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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C INCLUSÃO NO SPE JB ETO MO MP 26/09/08

REVISADOS ITENS; 5.1.3, 6.1.3, 6.1.4,


1 C HPC FLD CFD MB 10/05/10
6.1.5, 6.4, 6.6, 6.7, 6.9

2 C REVISÃO GERAL IAM GGG MB GJ 23/01/14

REV. ITENS: 2.0, 3.0, 7.2, 7.4, 8.1.2, 8.1.3


3 C LOT EMG MB GCC 24/11/16
E EXCLUÍDOS ITENS: 8.3 A 8.8

4 C REVISADO ITEM 8.1.2 FJB EMG MB GCC 06/11/19


INCLUSÃO DO ITEM10.0 (REF. PNR)
5 C ITENS REVISADOS:1.0, 3.0, 4.0, 7.2, 7.4, LTM LMA MB GCC 07/02/20
11.0
6 C REVISÃO DOS ITENS 3.0, 7.1,10.0 LTM MB MB GCC 30/11/20

ITENS REVISADOS: 2.0, 3.0, 4.0, 7.0,


7 C LTM APY APY KLM 22/03/23
8.0,10.0, 11.0. INCLUSÃO DO ITEM 12.0

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5

5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 CÓDIGO DA FONTE 7
7.0 REQUISÍTOS GERAIS 7
7.1 RESPONSABILIDADES DA EMPRESA PROJETISTA 7
7.2 REQUISITOS DE PROCESSO 7
7.3 REQUISITOS ELÉTRICOS 8

7.4 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE. 8


7.5 REQUISITOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS 8
7.6 REQUISITOS DE PINTURA 8
7.7 REQUISITOS DE TUBULAÇÃO 8
7.8 REQUISITOS MECÂNICOS 8
7.9 REQUISITOS DE QUALIDADE 9

7.10 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 9


7.11 ELEMENTOS BÁSICOS E PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO 10
7.12 ATIVIDADES NECESSÁRIAS 10
8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS 11
8.1 SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA 11
8.2 MANANCIAIS SUPERFICIAIS 17
8.3 CONDIÇÕES PARA OS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 18

9.0 CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS 19


10.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 19
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11.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 19
12.0 REQUISITOS DE MODELAGEM 3D DO(S) EQUIPAMENTOS(S) 20

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer diretrizes e os critérios básicos para o desenvolvimento do projeto,


planejamento, elaboração de fluxogramas, especificações e folhas de dados, memórias de
cálculo pertinentes ao processo, bem como definir os requerimentos da hidráulica e outros
documentos necessários à execução de projetos de adutoras e suas instalações auxiliares.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se à todas as áreas de negócio, desenvolvimento e implantação de projetos da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) - Geral


PNR-000016 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) -Tanques -
Líquidos Inflamáveis/Combustíveis
PNR-000024 Padrão Normativo- Sistema de Bombeamento - Geral
PNR-000026 Padrão Normativo- Sistemas de Bombeamento - Adutoras
PNR-000047 Integridade Estrutural-Geral
PNR-000048 Integridade Estrutural -Estruturas de Aço
PNR-000062 Sistema de Bombeamento-Protecão Catódica
PNR-000089 Sistema de Gestão - QA/QC - Fornecimento de Equipamentos e
Materiais
PNR-000101 Gerenciamento de Mudanças
PNR-000157 Sistema de Gestão – QA/QC – Fornecimento de Serviços
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-J-501 Critérios de Projetos para Automação Industrial

CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica Arranjos


CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica - Equipamentos
CP-N-501 Critério de Meio Ambiente para Projeto de Engenharia
CP-P-501 Critérios de Projeto para Processos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Projetos de Engenharia

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CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação
EG-E-401 Especificação Geral de Elétrica para Fornecimento de
Equipamentos Mecânicos
EG-E-421 Especificação Geral para Motores Elétricos
EG-T-401 Especificação Geral de Material de Tubulação
GU-E-339 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL3) - Tubulação
GU-E-370 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(execução) -Tubulação
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimento
GU-E-421 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Tubulação
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
GU-G-657 Guia de Metodologia BIM para Projetos
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-029 Procedimento de Numeração de Linhas, Isométricos e Spools de
Tubulação
SE-T-701 Simbologia de Tubulação para Fluxogramas

