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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETO CP - T - 505
REV.
PARA ADUTORA
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DA FONTE 7
7.0 REQUISÍTOS GERAIS 7
7.1 RESPONSABILIDADES DA EMPRESA PROJETISTA 7
7.2 REQUISITOS DE PROCESSO 7
7.3 REQUISITOS ELÉTRICOS 8
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11.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 19
12.0 REQUISITOS DE MODELAGEM 3D DO(S) EQUIPAMENTOS(S) 20
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação
EG-E-401 Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-E-421 Especificação Geral para Motores Elétricos
EG-T-401 Especificação Geral de Material de Tubulação
GU-E-339 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL3) - Tubulação
GU-E-370 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(execução) -Tubulação
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimento
GU-E-421 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Tubulação
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-029 Procedimento de Numeração de Linhas, Isométricos e Spools de
Tubulação
SE-T-701 Simbologia de Tubulação para Fluxogramas
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NBR NM ISO 13854 Segurança de Máquinas - Folgas mínimas para evitar
esmagamento de partes do corpo humano
NBR ISO 13857 Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o
acesso a zonas de perigo pelos membros superiores e inferiores
NBR NM 272 Segurança de Máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o
projeto e construção de proteções fixas e móveis
As regulações e normas locais podem impor condições que não estão refletidas neste
Critério de Projeto (CP).
5.0 DEFINIÇÕES
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6.0 CÓDIGO DA FONTE
O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, poderão ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.
Código Descrição
CÓDIGO DA FONTE
A/B/F
O projeto deve atender aos requisitos de segurança das Normas NBR NM ISO 13854, NBR
ISO 13857, NBR ISO 12100, NBR 12211, NBR 12213 e NBR NM 272, ou de normas
internacionais similares.
A liberação ou aceitação total ou parcial do projeto, por parte da Vale, em nada diminui a
responsabilidade da projetista pelo projeto.
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7.3 REQUISITOS ELÉTRICOS
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7.9 REQUISITOS DE QUALIDADE
Código da Fonte
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O projeto de adutora deve ser apresentado conforme os guias GU-E-421, GU-E-339 e GU-
E-370, devendo ser observada a fase em que se encontra o projeto, apresentando os
seguintes documentos e não se limitando a estes:
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as prescrições e indicações dos procedimentos de engenharia fornecidos pela Vale e
pertinentes ao projeto.
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• Traçado da adutora.
• Estudos geotécnicos ao longo do encaminhamento da adutora.
• Fixação da vazão de dimensionamento.
• Estudo econômico e dimensionamento hidráulico.
• Análise do golpe de aríete.
• Dimensionamento estrutural.
• Projeto de obras e dispositivos especiais de proteção, manutenção e
operação.
• Elaboração dos seguintes documentos:
- Memorial descritivo e justificativo.
- Especificações de serviços.
- Materiais e equipamentos.
- Listas de materiais e equipamentos.
- Orçamentos.
- Manual de operação.
Código da Fonte
A/B/F
Para o encaminhamento da adutora deve ser evitado regiões pantanosas, áreas submersas
ou submetidas a trabalhos de dragagem, áreas com declividade elevada e qualquer outro
obstáculo que comprometa os trabalhos de sua implantação, operação e manutenção.
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A adutora deve ser instalada de preferência em faixas de domínio público. Não sendo isso
possível, o projeto deve prever a desapropriação da faixa de servidão.
O projeto deve avaliar e considerar o eventual trânsito de veículos sobre a faixa da adutora,
prevendo-se, neste caso, recobrimento adequado da adutora ou reforço de sua estrutura.
Não são permitidas obras permanentes sobre a faixa da adutora.
A adutora pode ter trechos retilíneos ou curvos em planta, sendo recomendado manter a
declividade constante.
A declividade máxima admitida em cada trecho da adutora será limitada pelos valores de
velocidade.
Caso as condições topográficas ou de estabilidade das paredes o exijam, a adutora pode ser
escalonada, para atender aos critérios de velocidades máximas em cada trecho.
O escalonamento pode ser obtido por queda vertical livre ou inclinada, sendo que:
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A concordância entre a adutora e um sifão invertido de seção circular deve ser feita por meio
de uma estrutura de transição, projetada de modo a manter estável o regime de escoamento
a montante e a jusante do sifão.
Nas adutoras não revestidas, deve ser verificada a estabilidade do fundo e dos taludes à
erosão usando o método das Tensões de Arraste.
Deve-se levar em conta nos projetos dos canais a faixa de velocidades de funcionamento do
canal, tanto no que diz respeito às velocidades mínimas quanto às velocidades máximas.
