serem pré-montados será efetuada de


acordo com o Plano de Inspeção e Testes (PIT).

Os serviços de inspeção devem seguir basicamente o roteiro a seguir, sendo que poderá
sofrer modificações ou acréscimos quando da contratação dos serviços:

• Inspeção visual das estruturas metálicas;


• Controle dimensional de acordo com os desenhos de fabricação e
tolerâncias admissíveis;
• Controle da matéria prima através de certificados de teste de qualidade
emitidos na sua origem, ou de relatórios de ensaios executados pelo
fabricante;
• Controle das soldas por meio da verificação dos certificados de pré-
qualificação de soldadores, dos processos de soldagem, da preparação das
juntas para solda, das dimensões das soldas, dos alívios de tensão e dos
ensaios não destrutivos (ultrassom, gamagrafia, líquido penetrante etc.), ou
conforme aplicabilidade;
• Controle de furações e respectivos acabamentos;
• Controle de acabamento, limpeza e pintura das superfícies metálicas;
• Acompanhamento e controle de pré-montagem, e embarque das estruturas.

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ESTRUTURA METÁLICA
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Os procedimentos de inspeção PR-E-255 e PR-E-261 devem ser observados.

8.2 QUALIDADE

O fornecedor deve apresentar o Plano de Qualidade (QA/QC) para o fornecimento e o Plano


de Inspeção e Testes (PIT), em conformidade com o nível de garantia de qualidade
estabelecido na requisição técnica (RT).

Todos os registros de inspeções, qualificações, não-conformidades, aprovações e testes,


inclusive os de campo, devem constar no Data Book de fabricação.

8.3 TESTES

O fornecedor deve atender aos requisitos de inspeção e testes relacionados no


PNR-000048, nos documentos: PR-E-255 e PR-E-261 e nesta especificação.

9.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Para particularidades referentes à embalagem, identificação, manuseio, armazenamento,


preservação e embarque, a EG-G-401 deve ser consultada.

9.1 EMBALAGEM

Todo o material pronto para ser embarcado deve ser devidamente acondicionado. A
embalagem deve ser nova e permitir o seu fácil manuseio.

As peças menores como parafusos, porcas, arruelas, chapas de ligação e outras, devem ser
acondicionadas em caixas com peso bruto máximo de 100 kgf.

Todas as peças pertencentes a um mesmo tipo de estrutura devem ser acondicionadas em


volumes com a mesma identificação.

As embalagens, caixas e volumes devem ser marcados claramente, indicando-se o tipo da


estrutura, conteúdo e quantidade, de tal forma que, no recebimento, possam ser facilmente
conferidos.

9.2 EXPEDIÇÃO

Nenhum material ou estrutura poderá ser embarcado sem que tenha sido anteriormente
liberado pela inspeção. A fim de que possa ser programada a inspeção, o fabricante deve
notificar a Vale com antecedência mínima de cinco dias úteis da data em que as estruturas
metálicas estarão liberadas para inspeção.

A responsabilidade do fabricante na expedição se estende à entrega do material fabricado


no local estabelecido no contrato.

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Dentro deste limite de responsabilidade, caberá ao fabricante o embarque das estruturas


devidamente protegidas contra empenos, perdas e outras avarias durante o transporte.

As peças de grande porte devem ser convenientemente imobilizadas com cabos de aço e
esticadores, ou por meio de calços de madeira fixados ao veículo de transporte. Também
devem ser providenciados dispositivos que evitem danos à pintura.

Especial atenção deve ser dada à colocação de calços de madeira para evitar o atrito entre
as peças, bem como deformações ocasionadas por solicitações de transporte.

10.0 ENGENHARIA DIGITAL

Todos os projetos que venham a utilizar, integralmente ou parcialmente, os sistemas de


engenharia digital para desenvolvimento da engenharia e dos processos de construção,
considerando o uso das metodologias LEAN, BIM e AWP devem seguir as orientações das
guias: GU-E-633, GU-G-657 e GU-C-611.

A empresa contratada para desenvolvimento da engenharia com sistemas digitais deve


elaborar o Plano de Execução BIM (PEB), conforme o anexo F da GU-E-633, que
determinará como as metodologias BIM e AWP serão aplicadas nessa etapa do projeto.

11.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento devem seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deve prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deve atender os requisitos estabelecidos nos


PNR-000047, PNR-000048, PNR-000069, PNR-000085, PNR-000141, PNR-000146,
PNR-000147, PNR-000162, PNR-000189 e PNR-000202.

12.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deve ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise deve
englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com outras
atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no PNR-000069 e CP-R-501 e de meio


ambiente descritos no PR-E-206 devem ser contemplados na realização dos projetos.

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DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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