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnica

NBR ISO 12100 Segurança de Máquinas — Princípios gerais de projeto —


Apreciação e redução de riscos
NBR 12211 Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento
de Água - Procedimento
NBR 12213 Projeto de Captação de Água de Superfície para Abastecimento
Público-Procedimento

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NBR NM ISO 13854 Segurança de Máquinas - Folgas mínimas para evitar
esmagamento de partes do corpo humano
NBR ISO 13857 Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir o
acesso a zonas de perigo pelos membros superiores e inferiores
NBR NM 272 Segurança de Máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o
projeto e construção de proteções fixas e móveis

• ASME - American Society of Mechanical Engineers

ASME B 31 Standards of Pressure Piping


ASME B 31.3 Process Piping Code

• AWWA - American Water Works Association

C 214 Tape Coating Systems for Steel Water Pipe

• NRs- Normas Regulamentadoras da Consolidação das Leis do Trabalho

NR-12 Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos


NR-15 Atividades e Operação Insalubres
NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras (NRs) da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria
3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos
de saúde e segurança da legislação local vigente.

As regulações e normas locais podem impor condições que não estão refletidas neste
Critério de Projeto (CP).

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

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6.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, poderão ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código.

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISÍTOS GERAIS

7.1 RESPONSABILIDADES DA EMPRESA PROJETISTA

CÓDIGO DA FONTE
A/B/F

A empresa projetista deve sempre assumir a total responsabilidade sobre o projeto e


elaborar todos os cálculos e demais documentos que constituem o projeto. É de exclusiva
responsabilidade da empresa projetista a estrita observância das prescrições deste
documento, bem como das disposições legais que possam afetar o projeto de adutora. As
exigências das normas e especificações técnicas devem também ser seguidas pela empresa
projetista. Devem ser observados os documentos CP-T-501, EG-T-401 e SE-T-701.

O projeto deve atender aos requisitos de segurança das Normas NBR NM ISO 13854, NBR
ISO 13857, NBR ISO 12100, NBR 12211, NBR 12213 e NBR NM 272, ou de normas
internacionais similares.

A liberação ou aceitação total ou parcial do projeto, por parte da Vale, em nada diminui a
responsabilidade da projetista pelo projeto.

7.2 REQUISITOS DE PROCESSO

Os requisitos de processos indicados no documento CP-P-501 devem ser atendidos.

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7.3 REQUISITOS ELÉTRICOS

Os requisitos para o fornecimento dos motores devem ser conforme EG-E-421.

Os requisitos técnicos, as informações gerais e as instruções para o fornecimento de


equipamentos e componentes elétricos inclusos no fornecimento de equipamentos
mecânicos a serem utilizados nas instalações da Vale no Brasil encontram-se na
especificação EG-E-401.

Os requisitos elétricos indicados no documento CP-E-501 devem ser atendidos. Os


equipamentos elétricos que possuem especificações no SPE estão relacionados no CP-E-
501 e devem ser consultados quando aplicável.

7.4 REQUISITOS DE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE.

Os requisitos de instrumentação e controle indicados no documento CP-J-501 devem ser


atendidos.

7.5 REQUISITOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Durante o desenvolvimento do projeto o fornecedor deve obedecer às


recomendações/especificações contidas nos PNRs e documentos abaixo:

PNR-000047 - Integridade Estrutural – Geral


PNR-000048 - Integridade Estrutural – Estruturas de Aço
CP-S-501 - Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas

7.6 REQUISITOS DE PINTURA

A pintura de proteção anticorrosiva e de acabamento deve estar em conformidade com a


EG-M-402 , AWWA C 214 e PNR-000062, quando aplicável, inclusive quanto às cores
padrão.

7.7 REQUISITOS DE TUBULAÇÃO

Os requisitos de tubulação indicados nos documentos CP-T-501, EG-T-401 e PNR-000026


devem ser atendidos.