Para o concreto recomenda-se um valor máximo de velocidade da ordem de 4,50 m/s. Deve-
se prever uma velocidade mínima de escoamento de modo a evitar-se a deposição de
material hidrotransportado e o crescimento de vegetação nas margens. Valores de
velocidade da ordem de 0,60 m/s são usualmente recomendados para canais com
possibilidade de carreamento de material.
A adutora de seção transversal deve ter lâmina d’água máxima correspondente à seção de
escoamento de máxima eficiência.
São recomendados os traçados que apresentem trechos ascendentes longos com pequena
declividade, seguidos de trechos descendentes curtos, com maior declividade.
No caso de adutora precedida de conduto livre aberto, deve haver, na entrada do conduto
forçado, grade e tela com características definidas na norma NBR 12213.
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As adutoras ramificadas devem ter dispositivos para controle da vazão em cada ramo
alimentador de reservatório, bem como válvula de fechamento das derivações, para
isolamento e manutenção de trechos sem paralisar totalmente o abastecimento.
O cálculo do golpe de aríete deve ser efetuado para as condições normais de operação e
para as condições excepcionais.
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Nas condições normais de operação, a pressão admissível é definida pela classe de pressão
de trabalho das tubulações, válvulas, equipamentos e acessórios. O dimensionamento da
pressão de projeto deve ser obtido conforme ASME B 31.
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No dimensionamento de blocos e estrutura de ancoragem de tubulações, conexões e
equipamentos, deve ser adotada a máxima pressão ocorrente nas condições normais e
excepcionais.
O dispositivo deve ser dimensionado para descarregar uma vazão de ar igual à vazão
máxima de água na adutora, em condições de enchimento.
O dispositivo deve admitir uma vazão de ar igual à vazão máxima de água descarregada
pelo ponto de descarga mais próximo, em condições normais de operação, e vazão de ar
suficiente para evitar o colapso da adutora, em condições de escoamento variado.
Nos pontos baixos da adutora, devem ser instalados dispositivos para descarga de água.
Cuidado especial deve ser tomado com as adutoras enterradas.
A água descarregada deve ter sua energia dissipada e ser convenientemente encaminhada
ao sistema receptor.
Galerias, túneis ou bueiros de passagem de adutora devem ter seção suficiente para permitir
os trabalhos de manutenção.
Deve ser prevista a proteção de adutoras em locais onde é alto o risco de avarias por
agentes externos.
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Devem ser previstos dispositivos para introdução e retirada de equipamentos para inspeção
e limpeza da adutora.
Deve ser previsto um medidor de vazão na adutora, com indicação local ou equipamento de
telemetria.
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O sistema de distribuição de água deve ser projetado e construído para funcionar, durante
todo o tempo, com a pressão adequada em qualquer ponto da rede.
O sistema deve estar protegido contra poluição externa, os reservatórios devem ser
fechados e deve ser evitada qualquer possibilidade de introdução de água de qualidade
inferior na rede.
A rede deve ser planejada para assegurar uma boa circulação da água, tolerando-se um
número mínimo de pontas secas.
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9.0 CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS
Código da Fonte
F
Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000016, PNR-000024, PNR-000026, PNR-000047, PNR-000048, PNR-
000062, PNR-000089, PNR-000101, PNR-000157.
Deve ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só dos
riscos do próprio sistema, mas também dos decorrentes das suas interfaces com outros
sistemas, bem como do ambiente em que estará inserido.
O critério referente ao nível de ruído na estação de bombas deve seguir a NR-15 –Normas
Regulamentadoras da Consolidação das Leis do Trabalho. A estação deve ter um arranjo
que permite a adição de barreiras de som posteriormente, se for constatado a sua
necessidade.
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A unidade de medida deve estar em milímetro e não devem possuir objetos ocultos,
referências e elementos em 2D, tais como linhas, guias etc.
• Dimensões externas;
• Posição, dimensões, espessuras e furação das placas de base e chassis de
apoio;
• Acionamentos, redutores e equipamentos auxiliares;
• Posição, dimensões, espessuras e furação de flanges de conexão de
caldeirarias, calhas, chutes etc., com outros equipamentos que não fazem
parte do escopo de fornecimento (furações, flanges e fixadores entre as
partes fornecidas não devem ser representados);
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Em caso de dúvidas acerca da metodologia a ser adotada para elaboração dos modelos 3D
dos equipamentos, o fornecedor deve encaminhar os questionamentos à VALE em tempo
hábil para cumprimento dos prazos de entrega.
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