7.8 REQUISITOS MECÂNICOS

Os requisitos mecânicos indicados nos documentos CP-M-501 e CP-L-501 devem ser


atendidos.

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7.9 REQUISITOS DE QUALIDADE

Os requisitos mínimos de gestão da qualidade para o fornecimento do projeto, são conforme


estabelecidos no GU-G-601.

Além dos requisitos apresentados no GU-G-601, devem-se observar os requisitos presentes


no PNR-000089 e no PNR-000157 durante a elaboração da proposta técnica.

7.10 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Código da Fonte
A/B/F

O projeto de adutora deve ser apresentado conforme os guias GU-E-421, GU-E-339 e GU-
E-370, devendo ser observada a fase em que se encontra o projeto, apresentando os
seguintes documentos e não se limitando a estes:

• Lista de Desenhos e Documentos do Projeto;


• Fluxogramas de Engenharia (P&ID);
• Lista de Linhas;
• Desenho com a Planta de Locação (Plot Plan) com indicação das
interferências na faixa da adutora e limites de propriedades;
• Desenho Índice de Plantas de Tubulação;
• Desenhos de Plantas de Tubulação e Locação de Suportes;
• Desenhos de Detalhes de Tubulação;
• Lista de Suportes;
• Lista de Material de Tubulação;
• Memórias de Cálculo de Tubulação;
• Memória de Cálculo de Flexibilidade;
• Especificação de Serviços para Fabricação e Montagem da adutora;
• Especificação/projeto do sistema de proteção contra corrosão (proteção
catódica e tipo de revestimento/pintura da tubulação e suportes metálicos);
• Relatórios de testes hidrostáticos;
• Projeto de sinalização.

Os documentos de projeto devem ser elaborados e identificados em conformidade com o


PR-E-013, e o PR-E-029, e ser apresentados em formatos padronizados da Vale,
compatíveis com o conteúdo (desenhos ou textos) a ser inserido. Devem também observar
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as prescrições e indicações dos procedimentos de engenharia fornecidos pela Vale e
pertinentes ao projeto.

A relação de documentos indicados acima não exclui a possibilidade da necessidade ou


exigência de outros documentos, a critério da Vale.

7.11 ELEMENTOS BÁSICOS E PARÂMETROS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO

Para a elaboração do projeto de sistema de abastecimento de água, devem ser reunidos


dados e elementos básicos para diagnóstico da unidade e/ou empreendimento a ser
abastecido e de suas necessidades e atender os requisitos do PNR-000026.

Não se restringindo a eles, seguem elementos básicos para elaboração do projeto:

• Planta resultante do levantamento planialtimétrico semicadastral da


localidade a ser abastecida, em escala conveniente (em escala adequada
com as curvas de nível).
• Dados e elementos referentes aos aspectos físicos da região: recursos
hídricos superficiais e subterrâneos.
• Determinação das características qualitativas e quantitativas dos mananciais
disponíveis na região, passíveis de aproveitamento para abastecimento de
água.
• Avaliação dos volumes de água necessários, levando-se em consideração
os diversos tipos de consumo de água e o aumento de consumo específico
previsto ao longo do tempo, notadamente o consumo industrial.
• Número de horas de funcionamento da unidade industrial. Em sistemas de
pequena capacidade algumas partes ou unidades deixam de funcionar
durante 24 horas do dia.
• Estudo de concepção do sistema de abastecimento, elaborado com base no
disposto na norma NBR 12211.
• Definição das etapas de implantação.
• Pontos de origem e término da adutora.

7.12 ATIVIDADES NECESSÁRIAS

Para o desenvolvimento do projeto, são necessárias as seguintes atividades básicas,


ficando a critério da equipe de projeto a definição da aplicabilidade em cada fase do projeto:

• Definição do encaminhamento da adutora.


• Complementação dos elementos topográficos e levantamento de
interferências.
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• Traçado da adutora.
• Estudos geotécnicos ao longo do encaminhamento da adutora.
• Fixação da vazão de dimensionamento.
• Estudo econômico e dimensionamento hidráulico.
• Análise do golpe de aríete.
• Dimensionamento estrutural.
• Projeto de obras e dispositivos especiais de proteção, manutenção e
operação.
• Elaboração dos seguintes documentos:
- Memorial descritivo e justificativo.
- Especificações de serviços.
- Materiais e equipamentos.
- Listas de materiais e equipamentos.
- Orçamentos.
- Manual de operação.

8.0 REQUISITOS ESPECÍFICOS

8.1 SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA

Código da Fonte
A/B/F

8.1.1 Encaminhamento da Adutora

O encaminhamento da adutora deve ser definido com base em critérios técnico-econômicos


e ambientais, comparando-se caminhamentos alternativos, concebidos a partir de plantas
topográficas e de levantamento de campo, com eventuais sondagens de reconhecimento do
terreno.

Para o encaminhamento da adutora deve ser evitado regiões pantanosas, áreas submersas
ou submetidas a trabalhos de dragagem, áreas com declividade elevada e qualquer outro
obstáculo que comprometa os trabalhos de sua implantação, operação e manutenção.

O encaminhamento da adutora deve evitar interferências com:

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• Instalações aeroportuárias, complexos industriais ou áreas cuja ocupação


não apresente interesse social ou de segurança pública, nas condições
impostas pelas autoridades competentes.
• Vias de tráfego intenso.
• Estradas de ferro eletrificadas ou com viabilidade de futura eletrificação, em
caso de encaminhamento ao longo delas e possibilidade de a adutora ser
afetada por corrosão eletrolítica.

Em áreas urbanizadas, o encaminhamento ficará condicionado ao sistema viário existente


das unidades industriais.

A adutora deve ser instalada de preferência em faixas de domínio público. Não sendo isso
possível, o projeto deve prever a desapropriação da faixa de servidão.

A largura da faixa que contém a adutora deve permitir os trabalhos de instalação e


manutenção.

O projeto deve avaliar e considerar o eventual trânsito de veículos sobre a faixa da adutora,
prevendo-se, neste caso, recobrimento adequado da adutora ou reforço de sua estrutura.
Não são permitidas obras permanentes sobre a faixa da adutora.

O projeto deve prever sinalização da faixa para identificação de adutora enterrada.

8.1.2 Projeto de Adutora de Conduto Livre

A adutora pode ter trechos retilíneos ou curvos em planta, sendo recomendado manter a
declividade constante.

A declividade máxima admitida em cada trecho da adutora será limitada pelos valores de
velocidade.

Caso as condições topográficas ou de estabilidade das paredes o exijam, a adutora pode ser
escalonada, para atender aos critérios de velocidades máximas em cada trecho.

O escalonamento pode ser obtido por queda vertical livre ou inclinada, sendo que:

• Na queda inclinada, o escoamento deve passar do regime fluvial no trecho


de montante para o regime torrencial ao longo de um trecho inclinado,
constituído de material resistente aos efeitos da alta velocidade e com
formato adequado para a boa concordância entre os condutos de montante
e de jusante.
• Após a queda, deve existir estrutura de dissipação da energia cinética,
específico a cada projeto.

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A concordância entre a adutora e um sifão invertido de seção circular deve ser feita por meio
de uma estrutura de transição, projetada de modo a manter estável o regime de escoamento
a montante e a jusante do sifão.

Em determinadas seções da adutora devem ser previstos dispositivos de isolamento e


extravasamento, estes com canais adequados de descarga, que garantam a estabilidade da
adutora.

No dimensionamento dos trechos da adutora sujeitos ao escoamento gradualmente variado,


deve ser efetuar o cálculo das curvas de remanso. Deve ser evitado, absolutamente, o
dimensionamento de canais para operação com número de Froude próximos da unidade.
Para o caso de projeto de um canal em regime supercrítico devem ser evitadas curvas, ou,
caso elas sejam indispensáveis, devem ser efetuados estudos relativos à ocorrência de
ondas estacionárias. Em todos os casos de canais supercríticos deve ser rigorosamente
controlada a execução do canal, sobretudo quanto à qualidade das juntas. Para as curvas,
em regime subcrítico, torna-se necessário prever a altura adicional atingida pela água no
bordo externo, denominada superelevação. Para canais funcionando em regime supercrítico
há formação de ondas obliquas estacionárias, podendo conduzir a elevações significativas
da lâmina d`água.

Nas adutoras não revestidas, deve ser verificada a estabilidade do fundo e dos taludes à
erosão usando o método das Tensões de Arraste.

Deve-se levar em conta nos projetos dos canais a faixa de velocidades de funcionamento do
canal, tanto no que diz respeito às velocidades mínimas quanto às velocidades máximas.
Para o concreto recomenda-se um valor máximo de velocidade da ordem de 4,50 m/s. Deve-
se prever uma velocidade mínima de escoamento de modo a evitar-se a deposição de
material hidrotransportado e o crescimento de vegetação nas margens. Valores de
velocidade da ordem de 0,60 m/s são usualmente recomendados para canais com
possibilidade de carreamento de material.

A adutora de seção transversal deve ter lâmina d’água máxima correspondente à seção de
escoamento de máxima eficiência.

8.1.3 Projeto de Adutora de Conduto Forçado

São recomendados os traçados que apresentem trechos ascendentes longos com pequena
declividade, seguidos de trechos descendentes curtos, com maior declividade.

A linha piezométrica da adutora em regime permanente deve situar-se, em quaisquer


condições de operação, acima da geratriz superior do conduto.

No caso de adutora precedida de conduto livre aberto, deve haver, na entrada do conduto
forçado, grade e tela com características definidas na norma NBR 12213.

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As adutoras ramificadas devem ter dispositivos para controle da vazão em cada ramo
alimentador de reservatório, bem como válvula de fechamento das derivações, para
isolamento e manutenção de trechos sem paralisar totalmente o abastecimento.

As adutoras compostas de trecho de recalque seguido por gravidade devem conter


dispositivos que desempenhem as seguintes funções:

• Garantir a pressão atmosférica no ponto de transição dos dois trechos.


• Controlar e compatibilizar as vazões dos dois trechos em condições normais
de operação.

As perdas de carga singulares devem ser sempre consideradas no cálculo da perda de


carga total.

Deve ser considerado o efeito do envelhecimento do material da adutora, incrustação e


espessura econômica.

8.1.4 Análise do Golpe de Aríete

A análise do golpe de aríete deve ser feita para:

• Projeto de novas adutoras.


• Instalações existentes onde ocorram ampliações com alteração das
pressões ou vazões de regime em qualquer seção da adutora.
• Instalações existentes quando são alteradas as condições de operação.

O cálculo do golpe de aríete deve ser efetuado para as condições normais de operação e
para as condições excepcionais.

São condições normais de operação nas adutoras de recalque:

• Respiro na linha após a válvula de saída ou reservatório.


• Funcionamento adequado dos dispositivos de proteção e controle do golpe
de aríete previsto.
• Interrupção súbita do bombeamento.
• Partida do bombeamento.
• Manobras de fechamento e abertura das válvulas de controle e de
seccionamento existentes nas adutoras.
• Ocorrência simultânea das condições anteriores em todas as estações
elevatórias de sistema complexo da adução.
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São condições excepcionais nas adutoras de recalque:

• Falha em qualquer dos dispositivos de proteção e controle do golpe de


aríete.
• Manobras inadequadas de válvulas, em desacordo com as regras
operacionais especificadas para o projeto.
• Ruptura da adutora na seção de pressão máxima de regime permanente.
• Fechamento retardado de uma das válvulas de retenção na descarga das
bombas até o instante de máxima velocidade reversa, após a interrupção do
bombeamento.

São condições normais de operação nas adutoras por gravidade:

• Funcionamento adequado dos dispositivos de proteção e controle do golpe


de aríete previsto.
• Manobras de fechamento e abertura de válvulas de controle e de
seccionamento existentes nas adutoras.

São condições excepcionais nas adutoras por gravidade:

• Falha em qualquer dos dispositivos de proteção e controle do golpe de


aríete.
• Manobras inadequadas de válvulas, em desacordo com as regras
operacionais especificadas para o projeto.
• Ruptura da adutora na seção de pressão máxima de regime permanente.

As pressões máximas devidas ao golpe de aríete, ocorrentes em qualquer seção da adutora,


devem ser iguais ou inferiores às pressões admissíveis adotadas para as tubulações,
conexões, acessórios e equipamentos previstos em toda a instalação em face dos planos de
cargas piezométricas de regime permanente e estáticas.

Nas condições normais de operação, a pressão admissível é definida pela classe de pressão
de trabalho das tubulações, válvulas, equipamentos e acessórios. O dimensionamento da
pressão de projeto deve ser obtido conforme ASME B 31.

A pressão admissível corresponde à pressão de projeto da adutora e será igual ao valor da


condição mais severas, incluindo-se os efeitos das variações ocasionais e transientes,
conforme estabelecido pela ASME B 31.3.

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No dimensionamento de blocos e estrutura de ancoragem de tubulações, conexões e
equipamentos, deve ser adotada a máxima pressão ocorrente nas condições normais e
excepcionais.

As pressões mínimas, devidas ao golpe de aríete, ocorrentes em qualquer seção da adutora,


devem ser maiores que a pressão subatmosférica admissível.

8.1.5 Obras e Dispositivos Especiais

Deve ser previsto um dispositivo de descarga e admissão de ar.

• Pontos suscetíveis de acumulação de ar.


• Pontos altos, imediatamente antes e logo após as descargas de água da
adutora.

O dispositivo deve ser dimensionado para descarregar uma vazão de ar igual à vazão
máxima de água na adutora, em condições de enchimento.

O dispositivo deve admitir uma vazão de ar igual à vazão máxima de água descarregada
pelo ponto de descarga mais próximo, em condições normais de operação, e vazão de ar
suficiente para evitar o colapso da adutora, em condições de escoamento variado.

O dispositivo de descarga e admissão de ar deve ser instalado de modo a impedir a entrada


de água na adutora.

Nos pontos baixos da adutora, devem ser instalados dispositivos para descarga de água.
Cuidado especial deve ser tomado com as adutoras enterradas.

O dispositivo deve ser dimensionado de modo a propiciar velocidade mínima de arrasto,


para remover o material eventualmente sedimentado.

O dispositivo deve proporcionar o esvaziamento completo do trecho da adutora, por


gravidade, caso não seja possível, deve-se prever outro meio adequado para promover o
completo esvaziamento.

A água descarregada deve ter sua energia dissipada e ser convenientemente encaminhada
ao sistema receptor.

Galerias, túneis ou bueiros de passagem de adutora devem ter seção suficiente para permitir
os trabalhos de manutenção.

Deve ser prevista a proteção de adutoras em locais onde é alto o risco de avarias por
agentes externos.

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Devem ser previstos dispositivos para introdução e retirada de equipamentos para inspeção
e limpeza da adutora.

Deve ser previsto um medidor de vazão na adutora, com indicação local ou equipamento de
telemetria.

Nos pontos de mudança de direção, redução de diâmetro, e onde se localizam dispositivos


para fechamento ou controle de vazão, devem ser previstas estruturas capazes de absorver
os esforços resultantes da condição operacional mais desfavorável.

8.2 MANANCIAIS SUPERFICIAIS

Os mananciais superficiais são constituídos pelos córregos, rios, lagos e reservatórios


artificialmente criados, sendo que esses últimos, quando construídos com a finalidade de
garantir um determinado volume de água para fins de abastecimento, passam a fazer parte
da captação do sistema.

Para o projeto de captação de mananciais superficiais, devem ser examinados


cuidadosamente todos os dados e elementos que digam respeito às características
quantitativas e qualitativas dos mananciais, tais como:

• Dados hidrológicos da bacia em estudo e, na falta destes, dados referentes


às bacias próximas e/ou semelhantes para estudos de correlação entre elas,
notadamente no que tange à vazão específica da bacia.
• Dados fluviométricos do curso de água a ser aproveitado e, na sua falta,
elementos que digam respeito às oscilações do nível de água nos períodos
de estiagem e de enchentes, assim como por ocasião de chuvas torrenciais.
• Elementos referentes às características físicas, químicas e bacteriológicas
da água a ser aproveitada, dando especial ênfase à determinação dos
eventuais focos poluidores e /ou contaminantes existentes a montante do
local de captação escolhido. Deve ser procedida a coleta de amostras da
água a ser captada para exames de laboratório.

A elaboração do projeto de captação em mananciais superficiais deve ser precedida de


análise das condições locais da área de implantação das obras a serem projetadas. Após o
balanço de todos os aspectos referentes ao local de implantação é que poderá ser feita a
escolha desse local, levando-se ainda em conta os eventuais custos de desapropriação e,
quando necessário, o recalque das águas, mediante a construção de estações elevatórias, a
disponibilidade de energia elétrica para alimentação dos motores, etc.

De um modo geral, os elementos componentes de uma captação e tomada de água em


mananciais superficiais são:

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• Barragens de acumulação ou de manutenção de nível (quando necessárias)


a fim de garantir a vazão referida na época das estiagens ou facilitar a
retirada da água.
• Dispositivo de tomada de água devidamente protegido a fim de impedir a
entrada de materiais em suspensão na água (grades, caixas desareiadoras,
etc.).
• Mecanismo de controle da entrada de água.
• Tubulações e acessórios.
• Poço de sucção das bombas.
• Casa de bombas para alojamento dos conjuntos elevatórios.

No caso particular de lagos e rios de grande profundidade, onde se verificam grandes


oscilações do nível de água, recomenda-se a construção de torres de tomada ou tubulações
junto ou nas proximidades da margem, para a instalação de bombas de eixo vertical, sendo
que os motores e o equipamento elétrico de comando e controle ficando alojados na parte
superior da estrutura, acima do nível de enchente máxima.

8.3 CONDIÇÕES PARA OS SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

O sistema de distribuição de água deve ser projetado e construído para funcionar, durante
todo o tempo, com a pressão adequada em qualquer ponto da rede.

O sistema deve incluir válvulas e dispositivos de descarga em todos os pontos convenientes


para possibilitar reparos e descargas, sempre que houver necessidade, sem interrupções
prejudiciais para o abastecimento.

O sistema deve estar protegido contra poluição externa, os reservatórios devem ser
fechados e deve ser evitada qualquer possibilidade de introdução de água de qualidade
inferior na rede.

Devem ser evitadas as canalizações imersas em líquidos poluídos.

A rede deve ser planejada para assegurar uma boa circulação da água, tolerando-se um
número mínimo de pontas secas.

A rede deve ser mantida em condições sanitárias, evitando-se todas as possibilidades de


contaminação durante a execução de reparos, substituições, remanejamento e
prolongamento.

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9.0 CONSIDERAÇÕES ECONÔMICAS

Código da Fonte
F

Os custos de instalação e de operação devem ser considerados. Os custos de instalação


incluem bombas, motor, tubulação, acessórios, obras civis e obras elétricas.

O custo de operação depende, em primeiro lugar, do número de horas diárias de operações


diárias, determinando o consumo de energia. O rendimento dos equipamentos da unidade
de captação de água deve ser analisado com muito cuidado.

Devem ser realizados estudos de viabilidade técnico-econômicos comparativos, inclusive


com simulação de alternativas de materiais e filosofias operacionais, e mesmo de projeto.

10.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000016, PNR-000024, PNR-000026, PNR-000047, PNR-000048, PNR-
000062, PNR-000089, PNR-000101, PNR-000157.

11.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Deve ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só dos
riscos do próprio sistema, mas também dos decorrentes das suas interfaces com outros
sistemas, bem como do ambiente em que estará inserido.

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501, nas NR-12 e NR-22 das


Normas Regulamentadoras da Consolidação das Leis do Trabalho devem ser atendidos.

Os requisitos de meio ambiente, descritos no CP-N-501 devem ser atendidos.

Em geral, os métodos e técnicas de construção devem seguir as diretrizes brasileiras de


saúde, segurança e meio ambiente; tais como, requisitos de controle de sedimentação e
erosão, revegetação, etc.

O critério referente ao nível de ruído na estação de bombas deve seguir a NR-15 –Normas
Regulamentadoras da Consolidação das Leis do Trabalho. A estação deve ter um arranjo
que permite a adição de barreiras de som posteriormente, se for constatado a sua
necessidade.
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Para mais informações sobre a análise de riscos, os requisitos de saúde e segurança, e os


de meio ambiente ver EG-M-401.

12.0 REQUISITOS DE MODELAGEM 3D DO(S) EQUIPAMENTOS(S)

Devem ser fornecidos os modelos 3D dos equipamentos de forma simplificada (LOD


350@400), conforme GU-G-657, contemplando as principais informações e dimensões para
garantir a análise de interfaces multidisciplinares (flanges, suportes, fixações, bocais, TOPs,
portas de visitas, painéis de interligação, etc.), análise de interferências e a análise de
ergonomia para a perfeita operação e manutenção, sem detalhes de menor relevância, tais
como: roscas, chavetas, rebaixos, parafusos, arruelas, chapas de desgaste, placas de
identificação, acessórios de menor relevância, etc. ou detalhes que possam vir a revelar o
know-how do fornecedor.

Os Modelos 3D devem ser elaborados em objetos sólidos, utilizando-se um dos sistemas


relacionados abaixo e fornecidos no formato IFC (Industry Foundation Classes), além da
extensão nativa do sistema utilizado:

• (Autodesk AutoCAD 3D) - extensão .DWG;


• ou (Autodesk Inventor) - extensão IAM;
• ou (Siemens Solid Edge) - extensões .ASM, .CFG, PAR;
• ou (ACIS) – extensão SAT.

A unidade de medida deve estar em milímetro e não devem possuir objetos ocultos,
referências e elementos em 2D, tais como linhas, guias etc.

Cada subconjunto do equipamento deve ser modelado em forma de objeto sólido,


separadamente, sem a utilização de ferramentas de união (Union etc.). Portanto, uma
bomba, por exemplo, deve possuir o conjunto da voluta, do motor e do chassi em sólidos
modelados separadamente.

As informações relacionadas, dentre outras, devem ser consideradas nos modelos 3D a


serem enviados pelos fornecedores:

• Dimensões externas;
• Posição, dimensões, espessuras e furação das placas de base e chassis de
apoio;
• Acionamentos, redutores e equipamentos auxiliares;
• Posição, dimensões, espessuras e furação de flanges de conexão de
caldeirarias, calhas, chutes etc., com outros equipamentos que não fazem
parte do escopo de fornecimento (furações, flanges e fixadores entre as
partes fornecidas não devem ser representados);

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• Flanges de conexão do equipamento com tubulações que não fazem parte


do escopo de fornecimento (para flanges de tubulações, não há necessidade
de modelagem das furações);
• TIE – INS de tubulação;
• Subconjuntos principais, em objetos modelados separadamente, com
identificação clara e objetiva do subcomponente mais pesado para içamento;
• Portas de visita e janelas de inspeção;
• Pontos de conexão de processo (Chutes, moegas, tubulações, flanges etc.);
• Pontos de conexão elétrica (Motores, painéis, quadros de iluminação etc.;
• Pontos de conexão de controle/monitoramento (Instrumentos, sensores,
chaves remotas, CLPs etc.);
• Pontos de conexão de utilidades (água, ar de instrumento, ar de processo
etc.);
• Ponto de conexão de abastecimento (diesel, gás, gasolina, carvão etc.);
• Válvulas de segurança e alívio de pressão;
• Outros itens que o fornecedor julgar importantes para análise de interfaces
do projeto.

Em caso de dúvidas acerca da metodologia a ser adotada para elaboração dos modelos 3D
dos equipamentos, o fornecedor deve encaminhar os questionamentos à VALE em tempo
hábil para cumprimento dos prazos de entrega.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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